Recursos Hídricos /// Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos /// Volume 36# 02

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Recursos Hídricos /// Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos /// Volume 36# 02"

Transcrição

1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES SOBRE TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NO RIO PARAGUAI ENTRE A CIDADE DE CÁCERES E A ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA ILHA DE TAIAMÃ, PANTANAL SUPERIOR, MATO GROSSO, BRASIL PRELIMINARY INFORMATION ON SEDIMENT TRANSPORT ON THE PARAGUAY RIVER BETWEEN THE CÁCERES CITY AND THE ECOLOGICAL STATION OF TAIAMÃ ISLAND, PANTANAL, MATO GROSSO, BRAZIL Célia Alves de Souza Professora do Departamento de Geografia e Programas de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e em Geografia /// Campus Universitário de Cáceres, Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT /// Avenida São João, s/n, Bairro Cavalhada, Cáceres, MT, Brasil, CEP Gustavo Roberto dos Santos Leandro Professor do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas, Campus de Colíder e Pesquisador do Laboratório de Pesquisa e Estudos em Geomorfologia Fluvial /// LAPEGEOF, Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Juberto Babilônia de Sousa Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso IFMT /// Avenida dos Ramires, s/n, Distrito Industrial, Cáceres, MT, Brasil, CEP Maria Aparecida Pierangeli Professora do Departamento de Zootecnia e Programas de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e em Biodiversidade e Agrossistemas Amazônicos /// Campus de Pontes e Lacerda e Cáceres /// BR 174, Km 209, Zona Rural, Pontes e Lacerda, MT, Brasil, CEP Evaldo Ferreira Professor do Departamento de Geografia e Programa de Pós-Graduação em Geografia /// Campus Universitário de Cáceres, Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT /// Avenida São João, s/n, Bairro Cavalhada, Cáceres, MT, Brasil, CEP RESUMO: O objetivo do estudo foi avaliar o transporte de sedimentos no rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a Estação Ecológica da Ilha de Taiamã, Pantanal Superior, Mato Grosso. Para tanto, foi realizado trabalho de campo com levantamento das variáveis hidrodinâmicas em seções transversais, coleta de sedimentos de fundo e em suspensão; análise em laboratório para determinar a granulometria com os métodos de peneiramento e pipetagem. Para verificar a concentração de sedimentos suspensos, utilizou-se o método de evaporação (Leli et al., 2010) para determinar a diferença do volume. A vazão no canal principal variou entre a m³.s-1. Ao longo do perfil longitudinal, predominou areia média e a concentração de sedimentos em suspensão variou entre 20 a 140 mg.l-1. O aporte de sedimentos contribui para mudanças na calha do rio Paraguai. As informações sobre transporte de sedimentos no rio poderão subsidiar políticas públicas de uso e preservação. Palavras-chave: dinâmica fluvial, evolução, frequência granulométrica ABSTRACT: The study aimed to carry out a bathymetric survey and evaluate the sediment delivery on the Paraguay River between Cáceres city and the Ecological Station of Taiamã Island, Mato Grosso. It was carried out a fieldwork to bathymetric monitoring and water and sediments collecting; laboratory analysis to determine the grain size of the sediments, using the method of screening and pipetting and evaporation method to determine the suspended sediments (Leli et al., 2010) to determined the volume difference. The flow in the main channel ranged from to m³.s-1. Along the longitudinal profile predominated medium sand in the granulometric composition of the bottom sediments. Suspended sediments ranged from 20 to 140 mg.l-1. The amount of sediments contributes to changes in the channel of the river Paraguay. The sediment transport information on the river could subsidize public use and preservation. Keywords: fluvial dynamics, evolution, particle size frequency 47

2 1. INTRODUÇÃO O rio Paraguai é o principal canal de escoamento da bacia hidrográfica onde está inserida uma das maiores planícies alagáveis do planeta e suas nascentes encontram-se nas bordas do Planalto dos Parecis, na cota altimétrica de 480 m. O canal principal e seus afluentes percorrem grandes extensões do Pantanal mato-grossense, e o relevo, predominantemente plano, determina uma redução na velocidade do fluxo contribuindo para a manutenção das características ambientais locais. O Pantanal apresenta algumas feições peculiares, em termos de drenagem, cuja terminologia é tipicamente regional, ou seja, baías (lagoas) e vazantes (Souza e Sousa, 2010). O comportamento de uma bacia, em relação ao transporte de sedimentos, varia muito desde as partes mais altas até as planícies, e em dependência da litologia, tipo de solo, cobertura vegetal, declividade e regime de chuvas. Em geral, no alto curso do rio, há maior erosão e transporte de sedimentos. A erosão diminui, gradativamente, do alto ao médio rio, à medida que as declividades decrescem (Carvalho, 2008). O autor salienta ainda a distribuição dos sedimentos na seção transversal, sendo mais bem expressa em termos de concentração, a qual varia em função da velocidade da corrente, da disponibilidade de sedimentos e da granulometria. Os processos de deposição, que acontecem no canal ou na planície de inundação, provenientes da atividade do canal, compreendem os depósitos residuais do canal, barras de meandros, barra de canais e do preenchimento de canais (Suguio e Bigarella, 1990). Os estudos sobre dinâmica fluvial são importantes para o planejamento de vários processos de conservação do solo e água, análises de sedimentação em reservatório, estudos de mudança na morfologia de rios, deposição em fundos de rios e planejamentos de projetos agrícolas (Singh et al., 2008). Cabe destacar alguns trabalhos desenvolvidos tendo como base o rio Paraguai, relacionados a estudos sedimentológicos e morfológicos, tais como os de Souza (2004), Justiniano (2010), Silva et al. (2011), Bühler e Souza (2012), Silva et al. (2012), Leandro e Souza (2012), bem como os relatórios do Departamento Nacional de Obras DNOS (1978). A coexistência de características de diferentes padrões de canal indica que o sistema do rio Paraguai encontra-se em processo de ajuste. A ruptura do equilíbrio do sistema, aparentemente, foi causada pelo aporte excessivo de areia, cuja origem pode ser consequência de mudança climática ou da ocupação da bacia, ou ainda ter participação de ambos os fatores (Silva et al., 2008). Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar o transporte de sedimentos no rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a Estação Ecológica da Ilha de Taiamã, Pantanal Superior, Mato Grosso (Figura 1), para compreender a influência exercida pelos sedimentos na evolução morfológica do corredor fluvial e sua importância ambiental e socioeconômica. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Procedimentos metodológicos Levantamento das variáveis hidrodinâmicas Conforme Carvalho (2008) para se estabelecer uma média da velocidade do fluxo de forma coerente, é necessário realizar medições do fluxo em diferentes seções transversais ao canal e, em cada seção, medir em diferentes verticais da coluna de água. Para tanto, dividiu-se a seção em três pontos distintos: margem esquerda, meio da calha e margem direita, com medições em três profundidades 20%, 50% e 80% da altura da coluna de água. Nesse sentido, in loco obtiveram-se dados referentes à largura/profundidade do canal com o auxílio de ecobatímetro GPSmaps 420s Garmin e molinete hidrométrico modelo CPD-10. Posteriormente, as informações coletadas foram sistematizadas em trabalho de gabinete como subsídio para os dados referentes à hidrodinâmica do canal Coleta de sedimentos em suspensão O sedimento suspenso foi coletado com um mostrador pontual denominado garrafa de Van Dorn, que consiste em um tubo com duas extremidades abertas e com as tampas presas a um gatilho (Figura 2), o qual é ativado com o lançamento de um peso (mensageiro). As amostras foram armazenadas em garrafas plásticas de um litro (Bühler e Souza, 2012). O procedimento de coleta e armazenagem consistiu primeiramente em lavar duas vezes o recipiente com a própria água do rio. As amostras coletadas foram acondicionadas em caixa térmica com gelo, tendo sido mantidas sob refrigeração até o início da análise das amostras, no máximo 24 horas após a coleta. As garrafas foram identificadas, constando dados referentes aos pontos de coleta. O texto deste artigo foi submetido para revisão e possível publicação em abril de 2015, tendo sido aceite pela Comissão de Editores Científicos Associados em setembro de Este artigo é parte integrante da Revista Recursos Hídricos, Vol. 36, Nº 2, 47-55, novembro de APRH, ISSN DOI /rh36n Informações preliminares sobre transporte de sedimentos no rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a...

3 Figura 1 - Localização da área de estudo. Foram monitoradas 12 seções transversais ao longo do perfil longitudinal entre a cidade de Cáceres e a Estação Ecológica da Ilha de Taiamã. Compartimento I, Compartimento II e Compartimento III. Informações preliminares sobre transporte de sedimentos no rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a... 49

4 Figura 2 - Garrafa de Van Dorn, usada para coletar água Coleta de sedimentos de fundo Para a coleta dos sedimentos de fundo, foi utilizado o mostrador do tipo Van Veen (mostrador de mandíbulas). O mostrador foi lançado no rio até alcançar o fundo do canal, retendo carga sólida em suas mandíbulas (Figura 3) Análise em laboratório As análises, granulométrica e de concentração de sólidos em suspensão, foram realizadas no Laboratório de Pesquisa e Estudos em Geomorfologia Fluvial (LAPEGEOF), da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Cáceres, em Mato Grosso, Brasil Método de pipetagem e peneiramento Para fracionamento do material de fundo em argila e silte, utilizou-se o método de pipetagem, conforme as recomendações da EMBRAPA (1997). O fracionamento da areia foi realizado por meio do método de peneiramento. As amostras foram submetidas ao processo mecânico de peneiramento no agitador eletromagnético, com uma sequência de peneiras padronizadas (ASTM) de 4.75 ϕ a 2.0 ϕ para areia grossa, de 2.0 ϕ a ϕ para areia media, de ϕ a ϕ para areia fina, de 0.75 ϕ a ϕ e de ϕ a ϕ, as amostras foram peneiradas por 30 minutos. O material retido em cada uma das peneiras foi pesado separadamente (Suguio, 1973; Souza et al., 2012). Figura 3 - Procedimento de coleta dos sedimentos de fundo. 50 Informações preliminares sobre transporte de sedimentos no rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a...

