JOSE RENATO RIBEIRO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E OS INTRUMENTOS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS MULHERES
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- Octavio Caiado de Miranda
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1 0 JOSE RENATO RIBEIRO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E OS INTRUMENTOS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS MULHERES Ijuí (RS) 2014
2 1 JOSE RENATO RIBEIRO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E OS INTRUMENTOS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS MULHERES Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Direito objetivando a aprovação no componente curricular Trabalho de Curso - TC. UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. DCJS - Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais. Orientadora: MSc. Patrícia Borges Moura Ijuí (RS) 2014
3 Dedico esta conquista a minha família, esposa Liane, filha Renata e filho Ranieri, por estarem sempre ao meu lado, compreendendo minhas ausências e celebrando minhas conquistas. 2
4 3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por ter me colocado neste mundo e por ter sido meu guia durante todos estes anos. A minha mãe Marlene por ser responsável pela pessoa que sou. Mesmo na pobreza não mediu esforços para me criar, meu irmão e minha irmã, nos mostrando que com trabalho, dignidade e honestidade se chega aonde se pretende. Ao meu irmão João Gabriel e minha irmã Luciana por estarem sempre ao meu lado, dando forças e me incentivando nas batalhas da vida. A minha família, esposa Liane, meus filhos Renata e Ranieri, pois, a família é à base de tudo e sem eles não sou ninguém. A minha adorada irmã de criação Maria Claudia e minha sobrinha Isabela, por fazerem parte da minha vida. Aos meus colegas de profissão que foram fonte de inspiração para que eu optasse por cursar o curso de direito. A todos os colegas de curso e amigos que construí ao longo destes anos, pois, com eles aprendi que a amizade não se compra, se conquista. A todos os professores do ensino fundamental e médio, que me ensinaram os primeiros passos para uma conquista de glória. A todos os professores e mestres da graduação que me deram os ensinamentos necessários para esta conquista.
5 4 A professora Eloisa por ter me incentivado a continuar no curso de Direito, vendo um potencial em mim que eu não acreditava ter. Em especial a minha orientadora, Prof. MSc. Patríca Borges Moura, pela paciência e apoio na elaboração deste dispendioso trabalho.
6 Nunca desista de seus sonhos. Sonhos são possíveis, desde que trilhamos os caminhos certos para alcançá-los. (Autor desconhecido). 5
7 6 RESUMO A realidade histórica brasileira construiu um mito social que identifica o preconceito de origem econômica como uma das mais cruéis formas de vitimização. Essa generalização escancara a realidade perversa dos distintos tipos de preconceitos historicamente produzidos e reproduzidos no âmbito das relações de poder, como é o caso da violência de gênero. Estudos realizados nas mais diversas áreas do conhecimento foram capazes detectar a dimensão sociopolítica da violência doméstica praticada em desfavor da mulher, destacando uma origem histórica para a ocorrência deste evento que não se limita apenas ao ato de violência, alcançando outros, como a violência psicológica e patrimonial. Em prol da defesa dos direitos humanos das mulheres e em consonância ao que foi assumido pelo Brasil perante a ordem internacional, foi promulgada a Lei nº /2006 (Lei Maria da Penha), como forma de combater este tipo de violência de gênero por meio de uma intervenção efetiva do Estado. Após análise da Lei Maria da Penha, percorrendo sua origem, seus objetivos e as inovações trazidas por ela no ordenamento jurídico pátrio, chegou-se à conclusão de que a lei, através dos instrumentos de proteção aos direitos fundamentais das mulheres, trouxe grandes benefícios e de fato está sendo eficiente em relação à violência que as mulheres sofrem, não tanto no sentido de combatê-la, mas principalmente no sentido de promover-lhes a proteção especial esperada. Palavras-chave: Direitos humanos. Violência de gênero. Violência doméstica. Dignidade da pessoa humana.
