UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL FERNANDO MELO BORGES

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL FERNANDO MELO BORGES SISTEMA CONSTRUTIVO DE HABITAÇÃO COM PAREDE DE CONCRETO PUBLICAÇÃO N : ANÁPOLIS/GO 2011

2 2 FICHA CATALOGRÁFICA BORGES, FERNANDO MELO SISTEMA CONSTRUTIVO DE HABITAÇÃO COM PAREDE DE CONCRETO xi, 109p., 297 mm (ENC/UEG, Bacharel Engenharia Civil, 2011) Projeto Final Universidade Estadual de Goiás. Unu de Ciências Exatas e Tecnológicas. Curso de Engenharia Civil. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BORGES, F. M. Sistema Construtivo de Habitação com Parede de Concreto. Projeto Final, Publicação n , Curso de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, GO, 98p CESSÃO DE DIREITOS NOME DO AUTOR: Fernando Melo Borges TÍTULO DA DISCERTAÇÃO DE PROJETO FINAL: Sistema Construtivo de Habitação com Parede de Concreto GRAU: Bacharel em Engenharia Civil ANO: 2011 É concedida à Universidade Estadual de Goiás a permissão para reproduzir copias deste projeto final e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação a nenhuma parte deste projeto final pode ser produzida sem autorização por escrito do autor. Fernando Melo Borges Rua D7, Quadra 07, Lote 52 Cidade Jardim Anápolis/ GO Brasil fernando.melo.borges@gmail.com

3 i FERNANDO MELO BORGES SISTEMA CONSTRUTIVO DE HABITAÇÃO COM PAREDE DE CONCRETO PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS. PUBLICAÇÃO N : ORIENTADOR: PROF. M.Sc. JULIANO RODRIGUES DA SILVA ANÁPOLIS / GO: 2011

4 ii FERNANDO MELO BORGES SISTEMA CONSTRUTIVO DE HABITAÇÃO COM PAREDE DE CONCRETO PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL. APROVADO POR: JULIANO RODRIGUES DA SILVA, Mestre (UEG) (ORIENTADOR) GREGORIO SANDRO VIEIRA, Mestre (UNIEVANGÉLICA) (EXAMINADOR EXTERNO) RODOLFO RODRIGUES DE SOUZA BORGES, Professor (UEG) (EXAMINADOR INTERNO) DATA: ANÁPOLIS/GO, 20 de JUNHO de 2011.

5 iii A minha família e amigos, que sempre me apoiaram em todos os momentos.

6 iv RESUMO A utilização de novos sistemas construtivos vem crescendo no Brasil nesses últimos anos, principalmente pelo incentivo financeiro do governo com o programa Minha Casa Minha Vida. Um desses é o Sistema Construtivo com Parede de Concreto moldada in loco, que apresenta como principais vantagens a redução do desperdício de material, do tempo de execução e do custo de materiais e mão-de-obra. Sendo assim, neste trabalho foram analisadas e verificadas duas dessas vantagens: redução do custo e do tempo de execução, para uma habitação de padrão médio baixo com área coberta de 71,41 m² e para construção de 30 unidades, sendo analisado o custo de referencia de uma habitação. Os resultados foram interpretados através de orçamentos e de gráficos comparativos entre esse sistema e o convencional, estrutura de concreto armado moldada in loco com vedação em blocos cerâmicos e revestimento de argamassa, para a mesma planta baixa. Através dos dados comparativos e a análise dos resultados pode verificar se o sistema de paredes de concreto é financeiramente viável para a execução de 30 unidades.

7 v ABSTRACT The use of new building systems is growing in Brazil in recent years, mainly by the government financial incentive with the program Minha Casa Minha Vida. One such is the Building System with Concrete Wall cast in situ, which has as main advantages the reduction of waste material, the executions time and cost of materials and workmanship. Thus, in this work were analyzed and verified these two main advantages: reducing the cost and execution time for a low average standard of housing with covered area of m² and construction of 30 units, analyzed the cost of reference of a dwelling. The results were interpreted through budgets and comparative figures between this system and conventional, concrete structure cast in situ with sealing ceramic blocks and mortar coating, for the same plan. Through of the comparative data and the analysis of the results can be verified if the system of Concrete Walls is financially viable for the execution of 30 units.

8 vi LISTA DE TABELAS 2.1 Quadro resumo da avaliação de desempenho do sistema construtivo Orçamento para sistema convencional de alvenaria Orçamento para sistema com parede de concreto Custo da obra sem fôrmas para execução das paredes Opções para fôrmas Tabela orçamentária de serviços para residência com paredes de concreto Tabela orçamentária de fôrmas para compra Tabela orçamentária de fôrmas para locação Tabela orçamentária de materiais para residência com parede de concreto Tabela orçamentária resumo para residência com parede de concreto Tabela orçamentária de serviços para residência convencional Tabela orçamentária de materiais para residência convencional Tabela orçamentária resumo para residência convencional...86

9 vii LISTA DE FIGURAS 2.1 Obra em alvenaria estrutural Montagem dos painéis pré-fabricados Montagem de parede em drywall Zonas bioclimáticas brasileiras Execução do radier Radier já concretado Fôrmas plásticas Fôrmas metálicas com contato em madeira Fôrmas de alumínio Armação com telas soldadas Armação no eixo vertical da parede Caixilhos e tubulações hidráulicas Instalações elétricas Aplicação do concreto Aplicação do concreto Desmontagem Paredes prontas Colocação da cobertura, portas e janelas Projeto básico da casa térrea padrão, com 35 m², do programa MCMV Gráfico comparativo de custos da fundação Gráfico comparativo de custos da estrutura...90

10 viii 4.3 Gráfico comparativo de custos das instalações elétricas Gráfico comparativo de custos das instalações hidro-sanitárias Gráfico comparativo de custos das alvenarias e divisórias Gráfico comparativo de custos da impermeabilização Gráfico comparativo de custos do revestimento de parede Gráfico comparativo de custos revestimento de piso Gráfico comparativo de custos do forro Gráfico de porcentagem de cada etapa para o sistema convencional Gráfico de porcentagem de cada etapa para o sistema de parede de concreto Gráfico de comparação do custo total Gráfico de comparação do tempo de execução...103

11 ix LISTA DE SÍMBOLOS MCMV - Minha Casa Minha Vida SINAT - Sistema Nacional de Avaliações Técnicas ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR - Norma Brasileira SINDUSCON - Sindicato da Indústria da Construção Civil ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland PBQP-H - Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas PVA - Poliálcool Vinílico EPS - Poliestireno Expandido TCPO - Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil φ - Diâmetro

12 x SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivos Gerais Objetivos Específico ESTRUTURA DO TRABALHO PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SISTEMAS CONSTRUTIVOS ALTERNATIVOS Alvenaria Estrutural Painéis Pré Fabricados de Concreto Paredes de Gesso Cartonado (Drywall) PAREDE DE CONCRETO ARMADO MOLDADA IN LOCO Normas e Regulamentações Diretriz SINAT 001 Revisão 01 (2010) Laudo do IPT para Paredes de Concreto Relação com a Caixa Econômica Federal e o MCMV Processo Executivo Orçamento Comparativo Custo de uma Habitação com Parede de Concreto moldada in loco MATERIAIS E MÉTODOS MEMORIAL DESCRITIVO Memorial Descritivo Residência com Parede de Concreto...59

13 xi Memorial Descritivo Residência Convencional ORÇAMENTO Orçamento Residência com Parede de Concreto Orçamento Residência Convencional ANÁLISE COMPARATIVO DOS CUSTOS Fundação Estrutura Instalações Elétricas Instalações Hidro-sanitárias Alvenarias e Divisórias Impermeabilização Cobertura Esquadrias Metálicas Esquadrias de Madeira Vidros Revestimento Parede Revestimento Piso Pintura Forro Comparação Final Comparação da Porcentagem de Custos das Etapas Comparação do Custo Total Comparação do Tempo de Execução...102

14 xii 5 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE A...111

15 13 1. INTRODUÇÃO De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), artigo 25, todo homem tem o direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda de meios de subsistência em circunstancias fora de seu controle. Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil (1988), são direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados. Então, a moradia não é apenas uma necessidade básica do ser humano, mas também um direito. Sendo o local de conforto, segurança e abrigo, indispensável para a sobrevivência e bem estar de qualquer ser. Porém, isto ainda não é realidade no Brasil, visto que de acordo com Ministério das Cidades em pesquisa realizada em 2008, o déficit habitacional brasileiro é de 5,572 milhões de domicílios e o goiano de 163 mil. Em termos relativos, o déficit brasileiro representa 9,7% do estoque de domicílios do país. No entanto, com o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) o déficit habitacional será reduzido e o sonho de possuir uma casa própria pode se tornar realidade para alguns. O MCMV é um programa do governo federal que tem uma meta ambiciosa, de acordo com a Caixa Econômica Federal, de construir um milhão de habitações, priorizando famílias com renda de até 3 salários mínimos, mas que também abrange famílias com renda de até 10 salários mínimos, que será possível com uma ampla parceria entre União, estados, municípios, empreendedores e movimentos sociais. Trata-se de um esforço inédito em nosso país, mas necessário e viável. O MCMV se iniciou no dia 13 de abril de 2009 e segundo a revista Construção e Mercado (agosto 2010), o último balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal, em abril de 2010, foi de unidades para famílias com renda até três salários mínimos já haviam sido construídas ou estavam com obras em andamento.

16 14 Porém, para as construtoras trabalharem com habitação para famílias com renda de até três salários mínimos há algumas dificuldades, pois é que nem sempre o lucro obtido é satisfatório. De acordo com Construção e Mercado (agosto 2010), a contratação com o preço praticamente fechado impede o construtor de agregar valor ao empreendimento. O lucro está diretamente ligado ao custo da produção. Segundo o diretor da construtora Direcional - SP, a margem de lucro média da empresa é de 26,3%. Em um empreendimento pelo MCMV em Manaus, o índice teria chegado a 23,8%. Para viabilizar o sistema, segundo Construção e Mercado (agosto 2010), as construtoras têm adotado algumas ações como: Padronizar os projetos, esses com tipologias semelhantes permitem melhor aproveitamento da mão de obra, contratação de serviços, compra de insumos em condições privilegiadas e facilidade no processo de aprovação na Caixa Econômica Federal; Trabalhar em escala, só com grande quantidade de obras, ou com projetos bastantes extensos, é possível viabilizar o investimento em mão de obra, corpo técnico próprio e a produção de materiais no canteiro, além disso, dá mais argumentos para a negociação com fornecedores; Evitar o desperdício, em obras de orçamento tão limitado, qualquer recurso mal utilizado ganha proporções maiores. Índice de desperdício muito alto pode até inviabilizar um empreendimento de habitação popular; Reduzir o tempo. Obras longas expõem o empreendimento à flutuação do mercado, desmobiliza a mão de obra e aumenta o custo indireto. Para que isso ocorra, as construtoras estão criando e utilizando sistemas construtivos alternativos que possuem principalmente essas características, padronização, escala, redução do desperdício e redução do tempo. Estando entre esses sistemas a alvenaria estrutural, steel frame, wood frame, drywall, painéis pré fabricados e paredes de concreto armado moldadas in loco com formas removíeis. Segundo a revista Téchne (julho, 2009), o sistema construtivo de paredes de concreto armado moldadas in loco com fôrmas removíeis é um método de construção racionalizado que oferece produtividade, qualidade e economia de escala quando o desafio é a redução do déficit habitacional. Sendo, portanto, o estudo deste trabalho. Esse sistema construtivo é o que podemos chamar de construção industrializada. Pois garantem a construção de casas com velocidade e precisão. De acordo com Téchne (maio, 2010), o sistema permite a construção de uma casa popular de 60 m² por dia, com um jogo de fôrma e nove homens que deixam a casa concretada com as tubulações elétricas e hidráulicas

17 15 embutidas. Além disso, segundo SH Fôrmas (2008), possibilita uma utilização de mão de obra mais simples e fácil de ser treinada (serventes, que treinados passam a ser operários montadores de fôrmas) e elimina o uso de madeiras e de improvisações. E também, o sistema oferece maior conforto térmico e acústico. Segundo Téchne (junho, 2009), no sistema construtivo de paredes de concreto armado, a vedação e a estrutura são compostas por esse único elemento. As paredes são moldadas in loco, tendo embutidas as instalações elétricas, hidráulicas e as esquadrias OBJETIVOS Gerais a) Realizar um orçamento descritivo e verificar a viabilidade do sistema construtivo de habitações populares com paredes de concreto para a construção de 30 unidades; b) Apresentar todos os projetos e estudos necessários para execução com o sistema construtivo Específicos a) Estudo do sistema construtivo de paredes monolíticas de concreto armado moldada in loco com fôrmas removíveis com o foco para habitações populares. b) Processos de execução do sistema; c) Avaliação do desempenho do sistema de acordo com os requisitos exigidos pela Caixa Econômica Federal e pela DIRETRIZ SINAT Nº 001 Revisão 01 (2010) Diretriz para avaliação técnica de sistemas construtivos em paredes de concreto armado moldado in loco;

18 16 d) Elaborar projetos, para a planta baixa de uma casa popular com área coberta de 71,41 m², como: hidráulico, elétrico, estrutural, de fundação, de telhado e arquitetônico; e) Orçamento detalhado para verificar a viabilidade econômica do sistema ESTRUTURA DO TRABALHO Este trabalho compõe de 5 capítulos, apresentando inicialmente neste capítulo a introdução ao tema da pesquisa desenvolvida. No capitulo 2 compões das pesquisas bibliográficas sobre o tema, apresentando laudos técnicos, diretriz, processo executivo e orçamentos do sistema construtivo. O capitulo 3 são os materiais e métodos pelo qual terá a base para a análise feita. Sendo esses o memorial descritivo de cada sistema e os orçamentos. No capitulo 4 tem a análise comparativa de custos. Neste, foram analisados os custos de cada etapa da obra e o custo final. O capitulo 5 é a conclusão de todo o trabalho. Também contem as pesquisas futuras indicadas.

19 17 2. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 2.1. SISTEMAS CONSTRUTIVOS ALTERNATIVOS Segundo Lima, Marcandier e Moreira (2007) a prática de construção nas cidades brasileiras ainda é inteiramente centrada no processo construtivo que denominamos convencional: estruturas de concreto armado moldadas in loco com vedações de tijolo cerâmico, às quais os demais elementos (como esquadrias, acabamentos, tubulações e equipamentos) são acrescidos posteriormente e mediante desmanches parciais do que foi executado. As principais desvantagens desse processo estão no alto consumo de recursos naturais não renováveis, no pesado trabalho manual de canteiro de obra e na grande quantidade de resíduos sólidos gerados pelo desperdício. Em contrapartida, chamamos aqui de processos alternativos aqueles que diferem total ou parcialmente do processo convencional, seja pela sua racionalização, seja mediante materiais e tecnologias não convencionais, como: alvenaria estrutural, painéis pré-fabricados de concreto, drywall, etc. Sendo alguns desses sistemas apresentados a seguir Alvenaria Estrutural De acordo com Kalil (2006), a alvenaria é um sistema construtivo que utiliza peças industrializadas de dimensões e peso que as fazem manuseáveis, ligadas por argamassa, tornando o conjunto monolítico. Estas peças industrializadas podem ser moldadas em: cerâmica, concreto ou sílico-calcáreo. A alvenaria estrutural, figura 2.1, é um sistema construtivo tradicional, utilizado a milhares de anos. Inicialmente eram utilizados blocos de rocha como elementos de alvenaria, mas a partir do ano a.c. a argila passou a ser trabalhada possibilitando a produção de tijolos. O sistema construtivo desenvolveu-se inicialmente através do simples empilhamento de unidades, tijolos ou blocos. Os vãos eram executados com peças auxiliares, como vigas de madeira ou pedra.

20 18 Figura Obra em alvenaria estrutural. Fonte: Associação Brasileira de Cimento Portland. A alvenaria estrutural atingiu o auge no Brasil na década de 80, disseminada com a construção dos conjuntos habitacionais, onde ficou tida como um sistema para baixa renda. Devido ao seu grande potencial de redução de custos, diversas construtoras e produtoras de blocos investiram nessa tecnologia para torná-la mais vantajosa. A inexperiência por parte dos profissionais dificultou a sua aplicação com vantagens e causou varias patologias nesse tipo de edificação, fazendo com que o processo da alvenaria estrutural desacelerasse novamente. Apesar disso, as vantagens econômicas proporcionadas pela alvenaria estrutural em relação ao sistema construtivo convencional incentivaram algumas construtoras a continuarem no sistema e buscarem soluções para os problemas patológicos observados, como: fissuras, concentrações de tensões, etc. Neste tipo de estrutura, a alvenaria tem a finalidade de resistir ao carregamento da edificação, tendo as paredes função resistente. A remoção de qualquer parede fica sujeita a análise e execução de reforços. Segundo Kalil (2006), as maiores vantagens da alvenaria estrutural em relação aos processos tradicionais são: a) Economia no uso de madeira para fôrmas; b) Redução no uso de concreto e ferragens; c) Redução na mão de obra em carpintaria e ferragens; d) Facilidade de qualificar a mão de obra; e) Projetos mais fáceis de detalhar;

21 19 f) Maior rapidez e facilidade de construção; g) Menor número de equipes ou sub-contratados de trabalho; h) Ótima resistência ao fogo; i) Ótimas características de isolamento termo-acústico. Porem, segundo Ramalho e Corrêa (2003) o sistema apresenta as seguintes desvantagens: a) Dificuldade de se adaptar arquitetura para um novo uso; b) Interferência entre projetos de arquitetura/ estruturas/ instalações; c) Necessidade de mão de obra bem qualificada. Segundo a Caixa Econômica Federal, O emprego da alvenaria como elemento estrutural de suporte em edificações vem sendo largamente ampliado, em especial por possibilitar uma redução nos custos de produção das unidades habitacionais, que segundo estudos realizados por Tauil (2010), podendo chegar a uma economia de até 30% em relação ao sistema convencional. As normas técnicas da ABNT que regem o sistema de alvenaria estrutural são: a) NBR (1989) - Cálculo de Alvenaria Estrutural de Blocos Vazados de Concreto Procedimento; b) NBR 8215 (1983) - Prisma de Blocos Vazados de Concreto para Alvenaria Estrutural - Preparo e Ensaio à Compressão Método de ensaio; c) NBR 8798 (1985) - Execução e Controle de Obras em Alvenaria Estrutural de Blocos Vazados de Concreto Procedimento; d) NBR 8949 (1985) - Paredes de Alvenaria Estrutural - Ensaio à Compressão Simples Método de ensaio Painéis Pré-Fabricados de Concreto Existe diferença entre elementos pré-fabricados e pré-moldados, de acordo ABNT NBR 9062 (2006), esses elementos apresentam as seguintes definições:

22 20 a) Elemento pré-moldado: elemento que é executado fora do local de utilização definitiva na estrutura com controle de qualidade. b) Elemento pré-fabricado: elemento pré-moldado, executado industrialmente, mesmo em instalações temporárias em canteiros de obra sob condições rigorosas de controle de qualidade. Segundo Vasconcellos (2002), apud Serra, Ferreira e Pigozzo (2005), não se pode precisar a data em que começou a pré-moldagem no mundo. O próprio nascimento do concreto armado ocorreu com a pré-moldagem de elementos, fora do local de seu uso. Sendo assim, pode-se afirmar que a pré-moldagem começou com a invenção do concreto armado. Conforme Ordonéz (1974), apud Serra, Ferreira e Pigozzo (2005), foi no período pós Segunda Guerra Mundial, principalmente na Europa, que começou, verdadeiramente, a história da pré-fabricação como manifestação mais significativa da industrialização na construção, e que a utilização intensiva do pré-fabricado em concreto deu-se em função da necessidade de se construir em grande escala. Como o Brasil não sofreu devastações devido à Segunda Guerra Mundial, não houve as necessidades de construções em grande escala, como ocorrido na Europa. Desta forma, Vasconcelos (2002), apud Serra, Ferreira e Pigozzo (2005), afirma que a primeira grande obra onde se utilizou elementos pré-fabricados no Brasil, refere-se ao hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro (construído em julho de 1926). De acordo com Leonardi (2009), os painéis pré-fabricados, figura 2.2, são utilizados para fechamentos internos e externos, para caixas de elevadores, núcleos centrais, etc. Os sistemas de painéis pré-fabricados são muito utilizados em construções residenciais, tanto para casas quanto para apartamentos. Essa solução pode ser considerada como uma forma industrializada de paredes moldadas no local, tijolos convencionais ou paredes de alvenaria. Os painéis pré-fabricados podem ser portantes ou de fechamento. A superfície dos elementos é lisa nos dois lados, e pronta para receber pintura ou papel de parede.