5 Método de evaporação A quantificação da carga em suspensão foi feita pelo método da evaporação. Determinado volume de amostra foi posto em um becker pré-pesado e levado à estufa para que a umidade seja totalmente extraída do material (USGS, 1973; Leli et al., 2010) Cálculo de vazão Os valores da área na seção transversal foram obtidos com a fórmula: A = L x P. Onde: A = Área da seção; L = Largura do canal; P = Profundidade média. Para obterse o cálculo da vazão, utilizou-se a seguinte fórmula: Q = V x A. Onde: Q = Vazão; V = Velocidade das águas; A = Área Determinação da descarga sólida Os valores de descarga sólida em suspensão (Q ss ) foram determinados pelo somatório do produto entre a concentração de sedimento suspenso da vertical (C ssi ) e a respectiva descarga líquida da vertical (Ql i ), na forma da expressão abaixo (Carvalho, 2009): Q ( C Ql ) (1) ss ssi i 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO O estudo permitiu obter informações sobre a hidrodinâmica, a concentração em suspensão e a granulometria dos sedimentos de fundo em 12 seções transversais do rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a Estação Ecológica da Ilha Taiamã em diferentes compartimentos morfológicos. As seções 1, 2, 3 e 4 encontram-se no compartimento I, as seções 5, 6, 7 e 8 estão localizadas no compartimento II, as demais seções encontram-se no compartimento III. O primeiro compartimento estende-se da cidade de Cáceres à foz do rio Jauru. O padrão do rio é meandrante, apresentando um processo intenso de erosão na margem convexa e deposição na margem côncava e na planície de inundação. O segundo compartimento inicia-se na foz do rio Jauru e termina na fazenda Santo Antonio das Lendas. O canal diminui a sinuosidade, devido ao forte controle estrutural na margem esquerda, com ocorrência de arenito da Formação Raizama, enquanto na margem direita encontra-se a planície de inundação, com presença de baías e lagoas. O terceiro compartimento inicia-se na fazenda Santo Antonio das Lendas e termina na ilha de Taiamã. O canal perde todo o controle estrutural, alterando sua direção norte-sul para oeste-sudeste, tornando-se, novamente, meandrante e alargando a planície de inundação (Figura 4). A hidrodinâmica e comportamento em relação ao transporte de sedimentos variaram no trecho estudado, a variação pode estar associada a litologia (Formação Pantanal e Formação Raizama), do tipo de solos (Gleissolo Háplico Tb Eutrófico, Plintossolo Háplico Distrófico, Planossolo Hidromórfico Distrófico, Planossolo Háplico Eutrófico e Vertissolo Hidromórfico), da cobertura vegetal (Contato Floresta Estacional/ Savana, Savana-Parque Associada a Áreas Pantanais, Formações Justafluviais, Savana Florestada, Floresta Aluvial e Savana Arborizada com Floresta Galeria), da declividade (0.5%), do regime de chuvas, ao uso da terra (urbanização, pecuária e agricultura) no entorno, além das próprias características do canal (grau de meandramento, ocorrência de canais secundários e lagoas e baixa declividade ao longo do perfil longitudinal). O estudo mostrou variação na hidrodinâmica ao longo do perfil longitudinal no trecho estudado. A profundidade média na altura da coluna de água variou de 3.06 a 6.03 m, a velocidade do fluxo variou de 0.45 a 0.97 m/s, e a vazão variou de a m³.s -1 (Tabela 1). A vazão no trecho com padrão de canal meandrante, nas seções 1, 2, 3 e 4 a vazão variou de a m³.s -1. Porém não aconteceu a tendência natural de aumentar o fluxo em direção à jusante. No trecho com menor sinuosidade nas seções 5 e 6 verificou-se a redução da vazão, ficando entre e m³.s -1. Essas informações contrariam estudos realizados em outras bacias hidrográficas, que mostram que nos trechos retilíneos a vazão é maior que no padrão meandrante. Como verificado por Bayer e Carvalho (2008) na bacia do rio Araguaia, por Rocha e Souza Filho nos estudos realizados nos afluentes do Alto Rio Paraná e por Silva (2009) na bacia hidrográfica do córrego das Pitas. A vazão nas seções 10, 11 e 12 variou de a m³.s -1 (Tabela 1) foi inferior que os valores registrados nas seções outras localizadas a montante que variou de a m³.s -1, conforme Silva et al. (2007), o rio Paraguai nesse trecho adentra o Pantanal mato-grossense e apresenta bifurcação em dois canais (seções 11 e 12) em planície fluvial não confinada, espraiando suas águas com o rompimento de diques marginais. A carga em suspensão variou entre 20 a 140 mg/l com descarga sólida de 1.160,43 a 6.489,26 t/dia (Tabela 2). Na seção 1 registrou-se maior volume de material transportado em suspensão, podendo estar Informações preliminares sobre transporte de sedimentos no rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a... 51

6 Figura 4 - Trechos do rio Paraguai com padrão meandrante (a, b e d) e retilíneo (c). AB) Erosão marginal em antigo terraço fluvial associado a pastagem; C) Controle estrutural da Província Serrana; D) Registra-se extensa planície de inundação na ilha Taiamã. Tabela 1 - Variáveis hidrodinâmicas no corredor fluvial. Secção Velocidade Média (m/s) Profundidade Média (m) Largura (m) Secção (m²) Vazão (m³.s -1 ) 1 Montante Barranco do Touro Barranco do Touro Montante Foz do rio Jauru Jusante Foz do rio Jauru Trecho do Morro Pelado Trecho Controle Estrutural Trecho Planície de Inundação Fazenda Barranco Vermelho Fazenda Descalvado Entrada Reserva Taiamã Braço esquerdo (Ilha) Braço direito (Ilha) Informações preliminares sobre transporte de sedimentos no rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a...

7 relacionada a urbanização à montante e o aporte de sedimentos dos afluentes na margem esquerda. Com relação aos sedimentos em suspensão, Bühler e Souza (2012) verificaram valores entre 123 mg/l e 145 mg/l no canal principal do rio Paraguai no período de estiagem. Os dados obtidos pelas autoras referem-se à concentração em pontos a montante no perímetro urbano de Cáceres. Destacam ainda que a origem dos sedimentos é diversa, sendo resultado do transporte do próprio rio ou sedimentos que alcançou a calha após período de inundação, erosão marginal ou por escoamento superficial. Podem ainda ter sido remobilizados pelo movimento de embarcações já que no trecho estudado o tráfego dessa natureza é intenso. Os sedimentos de fundo apresentaram domínio de areias. Justiniano (2010) estudou a dinâmica do rio Paraguai em um trecho a montante do perímetro urbano de Cáceres, Mato Grosso, onde constatou valores de sólidos suspensos maiores no período de cheia, em todos os pontos monitorados entre a foz dos rios Sepotuba e Cabaçal. Ao comparar os valores obtidos por Bühler e Souza (2012) e Justiniano (2010), percebe-se que os valores a montante do perímetro urbano foram menores, o que pode ser associado a preservação da mata ciliar, tendo em vista que a montante há ocorrência de cobertura vegetal mais densa (Bühler; Souza, 2012). Na carga de sedimento de fundo houve maior ocorrência de areia, na maioria das seções predominou areia média, exceto na seção 11, em que houve maior ocorrência de areia fina (Tabela 2). Podemos inferir que o rio Paraguai possui capacidade de transportar sedimentos grosseiros (areia) ao longo do seu perfil longitudinal. Tabela 2 - Granulometria dos sedimentos de fundo e concentração de sólidos em suspensão nas seções transversais do rio Paraguai Seção Suspensão mg/l Descarga Sólida t/dia (suspensão) Areia Grossa Sedimentos de fundo (%) Areia Média Areia Fina Silte Argila 1 Montante Barranco do Touro 140 mg/l Barranco do Touro 40 mg/l Montante Foz do rio Jauru 4 Jusante Foz do rio Jauru 60 mg/l mg/l Trecho do Morro Pelado 20 mg/l Trecho Controle Estrutural 7 Trecho Planície de inundação 40 mg/l mg/l Fazenda Barranco Vermelho 20 mg/l Fazenda Descalvado 40 mg/l Entrada da Reserva Taiamã 60 mg/l Braço esquerdo 60 mg/l Braço direito 60 mg/l Informações preliminares sobre transporte de sedimentos no rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a... 53

