DESEMPREGO, PRECARIEDADES E POBREZA NA EUROPA: FRACTURAS NACIONAIS E EUROPEIAS

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2 DESEMPREGO, PRECARIEDADES E POBREZA NA EUROPA: FRACTURAS NACIONAIS E EUROPEIAS PARTE I. SOBRE SEINE SAINT-DENIS, SOBRE O FILME 93: MEMÓRIA DE UM TERRITÓRIO I Uma primeira leitura sobre Saint-Denis terra de gente de trabalho I.2. Texto sobre 93: Memória de um Território I.3. Seine-Saint-Denis, por detrás do cenário I.4. Em tribunal, a história de um roubo por esticão que se torna trágico I.5. Zonas urbanas sensíveis, os indicadores no vermelho I.6. Para um punhado de traficantes I.7. Seine-Saint-Denis: Como chegámos aqui? I.8. Os subúrbios e o problema da integração, uma questão insolúvel? I.9. Contribuição do Departamento de Seine-Saint-Denis no âmbito da consulta pública sobre o Livro Verde sobre coesão territorial PARTE II. DA EUROPA À REGIÃO, AO BAIRRO, UMA LINHA DE CONTINUIDADE II.1. Comunicado de Imprensa, Eurostat II.2. Comunicado de Imprensa, Eurostat II.3. Os muros da repartição e a repartição da pobreza em França

3 PARTE III. MUROS DA REPARTIÇÃO, FRACTURAS SOCIAIS, FRACTURAS TERRITORIAIS III.1. Favorecer a solidariedade entre os indivíduos e os territórios III.2. Fracturas Sociais, fracturas territoriais III.3. Do subúrbio à metrópole III.4. A visão das cidades, dos bairros, do neoliberalismo à social democracia: As duas vias III.5. Muros da Repartição, Fracturas Territoriais, Fracturas Sociais III.6. As solidariedades territoriais III.7. Que lugar para o território no exercício das solidariedades III.8. Ile-de-France à prova das desigualdades e da segregação PARTE IV A EROSÃO DO ESTADO PROVIDÊNCIA VISTA ATRAVÉS DO SECTOR DA HABITAÇÃO

4 DESEMPREGO, PRECARIEDADES E POBREZA NA EUROPA: FRACTURAS NACIONAIS E EUROPEIAS PARTE I SOBRE SEINE SAINT-DENIS, SOBRE O FILME 93: MEMÓRIA DE UM TERRITÓRIO I Uma primeira leitura sobre Saint-Denis terra de gente de trabalho Béatrice Giblin Os acontecimentos, qualificados de violências urbanas ou motins, que tiveram lugar durante três semanas, no final de Outubro a meados de Novembro de 2005, em cerca de 300 comunas foram sentidas pela maioria de Franceses como uma crise muito grave. O que inquieta e revolta também, mais ainda do que a dezena de milhares de carros queimados é o incêndio de escolas maternas, de ginásios, de autocarros, com uma pessoa deficiente lá dentro, é o ataque a um carro de bombeiros enquanto que estes socorriam alguém e que tiveram que esperar para serem protegidos pela polícia para deixar o edifício onde tinham estado a intervir. O factor causa foi a morte por electrocussão de dois adolescentes que se tinham refugiado numa fábrica eléctrica para escapar a um controlo de polícia. Os apelos à calma das suas famílias nada fizeram. O absurdo da escolha dos alvos, os automóveis assim como as escolas eram daquele bairro, suscitou uma real incompreensão. No entanto os comentaristas têm procurado frequentemente as 3