23 21 Figura 2.2 Montagem de painéis pré-fabricados. Fonte: PRECAST. Esse sistema, de acordo com SINDUSCON Goiás (2010), apresenta as seguintes vantagens: a) Grande parte da logística de concretagem em canteiro eliminada; b) Tempo de projeto e desenvolvimento maior do que o tempo de execução; c) Compatibilidade e facilidade nas instalações; d) Redução de cronograma; e) Regularidade e redução nas espessuras de revestimentos; f) Redução de resíduos gerados em canteiro; g) Redução de fôrmas e escoramentos; h) Construções com menores prazos de entrega, unindo maior velocidade à redução dos custos fixos, proporcionando a garantia de retorno financeiro rápido; i) Maior qualidade, produtividade e redução de desperdícios; Porem, segundo Téchne (dezembro, 2003), as principais desvantagens do sistema são: a) Custos altos; b) Arquitetura padronizada; c) Alto controle de qualidade. A norma técnica da ABNT que rege o sistema de pré-fabricados de concreto é a NBR 9062 (2006) Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado.

24 Paredes de Gesso Acartonado (Drywall) Os painéis de gesso acartonado, figura 2.3, utilizados em paredes internas de edifício, segundo Yazigi (2009), são sistemas produzidos em gesso e estruturados por folhas de papelão aplicadas em ambas as faces. As paredes (drywall) são estruturadas por montantes de chapa dobrada de aço galvanizado, distanciados ao longo de um plano vertical conforme medida do painel. Essa estrutura é revestida em ambas as faces com painéis de gesso acartonado. Sendo espaço modular entre os montantes preenchidos com material que assegura, à parede, melhor desempenho acústico, térmico e anti chamas (em geral mantas de lã de vidro ou de lã de rocha). Figura 2.3 Montagem de parede em drywall. Fonte: Gesso e Revestimento - Campinas Os painéis partem da concepção de industrialização integral dos sistemas de vedação, embutindo as instalações elétricas e hidráulicas, em uma característica de componentes terminados, que exigem apenas e tão-somente operações de montagem no canteiro de obras, o que dispensa a utilização de água, areia, tijolos, cal, cimento e mão de obra artesanal. Quando utilizado em paredes molháveis, os painéis recebem um tratamento químico no seu revestimento e agregação de produtos químicos a base de silicone à mistura do gesso. O tratamento das juntas entre os painéis é feito por meio de preenchimento com massa plástica especial (aplicada com espátula), recoberto por tira de papel especial. A montagem dos painéis é feita mediante: a demarcação e colocação das guias; o assentamento dos

25 23 montantes metálicos; o corte dos painéis e sua fixação nos montantes por meio de parafusamento, em uma das faces da parede; o preenchimento dos vãos com manta de lã de vidro (ou similar); o assentamento dos painéis na outra face da parede e por fim o tratamento das juntas entre os painéis. O acabamento das paredes pode ser executado em pintura látex ou com revestimento de papel de parede, laminado melamínico, azulejos, etc. Os painéis de gesso cartonado apresentam uma serie de características de utilização e implicam mudança drástica de técnica construtiva. Os principais aspectos que caracterizam essa nova tecnologia são: a) Versatilidade para diferentes formas geométricas das paredes; b) Capacidade de atendimento de diferentes necessidades em termos de desempenho acústico a partir dos tipos específicos de painéis; c) Possibilidade de redução de carga na estrutura e nas fundações e de redução das seções estruturais com ganhos de área úteis; d) Capacidade de obtenções de soluções racionalizadas para os demais subsistemas instalações (com acesso para manutenção); e) Elevação da produtividade: pela continuidade de trabalho proporcionada: pelas operações de montagem, com elementos de grandes dimensões em relação aos blocos; pela repetição de operações resultante da modulação; pela redução da perda de materiais e de tempo não produtivo na obra; f) Incremento da velocidade de execução da obra, com a eliminação de etapas de trabalho e liberação para a fase de acabamento em curto espaço de tempo; g) Possibilidade de obtenção de ganhos diversos pela redução de prazos de obra custo financeiro, velocidade de vendas, etc. Porém, segundo Casos de casa (2009) o sistema apresenta as seguintes desvantagens: a) As paredes perdem um pouco de resistência quando submetidas a altas temperaturas (fogo); b) É um estimulo a proliferação de insetos nos vazios dos painéis (especialmente a traça); c) As placas de gesso não podem ter contato direto com a água e, portanto, não são indicadas para áreas externas; d) É necessário reforço para sustentar sobrecargas maiores que 10 kg. As normas técnicas da ABNT que regem o sistema de gesso cartonado são:

26 24 a) NBR 14715/ Chapas de gesso acartonado Requisitos; b) NBR 15217/ Perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall Requisitos e métodos de ensaio PAREDE DE CONCRETO ARMADO MOLDADA IN LOCO Esse sistema construtivo, conforme a Diretriz SINAT Nº Revisão 001 (2010), tem como principal característica a moldagem in loco dos elementos: estrutura e vedação. A execução ou moldagem das paredes e lajes pode ser realizada simultaneamente, quando o sistema construtivo é denominado tipo túnel, ou em ciclos alternados, quando o sistema é denominado tipo parede. Todas as paredes de cada ciclo construtivo de uma edificação são moldadas em uma única etapa de concretagem, permitindo que, após a desfôrma, as paredes já contenham em seu interior vãos para portas e janelas, tubulações de pequeno porte de instalação elétrica, ranhuras de pequeno porte para tubulações hidráulicas de pequeno diâmetro, elementos de fixação para cobertura e outros elementos específicos quando for o caso; instalações com tubos de grande diâmetro não são embutidas nas paredes, mas sim em shafts, previamente deixados nas paredes, como aberturas. Segundo Téchne (junho, 2009), o método é inspirado em experiências consagradas e bem-sucedidas de construções industrializadas em concreto celular (sistema Gethal) e concreto convencional (sistemas Outinord), que eram mundialmente conhecidas nas décadas de 70 e 80. Porém, devido à falta de escala e continuidade de obras nesses padrões, principalmente com as limitações financeiras da época, essas tecnologias não se consolidaram no mercado brasileiro. Com o crescimento do mercado imobiliário brasileiro e as continuas medidas publicas para ampliar a oferta de moradias, o sistemas parede de concreto representa uma solução factível para produção em escala. O sistema construtivo de paredes de concreto possibilita a construção de casas térreas, assobradadas, edifícios de até cinco pavimentos padrão com esforços de compressão, de até 30 pavimentos padrão e com mais de 30 pavimentos, considerados casos especiais e específicos. Sendo então possível a utilização do sistema para conjuntos habitacionais do Programa MCMV (população de baixa renda) e edifícios de alto padrão (TÉCHNE, junho, 2009).

27 25 Segundo O Estado De S. Paulo (2009) a utilização dessa tecnologia já mudou também as projeções de outros setores da construção. A Votorantim Cimentos (2009), por exemplo, prevê que 70% do mercado total de habitação popular no Brasil serão de paredes de concreto. Isso vai gerar uma necessidade de 4 milhões de metros cúbicos de concreto, o equivalente a 15% do mercado de concreto hoje, diz Álvaro Luís Velozo, diretor do Negócio Concreto da Votorantim Cimentos. A ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) tem uma projeção mais conservadora, considera que 50% dos projetos do MCMV, vão utilizar o método de paredes de concreto. De acordo com Téchne (junho, 2009), o sistema apresenta as seguintes vantagens: a) Recursos humanos: a produtividade da mão de obra é potencializada pelo treinamento direcionado ao sistema. Maior facilidade de treinar mão de obra, o que facilita a execução de projetos em todo o país. Os operários, após treinamento específico, passam a atuar como montadores, executando todas as tarefas necessárias como armação, instalação, montagem, concretagem e desfôrma; b) Sustentabilidade: o desperdício de mão de obra com retrabalhos e atividades não produtivas, bem como de materiais, pedaços de madeira, pregos e resíduos diversos são substituídos pela execução planejada, padronizada e com grande qualidade final. A utilização de fôrmas reaproveitáveis, que não geram entulho, e de recursos industrializados resultam em um maior controle de impacto ambiental da obra; c) Velocidade de execução; d) Prazos de entrega e custos programados; e) Industrialização do processo; f) Maior qualidade e desempenho técnico; g) Economia de material. Porém, de acordo com Franco (2005), o sistema apresenta as seguintes desvantagens: a) Baixa flexibilidade; b) Custo é dependente da reutilização das fôrmas e da velocidade de execução; c) Impõe grande domínio tecnológico de todo processo; d) Em edifícios habitacionais, concorre com a alvenaria estrutural, geralmente em desvantagem.

28 Normas e Regulamentações Segundo Téchne (setembro, 2009), ainda não existe uma norma técnica específica de projeto e execução para paredes de concreto. E sem referência técnica ou norma, nenhum sistema construtivo alcança os programas habitacionais e os financiamentos que permitem a utilização em larga escala. No entanto, em junho de 2009 entrou em operação o SINAT (Sistema Nacional de Avaliações Técnicas), criado no PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat) para avaliar o desempenho de materiais e sistemas construtivos que ainda não contem normas técnicas prescritivas específicas. De acordo com o Ministério das Cidades, O Sistema Nacional de Avaliação Técnica (SINAT) é uma iniciativa de mobilização da comunidade técnica nacional para dar suporte à operacionalização de um conjunto de procedimentos reconhecido por toda a cadeia produtiva da construção civil, com o objetivo de avaliar novos produtos utilizados nos processos de construção. O SINAT é proposto para suprir, provisoriamente, lacunas da normalização técnica prescritiva, ou seja, para avaliar produtos não abrangidos por normas técnicas. O avanço do SINAT constitui mais um sinal claro de que a inovação, enfim, poderá fazer parte do cotidiano das obras brasileiras Diretriz SINAT 001- Revisão 01 (2010) A Diretriz SINAT 001 é a primeira diretriz criada pelo PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat), em julho de 2009, para avaliação técnica de sistemas construtivos em paredes de concreto armado moldada no local. Nos últimos anos houve um crescimento de empreendimentos residenciais empregando paredes de concreto moldadas in loco. No entanto, ainda não existem normas técnicas específicas de projeto e execução para essa tecnologia. Enquanto elas não ficam

29 27 prontas, as avaliações de desempenho dos sistemas construtivos poderão ser feitas segundo a Diretriz SINAT 001 (2010) Serão apresentados a seguir alguns tópicos apresentados na Diretriz SINAT 001 Revisão 01 (2010) Objetivos: Os produtos alvos dessa Diretriz são sistemas construtivos que se caracterizam pela execução de paredes estruturais e/ou lajes de concreto armado (concreto normal e concreto com ar incorporado), moldadas no local, com fôrmas removíveis. O sistema construtivo tem como principal característica a moldagem in loco dos elementos estruturais, particularmente as paredes para todas as tipologias, e as paredes e lajes para determinadas tipologias de edifícios. O princípio estrutural do sistema construtivo é o modelo de estrutura composta por lâminas ou painéis, e não por pórticos de pilares e vigas, conforme previsto na ABNT NBR 6118 (2007), sendo que essa norma não se aplica integralmente ao dimensionamento desse sistema estrutural. Restrições de Uso: Não são contemplados nessa Diretriz os sistemas construtivos de paredes e lajes que empregam concreto celular e concreto com agregado leve. Não fazem parte do objeto desta Diretriz outros componentes, elementos construtivos e instalações, como fundações, instalações elétricas, hidráulicas e coberturas. Apenas no quesito relativo ao desempenho térmico é feita menção à cobertura. Este documento também não se aplica a: construção de paredes pré-fabricadas; construções moldadas in loco com fôrmas incorporadas; construções com paredes curvas; construções com paredes submetidas ao carregamento predominantemente horizontal, como muros de arrimo ou reservatórios.

30 28 Desempenho Estrutural: De acordo com esta Diretriz, as paredes de concreto armado, com emprego de concreto comum (caracterizado com massa especifica da ordem de 23 kn/m³ e f ck maior ou igual a 20 MPa), ou com emprego de concreto com ar incorporado (caracterizado com massa específica da ordem de 19 kn/m³ e f ck maior ou igual a 14 MPA), emprego de armadura mínima e espessura mínima de 10 cm atendem ao desempenho estrutural da habitação. Suportando as ações dos ensaios de impactos de corpo mole e corpo duro; cargas transmitidas por peças suspensas para as paredes. Porém, os componentes estruturais não devem apresentar deslocamentos maiores que os estabelecidos na ABNT NBR 6118/2007 ou, caso necessário, os estabelecidos na ABNT NBR (2010) e fissuras com aberturas maiores que os limites indicados na ABNT NBR 6118 (2007), sendo 0,2, 0,3 e 0,4 mm. Conforme a Diretriz, as armaduras mínimas apresentam a seção mínima de aço das armaduras verticais de no mínimo 0,10% da seção de concreto. Para construções de até dois pavimentos, permite-se a utilização de armadura mínima equivalente a 70% destes valores. A seção mínima de aço das armaduras horizontais deve corresponder a no mínimo 0,15% da seção de concreto. No caso de paredes com até 6 m de comprimento horizontal, permite-se a utilização de armadura mínima equivalente a no mínimo 66% destes valores, desde que se utilizem fibras plásticas ou de cura que comprovadamente contribuam para minorar a retração do concreto. Respeitada esta condição, as construções de até dois pavimentos admitem uma armadura mínima de 40% do valor especificado. O espaçamento máximo entre barras das armaduras verticais e horizontais não deve ser maior que duas vezes a espessura da parede, sendo de, no máximo, 30 cm. As paredes de concreto podem conter apenas uma tela, disposta longitudinalmente e próxima ao centro geométrico da seção horizontal da parede. Nos casos a seguir, devem ser detalhadas armaduras para as duas faces da parede: a) Espessura da parede superior a 15 cm; b) Parede no andar térreo de edificações, quando sujeita a choque de veículos; c) Paredes que engastam marquises e terraços em balanço; d) Nos casos onde for constatada esta necessidade, em razão do projeto estrutural, em geral para edifícios com mais de cinco pavimentos.

31 29 Segurança contra incêndio: Segundo SINAT 001 (2010), as paredes de concreto armado destinadas a casas térreas germinadas e sobrados germinados, com emprego de concreto comum (caracterizado com massa específica da ordem de 23 kn/m³ e f ck maior ou igual a 20 MPa), ou com emprego de concreto com ar incorporado (caracterizado com massa específica da ordem de 19 kn/m³ e f ck maior ou igual a 14 MPA), emprego de armadura mínima e espessura mínima de 10 cm oferecem as condições necessárias para o atendimento nos seguintes requisitos de desempenho para um edifício quanto à segurança contra incêndio segundo a ABNT NBR (2010), sendo esses: a) Dificultar o princípio de incêndio; b) Dificultar a inflamação generalizada; c) Dificultar a propagação do incêndio; d) Minimizar o risco de colapso estrutural. Segurança no uso e operações: A Diretriz considera que os critérios relativos à integridade física do usuário estejam atendidos, em razão da concepção do sistema construtivo, sendo que a ocorrência de falhas que possam comprometer o aspecto psicológico, como fissuras e deslocamentos acentuados, estão contempladas na análise estrutural com base na ABNT NBR 6118 (2007). No que se refere à execução, devem ser previstos dispositivos como passarelas de trabalho, proteções de vãos e outros que se fizerem necessários para minimizar os riscos de acidentes. Estanqueidade: De acordo com a SINAT 001 (2010), as paredes de concreto armado destinadas a casas térreas germinadas e sobrados germinados, com emprego de concreto comum (caracterizado com massa específica da ordem de 23 kn/m³ e f ck maior ou igual a 20 MPa), ou com emprego de concreto com ar incorporado (caracterizado com massa específica da ordem de 19 kn/m³ e f ck maior ou igual a 14 MPA), emprego de armadura mínima e espessura mínima de 10 cm, e protegido por sistema de pintura e revestimentos cerâmicos, atendem ao critério relativo à estanqueidade à água de chuva, à estanqueidade à água decorrente da

32 30 ocupação do imóvel. Devem ser verificadas, entretanto, as interfaces das paredes com aberturas externas, com outros componentes construtivos. Desempenho térmico: A edificação deve atender às exigências de desempenho térmico estabelecidas na ABNT NBR (2010), respeitado as características bioclimáticas das diferentes regiões brasileiras definidas na ABNT NBR (2005), figura 2.4, e considerando que o desempenho térmico do edifício depende do comportamento interativo entre paredes externas e cobertura. Figura 2.4 Zonas bioclimáticas brasileiras. Fonte: ABNT NBR (2005) Conforme a Diretriz, as edificações com paredes estruturais de concreto armado destinadas a casas e a edifícios habitacionais de até cinco pavimentos, com as características abaixo apresentadas, atendem ao critério mínimo de desempenho térmico. Características: pé direito mínimo de 2,5m, de piso a teto; espessura mínima das paredes de 10 cm; espessura mínima das lajes de 10 cm (de forro ou de piso); telhado de telhas de fibrocimento (espessura mínima de 6,0 mm), ou telhas de concreto (espessura mínima de 11 mm) ou telhas cerâmicas; presença de ático entre a laje horizontal e o telhado

33 31 (altura mínima de 50 cm); faces externas das paredes externas em cores de tonalidades médias ou claras para as zonas bioclimáticas Z1 a Z7 e tonalidades claras para a zona bioclimática Z8; emprego de produto isolante térmico na cobertura, com resistência térmica mínima de 0,67 m2.k/w, na zona bioclimática Z8. Desempenho acústico: Os níveis de ruído admitidos no edifício devem proporcionar isolamento acústico entre o meio externo e o interno, bem como entre unidades condominiais distintas, além de proporcionar, complementarmente, isolamento acústico entre dependências de uma mesma unidade, quando destinadas ao repouso noturno, ao lazer doméstico e ao trabalho intelectual. O estabelecimento do nível de desempenho deve ser compatível com o nível de ruído de fundo do local de implantação da obra. A ABNT NBR (1987) fixa as condições exigíveis para a avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, bem como os níveis de ruído compatíveis com o conforto acústico em ambientes diversos. A isolação sonora é projetada a partir do desempenho acústico dos materiais, componentes e elementos construtivos, de modo a garantir conforto acústico, em termos de níveis de ruído de fundo transmitido via aérea e estrutural, bem como privacidade acústica, em termos de não inteligibilidade à comunicação verbal. Os níveis de ruído de fundo para o conforto acústico são determinados a partir do uso a que se destina a dependência do edifício, considerando os limites de estímulos sonoros externos especificados na norma ABNT NBR (2000). As vedações externas devem propiciar condições de conforto acústico no interior da edificação, com relação a fontes externas de ruídos aéreos. Quanto ao nível tolerável de ruído no interior da habitação, tem-se que a edificação, submetida aos limites de estímulos sonoros externos especificados na ABNT NBR (2000) deve atender aos limites especificados pela ABNT NBR (1987) no que se refere aos níveis de ruído em seus ambientes internos. O sistema construtivo deve ser avaliado considerando-se as paredes externas voltadas para os dormitórios e a sala de estar, no que se refere à isolação sonora proporcionada pelas fachadas.

