MICROSOFT CRIA A MOBÍLIA DIGITAL.

Transcrição

1 MICROSOFT CRIA A MOBÍLIA DIGITAL. RESUMO Jéssica Silqueira Hickson Rios 1 Rosangela Silqueira Hickson 2 No mundo da tecnologia, conceitos vêm e vão muito rápido. Infelizmente, algumas ideias com grande potencial se perdem, às vezes vivendo o bastante para ver as suas principais funções sendo lançadas antes em outros aparelhos. Há, no entanto, alguns conceitos que são inovadores e ao mesmo tempo consegue empolgar os sortudos o bastante para experimentá-los. Se estes produtos recebem cuidados e atenção por tempo o bastante para que cheguem ao maravilhoso mundo das prateleiras das lojas, eles têm uma chance de mudar a forma como interagimos com o nosso mundo diariamente. O PC foi um produto assim. O ipad também foi: apesar de existirem outros tablets antes dele, nenhum jamais conseguiu prender a imaginação e o dinheiro do público de tal forma a se tornar parte sempre presente da nossa vida (digital) diária. Palavra-chave: mobília digital; surface; touchscreen; INTRODUÇÃO Você provavelmente já viu o Surface, em alguns programas de TV como CSI e Human Target. Esta nova geração de Surface vem com um LCD touchscreen de 40 polegadas com uma resolução de Apesar de ele estar surgindo de maneira bem tímida, como um ninja, nós temos a sensação de que, à medida que for aparecendo em mais e mais lugares nos próximos anos, a mais nova versão do Microsoft Surface pode conseguir se tornar a próxima máquina a mudar a maneira com que nós trabalhamos, fazemos compras e vivemos todos os dias. 1 Aluna do 7º. Período do curso de Biomedicina do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. 2 Doutora em Bioinformática, Mestre em Ciência da Computação, Engenheira Mecânica, Coordenadora de Projetos a distância da Faculdade Infórium de Tecnologia, Coordenadora de cursos de pós-graduação, professora e relatora do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, Coordenadora de curso de Pós-graduação a distância no SENAC-MG, Avaliadora Institucional e de curso do INEP/MEC.

2 Originalmente chamado de Milan, o Surface apareceu primeiro em Voltado a clientes nos setores militar, de hotelaria, de varejo e de entretenimento, o Surface foi uma plataforma de computação que permitiu a múltiplos usuários interagir e colaborarem uns com os outros ao redor de uma mesa digital de 30 polegadas contendo um projetor XGA DLP e cinco câmeras instaladas para capturar os reflexos de luzes infravermelhas projetadas pelas pontas dos dedos e especialmente por objetos e dispositivos especialmente marcados. Capaz de registrar até 52 pontos de toque ao mesmo tempo, o Surface ofereceu aos usuários interatividade e colaboração em 360 graus. Isso tornou possível para muitas pessoas trabalharem, colaborarem, se divertirem, consumirem e compartilharem conteúdo de um modo nunca antes visto no mundo da computação. A tecnologia atrás do Surface, chamada Muti-touch tem pelo menos 25 anos. Teve seu início em 1982, através de um trabalho desenvolvido pela Universidade de Toronto e os laboratórios Bell. A ideia do produto para a superfície foi concebida inicialmente em 2001 por Steven Bathiche Microsoft Hardware e Andy Wilson da Microsoft Research. Em outubro 2001, uma equipe virtual chefiada por Bathiche e Wilson, levou a ideia ao estágio seguinte do desenvolvimento. Em 2003, a equipe apresentou a ideia ao presidente Bill Gates de Microsoft. Mais tarde, a equipe virtual foi expandida e um protótipo denominado T1 foi produzido dentro de um mês. A equipe desenvolveu também algumas aplicações. Nos anos seguintes, a Microsoft construiu mais de 85 protótipos. O projeto final de hardware foi finalizado em Uma versão do dispositivo foi usada no filme 2005 do Science Fiction, chamado A Ilha.