8 7 ABSTRACT The Brazilian historical reality built a social myth that identifies the bias of economic origin as one of the cruelest forms of victimization. This generalization opens wide the perverse reality of the different types of prejudices historically produced and reproduced in the context of power relations, such as gender violence. Studies conducted in several areas of knowledge were able to detect the sociopolitical dimension of domestic violence to the detriment of women, highlighting a historical origin for the occurrence of this event is not just limited to the act of violence, reaching others as psychological violence and sheet. In defense of human rights of women and in line to what was assumed by Brazil to the international order, was enacted Law No. 11,340 / 2006 (Maria da Penha Law), as a way to combat this type of gender violence through an effective intervention. After analysis of the Maria da Penha Law, covering its origins, its goals and the innovations brought by it the national laws, came to the conclusion that the law, through the instruments of protection of fundamental rights of women, and has brought great benefits actually being efficient in relation to violence that women suffer, not so much in the sense of fighting it, but mainly to promote them to the expected special protection. Keywords: Human rights. Gender violence. Domestic violence. Dignity of the human person.
9 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E OS INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS MULHERES Conceito de gênero e o paradigma brasileiro: da questão cultural à proteção penal Historicidade da violência doméstica, conceito e formas de violência contra a mulher Dignidade da pessoa humana, violência doméstica e os instrumentos de proteção aos direitos fundamentais das mulheres A Lei Maria da Penha: origem, objetivos e inovações no ordenamento jurídico pátrio LEI MARIA DA PENHA: OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS ALCANÇADOS DA MUDANÇA CULTURAL À PROTEÇÃO LEGAL E SOCIAL A configuração da rede de proteção às mulheres vitimas de violência doméstica Índices de agressão no Brasil: uma comparação entre o antes e o depois da vigência da Lei Maria da Penha Os principais benefícios alcançados pela vigência da Lei Maria da Penha: da mudança cultural à proteção legal e social CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 59
10 9 INTRODUÇÃO Acredita-se que a Lei Maria da Penha (Lei nº /2006) surgiu para respeitar o dispositivo constitucional que preconiza ideal assistência aos membros que compõem uma família, conferir legitimidade aos movimentos feministas e cuidar da matéria relativa aos direitos humanos das mulheres. Nesse sentido, o reconhecimento da violência doméstica como uma forma de violação de direitos humanos, prevista em seu artigo 6º, despertou a consciência de que, embora tais direitos sejam inerentes a todos os cidadãos, não se pode fazer valer sem a atuação do Estado, de modo a resguardá-los e preservá-los para um efetivo exercício. O tema a ser abordado é de grande relevância, pois as mulheres estão cada vez mais se tornando vítimas da violência, e a Lei nº /2006 surgiu devido à necessidade de proteger a mulher por sua vulnerabilidade histórica, a necessitar de proteção especial por parte do Estado. É igualmente relevante academicamente, pois o tipo de violência em destaque na temática a ser desenvolvida atinge uma grande parte da população, principalmente mulheres, jovens e adolescentes, a fomentar a pesquisa e assim ser mais um instrumento a possibilitar a efetividade dos mecanismos de proteção às mulheres vítimas de violência. Nesse sentido, a presente pesquisa será desenvolvida a partir do método hipotéticodedutivo e está dividida em dois capítulos. No primeiro capítulo, inicialmente, será feita uma breve abordagem acerca da conceituação e historicidade da violência de gênero, em destaque aos aspectos culturais e de proteção da legislação penal. A seguir, serão analisadas as diferentes formas de violência, em especial, a violência doméstica, a sustentar seu caráter
11 10 violador do direito à dignidade das mulheres, com enfoque aos instrumentos de proteção existentes. No segundo e derradeiro capítulo, será analisada a Lei Maria da Penha num contexto mais geral, verificando-se os principais benefícios alcançados, indo da mudança cultural à proteção legal. Igualmente, será abordada a configuração da rede social de proteção à mulheres vítimas de violência doméstica, bem como far-se-à uma comparação entre o antes e depois da vigência da lei, através de índices de agressão no Brasil.