34 32 Além disso, as paredes internas da edificação devem propiciar condições de isolação acústica entre ambientes. Deve-se atender ao critério de isolação ao som aéreo entre pisos e paredes internas, considerando, para tanto, que os sistemas de pisos e vedações verticais que compõem o edifício devam ser projetados, construídos e montados de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas normas ABNT NBR (2008) e ABNT NBR (2008). Deve-se atender, também, ao critério de isolação aérea da envoltória da edificação. Considera-se, portanto, que os sistemas de vedações externos e os sistemas de coberturas dos edifícios habitacionais devem ser projetados, construídos e montados de forma a atender aos requisitos e critérios especificados nas normas ABNT NBR (2008) e ABNT NBR (2008). Conforme a Diretriz, as paredes de concreto armado destinadas a unidades habitacionais, com emprego de concreto comum (caracterizado com massa específica da ordem de 23 kn/m³), ou com emprego de concreto com ar incorporado (caracterizado com massa específica da ordem de 19 kn/m³) e espessura mínima de 10 cm, atendem ao critério relativo à isolação sonora promovido pelos elementos da fachada e para vedações verticais internas em ensaio de laboratório. Durabilidade e Manutenabilidade: De uma maneira geral, devem ser atendidos requisitos e critérios de desempenho estabelecidos pela ABNT NBR (2008), quanto à durabilidade do edifício e dos sistemas que o compõe Laudo do IPT para Paredes de Concreto Em fevereiro no ano de 2000, foi realizado pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) o relatório técnico nº para a TECNOMETA Indústria e Comércio Ltda. Tendo a natureza do trabalho à avaliação de desempenho de sistema construtivo em paredes estruturais de concreto leve com polímero, moldadas no local através do emprego de fôrmas do tipo parede, para casas térreas.

35 33 A avaliação foi feita baseada em critérios de desempenho estabelecidos pelo IPT, constantes do documento Normas Mínimas de Desempenho para Avaliação de Sistemas Construtivos destinados a Habitação Térreas Unifamiliares (IPT/FINEP 1995) e em requisitos constantes da normalização brasileira. Não foram considerados na avaliação outros elementos além das paredes, como fundação e cobertura, bem como instalações e componentes convencionais. Apenas no que se refere aos aspectos de desempenho térmico e segurança ao fogo, faz-se uma análise do comportamento global. A descrição apresentada a seguir tem como base o projeto apresentado pela TECNOMETA. Foi adotada fundação em radier com laje armada com tela de aço eletrosoldada (φ = 4,2 mm; malha de 150 mm x 150 mm). Parte da instalação de esgoto foi executada antes da concretagem do radier. O pé-direito da edificação foi de 2,70 m. Foi colocada armadura em tela de aço eletrosoldada (φ = 3,8 mm; malha de 100 mm x 100 mm) centralizada na parede de 10 cm. O transpasse da armadura nos encontros entre paredes foi, onde possível, igual a 1 m. Apenas na parede externa da sala, onde se encontra a janela, os transpasses possíveis e adotados são 0,82 m e 0,76 m. Foram adotados espaçadores a cada 60 cm, nas duas direções da tela, visando posiciona a armadura no eixo da parede. Para as vergas foram empregadas armaduras com 4 barras de aço longitudinais de φ = 4,2 mm, com estribos a cada 15 cm. Foram adotados espaçadores plásticos a cada 30 cm. Nas contra-vergas também foram adotadas barras de aço de φ = 4,2 mm, sendo que nos cantos das aberturas foram ainda adotadas barras de aço complementares a 45. O concreto leve, que foi distribuído dentro das fôrmas, compõe-se de cimento Portland, agregados graúdos de diâmetro de até 19 mm, areia, aditivo polimérico, fibras de náilon e água, com o seguinte traço indicado pelo cliente: a) Cimento: 250 kg/m³; b) Areia média lavada: 788 kg/m³; c) Pedra tipo I: 192 kg/m³; d) Aditivo: 3,0 l/m³; e) Fibra de náilon: 0,35 kg/m³; f) Água: 140 l/m³.

36 34 A desfôrma foi feita 12 horas após a concretagem, seguida de estucamento das paredes nas duas faces com argamassa de cimento, areia e adesivo acrílico, corrigindo as imperfeições superficiais. Antes do estucamento, foram corrigidas as não conformidades, como nichos de concretagem, falhas localizadas, etc. As paredes externas, em suas faces externas, foram pintadas com tinta acrílica em duas demãos sobre o fundo selador acrílico. As faces das paredes nas áreas secas receberam acabamento em pasta de gesso e pintura em PVA. Nas áreas molháveis foram aplicados revestimentos impermeáveis como placas cerâmicas. A laje de forro foi constituída por vigotas pré moldadas (altura de 7 cm) com enchimento em EPS e capeamento em concreto leve (espessura de 5 cm) armado com tela de aço eletrosoldada (φ = 4,2 mm; malha de 150 mm x 150 mm), com transpasse mínimo de 20 cm entre os panos de telas. Para a descrição apresentada acima, o IPT apresentou o seguinte laudo (tabela 2.1):

37 35 Tabela 2.1 Quadro resumo da avaliação de desempenho do sistema construtivo Desempenho Aspecto Satisfatório Parcialmente Satisfatório Não Satisfatório Observação Desempenho Estrutural Impactos corpo mole X - Cargas transmitidas por peças suspensas X (1) Solicitações transmitidas por portas X - Cargas horizontais uniformemente distribuídas, cargas verticais excêntricas e impactos de corpo duro X - Segurança ao Fogo Reação e resistência ao fogo de parede X - Comportamento global da edificação X (2) Estanqueidade á Água Paredes internas X (3) Paredes externas X (4) Encontro paredes externas com o piso X (5) Desempenho Térmico Desempenho térmico global da edificação X Mínimo nível B Desempenho Acústico Isolamento sonoro proporcionado por paredes externas e paredes internas Isolamento sonoro proporcionado por paredes entre unidades habitacionais X - X (6) Durabilidade Retração por secagem X (7) Resistência à penetração de íons cloreto X (8) Carbonatação X (9) Choque térmico X - Fonte: LAUDO DO IPT - Relatório Técnico nº , São Paulo: fevereiro, (1) O comportamento é satisfatório para emprego de bucha de náilon S10 e parafuso correspondente. (2) Deve ser garantida a qualidade do projeto e execução das instalações elétricas, o distanciamento adequado entre fachadas em conjuntos habitacionais e a espessura mínima de 5 mm do revestimento em pasta de gesso na laje de forro. (3) Adotar barras impermeáveis em alturas adequadas. (4) Apesar de fissuras e destacamentos de tampões em argamassa, no ensaio de ações de calo e choque térmico, não houve ocorrência de infiltração de água. Na obra de Guaratinguetá não foram observadas fissuras que pudessem comprometer a estanqueidade à água da parede, principalmente na casa acabada. Algumas fissuras superficiais foram observadas, sobre eletrodutos ou tubos de água, que encontravamse muito próximos à superfície da parede, denotando a necessidade de adoção de espaçadores para tais tubulações. O tampão em argamassa também deve ser adequado. (5) Deve ser revisto o detalhe de encontro da parede com o piso, ou com a laje de fundação, criando o rebaixo no alinhamento da parede e evitando, assi, eventual penetração de água de chuva entre a calçada externa e a parede externa. (6) Deverá ser adotada entre unidades habitacionais paredes com maior espessura ou constituída por associação de outros materiais. (7) A retração é um aspecto importante no sistema, sendo que a definição final do índice de retração será obtida após 467 dias de ensaio em laboratório. De qualquer formas, eventual fissuração por retração poderá ser minimizada com emprego de armadura metálica, fibras não metálicas e juntas de controle, estas ultimas definidas em função do projeto e observações da TECNOMETA. (8) Recomenda-se o estudo de outras alternativas de proteção contra corrosão do aço, seja com proteção direta da armadura, seja através de proteção da parede. Na situação atual, recomenda-se o não emprego em ambientes com concentração de cloretos. (9) O emprego do sistema em regiões não sujeitas a cloretos, mas somente à carbonatação, deve ser acompanhado de controle na execução, empregando-se o sistema de proteção especificado pela TECNOMETA, conforme consta do corpo deste relatório.

38 36 Com o presente relatório, constatou-se que o sistema construtivo, em particular as paredes, tem ainda restrições quanto ao uso em ambientes com presença de cloretos. Do ponto de vista de carbonatação, item importante de durabilidade, o sistema pode apresentar desempenho satisfatório. Quanto à possibilidade de fissuração em função da retração do concreto, além do emprego das armaduras, deve ser analisada a necessidade de juntas de controle para cada projeto específico; deve ser garantido um cobrimento mínimo de concreto sobre tubulações, para evitar a fissuração localizada da parede. Quanto à exigência de desempenho estrutural, os aspectos de compressão excêntrica, cargas de vento, etc. devem ser consideradas para cada objeto especifico. Para as exigências de estanqueidade à água e desempenho acústico, as adequações podem ser facilmente incorporadas ao sistema construtivo. No caso de desempenho térmico deve-se levar sempre em consideração a edificação como um todo, inclusive a cobertura, pois tem grande influencia no comportamento da edificação. Para a exigência de segurança ao fogo, adotando-se poliestireno expandido na laje, é importante sua proteção, como a adoção do revestimento em pasta de gesso (mínimo de 5 mm), ou outro de comportamento equivalente. Além do já exposto, apresentaram-se outras recomendações aplicáveis ao sistema construtivo destinado a habitações térreas unifamiliares (paredes estruturais), que devem ser alvo de um controle da qualidade do projeto e da execução: a) Adoção de espessura mínima de 10 cm para as paredes; b) Emprego de fibras plásticas; c) Emprego de armadura em tela de aço eletrosoldadas, distribuídas nas paredes com malha máxima de 100 x 100 mm e área mínima de aço de 1,10 cm²/m, tanto para armadura transversal como para armadura longitudinal. As telas de aço deverão ter sobreposição de 25 cm, no mínimo, nas emendas no corpo da parede; nos encontros entre paredes as sobreposições das telas deverão ser de, no mínimo, 80 cm para cada lado, a partir de encontro. Todos os detalhes deverão constar no projeto especifico; d) Emprego de armaduras de aço complementares para vergas, contravergas e cintas de amarração, dimensionadas para cada projeto específico. As vergas e contravergas devem ultrapassar o vão em 40 cm para cada lado, no mínimo, devendo ser continuas quando da existência de vãos contíguos. Para vãos contíguos, o comprimento mínimo da parede deve ser de 35 cm, formando um pilar entre as aberturas. No entorno das aberturas também deverão ser empregadas armaduras verticais da base ao topo da parede;

39 37 e) Adoção de juntas de movimentação nas paredes, dimensionadas e detalhadas conforme cada projeto especifico. As juntas deverão ser tratadas, sendo as de paredes molháveis e paredes externas tratadas com vedantes elásticos de forma a garantir a estanqueidade à água das paredes. As juntas deverão ser inseridas preferencialmente em regiões da parede enfraquecidas por portas e janelas, ou definidas em função da experiências da construtora; f) Garantia de cobrimento mínimo para armaduras distribuídas em armaduras complementares. Deve-se definir o cobrimento característico desejado, por exemplo considerando-se o quantil de 10%, com parâmetro de controle em obra; g) Definição, pela construtora, dos procedimentos de manutenção, incluindo periodicidade de pintura, no manual do proprietário ou do usuário; h) Adoção do controle da qualidade em obra, tanto na fase de produção do concreto leve, quanto na fase de execução das paredes, considerando-se: A qualidade dos materiais empregados; A massa especifica do concreto leve como um parâmetro efetivo de controle na produção do concreto; A montagem das fôrmas, quanto à regularidade dimensional (tolerâncias dimensionais), limpeza, emprego de desmoldante, evitando irregularidades superficiais, e estanqueidade, de forma a evitar perda de pasta de cimento; O lançamento do concreto e o total preenchimento das fôrmas, de forma a evitar juntas e ninhos de concretagem; caso haja falhas localizadas deverão ser providenciadas reparos logo em seguida à desfôrma das paredes; A limpeza externa das fôrmas na etapa de lançamento do concreto; A cura adequada das paredes, empregando-se pelicular de cura de base acrílica logo após a desfôrma ou adotando-se cura úmida Relação com a Caixa Econômica Federal e o MCMV Sem referência técnica ou norma, nenhum sistema alcança os programas habitacionais nem o financiamento. Para os sistemas construtivos inovadores obterem a aprovação pela Caixa Econômica Federal, tanto para programas habitacionais quanto financiamentos, é

40 38 necessário que tenham uma avaliação técnica da própria Caixa. Essa avaliação continuará até que o SINAT tenha condições de suprir todos os sistemas inovadores. No caso do sistema construtivo com paredes de concreto moldada in loco, que já possuem uma diretriz realizada pelo SINAT (Diretriz SINAT 001 Revisão 01), não é necessário que a Caixa faça uma análise técnica do sistema. Esse, se executado conforme a diretriz, recebe aprovação para o MCMV e para o financiamento. Segundo SINDUSCON-SP (setembro, 2010), a construtora Tenda já está utilizando esse sistema em alguns de seus projetos para o Programa MCMV, para viabilizar grandes empreendimentos a um baixo custo Processo Executivo Visto que o sistema possui uma regulamentação, Diretriz SINAT 001- Revisão 01 (2010), e, de acordo com esta, apresenta os requisitos mínimos necessários para os itens de segurança estrutural, segurança ao fogo, estanqueidade à água e ao ar, conforto térmico e acústico, durabilidade e manutenção. E que o sistema recebe aprovação na Caixa Econômica Federal para o programa MCMV. Serão apresentadas a seguir as etapas para o processo executivo do sistema construtivo de acordo com Téchne (junho, 2009). Fundação: A escolha do tipo de fundação depende do local do empreendimento, de acordo com o clima, solo e geografia. A obra deve ser executada com nivelamento rigoroso para não interferir nas outras etapas. O tipo de fundação mais utilizada em habitações populares é o radier, que Segundo Yazigi (2009), é uma sapata associada que abrange todos os pilares da obra ou carregamentos distribuídos. Deve ser construído com espaço excedente em relação à espessura dos painéis externos das fôrmas, permitindo o apoio e facilitando a sua montagem. Nesta etapa, vale observar cuidadosamente os seguintes pontos:

41 39 a) A locação e o nivelamento das fundações devem estar de acordo com o projeto arquitetônico e as fôrmas; b) Deve-se tomar todas as precauções para evitar que a umidade do solo migre para a edificação; c) Recomenda-se a realização da cura úmida do concreto por um período mínimo de sete dias para as fundações em laje tipo radier; d) A concretagem das fundações tipo radier é feita de forma convencional, diretamente do caminhão-betoneira sobre uma lona plástica que cobre uma camada nivelada de brita, com espessura mínima de 3 cm. Na execução do radier (figuras 2.5 e 2.6), as tubulações já devem estar posicionadas e dispostas conforme gabarito específico do projeto de instalação. A armação é feita com telas soldadas, conforme o projeto. É utilizado concreto convencional. Figura 2.5 Execução do radier. Fonte: Gethal Sistemas Construtivos. Figura 2.6 Radier já concretado. Fonte: Gethal Sistemas Construtivos.

42 40 Fôrmas: As fôrmas são estruturas provisórias cujo objetivo é moldar o concreto fresco, compondo-se assim as paredes estruturais. A resistência a pressões do lançamento de concreto até a sua solidificação é fator decisivo. Para isso, as fôrmas devem ser estanques e favorecer rigorosamente a geometria das peças que estão sendo moldadas. A escolha da tipologia adequada e o desenvolvimento e detalhamento do projeto de fôrmas são extremamente importantes para a viabilidade do sistema de paredes de concreto e para a qualidade da entrega. O projeto de fôrma deve abordar o detalhamento dos seguintes itens: a) Posicionamento dos painéis; b) Equipamentos auxiliares; c) Peças de travamento e prumo; d) Escoramento; e) Seqüência de montagem e desmontagem. Todo conjunto de fôrmas deve vir acompanhado de projeto e deve ser checado se todos os materiais estão presentes. O material deve ser armazenado adequadamente, seguindo orientação do fornecedor, a fim de se aproveitar ao máximo a sua vida útil. A montagem do sistema de fôrmas deve seguir a seqüência do projeto original, mas há uma seqüência padrão, que segue a identificação prévia das peças: a) Nivelamento da laje de piso; b) Marcação de linhas de parede no piso de apoio; c) Montagem das armaduras; d) Montagem das redes hidráulica e elétrica; e) Posicionamento dos painéis de fôrma; f) Montagem dos painéis: painéis internos primeiro e painéis externos em segundo; g) Colocação dos caixilhos (portas e janelas); h) Colocação de grampos de fixação entre painéis; i) Posicionamento das escoras de prumo; j) Colocação de ancoragem: fechamento das fôrmas de parede.

43 41 Porém, para a utilização do sistema, anteriormente à execução é necessário que se faça a locação ou aquisição de um bom sistema de fôrmas. Entre as opções existentes no mercado, segundo Téchne (abril, 2010), as principais são as fôrmas de madeira, de plástico e as metálicas. Cada um desses sistemas apresenta características próprias, com vantagens e desvantagens sobre os demais. Por isso, a escolha da fôrma ideal deve ser pautada por uma série de variáveis que inclui a quantidade de utilizações e reutilizações, necessidade ou não de uso de equipamentos para transporte, vida útil dos painéis, forma de contratação (por aquisição ou por aluguel), entre outras. Serão apresentados, a seguir, os três principais tipos de fôrmas para utilização em parede de concreto, de acordo com Téchne (fevereiro, 2010): a) Fôrmas de Plástico: O sistema de fôrmas de plástico (figura 2.7) é composto por módulos intercambiáveis de diversos tamanhos com encaixes tipo macho e fêmea. Entre as principais vantagens oferecidas pela solução estão a leveza e a facilidade de manuseio dos painéis, que podem se ajustar às diversas medidas de comprimento e altura exigidas em cada projeto. Figura 2.7 Fôrmas Plásticas. Fonte: Engemix. O travamento do sistema é feito a partir de quadros metálicos, barras de ancoragem com limitadores para cada espessura de parede, perfis alinhadores, estroncas e aprumadores. Também são utilizados tubos retangulares no radier, com a função de servir de gabarito para o posicionamento das fôrmas e como base de apoio dos quadros metálicos de travamento do sistema.

