Paróquia Nossa Senhora do Rosário. Manual para os Ministérios Litúrgicos
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- João Victor Vasques Brandt
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1 Paróquia Nossa Senhora do Rosário Manual para os Ministérios Litúrgicos 2013
2 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO ARQUIDIOCESE DE CAMPINAS SP PÁROCO PE. FERNANDO GARAVAGLIA VIGÁRIO PE. VITOR PEDRO CALIXTO DOS SANTOS Página 2
3 ÍNDICE 1 Ministério Extraordinário da Sagrada Eucaristia - 4 a 7 2 Ministério Extraordinário da Palavra - 8 a 11 3 Ministério da Música - 12 a 15 4 Simbologia - 16 a 18 5 O Que São os Objetos Litúrgicos Vestes Litúrgicas - 20 a 21 7 Presbitério - 22 e 23 8 Os Livros Litúrgicos Os Objetos Litúrgicos - 25 a Ano Litúrgico - 38 e 39 Página 3
4 1- Perfil 1- do Ministério Extraordinário da Sagrada Eucaristia Ministério da Eucaristia Coordenadores EDISON PRIMO ANDREAZI CELIA REGINA ROSA VELOSO AUGUSTI Coordenadores nas Missas: CLAUDETE APARECIDA DO ROSARIO LONGO domingo 7:30 hs. CELIA REGINA ROSA VELOSO AUGUSTI domingo 10:00 hs. MARIA DO CARMO OLIVEIRA FERREIRA domingo 19:00 hs. ANA OLIVIA P. BENINI segunda a sexta 7:00 hs. EDISON PRIMO ANDREAZI sábado 16:00 hs. Página 4
5 1- Ministério Extraordinário da Sagrada Eucaristia O Ministério Extraordinário da Eucaristia ao colocar-se à disposição da comunidade serve aos irmãos e irmãs na fé e ao próprio Jesus Cristo presente na Igreja. O Ministro Extraordinário da Eucaristia a serviço de Jesus Cristo e sua Igreja, deve ter a clareza de que sua missão tem as seguintes características: Gratuidade Dedicar-se sem pedir nem esperar nada em troca pelo seu serviço; Generosidade Doar parte do seu tempo em benefício da co -munidade e de seus membros; Renúncia Deixar de lado seus afazeres para ir ao encontro do outro; Paciência colocar-se à disposição, respeitando as limitações daqueles a quem serve; Solidariedade Unir-se àqueles que carregam a cruz da dor e do sofrimento; Flexibilidade Superar o rigorismo e abraçar a misericórdia; Co-responsabilidade Fazer-se um com a comunidade, assumindo sua caminhada de fé; Pertença Descobrir-se discípulo missionário de Jesus Cristo, a quem foi agregado(a) pelo batismo; Autoestima Testemunhar que a vida tem um sentido mesmo quando as dificuldades a sobrecarregam; Perseverança Não deixar vencer pelo cansaço nem pelo co -modismo; Alegria Sentir o quanto é bom e agradável servir ao Senhor, servindo-o nos irmãos e irmãs; Página 5
6 1- Ministério Extraordinário da Sagrada Eucaristia Coerência Praticar o que professa e ensina; Abertura Aprofundar a fé participando das reuniões dos dias de formação, capacitação e aperfeiçoamento; Humildade Reconhecer os próprios erros e propor-se a recomeçar; Certeza Exercer o Ministério por amor e não por orgulho e vaidade. (Texto extraído do Manual Extraordinário da Sagrada Comunhão e Exéquias Pe. Cristovam Lubel Editora Pão e Vinho, 2008) Preparação para a missa: Chegar no mínimo 30 minutos antes da Missa; Preparar o altar, credencia, âmbula, cálice, galheta, jarro e bacia para lavar as mãos, corporal, chave do sacrário, verificar a quantidade de partículas no sacrário e nas âmbulas se são suficientes, vinho, hóstia, cuidar da limpeza dos objetos litúrgicos, caldeirinha de água benta, quando necessário; Preparar as hóstias na âmbula ou cibório; Quando não houver coroinhas o ministro ajuda na apresentação das oferendas e preparação do altar; Cuidar da Chave do sacrário ; Cuidar do sacrário e deixar a âmbula bem fechada. Evitar ficar transitando no espaço litúrgico durante a missa; Fazer da sacristia um lugar de silêncio e não de conversas; Igreja é lugar de silêncio, o ministro ajuda neste sentido.. Página 6
7 1- Ministério Extraordinário da Sagrada Eucaristia Após a Missa : Guardar na sacristia os objetos litúrgicos; Colocar tudo nos seus devidos lugares; A Missão do Ministro da eucaristia é o de seguir o chamado para servir aos irmãos, distribuindo a Sagrada Comunhão nas Missas, nas Celebrações da Palavra e de levá-la às pessoas idosas e doentes impossibilitadas de ir à Igreja para comungá-la. Este trabalho é muito gratificante, pois levamos Jesus aos mais fracos e doentes, pessoas que precisam de força, de ânimo e de coragem. Página 7