12 11 1 DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E OS INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS MULHERES Neste capítulo será feita uma abordagem com enfoque à dignidade da pessoa humana, numa análise dos instrumentos de proteção aos direitos fundamentais das mulheres previstos no ordenamento jurídico pátrio, em especial atenção ao disposto na Lei Maria Penha (Lei nº /2006). Para tanto, será feita uma abordagem do conceito de gênero, segundo o paradigma brasileiro, principalmente, indo da questão cultural à efetiva proteção penal. Nesse particular, faz-se importante, inicialmente, discorrer sobre a historicidade da violência doméstica, da Antiguidade aos dias atuais, analisando as formas de violência contra a mulher, conforme conceituação doutrinária. Por fim, pretende-se expor mais profundamente os diversos aspectos a caracterizar a proteção especial às mulheres no Brasil, com o advento da Lei nº /2006 (Lei Maria da Penha), abordando sua origem, seus objetivos e as inovações que esta Lei trouxe ao ordenamento jurídico brasileiro. 1.1 Conceito de gênero e o paradigma brasileiro: da questão cultural à proteção penal O gênero constitui-se como conceito sociológico na década de 60 e, muito recentemente, vem sendo empregado no Direito. Como conceito sociológico, é utilizado como uma categoria analística que reconhece que as diferenças entre homens e mulheres são construídas socialmente e se fundam em relações de poder (CAMPOS, 2008). Por intermédio das relações de gêneros, papéis sociais diferenciados são atribuídos ao feminino e masculino com sobrevaloração do sexo masculino. A sobrevaloração social do masculino hierarquiza as relações entre os sexos, criando diferenças culturais que são justificadas socialmente, através de vários mecanismos de integração social, entre eles o Direito.
13 12 Teoricamente, pode-se dizer que o conceito de gênero passa a ser incorporado ao mundo do Direito por meio de instrumentos internacionais de proteção aos Direitos Humanos que relacionam a violência contras às mulheres às relações fundadas no gênero. A violência praticada contra a mulher é conhecida como violência de gênero porque está condicionada a relação de subordinação da mulher na sociedade, muitas vezes de agressões quer físicas, sexuais, psicológicas, morais e econômicas, o que revela a incontestável desigualdade de poder entre homens e mulheres, sobretudo nas relações domésticas. A Recomendação Geral 19 (RECOMENDAÇÃO 19/CEDAW/ ), adotada pelo Comitê CEDAW em 1992, conceitua a violência de gênero como aquela dirigida especificamente contra a mulher ou que a afeta de maneira desproporcional, causando-lhe dano físico, sexual ou psicológico, abrangendo assim, uma forma de discriminação contra a mulher. A Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, realizada em Belém do Pará, que acabou se transformando na Convenção de Belém do Pará, adotada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 06 de junho de l994, sendo ratificada pelo Brasil em 21 de novembro de 1995, define violência de gênero como qualquer conduta baseada no gênero que cause ou possa causar dano à mulher, ou seja, qualquer violência dirigida às mulheres, pelo simples fato de serem mulheres. (CAMPOS apud MOREIRA 2011, p. 92). A Convenção de Belém do Pará define a violência contra a mulher em um sentido mais amplo, conforme preceitua os artigos 1º e 2º da referida Convenção: Art. 1º: Para os efeitos desta Convenção, entender-se-á por violência contra a mulher qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada. Art. 2º: Entende-se que a violência contra a mulher abrange a violência física, sexual e psicológica: 1 CEDAW (Convention on the Elination of All Forms of Discriminatios Against Women): sigla em inglês nominada para a Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres aprovada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1979 (MOREIRA, 2011).