44 42 No segmento de habitações voltadas à baixa renda, são, sobretudo, indicadas para moldar paredes de concreto de unidades habitacionais térreas individuais ou geminadas. Quanto ao custo, as opções de compra ou locação devem ser avaliadas em função do número de unidades a serem construídas. Um ponto favorável a essa solução é que as fôrmas de plástico dispensam equipamentos de transporte. Em virtude do baixo peso - 10 kg/m 2 - são facilmente transportadas manualmente. Quando bem conservadas, os fabricantes indicam até 60 vezes de aproveitamento de cada painel. b) Sistema metálico com contato em madeira: Nesse sistema (figura 2.8), os painéis metálicos são combinados a uma chapa de compensado plastificado e estão disponíveis em diversas medidas, permitindo a combinação geométrica em função das mais variadas medidas de cada projeto. Figura 2.8 Fôrmas metálicas com contato em madeira. Fonte: Téchne (fevereiro, 2010). Sua montagem é feita a partir do uso de escoras prumadoras, peças para alinhamento e barras de ancoragem. Na baixa renda, o sistema apresenta boa performance na construção de unidades habitacionais térreas, sejam individuais ou geminadas. Já nas edificações acima de três pavimentos, quando acoplados a peças de enrijecimento, os painéis podem ser içados em conjunto, permitindo maior produtividade ao sistema. Na hora de avaliar o custo, deve-se levar em conta o grau de repetividade dos empreendimentos, reaproveitamento dos painéis e equipamentos envolvidos no transporte do sistema. Vale ressaltar que, quando usadas em edificações térreas, as fôrmas de madeira são

45 43 facilmente transportadas manualmente. Mas, na execução de edificações mais altas, o transporte vertical e horizontal exigirá o uso de grua ou de guindaste. De acordo com os fabricantes, quando bem conservadas, as chapas de compensado podem ser reutilizadas até 60 vezes. c) Fôrmas de alumínio: As fôrmas de alumínio (figura 2.9) são compostas por painéis leves de alumínio soldados nas uniões, as dimensões dessas fôrmas são bem flexíveis e permitem diferentes combinações geométricas. Figura 2.9 Fôrmas de alumínio. Fonte: SH Fôrmas, Andaimes e Escoramentos Ltda. Diferentemente dos outros sistemas (nos quais parede e laje são concretadas em duas fases distintas), uma das maiores vantagens desse sistema é permitir que a concretagem das paredes e das lajes seja feita em apenas uma única etapa, agilizando consideravelmente o processo construtivo. A sua utilização é recomendada para unidades habitacionais de diversas alturas (térreas, assobradadas e em edifícios verticais de até 25 pavimentos). O uso das fôrmas metálicas se justifica sobretudo em situações de construções em grande escala. A aquisição nesses casos pode ser um bom negócio, pois, de acordo com os fabricantes, as fôrmas metálicas de alumínio podem ser reutilizadas até 1,5 mil vezes. Os painéis, mais rígidos e mais duráveis, também permitem um acabamento perfeito. A leveza do sistema é outro ponto que deve ser levado em consideração na hora de avaliar a

46 44 viabilidade da compra. Graças a essa característica, dispensam gruas e guindastes, sendo transportadas manualmente em qualquer situação de uso. Independentemente do material escolhido, as fôrmas para moldar paredes de concreto devem ser sempre previstas ainda no projeto executivo, a fim de garantir um dos seus maiores benefícios: a alta produtividade de montagem. Caso contrário, a agilidade de execução pode ser seriamente comprometida em função da necessidade de arremates desnecessários. O sistema de escoramento também deve ser fornecido seguindo a quantidade de vãos e de pavimentos a serem escorados como definidos no projeto. Do contrário, as paredes recémmontadas podem fissurar. No sistema de fôrmas metálicas outro item que merece atenção redobrada é a qualidade das soldas; quando mal executadas, podem interferir no acabamento final da parede (TÉCHNE, abril, 2010). Armação: A armação adotada no sistema de paredes de concreto é a tela soldada posicionada no eixo vertical da parede, conforme as figuras 2.10 e Bordas, vãos de portas e janelas recebem reforços de telas ou barras de armadura convencional. As armaduras devem atender a três requisitos básicos: resistir a esforços de flexotorção nas paredes, controlar a retração do concreto e estruturar e fixar as tubulações de elétrica, hidráulica e gás. Usualmente, utilizam-se telas soldadas posicionadas no eixo das paredes.

47 45 Figura 2.10 Armação com telas soldadas. Fonte: IBTS (Instituto brasileiro de tela soldada). Figura 2.11 Armação no eixo vertical da parede. Fonte: IBTS (Instituto brasileiro de tela soldada). Montagem: A montagem das telas soldadas e reforços devem seguir as especificações do projeto estrutural. O primeiro passo é a montagem da armadura principal, em tela soldada. Em seguida, as armaduras de reforços, ancoragens de cantos e cintas são inseridas. É possível agilizar a montagem das armaduras cortando previamente os locais onde serão posicionadas as esquadrias de portas e janelas, caso o projeto não preveja esse procedimento. A seguir, são colocados os espaçadores plásticos, que são imprescindíveis para garantir o posicionamento das telas e a geometria dos painéis. Instalações: Eletrodutos, caixas de interruptores, tomadas, luz e tubulações devem ser fixados às armaduras, conforme as figuras 2.12 e 2.13, para evitar que se desloquem quando do lançamento do concreto. Espaçadores entre esses elementos e as faces dos moldes garantem o recobrimento pelo concreto e o posicionamento das peças. Deve-se proteger as caixas elétricas contra a entrada de concreto e conseqüente obstrução dos dutos. É possível utilizar produtos próprios para paredes de concreto, que contam com tampas removíveis. Kits hidráulicos podem aumentar a produtividade, mas exigem testes antes da instalação.

48 46 Figura 2.12 Caixilhos e tubulações hidráulicas. Fonte: Gethal Sistemas Construtivos. Figura 2.13 Instalações elétricas. Fonte: Gethal Sistemas Construtivos. Concreto: A concretagem, e todas as ações precedentes, é fundamental para que a estrutura executada corresponda ao projeto estrutural, garantindo a durabilidade e a qualidade desejadas. As produções mais eficientes ocorrem a partir de concretos dosados em centrais e fornecidos ao canteiro em caminhões-betoneira, o que resulta em melhores controles da qualidade de agregados, medidas em peso, precisão de volumes, garantia da concreteira quanto ao desempenho do concreto recebido etc. O tempo de transporte decorrido entre o início da mistura, contado a partir da primeira adição de água até a entrega do concreto na obra, é muito relevante para o desempenho da obra. Esse tempo deve ser definido de modo que o fim do adensamento não ocorra após o

49 47 início da pega do concreto lançado e das camadas ou partes contíguas a essa remessa, evitando-se a formação de junta fria. O tempo decorrido entre o início da mistura e a entrega do concreto no canteiro deve ser inferior a 90 minutos; e o tempo decorrido entre o início da mistura na central de produção e o final da descarga do concreto na obra não deve ultrapassar 150 minutos, desconsiderando o uso de aditivo retardador de pega. No caso de concreto autoadensável, o bombeamento e lançamento devem ocorrer no máximo 40 minutos após a colocação do aditivo hiperfluidificante, o que geralmente é feito na obra. Já o concreto celular deve ser lançado na fôrma em até 30 minutos após a conclusão do processo de mistura da espuma. O concreto mais recomendado para a utilização no sistema é o concreto autoadensavel, pois, segundo Téchne (abril, 2010), não necessita de espalhamento, vibração ou compactação externa, e não utiliza equipamento para adensamento. Sua grande vantagem é a maior velocidade de aplicação e a redução de mão de obra, em torno de 50% até 70%, segundo dados da ABESC (Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Concretagem). O tempo de aplicação também é reduzido, de uma média de 5 min/m³ do concreto convencional para até 1,5 min/m³ do concreto autoadensável. Aplicação: A aplicação do concreto (figura 2.14 e 2.15) nas fôrmas deve obedecer um planejamento detalhado, levando em consideração as características do concreto que será utilizado, a geometria das fôrmas, o layout do canteiro e as características do empreendimento:

50 48 Figura 2.14 Aplicação do concreto. Fonte: Gethal Sistemas Construtivos. Figura 2.15 Aplicação do concreto. Fonte: Gethal Sistemas Construtivos. a) Iniciar por um dos cantos da construção até as paredes próximas estarem cheias; b) Seguir mesmo procedimento no canto oposto; c) O procedimento é o mesmo para os outros dois cantos; d) Pontos nas linhas elevadas (telhado); e) O concreto deve ser lançado o mais próximo possível de sua posição final;

51 49 f) A utilização de bomba para lançamento do concreto reduz a probabilidade de falhas de concretagem; g) Não deve haver interrupções com duração superior a 30 minutos. A massa deve seguir homogeneamente pelas fôrmas e preencher todos os vazios sem quaisquer dificuldades. Para manter a homogeneidade do concreto, deve-se lançar o insumo por janelas abertas na parte lateral, ou por meio de funis. O lançamento de nova camada deve ser feito antes do início de pega do concreto lançado. Etapas do adensamento: Durante o lançamento e imediatamente após essa fase, o concreto deve ser vibrado com equipamento adequado. O adensamento deve ser cuidadoso, para que a mistura preencha todos os espaços da fôrma. Nessa operação, o executor deve tomar as precauções necessárias para impedir a formação de ninhos ou segregação dos materiais e para não danificar os painéis das fôrmas. O enchimento da fôrma deve ser realizado sem a ocorrência de falhas por ar aprisionado. Para tal, é necessário prever furos nas fôrmas (com cerca de ¾" de diâmetro) nas regiões logo abaixo das janelas ou outros locais propícios à formação de vazios (janelas de inspeção). Deve-se também acompanhar o enchimento das fôrmas por meio de leves batidas com martelo de borracha nos painéis. É importante evitar a vibração da armadura, para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízos da aderência. No adensamento manual, as camadas de concreto não devem exceder a 20 cm. Se a opção for usar vibradores de imersão, a espessura da camada deve ser, no máximo, aproximadamente igual a ¾ do comprimento da agulha. Se não for possível atender a essa exigência, o vibrador de imersão não deverá ser empregado.

52 50 Desfôrma: A retirada das estruturas provisórias deve ser feita após o concreto atingir a resistência prevista no projeto, sem impacto, evitando o aparecimento de fissuras. Na desmontagem (figura 2.16), os painéis devem ser posicionados ao lado da próxima habitação a ser executada, para facilitar a montagem e reduzir o tempo de montagem. Limpeza: Figura Desmontagem. Fonte: Gethal Sistemas Construtivos. É fundamental que seja realizada uma limpeza completa, removendo a película de argamassa (cimento + água + areia) aderida ao molde. Esse trabalho deve ser cuidadoso, de modo a garantir a vida útil das fôrmas. Uma das opções de limpeza é a utilização de jatos fortes de água, porém é preciso que a pressão da água seja regulada para não danificar o acabamento das fôrmas. Outra opção - que demanda mais tempo - é a remoção dessa crosta com água e escova ou espátula plástica. Após a limpeza, deve-se aplicar o agente desmoldante. Como o sistema paredes de concreto admite o uso de fôrmas metálicas ou plásticas, além das convencionais de madeira, uma atenção especial deve ser dada ao desmoldante escolhido. O produto precisa ser adequado a cada superfície, evitando-se que o concreto adere na fôrma e não deixe resíduos na superfície das paredes, o que comprometeria a aderência do revestimento final.

53 51 Acabamento: A grande redução da espessura das camadas de revestimento é uma das principais características do sistema construtivo de paredes de concreto. Não existem restrições quanto ao uso de qualquer tipo de revestimento, sendo exigido apenas o cumprimento das especificações do fornecedor do material. É recomendável apenas que o acabamento seja iniciado após uma cura úmida da parede. Como resultado, após a desfôrma, as paredes niveladas e aprumadas exibem uma textura regular, apresentando apenas os sinais superficiais das junções entre painéis e furos das ancoragens. Também são visíveis pequenas bolhas de ar, geradas pela espuma ou incorporadas à massa durante o processo de lançamento. As rebarbas decorrentes das junções de painéis devem ser removidas com uma espátula logo após a desforma. Os furos de ancoragens devem ser preenchidos com argamassa de cimento e areia. As eventuais falhas decorrentes de infiltração de ar (não destruídas durante a mistura no interior da betoneira) e as falhas provocadas pela heterogeneidade da granulometria da areia e impurezas podem ser corrigidas com a operação de feltragem. A feltragem tem como objetivo a retirada dos sinais superficiais da fôrma, a redução da porosidade superficial, o tamponamento de pequenos poros e bolhas de ar superficiais e a melhoria da qualidade estética das paredes. É uma operação básica (e opcional) realizada algumas horas após a desfôrma. Consiste na aplicação de uma camada de nata de cimento Portland, com traço rico em cimento, por meio de desempenadeiras de madeira revestidas com espuma. Os materiais mais empregados em obras já realizadas são: massa corrida, revestimentos cerâmicos, texturas e argamassas industrializadas sendo, nesses casos, aplicados diretamente sobre as paredes, sem necessidade da feltragem. Após a feltragem as paredes estão prontas (figura 2.17 e 2.18) para receber as seguintes etapas finais, que são equivalentes ao sistema tradicional, como a cobertura, revestimento cerâmico, colocação de portas e janelas, fiação elétrica, louças e metais e pintura.

54 52 Figura 2.17 Paredes prontas. Fonte: Gethal Sistemas Construtivos. Figura 2.18 Colocação da cobertura, portas e janelas. Fonte: Gethal Sistemas Construtivos Orçamento Comparativo Em um orçamento comparativo realizado pela Guia da Construção (julho, 2010), entre o sistema construtivo de parede de concreto e o sistema tradicional de alvenaria com blocos cerâmico para a obra Bairro Novo Fortaleza na cidade de Fortaleza, executada pela Bairro Novo Empreendimentos Imobiliários (braço da Odebrecht), destacou-se os seguintes fatos: A obra se caracteriza por um bairro planejado com casas térreas, prédios de térreo mais três pavimentos, área de lazer, praças, segurança e equipamentos comunitários. Constando de 2846 unidades enquadradas no programa MCMV, para famílias com renda de três a dez salários mínimos. A construtora optou em usar paredes de concreto moldadas in loco, no lugar da tradicional alvenaria de blocos cerâmicos. O sistema apesar de ser mais caro, aumentou a velocidade e a produtividade do empreendimento.

55 53 Foram utilizados fôrmas de alumínio para a moldagem das paredes. O custo do sistema é elevado em relação a outros tipos de fôrmas, porém o custo é amortizado, uma vez que o sistema permite mais de mil reutilizações. O custo de aquisição das formas não entrou no orçamento, uma vez que o equipamento pode ser utilizado em diversas obras e não representa uma despesa exclusiva deste empreendimento. A construtora estimou que a construção de um módulo composto por duas casas de três quartos levaria no mínimo quatro dias, com 20 homens trabalhando, com o uso da alvenaria convencional e considerando o revestimento das paredes. Porém, com a utilização de paredes de concreto, estimou que a construção de um módulo de duas casas de três quartos, utilizando a mesma quantidade de trabalhadores, levaria um dia e usaria o segundo dia para a estucagem. Nota-se também que o custo de materiais e de mão de obra se inverte de um sistema para outro. Na alvenaria gasta R$ 4,3 mil com materiais e R$ 12,1 mil com mão de obra. Na parede de concreto gasta R$ 12,4 mil com materiais e R$ 5,6 mil com mão de obra. Vale destacar que com a diminuição da equipe resulta em considerável redução dos custos indiretos, como refeição, vale transporte e encargos sociais. A construtora ainda destacou que o sistema industrializado simplificou o treinamento da mão de obra, ajudando a minimizar o problema de escassez de operários qualificados. A seguir, apresentam-se as tabelas (tabela 2.2 e tabela 2.3) com o orçamento comparativo entre os dois sistemas, tradicional e o industrializado. Destacando que não foi considerada a estrutura da edificação para o empreendimento em alvenaria de blocos cerâmicos. Também não foi considerado o custo financeiro do empreendimento, mesmo que o sistema de parede de concreto aumenta a agilidade da obra e conseqüentemente, reduz o custo financeiro.

56 54 Tabela 2.2 Orçamento para sistema convencional de alvenaria. Alvenaria até 3,00m + Fechamento Metálico com Isolamento Térmico Custo Unitário Custo Total (R$) Descrição Um Quantidade (R$) Material Mão Material Mão de de Obra Obra Marcação das paredes M 103,05 1,20 2,16 123,66 223,05 Alvenaria de vedação em bloco cerâmico 19x19x9 cm m² 261,75 7,50 11, , ,34 com argamassa de cimento e areia traço 1:4:4 Chapisco interno de 5 mm com argamassa de cimento e m² 445,66 1,17 2,41 521, ,34 areia traço 1:4 Emboço interno de 2 cm com argamassa de cimento e areia m² 445,66 2,24 7,01 998, ,75 traço 1:5:1 Recobo interno de 0,5 cm com argamassa de cimento e m² 445,66 0,53 6,18 236, ,73 areia traço 1:5:1 Chapisco externo de 3 mm com argamassa de cimento e m² 126,68 1,17 2,41 148,22 304,67 areia traço 1:4 Emboço externo de 2 cm com argamassa de cimento e areia m² 126,68 2,24 7,01 283,76 888,22 traço 1:5:1 Reboco externo de 0,5 cm com argamassa de cimento e m² 126,68 0,53 6,18 67,14 782,76 areia traço 1:5:1 Custo total (R$) 4.341, , ,10 Fonte: GUIA DA CONSTRUÇÃO (julho, 2009). Tabela 2.3- Orçamento para sistema com parede de concreto. Alvenaria em todo o vão Custo Unitário Custo Total (R$) Descrição Un Quantidade (R$) Material Mão Material Mão de de Obra Obra Marcação e pinagem das m 103,05 1,20 3,06 123,66 315,33 paredes Armação com tela de aço CA- 60 soldada (tipo da malha = quadrada/trama = 150 x 150 mm/ Φ fio = 3,40 mm) Montagem e desmontagem da fôrma metálica de alumínio Concreto convencional dosado em central, abatimento de 12 2 cm, brita 1 e 2 e f ck de 20 MPa com adição de fibra de polipropileno kg 964,27 4,90 0, ,34 m 607,7 1,55 3,84 939, ,96 m³ 23,80 269,47 35, ,43 845,05 Estucagem interna com m² 445,66 0,44 2,30 196, ,54 argamassa colante AC-II Estucagem externa com m² 126,68 0,44 2,30 55,74 291,23 argamassa colante AC-II Custo total (R$) , , ,61 Fonte: GUIA DA CONSTRUÇÃO (julho, 2009). Total (R$) Total (R$)