5 causas deste comportamento na situação social desta parte da juventude francesa, maioritariamente procedente do Magrebe e da África negra. É assim vista como uma sub França (jogo de palavras ouvido nas emissões de France Culture na emissão Tout arrive, ou, por outras palavras, uma parte da sociedade que não teria encontrado o seu lugar, e as chamas teriam sido a expressão a sua cólera perante esta discriminação. Mas, para uma muito grande maioria dos Franceses, esta discriminação não é suficiente para se poder absolver os responsáveis dos motins pela responsabilidade. De acordo com as sondagens, 75% franceses de resto aprovaram a firmeza do ministro do Interior (de então), Nicolas Sarkozy, nomeadamente as expulsões de estrangeiros apanhados em flagrante delito durante os motins, o cessar-fogo, e mesmo o estado de emergência. Um outro sinal do apoio a esta política é muito forte aumento das adesões ao partido UMP durante os motins urbanos (Le Figaro, 21 de Novembro de 2005). Raramente, durante as três últimas semanas, não senti um desfasamento tão profundo entre o país virtual tal como é descrito pela dimensão de artigos e o país real, disse o ministro. A dicotomia dos discursos entre os responsáveis políticos e os meios de comunicação social ou, sobretudo, entre direita e esquerda, a acusarem-se mutuamente de não revelarem o real, é clássica. Para uma revista como a nossa (Heterodote), que tenta perceber e descrever o melhor possível o real e as suas representações, o desafio que põe esta aparente incompatibilidade entre as duas faces da realidade é importante. O nosso método de análise é uma via que procura tentar fazer compreender a complexidade do real atribuindo uma grande importância às rivalidades de poderes nos territórios, ou seja à dimensão mais concreta dos acontecimentos, mas também à interpretação destes factos 4

6 pelos diferentes tipos de actores rivais dos acontecimentos, ou seja à sua dimensão ideológica, a dimensão que frequentemente faz agir. Características geográficas Sabe-se que os motins urbanos desenrolaram-se em bairros classificados em zona urbana sensível (ZUS), onde se encontram concentrados o alojamento social (HLM maioritariamente) mas também compropriedades privadas (como os Bosquets à Montfermeil), construídos nos anos 60 e 70. Recordemos que, originalmente, estes grandes conjuntos foram construídos para responder à urgente necessidade de alojamentos das jovens famílias francesas e, seguidamente, para fornecer habitação aos trabalhadores imigrantes e às suas famílias que eram numerosos a viver em bairros de lata. Nessa época a comuna de Toulouse apresentava o Mirail da maneira seguinte: Toulouse arrancou, arrancou com o Mirail, Toulouse desenvolve para toda a França um urbanismo vivo à medida do homem. Mesmo os que foram construídos distantes do centro da cidade, como a Rose des Vents, em Aulnay-sous-Bois (Seine-Saint-Denis, alojamentos, pessoas, a três quartos de hora de autocarro da estação, separados da cidade por uma via larga nacional), foi à partida visto como um progresso, uma possibilidade para os seus habitantes [Bissuel, Blanchard, Hopquin, Rollot et Ternisien, 2005]. A rapidez da construção também criou situações difíceis gerir: Venissieux passa entre 1954 e 1964 de habitantes para quase habitantes. 5

7 Com a saída de uma parte primeiros residentes, estes alojamentos tornaram-se gradualmente o habitat dos mais pobres, principalmente das famílias imigradas. A situação social é a mais preocupante: taxa de desemprego entre os mais crescidos, taxas de populações estrangeiras claramente superiores à média nacional, como a percentagem de jovens com menos de 25 anos, com a taxa de insucesso escolar recorde, delinquência precoce em aumento, etc. A proporção de famílias que vivem de ajudas sociais (subsídios familiares, RMI, ajuda ao alojamento) é também superior à média nacional. A imagem destes grandes conjuntos só se degradou com a chegada das populações pobres, imigrantes ou não, pois que, a partir do fim dos anos 1960, certos erros de concepção começaram a ser criticados: o seu gigantismo, a sua instalação nos confins de territórios comunais sem a menor preocupação pelas relações possíveis com o centro preexistente, a ausência de transportes, de equipamentos colectivos, comércios, etc. No entanto, a sua situação degradou-se fortemente devido às consequências do choque petrolífero de 1973 sobre os empregos fracamente qualificados. Dos grandes conjuntos aos guetos As famílias operárias, numerosas neste alojamento social, por conseguinte foram mais atingidas pelo desemprego. Perante a degradação do emprego operário, em 1974 o presidente da República Valéry Giscard de Estaing e o Primeiro ministro Jacques Chirac decidiram proibir a entrada de novos trabalhadores imigrados, suspendem durante um ano o agrupamento familiar e autorizam-no outra vez para os que, instalados na França, ainda não tinham feito de vir a sua 6