14 13 a. ocorrida no âmbito da família ou unidade doméstica ou em qualquer relação interpessoal, quer o agressor compartilhe, tenha compartilhado ou não a sua residência, incluindo-se, entre outras formas, o estupro, maus-tratos e abuso sexual; b. ocorrida na comunidade e cometida por qualquer pessoa, incluindo, entre outras formas, o estupro, abuso sexual, tortura, tráfico de mulheres, prostituição forçada, seqüestro e assédio sexual no local de trabalho, bem como em instituições educacionais, serviços de saúde ou qualquer outro local; e c. perpetrada ou tolerada pelo Estado ou seus agentes, onde quer que ocorra. (CONVENÇÃO DE BELÉM DO PARÁ, 2014). Assim, conforme a Convenção de Belém do Pará (2014), a violência doméstica é uma forma específica de violência de gênero, decorrente das relações de intimidade. A violência de gênero é preocupante e deve ter tratamento específico, pois a vítima, às vezes, por falta de alternativas, é obrigada a conviver com seu agressor, sofrendo humilhações e agressões físicas e morais, tudo ocorrendo, na maioria das vezes, em um ambiente onde deveria prevalecer a paz, harmonia, respeito e afeto, que é o lar. A violência doméstica é uma forma de discriminação contra a mulher, pelo que se requer o rompimento com padrões culturais que negam às mulheres o pleno exercício das garantias e direitos fundamentais e das correlatas garantias. Por mais que possa parecer o contrário, a violência praticada na intimidade não é assunto privado, mas de interesse público e diz respeito à democracia e a cidadania, pelo que sob o regime atual constitucional, não mais se tolera a violência doméstica a ser resolvida privativamente entre as pessoas envolvidas, nem a ser relegada a inteira discricionariedade da vítima (KATO apud MOREIRA, 2011). Nesse contexto, a Lei Maria da Penha veio com a missão de proporcionar instrumentos de proteção adequados para enfrentamento à violência de gênero, dispondo de uma série de medidas integradas de prevenção dispostas no art. 8º, dirigidas a mudar a postura da sociedade sobre a questão da violência contra a mulher. Com a evolução da sociedade e depois de muitos esforços empreendidos, aos poucos as mulheres foram conquistando espaços, conseguindo alterar leis para garantia de seus direitos.
15 14 Certamente, uma das conquistas mais marcantes foi a edição, no país, da Lei Maria da Penha. Referida Lei visa coibir a violência de gênero, cujo substrato social é a discriminação contra as mulheres, na qual os homens foram educados pelas próprias mulheres, no âmbito da família, e pela própria sociedade a serem superiores. A expressão cultural da dominação machista, cuja repercussão ultrapassa o espaço familiar alcançando a sociedade, é aliada a outros tipos de preconceitos relacionados com o feminismo, tais como, a compleição física e a capacidade intelectual. A Lei Maria da Penha traz nas disposições preliminares normas programáticas que determinam a criação de políticas públicas, bem como de medidas de caráter social a serem implementadas, tanto a longo prazo, como as estabelecidas no art. 8º, incisos II, III, IV, VII, VIII e IX, como em curto prazo, a exemplo das dispostas no art. 9º, 1º, 2º, I, II; art. 22, V. A Lei também cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, de forma eficaz e célere, coordenado e multidisciplinar para conter esta problemática social. O parágrafo 8º do art. 226 da Constituição Federal dispõe: Art A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. [...]; Parágrafo 8º. O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações. (BRASIL, 1988). A seguir vamos abordar a história da violência doméstica, conceituando-a e analisando as formas de violência contra a mulher. 1.2 Historicidade da violência doméstica, conceito e formas de violência contra a mulher Desde os tempos remotos, a espera pelo filho homem (varão), capaz de perpetuar a linhagem e carregar o nome da família por outras gerações, era conduta normal em meio à