57 Custo de uma Habitação com Parede de Concreto Moldada in loco São muitas as vantagens construtivas apresentadas pelo sistema de parede de concreto. Porém tinha-se a dúvida sobre a real vantagem econômica do sistema. Então, com o objetivo de oferecer referências às construtoras e incorporadoras, a equipe de engenharia da PINI levantou os principais custos que compões esse orçamento. Conforme Guia da Construção (setembro, 2009), para chegar a uma conta aproximada, foi tomado como referência o projeto básico da casa térrea padrão popular, com 35 m 2, conforme a figura 2.19, apresentada na cartilha do programa Minha Casa, Minha Vida, substituindo a alvenaria convencional por estrutura de concreto. Os números apresentados tiveram como base as composições do TCPO 13 (Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos), com data-base de julho de O orçamento considerou as alternativas de utilização de fôrma metálica (aquisição e locação) e fôrma plástica (apenas aquisição, pois não foi obtido no mercado cotações para locação). Características do orçamento: a) Casa popular com estrutura de concreto; b) Área: 35 m 2 ; c) Área interna: 32 m 2 ; d) Compartimentos: sala, cozinha, banheiro, dois dormitórios e área externa com tanque; e) Pé-direito: 2,20 m na cozinha e banheiro; e 2,50 m no restante; f) Revestimento: caiação na fachada e aplicação de gesso desempenado na parede interna; g) Os orçamentos consideram apenas a construção; h) Foram cotadas a utilização de fôrma metálica (aquisição e locação) e de fôrma plástica (aquisição); i) Houve adequação de louças; torneiras e também de cobertura para telhado com fibrocimento; j) Custos como serviços preliminares, alojamento, limpeza da obra, sistemas de aterramento, arruamento, canteiros e terraplenagem não foram considerados;

58 56 k) A pesquisa de valores de insumos foi efetuada no varejo; l) Taxas de leis sociais: 129,34%. Figura 2.19 Projeto básico da casa térrea padrão, com 35 m², do programa MCMV. Fonte: GUIA DA CONSTRUÇÃO (setembro, 2009). O orçamento foi realizado inicialmente sem o valor das fôrmas (tabela 2.4). O custo com as fôrmas foi realizado separadamente para cada tipo de fôrmas e modo de aquisição (tabela 2.5). Pois o sistema é flexível com relação ao tipo de fôrma, deixando a escolha ao construtor. Tabela Custo da obra sem fôrmas para execução das paredes. Descrição Um Quant. Preço (R$) Unit. Total Infraestrutura 1.873,57 Concreto estrutural dosado em central, f ck 20 MPa Kg 4,98 228, ,12 Armadura de tela de aço CA-60 malha 15 x 15 cm m² 55,31 5,45 301,43 Transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto em m³ 4,98 41,46 301,43 fundação Lastro de brita 3 e 4 aplicado manualmente com maço de até 30 kg m³ 2,07 108,78 225,56 Paredes e painéis 3.436,03 Concreto estrutural dosado em central, f ck 20 MPa m³ 10,11 228, ,50 Transporte lançamento, adensamento e acabamento do concreto em m³ 10,11 30,13 304,73 estrutura Armadura de tela de aço CA-60 malha 15 x 15 cm m² 149,69 5,45 815,80 Esquadrias de madeira 1.322,45 Porta externa de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com Um 1,00 300,18 300,18 batente, guarnição e ferragem, 0,80 x 2,10 m Porta interna de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com Um 1,00 299,87 299,87 batente, guarnição e ferragem, 0,60 x 2,10 m Porta interna de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com Um 3,00 240,80 722,40

59 57 batente, guarnição e ferragem, 0,70 x 2,10 m Esquadrias metálicas 1.290,15 Janela de alumínio padronizada, colocação e acabamento, basculante un 1,00 94,03 94,03 (vitrô) 0,80 x 0,80 m, com vidro canelado Janela de alumínio padronizada, colocação e acabamento, de correr, 1,00 un 4,00 299, ,12 x 1,20 m, com vidro liso Cobertura 1.434,24 Estrutura de madeira para telha estrutural de fibrocimento, ancorada em m² 37,07 28, ,58 laje ou parede Cobertura com telha de fibrocimento, uma água, perfil ondulado, e = 4 m² 37,07 9,81 363,66 mm, altura 24 mm, largura útil Forro 1.239,22 Forro de PVC em painéis lineares encaixados entre si e fixados em m² 34,12 36, ,22 estrutura de madeira, dimensões 200 x mm Revestimento de paredes internas 660,10 Azulejo assentado com argamassa mista de cimento,cal hidratada e areia m² 11,63 52,35 608,57 peneirada traço 1:2:8, juntas Rejuntamento de azulejo 15 x 15 cm, com cimento branco, para juntas m² 11,63 4,43 51,53 até 3mm Pisos internos 1.081,87 Regularização desempenada de base para revestimento de piso com m² 34,12 17,76 605,73 argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e = 3 cm Impermeabilização de piso com três demãos de emulsão asfáltica m² 8,90 17,32 154,15 Piso cerâmico esmaltado 30 x 30 cm. Assentado com argamassa pré m² 7,90 37,91 299,47 fabricada de cimento colante Rejuntamento de piso cerâmico com argamassa pré fabricada, espessura m² 7,90 2,85 22,52 de junta: 6 mm Instalações hidráulicas 2.204,13 Rede de água fria Ponto de água fria com tubo de PVC e conexões, Φ 25 mm un 4,00 54,98 219,92 Registro de gaveta bruto Φ 20 mm (¾ ) un 2,00 27,05 54,11 Registro de pressão em PVC roscável para chuveiro, Φ ½ un 1,00 16,36 16,36 Rede de esgoto Ponto de esgoto primário, com tubo de PVC branco e conexões, Φ 100 un 1,00 125,32 125,32 mm Ponto de esgoto secundário, com tubo de PVC branco e conexões, Φ 50 un 4,00 91,02 364,10 mm Caixa de gordura de polietileno, Φ 50 x 100 mm un 1,00 201,71 201,71 Rede de águas pluviais Registro de gaveta bruto Φ 20 mm ( ¾ ) un 1,0 32,00 32,00 Reservatório d água de polietileno de alta densidade, cilíndrico, un 1,00 389,16 389,16 capacidade 500 L Aparelhos e metais Lavatório de louça, sem coluna, com torneira de pressão e acessórios un 1,00 104,44 104,44 Tanque em polipropileno, 240 L, dimensões 58 x 52 x 32 cm un 1,00 113,50 113,50 Torneira de pressão para pia un 1,00 34,49 34,49 Torneira de pressão para uso geral un 2,00 31,54 63,08 Cuba de aço inoxidável simples 400 x 340 x 125 mm un 1,00 171,03 171,03 Bacia de louça sifonada, com tampa e acessórios un 1,00 143,97 143,97 Tampa de granito para pia, e = 30 mm, largura 0,60 m un 0,60 172,92 103,75 Caixa de descarga suspensa, de plástico un 1,00 67,19 67,19 Instalações elétricas 3.844,56 Tomadas e interruptores Ponto seco para instalação se som, TV, alarme ou lógica, incluindo eletroduto de PVC rígido e caixa com espelho un 3,00 44,13 132,40 Ponto de luz com eletroduto de PVC rígido, Φ ¾ un 7,00 129,87 909,09 Ponto de tomada com eletroduto de PVC rígido, sem placa, Φ ¾ un 1,00 124, ,84 Ponto de interruptor com eletroduto de PVC rígido, roscável, Φ ¾ un 9,00 124, ,33 Ponto de telefone tubulação seca - Φ ¾ un 1,00 142,91 142,91 Aparelhos e equipamentos elétricos

60 58 Chuveiro metálico com articulação Um 1,00 36,08 36,08 Quadro e caixas Quadro de distribuição de luz e, PVC de embutir, até oito divisões Um 1,00 113,89 113,89 modulares, dimensões externas 160 x 240 x 89 mm Disjuntor monopolar termomagnético de 10 A em quadro de distribuição Um 1,00 12,54 12,54 Disjuntor monopolar termomagnético de 32 A em quadro de distribuição Um 1,00 12,48 12,48 Pintura 1.095,39 Gesso aplicado em parede ou teto interno - desempenado m² 111,89 7,01 784,35 Pintura tipo caiação em parede externa com três demãos m² 64,00 4,86 311,04 Total da obra sem as fôrmas ,71 Fonte: GUIA DA CONSTRUÇÃO (setembro, 2009). Tabela 2.5 Opções para fôrmas Descrição Um Quant. Preço (R$) Unit. Total Fôrma metálica Locação Fôrma metálica escorada - locação m² 182,00 6, ,34 Total em R$ (Custo da obra + fôrmas) ,05 Fôrma metálica Aquisição Fôrma metálica escorada aquisição (utilização vezes) m² 182,00 5, ,58 Total em R$ (Custo da obra + fôrmas) ,29 Fôrma plástica Aquisição Fôrma plástica escorada aquisição (utilização 100 vezes) m² 182,00 8, ,45 Total em R$ (Custo da obra + fôrmas) ,16 Fonte: GUIA DA CONSTRUÇÃO (setembro, 2009).

61 59 3. MATERIAIS E MÉTODOS Já foi constatado e apresentado que o sistema construtivo de parede de concreto armado moldado in loco com fôrmas removíveis é viável para os grandes empreendimentos de conjuntos habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, tendo a maioria destes, mais de 1000 habitações para o público de baixa renda. Porém, não foram encontrados registros, trabalhos ou verificações dizendo que o sistema construtivo é viável ou inviável para a construção de poucas unidades destinadas a um publico de classe média baixa, para que as pequenas construtoras e construtores possam ter uma base para a escolha de qual sistema construtivo adotar em suas obras residenciais. Com o intuito de dar esclarecimento a esse grupo de construtoras e de ter um estudo acadêmico sobre o sistema, este trabalho verificará a viabilidade do sistema construtivo tendo por base a planta baixa, no Apêndice A, destinada a um público de classe média baixa MEMORIAL DESCRITIVO Memorial Descritivo Residência com Parede de Concreto Todos os projetos e o orçamento têm por base o memorial descritivo da residência apresentado a seguir: Considerações Iniciais: A residência será construída em um terreno de 200 m² (10 m x 20 m), contendo 2 quartos, 1 banheiro, 1 sala, 1 cozinha americana e 1 área de serviço. Terá uma área coberta de 71,41 m² e pé direito de 2,75 m. O terreno não será murado. Os projetos de planta baixa e layout se encontram no Apêndice A. A residência terá uma pré disposição para aumentar o terceiro ambiente, com um vão aberto na parede próximo ao quarto de casal, que será preenchido com alvenaria.

62 60 Fundação: A fundação escolhida é a fundação do tipo radier. Foi escolhida esse tipo de fundação principalmente pela agilidade em sua execução, visto que a principal vantagem do sistema é a agilidade. A fundação de radier pode ser executada em um dia, deixando os dias seguintes para a cura. Com o radier não há a necessidade de contrapiso, o revestimento cerâmico pode ser assentado diretamente sobre a fundação. Outra vantagem é facilidade de montar as fôrmas sobre ele, diferente de outros tipos de fundação. O radier do projeto, Apêndice A, terá uma área de 69,14 m², terá a altura de 10,0 cm e será utilizada uma armação com barras de aço CA-50 de bitolas com diâmetro de 8,0 mm e espaçamentos de 17,5 cm. A fundação terá um rebaixo de 3 cm na região do banheiro, para evitar que a água vá há outros ambientes. A fundação irá transpassar a região das paredes externas com o comprimento de 50 cm e nesta região externa terá um rebaixo de 3 cm para evitar acumulo de água nas paredes. Na região da área de serviço a fundação cobrirá toda área chegando até a divisa do terreno e terá um rebaixo de 3 cm, conforme o projeto. O dimensionamento foi realizado de acordo com Rebello (2008). Estrutura: A estrutura da edificação são as paredes de concreto. Não tem vigas e pilares, as paredes tem função estrutural e de vedação. As paredes serão de concreto autoadensavel com f ck de 20 MPa com espessura de 10 cm, tendo uma tela eletrosoldada no eixo da parede, de bitola com diâmetro de 5 mm e espaçamento de 20 cm na vertical e 10 cm na horizontal. O transpasse será de 2 malhas, o projeto está detalhado no Apêndice A. Serão necessárias 14 telas de 245 cm x 600 cm para armar todas as paredes. As paredes e a lajes serão concretadas em uma única etapa, para aumentar a velocidade de execução, então à laje escolhida, assim como as paredes, será maciça. A laje será de concreto autoadensavel com f ck de 20 MPa com espessura de 7 cm. A armação das lajes será comforme apresentado no projeto no Apêndice A. As lajes foram dimensionadas de acordo com Carvalho e Figueiredo Filho (2009) e as paredes de acordo com SINAT 001 (2010).

63 61 Impermeabilização: As regiões a serem impermeabilizada da edificação são o banheiro e a área de serviço. Serão feitos os seguintes procedimentos: utilizado impermeabilizante flexível moldado in loco; passadas quantas demãos o fabricante indicar; aplicado nas paredes até a altura de 20 cm e no banheiro, na área de chuveiro, aplicado até a altura de 150 cm. Instalações Elétricas: A edificação será alimentada por energia proveniente da CELG, que entrará através de um medidor padrão monofásico. As instalações elétricas foram dimensionadas de acordo com Creder (2007). A residência contará com 5 circuitos para distribuição de energia, sendo eles para iluminação, tomadas em geral, tomadas para cozinha, tomadas para área de serviço e tomada para chuveiro elétrico. Os circuitos terão fiação vermelha para fase, azul para neutro e, para os circuitos de força, verde para terra. Os eletrodutos serão corrugados de PVC com dímetro de 20 mm. O projeto se encontra no Apêndice A. Instalações Telefônicas: A residência irá conter dois pontos de telefone já estabelecidos no projeto. Um ponto no quarto de casal e outro ponto na sala. O projeto se encontra no Apêndice A. Instalações Hidro-sanitárias: As instalações hidro-sanitárias serão embutidas nas paredes antes da concretagem, sendo que após a desfôrma, a edificação já terá todas as instalações instaladas. A edificação estará sendo servida com água fria proveniente da SANEAGO, com tubulações em PVC e tendo uma caixa d água de 750 litros de PVC. Os ramais foram dimensionados conforme o Manual Técnico da Tigre (2007), o projeto se encontra no Apêndice A.

64 62 As tubulações de esgoto serão de PVC dimensionados conforme o Manual Técnico da Tigre (2007). O esgoto não será lançado em redes publicas de esgotos, a habitação lançará o esgoto em uma fossa e um sumidouro. O projeto se encontra no Apêndice A. A residência irá conter instalações de águas pluviais. Contendo calhas em cada faixa final da água do telhado. As águas serão canalizadas e lançadas na rua, conforme o projeto. O projeto se encontra no Apêndice A. Cobertura: O telhado será de 2 águas, coberto com telha cerâmica do tipo Plan, que possui inclinação mínima de 27%. A estrutura da cobertura estará apoiada nas paredes em locais que já estarão prontos após a desfôrma das paredes, ela será de madeira dicotiledônea de classe C40, composta por terças, caibros e ripas, tendo as dimensões respectivamente de 3 cm x 5 cm, 7,5 cm x 5 cm e 20 cm x 8 cm, tendo os vão máximos de respectivamente de 85 cm, 154 cm e 450 cm, dimensionados conforme Pfeil e Pfeil (2003). O telhado possuirá altura máxima de 127 cm e beiral de 60 cm. Terá um suporte de madeira que apoiará a terça no ponto com distancia máxima, conforme o projeto. O projeto está detalhado no Apêndice A. Forro: Como a laje da edificação será maciça, com a utilização de fõrmas e concretode alta qualidade e considerando não haver imperfeições, assim como as paredes, o teto não receberá uma camada regularizadora de gesso ou argamassa. Receberá apenas emassamento e pintura. Alvenaria: Como se trata de uma habitação com parede de concreto, não tem a necessidade de alvenaria. Só será utilizada alvenaria para fechar o local pré disposto ao aumento da habitação, com vão de 210 cm x 80 cm e será utilizado bloco cerâmico maciço de espessura de 6 cm.

65 63 Louças: A bacia sanitária será de louça branca com caixa acoplada. A bancada do banheiro será de granito, com de cuba de louça branca do tipo de embutir. O tanque da área de serviço será de mármore sintético com uma cuba e um batedor. Metais: A cozinha terá uma pia de granito com uma cuba de inox (de 46 cm x 30 cm x 15 cm) e uma torneira de alumínio. As torneiras da área de serviço, banheiro e jardim também serão de alumínio. Revestimento parede: Como se trata de uma habitação de parede de concreto, não será necessário revestimento de argamassa nas paredes. Só será utilizado revestimento de argamassa na abertura para uma possível ampliação, com revestimento de espessura de 2 cm. Nas paredes da cozinha, área de serviço e banheiro terão revestimento cerâmico, com dimensões de 20 cm x 20 cm, até uma altura nas paredes de 150 cm. Na região do chuveiro o revestimento chegará até a altura na parede de 200 cm. Revestimento piso: A habitação será revestida no piso com cerâmica de dimensões 30 cm x 30 cm. Apenas no banheiro será utilizada cerâmica com dimensões de 20 cm x 20 cm. Por ser fundação de radier, não será utilizado contrapiso. Rodapé: O perímetro da área junto às paredes receberá rodapés cerâmicos do mesmo padrão do revestimento do piso, inclusive marca e referência, com uma altura de 10 cm.

66 64 Massa corrida: Todas as paredes internas da residência e o forro, exceto onde receberá revestimento cerâmico e nas paredes do banheiro e área de serviço, serão aplicadas massa corrida à base de PVA. Serão aplicadas duas demões. Pintura externa: A pintura das paredes externas da residência e do muro serão 2 demões de tinta texturizadas de tonalidade clara e tendo como base uma demão de selador acrílico. Pintura no teto: O teto de toda residência recebera pintura de tinta PVA de cor branca. Serão pintados com duas demões sobre o emassamento. Pintura interna: Todas as paredes internas receberão duas demões de tinta PVA de tonalidade clara sobre o emassamento. Esquadrias de madeira: Todas as portas serão de madeira. Elas serão kit porta pronta, para aumentar a velocidade de execução, e instaladas e fixadas com espuma de poliestireno expandida. Junto com o kit porta pronta estão incluso a porta lisa, portal, alizar, fechaduras e dobradiças. A residência terá 4 portas de 80 cm x 210 cm e 1 porta de 60 cm x 210 cm. Esquadrias metálicas: Todas as janelas serão de esquadrias metálicas de alumino. Serão no total 5 janelas, 1 para cada ambiente da residência. A janela do banheiro terá dimensões de 70 cm x 50 cm e estará a

67 65 uma altura de 150 cm e o restante das janelas terão dimensões de 90 cm x 130 cm e estarão a uma altura de 120 cm. Para o banheiro Será utilizada esquadria maxim-ar com grade e para as demais janelas esquadria de correr de 4 folhas. Vidros: Serão utilizados vidros lisos comuns com espessura de 4 mm para o preenchimento de todas as esquadrias de alumínios nas janelas. Peitoris e soleiras: Todas as janelas receberão peitoris de granito com tonalidade cinza com as mesmas dimensões da janela. Na janela entre cozinha americana e a sala terá um balcão com uma peça de granito com a mesma tonalidade dos peitoris, com 40 cm de largura e 100 cm de comprimento e com os cantos arredondados. Apenas as portas do banheiro, sala com a parte eterna e cozinha com a parte externa receberão soleiras de granito, com tonalidade cinza e com as mesmas dimensões da porta. Calçada: Não será considerada a calçada para a residência. Portão de entrada de veículos: Não será considerado o portão de entrada de veículos para a residência. Portão de entrada de pessoas: Não será considerado o portão de entrada de pessoas para a residência.

