AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE DUAS MODALIDADES DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM ESCALA REAL E DE GRANDE PORTE

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1 ISSN: AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE DUAS MODALIDADES DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM ESCALA REAL E DE GRANDE PORTE GONÇALVES, Carlos Alberto Menezes *, MARQUES Jefferson Rafael *; SARAIVA SOARES, Alexandra Fátima **. * Alunos do curso de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária. Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix MG. para contato: carlosalberto_menezes@hotmail.com **Doutora e mestre em em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos (UFMG) e Docente do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Belo Horizonte, MG, BRASIL. RESUMO: Estudos apontam a necessidade de se ter um tratamento de esgoto sanitário eficiente e disponível a praticamente toda a sociedade. Este trabalho foi desenvolvido por meio da avaliação das técnicas operacionais e dos resultados de análises laboratoriais de duas ETEs de grande porte, localizadas em Minas Gerais (ETE-Arrudas, situada no município de Sabará e ETE-Onça, localizada em Belo Horizonte-MG). As modalidades dos tratamentos são: ETE Arrudas: lodo ativado convencional e ETE-Onça: reatores anaeróbios de fluxo ascendente, seguido de filtros percoladores. O principal objetivo do estudo foi avaliar a eficiência apresentada pelas unidades de tratamento, considerando um período de 15 meses. As eficiências dos tratamentos foram avaliadas por meio da análise dos resultados apresentados pela concessionária, responsável pela prestação dos serviços de esgotamento sanitário, de acordo com as diretrizes da Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH nº1/2008, que estabelece padrões de lançamento e qualidade das águas dos corpos receptores dos efluentes. O levantamento de dados realizado permitiu avaliar a eficiência dos processos de tratamento, bem como custo operacional de cada técnica, de forma a propiciar uma análise comparativa. Palavras-chave: tratamento de esgotos, lodos ativados, reator aneróbio de fluxo ascendente, RAFA. ABSTRACT: Studies indicate the need to have a treatment effective sewage and available to virtually the whole society. This work was developed by means of operational thecnicals of evaluation and the results of laboratorial analyses from two big wastewater treatment plants (WTP), in the state of Minas Gerais (WTP-Arrudas in Sabará city and WTP-Onça in Belo Horizonte city). The treatment methods are: WTP-Arrudas: activated sludge sewage treatment and WTP-Onça: upflow anaerobic sludge blanket, followed by percolator filter. The main goal of this study was to assess the efficiency presented by the units of treatment, for fifthteen months. The efficiency of the treatments was analised by the results presented by the responsible company of sanitary exhaustion, according to the guidelines of normative deliberation COPAM/CERH nº1/2008, that establish standards of discharge of sewage and water quality. The data collection carried out alowed to assess the efficiency of treatment processes, as well as operational costs of each technic for comparative analysis. Keywords: wastewater treatment, activated sludge sewage, upflow anaerobic sludge blanket, UASB INTRODUÇÃO: Tratamento de esgotos sanitários é considerado requisito básico de infraestrutura para as sociedades urbanas, vez que possibilita controle e prevenção de muitas doenças de veiculação hídrica, gerando condições de higiene que promovem a saúde pública. No Brasil, a Lei Federal nº 9.433/1997, instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, tendo como principais fundamentos o fato de a água constituir bem de domínio público, recurso natural limitado e dotado de valor econômico. O uso prioritário dos recursos hídricos é a dessedentação humana e de animais. No entanto, a garantia futura desse uso requer Belo Horizonte, MG, v.05, n.10, Dez. de