16 15 maioria das famílias, conforme destaca Oliveira (2012). Uma simples gestação exercia influência considerável na mentalidade excludente da sociedade, eis que o jogo de expectativas em preferência pelo nascimento de um menino deturpava todo o contexto de suposta e desejável igualdade (OLIVEIRA, 2012). Prossegue Oliveira (2012) ao dizer que desde a Antiguidade e ao longo da Idade Média e da Idade Moderna, filhas mulheres eram indesejáveis, pois, não serviam à perpetuação da linhagem paterna e ao serviço pesado da lavoura e do pastoreio no campo. Neste período, os casamentos eram decididos pelo pai, que tinha o dever de ofertar um dote como compensação pelo encargo de manter e sustentar, a partir dali, a mulher que era tomada como esposa. Da subserviência à figura paterna a mulher passava diretamente à submissão e obediência ao marido. Num passado não tão distante, agressões perpetuadas pelos homens contra as mulheres não configuravam nenhuma espécie de delito, eram comportamentos legitimados pelo regime patriarcal, em que o macho tinha domínio sobre a fêmea, adverte Oliveira (2012). Nesse sentido, pode-se afirmar que a violência contra a mulher é um fato de amplitude mundial, sendo que até algum tempo atrás, era considerada de ordem privada. Devido às lutas e conquistas feministas, a violência também passou a ser discutida na esfera pública. Assim, somente no Século XX é que diversas organizações mundiais começaram a se mobilizar contra este tipo de violência. Tal fato se deu mais especificamente em l975, quando a ONU realizou o Primeiro Dia Internacional da Mulher (OLIVEIRA, 2012). Em l993, a Comissão de Direitos Humanos da ONU, na reunião de Viena, incluiu um capítulo de denúncia e propõe medidas para coibir a violência de gênero (RODRIGUES, 2011). Desde l999, a ONU proclamou o dia 25 de novembro como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres (RODRIGUES, 2011).
17 16 No Brasil, antes da República, o adultério era justa causa para que o marido matasse a mulher e o amante. O caso do homem com outra mulher era considerado concubinato, e o da mulher com outro homem adultério (RODRIGUES, 2011). As leis foram mudando, mas o costume de matar a esposa para preservar a honra masculina perdurou por muito tempo. Com a industrialização e a urbanização, as mulheres passaram a ocupar o espaço público, trabalham fora de casa, se alfabetizam e partilham esse espaço com o homem, porém continuam com as tarefas domésticas e maternas. No entanto, muitos homens ainda associam o trabalho feminino ao o abandono do lar e o abandono do cuidado dos filhos, e, consequentemente, ao aumento dos conflitos familiares. No contexto atual, as mulheres ainda enfrentam o maior dos desafios: vencer a violência que atinge mulheres no mundo todo. No lar, ou seja, no ambiente doméstico, é que ocorrem as atitudes de maior violência contra as mulheres. Na maioria das vezes, o agressor é o homem, o esposo, o companheiro, o pai ou o avô. A pergunta que aqui se impõe é: quais as razões que levam as mulheres a se manterem durante anos, ou até pela vida toda, nessas relações violentas? Muitas razões podem manter as mulheres neste círculo de violência, tais como: medo das reações do agressor; vergonha de exposição e julgamento dos outros; esperança na mudança do comportamento do companheiro; falta de apoio social para sua manutenção e de seus filhos; falta de políticas públicas para o seu acolhimento; dependência econômica do marido; falta de estrutura psicológica para romper o relacionamento violento. Diante de tais fatos, a violência no âmbito doméstico foi se tornando cada vez mais corriqueira. O artigo 5º, da Lei nº /06, define violência doméstica e familiar como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Artigo 5º. Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral: I no âmbito da unidade doméstica, compreendida como espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vinculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