68 66 Paisagismo interno: Não será considerado o paisagismo interno para a residência Memorial Descritivo Residência Convencional Para comparação com o sistema construtivo com paredes de concreto será realizado um orçamento de uma residência com o sistema construtivo convencional, ou seja, estrutura em concreto armado, vedação com alvenaria de blocos cerâmicos e revestimento nas paredes com argamassa. O orçamento terá como base o memorial descritivo apresentado a seguir. Considerações Iniciais: A residência será construída em um terreno de 200 m² (9 m x 25 m), contendo 2 quartos, 1 banheiro, 1 sala, 1 cozinha americana e 1 área de serviço. Terá uma área coberta de 71,41 m² e pé direito de 2,75 m. O terreno não será murado. Fundação: A fundação adotada será estacas moldadas in loco e vigas baldrames. A edificação contará com 13 estacas, a mesma quantidade de pilares, uma estaca para cada pilar. As estacas terão profundidade de 2,20 m, diâmetro de 30 cm, f ck de 15 MPa e não serão armadas. As vigas baldrames terão dimensões de 12 cm x 40 cm, f ck de 20 MPa e serão armadas, com 4 barras de aço CA 50 de 8 mm e estribos de aço CA 60 de 5 mm com espaçamento entre eles de 20 cm. As vigas baldrames estarão sob todas as paredes da edificação. Estrutura: A estrutura da residência será composta de pilares e vigas de concreto armado e laje prémoldada.

69 67 A edificação terá 13 pilares com dimensões de 12 cm x 30 cm, f ck de 20 MPa e armadura composta por 4 barras de aço CA 50 de 10 mm e estribos de aço CA 60 de 5 mm com espaçamento entre eles a cada 20 cm. As vigas terão dimensões de 12 cm x 40 cm, f ck de 20 MPa e armadura composta por 4 barras de aço CA 50 de 10 mm e estribos de aço CA 60 de 5 mm com espaçamento entre eles a cada 20 cm. O projeto de fôrmas para os pilares e vigas se encontra no Apêndice A. A laje será pré-moldada treliçada para forro com vão de até 4,50 m e sobrecarga de 100 kg/m². A capa de concreto da laje será de 4 cm e f ck de 20 MPa. O enchimento nas lajes será com lajotas cerâmicas. Impermeabilização: As regiões a serem impermeabilizada da edificação são o banheiro, a área de serviço e a parte superior das vigas baldrames. Serão feitos os seguintes procedimentos: utilizado impermeabilizante flexível moldado in loco; passadas quantas demãos o fabricante indicar; aplicado nas paredes até a altura de 20 cm e no banheiro, na área de chuveiro, aplicado até a altura de 150 cm. Instalações Elétricas: A edificação será alimentada por energia proveniente da CELG, que entrará através de um medidor padrão monofásico. A residência contará com 5 circuitos para distribuição de energia, sendo eles para iluminação, tomadas em geral, tomadas para cozinha, tomadas para área de serviço e tomada para chuveiro elétrico. Os circuitos terão fiação vermelha para fase, azul para neutro e, para os circuitos de força, verde para terra. Os eletrodutos serão corrugados de PVC com dímetro de 20 mm. Será considerado o mesmo projeto para o sistema de parede de concreto.

70 68 Instalações Telefônicas: A residência irá conter dois pontos de telefone já estabelecidos no projeto. Um ponto no quarto de casal e outro ponto na sala. Será considerado o mesmo projeto para o sistema de parede de concreto. Instalações Hidro-sanitárias: A edificação estará sendo servida com água fria proveniente da SANEAGO, com tubulações em PVC e tendo uma caixa d água de 750 litros de PVC. Será considerado o mesmo projeto para o sistema de parede de concreto. O esgoto não será lançado em redes publicas de esgotos, a habitação lançará o esgoto em uma fossa e um sumidouro. Será considerado o mesmo projeto para o sistema de parede de concreto. A residência irá conter instalações de águas pluviais. Contendo calhas em cada faixa final da água do telhado. As águas serão canalizadas e lançadas na rua, conforme o projeto. Será considerado o mesmo projeto para o sistema de parede de concreto. Cobertura: O telhado será de 2 águas, coberto com telha cerâmica do tipo Plan, que possui inclinação mínima de 27%. A estrutura da cobertura estará apoiada nas paredes, ela será de madeira dicotiledônea de classe C40, composta por terças, caibros e ripas, tendo as dimensões respectivamente de 3 cm x 5 cm, 7,5 cm x 5 cm e 20 cm x 8 cm, tendo os vão máximos de respectivamente de 85 cm, 154 cm e 450 cm O telhado possuirá altura máxima de 127 cm e beiral de 60 cm. Terá um suporte de madeira que apoiará a terça no ponto com distancia máxima, conforme o projeto. Será considerado o mesmo projeto para o sistema de parede de concreto.

71 69 Forro: O forro será de gesso corrido, com espessura média de 5,0 mm. E sobre o gesso, uma camada de massa corrida PVA. Alvenaria: A alvenaria terá função apenas de vedação e será de blocos cerâmicos com espessura de 12 cm. As juntas verticais e horizontais de assentamento dos blocos serão respectivamente 1,0 cm e 2,0 cm. Os blocos serão assentados com argamassa com traço em volume de 1: 2: 7, sendo os materiais respectivamente cimento, cal e areia. Louças: A bacia sanitária será de louça branca com caixa acoplada. A bancada do banheiro será de granito, com cuba de louça branca do tipo de embutir. O tanque da área de serviço será de mármore sintético com uma cuba e um batedor. Metais: A cozinha terá uma pia de granito com uma cuba de inox (de 46 cm x 30 cm x 15 cm) e uma torneira de alumínio. As torneiras da área de serviço, banheiro e jardim também serão de alumínio. Revestimento parede: A edificação terá um revestimento de argamassa sobre a alvenaria. Ele será composto por uma camada de chapisco com espessura de 5 mm e traço de 1:3 (cimento e areia) e reboco paulista com espessura de 15 mm e traço de 1:2:9 (cimento, cal e areia). Nas paredes da cozinha, área de serviço e banheiro terão revestimento cerâmico, com dimensões de 20 cm x 20 cm, até uma altura nas paredes de 150 cm. Na região do chuveiro o revestimento chegará até a altura na parede de 200 cm.

72 70 Revestimento piso: A habitação será revestida no piso com contrapiso de argamassa com espessura de 4,0 cm e traço de 1:4 (cimento e areia). Sobre ele terá um revestimento com cerâmica de dimensões 30 cm x 30 cm. Apenas no banheiro será utilizada cerâmica com dimensões de 20 cm x 20 cm. Todo o revestimento cerâmico da habitação terá tonalidade clara. Rodapé: O perímetro da área junto às paredes receberá rodapés cerâmicos do mesmo padrão do revestimento do piso, inclusive marca e referência, com uma altura de 10 cm. Massa corrida: Todas as paredes internas da residência e o forro, exceto onde receberá revestimento cerâmico e nas paredes do banheiro e área de serviço, serão aplicadas massa corrida a base de PVA. Serão aplicadas duas demões. Pintura externa: A pintura das paredes externas da residência e do muro serão 2 demões de tinta texturizadas de tonalidade clara e tendo como base uma demão de selador acrílico. Pintura forro: O forro de toda residência recebera pintura de tinta PVA de cor branca. Serão pintados com duas demões sobre o emassamento. Pintura interna: Todas as paredes internas receberão duas demões de tinta PVA de tonalidade clara sobre o emassamento.

73 71 Esquadrias de madeira: Todas as portas serão de madeira. Elas serão kit porta pronta, para aumentar a velocidade de execução, e instaladas e fixadas com espuma de poliestireno expandida. Junto com o kit porta pronta estão incluso a porta lisa, portal, alizar, fechaduras e dobradiças. A residência terá 4 portas de 80 cm x 210 cm e 1 porta de 60 cm x 210 cm. Esquadrias metálicas: Todas as janelas serão de esquadrias metálicas de alumino. Serão no total 5 janelas, 1 para cada ambiente da residência. A janela do banheiro terá dimensões de 70 cm x 50 cm e estará a uma altura de 150 cm e o restante das janelas terão dimensões de 90 cm x 130 cm e estarão a uma altura de 120 cm. Para o banheiro Será utilizada esquadria maxim-ar com grade e para as demais janelas esquadria de correr de 4 folhas. Vidros: Serão utilizados vidros lisos comuns com espessura de 4 mm para o preenchimento de todas as esquadrias de alumínios nas janelas. Peitoris e soleiras: Todas as janelas receberão peitoris de granito com tonalidade cinza com as mesmas dimensões da janela. Na janela entre cozinha americana e a sala terá um balcão com uma peça de granito com a mesma tonalidade dos peitoris, com 40 cm de largura e 100 cm de comprimento e com os cantos arredondados. Apenas as portas do banheiro, sala com a parte eterna e cozinha com a parte externa receberão soleiras de granito, com tonalidade cinza e com as mesmas dimensões da porta. Calçada: Não será considerada a calçada para a residência.

74 72 Portão de entrada de veículos: Não será considerado o portão de entrada de veículos para a residência. Portão de entrada de pessoas: Não será considerado o portão de entrada de pessoas para a residência. Paisagismo interno: Não será considerado o paisagismo interno para a residência ORÇAMENTO Com base nos memoriais descritivos e apresentados nos projetos em Apêndice, foram realizados os orçamento para os dois sistemas construtivos, para o convencional e o de parede de concreto. Os orçamentos foram divididos em materiais e serviços. Os custos de materiais e serviços foram obtidos da tabela SINAPI Preços Insumos (março, 2011). Os valores de horas de serviço foram realizados tendo com base o TCPO 10 (1996). O orçamento foi realizado apenas para a habitação, não foram considerados os serviços preliminares, administração e diversos Orçamento Residência com Paredes de Concreto Tabela 3.1 Tabela orçamentária de serviços para residência com paredes de concreto Tabela Orçamentária de Serviços Residência com Paredes de Concreto TCC2 Área: 56,21 m² Item Código Descrição Serviço Unid. Quant. Preço (R$) Unit. Total 1.0 Fundações Ajudante de armador h 27,88 5,72 159, Ajudante de carpinteiro h 4,81 5,72 27, Ajudante de pedreiro h 39,00 5,72 223, Armador h 27,88 7,67 213,84

75 Betoneira 320 L elétrica trifásica 3 HP s/ h 4,64 0,81 3,76 carregador mecânico Carpinteiro de fôrmas h 4,81 7,67 36, Pedreiro h 17,29 7,67 132,61 Subtotal 797, Estrutura Ajudante de armador h 26,08 5,72 149, Ajudante de pedreiro h 98,00 5,72 560, Armador h 26,08 7,67 200,03 Subtotal 909, Instalações elétricas Ajudante instalador elétrico h 100,83 5,78 582, Eletricista ou oficial eletricista h 100,83 7,67 773,37 Subtotal 1356, Instalações hidro-sanitárias Ajudante instalador hidráulico h 85,00 5,82 494, Encanador ou bombeiro hidráulico h 85,00 7,67 651, Poceiro h 13,30 7,15 102,25 Subtotal 1248, Alvenaria e divisórias Ajudante de pedreiro h 1,51 5,72 8, Pedreiro h 1,65 7,67 12,66 Subtotal 21, Impermeabilização Ajudante geral h 5,55 5,28 29,29 Subtotal 29, Cobertura Ajudante de carpinteiro h 87,60 5,72 501, Ajudante de pedreiro h 59,05 5,72 337, Pedreiro h 113,97 7,67 874, Telhadista h 87,60 7,67 641,89 Subtotal 2384, Esquadrias metálicas Ajudante de pedreiro h 10,12 5,72 57, Pedreiro h 20,24 7,67 155,24 Subtotal 213, Esquadrias de madeira Ajudante de carpinteiro h 18,78 5,72 107, Ajudante de pedreiro h 9,80 5,72 56, Ajudante geral h 2,39 5,28 12, Carpinteiro de esquadria h 18,75 7,67 143, Pedreiro h 9,80 7,67 75, Pintor h 3,19 7,67 24,47 Subtotal 419, Vidros 11.0 Revestimento parede Subtotal 0,00

76 Ajudante pedreiro h 24,12 5,72 139, Azuleijista ou ladrilhista h 11,13 7,67 85, Pedreiro h 2,02 7,67 15,49 Subtotal 238, Revestimento piso Ajudante de pedreiro h 66,24 5,72 378, Azuleijista ou ladrilhista h 46,64 7,67 357, Marmorista/ graniteiro h 5,34 7,67 40,96 Subtotal 777, Pintura Ajudante pintor h 108,30 5,28 571, Pintor h 144,80 7, ,62 Subtotal 1682, Forro Subtotal 0,00 Total Serviços 10078,79 Tabela 3.2 Tabela orçamentária de fôrmas para compra Tabela Orçamentária de Fôrmas Aquisição por Compra Tipo Nome Área Preço Unitário Preço Total Repetividade Preço/ casa (m²) (R$/m²) (R$) (R$) Alumínio Lumiform SH 293,22 871, , ,83 Mista Concreform SH 293,22 472, , ,33 FONTE: SH Fôrmas Tabela 3.3 Tabela orçamentária de fôrmas para locação Tabela Orçamentária de Fôrmas Aquisição por Locação Tipo Nome Área (m²) Preço Unitário (R$/m²/dia) Locação (R$/dia) Tempo/ casa (dias) Preço/ casa (R$) Mista Concreform SH 245,22 1,60 449, ,80 48,00 1,20 FONTE: SH Fôrmas Foi adotada para o orçamento de materiais a aquisição de fôrmas por locação, pelo fato de, apesar de ter valor mais elevado do que a compra da de alumínio, a obra ser de poucas unidades, 30, e o construtor ser inexperiente para fazer uma aquisição e com o custo inicial muito alto.

77 75 Tabela 3.4 Tabela orçamentária de materiais para residência com paredes de concreto Tabela Orçamentária de Materiais Residência com Paredes de Concreto TCC2 Área: 56,21 m² Item Código Descrição Material Unid. Quant. Preço (R$) Unit. Total 1.0 Fundações Aço CA50 5/16 (7,94 mm) kg 341,00 3, , Areia média m³ 1,91 65,50 125, Chapa madeira compensada plastificada 2,2 m² 0,93 16,80 15,62 m x 1,1m x 10 mm p/ fôrma concreto Cimento Portland comum CPI -32 kg 1223,00 0,41 501, Pedra britada n. 1 ou 19 mm posto pedreira m³ 1,91 72,27 138,11 (sem frete) Pedra britada n. 2 ou 25 mm posto pedreira m³ 3,91 69,80 272,92 (sem frete) Subtotal 2348, Estrutura Aço CA-50-1/4 (6,3mm) kg 6,76 4,06 27, Aço CA-50-5/16 (7,94mm) kg 87,48 3,80 332, Aço CA-60-5 mm kg 85,96 4,41 379, Concreto usinado Fck = 20,0 MPa, autoadensavel m³ 16,63 348, ,71 c/ slump 22 cm Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-196 (3,11 kg/m²), diâmetro do fio = 5,0 mm, largura = 2,45 x 6,0 m de comprimento, espaçamento da malha = 10 x 10 cm m² 189,90 12, , (SH Fôrmas) Aquisição de fôrmas mistas - Concreform SH - por locação R$/dia 4 449, ,80 Subtotal 10713, Instalações elétricas 3.1 Conjunto embutir 1 interruptor simples interruptor paralelo 10ª/250V c/placa, tp uni 1,00 7,86 7,86 silentoque pial ou equiv Conjunto embutir 2 interruptores paralelos uni 2,00 9,56 19,12 10ª/250V c/ placa, tp silentoque pial ou equiv Conjunto embutir 2 interruptores simples 1 tomada 2P universal 10A/250V c/ placa, tp uni 1,00 10,09 10,09 silentoque pial ou equiv Eletroduto PVC flexível corrugado 20 mm m 150,00 0,97 145,50 tipo tigreflex ou equiv Fio/ cordão cobre isolado paralelo ou torcido m 250,00 1,42 335,00 2 x 1,5 mm², tipo plastiflex Pirelli ou equiv Fio/ cordão cobre isolado paralelo ou torcido m 190,00 2,01 381,90 2 x 2,5 mm², tipo plastiflex Pirelli ou equiv Fio/ cordão cobre isolado paralelo ou torcido m 41,00 3,24 132,84 2 x 4,0 mm², tipo plastiflex Pirelli ou equiv Fio p/ telefone de cobre bitola 1mm isolação m 41,00 1,14 46,74 em PVC, polipropileno, 2 condutores Fita isolante adesiva anti-chama em rolos 19 uni 3,00 3,52 10,56 mm x 10 m Interruptor paralelo embutir 10A/250V c/ uni 1,00 5,25 5,25 placa, tp silentoque pial ou equiv Interruptor simples embutir 10A/250V c/ uni 4,00 3,99 15,96 placa, tp silentoque pial ou equiv Lâmpada fluorescente 20 W uni 1,00 3,64 3,64

78 Lâmpada fluorescente 20 W uni 9,00 3,64 32, Luminária Phillips tipo spot uni 10,00 7,39 73, Placa cega 4 x 2'' em termoplastico, tipo uni 2,00 1,24 2,48 silentoque pial ou equiv Quadro de distribuição de embutir c/ barramento monofásico p/ 8 disjuntores uni 1,00 92,19 92,19 unipolares em chapa de aço galv Tomada dupla embutir 2 x 2P universal uni 3,00 7,26 21,78 10A/250V c/ placa, tp silentoque pial ou equiv Tomada embutir 2P + T 15A/250V c/ placa, uni 10,00 9,94 99,40 tp silentoque pial ou equiv Tomada telefone 4P Telebrás s/ placa pial ou uni 2,00 6,75 6,75 similar Padrao polifasico completo em poste galv de uni 1,00 479,95 479,95 3" x 5,0m Subtotal 1950, Instalações hidro-sanitárias Adaptador PVC soldável flanges livres p/ uni 1,00 8,35 8,38 caixa d água 25mm Adesivo p/ pva bisnaga c/ 17g uni 5,00 1,68 8, Anel borracha p/ tubo esgoto predial eb 608 uni 1,00 1,21 1,21 dn 100mm Bucha redução PVC sold curta p/ água fria uni 1,00 0,24 0,24 pred 25 mm x 20 mm Bucha redução PVC sold longa p/ 76er uni 1,00 1,12 1,12 predial 50 mm x 40 mm Caixa d água fibrocimento redonda c/ tampa uni 1,00 207,67 207,67 750l Caixa gordura PVC 250 x 230 x 75 mm c/ uni 1,00 31,36 31,36 tampa e porta tampa Caixa inspeção concreto pré moldado circular uni 5,00 16,13 80,65 com tampa d = 40cm Caixa sifonada PVC 100 x 100 x 50 mm c/ uni 1,00 9,95 9,95 grelha redonda branca Caixa sifonada PVC 150 x 185 x 75 mm c/ uni 1,00 22,80 22,80 grelha quadrada branca Calha chapa galvanizada num 26 l = 100 cm m 16,00 6,04 96, Chuveiro elétrico comum plástico tp ducha uni 1,00 24,66 24,66 110/220v Fossa séptica concreto pré moldado para 5 uni 1,00 277,11 277,11 contribuintes 90 x 70 cm Hidrômetro 2,0 m³/h uni 1,00 83,24 83, Joelho PVC c/ rosca 90g p/ água fria predial uni 6,00 0,88 5,28 ½ Joelho PVC sold 45g p/ água fria pred 20 mm uni 2,00 0,42 0, Joelho PVC sold 45g p/ água fria pred 25 mm uni 1,00 0,81 0, Joelho PVC sold 45g 76e p/ 76er predial dn uni 1,00 4,11 4, mm Joelho PVC sold 45g 76e p/ 76er predial dn uni 1,00 1,73 1,73 50 mm Joelho PVC sold 90g p/ água fria predial 20 uni 6,00 0,31 1,86 mm Joelho PVC sold 90g p/ água fria predial 25 uni 3,00 0,38 1,14 mm Joelho PVC sold 90g 76e p/ 76er predial dn uni 5,00 4,46 22, mm Joelho PVC sold 90g 76e p/ 76er predial dn uni 4,00 2,31 9,24