2 investimentos em saneamento e tratamento eficiente de esgoto sanitário (LEONETI, 2011). Aspectos importantes a serem considerados na seleção de sistemas de tratamento de esgoto, segundo Von Sperling (2005), consistem na eficiência, confiabilidade, disposição do lodo, requisitos de área, impactos ambientais, custos de operação e implantação, sustentabilidade e simplicidade. Assim, a seleção da técnica mais viável ao caso concreto deve considerar esses fatores. Os tratamentos anaeróbios e aeróbios são muito difundidos no Brasil, cada um possuindo características peculiares que influenciarão na eficiência do processo de tratamento. O tratamento aeróbio por Lodos Ativados Convencional apresenta uma maior eficiência da remoção da matéria orgânica, em relação aos tratamentos anaeróbios, como o reator de fluxo ascendente (RAFA ou UASB). Essa modalidade aeróbia consiste em um dos tratamentos mais utilizados mundialmente, tendo uma ótima eficiência na remoção de matéria orgânica biodegradável, expressa em termos de Demanda Bioquímica de Oxigênio DBO, quando bem operado. De acordo com o especialista Von Sperling (2005) o sistema de lodos ativados convencional apresenta remoção de matéria orgânica carbonácea, para DBO e DQO de, respectivamente, 85 a 93% e 80 a 90%. Por meio dessa modalidade de tratamento também se obtém nitrificação, possibilidade de remoção de nitrogênio e fósforo, reduzidas possibilidades de maus odores, insetos e vermes, além de flexibilidade operacional e baixos requisitos de área (VON SPERLING, 2005; DROSTE, 1997). No entanto, o custo operacional dos lodos ativados é ainda bastante elevado, pois requer elevado consumo de energia, para a operação de equipamentos eletromecânicos que têm a função de manter em funcionamento a aeração e agitação dos efluentes nos reatores. (VON SPERLING, op. cit.). O custo operacional dessa modalidade de tratamento, se convencional, está na faixa de R$10,00 a R$20,00 por habitante ao ano, segundo Von Sperling (2005). O tratamento anaeróbio por reatores RAFA não demanda elevado custo operacional e também possui uma menor geração de lodo em seu tratamento, se ISSN: comparado à modalidade de lodos ativados. No entanto, essa técnica de tratamento apresenta dificuldade em satisfazer padrões de lançamento restritivos, baixa eficiência na remoção de coliformes, de nitrogênio e remoção de fósforo praticamente nula, com, ainda, possibilidade de geração de efluente com aspecto desagradável, possibilidade de geração de odores desagradáveis e ser relativamente sensível às variações de cargas e compostos tóxicos, conforme esclarece (VON SPERLING, op. cit.). Dessa forma, usualmente essa modalidade de tratamento necessita de pós-tratamento. Segundo Chernicharo (2007), o póstratamento é importante para completar a remoção da matéria orgânica, promover a remoção de constituintes pouco afetados no tratamento, bem como nutrientes e os organismos patogênicos. Segundo a literatura técnica especializada, essa modalidade de tratamento apresenta eficiência média de remoção de matéria orgânica carbonácea, expressa em termos de DBO e DQO, de 60 a 75% e 55 a 70%, respectivamente, se adotado isoladamente e de 80 a 93% e 73 a 88%, respectivamente, se adotado seguido por filtro percolador de alta taxa (VON SPERLING, op. cit.). No que concerne ao custo operacional, o mesmo autor, apresenta valores de R$3,00 a R$5,00 por habitante ao ano, para o reator RAFA/UASB, isoladamente e valores de R$5,00a R$7,50 por habitante ao ano, se o reator for seguido por filtro percolador de alta taxa. MATERIAIS E MÉTODOS: Para a realização deste trabalho foram selecionadas duas estações de tratamento de esgotos ETEs, de grande porte, localizadas em Belo Horizonte e Sabará, Sub-bacia hidrográfica do Rio das Velhas e Bacia hidrográfica do Rio São Francisco. A Figura 1 ilustra a bacia do Ribeirão Arrudas e do Onça. Os parâmetros considerados neste trabalho foram: 1- Matéria orgânica, expressa em termos de DBO5,20 demanda bioquímica de oxigênio e DQO demanda química de oxigênio; 2- Sólidos totais (inclui os sólidos orgânicos e inorgânicos; suspensos e dissolvidos e sedimentáveis); 3- Nitrogênio amoniacal; 4- Oxigênio dissolvido; 7