18 17 II no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; III em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independente de coabitação. (BRASIL, 2006). Analisando-se o art. 5º, inciso I, verifica-se que a lei cuida da violência doméstica, mesmo que ocorrida com ou sem vínculo familiar (grifo nosso) entre agressor e vítima, isto é, das pessoas que convivem sob o mesmo teto. A agressão é praticada no espaço caseiro, envolvendo pessoas esporadicamente agregadas (CUNHA apud MOREIRA, 2011). O artigo 7º, da Lei nº /06, estabelece uma lista de condutas consideradas como formas de violência doméstica e familiar contra a mulher. Contudo, os incisos do art. 7º da referida Lei tratam da violência física (I), da violência psicológica (II), da violência sexual (III), da violência patrimonial (IV) e da violência moral (V), praticamente esgotando o rol de espécies de violência que possam ser praticadas contra a mulher, pela pessoa com quem convive maritalmente ou no âmbito doméstico e familiar, mantenha ou tenha mantido relação íntima de afeto, mesmo sem coabitação. No inciso I, a violência física é entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade, abrangendo a lesão corporal culposa (BRASIL, 2006). Também estão abrangidas as omissões que resultem em prejuízo à condição saudável do corpo, tais como a privação de alimentos, tratamentos médicos à mulher doente ou fragilizada em sua saúde. No art. 7º, inciso II, da Lei nº /06, a violência psicológica é aquela entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que prejudique ou perturbe o pleno desenvolvimento ou aquela que vise controlar comportamentos, crenças, decisões, mediante ameaças, constrangimento, humilhação, manipulação, insulto, chantagem, vigilância constante ou qualquer outra limitação ao direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e autodeterminação.
19 18 A violência psicológica caracteriza-se pela reiteração da conduta ofensiva causando prejuízo social ou econômico e seja qualquer for o meio empregado, nem sempre encontrado, na legislação penal, um tipo específico para este fato (PEREIRA apud MOREIRA, 2011). Esta forma de violência pode ser tão ou mais grave que a física, uma vez, que se instala de forma silenciosa, quase imperceptível, a ponto de a vítima só se dar conta das agressões quando já está envolvida de uma maneira que não consegue esboçar reação. A violência psicológica aparece como efeito de todas as demais formas de violência, seja ela: física, sexual, moral ou patrimonial, pois as mulheres que são vítimas dificilmente voltam a ter uma vida normal, convivendo constantemente com sentimentos de insegurança, desconfiança, medo, impotência etc. No art. 7º, inciso III, da Lei nº /06, a violência sexual é aquela configurada por qualquer conduta que constranja a mulher a ações relacionadas ao sexo de forma indesejada (forçada). O crime de assédio sexual, vinculado às relações de trabalho, também configura crime de violência doméstica se cometido pelo agressor em relações íntimas de afeto (MOREIRA, 2011). Este inciso visa proteger a liberdade sexual da mulher, bem como sua vontade de reprodução ou não, além da liberdade de contrair matrimônio. A violência patrimonial do inciso IV, art. 7º, da Lei nº /06 refere-se aquela que se substancia por qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição dos objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos, recursos econômicos da mulher. Estas ações podem configurar os crimes de apropriação indébita, furto ou dano, pois, com a inclusão deste tipo de violência, não são mais aplicáveis às imunidades previstas no art. 181 do Código Penal, sempre que a ofendida for mulher e tiver o agressor vínculo familiar ou relacionamento afetivo (MOREIRA, 2011). Assim, ocorrerá, a violência patrimonial quando o alienante deixar de pagar a obrigação alimentícia, mesmo podendo fazê-lo, configurando, ainda, o crime de abandono material. Não é preciso que o encargo alimentar esteja fixado em juízo ou que haja rompimento da vida em comum.