8 2- Ministério Extraordinário da Palavra Ministério da Palavra Coordenadores CÁSSIO ABREU FLÁVIA FERNANDA DE AQUINO Coordenadores nas Missas: LUCIANA VESSI BALDASSANI domingo 7:30 hs. VAGNER PEREIRA DE SOUZA domingo 10:00 hs. DENISE REGINA MOSTIACK POMALESKI domingo 19:00 hs. RITA DE CÁSSIA URSINI DE MORAES sábado 16:00 hs. Página 8
9 2- Ministério Extraordinário da Palavra...Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não volvem sem ter regado a terra, sem a ter fecundado, e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer, assim acontece à palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado minha vontade e cumprido sua missão. (Is.55,10-11) A Igreja é o povo de Deus que celebra. Pelo nosso batismo, todos somos habilitados à participação no projeto evangelizador. Por isso algumas pessoas da comunidade são chamadas pelo pároco ou pessoas que nos indicaram a ele, para o ministério dos leitores. Nas Celebrações Eucarísticas e de outros Sacramentos, a proclamação do Evangelho cabe ao Diácono e, na falta dele, ao sacerdote que preside a Celebração. As outras leituras são confiadas ao Ministério dos Leitores ou da Palavra. Porém, quando o Evangelho é dialogado pode haver a participação dos leitores. Para exercer bem este Ministério é necessário uma formação BÍBLICA, LITURGICA, ESPIRITUAL e PRÁTICA; BÍBLICA: É importante lembrar que o que estamos lendo é a SA- GRADA ESCRITURA, portanto estamos participando de um gesto sacramental; empresto a minha voz e minha qualidade de comunicador à Deus que fala a seu povo. Então preciso, sempre que possível estudar a Bíblia, conhecer, pelo menos um pouquinho do texto e do contexto da perícope que estou lendo, por e- xemplo: um texto exortativo, uma parábola, uma profecia, um hino, uma narrativa histórica, etc. Página 9
10 2- Ministério Extraordinário da Palavra LITÚRGICA : Nas Celebrações litúrgicas os leitores assumem um ministério próprio de serviço comunitário e eclesial para o povo de Deus reunido em assembleia. Não estão aí para exercer um poder sobre a comunidade ou aparecer, muito pelo contrário, eles deverão de alguma maneira sumir diante de Cristo a quem emprestam sua voz e seu jeito de se comunicar. ESPIRITUAL: O leitor deve procurar ler e meditar o texto antes da celebração para se familiarizar com a Palavra de tal forma que ao proclama-la já esteja incorporada em seu ser e com isso transmitir algo mais que simples palavras, mas o fruto de meditação e intimidade com o sagrado, para que a assembleia possa perceber o que o Espírito está querendo dizer à Igreja naquele dia. Fala-se a- qui da lectio divina, ou seja, a leitura meditada ou leitura espiritual da Palavra de Deus. PRÁTICA: A prática é imprescindível porque a leitura litúrgica é um acontecimento comunitário e sacramental. Existe uma diferença entre leitura individual e leitura comunitária. A leitura individual é mais uma introspecção, ou seja, as palavras saem de nossa boca para nosso interior. Quando fazemos uma leitura comunitária, os sons, as palavras, devem ser PROJETADAS para fora e atingir não só os ouvidos, mas também os corações de forma audível e clara. Segue algumas dicas; Ler pausadamente, observando vírgulas, ponto e parágrafos; Fazer breves pausas e levantar o olhar para a assembleia; Pronunciar as palavras integralmente sem engolir silabas; Destacar as palavras ou frases fortes do texto; Usar entonação adequada a cada tipo de leitura; Fazer uma pequena pausa antes de dizer Palavra do Senhor ; Não abandonar o ambão antes da resposta da assembleia. Regressar para seu lugar com calma e naturalidade. Página 10
11 2- Ministério Extraordinário da Palavra POSTURA E APRESENTAÇÃO DO LEITOR Usar trajes discretos sem ostentação ou demasiadamente curtos; Fazer a vênia ao se dirigir para o ambão ; Evitar mascar chiclete ou balas durante a leitura; Procurar manter uma postura natural apoiando as mãos sobre o ambão; Segurar o microfone de forma que a leitura seja audível. Lembre-se: é preciso que haja uma empatia entre leitor e assembleia. A postura, o tom de voz e até a expressão corporal do leitor ou leitora devem atingir os ouvintes de tal forma que a leitura proclamada produza frutos. PREPARAÇÃO PARA AS CELEBRAÇÕES É essencial chegar pelo menos 30 minutos antes da celebração Verificar se o Lecionário encontra-se no ambão. Conferir as leituras do Lecionario com as do folheto do dia. Caso o leitor tenha alguma duvida sobre a pronuncia ou acento de alguma palavra contida na leitura do dia, peça ajuda para o padre que irá celebrar. Evitar acúmulo de pessoas na sacristia, pois o padre precisa de tranquilidade para se preparar para a celebração. Se o leitor não puder comparecer na celebração no dia que estiver escalado é necessário providenciar um substituto. Vamos colocar nossa vontade, nosso tempo e disposição a serviço da Palavra de Deus. E que Maria, Mãe de Deus e nossa mãe seja nosso modelo e inspiração. Página 11