3 Áreas de estudos. Figura 1. Bacias do ribeirão Arrudas e do Onça. ETE - Arrudas A Estação de Tratamento de Esgoto do Arrudas (ETE- Arrudas) é uma das mais maiores e mais modernas do país, localizada a margem esquerda do Ribeirão Arrudas, na região outrora conhecida como Marzagânia, na bacia hidrográfica Rio das Velhas, e ocupa uma área de 63,84 hectares (COPASA, 2015). Atualmente, ainda segundo a Concessionária, a estação atende cerca de 1,45 milhões de habitantes, podendo ampliar seu atendimento para até 1,6 milhões de pessoas. A ETE-Arrudas começou a operar em dezembro de 2001 e desde, a sua implantação, encontra-se em processo de ampliação e modernização de suas unidades, visando a sua meta final de atendimento à população belorizontina. Esta ETE recebe efluentes domésticos provenientes, uma parte de Belo Horizonte e uma parte de Contagem. Também recebe contribuição de efluentes líquidos industriais de diversas modalidades. Cabe salientar que os efluentes industriais para serem lançados na rede pública coletora de esgotos e, serem tratados na ETE, devem ser previamente tratados e ISSN: atender aos padrões estabelecidos na norma técnica 187/5. A capacidade atual de tratamento em nível secundário após as obras de ampliação encerradas em dezembro de 2014 é de 3,4m³/s. As principais unidades correspondem ao tratamento preliminar com grade grossa, grade fina mecanizada, desarenador e peneiras mecanizadas. O tratamento primário contempla decantadores primários e o tratamento secundário compreende reatores aeróbios e decantadores secundários. O lodo, gerado nas unidades de tratamento (decantadores e flotadores), são direcionados aos adensadores, digestores e central de desidratação mecânica. O lodo desidratado pelas centrífugas é disposto no aterro sanitário da SLU Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte. Já o gás metano (CH4), produzido nos digestores anaeróbios, é conduzido ao queimador de gás e a Coogeração de energia. A Figura 2 ilustra o sistema de tratamento da ETE- Arrudas. Figura 2. Fluxograma da ETE-Arrudas. ETE - Onça A Estação de Tratamento do Onça (ETE-Onça) está localizada na rodovia MG-20, próxima ao Bairro Ribeiro de Abreu, na bacia hidrográfica do Rio das Velhas, principal contribuinte do Rio São Francisco. É considerada uma das maiores estações de tratamento de esgoto da América Latina, que adota os reatores anaeróbios de fluxo ascendente RAFA/UASB, seguido por Filtros Biológicos Percoladores e Decantadores Secundários (COPASA, 2015). Atualmente a ETE tem capacidade para tratar 1,8 m³/s e poderá futuramente ter a sua capacidade elevada para 3,6 m³/s. Constitui uma estação que contribui com a qualidade das águas dos Rios das Velhas e São Francisco. As principais unidades existentes no 8

4 tratamento correspondem ao tratamento preliminar, que inclui grade grossa manual, grade fina mecanizada, desarenador e peneira mecânica. Em seguida, têm-se os reatores anaeróbios de fluxo ascendente, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários e centrífuga, para promover a desidratação do lodo gerado nas unidades antecedentes. A Figura 3 ilustra o sistema de tratamento da ETE Onça. A ETE-Onça trata os efluentes domésticos gerados, uma parte de Belo Horizonte e uma parte de Contagem e também recebe contribuição de esgotos industriais de diversas modalidades, que devem estar previamente tratados e dentro dos limites preconizados na norma técnica 187/5 da concessionária. Também recebe contribuição de chorume gerado na Central de Tratamento de Resíduos de Macaúbas. Diariamente são tratados 600 m³ de chorume, sendo que esse chorume pode interferir no tratamento biológico do processo. Figura 3. Fluxograma da ETE Onça. Monitoramento das ETEs Para realização da pesquisa foram utilizados informações operacionais e dados de monitoramento (esgoto bruto e tratado), apresentados pela concessionária mineira de saneamento. O período de análise, considerado neste trabalho, foi de 15 meses, que corresponde a janeiro de 2014 a março de Para se avaliar a eficiência das ETEs e atendimento aos padrões estabelecidos pela legislação ambiental pertinente (DN