8 família. Sabe-se que o encerramento das fronteiras é relativo e que o fluxo dos trabalhadores estrangeiros, embora enfraquecido, não é por ai eliminado. É por isso que, a partir da sua chegada ao poder em 1981, o governo de esquerda decide regularizar mais de trabalhadores clandestinos e concede a carta de estada por uma duração de dez anos, tomando assim as medidas que considera realistas e generosas. Assim, a crise transformou estes grandes conjuntos, que deviam ser o futuro do urbanismo moderno, em armadilha para as populações empobrecidas. Jérémy Robine [2004, p ] analisou o papel de SOS Racismo, no meio dos anos 1980, na emergência da palavra gueto para qualificar certos bairros do subúrbio, com o objectivo de aumentar o seu capital político sobre os jovens que ai residiam. Desde, o termo foi banalizado a e empregue por todos. Sabe-se que a situação social destes bairros, e mesmo a situação das cidades novas, se degradou com o desemprego e com a chegada de famílias estrangeiras cujos filhos têm frequentemente fracas qualificações. Se os bairros cuja população foi atingida pela crise social nem todos estiveram no Verão e Outubro de 2005 nos lugares onde se deram as violências urbanas, no entanto a relação entre crise social e motim existe: Clichy-sous-Bois onde o motim se iniciou, é a cidade mais pobre deste departamento (rendimentos fiscais anuais médios em 2000), e encontra-se entre as duas comunas mais abastadas de Seine-Saint-Denis (o Raincy e Coubron). Do mesmo modo, na cidade nova de Saint-Quentin-en- Yvelines, onde estão concentradas as indústrias de elevada tecnologia e serviços eficientes (Dassault, CEA,Bouygues, Decaux), as violências estalaram em Trappes, antiga cidade operária, de gentes dos caminhos de ferro, viu arderem 27 7

9 autocarros! Trappes está incluída no perímetro da cidade nova mas a sua população é bem diferente da de outras comunas, com 7% de quadros (em redor de 20% de quadros para o conjunto da cidade nova), 35% de operários, 51,5% lares não passíveis de impostos (1999). Em Rose des Vents em Aulnay, onde se tinham previsto 40 m2 de espaços verdes por habitação e locais agradáveis junto dos edifícios, e a insegurança transformou em sítios perigosos estes lugares previstos para serem tranquilos e conviviais. No entanto uma geografia fina dos acontecimentos (que está incompleta porque o número de factos relatados pelos meios de comunicação social tem-se gradualmente reduzido para não contribuir para a criação de um efeito bola de neve televisivo de que se aperceberam muito rapidamente) faz também aparecer zonas de uma calma singular enquanto que as famílias de imigrados são aí muito numerosas: Echirolles, Ile-d' Abeau, Roubaix, os bairros do norte de Marselha. E isto significa que a crise social não explica todo. É necessário para tanto que nos congratulemos atrás da calma de alguns bairros? De facto, pode-se colocar a hipótese que o controlo do bairro exercido pelos dealers da droga favoreceu a calma, estes que não foram sujeitos de modo nenhum à presença atenta da polícia; uma segunda hipótese assenta sobre a acção eficaz de grupos religiosos que terão conseguido impor aos jovens um comportamento conforme aos preceitos da religião. Mas também se pode ver a acção voluntariosa, conduzida ao longo do tempo, das equipas municipais. Quanto à calma dos bairros do norte de Marselha, explica-se talvez por vários factores: não se trata verdadeiramente de um subúrbio mesmo se estão afastados do centro e mais ou menos bem servidos; a tradição municipal, instaurada antes mesmo da Segunda Guerra mundial e sempre activa, é de utilizar os notáveis das 8