79 77 40 mm Joelho PVC sold 90g 77e p/ 77er predial dn uni 10,00 1,34 13,40 50 mm Joelho redução 90g 77er sold p/ água fria uni 1,00 1,11 1,11 predial 25 mm x 20 mm Junção simples PVC p/ esgoto predial dn 100 uni 1,00 6,42 6,42 x 50 mm Junção simples PVC p/ esgoto predial dn 100 uni 1,00 11,33 11,33 x 75 mm Lavatório (ou cuba) se sobrepor uni 1,00 48,38 48, Luva correr PVC sold p/ água fria predial 20 uni 1,00 4,71 4,71 mm Luva correr PVC sold p/ água fria predial 25 uni 1,00 6,40 6,40 mm Luva de correr PVC p/ 77er predial dn 100 uni 2,00 13,22 26,44 mm Pia aço inoxidável 120 x 60 cm c/ 1 cuba uni 1,00 94,90 94, Ralo seco PVC quadrado 100 x 100 x 53 mm uni 1,00 6,16 6,16 saída 40 mm c/ grelha branca Registro pressão ½ ref 1416 c/ canopla uni 4,00 31,99 127,96 cromado simples Sifão plástico p/ lavatório/ pia tipo copo 1 ¼ uni 1,00 7,33 7, Sifão plástico p/ lavatório/ pia tipo copo 1 uni 2,00 7,42 14, Solução limpadora frasco plástico c/ 200 cm³ uni 1,00 9,23 9, Sumidouro concreto pré moldado completo uni 1,00 246,56 246,56 para 5 contribuintes Tanque monobloco de granitina ou marmorite, modelo popular (1 esfregador) uni 1,00 82,35 82,35 para lavar roupas Te PVC c/ rosca 90g p/ água fria predial ½ uni 1,00 1,36 1, Te PVC sold 90g p/ água fria predial 20 mm uni 4,00 0,58 2, Te PVC sold 90g p/ água fria predial 25 mm uni 1,00 0,67 0, Te sanitário PVC p/ 77er predial dn 50 x 50 uni 1,00 3,88 3,88 mm Torneira cromada ½ ou ¾ curta ref 1140 p/ uni 1,00 22,92 22,92 tanque padrão popular Torneira cromada ½ ou ¾ ref 1159 p/ pia uni 1,00 36,52 36,52 coz padrão popular Torneira cromada ½ ou ¾ ref 1193 p/ uni 1,00 29,33 29,33 lavatório padrão popular Torneira de bóia real ¾ c/ balão plástico uni 1,00 10,03 10, Tubo PVC serie normal esgoto predial dn m 54,00 6,67 360, mm Tubo PVC serie normal esgoto predial dn m 9,00 2,30 20,70 40 mm Tubo PVC serie normal esgoto predial dn m 9,00 4,36 39,24 50 mm Tubo PVC serie normal esgoto predial dn m 3,00 5,51 16,53 75 mm Tubo PVC soldável eb-892 p/ água fria m 19,00 1,63 30,97 predial dn 20 mm Tubo PVC soldável eb-892 p/ água fria m 24,00 2,21 53,04 predial dn 25 mm Vaso sanitário sifonado c/ caixa acoplada uni 1,00 187,63 187,63 louça branca padrão médio Subtotal 2433, Alvenaria e divisórias Argamassa pronta para revestimento externo kg 151,10 0,38 57,42

80 78 ou interno Tijolo cerâmico maciço aparente 6x12x24 cm uni 53 0,38 20,14 Subtotal 77, Impermeabilização Impermeabilizante flexível a base de elastômero igolflex preto sika ou equivalente kg 8,23 16,20 133,33 Subtotal 133, Cobertura Cumeeira p/ telha cerâmica uni 23,00 1,63 37, Madeira Angelim aparelhada m³ 1, , , Telha cerâmica tipo plan comp = 46 a 50 cm uni 1994,00 0, ,22 26 a 33 um/m² Subtotal 4758, Esquadrias metálicas Janela alumínio correr serie 25 FLS p/ vidro m² 4,68 444, ,26 c/ bandeira vidro Janela alumínio serie 25 TP maxim air m² 0,38 352,26 132,10 Subtotal 2212, Esquadrias de madeira Alizar/ guarnição 4x1 cm madeira cedrinho/ pinho/ canela ou similar Fechadura embutir tp gorges (chave grande) o/ porta interna, completa acab padão médio Fechadura embutir p/ porta de banheiro, completa acab padão médio Porta madeira compensada lisa para cera ou verniz 60x210x3,5 cm Porta madeira compensada lisa para cera ou verniz 80x210x3,5 cm m 24,80 0,90 22,32 cj 4,00 54,05 216,20 cj 1,00 66,01 66,01 uni 1,00 77,41 77,41 uni 4,00 82,92 331,68 Subtotal 713, Vidros Vidro liso fume e = 4 mm colocado m² 3,26 67,33 219,50 Subtotal 219, Revestimento parede Argamassa ou cimento colante em pó para kg 167,00 0,31 51,77 fixação de peças cerâmicas Cerâmica esmaltada extra ou 1ª qualidade p/ m² 31,00 7,50 232,50 parede 20x20 cm PEI-3 linha padrão médio Cimento branco kg 7,75 1,35 10,46 Subtotal 294, Revestimento piso Argamassa ou cimento colante em pó para kg 54,59 0,31 16,92 fixação de peças cerâmicas Cerâmica esmaltada extra ou 1ª qualidade p/ m² 53,31 10,89 580,55 piso PEI-4 linha padrão médio Cimento branco kg 13,00 1,35 17, Granito cinza polido para bancada e = 2,5 cm m² 0,40 182,79 73, Granito cinza polido para piso e = 2 cm m² 0,88 139,81 123,03 Subtotal 811, Pintura

81 Lixa p/ parede ou madeira uni 105,00 0,38 39, Massa corrida a base látex pva l 150,00 4,14 621, Selador acrílico l 20,00 5,23 104, Tinta látex pva l 30,00 8,54 256, Tinta texturizada acrílica p/ pintura interna/ l 52,00 8,21 426,92 externa Subtotal 1448, Forro Subtotal 0,00 Total Materiais 25825,77 Tabela 3.5 Tabela orçamentária resumo para residência com parede de concreto Tabela Orçamentária Resumo Residência com Paredes de Concreto TCC2 Área: 56,21 m² Item Descrição serviço Preço (R$) Materiais Serviços Total 1.0 Fundação 2348,98 797, , Estrutura 10713,21 909, , Instalações elétricas 1950, , , Instalações hidro-sanitárias 2423, , , Alvenarias e divisórias 77,56 21,30 98, Impermeabilização 133,33 29,29 162, Cobertura 4758, , , Esquadrias metálicas 2212,36 213, , Esquadrias madeira 713,62 419, , Vidros 219,50 0,00 219, Revestimento parede 294,73 238,80 533, Revestimento piso 811,17 777, , Pintura 1448, , , Forro 0,00 0,00 0,00 Total 28105, , ,21

82 Orçamento Residência Convencional Tabela 3.6 Tabela orçamentária de serviços para residência convencional Tabela Orçamentária de Serviços Residência Convencional TCC2 Área: 56,21 m² Item Código Descrição Serviço Unid. Quant. Preço (R$) Unit. Total 1.0 Fundações Ajudante de armador h 11,73 5,72 67, Ajudante de carpinteiro h 40,20 5,72 229, Ajudante de pedreiro h 120,21 5,72 687, Armador h 11,73 7,67 89, Betoneira 320 L elétrica trifásica 3 HP s/ h 3,16 0,81 2,56 carregador mecânico Carpinteiro de fôrmas h 40,20 7,67 308, Pedreiro h 10,11 7,67 77,54 Subtotal 1463, Estrutura Ajudante de armador h 19,78 5,72 113, Ajudante de carpinteiro h 73,68 5,72 421, Ajudante de pedreiro h 51,95 5,72 297, Armador h 19,78 7,67 151, Betoneira 320 L elétrica trifásica 3 HP s/ h 2,99 0,81 2,42 carregador mecânico Carpinteiro de fôrmas h 73,68 7,67 565, Pedreiro h 17,60 7,67 134,99 Subtotal 1686, Instalações elétricas Ajudante de pedreiro h 5,00 5,72 28, Ajudante instalador elétrico h 105,83 5,78 611, Eletricista ou oficial eletricista h 113,33 7,67 869, Pedreiro h 7,50 7,67 57,53 Subtotal 1567, Instalações hidro-sanitárias Ajudante de pedreiro h 4,50 5,72 25, Ajudante instalador hidráulico h 91,00 5,82 529, Encanador ou bombeiro hidráulico h 88,00 7,67 674, Pedreiro h 5,52 7,67 42, Poceiro h 13,30 7,15 102,25 Subtotal 1248, Alvenaria e divisórias Ajudante de pedreiro h 113,57 5,72 649, Armador h 3,69 7,67 28, Betoneira 320 L elétrica trifásica 3 HP s/ h 0,55 0,81 0,45 carregador mecânico Carpinteiro de fôrmas h 5,77 7,67 44, Pedreiro h 94,69 7,67 726,27 Subtotal 1448, Impermeabilização

83 Ajudante geral h 7,85 5,28 41,45 Subtotal 29, Cobertura Ajudante de carpinteiro h 87,60 5,72 501, Ajudante de pedreiro h 59,05 5,72 337, Pedreiro h 113,97 7,67 874, Telhadista h 87,60 7,67 641,89 Subtotal 2384, Esquadrias metálicas Ajudante de pedreiro h 10,12 5,72 57, Pedreiro h 20,24 7,67 155,24 Subtotal 213, Esquadrias de madeira Ajudante de carpinteiro h 18,78 5,72 107, Ajudante de pedreiro h 9,80 5,72 56, Ajudante geral h 2,39 5,28 12, Carpinteiro de esquadria h 18,75 7,67 143, Pedreiro h 9,80 7,67 75, Pintor h 3,19 7,67 24,47 Subtotal 419, Vidros Subtotal 0, Revestimento parede Ajudante pedreiro h 251,62 5, , Azuleijista ou ladrilhista h 11,13 7,67 85, Pedreiro h 284,04 7, ,59 Subtotal 3701, Revestimento piso Ajudante de pedreiro h 93,58 5,72 535, Azuleijista ou ladrilhista h 46,64 7,67 357, Marmorista/ graniteiro h 5,34 7,67 40, Pedreiro h 12,96 7,67 99,40 Subtotal 1033, Pintura Ajudante pintor h 108,30 5,28 571, Pintor h 144,80 7, ,62 Subtotal 1682, Forro Gesseiro h 23,68 7,67 181,63 Subtotal 181,63 Total Serviços 17197,90

84 82 Tabela 3.7 Tabela orçamentária de materiais para residência convencional Tabela Orçamentária de Materiais Residência Convencional TCC2 Área: 56,21 m² Item Código Descrição Material Unid. Quant. Preço (R$) Unit. Total 1.0 Fundações Aço CA50 3/8 (9,52 mm) kg 17,73 3,60 63, Aço CA50 5/16 (7,94 mm) kg 88,42 3,80 336, Aço CA-60 5 mm kg 40,43 4,41 178, Areia média m³ 1,31 65,50 85, Cimento Portland comum CPI -32 kg 915,96 0,41 375, Pedra britada n. 1 ou 19 mm posto pedreira m³ 1,31 72,27 94,67 (sem frete) Pedra britada n. 2 ou 25 mm posto pedreira m³ 1,31 69,80 91,44 (sem frete) Subtotal 1225, Estrutura Aço CA50 5/16 (7,94 mm) kg 88,42 3,60 370, Aço CA-50 5/16 (7,94mm) kg 102,85 3,80 336, Aço CA-60 5 mm kg 83,00 4,41 366, Areia média m³ 1,69 65,50 110, Chapa madeira compensada plastificada 2,2 x m² 40,19 16,80 675,19 1,1m x 10cm p/ fôrma concreto Cimento Portland comum CPI -32 kg 1340,28 0,41 549, Laje pré-moldada de forro convencional m² 50,30 26, ,39 sobrecarga 100kg/m² vão até 4,50 m Lajota cerâmica 20 x 30 cm p/ laje prémoldada m² 50,30 12,48 627,74 (tipo volterrana) Peça de madeira roliça (eucalipto) d = 10cm m 60,00 1,53 91, Peça de madeira 3ª qualidade 2,5 x 10cm não m 85,00 2,27 192,95 emparelhada Pedra britada n. 1 ou 19 mm posto pedreira m³ 1,69 72,27 121,91 (sem frete) Pedra britada n. 2 ou 25 mm posto pedreira m³ 1,69 69,80 117,75 (sem frete) Subtotal 8913, Instalações elétricas Areia fina m³ 0,12 65,00 7, Cal virgem kg 29,30 0,26 7, Cimento Portland comum CPI -32 kg 21,00 0,41 8, Conjunto embutir 1 interruptor simples 1 interruptor paralelo 10ª/250V c/placa, tp uni 1,00 7,86 7,86 silentoque pial ou equiv Conjunto embutir 2 interruptores paralelos uni 2,00 9,56 19,12 10ª/250V c/ placa, tp silentoque pial ou equiv Conjunto embutir 2 interruptores simples 1 tomada 2P universal 10ª/250V c/ placa, tp uni 1,00 10,09 10,09 silentoque pial ou equiv Eletroduto PVC flexível corrugado 20 mm m 150,00 0,97 145,50 tipo tigreflex ou equiv Fio/ cordão cobre isolado paralelo ou torcido 2 m 250,00 1,42 335,00 x 1,5 mm², tipo plastiflex Pirelli ou equiv Fio/ cordão cobre isolado paralelo ou torcido 2 m 190,00 2,01 381,90 x 2,5 mm², tipo plastiflex Pirelli ou equiv Fio/ cordão cobre isolado paralelo ou torcido 2 m 41,00 3,24 132,84

85 83 x 4,0 mm², tipo plastiflex Pirelli ou equiv Fio p/ telefone de cobre bitola 1mm isolação m 41,00 1,14 46,74 em PVC, polipropileno, 2 condutores Fita isolante adesiva anti-chama em rolos 19 uni 3,00 3,52 10,56 mm x 10 m Interruptor paralelo embutir 10ª/250V c/ uni 1,00 5,25 5,25 placa, tp silentoque pial ou equiv Interruptor simples embutir 10ª/250V c/ placa, uni 4,00 3,99 15,96 tp silentoque pial ou equiv Lâmpada fluorescente 20 W uni 1,00 3,64 3, Lâmpada fluorescente 20 W uni 9,00 3,64 32, Luminária Phillips tipo spot uni 10,00 7,39 73, Placa cega 4 x 2 em termoplastico, tipo uni 2,00 1,24 2,48 silentoque pial ou equiv Quadro de distribuição de embutir c/ barramento monofásico p/ 8 disjuntores uni 1,00 92,19 92,19 unipolares em chapa de aço galv Tomada dupla embutir 2 x 2P universal uni 3,00 7,26 21,78 10ª/250V c/ placa, tp silentoque pial ou equiv Tomada embutir 2P + T 15ª/250V c/ placa, tp uni 10,00 9,94 99,40 silentoque pial ou equiv Tomada telefone 4P Telebrás s/ placa pial ou uni 2,00 6,75 6,75 similar Padrao polifasico completo em poste galv de uni 1,00 479,95 479,95 3" x 5,0m Subtotal 1959, Instalações hidro-sanitárias Adaptador PVC soldável flanges livres p/ uni 1,00 8,35 8,38 caixa d' água 25mm Adesivo p/ pva bisnaga c/ 17g uni 5,00 1,68 8, Anel borracha p/ tubo esgoto predial eb 608 uni 1,00 1,21 1,21 dn 100mm Areia fina m³ 0,08 65,00 5, Bucha redução PVC sold curta p/ água fria uni 1,00 0,24 0,24 pred 25 mm x 20 mm Bucha redução PVC sold longa p/ esg predial uni 1,00 1,12 1,12 50 mm x 40 mm Caixa d'água fibrocimento redonda c/ tampa uni 1,00 207,67 207,67 750l Caixa gordura PVC 250 x 230 x 75 mm c/ uni 1,00 31,36 31,36 tampa e porta tampa Caixa inspeção concreto pré moldado circular uni 5,00 16,13 80,65 com tampa d = 40cm Caixa sifonada PVC 100 x 100 x 50 mm c/ uni 1,00 9,95 9,95 grelha redonda branca Caixa sifonada PVC 150 x 185 x 75 mm c/ uni 1,00 22,80 22,80 grelha quadrada branca Cal virgem kg 25,19 0,26 6, Calha chapa galvanizada num 26 l = 100 cm m 16,00 6,04 96, Chuveiro elétrico comum plástico tp ducha uni 1,00 24,66 24,66 110/220v Cimento portland comum cp i- 32 kg 18,32 0,41 7, Fossa séptica concreto pré moldado para 5 uni 1,00 277,11 277,11 contribuintes 90 x 70 cm Hidrômetro 2,0 m³/h uni 1,00 83,24 83, Joelho PVC c/ rosca 90g p/ água fria predial uni 6,00 0,88 5,28 1/2" Joelho PVC sold 45g p/ água fria pred 20 mm uni 2,00 0,42 0,84

86 Joelho PVC sold 45g p/ água fria pred 25 mm uni 1,00 0,81 0, Joelho PVC sold 45g pb p/ esg predial dn 100 uni 1,00 4,11 4,11 mm Joelho PVC sold 45g pb p/ esg predial dn 50 uni 1,00 1,73 1,73 mm Joelho PVC sold 90g p/ água fria predial 20 uni 6,00 0,31 1,86 mm Joelho PVC sold 90g p/ água fria predial 25 uni 3,00 0,38 1,14 mm Joelho PVC sold 90g pb p/ esg predial dn 100 uni 5,00 4,46 22,30 mm Joelho PVC sold 90g pb p/ esg predial dn 40 uni 4,00 2,31 9,24 mm Joelho PVC sold 90g pb p/ esg predial dn 50 uni 10,00 1,34 13,40 mm Joelho redução 90g pvc sold p/ água fria uni 1,00 1,11 1,11 predial 25 mm x 20 mm Junção simples PVC p/ esgoto predial dn 100 uni 1,00 6,42 6,42 x 50 mm Junção simples PVC p/ esgoto predial dn 100 uni 1,00 11,33 11,33 x 75 mm Lavatório (ou cuba) se sobrepor uni 1,00 48,38 48, Luva correr PVC sold p/ água fria predial 20 uni 1,00 4,71 4,71 mm Luva correr PVC sold p/ água fria predial 25 uni 1,00 6,40 6,40 mm Luva de correr PVC p/ esg predial dn 100 mm uni 2,00 13,22 26, Pia aço inoxidável 120 x 60 cm c/ 1 cuba uni 1,00 94,90 94, Ralo seco PVC quadrado 100 x 100 x 53 mm uni 1,00 6,16 6,16 saída 40 mm c/ grelha branca Registro pressão 1/2" ref c/ canopla uni 4,00 31,99 127,96 cromado simples Sifão plástico p/ lavatório/ pia tipo copo 1 1/4" uni 1,00 7,33 7, Sifão plástico p/ lavatório/ pia tipo copo 1" uni 2,00 7,42 14, Solução limpadora frasco plástico c/ 200 cm³ uni 1,00 9,23 9, Sumidouro concreto pré moldado completo uni 1,00 246,56 246,56 para 5 contribuintes Tanque monobloco de granitina ou marmorite, modelo popular (1 esfregador) para lavar uni 1,00 82,35 82,35 roupas Te PVC c/ rosca 90g p/ água fria predial 1/2" uni 1,00 1,36 1, Te PVC sold 90g p/ água fria predial 20 mm uni 4,00 0,58 2, Te PVC sold 90g p/ água fria predial 25 mm uni 1,00 0,67 0, Te sanitário PVC p/ esg predial dn 50 x 50 uni 1,00 3,88 3,88 mm Torneira cromada 1/2" ou 3/4" curta ref 1140 uni 1,00 22,92 22,92 p/ tanque - padrão popular Torneira cromada 1/2" ou 3/4" ref 1159 p/ pia uni 1,00 36,52 36,52 coz - padrão popular Torneira cromada 1/2" ou 3/4" ref 1193 p/ uni 1,00 29,33 29,33 lavatório - padrão popular Torneira de bóia real 3/4" c/ balão plástico uni 1,00 10,03 10, Tubo PVC serie normal - esgoto predial dn m 54,00 6,67 360, mm Tubo PVC serie normal - esgoto predial dn 40 m 9,00 2,30 20,70 mm Tubo PVC serie normal - esgoto predial dn 50 m 9,00 4,36 39,24 mm Tubo PVC serie normal - esgoto predial dn 75 m 3,00 5,51 16,53