8 Estudo realizado por Leandro e Souza (2012) constatou concentração de areias nos sedimentos de fundo com valores acima de 60% no rio Paraguai. Os sedimentos coletados por Silva et al. (2008), no canal do rio Paraguai, no segmento em planície confinada, também apresentaram domínio de areia média (entre 60 e 70%) e, secundariamente, areia grossa (entre 10 e 25%). O aumento na carga de sedimentos depositados no rio Paraguai deve ter dados de sedimentos em uma série temporal que permita comparações. Sobre isso, Bühler e Souza (2012) concluíram que, em se tratando de um rio localizado no Pantanal, futuros estudos devem contemplar também os períodos de vazante e de enchente, pois eles poderiam explicar de maneira mais satisfatória a relação entre composição granulométrica e a sazonalidade (período chuvoso e estiagem) no rio Paraguai. A origem das barras transversais e laterais no trecho das seções 5 a 8, que sofre controle estrutural das rochas areníticas da Província Serrana, está relacionada ao segmento com menor sinuosidade, onde os sedimentos transportados pelo rio Paraguai são depositados na calha. A ocorrência de ilhas fluviais no compartimento II pode estar associada aos afloramentos rochosos na calha e nas margens. Quanto ao transporte de sedimentos de fundo nas duas seções verificam a predominância material arenosos (areia média e areia fina), que contribuem para formar as barras centrais e laterais. Sobre isso, Silva et al. (2008) apontam que o aumento da carga de sedimentos está influenciado pelas atividades socioeconômicas nos processos fluviais, inclusive as constantes dragagens no segmento para a navegação. Nesse sentido, Latrubesse et al. (2005) destacam que interferências humanas podem afetar as condições naturais do fluxo dos rios e dos ambientes fluviais. Tais alterações provocam assoreamento ou degradação nos ambientes do ecossistema natural por causa de mudanças no fornecimento de nutrientes e de sedimentos (Latrubesse et al., 2005). Sobre isso, Souza Filho (2013) abordou o papel das barragens em construção e em operação nos rios Jauru e Sepotuba, na bacia hidrográfica do rio Paraguai, bem como seus efeitos no sistema fluvial. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados compõem a base de dados de pesquisas realizadas há 12 anos no rio Paraguai. As informações sobre transporte de sedimentos no rio Paraguai estão associadas à própria dinâmica fluvial. A ocupação humana, no entanto, inicialmente pelo desmatamento em sua bacia hidrográfica, e, em seguida, pelo uso da terra para diversas atividades como cultivo, urbanização, pesca e outras, constitui fator decisivo para o possível aumento da carga de sedimentos de fundo depositados na calha e corredor fluvial. A concentração de sedimentos em suspensão variou ao longo do canal. Houve uma redução de montante para jusante e, depois, um aumento e estabilidade nas três últimas seções, situação que pode ser explicada pelo aporte dos afluentes, pelo tipo de uso da terra no entorno do leito e pelos processos erosivos nas margens do canal. Nos sedimentos de fundo, nas seções transversais monitoradas, predominou a areia média de montante para jusante com redução para areia fina na seção 11, braço esquerdo do rio Paraguai, na altura da Ilha Taiamã. O trecho estudado possui 172 km de extensão. O compartimento I com 70 km de extensão, o compartimento II com 41 km de extensão e o compartimento III possui 61 km de extensão. O rio Paraguai possui um gradiente suave nesse trecho, cerca de 5 cm/km, a altura da coluna de água variou de 0.20 a 9.87 metros nas seções transversais. AGRADECIMENTOS Ao projeto Processo de sedimentação e qualidade da água no corredor fluvial do rio Paraguai entre a foz do rio Bugres e a Estação Ecológica da Ilha Taiamã Mato Grosso, vinculado à sub-rede de pesquisa ASA de estudos sociais, ambientais e de tecnologias para o sistema produtivo na região sudoeste mato-grossense financiada pela REDE PRO-CENTRO-OESTE MCT/ CNPq/FNDCT/FAPEMAT/MEC/CAPES n 031/2010 ( ) pelo apoio financeiro, que possibilitou os trabalhos de campo e laboratório dos quais decorrem este artigo. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão de Bolsa de Mestrado ( ) ao segundo autor. Também à Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) pelo apoio logístico por meio do Laboratório de Pesquisa e Estudos em Geomorfologia Fluvial (LAPEGEOF), onde foram realizadas as análises granulométrica e de concentração de sólidos em suspensão. BIBLIOGRAFIA Bayer, M. & Carvalho, T. M. (2008) - Processos morfológicos e sedimentos no canal do Rio Araguaia. Revista de Estudos Ambientais, Vol. 10(2), Bühler, B.F. & Souza, C.A. (2012) - Aspectos sedimentares do rio Paraguai no perímetro urbano de Cáceres, MT. Geociências, Vol. 31(3), Informações preliminares sobre transporte de sedimentos no rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a...

9 Carvalho, N.O. (2008) - Hidrossedimentologia prática. 602 p., Interciência, Rio de Janeiro, Brasil, ISBN: X. Carvalho, T. M. (2008) - Técnicas de medição de vazão por meios convencionais e não convencionais. Revista Brasileira de Geografia Física, Vol. 1 (1), Carvalho, T. M. (2009) - Avaliação do transporte de carga sedimentar no médio rio Araguaia. Geosul, Vol. 24 (47), Cunha, S. B. (2009) - Geomorfologia fluvial. In: Guerra. A.J.T. & Cunha, S.B. (orgs.). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos, pp , Editora Bertrand do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil. ISBN: DNOS (1978) Departamento Nacional de Obras e Saneamento. Estudos hidrológicos da Bacia do Alto Paraguai. Rio de Janeiro: Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento, (Relatório Técnico) EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (1997) - Manual de métodos de análises de solo. 2. ed. Embrapa, Rio de Janeiro, Brasil. ISBN: Justiniano L.A.A. (2010) - Dinâmica fluvial do rio Paraguai entre a foz do Sepotuba e a foz do Cabaçal. 71 p., Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais), Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Cáceres, MT, Brasil. Latrubesse, E.M. et al.(2009) - The geomorphologic response of a large pristine alluvial river to tremendous deforestation in the South American tropics: the case of the Araguaia River. Geomorphology, Vol. 113(3), Latrubesse, E.M., Stevaux, J.C. & Sinha R. Tropical Rivers. Geomorphology, 70, Leandro, G. R. S. & Souza, C. A. (2012) - Pantanal de Cáceres: composição granulométrica dos sedimentos de fundo no rio Paraguai entre a foz do rio Cabaçal e a cidade de Cáceres, Mato Grosso, Brasil. Revista Ambiente. Água, Vol. 7 (2), Leli, I.T., Stevaux, J.C. & Nóbrega, M.T. (2010) - Produção e transporte da carga suspensa fluvial: teoria e método para rios de médio porte. Boletim de Geografia. v. 28, n. 1, p Rocha, P.C. & Souza Filho, E.E. (2005) - Interações dinâmicas entre os materiais do leito de um canal secundário com o canal principal no trecho multicanal do Alto Rio Paraná, Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia, Vol. 6(1), Silva, A., Souza Filho, E. E. & Cunha, S. B. (2008) - Padrões de canal do rio Paraguai na região de Cáceres (MT). Revista Brasileira de Geociências, Vol. 38 (1), Silva, A., Souza Filho, E.E. & Neves, S.M.A.S. (2011) - Erosão marginal e sedimentação no rio Paraguai no município de Cáceres (MT). Revista Brasileira de Geociências, v. 41, Silva, E.S.F., Souza, C.A., Leandro, G.R.S., Andrade, L.N.P.S & Galbiati, C. (2012) - Evolução das feições morfológicas do rio Paraguai no Pantanal de Cáceres, Mato Grosso. Revista Brasileira de Geomorfologia, Vol. 13 (4), Silva, L.N. P. (2009) - Bacia hidrográfica do córrego das Pitas MT: dinâmica fluvial e o processo de ocupação, como proposta de gestão dos recursos hídricos. 146 p., Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais), Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, Cáceres - MT, Brasil. Singh, P.K., Bhunya, P.K., Mishra, S.K. & Chaube, U.C. (2008) - A sediment graph model based on SCS-CN method. Journal of Hydrology, Vol.349, Souza C.A. & Sousa, J.B. (2010) - Pantanal matogrossense: origem, evolução e as características atuais. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros Seção Três Lagoas/MS, Vol. 11, Souza C.A. (2004) - Dinâmica do corredor fluvial do Rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a Estação Ecológica da Ilha de Taiamã-MT. 173 p., Tese de Doutoramento, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Souza Filho, E.E. (2013) - As barragens na bacia do rio Paraguai e a possível influência sobre a descarga fluvial e o transporte de sedimentos. Boletim de Geografia, Vol. 31 (1), Souza, C. A.; Vendramini, W.J. & Souza, M.A. (2012) - Assoreamento na baía do Sadao no rio Paraguai Cáceres Mato Grosso. Cadernos de Geociências, Vol. 9 (2), Suguio, K & Bigarella, J. J. (1990) - Ambientes fluviais. 2 ed. 183p., Editora da UFSC, Editora da Universidade Federal do Paraná, Brasil. CDU: Suguio, K. (1973) - Introdução à sedimentologia. 317 p., Edgard Blucher, São Paulo, Brasil. USGS United States Geological Survey (1973) - Techniques of Water Resources Investigations. Washington, USA. Informações preliminares sobre transporte de sedimentos no rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a... 55

MORFOLOGIA E PROCESSO DE SEDIMENTAÇÃO NA BAÍA DA XIMBUVA MORFOLOGIA E PROCESSO DE SEDIMENTAÇÃO NA BAÍA DA XIMBUVA RIO PARAGUAI, CÁCERES, MATO GROSSO

MORFOLOGIA E PROCESSO DE SEDIMENTAÇÃO NA BAÍA DA XIMBUVA MORFOLOGIA E PROCESSO DE SEDIMENTAÇÃO NA BAÍA DA XIMBUVA RIO PARAGUAI, CÁCERES, MATO GROSSO MORFOLOGIA E PROCESSO DE SEDIMENTAÇÃO NA BAÍA DA XIMBUVA Silva, L.A. 1 ; Souza, C.A. 2 ; Leandro, G.R.S. 3 ; Ferreira Santana, M. 4 ; 1 UNIVERSIDADE DO ESTA DE MATO GROSSO Email:sirleymatogrossense@hotmail.com;

Leia mais

GRANULOMETRIA DOS SEDIMENTOS MARGINAIS NO RIO PARAGUAI ENTRE A FOZ DO RIO CABAÇAL E A CIDADE DE CÁCERES - PANTANAL MATO-GROSSENSE/BRASIL

GRANULOMETRIA DOS SEDIMENTOS MARGINAIS NO RIO PARAGUAI ENTRE A FOZ DO RIO CABAÇAL E A CIDADE DE CÁCERES - PANTANAL MATO-GROSSENSE/BRASIL GRANULOMETRIA DOS SEDIMENTOS MARGINAIS NO RIO PARAGUAI ENTRE A FOZ DO RIO CABAÇAL E A CIDADE DE CÁCERES - PANTANAL MATO-GROSSENSE/BRASIL Leandro, G.R.S. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO) ; Souza,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL E MORFOLOGIA DO RIO PARAGUAI ENTRE A FOZ DO RIO JAURU E A ILHA TUCUM, CACERES - MATO GROSSO

CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL E MORFOLOGIA DO RIO PARAGUAI ENTRE A FOZ DO RIO JAURU E A ILHA TUCUM, CACERES - MATO GROSSO CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL E MORFOLOGIA DO RIO PARAGUAI ENTRE A FOZ DO RIO JAURU E A ILHA TUCUM, CACERES - MATO GROSSO Silva, C. 1 ; Lima, T. 2 ; Souza, C. 3 ; Pierangeli, M. 4 ; 1 UNEMAT Email:cristiane-silva89@hotmail.com;

Leia mais

Lima, T. 1 ; Silva, C. 2 ; Souza, C. 3 ; Leandro, G. 4 ;

Lima, T. 1 ; Silva, C. 2 ; Souza, C. 3 ; Leandro, G. 4 ; FEIÇÕES, MORFOLOGIA E SEDIMENTOS DE FUNDO E SUSPENSÃO DO RIO PARAGUAI NO PANTANAL DE CÁCERES - MATO GROSSO, NO TRECHO ENTRE A BAÍA DO PONTO CERTO À FOZ DO CÓRREGO JACOBINA Lima, T. 1 ; Silva, C. 2 ; Souza,

Leia mais

APORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI ENTRE A CIDADE DE CÁCERES/MT E O BARRANCO DO TOURO

APORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI ENTRE A CIDADE DE CÁCERES/MT E O BARRANCO DO TOURO APORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI ENTRE A CIDADE DE Buhler, B.F. 1 ; Santos, C. 2 ; Souza, C.A. 3 ; Belote, L.C.G. 4 ; Testoni, M.C. 5 ; 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO Email:bfbuhler@gmail.com;

Leia mais

ANÁLISE SEDIMENTOLÓGICA DO ALTO CURSO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO CACHOEIRINHA, SUDOESTE DE MATO GROSSO

ANÁLISE SEDIMENTOLÓGICA DO ALTO CURSO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO CACHOEIRINHA, SUDOESTE DE MATO GROSSO ANÁLISE SEDIMENTOLÓGICA DO ALTO CURSO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO CACHOEIRINHA, SUDOESTE DE MATO GROSSO Santos, M. 1 ; Cruz, J.S. 2 ; Souza, C.A. 3 ; Rocha, E. 4 ; 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO

Leia mais

UNEMAT UNEMAT

UNEMAT UNEMAT CARACTERÍSTICAS HIDROSSEDIMENTOLOGICA E AMBIENTAL DA BAÍA Paula, W.C.S. 1 ; Souza, C.A. 2 ; Cruz, J.S. 3 ; Rocha, E. 4 ; 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT Email:willtmt15@gmail.com; 2 UNIVERSIDADE

Leia mais

ASPECTOS MORFOLÓGICOS E CONDIÇÕES AMBIENTAIS ATUAIS DO CÓRREGO LAVA-PÉS MUNICÍPIO DE CÁCERES MATO GROSSO

ASPECTOS MORFOLÓGICOS E CONDIÇÕES AMBIENTAIS ATUAIS DO CÓRREGO LAVA-PÉS MUNICÍPIO DE CÁCERES MATO GROSSO ASPECTOS MORFOLÓGICOS E CONDIÇÕES AMBIENTAIS ATUAIS DO Alves da Silva, L. 1 ; dos Santos Leandro, G.R. 2 ; da Silva Cruz, J. 3 ; Aparecida Gonçalves, V. 4 ; Carvalho Martins, S. 5 ; 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO

Leia mais

GROSSO Email:vinicius.k99@gmail.com; GROSSO Email:celiaalvesgeo@globo.com; GROSSO Email:jennyfercarla18@gmail.com;

GROSSO Email:vinicius.k99@gmail.com; GROSSO Email:celiaalvesgeo@globo.com; GROSSO Email:jennyfercarla18@gmail.com; CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E SEDIMENTOLÓGICA DO RIO PARAGUAI, NO SEGMENTO ENTRE A FOZ DO CÓRREGO JACOBINA A FOZ. Neves da Silva, V. 1 ; Alves de Souza, C. 2 ; Ferraz Bühler, B. 3 ; Carla de Almeida, J.

Leia mais

FREQUÊNCIA GRANULOMÉTRICA E DEPOSIÇÃO DE SEDIMENTOS EM AMBIENTES DO CORREDOR FLUVIAL DO RIO PARAGUAI, PANTANAL SUPERIOR, MATO GROSSO

FREQUÊNCIA GRANULOMÉTRICA E DEPOSIÇÃO DE SEDIMENTOS EM AMBIENTES DO CORREDOR FLUVIAL DO RIO PARAGUAI, PANTANAL SUPERIOR, MATO GROSSO CIMA et al., p. 1-6 1 FREQUÊNCIA GRANULOMÉTRICA E DEPOSIÇÃO DE SEDIMENTOS EM AMBIENTES DO CORREDOR FLUVIAL DO RIO PARAGUAI, PANTANAL SUPERIOR, MATO GROSSO Enio Francisco CIMA¹ Leila Nalis Paiva da Silva

Leia mais

Variação espaço-temporal do transporte de sedimentos do Rio Santo Anastácio, Oeste Paulista

Variação espaço-temporal do transporte de sedimentos do Rio Santo Anastácio, Oeste Paulista Variação espaço-temporal do transporte de sedimentos do Rio Santo Anastácio, Oeste Paulista Santos, A.A. (FCT/UNESP) ; Rocha, P.C. (FCT/UNESP) RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição

Leia mais

APORTE DE SEDIMENTOS DOS AFLUENTES DA MARGEM DIREITA DO RIO PARAGUAI, PANTANAL SUPERIOR MATO GROSSO BRASIL

APORTE DE SEDIMENTOS DOS AFLUENTES DA MARGEM DIREITA DO RIO PARAGUAI, PANTANAL SUPERIOR MATO GROSSO BRASIL Célia Alves de Souza Gustavo Roberto dos Santos Leandro Juberto Babilonia de Sousa Sandra Baptista Cunha Patrícia Helena Mirandola Garcia APORTE DE SEDIMENTOS DOS AFLUENTES DA MARGEM DIREITA DO RIO PARAGUAI,

Leia mais

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4A AULA 11. Profº André Tomasini

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4A AULA 11. Profº André Tomasini TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4A AULA 11 Profº André Tomasini ÁGUAS CONTINENTAIS Os oceanos e mares cobrem 2/3 da superfície do planeta. Águas Oceânicas : Abrange oceanos e mares. Águas Continentais: Rios,

Leia mais

Sedimentos e hidrologia Morfologia fluvial. Walter Collischonn IPH UFRGS

Sedimentos e hidrologia Morfologia fluvial. Walter Collischonn IPH UFRGS Sedimentos e hidrologia Morfologia fluvial Walter Collischonn IPH UFRGS Rios aluviais Um rio é considerado aluvial quando a planície sobre a qual ele escoa é formada por sedimentos trazidos pelo próprio

Leia mais

VARIÁVEIS SEDIMENTARES E HIDRODINÂMICA NA CONFLUÊNCIA DOS RIOS CABAÇAL E PARAGUAI, PANTANAL SUPERIOR, BRASIL

VARIÁVEIS SEDIMENTARES E HIDRODINÂMICA NA CONFLUÊNCIA DOS RIOS CABAÇAL E PARAGUAI, PANTANAL SUPERIOR, BRASIL VARIÁVEIS SEDIMENTARES E HIDRODINÂMICA NA CONFLUÊNCIA DOS dos Santos Leandro, G.R. 1 ; Rodrigues do Nascimento, F. 2 ; Alves de Souza, C. 3 ; Alves da Silva, L. 4 ; Ferreira Santana, M. 5 ; 1 UNIVERSIDADE

Leia mais

APORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI ENTRE O PERÍMETRO URBANO DE CÁCERES, MT, E O BARRANCO DO TOURO

APORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI ENTRE O PERÍMETRO URBANO DE CÁCERES, MT, E O BARRANCO DO TOURO BÜHLER et al., p. 34-41 34 APORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI ENTRE O PERÍMETRO URBANO DE CÁCERES, MT, E O BARRANCO DO TOURO Beatriz Ferraz BÜHLER¹ Carolina dos SANTOS² Célia Alves de SOUZA³ Loianne

Leia mais

DINÂMICA DO CANAL DO RIO PARAGUAI ENTRE A FAZENDA SANTO ANTONIO DAS LENDAS E A ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA ILHA DE TAIAMÃ -MT

DINÂMICA DO CANAL DO RIO PARAGUAI ENTRE A FAZENDA SANTO ANTONIO DAS LENDAS E A ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA ILHA DE TAIAMÃ -MT DINÂMICA DO CANAL DO RIO PARAGUAI ENTRE A FAZENDA SANTO ANTONIO DAS LENDAS E A ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA ILHA DE TAIAMÃ -MT SOUZA, C. A. 1 1 Prof a Adjunto no Departamento de Geografia da Universidade do Estado

Leia mais

ANÁLISE INTEGRADA DA VARIAÇÃO ESPACIAL DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NO RIO SANTO ANASTÁCIO, OESTE PAULISTA

ANÁLISE INTEGRADA DA VARIAÇÃO ESPACIAL DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NO RIO SANTO ANASTÁCIO, OESTE PAULISTA ANÁLISE INTEGRADA DA VARIAÇÃO ESPACIAL DO TRANSPORTE DE Rocha, P.C. 1 ; 1 FCT/UNESP Email:pcrocha@fct.unesp.br; RESUMO: Este trabalho tem como objetivos a avaliação dos padrões de transporte de sedimentos

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 13 Ambiente Fluvial Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Gary D. McMichael/Photo Researecher Trabalho