10 diferentes comunidades como elos de ligação e confiar-lhes mais ou menos a função do seu controlo; pode-se também supor que pôde jogar aqui o sentimento de pertença a Marselha, cidade cosmopolita desde há muito tempo, frequentemente desacreditada pelos não marselheses e, por reacção, defendida pelos seus habitantes. O papel dos jovens da cidade na degradação da imagem de certos bairros A concentração de populações jovens em grande dificuldade de inserção económica e social favorece obviamente problemas comportamentais (violências, alcoolismo, delinquência). A isto se acrescem as dificuldades ligadas às tensões provocadas pelo comportamento de uma minoria de entre eles, os jovens da cidade, muito maioritariamente rapazes (ainda que pode-se constatar a derivação comportamental de algumas jovens raparigas), bandos que fazem reinar um clima de insegurança, não somente ocupando o espaço público mas também controlando-o porque estão permanentemente na rua. Este clima de insegurança contribui fortemente, e sem dúvida mais que as dificuldades económicas e sociais, para a degradação das condições de vida dos habitantes. Contribui também para agravar o isolamento do bairro, dado que as únicas pessoas que aí vão, para além das que aí vivem, são as que aí trabalham. A maioria da população destes bairros sofre a lei imposta pelos jovens da cidade. Thomas Sauvadet [2004, p ] descreveu o processo pelo qual estes grupos se formam e se diferenciam dos outros habitantes da cidade, e como alguns deles exercem o poder no 9

11 interior do bando. É em parte o seu comportamento que contribui para a má reputação do bairro, e que leva pretendentes ao alojamento social a recusar os apartamentos que lhes são propostos. Os apartamentos vagos, a partida daqueles que o podem fazer, alimentam a representação, para os que lá continuam a habitar, de viverem em em bairros podres, a viverem fechados em toda a espécie de guetos, a serem rejeitados pelos outros, a serem desqualificados na procura de emprego devido ao sítio onde moram, etc. Para certo número destes jovens, pôr-se em vítima é uma maneira de existir (alguns entre eles adoptou o modo das calças sem cintura e mollet ao ar sem mesmo saber que isto é lembrar as roupas e a bola dos antigos prisioneiros espanhóis), mas é também o meio para não se considerarem responsáveis pelos seus actos dado que se trata da falta dos outro. Ser vítima confere um estatuto que se pode preferir ao dos pais que fizeram os trabalhos sujos de imigrantes. Não reivindicam serem franceses por inteiro, pelo menos para os direitos que isso confere, então porque é que deveriam satisfazer-se com os mesmos trabalhos que os seus pais? Seria uma humilhação. As primeiras vítimas destes bandos foram as jovens raparigas, como Sohane e Charazade, que foram queimadas vivas, uma em Vitry, e a outra em Noisy-le-Grand, por não se terem querido render ao desejo dos jovens rapazes; Samira Bellil contou o inferno das rotativas, ou seja as violações colectivas. Ora estes crimes estão relativamente pouco mediatizados, tanto mais que as vítimas temem apresentar queixa por medo das represálias a que elas e as suas famílias correm o risco de sofrer, e também por causa da pressão que exerce uma parte da população do bairro preocupada de calar os crimes destes jovens do bairro. Vítimas, são no entanto elas 10