conjunta COPAM/CERH nº 1/2008) foram avaliados resultados de análises laboratoriais de amostras coletadas conforme frequência e locais apresentados na Tabela 1. Operação das ETEs ISSN: As ETEs são operadas de forma automatizada sendo necessária a presença de dois operadores, um de campo e outro na supervisão. O operador supervisor tem a função de diagnosticar possíveis falhas e o operador de campo visa a realizar possíveis limpezas e acompanhar o processo como um todo, trabalhando em escala e de forma ininterrupta. Análises Laboratoriais Durante o estudo foram fornecidas pela concessionária mineira de saneamento, análises físico-químicas que propiciaram obter dados que caracterizaram a eficiência do processo de tratamento da ETE Arrudas e da ETE Onça. A eficiência do processo de tratamento deve atender as exigências da Deliberação Normativa e Conjunta COPAM/CERH nº 01/2008, que regulamenta a qual característica tem que ser o seu lançamento nos cursos d água para que não altere a sua classe, sendo que estas estações são de classe 5. As análises e coletas foram feitas no laboratório da ETE Arrudas e ETE Onça, no horário de 8:00 às 17:00h, com periodicidade em relação a cada parâmetro demonstrado na Tabela 1, seguindo as normas do Standard Methods (APHA, th Ed). Corpo d água receptor Neste estudo a caracterização do corpo hídrico receptor é de suma importância para a verificação do impacto que ele poderá sofrer com o lançamento do efluente das ETEs. Esse controle deverá atender as exigências da Deliberação Normativa da COPAM/CERH-MG nº 01/2008, que estabelece os limites (padrões) individuais para cada parâmetro em cada classe e as exigências da Nota Técnica da Feam - 002/2005. A análise de oxigênio dissolvido (OD) é de grande importância para avaliar a qualidade do corpo d água 9

5 receptor. Os corpos d água receptores dos efluentes das ETEs estão enquadrados na classe 3, tendo seus pontos de lançamento georeferenciados: 1- ETE-Arrudas: montante 23k UTM e jusante 23K UTM ; 2- ETE-Onça: montante 23k UTM e jusante 23K UTM Cabe informar que os pontos de coletas de amostras para monitoramento foram indicados nas condicionantes das respectivas licenças de operação LOC das ETEs, Processo COPAM nº 00107/1989/005/2007. RESULTADOS E DISCUSSÃO ETE-Onça Conforme apresentado nas Figuras 4 e 5, os valores das concentrações de DBO e DQO do efluente situaram-se abaixo dos limites legais 60 mg/l e de 180 mg/l, respectivamente, no período analisado. Dessa forma, atendem aos padrões, em termos de concentração, previstos na legislação estadual. Nota-se pela Figura 4 que os esgotos brutos apresentaram, no período considerado nesta pesquisa, valor médio igual a 262 mg/l. Já no que concerne aos valores das concentrações de DQO para os esgotos brutos, esses se situaram na média de 593,38mg/L, sendo 316mg/L o valor mínimo e 865mg/L o valor máximo no período de estudo. Figura 4. Representação dos valores de DBO da ETE- Onça. ISSN: Figura 5. Representação dos valores de DQO da ETE Onça. Sobre as análises de Sólidos Suspensos Totais e Nitrogênio Amoniacal, apresentados nas Figuras 6 e 7, ambos obtiveram resultados insatisfatórios, uma vez que os valores de tais parâmetros, mesmo após o tratamento na ETE Onça, não conseguiram se adequar aos valores máximos previstos na Deliberação Normativa COPAM/CERH nº 01/2008 de 100 mg/l e 20 mg/l, respectivamente. No entanto, cabe salientar que a legislação supracitada isenta os esgotos sanitários do atendimento ao padrão estabelecido para o parâmetro Nitrogênio Amoniacal. Essa não necessidade do atendimento a esse parâmetro ocorreu de forma tecnicamente demonstrativa. Dentre os inconvenientes ambientais dos sólidos pode-se relatar a elevação da turbidez das água, que se relaciona à concentração de sólidos suspensos e que dificulta a passagem dos raios solares, podendo comprometer a atividade fotossintética. Ademais, os sólidos também contribuem para o assoreamento dos cursos d água e podem causar asfixia nos peixes por entupimento das vias respiratórias. Os resultados situaram-se fora dos padrões devido a falhas na operação do sistema. Figura 6. Representação dos valores dos Sólidos Suspensos Totais da ETE-Onça. 10