Leia mais

NEOTECTÔNICA, SISMICIDADE NA BACIA DO PANTANAL E SUAS MUDANÇAS AMBIENTAIS

NEOTECTÔNICA, SISMICIDADE NA BACIA DO PANTANAL E SUAS MUDANÇAS AMBIENTAIS NEOTECTÔNICA, SISMICIDADE NA BACIA DO PANTANAL E SUAS MUDANÇAS AMBIENTAIS EDNA MARIA FACINCANI CPAq-UFMS Maio 2010 1. INTRODUÇÃO A Bacia do Pantanal é a maior bacia sedimentar interior ativa do Brasil,

Leia mais

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO RIO PARAGUAI EM CÁCERES A PARTIR DE INDICADORES MORFOLÓGICOS, PANTANAL SUPERIOR BRASIL

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO RIO PARAGUAI EM CÁCERES A PARTIR DE INDICADORES MORFOLÓGICOS, PANTANAL SUPERIOR BRASIL DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO RIO PARAGUAI EM CÁCERES A PARTIR DE Ferreira Santana, M. 1 ; Appolari, B.P. 2 ; Leocádio de Oliveira, J. 3 ; Lourenço Alves da Silva, J. 4 ; dos Santos Leandro, G.R. 5 ; dos Santos,

Leia mais

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS Revista Brasileira de Geomorfologia Ano 9, número (2008) Salgado et al. Produção brasileira em revistas nacionais (200-2005) Produção brasileira em revistas internacionais

Leia mais

O USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO ALTO CURSO DO RIO UBERABINHA, MG E OS REFLEXOS NA PERMEABILIDADE DO SOLO E NA RECARGA DA ZONA SATURADA FREÁTICA

O USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO ALTO CURSO DO RIO UBERABINHA, MG E OS REFLEXOS NA PERMEABILIDADE DO SOLO E NA RECARGA DA ZONA SATURADA FREÁTICA O USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO ALTO CURSO DO RIO UBERABINHA, MG E OS REFLEXOS NA PERMEABILIDADE DO SOLO E NA RECARGA DA ZONA SATURADA FREÁTICA Autora: Ângela Maria Soares UFTM Universidade Federal do Triângulo

Leia mais

UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO SALOBRA - SUDOESTE DE MATO GROSSO

UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO SALOBRA - SUDOESTE DE MATO GROSSO UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO Souza, I.C. 1 ; Souza, C.A. 2 ; Silva, V.N. 3 ; Chaves, I.J.F. 4 ; Sodré, F.S.S. 5 ; 1 UNEMAT Email:ionexenefonte@bol.com.br; 2 UNEMAT Email:celiaalvesgeo@globo.com;

Leia mais

SEDIMENTAÇÃO NO RIO PARAGUAI E NO BAIXO CURSO DOS TRIBUTÁRIOS SEPOTUBA, CABAÇAL E JAURU, MATO GROSSO, BRASIL

SEDIMENTAÇÃO NO RIO PARAGUAI E NO BAIXO CURSO DOS TRIBUTÁRIOS SEPOTUBA, CABAÇAL E JAURU, MATO GROSSO, BRASIL SEDIMENTAÇÃO NO RIO PARAGUAI E NO BAIXO CURSO DOS TRIBUTÁRIOS SEPOTUBA, CABAÇAL E JAURU, MATO GROSSO, BRASIL Célia Alves de Souza 1, Juberto Babilônia de Sousa 2, Gustavo Roberto dos Santos Leandro 3,

Leia mais

Efeito da Dragagem na Secção e na vazão do Canal Fluvial: Bacia do Córrego Sujo, Teresópolis (RJ)

Efeito da Dragagem na Secção e na vazão do Canal Fluvial: Bacia do Córrego Sujo, Teresópolis (RJ) Efeito da Dragagem na Secção e na vazão do Canal Fluvial: Bacia do Córrego Sujo, Teresópolis (RJ) Alpino Rodrigues, S.O. (UFRJ) ; Brum, L.B. (UERJ) ; Araújo, P.C. (UFRJ) ; Costa, V.S. (UFRJ) ; Avelar,

Leia mais

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO ELABORAÇÃO Dezembro / 2013 Sumário 1 Introdução... 3 2- ABORDAGEM TEÓRICA - SISTEMA DEPOSICIONAL FLUVIAL MEANDRANTE... 3 3 TRABALH

Leia mais

Morfologia Fluvial. Josué Souza de Gois

Morfologia Fluvial. Josué Souza de Gois Morfologia Fluvial Josué Souza de Gois INTRODUÇÃO Conceito: Estuda a formação, evolução e estabilização dos cursos d água naturais Essencial para as obras de Engenharia Fluvial ligadas à Navegação Interior

Leia mais

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA E SEDIMENTAR DO RIO PARAGUAI NO SEGMENTO ENTRE O POÇO DO RENATO A BAÍA DA INHAROSA

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA E SEDIMENTAR DO RIO PARAGUAI NO SEGMENTO ENTRE O POÇO DO RENATO A BAÍA DA INHAROSA DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA E SEDIMENTAR DO RIO PARAGUAI NO Almeida, J.C. 1 ; Silva, V.N. 2 ; Souza, C.A. 3 ; Souza, I.C. 4 ; 1 UNEMAT Email:jennyfercarla18@hotmail.com; 2 UNEMAT Email:vinicius.k99@gmail.com;

Leia mais

ANÁLISE DOS PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS DO MÉDIO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO-RJ.

ANÁLISE DOS PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS DO MÉDIO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO-RJ. ANÁLISE DOS PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS DO MÉDIO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO-RJ. ANGEL LOO 1 e CLIBSON ALVES DOS SANTOS 2 angeel.loo@hotmail.com, clibsonsantos@gmail.com 1 Estudante

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 AGROPECUÁRIA E SÓLIDOS SUSPENSOS EM IGARAPÉS

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE PERFIS TRANSVERSAIS NO SEGMENTO ENTRE A VOLTA DO ANGICAL À CONFLUÊNCIA COM O SEPOTUBA, NO RIO PARAGUAI MATO GROSSO

CARACTERIZAÇÃO DE PERFIS TRANSVERSAIS NO SEGMENTO ENTRE A VOLTA DO ANGICAL À CONFLUÊNCIA COM O SEPOTUBA, NO RIO PARAGUAI MATO GROSSO CARACTERIZAÇÃO DE PERFIS TRANSVERSAIS NO SEGMENTO ENTRE A Santana, M.F. 1 ; Souza, C.A. 2 ; Souza, I.C. 3 ; Silva, L.A. 4 ; 1 UNEMAT Email:maxfsantana@hotmail.com; 2 UNEMAT Email:celiaalvesgeo@globo.com;

Leia mais

ANALISE ESPAÇO-TEMPORAL DE USO DA TERÁ EM UM TRECHO ENTRE A FOZ DO CÓRREGO CHAFARIZ E A FOZ DO RIO CACHOEIRINHA- MT

ANALISE ESPAÇO-TEMPORAL DE USO DA TERÁ EM UM TRECHO ENTRE A FOZ DO CÓRREGO CHAFARIZ E A FOZ DO RIO CACHOEIRINHA- MT ANALISE ESPAÇO-TEMPORAL DE USO DA TERÁ EM UM TRECHO ENTRE A FOZ DO CÓRREGO CHAFARIZ E A FOZ DO RIO CACHOEIRINHA- MT Chaves, I.J.F. 1 ; 1 UFMT Email:isteriajovem@hotmail.com; RESUMO: A pesquisa esta sendo

Leia mais

MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ).

MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ). MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ). Ingrid Araújo Graduanda em Geografia, UFRJ isa-rj@hotmail.com Leonardo Brum Mestrando em Geografia UFRJ

Leia mais

ESTUDO DAS PASSAGENS MOLHADAS À JUSANTE DA BARRAGEM DO CASTANHÃO-CE E POSSIVEIS ALTERAÇÕES NA DINÂMICA FLUVIAL

ESTUDO DAS PASSAGENS MOLHADAS À JUSANTE DA BARRAGEM DO CASTANHÃO-CE E POSSIVEIS ALTERAÇÕES NA DINÂMICA FLUVIAL ESTUDO DAS PASSAGENS MOLHADAS À JUSANTE DA BARRAGEM DO Cavalcante, A.A. 1 ; Bezerra, M.B. 2 ; Coelho, G.K.S. 3 ; Baltazar, J.J. 4 ; 1 UECE Email:andrea.cavalcante@uece.br; 2 UECE Email:dbrytto@hotmail.com;

Leia mais

USO DA TERRA E COBERTURA VEGETAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO XIDARINI NO MUNICÍPIO DE TEFÉ-AM.

USO DA TERRA E COBERTURA VEGETAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO XIDARINI NO MUNICÍPIO DE TEFÉ-AM. USO DA TERRA E COBERTURA VEGETAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO XIDARINI NO MUNICÍPIO DE TEFÉ-AM. Selma Coelho de Carvalho- Discente do curso de Geografia da Universidade do Estado do Amazonas - CEST. Bolsista

Leia mais

PREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE

PREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE PREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE Previsão de Níveis do Pantanal MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA MME COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS CPRM 1. Descrição da Atividade

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE CARGA SEDIMENTAR DO LEITO DO RIBEIRÃO PALMITO EM TRÊS LAGOAS (MS)

CARACTERIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE CARGA SEDIMENTAR DO LEITO DO RIBEIRÃO PALMITO EM TRÊS LAGOAS (MS) CARACTERIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE CARGA SEDIMENTAR DO LEITO DO RIBEIRÃO PALMITO EM TRÊS LAGOAS (MS) ALMEIDA, B. T. 1 1 Mestranda do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ

DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ Silva, F.T. 1, Santos Filho, J.R. 1, Macedo 2 C.L.S.; Figueiredo Jr. 1, A.G. 1 - Universidade Federal Fluminense - UFF, Instituto de Geociências,

Leia mais

VARIABILIDADE HIDROSSEDIMENTOLOGICAS NOS CANAIS SECUNDARIOS DA PLANÍCIE FLUVIAL DO ALTO RIO PARANA

VARIABILIDADE HIDROSSEDIMENTOLOGICAS NOS CANAIS SECUNDARIOS DA PLANÍCIE FLUVIAL DO ALTO RIO PARANA VARIABILIDADE HIDROSSEDIMENTOLOGICAS NOS CANAIS SECUNDARIOS DA PLANÍCIE FLUVIAL DO ALTO RIO PARANA Renata PereiraPrates 1 Paulo Cesar Rocha 2 RESUMO: O trabalho caracteriza-se pela análise espacial e sazonal

Leia mais

O que é hidrografia? É o ciclo da água proveniente tanto da atmosfera como do subsolo.