12 e as suas famílias quem devem deixar o bairro porque, porque tendo apresentado queixa são consideradas como tendo traído entregando um dos jovens do bairro à polícia. A pobreza, o desemprego, a humilhação na escola não são, de forma nenhuma, circunstâncias atenuantes para os autores destes crimes. Recordemo-nos que a placa que comemora a morte de Sohane: À memória de Sohane, morta queimada viva, para que rapazes e raparigas vivam melhor na igualdade e o respeito. Sohane Benziane, , não pôde à primeira tentativa ser fixada sobre o relvado junto à torre cidadela Balzac onde vivia a jovem rapariga, em Vitry-sur-Seine. O presidente da câmara municipal comunista de Vitry tem receado que estas três palavras avivem as tensões (aquando da reconstituição dos factos, aplausos tinham acolhido Jamal Derrar, 19 anos, que espalhou gasolina sobre Sohane) e manchem mais ainda a imagem da sua cidade. Têm-se encontrado igualmente habitantes da cidade que preferiam que não se fala mais no asunto para não estigmatizar o seu bairro, mas sem dúvida também para evitar as represálias que teriam podido exercer os amigos de Jamal Derrar. A placa comemorativa foi fixada apenas em Outubro de Excertos de Béatrice Giblin, Fracture sociale ou fracture nationale? De la gravité des violences urbaines de l automne 2005, Hérodote, n 120, La Découverte, 1º Trim, I.2. Texto sobre 93: Memória de um Território Graças à força dos testemunhos recolhidos - de especialistas e de moradores - por Yamina Benguigui, a realizadora de 11

13 Memórias de Imigrantes, faz-se reviver a história de Seine- Saint-Denis e da sua sacrificada população. Primeiro a apresentação deste documentário; dentro de meia hora a conversa integral com a realizadora. Dois adolescentes acabavam de morrer para nada num transformador da Companhia de Electricidade EDF, em Clichy-sous-Bois. Os subúrbios inflamaram-se. A realizadora Yamina Benguigui organizou um debate sobre cidadania, no cinema Saint-André-des-Arts, em Paris, em torno do seu último documentário: O Telhado de vidro. Na sala, o nervosismo do público era evidente. Lá fora, a polícia cercava o bairro. E, depois, houve a carga dos polícias de choque, os CRS, no cinema. Os empurrões, os insultos e um grito mais forte que os outros: Tahya o 9-3!, Que viva o 9-3!. Não era Abaixo a polícia, nem uma reivindicação ligada a um país de origem. Não; era um grito de pertença a uma terra, recorda a realizadora. 9/3, memória de um território conta a história desta terra - o departamento de Seine-Saint-Denis que se tornou com o tempo o sismógrafo das tensões sociais em França. Uma história que vem desde bem longe. Do século XIX, em plena revolução industrial. O nordeste de Paris é escolhido como zona de implantação das fábricas poluentes e perigosas porque o vento de oeste impede que os fumos nocivos e os maus cheiros possam infestar a capital. Em poucas décadas, este quintal das traseiras de Paris vai tornar-se o primeiro pólo industrial europeu. E vai transformar-se num inferno, de tal modo é elevada aí a taxa de mortalidade, com a população amontoada em barracas e níveis incríveis de insalubridade e de poluição. A sequência da história é também muito funesta. Pôs em evidência a inépcia das decisões políticas que conduziram 12

14 ao acantonamento de populações inteiras em verdadeiros guetos, a uma urbanização desumana concebida em termos custos, a uma desindustrialização mal gerida que deixou os solos ultra-poluídos e que deixou ao completo abandono uma mão-de-obra pouco ou nada qualificada. Desta história de pó e de sangue, Yamina Benguigui teria podido fazer um repositório acusador implacável, à boa maneira de Michael Moore. Fiel ao seu método, preferiu voltar-se para as pessoas e para a sua memória. O testemunho vivido, para exprimir o que não é passível de descrição, a palavra de peritos, para orientar, validar, denunciar. Um filme que não agride o espectador, não desenvolve nenhum discurso político, mas que expõe, quase que tranquilamente, verdades brutais e incómodas. E isto aconteceu bem perto de nós. Isto passa-se na nossa terra. A falar, Yamina Benguigui é muito mais brutal que no seu filme. O departamento territorial 9/3 é um território sacrificado. O Estado orquestrou aí uma guetização social, em bairros sociais (HLM), uma guetização étnica. A política de urbanização foi um malogro total. Uma enorme fraude. Violento, mas não sem razão. O departamento territorial de Seine-Saint-Denis acumula péssimos indicadores em matéria de pobreza, desemprego, de mortes por SIDA e de taxa de mortalidade infantil. Cineasta militante, a realizadora propõe-se agora organizar debates públicos e pedir uma audiência ao Presidente da República. É necessário reparar o mal feito a este território. A prioridade deve ser dada à descontaminação dos solos. É necessário também legislar de forma a que as empresas que aqui se implantem recrutem no local pelo menos 30% do seu pessoal. É o único meio possível para que esta terra deixe de 13