12 3- Ministério da Música Ministério da Música Coordenadores SANDRO APARECIDO MOTA CAROLLO ANA CAROLINA AUGUSTI ANA CAMILA AUGUSTI Página 12
13 3- Ministério da Música 15 DICAS PARA OS CANTORES E MÚSICOS CATÓLICOS POR RODNEI RIVERS 1) ALEGRE-SE PELO SEU CHAMADO Você foi chamado por Deus para assumir a sua pastoral, equipe ou grupo de música, seja feliz por isto e contagie a todos. 2) CONHEÇA O QUE SERÁ CELEBRADO Procure estudar o significado do que você esta celebrando na Igreja. Para isso, leia livros sobre a Santa Missa, cerimoniais dos sacramentos e outros. 3) CONHEÇA A ASSEMBLÉIA Busque conhecer bem a assembleia para não colocar músicas difíceis ou que ninguém consiga entender a letra. Interaja, veja a realidade local. Pratique a aculturação. 4) SELECIONE BEM AS MÚSICAS Escolha a música certa para o momento e celebração certos. Por exemplo: Não selecione músicas fora do tempo litúrgico, ou de animação de encontros em missas só porque são bonitas. 5) DETERMINE A ALTURA CORRETA DOS ACORDES Escolha os tons corretamente e dentro da extensão vocal da assembleia. 6) PREPARE-SE COM ANTECEDÊNCIA Tenha zelo pela o- bra de Deus, regule os instrumentos, microfones, organize o local onde as celebrações serão realizadas. Não deixe para fazer tudo em cima da hora. Página 13
14 3- Ministério da Música 7) REGULE ADEQUADAMENTE O SOM DOS INSTRUMEN- TOS E APARELHOS O volume ideal de um microfone e dos instrumentos musicais é aquele que não dissipe o sentido das letras das canções, que permita que a assembleia cante e que não gere irritação para quem escuta. É interessante fazer a regulagem, não só baseada no bom senso, mas de acordo com critérios e com pessoal que tenha conhecimento operacional. 8) ENSAIE MUITO Ensaio leva à qualidade musical desejada. Marque Os horários, programe como será o ensaio e cumpra sempre o combinado com a equipe. 9) ENSAIE AS MÚSICAS COM A ASSEMBLEIA Antes de começar as celebrações ou encontros, procure ensaiar as músicas com a assembleia, principalmente se as músicas forem novas. 10) NÃO CANTE MAIS QUE O NECESSÁRIO Veja qual o tempo disponível para a celebração ou encontro. Não atrapalhe os horários ou término do evento só por sua vontade de cantar. Procure cantar menos e com mais qualidade. 11)TENHA SINTONIA COM O PRESIDENTE DA CELEBRA- ÇÃO Antes de começar a celebração, converse com quem irá presidi-la para explicar o teor da ação, para saber detalhes em relação a alguma homenagem, por exemplo, ou quaisquer outros detalhes. Página 14
15 3- Ministério da Música 12) PARTICIPE ATIVAMENTE O cantor e músicos também fazem parte da assembleia e grupo. Procure não ficar fora do que está acontecendo na celebração, fazendo somente as participações especiais. É importante conhecer o contexto. 13) SEJA RESPONSÁVEL Cumpra tudo que foi combinado para com a equipe de músicos e cantores da sua comunidade. Não deixe de participar de formações e reuniões, pois você faz parte do grupo. 14) ORE Quem canta reza duas vezes e rezar sempre faz bem, por isso reze não só durante as celebrações, mas durante todos os momentos da sua vida. 15) DÊ TESTEMUNHO Seja exemplo para aqueles que buscam em nós, em especial, cantores e músicos católicos, a- ções condizentes com o verdadeiro testemunho cristão. Baseado no Livro "15 Dicas para Cantores e Músicos Católicos"- Ed. Palavra e Prece Página 15