O que é hidrografia? É o ciclo da água proveniente tanto da atmosfera como do subsolo. O que é hidrografia? É o ciclo da água proveniente tanto da atmosfera como do subsolo. Rios São cursos d água com leito ou canal bem definidos. São formados pelo encontro das águas do escoamento superficial

Leia mais

PROCESSO DE DEPOSIÇÃO FLUVIAL NA BAÍA COMPRIDA, RIO PARAGUAI, MUNICÍPIO DE CÁCERES MATO GROSSO, BRASIL

PROCESSO DE DEPOSIÇÃO FLUVIAL NA BAÍA COMPRIDA, RIO PARAGUAI, MUNICÍPIO DE CÁCERES MATO GROSSO, BRASIL R. Ra e Ga www.ser.ufpr.br/raega Curitiba, v.32, p.296-316, Dez/2014 ISSN: 2177-2738 PROCESSO DE DEPOSIÇÃO FLUVIAL NA BAÍA COMPRIDA, RIO PARAGUAI, MUNICÍPIO DE CÁCERES MATO FLUVIAL DEPOSITION PROCESS IN

Leia mais

VARIAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DA LARGURA DO CANAL DO RIBEIRÃO PINHALZINHO II, UMUARAMA, PR

VARIAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DA LARGURA DO CANAL DO RIBEIRÃO PINHALZINHO II, UMUARAMA, PR Montanher, O.C. 1 ; Souza Filho, E.E. 2 ; Marques, M. 3 ; 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Email:otaviocmontanher@yahoo.com.br; 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Email:eesfilho@uem.br; 3 UNIVERSIDADE

Leia mais

Geomorfologia Aplicada

Geomorfologia Aplicada Geomorfologia Aplicada Escoamentos superficiais e erosões hídricas (produção e deposição de detrítos/sedimentos) Processos Elementares e Fatores envolvidos nas erosões hídricas Erosões diferentes agentes

Leia mais

ASSOREAMENTO E FORMAÇÃO DE BANCOS DE AREIA NO LEITO DO RIO PARNAÍBA, NA ZONA URBANA DE TERESINA-PIAUÍ

ASSOREAMENTO E FORMAÇÃO DE BANCOS DE AREIA NO LEITO DO RIO PARNAÍBA, NA ZONA URBANA DE TERESINA-PIAUÍ ASSOREAMENTO E FORMAÇÃO DE BANCOS DE AREIA NO LEITO DO RIO Nunes, H.K.B. 1 ; Gomes, M.L. 2 ; Paula, J.E.A. 3 ; 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ Email:hikarokayo2@hotmail.com; 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO

Leia mais

Revista Brasileira de Geografia Física

Revista Brasileira de Geografia Física ISSN:1984-2295 Revista Brasileira de Geografia Física Homepage: www.ufpe.br/rbgfe Dinâmica fluvial na bacia hidrográfica do rio Carapá, inserida na bacia do rio Amazonas Rinaldo Marques Padilha 1, Célia

Leia mais

39 Revista Mato-Grossense de Geografia - Cuiabá - n p jan/jun 2013

39 Revista Mato-Grossense de Geografia - Cuiabá - n p jan/jun 2013 RIO PARAGUAI NO PANTANAL DE CÁCERES MATO GROSSO: FEIÇÕES 1 Francisca Coelho da Silva Istéria Jovem de Freitas Josiane São Bernardo da Cruz Mara Adriane Pires de Oliveira 2 Célia Alves de Souza 3 Leila

Leia mais

MUDANÇAS NA CALHA FLUVIAL DO RIO PARAGUAI ENTRE A CIDADE DE CÁCERES E A ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA ILHA DE TAIAMÃ MATO GROSSO

MUDANÇAS NA CALHA FLUVIAL DO RIO PARAGUAI ENTRE A CIDADE DE CÁCERES E A ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA ILHA DE TAIAMÃ MATO GROSSO UFMS. CÂMPUS DO PANTANAL. Curso de Geografia / Mestrado em Estudos Fronteiriços 9 MUDANÇAS NA CALHA FLUVIAL DO RIO PARAGUAI ENTRE A CIDADE DE CÁCERES E A ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA ILHA DE TAIAMÃ MATO GROSSO

Leia mais

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 40 Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 11-10-2005. O arenito friável forma um pacote de maior espessura, com baixa cimentação

Leia mais

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JAURU E SEUS AFLUENTES. Célia Alves de Souza¹, Juberto Babilônia de Sousa², Leila Nalis Paiva da Silva Andrade 3

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JAURU E SEUS AFLUENTES. Célia Alves de Souza¹, Juberto Babilônia de Sousa², Leila Nalis Paiva da Silva Andrade 3 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JAURU E SEUS AFLUENTES Célia Alves de Souza¹, Juberto Babilônia de Sousa², Leila Nalis Paiva da Silva Andrade 3 1. Doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

0,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez. Meses

0,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez. Meses DINÂMICA DAS ÁGUAS DO RIO PARAGUAI, NO ALTO CURSO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PARAGUAI, NO TRECHO CIDADE DE CÁCERES E A ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA ILHA DE TAIAMÃ- MATO GROSSO/BRASIL Célia Alves de Souza revistadegeografia@unemat.br

Leia mais

ANÁLISE DOS PROCESSOS EROSIVOS PLUVIAIS EM ARGISSOLOS ATRAVÉS DE PARCELAS EXPERIMENTAIS PARA O MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE - SP.

ANÁLISE DOS PROCESSOS EROSIVOS PLUVIAIS EM ARGISSOLOS ATRAVÉS DE PARCELAS EXPERIMENTAIS PARA O MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE - SP. ANÁLISE DOS PROCESSOS EROSIVOS PLUVIAIS EM ARGISSOLOS ATRAVÉS DE PARCELAS EXPERIMENTAIS PARA O MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE - SP. Isabela Saldella Hatum, FCT/UNESP, isa_bsh@hotmail.com João Osvaldo

Leia mais

SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DAS PITAS: ANÁLISE BATIMÉTRICA E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS

SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DAS PITAS: ANÁLISE BATIMÉTRICA E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DAS PITAS: ANÁLISE BATIMÉTRICA E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS Leila Nalis Paiva da Silva ANDRADE 1 & Célia Alves de SOUZA 2 (1) Programa de Pós-Graduação de Mestrado em Ciências

Leia mais

Caderno de Geografia ISSN: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Brasil

Caderno de Geografia ISSN: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Brasil Caderno de Geografia ISSN: 0103-8427 cadernodegeografia@pucminas.br Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Brasil Torrisi, Daniela; Kleina, Monica; de Araujo Taveira, Bruna Daniela; de Oliveira,

Leia mais

EVTEA - H Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental das Hidrovias

EVTEA - H Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental das Hidrovias EVTEA - H Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental das Hidrovias Descrição geral - Trabalho técnico de Economia, Engenharia, Ciências do Meio Ambiente, Estatística, Geografia, Ciências Sociais

Leia mais

Notas de Aula UNIDADE 5

Notas de Aula UNIDADE 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia Transporte de Sedimentos e Mecânica Fluvial HEroS: Laboratório e Grupo de Pesquisa Notas de Aula

Leia mais

BACIA HIDROGRAFICA DO CÓRREGO DAS PITAS: ANALISE DA DINAMICA FLUVIAL

BACIA HIDROGRAFICA DO CÓRREGO DAS PITAS: ANALISE DA DINAMICA FLUVIAL BACIA HIDROGRAFICA DO CÓRREGO DAS PITAS: ANALISE DA DINAMICA FLUVIAL Leila Nalis Paiva da Silva Mestre pelo Programa Pós Graduação em Ciências Ambientais, na Universidade do Estado de Mato Grosso - Cáceres-MT

Leia mais

Atividades. As respostas devem estar relacionadas com o material da aula ou da disciplina e apresentar palavras

Atividades. As respostas devem estar relacionadas com o material da aula ou da disciplina e apresentar palavras Atividades As respostas devem estar relacionadas com o material da aula ou da disciplina e apresentar palavras chaves importantes. Aula 11 4.1. Solos da Amazônia A região da Amazônia, em sua maior parte,

Leia mais

ASSOREAMENTO NA BAÍA DO SADAO NO RIO PARAGUAI CÁCERES MATO GROSSO

ASSOREAMENTO NA BAÍA DO SADAO NO RIO PARAGUAI CÁCERES MATO GROSSO ASSOREAMENTO NA BAÍA DO SADAO NO RIO PARAGUAI CÁCERES MATO GROSSO 85 Célia Alves de SOUZA¹ Willian James VENDRAMINI² Maria Aparecida de SOUZA³ ¹ Dr. Geografia, Prof. Adjunto no Depto. de Geografia, Universidade

Leia mais

O USO DA TERRA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARARÃO E OS IMPACTOS ASSOCIADOS, TANGARÁ DA SERRA MT. INTRODUCÃO

O USO DA TERRA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARARÃO E OS IMPACTOS ASSOCIADOS, TANGARÁ DA SERRA MT. INTRODUCÃO O USO DA TERRA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARARÃO E OS IMPACTOS ASSOCIADOS, TANGARÁ DA SERRA MT. Odair Antonio da Silva Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica Odairantonio_tga@hotmail.com