15 ser o terceiro departamento territorial mais rico de França graças às empresas que nela se instalam, mas também o terceiro departamento territorial em termos de pobreza da população. Este apelo encontrará algum eco? Ao ouvi-la, isso é uma necessidade: Quando, durante anos, se acumulam carradas de sofrimento, de abandono e de marginalização, é necessária uma mudança radical. Seja o que for, o fundamentalismo nasce na pobreza e na miséria social. Se não se fizer uma mudança radical, o 9-3 tornar-se-á o pólo do terrorismo europeu. Texto disponível em I.3. Seine-Saint-Denis, por detrás do cenário Luc Bronner Quatro anos depois da crise dos subúrbios, desencadeada pela morte de dois adolescentes perseguidos pela polícia em Clichy-sous-Bois, a 27 de Outubro de 2005, o departamento territorial de Seine-Saint-Denis continua a ter uma situação excepcional. Apesar da multiplicação das proclamações ministeriais, este departamento territorial não recuperou o seu atraso em termos de emprego, de educação e de segurança. A novidade é que, ao lado das zonas extremamente pobres, se desenvolveram territórios em plena explosão económica. Daí uma pergunta crucial para este departamento territorial e para os seus 1,5 milhões de habitantes: como fazer coexistir os guetos sociais e étnicos com os territórios completamente mergulhados na competição económica mundial? 14

16 Radiografia em seis pontos e sem tabus do departamento territorial francês mais visitado por ministros. A imigração, como a enfrentar? Bobigny, segunda-feira, 19 de Outubro, 7 horas da manhã, 2 graus negativos. Como todos os dias da semana, cachos de homens esperam para ser contratados, em frente da entrada da Batkor, um armazém de artigos de bricolage situado junto da estrada Nacional 3. À vista e com o conhecimento de todos, cerca de trinta imigrantes clandestinos oferecem a sua mão-deobra às empresas da construção civil e aos particulares. A partir de 70 ou 80 euros por dia, como estucador, canalizador ou pedreiro. Ainda mais barato se os salários forem negociados. A maior parte dos candidatos espera horas, sem sucesso. Há demasiada concorrência: Não há muitos clientes mas há muita gente que quer ser contratada", lamenta Hassan, Turco, com cerca de quarenta anos, que tenta aquecer-se enquanto espera um eventual cliente. Ainda que o local seja bem conhecido da polícia e dos edis há anos, as intervenções não dão qualquer resultado: como a imigração nunca pára em Seine-Saint-Denis, porta de entrada no território francês com o aeroporto de Roissy, surgem novos candidatos todos os dias, seja de verão ou de inverno, à procura de ganhar a vida. E os últimos a chegar substituem os que acabam por conseguir encontrar empregos menos precários. Entre 1999 e 2006, apesar das medidas de restrição à imigração fixadas pelo Estado, o número de estrangeiros neste departamento territorial mesmo assim ainda subiu 22,4%, enquanto que, no mesmo período, o número de franceses 15