20 19 Neste sentido, não só os bens de relevância patrimonial e econômico podem ser atingidos, mas também, aqueles de importância pessoal, com valor afetivo ou profissional, como instrumentos de trabalho e documentos pessoais. A violência moral, inserida no inciso V caracteriza-se quando o agressor calunia (imputação falsa de fato tido como crime do art. 138 do CP), difama (imputação de algo ofensivo à reputação da pessoa, do art. 139 do CP) ou injuria (atribuição de qualidades negativas, do art. 140 do CP) à mulher. Estas são condutas que configuram crimes contra a honra, do capítulo V do Código Penal Brasileiro. Estas são as mais variadas formas de violência apontadas pela Lei nº /06, indo da violência física, passando pela psicológica, sexual, patrimonial até a moral. A violência está relacionada com a dignidade da pessoa humana, como será abordado a seguir, além da análise da violência doméstica e dos instrumentos de proteção aos direitos fundamentais das mulheres brasileiras. 1.3 Dignidade da pessoa humana, violência doméstica e os instrumentos de proteção aos direitos fundamentais das mulheres A dignidade da pessoa humana está inserida na Constituição Federal de 1988 como um princípio, trazendo já no primeiro artigo, como fundamento do Estado Democrático de Direito e como consequência de sua preocupação com a promoção dos direitos humanos e da justiça. Este princípio é o mais universal de todos os princípios, do qual derivam todos os outros (liberdade, autonomia privada, cidadania, igualdade e solidariedade e outros princípios éticos), incidindo sobre uma infinidade de situações, carregado de sentimentos e emoções, de difícil delimitação, também sentido no plano dos afetos (DIAS apud MOREIRA, 2011). A Dignidade da Pessoa Humana é o fundamento de todo o sistema dos direitos fundamentais, uma vez que estes constituem exigências, concretizações e desdobramentos daquela e com base nela devem ser interpretados. Neste sentido, a dignidade humana é o valor que informa toda a ordem jurídica, assegurando os direitos inerentes à pessoa humana. (CARVALHO apud MOREIRA, 2011, p. 36). O princípio da dignidade humana não abrange só direitos individuais, mas também os de natureza econômica, social e cultural, uma vez que no Estado Democrático de Direito a liberdade não tem apenas seu sentido negativo, como ausência de constrangimento, mas a
21 20 liberdade também tem um sentido positivo, quando consiste na remoção de impedimentos (econômicos, sociais e políticos) que possam impedir a realização da personalidade humana (CARVALHO apud MOREIRA, 2011). Neste sentido, têm-se os direitos humanos fundamentais como o conjunto de direitos e garantias do ser humano, cuja finalidade é o respeito à dignidade, estabelecendo condições mínimas de vida e desenvolvimento da personalidade humana em face ao arbítrio do poder estatal. O conceito de direitos humanos está ligado à natureza humana, sendo possível defendê-los constitucionalmente contra abusos cometidos ainda que por órgãos estatais, promovendo condições dignas de desenvolvimento da pessoa humana. O que distingue os direitos humanos e os direitos fundamentais é que aqueles constituem direitos inerentes do ser humano e estes são os direitos positivados na legislação constitucional de um determinado Estado (SARLETE apud MOREIRA, 2011). Tanto os direitos humanos como os direitos fundamentais têm como seu titular o ser humano. Os princípios fundamentais expressam tanto as decisões políticas mais importantes como os valores mais elevados de um estado. Neste sentido, o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito, deve nortear a interpretação da lei ordinária, servindo de fundamento para as decisões de alcance diverso (BARROSO apud MOREIRA, 2011). É dever do Estado e da sociedade a real concretização do Princípio da Dignidade do ser humano, pois fundamento principal da nação que destaca o homem no centro de tudo. Esta noção deve ser aplicada, também a mulher como ser humano, na sua proteção, contra a violência a que é submetida, principalmente no âmbito doméstico. Nesse sentido, o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e da cidadania devem ser, dentre outros, norteadores das ações públicas, objetivando a busca da construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a promoção do bem de todos, proporcionando os Direitos e as Garantias Fundamentais, que estão no Título II da Constituição Federal. Assim, a violência doméstica está relacionada com a Dignidade da Pessoa Humana.
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