Leia mais

A utilização do método de flutuadores na medição da vazão do rio Biguaçu no Estado de Santa Catarina

A utilização do método de flutuadores na medição da vazão do rio Biguaçu no Estado de Santa Catarina A utilização do método de flutuadores na medição da vazão do rio Biguaçu no Estado de Santa Catarina Vicente Rocha Silva Centro Universitário Municipal de São José (SC) USJ E-mail: vicenters@usp.br RESUMO

Leia mais

Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho

Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho Formação dos Solos Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho Bibliografia: Notas de aula (apostila) de Geotécnica, Prof. Reno Reine Castello

Leia mais

VARIAÇÃO TEMPORAL DA MORFOLOGIA DO CANAL DO RIO PORTINHO/LAVRAS CIDADE DO RIO DE JANEIRO

VARIAÇÃO TEMPORAL DA MORFOLOGIA DO CANAL DO RIO PORTINHO/LAVRAS CIDADE DO RIO DE JANEIRO VARIAÇÃO TEMPORAL DA MORFOLOGIA DO CANAL DO RIO PORTINHO/LAVRAS CIDADE DO RIO DE JANEIRO ASSUNÇÃO, J. C. R.¹ ¹ Universidade Federal Fluminense, julioregadas@yahoo.com.br FREITAS, A. M.² ² Universidade

Leia mais

Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva

Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva 1 Ciclo hidrológico global Energia do sol que atua sobre o sistema terrestre: 36% de toda a energia que chega a terra é utilizada

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS EM UM PEQUENO RIO URBANO EM SANTA MARIA RS

CARACTERIZAÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS EM UM PEQUENO RIO URBANO EM SANTA MARIA RS CARACTERIZAÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS EM UM PEQUENO RIO URBANO EM SANTA MARIA RS Juliana Scapin (1) ; João Batista Dias de Paiva (2) ; Talita Uzeika (3) e Inocencio Sobroza (4) RESUMO Este trabalho

Leia mais

Recursos Hídricos e Manejo de Bacias Hidrográficas Profa. Cristiana C. Miranda RECORDANDO NOSSA AULA DE INFILTRAÇÃO..

Recursos Hídricos e Manejo de Bacias Hidrográficas Profa. Cristiana C. Miranda RECORDANDO NOSSA AULA DE INFILTRAÇÃO.. Recursos Hídricos e Manejo de Bacias Hidrográficas Profa. Cristiana C. Miranda RECORDANDO NOSSA AULA DE INFILTRAÇÃO.. Características que influenciam a infiltração da água Textura do solo e composição

Leia mais

ASPECTOS DA HIDROLOGIA CONTINENTAL

ASPECTOS DA HIDROLOGIA CONTINENTAL ASPECTOS DA HIDROLOGIA CONTINENTAL Quinta 8 às 12h Sala 5 IC2 Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com AULA DE HOJE.. Trabalho dos rios RIOS Cursos naturais de água doce, com canais

Leia mais

Características da hidrografia brasileira

Características da hidrografia brasileira Características da hidrografia brasileira Todos rios direta ou indiretamente são tributários do Oceano Atlântico. Predomínio de foz em estuário. Domínio de rios de planalto. Regime pluvial tropical austral

Leia mais

3 - Bacias Hidrográficas

3 - Bacias Hidrográficas 3 - Bacias Hidrográficas A bacia hidrográfica é uma região definida topograficamente, drenada por um curso d água ou um sistema interconectado por cursos d água tal qual toda vazão efluente seja descarregada

Leia mais

Recursos Hídricos e Meio Ambiente. Matheus Lemos

Recursos Hídricos e Meio Ambiente. Matheus Lemos Recursos Hídricos e Meio Ambiente Matheus Lemos Elementos de Hidrografia Água como Recurso Elementos de Hidrografia O Ciclo da Água Recursos Hídricos Degradação e Recuperação A poluição das águas: Resíduos

Leia mais

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico Revisão 00 NOV/2013 Coordenador da Equipe Carlos Eduardo Alencar Carvalho CRBio 37538/4-D

Leia mais

Difratometria por raios X

Difratometria por raios X 57 A amostra 06 foi coletada no fundo de um anfiteatro (Figura 23), em uma feição residual de um degrau no interior da voçoroca, este material, aparentemente mais coeso, também consiste em areia muito

Leia mais

SUMÁRIO. PARTE I: FUNDAMENTOS - Conceitos e Processos APRESENTAÇÃO PREFÁCIO AGRADECIMENTOS. Capftulo 1 - FUNDAMENTOS DA HIDROSSEDIMENTOLOGIA

SUMÁRIO. PARTE I: FUNDAMENTOS - Conceitos e Processos APRESENTAÇÃO PREFÁCIO AGRADECIMENTOS. Capftulo 1 - FUNDAMENTOS DA HIDROSSEDIMENTOLOGIA SUMÁRIO APRESENTAÇÃO PREFÁCIO AGRADECIMENTOS PARTE I: FUNDAMENTOS - Conceitos e Processos Capftulo 1 - FUNDAMENTOS DA HIDROSSEDIMENTOLOGIA 1. 1 Introdução................. 1.2 Processos de erosão, transporte

Leia mais

HIDROSFERA E AS ÁGUAS CONTINETAIS E BACIAS HIDROGRÁFICAS MÓDULOS 14 E 15

HIDROSFERA E AS ÁGUAS CONTINETAIS E BACIAS HIDROGRÁFICAS MÓDULOS 14 E 15 HIDROSFERA E AS ÁGUAS CONTINETAIS E BACIAS HIDROGRÁFICAS MÓDULOS 14 E 15 IMPORTÂNCIA DA ÁGUA A água é um recurso natural fundamental ao ser humano, uma das principais fontes de vida. Necessárias são posturas

Leia mais

ASPECTOS SEDIMENTARES NA BAÍA NEGRA, CORREDOR FLUVIAL DO RIO PARAGUAI, PANTANAL DE CÁCERES MATO GROSSO 1

ASPECTOS SEDIMENTARES NA BAÍA NEGRA, CORREDOR FLUVIAL DO RIO PARAGUAI, PANTANAL DE CÁCERES MATO GROSSO 1 CAMINHOS DE GEOGRAFIA - revista on line http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/ ISSN 1678-6343 Instituto de Geografia ufu Programa de Pós-graduação em Geografia ASPECTOS SEDIMENTARES NA BAÍA

Leia mais

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO RIO PARAGUAI SUPERIOR USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO RIO PARAGUAI SUPERIOR. GROSSA

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO RIO PARAGUAI SUPERIOR USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO RIO PARAGUAI SUPERIOR. GROSSA USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO RIO PARAGUAI SUPERIOR Grizio-orita, E.V. 1 ; Souza Filho, E.E. 2 ; 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Email:edineia_grizio@hotmail.com; 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE BALNEABILIDADE EM PRAIAS ESTUARINAS

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE BALNEABILIDADE EM PRAIAS ESTUARINAS AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE BALNEABILIDADE EM ESTUARINAS Bianca Coelho Machado Curso de Engenharia Sanitária, Departamento de Hidráulica e Saneamento, Centro Tecnológico, Universidade Federal do Pará.

Leia mais

MUDANÇAS NA FORMA DE DELIMITAR A ÁREA DE PROTEÇÃO PERMANENTES (APP) DOS RIOS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA OS RIOS SEMIÁRIDOS.

MUDANÇAS NA FORMA DE DELIMITAR A ÁREA DE PROTEÇÃO PERMANENTES (APP) DOS RIOS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA OS RIOS SEMIÁRIDOS. MUDANÇAS NA FORMA DE DELIMITAR A ÁREA DE PROTEÇÃO PERMANENTES (APP) DOS RIOS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA OS RIOS SEMIÁRIDOS. José Hamilton Ribeiro Andrade Universidade Federal Rural do Semiárido, hamilton.meioambiente@yahoo.com.br

Leia mais

SINUOSIDADE E EROSÃO NO RIO SOLIMÕES: IMPLICAÇÕES PARA TABATINGA, AM. SINUOSIDADE E EROSÃO NO RIO SOLIMÕES: IMPLICAÇÕES PARA TABATINGA, AM.

SINUOSIDADE E EROSÃO NO RIO SOLIMÕES: IMPLICAÇÕES PARA TABATINGA, AM. SINUOSIDADE E EROSÃO NO RIO SOLIMÕES: IMPLICAÇÕES PARA TABATINGA, AM. SINUOSIDADE E EROSÃO NO RIO SOLIMÕES: IMPLICAÇÕES PARA Rodrigues, F.G.S. 1 ; 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS Email:gleisongeo@yahoo.com.br; RESUMO: O volume de água que flui no leito do rio Solimões

Leia mais

BATIMETRIA FLUVIAL ESTIMADA COM EQUIPAMENTO DE SONDAGEM: UM ESTUDO DE CASO NO RIO SOLIMÕES, NO CONTORNO DA ILHA DA MARCHANTARIA IRANDUBA/AM

BATIMETRIA FLUVIAL ESTIMADA COM EQUIPAMENTO DE SONDAGEM: UM ESTUDO DE CASO NO RIO SOLIMÕES, NO CONTORNO DA ILHA DA MARCHANTARIA IRANDUBA/AM EQUIPAMENTO DE SONDAGEM: UM ESTUDO DE CASO NO RIO SOLIMÕES, NO CONTORNO DA ILHA André Campos Alves Mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia - UFAM Universidade Federal do Amazonas alvesandrecampos@gmail.com

Leia mais

Caracterização dos sedimentos do leito dos canais fluviais da Bacia Hidrográfica do Alto São João

Caracterização dos sedimentos do leito dos canais fluviais da Bacia Hidrográfica do Alto São João Caracterização dos sedimentos do leito dos canais fluviais da Bacia Hidrográfica do Alto São João Castro, P. (UFF) ; Pimenta, M.L. (UFRJ) ; Morais, N. (UFF) ; Vícens, R. (UFF) RESUMO A Bacia Hidrográfica

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA E HIDRODINÂMICA DOS SEDIMENTOS DEPOSITADOS NA LAGOA DO PONTAL, PIRAPORA-MG.

CARACTERIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA E HIDRODINÂMICA DOS SEDIMENTOS DEPOSITADOS NA LAGOA DO PONTAL, PIRAPORA-MG. CARACTERIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA E HIDRODINÂMICA DOS Trindade, W. 1 ; Ribeiro, E. 2 ; Magalhaes Jr, A.P. 3 ; Horn, A.H. 4 ; Pereira, M.A. 5 ; 1 IFMG Email:wallace.trindade@ifmg.edu.br; 2 UFMG Email:elizenev@yahoo.com.br;

Leia mais

ANÁLISE DE LIMIARES E PROCESSOS DE GERAÇÃO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM UMA ENCOSTA DA LAGOA DO PERI-SC

ANÁLISE DE LIMIARES E PROCESSOS DE GERAÇÃO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM UMA ENCOSTA DA LAGOA DO PERI-SC ANÁLISE DE LIMIARES E PROCESSOS DE GERAÇÃO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM UMA ENCOSTA DA LAGOA DO PERI-SC Alondra Beatriz Alvarez Pérez Orientador: Pedro Luiz Borges Chaffe 28 de Junho de 2017, Florianópolis

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS PAISAGENS DE FUNDO NAS BAÍAS DE ANTONINA E PARANAGUÁ

DETERMINAÇÃO DAS PAISAGENS DE FUNDO NAS BAÍAS DE ANTONINA E PARANAGUÁ DETERMINAÇÃO DAS PAISAGENS DE FUNDO NAS BAÍAS DE ANTONINA E PARANAGUÁ Pâmela Emanuelly Cattani¹; Marcelo Renato Lamour¹ pamelacattani@ufpr.br ¹- Laboratório de Oceanografia Geológica, Centro de Estudos

Leia mais

as margens do reservatório, resíduos de lixo como garrafas plásticas, socos plásticos, papéis. Em relação á ocupação humana no interior da sub-bacia

as margens do reservatório, resíduos de lixo como garrafas plásticas, socos plásticos, papéis. Em relação á ocupação humana no interior da sub-bacia 76 as margens do reservatório, resíduos de lixo como garrafas plásticas, socos plásticos, papéis. Em relação á ocupação humana no interior da sub-bacia do rio Vacacaí Mirim apresenta um agravante que é

Leia mais

ASPECTOS HIDROMORFOLÓGICOS NO BAIXO CURSO DO RIO CABAÇAL, MUNICÍPIO DE CURVELÂNDIA-MT

ASPECTOS HIDROMORFOLÓGICOS NO BAIXO CURSO DO RIO CABAÇAL, MUNICÍPIO DE CURVELÂNDIA-MT ASPECTOS HIDROMORFOLÓGICOS NO BAIXO CURSO DO RIO CABAÇAL, MUNICÍPIO DE CURVELÂNDIA-MT Cristiane da Silva LIMA Mestranda do Programa de Pós Graduação em Geografia/UNEMAT E-mail: cristiane-silva89@hotmail.com

Leia mais

Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA. Planícies e baixos planaltos. Bacia hidrográfica do Rio Amazonas

Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA. Planícies e baixos planaltos. Bacia hidrográfica do Rio Amazonas MÓDULO 04 PARTE II LOCALIZAÇÃO RELEVO PREDOMINANTE Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA Planícies e baixos planaltos HIDROGRAFIA SOLO CLIMA VEGETAÇÃO Bacia hidrográfica do Rio Amazonas

Leia mais

VARIAÇÕES NA MORFOLOGIA DO CANAL DO RIO SANTO ANASTÁCIO COMO RESPOSTA A PROCESSOS MORFODINÂMICOS NA SUA BACIA DE DRENAGEM.

VARIAÇÕES NA MORFOLOGIA DO CANAL DO RIO SANTO ANASTÁCIO COMO RESPOSTA A PROCESSOS MORFODINÂMICOS NA SUA BACIA DE DRENAGEM. Tainá Medeiros Suizu Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Tecnologia - Campus de Presidente Prudente. e-mail: taina.suizu@hotmail.com VARIAÇÕES NA MORFOLOGIA DO CANAL DO RIO SANTO ANASTÁCIO

Leia mais

Figura 210. Fotografia aérea do ano de 1957 da linha de costa da Área de Influência Direta AID (modificado de CRUZ, 2010).

Figura 210. Fotografia aérea do ano de 1957 da linha de costa da Área de Influência Direta AID (modificado de CRUZ, 2010). Figura 210. Fotografia aérea do ano de 1957 da linha de costa da Área de Influência Direta AID (modificado de CRUZ, 2010). Estudo de Impacto Ambiental EIA - 7-501 - 7.1.4.6.3.1.2. Linha de Costa 1978 Figura

Leia mais

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL FAEM DEPARTAMENTO DE SOLOS AGRICULTURA CONSERVACIONISTA MARIA CÂNDIDA M. NUNES nunes.candida@gmail.com UFPEL

Leia mais

O meio aquático I. Bacia Hidrográfica 23/03/2017. Aula 3. Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia. Zona de erosão. Zona de deposição.

O meio aquático I. Bacia Hidrográfica 23/03/2017. Aula 3. Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia. Zona de erosão. Zona de deposição. O meio aquático I Aula 3 Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia Bacia Hidrográfica Área de drenagem Zona de erosão Zona de armazenamento e transporte Lago ou Oceano Zona de deposição Zona de erosão Maior

Leia mais

A QUESTÃO DA ÁGUA NO NORDESTE Meio Ambiente e Qualidade da Água

A QUESTÃO DA ÁGUA NO NORDESTE Meio Ambiente e Qualidade da Água A QUESTÃO DA ÁGUA NO NORDESTE Meio Ambiente e Qualidade da Água O caso do Rio São Francisco. Como a degradação ambiental afeta a quantidade e a qualidade da água na bacia. Como os problemas ambientais

Leia mais

Águas. Superficiais: Disponibilidades Hídricas. Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de:

Águas. Superficiais: Disponibilidades Hídricas. Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de: Águas Superficiais: Rios Lagos Lagoas Albufeiras Subterrâneas: Aquíferos Águas do Subsolo até 800 metros de Profundidade Disponibilidades Hídricas Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de:

Leia mais

ANÁLISE DE PARÂMETROS MORFOLÓGICOS E TEXTURAIS DE PRAIAS ESTUARINAS, NA MARGEM LESTE DA ILHA DE MARAJÓ, ESTADO DO PARÁ FRANÇA. C. F.

ANÁLISE DE PARÂMETROS MORFOLÓGICOS E TEXTURAIS DE PRAIAS ESTUARINAS, NA MARGEM LESTE DA ILHA DE MARAJÓ, ESTADO DO PARÁ FRANÇA. C. F. ANÁLISE DE PARÂMETROS MORFOLÓGICOS E TEXTURAIS DE PRAIAS ESTUARINAS, NA MARGEM LESTE DA ILHA DE MARAJÓ, ESTADO DO PARÁ FRANÇA. C. F. 1 1 Universidade Federal do Pará, Departamento de Geografia Rua Augusto

Leia mais

Palavras chave: Descarga sólida, bacia hidrográfica, UHE Barra dos Coqueiros.

Palavras chave: Descarga sólida, bacia hidrográfica, UHE Barra dos Coqueiros. ANÁLISE DA QUANTIDADE DE DESCARGA SÓLIDA TOTAL DOS PRINCIPAIS AFLUENTES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RESERVATÓRIO DA UHE BARRA DOS COQUEIROS Celso Carvalho BRAGA Mestrando do PPG em Geografia, Jataí/UFG -

Leia mais

Geografia. Os Biomas Brasileiros. Professor Thomás Teixeira.

Geografia. Os Biomas Brasileiros. Professor Thomás Teixeira. Geografia Os Biomas Brasileiros Professor Thomás Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia PRINCIPAIS BIOMAS DO BRASIL Amazônia Extensão aproximada: 4.196.943 quilômetros quadrados. A Amazônia

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DE CROSTAS EM SUPERFÍCIES DE SOLOS DEGRADADOS EM MANAUS (AM): UMA ABORDAGEM PRELIMINAR.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DE CROSTAS EM SUPERFÍCIES DE SOLOS DEGRADADOS EM MANAUS (AM): UMA ABORDAGEM PRELIMINAR. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DE CROSTAS EM SUPERFÍCIES DE SOLOS Leitão, S.C. 1 ; Vieira, A.F.S.G. 2 ; 1 UFAM Email:suliane_costa@hotmail.com; 2 UFAM Email:fabiovieira@ufam.edu.br; RESUMO: A erosão dos solos está

Leia mais

ANAIS. Artigos Aprovados 2013. Volume I ISSN: 2316-7637

ANAIS. Artigos Aprovados 2013. Volume I ISSN: 2316-7637 ANAIS Artigos Aprovados 2013 Volume I ISSN: 2316-7637 Universidade do Estado do Pará, Centro de Ciências Naturais e Tecnologia 19, 20 e 21 de novembro de 2013 Belém - Pará 1 ESTIMATIVA DO POTENCIAL EROSIVO

Leia mais

ISSN = X doi: / x Tel.: (12)

ISSN = X doi: / x    Tel.: (12) ISSN = 1980-993X doi:10.4136/1980-993x www.ambi-agua.net E-mail: ambi-agua@agro.unitau.br Tel.: (12) 3625-4212 Pantanal de Cáceres: composição granulométrica dos sedimentos de fundo no rio Paraguai entre

Leia mais

Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To.

Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To. Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To. BARBOSA 1, Guilherme Silva; IOST 2, Caroline; SCHIESSL 3, Maikon Adão; FEITOSA 4, Thaiana Brunes. RESUMO No planejamento e

Leia mais