17 aumentou apenas de 3,7%. Em certas cidades, a proporção de estrangeiros excede já os 30%, ou seja, quase seis vezes a média nacional, como em Clichy-sous-Bois (37,2%) ou Aubervilliers (34,6 %). Estes são os dados oficiais. Porque as autoridades consideram que poderá haver entre e indocumentados em Seine-Saint-Denis, a maior parte não recenseados. Ou seja, o equivalente a cidades como Saint - Denis e Montreuil, a acrescentar à população oficial. O problema não é estancar os fluxos. É totalmente ilusório, é como querer parar um rio com as mãos. O problema é saber o que se pode fazer por estas populações. Ora, hoje, não temos meios suficientes para assegurar a sua integração", afirma o presidente da Câmara Municipal (PS) de Aubervilliers, Jacques Salvator. Consequência: nomeadamente em Aulnaysous-Bois, Villetaneuse, Clichy, Courneuve, Stains, Montfermeil, Aubervilliers, certos bairros transformam-se em guetos e já quase não restam aí nenhuns brancos. Há unicamente magrebinos e negros, e por vezes asiáticos. A particularidade deste departamento territorial acentua-se. Enquanto não houver solidariedade regional ou nacional no acolhimento da imigração, não vejo como se pode sair disto", lamenta Bénédicte Madelin, directora da Profission babnlieue, uma das figuras da vida associativa deste departamento territorial. Uma constatação confirmada pelo Insee: entre 1999 e 2006, Seine-Saint-Denis absorveu tantos estrangeiros quanto todos as outras zonas distritais de Ile-de- France juntas, à volta de Paris. 16

18 Os escritórios de quadros brancos, a face oculta do 9-3 As fachadas são discretas. Mas os interiores são elegantes e refinados e neles se cruzam japoneses e americanos, vindos para aí desenvolverem as suas actividades empresariais. Tal como em Singapura, New York, Pequim ou em Neuilly-sur- Seine, a cadeia de hotéis de luxo Marriott acaba de abrir um dos seus hotéis num edifício moderno de 150 quartos em Saint Denis, no coração do bairro Pleyel, não longe da futura cidade do cinema de Luc Besson. A um mínimo de 159 euros por noite, a cadeia destina-se à clientela dos homens de negócios que frequentam os bairros em redor do Estádio de França, uma das zonas mais dinâmicas da região parisiense. Desde há dez anos, o número de metros quadrados de escritórios disparou literalmente nesta zona, graças à transferência de empresas atraídas pelos baixos custos do imobiliário e pela importância das redes de transporte. Sai-se de décadas de marasmo ligado à desindustrialização", sublinha Stéphane Peu, Vice-Presidente da comunidade metropolitana de Plaine- Commune, que agrupa sete cidades à volta de Saint-Denis. Sociedades como a Generali, EDF, Société Générale, La Banque postale, por exemplo, transferiram para aquim, nos últimos anos, uma parte dos seus serviços. Ou seja, mais empregos do sector privado em dez anos, e isto apenas na área de Saint-Denis. Outros prevêem vir para aqui, mais cedo ou mais tarde, como a Orange (2 000 empregos, no início de 2010) e, talvez, a cadeia Radisson, para criar um enorme complexo hoteleiro em redor de um novo Palácio dos Congressos. É, em certa medida, a face oculta de Seine-Saint-Denis. Mas é também um novo desafio para os edis: como fazer coabitar 17

19 estes territórios em plena expansão com as zonas desfavorecidas, às vezes situadas a escassas centenas de metros? E como fazer com que os habitantes beneficiem do desenvolvimento desta Defense bis? As empresas vieram para Seine-Saint-Denis com os seus assalariados. Hoje, o desafio é que elas se virem para os viveiros locais de diplomados, nomeadamente para os nossos estudantes ", sublinha Francis Dubrac, o Presidente da Agência de Desenvolvimento deste departamento territorial. Um desafio considerável, tanto quanto estes novos bairros de actividades empresariais se assemelham hoje a enclaves. De manhã, entre as 8 e as 10 horas, o RER traz de Paris carruagens completamente cheias de quadros de colarinho branco, que regressam à noite pela mesma via; cruzam-se com os empregados de limpeza e de segurança, frequentemente negros ou magrebinos, que chegam à noite e regressam de manhã cedo, quando os escritórios se começam a encher. Um paradigma do poder da segregação étnica e social. Um sinal, também, do extraordinário atraso de Seine-Saint-Denis, o departamento territorial mais atrasado da França, em matéria de formação. Apenas 10% da população com mais de 15 anos dispõe de um diploma superior. Contra 38% em Paris. É um ponto em que nada, ou quase nada, mudou, desde há quinze anos ", lamenta Bénédicte Madelin. A consequência é lógica: as empresas que quereriam contratar diplomados locais são, por vezes, forçadas a voltar-se para outras regiões. Um departamento territorial em transfusão pública Um imenso estaleiro. Uma via nacional desviada, torres destruídas, outras reconstruídas. Espaços públicos 18