3 Toda esta tecnologia chegou ao mercado há cinco anos. Você pode estar se perguntando: o que a equipe do Surface tem feito pela plataforma neste tempo? De acordo com Somanna Palacanda, do departamento de marketing do Microsoft Surface, a segunda versão do Surface tem mudanças bem significativas para os usuários. Houve uma mudança no paradigma para os desenvolvedores. Não existe mais mouse e teclado. Apenas uma instância de toque. Era multitoque massivo. Para isto foi feita uma parceria com a Samsung. Todo design do LCD e a arquitetura do painel até todos os detalhes do produto final, foi feito pela Samsung em parceria com a Microsoft. Ela será a única fabricante a ter permissão de desenvolver este produto, e ele será um produto com a marca da Samsung, distribuído para o mundo todo através da sua rede de distribuição. A parceria com a Samsung, deu origem a um hardware robusto, com vários recursos significativos em comparação com a primeira versão da plataforma. Desta vez, o tamanho do painel de interface do Surface foi aumentado de 30 para 40 polegadas, e as cinco câmeras usadas anteriormente foram substituídas por uma nova tecnologia chamada de Pixelsense. Ainda teremos um multitoque massivo baseado na visão, mas as câmeras que haviam na primeira versão foram substituídas por transistores que conseguem enxergar no espectro infravermelho, incorporando-os aos pixels do LCD. Isso reduz o tamanho do aparelho. Ele era um painel de 9 polegadas de espessura antes, mas agora, tem aproximadamente quatro polegadas. Esta redução no tamanho geral do Surface fez com que a Microsoft pensasse em outras formas de utilização e orientação para a plataforma. Continua sendo possível montar e usar o Surface na horizontal, sobre quatro pernas como se fosse uma mesa, mas graças às suas novas linhas esbeltas, ele agora também é afixável em paredes e pode ser pareado com hardware VESA padrão. A adição dessa nova opção de orientação colocou a equipe do Surface na Microsoft diante de um desafio: como alterar uma plataforma de multitoque massivo projetada para ser acessada em 360 graus em uma na qual os usuários terão as suas opções de ângulos de aproximação limitadas pelo fato do aparelho estar em uma parede. Também haverá a opção de prender o Surface em uma parede. Outra alteração feita foi fortalecer o aparelho. Já que o Surface poderá será instalado em ambientes públicos, ele precisa ser resistente. Se você colocar uma tela LCD frágil e alguém apertar um pouco mais forte, a tela quebra. O que foi feito foi colocar uma camada de Gorilla Glass no topo do aparelho. Com esta proteção, se você está na sala de convivência de um hotel, com uma garrafa de cerveja na mão e a derrubasse na tela de

4 uma altura de cerca de meio metro, a tela ficaria bem graças ao Gorilla Glass. Se fosse derramado líquido, a tela ficaria bem graças ao Gorilla Glass. Mesmo com toda essa tecnologia, o Surface não valeria o esforço que a Microsoft e a Samsung estão fazendo para desenvolvê-lo se ele não tivesse um mercado identificável que possa genuinamente se beneficiar da presença do dispositivo no seu dia-a-dia. O Surface é projetado para o uso de pessoas que estão em um ambiente público, como um shopping, hospital ou escola, museu ou espaço de comércio. Dados os avanços que a Microsoft tem feito na arena das interfaces de usuário naturais, nós acreditamos que as pessoas começarão imediatamente a usar isso, porque a curva de aprendizado é muito pequena. Esta é a parte empolgante para nós. Quando você pensa, vê que geralmente são apenas os funcionários de um banco ou de um hospital que interagem com a tecnologia. Uma das coisas que o Surface faz é quebrar essas barreiras e permitir que as pessoas comecem a interagir com a tecnologia. Cada vez com mais clientes corporativos, como o Royal Bank of Canada, o Hard Rock Café e, claro, as lojas da Microsoft incorporando a tecnologia do SUrface nas suas operações regularmente, não há muita dúvida de que logo a maioria de nós terá um gostinho do que esta tecnologia inovadora tem a oferecer. Pontos chave que acreditamos que farão diferença para a popularização desse tipo de dispositivo, pois certamente o Surface não será o único no mercado, se não já surgiu concorrentes por ai: Preço: certamente esse é um ponto determinante, cortar o preço pela metade certamente despertará as empresas para fazerem um investimento nessa tecnologia tanto as empresas que irão desenvolver para a plataforma quanto as que irão utilizar ou internamente ou como forma de prover algum serviço ou interação para os seus clientes. Para os usuários domésticos o preço ainda está um pouco fora da grande maioria das pessoas, pra atingir esse público ainda vai ser necessário cair mais o preço. Distribuição de software: esse é ponto que considero mais importante na verdade. Basta olhar para o iphone e ipad, grande parte do sucesso deles é por conta da distribuição dos aplicativos desenvolvidos para a plataforma, existe a App Store dentro do itunes que funciona muito bem obrigado e por isso tem uma grande comunidade de desenvolvedores. O ciclo é simples, uma boa loja chama consumidores, que desperta os desenvolvedores a criarem boas aplicações, gerando mais consumidores pelo fato de ter boas aplicações. Especificações técnicas

5 Sistema Operacional: Windows 7 Processador: AMD Athlon II X2 Dual-Core Processor 2.9GHz Gráficos: AMD Radeon HD 6700M Series GPU com DirectX 11 Resolução: Tamanho da tela: 40 polegadas REFERÊNCIAS Microsoft Surface acessada em 30/04/2012 Info E-Business acessada em 30/04/2012