87 85 mm Tubo PVC soldável eb-892 p/ água fria predial dn 20 mm Tubo PVC soldável eb-892 p/ água fria predial dn 25 mm Vaso sanitário sifonado c/ caixa acoplada louça branca - padrão médio m 19,00 1,63 30,97 m 24,00 2,21 53,04 uni 1,00 187,63 187,63 Subtotal 2442, Alvenaria e divisórias Aço CA50 5/16 (7,94 mm) kg 25,76 3,80 97, Areia fina m³ 1,30 65,50 84, Cal virgem kg 337,11 0,26 87, Cimento Portland comum CPI -32 kg 426,36 0,41 174, Pedra britada n. 1 ou 19 mm posto pedreira m³ 0,23 72,27 16,28 (sem frete) Pedra britada n. 2 ou 25 mm posto pedreira m³ 0,23 69,80 15,72 (sem frete) Tijolo cerâmico furado 8 furos 10 x 20 x 20cm uni 2080,00 0, ,60 Subtotal 1662, Impermeabilização Impermeabilizante flexível a base de elastômero igolflex preto sika ou equivalente kg 111,62 16,20 188,24 Subtotal 188, Cobertura Cumeeira p/ telha cerâmica uni 23,00 1,63 37, Madeira Angelim aparelhada m³ 1, , , Telha cerâmica tipo plan comp = 46 a 50 cm uni 1994,00 0, ,22 26 a 33 um/m² Subtotal 4758, Esquadrias metálicas Janela alumínio correr serie 25 FLS p/ vidro c/ m² 4,68 444, ,26 bandeira vidro Janela alumínio serie 25 TP maxim air m² 0,38 352,26 132,10 Subtotal 2212, Esquadrias de madeira Alizar/ guarnição 4x1 cm madeira cedrinho/ pinho/ canela ou similar Fechadura embutir tp gorges (chave grande) o/ porta interna, completa acab padão médio Fechadura embutir p/ porta de banheiro, completa acab padão médio Porta madeira compensada lisa para cera ou verniz 60x210x3,5 cm Porta madeira compensada lisa para cera ou verniz 80x210x3,5 cm m 24,80 0,90 22,32 cj 4,00 54,05 216,20 cj 1,00 66,01 66,01 uni 1,00 77,41 77,41 uni 4,00 82,92 331,68 Subtotal 713, Vidros Vidro liso fume e = 4 mm colocado m² 3,26 67,33 219,50 Subtotal 219, Revestimento parede Areia fina m³ 2,86 65,50 185,90

88 Areia média m³ 0,95 65,00 62, Argamassa ou cimento colante em pó para kg 167,00 0,31 51,77 fixação de peças cerâmicas Cal virgem kg 699,17 0,26 181, Cerâmica esmaltada extra ou 1ª qualidade p/ m² 31,00 7,50 232,50 parede 20x20 cm PEI-3 linha padrão médio Cimento branco kg 7,75 1,35 10, Cimento Portland comum CPI -32 kg 1016,98 0,41 416,96 Subtotal 294, Revestimento piso Areia média m³ 1,69 65,50 110, Argamassa ou cimento colante em pó para kg 54,59 0,31 16,92 fixação de peças cerâmicas Cerâmica esmaltada extra ou 1ª qualidade p/ m² 53,31 10,89 580,55 piso PEI-4 linha padrão médio Cimento branco kg 13,00 1,35 17, Cimento Portland comum CPI -32 kg 677,08 0,41 277, Granito cinza polido para bancada e = 2,5 cm m² 0,40 182,79 73, Granito cinza polido para piso e = 2 cm m² 0,88 139,81 123,03 Subtotal 1199, Pintura Lixa p/ parede ou madeira uni 105,00 0,38 39, Massa corrida a base látex pva l 150,00 4,14 621, Selador acrílico l 20,00 5,23 104, Tinta látex pva l 30,00 8,54 256, Tinta texturizada acrílica p/ pintura interna/ l 52,00 8,21 426,92 externa Subtotal 1448, Forro Gesso kg 483,17 1,40 676,44 Subtotal 676,44 Total Materiais 24261,00 Tabela 3.8 Tabela orçamentária resumo sistema convencional Tabela Orçamentária Resumo Residência Convencional TCC2 Área: 56,21 m² Item Descrição serviço Preço (R$) Materiais Serviços Total 1.0 Fundação 1225, , , Estrutura 4882, , , Instalações elétricas 1969, , , Instalações hidro-sanitárias 2442, , , Alvenarias e divisórias 1662, , , Impermeabilização 188,24 41,45 229, Cobertura 4758, , ,36

89 Esquadrias metálicas 2212,36 213, , Esquadrias madeira 713,62 419, , Vidros 219,50 0,00 219, Revestimento parede 1141, , , Revestimento piso 1199, , , Pintura 1448, , , Forro 676,44 181,63 858,06 Total 24740, , ,85

90 88 4. ANALISE COMPARATIVA DOS CUSTOS Depois de realizado o orçamento descritivo de materiais e serviços para cada um dos sistemas, foi feito um estudo comparativo entre os custos de cada etapa da obra entre os dois sistemas, verificando a causa da redução do custo na etapa. Etapas com o mesmo valor não foram analisadas FUNDAÇÃO A figura 4.1 a seguir apresenta, através de gráficos, os comparativos entre os custos de materiais e serviços para os dois sistemas construtivos analisados na etapa de execução da fundação. Figura Gráfico comparativo de custo da fundação

91 89 O valor de material do Parede de Concreto com fundação de radier é mais elevado, mas apresenta menor valor de serviço. O custo total da etapa para Parede de Concreto é 3146,15 reais e o Convencional é 2688,63 reais. O custo total do Parede de concreto é mais elevado, porém ao avaliar uma das principais vantagens do sistema, o tempo, ele é bem satisfatório, necessitando num total de 126,31 homens-hora de trabalho. O convencional necessita de 237,34 homens-hora de trabalho. Além disso, não necessita da construção do contrapiso, que teve um custo de 644,09 reais e será apresentado no item , reduzindo o valor e o tempo da obra. O custo da fundação para o Parede de Concreto e para o Convencional representa, em relação ao total, respectivamente de 8,24% e 6,49%. E o Parede de concreto é 17,02% mais caro do que o convencional para a fundação ESTRUTURA A figura 4.2 a seguir apresenta, através de gráficos, os comparativos entre os custos de materiais e serviços para os dois sistemas construtivos analisados na etapa de execução da estrutura.

92 90 Figura 4.2 Gráfico comparativo de custos da estrutura. O valor de material do Parede de Concreto para estrutura é mais elevado, mas apresenta menor valor de serviço. O custo total da etapa para Parede de Concreto é 11622,98 reais e o Convencional é 6568,02 reais. O custo total do Parede de concreto é mais elevado, é a etapa mais cara do sistema, porém engloba outras do sistema convencional, como: estrutura, alvenaria e divisórias e revestimento de argamassa em parede. Simplifica as etapas, e analisando a obra como um todo, reduz o custo e o tempo. É a etapa mais importante do sistema, pois faz com que a obra fique um processo industrializado, tornando o trabalhador como operário montador de fôrma, possibilita uma utilização de mão de obra mais simples e fácil de ser treinada, uma solução para a dificuldade de mão de obra na construção civil. Nesta etapa para Parede de Concreto gasta 150,16 homens-hora e o convencional 259,46 homens-hora. O custo da estrutura para o Parede de Concreto e para o Convencional representa, em relação ao total, respectivamente de 30,44% e 15,66%. E o Parede de concreto é 76,96% mais caro do que o convencional para a fundação.

93 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A figura 4.3 a seguir apresenta, através de gráficos, os comparativos entre os custos de materiais e serviços para os dois sistemas construtivos analisados na etapa de execução das instalações elétricas. Figura Gráfico comparativo de custo das instalações elétricas Nesta etapa os valores de serviço e material são mais baixos com o Parede de Concreto. O custo total da etapa para o Parede de Concreto é 3306,58 reais e o Convencional é 3536,26 reais. Esta diferença se dá pelo fato do sistema de Parede de Concreto não necessitar de fazer o rasgamento das paredes, para a passagem dos eletrodutos, e o preenchimento delas com argamassa. Diminuindo assim o consumo de materiais e serviço. No Parede de Concreto, os eletrodutos são colocados antes da concretagem das paredes. Além do custo, outra vantagem é a redução do tempo de 231,66 homens-hora de trabalho com o Convencional, para 201,66 homens-hora de trabalho para o Parede de Concreto.

94 92 O custo das instalações elétricas para o Parede de Concreto e para o Convencional representa, em relação ao total, respectivamente de 8,66% e 8,43%. E o Parede de concreto é 6,49% mais barato do que o convencional para as instalações elétricas INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS A figura 4.4 a seguir apresenta, através de gráficos, os comparativos entre os custos de materiais e serviços para os dois sistemas construtivos analisados na etapa de execução das instalações hidro-sanitárias. Figura Gráfico comparativo de custo das instalações hidro-sanitárias Nesta etapa os valores de serviço e material são mais baixos com o Parede de Concreto. O custo total da etapa para o Parede de Concreto é 3675,45 reais e o Convencional é 3817,81 reais. Esta diferença se dá pelo fato do sistema de Parede de Concreto, assim como nas instalações elétricas, não necessitar de fazer o rasgamento das paredes, para passagem das tubulações, e o preenchimento delas com argamassa. Diminuindo assim o consumo de

95 93 materiais e serviço. No Parede de Concreto, as tubulações são colocados antes da concretagem das paredes. Alem do custo, outra vantagem é a redução do tempo de 203,32 homens-hora de trabalho com o Convencional para 184,30 homens-hora de trabalho, para o Parede de Concreto. O custo das instalações elétricas para o Parede de Concreto e para o Convencional representa, em relação ao total, respectivamente de 9,62% e 9,21%. E o Parede de concreto é 3,73% mais barato do que o convencional para as instalações hidro-sanitárias ALVENARIAS E DIVISÓRIAS A figura 4.5 a seguir apresenta, através de gráficos, os comparativos entre os custos de materiais e serviços para os dois sistemas construtivos analisados na etapa de execução das alvenarias e divisórias. Figura Gráfico comparativo de custo das alvenarias e divisórias

96 94 Nesta etapa os valores de serviço e material são muito mais baixos com o Parede de Concreto. O custo total da etapa para o Parede de Concreto é 98,86 reais e o Convencional é 3111,82 reais. Esta grande diferença é pelo fato de com Parede de Concreto não há necessidade de alvenarias. Apenas neste caso em estudo foi utilizado uma pequena quantidade, para fechar a abertura deixada para uma possível ampliação da residência. No Parede de Concreto a estrutura tem também a função de vedação. Além da grande diferença do custo, com o Parede de Concreto necessita apenas de 3,16 homens-hora de trabalho e o Convencional de 218,27 homens-hora de trabalho. O custo das alvenarias e divisórias para o Parede de Concreto e para o Convencional representa, em relação ao total, respectivamente de 0,26% e 7,51%. E o Parede de concreto é 96,82% mais barato do que o convencional para as alvenarias e divisórias 4.6. IMPERMEABILIZAÇÃO A figura 4.6 a seguir apresenta, através de gráficos, os comparativos entre os custos de materiais e serviços para os dois sistemas construtivos analisados na etapa da impermeabilização.

97 95 Figura Gráfico comparativo de custo da impermeabilização Nesta etapa os valores de serviço e material são mais baixos com o Parede de Concreto. O custo total da etapa para o Parede de Concreto é 162,62 reais e o Convencional é 229,69 reais. A diferença e pelo fato de no Parede de Concreto não utilizar alvenaria e não há necessidade de impermeabilizar todo radier. No Convencional há a necessidade de impermeabilizar toda a parte superior da viga baldrame, para impedir que a água suba à alvenaria. Além da diferença do custo, com o Parede de Concreto necessita de 5,55 homenshora de trabalho e o Convencional de 7,85 homens-hora de trabalho. O custo da impermeabilização para o Parede de Concreto e para o Convencional representa, em relação ao total, respectivamente de 0,43% e 0,55%. E o Parede de concreto é 29,20% mais barato do que o convencional para a impermeabilização.

98 COBERTURA O custo da cobertura é o mesmo para os dois sistemas. Representando para o Parede de Concreto e o Convencional em relação ao total respectivamente 18,71% e 17,23% ESQUADRIAS METÁLICAS O custo das esquadrias metálicas é o mesmo para os dois sistemas. Representando para o Parede de Concreto e o Convencional em relação ao total respectivamente 6,35% e 5,85% ESQUADRIAS DE MADEIRA O custo das esquadrias de madeira é o mesmo para os dois sistemas. Representando para o Parede de Concreto e o Convencional em relação ao total respectivamente 2,97% e 2,73% VIDROS O custo dos vidros é o mesmo para os dois sistemas. Representando para o Parede de Concreto e o Convencional em relação ao total respectivamente 0,57% e 0,53%.

99 REVESTIMENTO PAREDE A figura 4.7 a seguir apresenta, através de gráficos, os comparativos entre os custos de materiais e serviços para os dois sistemas construtivos analisados na etapa de execução do revestimento de parede. Figura Gráfico comparativo de custo do revestimento de parede Nesta etapa os valores de serviço e material são muito mais baixos com o Parede de Concreto. O custo total da etapa para o Parede de Concreto é 553,53 reais e o Convencional é 4843,33 reais. Esta grande diferença é pelo fato de com Parede de Concreto não há necessidade de um revestimento de argamassa na parede, a estrutura já é o revestimento. O revestimento que a parede recebe é apenas o cerâmico, que é a mesma quantidade do Convencional. Além da grande diferença do custo, com o Parede de Concreto necessita de apenas 37,27 homens-hora de trabalho e o Convencional de 546,52 homens-hora de trabalho.

100 98 O custo do revestimento de parede para o Parede de Concreto e para o Convencional representa, em relação ao total, respectivamente de 1,40% e 11,68%. E o Parede de concreto é 88,57% mais barato do que o convencional para o revestimento de parede REVESTIMENTO PISO A figura 4.8 a seguir apresenta, através de gráficos, os comparativos entre os custos de materiais e serviços para os dois sistemas construtivos analisados na etapa de execução do revestimento de piso. Figura Gráfico comparativo de custo do revestimento de piso Nesta etapa os valores de serviço e material são mais baixos com o Parede de Concreto. O custo total da etapa para o Parede de Concreto é 1588,75 reais e o Convencional é 2232,84 reais. A diferença é pelo fato do Parede de Concreto utilizar fundação em radier, com esta fundação não há necessidade de contrapiso. A diferença de valor é por não haver contrapiso. Além da diferença do custo, com o Parede de Concreto necessita de 118,32 homens-hora de trabalho e o Convencional de 158,52 homens-hora de trabalho.

101 99 O custo do revestimento de piso para o Parede de Concreto e para o Convencional representa, em relação ao total, respectivamente de 4,16% e 5,39%. E o Parede de concreto é 28,85% mais barato do que o convencional para o revestimento de piso PINTURA O custo da pintura é o mesmo para os dois sistemas. Representando para o Parede de Concreto e o Convencional em relação ao total respectivamente 8,20% e 7,55% FORRO A figura 4.9 a seguir apresenta, através de gráficos, os comparativos entre os custos de materiais e serviços para os dois sistemas construtivos analisados na etapa de execução do forro. Figura Gráfico comparativo de custo do forro

102 100 Nesta etapa os valores de serviço e material são mais baixos com o Parede de Concreto. O custo total da etapa para o Parede de Concreto é 0,00 reais e o Convencional é 858,07 reais. A diferença é que foi adotada laje maciça com concreto auto-adensavel no Parede de Concreto, resultando numa laje regular não necessitando de revestimento, diferente da laje pré-moldada treliçada. Além da diferença do custo, com o Parede de Concreto necessita de 0,00 homens-hora de trabalho e o Convencional de 23,68 homens-hora de trabalho. O custo do revestimento de piso para o Parede de Concreto e para o Convencional representa, em relação ao total, respectivamente de 0,00% e 2,07% COMPARAÇÃO FINAL Após realizar o estudo comparativo de cada etapa, será analisado o sistema como um todo, analisando as porcentagens de custo de cada etapa o tempo de execução total da obra e o custo total da obra Comparação da Porcentagem de Custos das Etapas Após analisada todas as etapas do empreendimento comparando entre os dois sistemas. Foi feito um gráfico resumo apresentando a porcentagem que cada etapa representa para o total da obra (figuras 4.10 e 4.11).

103 101 Figura 3.10 Gráfico de porcentagem de cada etapa para o sistema convencional. Figura 3.11 Gráfico de porcentagem de cada etapa para o sistema de parede de concreto

104 Comparação do Custo Total Será analisado o custo total da edificação para os dois sistemas construtivos analisados através da figura Figura 4.12 Gráfico de comparação do custo total Com esse gráfico foi analisado o custo total dos dois sistemas construtivos. E foi constado que financeiramente o sistema com Parede de Concreto é melhor do que o Convencional. O Parede de Concreto tem um custo 8,95% menor do que o Convencional Comparação do Tempo de Execução Será analisado o tempo de execução total da edificação para os dois sistemas construtivos analisados através da figura 4.13.

105 103 Figura 4.13 Gráfico de comparação do tempo de execução Com esse gráfico, foi analisado e verificado a principal vantagem do sistema construtivo com parede de concreto, o tempo. O tempo gasto para a execução de uma residência com parede de concreto é 1516,65 homens-hora e para o sistema convencional é de 2577,44 homens-hora. Isso representa uma redução de 41,16% de tempo em relação ao convencional. Pode-se dizer que ele é aproximadamente, utilizando a mesma quantidade de funcionários, 1,7 vezes mais rápida do que o convencional.

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