6 ISSN: Figura 7. Representação dos valores de Nitrogênio Amoniacal da ETE-Onça. A Figura 9 ilustra resultados das análises das amostras de DQO do efluente da ETE Arrudas. Do total de amostra, seis situaram-se acima do valor limite estabelecido na legislação estadual, que é de 180 mg/l. Esses valores referentes a 1ª amostra coletada em novembro/2014, 1ª amostra de setembro/2014, 1ª amostra de agosto/2014, 3ª amostra de julho/2014, 3ª amostra de junho/2014 e 2ª amostra de junho/2014, com valores de 250,7mg/L, 266,6mg/L, 183,6mg/L, 266,8mg/L, 228,1mg/L, 291,1mg/L respectivamente. Figura 9. Representação dos valores de DQO da ETE Arrudas. Valores referentes ao ETE-Arrudas A Figura 8 apresentou os valores de concentração de DBO das amostras da ETE Arrudas onde, 53 amostras situaram-se dentro dos padrões estabelecidos pela legislação estadual, estando 9 amostras acima do limite estabelecido, sendo elas: 2ª amostra de fevereiro/2015, 2ª amostra de dezembro/2014, 4ª amostra de novembro/2014, 1ª e 2ª amostra de setembro/2014, 4ª amostra de julho/2014, 1ª e 2ª amostra de junho/2014 e 4ª amostra de maio/2014 com os valores de 62.5mgDBO5/L, 69.6 mgdbo5/l, 75 mgdbo5/l, 82.7 mgdbo5/l, 68.6 mgdbo5/l, 80 mgdbo5/l, 60.3 mgdbo5/l, 82.6 mgdbo5/l e 61.8 mgdbo5/l respectivamente. É importante salientar que no período de avaliação a unidade estava em obras tendo ocorrido paradas no processo de tratamento o que interferiu nos resultados gerais do processo. Figura 8. Representação dos valores de DBO da ETE Arrudas A Figura 10 demonstra valores de Sólidos Suspensos Totais do esgoto bruto e tratado na ETE-Arruda. Notase que os resultados para os esgotos tratados foram superiores ao limite máximo estabelecido na legislação estadual, que é de 100 mg/l. Apenas os resultados das 2ª e 3ª amostras coletadas em fevereiro/2015 ficaram abaixo do limite previsto na legislação estadual, com valores de 63 mg/l e 32 mg/l, respectivamente, sendo as obras de incremento de vazão o grande impactante em relação aos resultados obtidos. Figura 10. Representação dos valores dos Sólidos Suspensos Totais da ETE-Arrudas. 11

7 ISSN: A Figura 11 ilustra os resultados obtidos para o parâmetro nitrogênio amoniacal. Vale salientar que se realizou apenas uma análise mensal desse parâmetro. O tratamento realizado pela ETE Arrudas obteve resultados favoráveis em nove amostras. As amostras de março/2014, maio/2014, julho/2014 e agosto/2014 do efluente, obtiveram resultados superiores a 20 mg/l, situando-se fora dos padrões estabelecidos pela Deliberação Normativa COPAM 01/2008, com valores de 24,0 mg/l, 31,0 mg/l, 24,17 mg/l e 26,4 mg/l. Figura 11. Representação dos valores de Nitrogênio Amoniacal da ETE-Arrudas. Tal obra teve como finalidade aumentar a vazão de esgoto tratado no sistema (incremento de vazão), sendo implantadas novas unidades de tratamento como peneiras mecânicas, flotadores, sistema de desodorização do adensador e do decantador primário, dois digestores primários, um digestor secundário, um reator de lodo ativado, dois decantadores secundários, duas centrífugas com maiores capacidades, troca de três para nove sopradores e melhorias operacionais. Para a realização da obra, houve a necessidade de paralisação de parte do processo de tratamento, interferindo diretamente nos valores da eficiência do processo, no período das obras Tais dados expõem que apesar dos valores superiores analisados na ETE Arrudas, os resultados estão dentro do estabelecido pela Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH 01/2008 que apresenta DBO máxima do efluente de até 60mg/L ou tratamento com eficiência de redução de DBO em no mínimo 60% e média anual igual ou superior a 70%. Figura 12. Representação da eficiência de DBO das ETE Arrudas x ETE Onça. Comparação da eficiência dos tratamentos das ETEs Onça e Arrudas A Figura 12 demonstra um maior equilíbrio nos resultados obtidos no tratamento realizado pela ETE Onça. A estação onça alcançou eficiência média de 88,9% de remoção da concentração de DBO enquanto a ETE Arrudas obteve a