20 transformados. Em Aulnay-sous-Bois, como em 21 outras cidades de Seine-Saint-Denis, as gruas ocupam o céu e os trabalhadores atarefam-se num bailado de camiões. Aqui é uma demolição, ali são escavações, além são betoneiras a jorrar, mais além são reconstruções, tudo isto desde há meses, e ainda para vários anos. Os enormes estaleiros de renovação urbana vão mobilizar um pouco mais de 4 mil milhões de euros neste departamento territorial, daqui até Se os objectivos forem mantidos, quase alojamentos devem ser destruídos, devem ser reconstruídos, reabilitados, transformados em habitações, como se uma guerra silenciosa tivesse passado por ali. Nas cidades símbolos de Clichy-sous-Bois e de Montfermeil, onde os investimentos públicos atingem quase 500 milhões de euros, estão a decorrer transformações positivas. Isto excede as nossas esperanças. Todos vêem que as gruas invadiram os bairros e podem sentir que isto está a mexer", congratula-se o Presidente da Câmara Municipal (PS) de Clichy, Claude Dilain. Mas mal uma crise está em vias de ser resolvida, logo uma outra aparece: os co-proprietários de casas degradadas da baixa de Clichy, que não beneficiaram de nenhuma ajuda pública: É aí que vão dar todos os que não têm direito a habitação social. Os mais pobres, os indocumentados. Vêemse perante condições de vida intoleráveis e vêem, ainda por cima, que nos outros lados as coisas estão a mudar. De facto, a renovação urbana está longe de resolver tudo. Primeiro, porque mais de 80% dos apartamentos demolidos são reconstruídos no mesmo local, nos mesmos bairros, sem que a estrutura social da população evolua. Muda-se apenas a pintura dos guetos, na expressão de Yazid Sabeg, o Comissário para a diversidade. Em segundo lugar, porque, não 19

21 sendo reactualizados os financiamentos, muitos Presidentes de Câmaras Municipais duvidam da realização efectiva de todos os trabalhos programados. Por último, porque a renovação urbana também contribuiu para absorver uma boa parte dos créditos públicos. Às associações de solidariedade, em especial, continuam a faltar meios e têm de bater-se, no dia a dia, para conseguirem obter apoios financeiros. As comunas mais pobres não conseguem equilibrar os seus orçamentos a não ser reduzindo ao máximo as suas despesas. O próprio Conselho Geral, também com dificuldades de crédito, não está em melhor situação. A preparação do orçamento para 2010 revela-se kafkiana: com as quedas de receitas, devido à crise do imobiliário e às transferências de despesas do Estado para as colectividades, o Conselho Geral prevê que lhe faltam 100 milhões de euros num orçamento de 1,5 mil milhões. Um laboratório do futuro sem meios para o presente São mais de uma centena de professores a manifestarem-se à frente da sede da Inspecção do Ensino, em Bobigny, nessa quinta-feira 22 de Outubro de Professores que protestam contra a insuficiência dos meios na educação a nível nacional. A começar pela falta de professores substitutos. Hoje, há muitas turmas sem professor porque não há bastante substitutos", insiste François Cochain, secretário departamental do SNUipp, o sindicato principal do primeiro nível de ensino. Como muitos funcionários, os professores alarmam-se com o desfasamento entre o frenesim das proclamações ministeriais neste departamento territorial e os meios reais de que dispõem os serviços públicos. 20

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