média de 85,6%. Os menores valores de eficiência do sistema foi 70,3% na ETE Arrudas e 82,7% na ETE Onça. Vale salientar que foram realizadas obras na ETE Arrudas durante o período em estudo, o que pode ter influenciado na oscilação dos resultados da eficiência do processo de redução da concentração de DBO apresentados na Figura 12. A Figura 13 apresenta que a eficiência de ambas as ETEs foram satisfatórias, apesar dos valores de DQO do efluente apresentados acima do valor máximo estabelecido pela legislação estadual, pois é previsto para os valores de DQO do efluente o valor máximo de 180mg/L ou eficiência de redução de DQO em no mínimo 55% e média anual igual ou superior a 65% uma vez que a menor eficiência observada foi de 57.4% e média anual de 83.5% Figura 13. Representação da eficiência de DQO das ETE Arrudas x ETE Onça. 12

8 ISSN: Obteve-se como média de oxigênio dissolvido a montante e a jusante os valores de 4 mg/l e 5 mg/l respectivamente. Figura 15. Representação dos valores de oxigênio dissolvido do corpo receptor a montante e jusante a ETE-Arrudas. Valores referente aos corpos receptores A Figura 14 apresentou uma elevação no valor de oxigênio dissolvido no corpo receptor, constatado um aumento médio aproximado de 1 mg/l de oxigênio dissolvido a jusante da ETE-Onça. Verifica-se que do total de amostras, uma apresentou valor que se situou fora do limite estabelecido pela legislação estadual, que prevê valor mínimo de 4,0 mg/l de oxigênio dissolvido para as águas do Ribeirão do Onça, que está enquadrado na Classe 3. Vale salientar que o corpo receptor, a montante do sistema de tratamento encontra-se poluído. Foi verificado média de 5 mg/l e 6 mg/l de oxigênio dissolvido no corpo receptor a montante e a jusante da ETE-Onça respectivamente. Figura 14. Representação dos valores de oxigênio dissolvido do corpo receptor a montante e jusante a ETE Onça. A Figura 16 apresentou os valores de todas as amostras de DBO do corpo receptor fora do valor previsto na Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH 01/2008, que estabelece concentração máxima de 10 mg/l de DBO, apesar da ETE Onça atender aos padrões de remoção de concentração de DBO do afluente. Fato semelhante é apresentado na Figura 17 que expõem para o corpo receptor da ETE Arrudas (Ribeirão Arrudas) todas as amostras de DBO com valores superiores ao valor estabelecido pela legislação estadual. Figura 16. Representação dos valores de DBO do corpo receptor a montante e jusante a ETE Onça. A Figura 15 também apresentou uma elevação no valor de oxigênio dissolvido no corpo receptor, constatado um aumento médio aproximado de 1 mg/l de oxigênio dissolvido, a jusante da ETE-Arrudas. Das amostras analisadas, duas situaram-se fora do padrão estabelecido pela legislação estadual. Figura 17. Representação dos valores de DBO do corpo receptor a montante e jusante a ETE Arrudas. 13

9 ISSN: COPAM/CERH-MG nº 01/2008. Já a ETE Arrudas, que apresenta uma modalidade de tratamento, reconhecidamente, pela literatura técnica especializada, como sendo mais eficiente, vez que se trata de sistema aeróbio, não atendeu aos limites preconizados pela legislação vigente em alguns meses, como demonstrado. Esse fato pode ser atribuído às obras de ampliação do sistema de tratamento que ocorreu no período avaliado. No que concerne ao custo de operação de cada sistema de tratamento, a Tabela 2 apresenta dados que permitem comparar as duas modalidades de tratamento. Tendo em vista que carga orgânica é o produto das variáveis: concentração de matéria orgânica biodegradável e vazão, tem-se como valor de carga orgânica recebida pela ETE Arrudas e ETE Onça, as seguintes massas: ,24 kg DBO/dia e ,10 kg DBO/dia, respectivamente. Sobre a média da carga orgânica removida obteve-se como resultado ,37kg DBO/dia na ETE Arrudas e ,60kg DBO/dia na ETE Onça. Conforme dados fornecidos pela concessionária mineira de saneamento, o custo operacional das ETEs Arrudas e Onça são respectivamente R$0,12/m3 e R$0,08/m3. Tabela 2. Comparação da quantidade e tipos de afluentes recebidos por cada ETE e custos. Com os valores observados na Tabela 2 foram obtidos os seguintes valores em relação ao custo per capita : R$0,86 para a ETE Arrudas e R$0,63 para a ETE Onça. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ETE Onça atendeu aos padrões de lançamento de efluentes, para os parâmetros referentes à matéria orgânica, expressos em termos de DBO e DQO, previstos na Deliberação Normativa Conjunta Os resultados referentes à remoção de sólidos suspensos totais foram insatisfatórios para ambas as ETEs, vez que as amostras dos efluentes apresentaram valores que se situaram acima do limite máximo estabelecido pela legislação estadual vigente. Sabe-se, que essas modalidades de tratamento (lodos ativados convencionais e RAFA, seguido por filtros percoladores) apresentam eficiência na remoção desse parâmetro na faixa de 87 a 93% de eficiência, segundo von Sperling, 2005). No entanto, os sistemas não se demonstraram eficientes na remoção dos sólidos suspensos. Nota-se que a modalidade de lodos ativados demonstrou-se ser mais eficiente na remoção do parâmetro nitrogênio amoniacal, se comparado ao reator anaeróbio (RAFA/UASB). No entanto, conforme discutido esse parâmetro foi desmotivadamente desconsiderado na legislação mineira para esgotos sanitários. Os resultados para os corpos d água receptores, em relação ao oxigênio dissolvido, demonstram que, após o lançamento dos esgotos das estações de tratamento, ocorreram déficit do gás no corpo d água, em alguns meses. No entanto, a média foi satisfatória para ambas as ETEs. No que tange a concentração de matéria orgânica carbonácea e biodegradável (DBO), observa-se que os corpos d água já possuem concentrações elevadas e que o lançamento dos esgotos contribui para sutil elevação das concentrações no ribeirão do Onça. Já no ribeirão Arrudas, nota-se que em alguns meses (fevereiro, maio e novembro de 2014) constatou-se elevação da DBO das águas, nos demais meses, após lançamento, a concentração de matéria orgânica reduziu. Esses fatores se relacionam com a qualidade 14

10 dos esgotos tratados e também qualidade e características do corpo d água receptor (como vazão e taxa de reoxigenação). Em relação ao custo mensal de operação das ETEs, verificou-se que a ETE-Onça possui valor de custo de operação de tratamento de esgoto per capita inferior ao valor observado na ETE Arrudas, com os valores de R$0,63 e R$0,86, respectivamente. Sendo que, atualmente, esses valores de tratamento não influenciam na taxa cobrada aos usuários dos serviços. A título de comparação com os valores de custo de tratamento apresentados pela literatura, o sistema RAFA/UASB apresentou custo anual real (R$7,56) superior ao máximo estabelecido (R$7,50). Já o lodo ativado apresentou custo médio anual (R$10,32) próximo ao mínimo da literatura, que é de R$10,00. ISSN: Metodologias descritas no Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater-22th Ed. (APHA, AWWA, WEF, 2012). MINAS GERAIS. Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH nº 01/2008, de 13 de maio de MINAS GERAIS. Resolução ARSAE MG nº 51, de 1 de julho de Norma Técnica T.187/5. Programa de monitoramento de efluentes líquidos, águas superficiais e águas subterrâneas associadas à Estação De Tratamento De Esgoto ETE Municipal. DIMOG/DISAN NT - 002/2005. VON SPERLING, Marcos; Princípios do tratamento biológico de águas residuárias Belo Horizonte: DESA UFMG, p AGRADECIMENTO Agradecemos à COPASA-MG, por disponibilizar dados para elaboração deste estudo. REFERÊNCIAS CHERNICHARO, C. A. L. Reatores Anaeróbios: Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Belo Horizonte: DESA UFMG, COPASA-COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS. Esgoto Sanitário, processos de tratamento. Disponível em:< em: setembro DROSTE, Ronald L: The and practice of water and wastewater treatment. New York : John Wiley & Sons, LEONETI, Alexandre Bevilacqua; PRADO, Eliana Leão do; OLIVEIRA, Sonia Valle Walter Borges de. Saneamento básico no Brasil: considerações sobre investimentos e sustentabilidade para o século XXI. Rev. Adm. Pública, Abr 2011, vol.45, nº.2, p ISSN

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