16 4 Simbologia A ÁGUA A água simboliza a vida (remete-nos, sobretudo, ao nosso batismo, no qual renascemos para uma vida nova). Contudo, também pode simbolizar a morte (enquanto por ela morremos para o pecado). O FOGO O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Está presente na liturgia da Vigília Pascal do Sábado Santo e nas incensações, como as brasas nos turíbulos. O fogo pode multiplicar-se indefinidamente. Daí, sua forte expressão simbólica. É símbolo sobretudo da ação do Espírito Santo. A LUZ A luz brilha, em oposição às trevas, e mesmo no plano natural é necessária à vida, como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino errante. A luz produz harmonia e projeta a paz. Como o fogo, pode multiplicar-se indefinidamente. Uma pequenina chama pode estender-se a um número infinito de chamas e destruir, assim, a mais espessa nuvem de trevas. É o símbolo mais expressivo do Cristo Vivo, como no Círio Pascal. A luz é, pois, a expressão mais viva da ressurreição. O PÃO E O VINHO Símbolos do alimento humano. Trigo moído e uva espremida, sinais do sacrifício da natureza, em favor dos homens. Elementos tomados por Cristo para significarem o seu próprio sacrifício redentor. O INCENSO Sua fumaça simboliza, pois, a oração dos santos, que sobe qual aroma agradável a Deus, ora como louvor, ora como súplica. Página 16
17 4 Simbologia O ÓLEO- Temos na liturgia os óleos dos Catecúmenos, da Crisma e dos Enfermos, usados liturgicamente na celebração dos sacramentos. Trata-se do gesto litúrgico da unção. A unção com o óleo atravessa toda a história do Antigo Testamento, na consagração de reis, profetas e sacerdotes, e culmina no Novo Testamento, com a unção misteriosa de Cristo, o verdadeiro Ungido de Deus. A palavra Cristo significa, pois, ungido. No caso, o Ungido, por excelência. AS CINZAS As cinzas, principalmente na celebração da Quarta-Feira de Cinzas, são para nós sinal de penitência, de humildade e de reconhecimento de nossa natureza mortal. Mas estas mesmas cinzas estão intimamente ligadas ao Mistério Pascal. Não nos esqueçamos de que elas são fruto das palmas do Domingo de Ramos do ano anterior, geralmente queimadas na Quaresma, para o rito quaresmal das cinzas. Página 17
18 4 Simbologia Ainda outros símbolos visuais integram o contexto de nossa celebração, estão inscritos nas paredes e vitrais de nossos templos, dentre os quais podemos citar os seguintes exemplos: IHS Iniciais das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que significam: Jesus Salvador dos homens. Empregam-se sempre em paramentos litúrgicos, em portas de sacrário e nas hóstias. ALFA E ÔMEGA Primeira e última letra do alfabeto grego. No Cristianismo aplicam-se a Cristo, princípio e fim de todas as coisas. TRIÂNGULO Com seus três ângulos iguais (equilátero), o triângulo simboliza a Santíssima Trindade. É um símbolo não muito conhecido pelo nosso povo. INRI São as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum, que querem dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus. A pedido de Pilatos tais palavras foram escritas numa placa e colocadas sobre a cruz do Senhor (Cf. Jo 19,19). XP Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em português a C e R. Unidas, formam as iniciais da palavra CRISTÓS (Cristo). Esta significação simbólica é, porém, ignorada por muitos Página 18
19 5 O que são Objetos Litúrgicos O QUE SÃO OBJETOS LITÚRGICOS? Ao conjunto dos objetos litúrgicos usados nas celebrações damos o nome ALFAIAS. Com especial zelo a Igreja cuidou que as sagradas alfaias servissem digna e belamente ao decoro do culto, admitindo aquelas mudanças ou na matéria, ou na forma, ou na ornamentação que o progresso da técnica da arte trouxe no decorrer dos tempos (SC 122c). Portanto, templo, altar, sacrário, imagens, livros litúrgicos, vestes e paramentos, e todos os objetos devem manifestar a dignidade do culto, que, como expressão viva de fé, identifica-se com a natureza de Deus, a quem o povo, congregado pelo Filho e na luz do Espírito Santo, adora em espírito e verdade. Não são apenas coisas concretas, são sinais, por isso transmitem mensagem, não só pela presença deles, mas pelo modo como são utilizados ou conservados. A beleza da patena, do cálice e âmbula, o formato e acabamento das velas, as flores naturais e sua conservação, tudo isso deve concorrer para uma proveitosa celebração do memorial da Páscoa de Cristo. Página 19
20 VESTES LITÚRGICAS 6 Vestes Litúrgicas ALVA ou TÚNICA - veste longa, de cor branca ou neutra, comum aos ministros de qualquer grau. ESTOLA- Veste litúrgica dos ministros ordenados. O bispo e o presbítero a colocam sobre os ombros de modo que caia pela frente em forma de duas tiras, acompanhando o comprimento da alva ou túnica. Os diáconos também a usam, porem, a tiracolo, sobre o ombro esquerdo, pendendo-a do lado direito, CASULA Veste própria do sacerdote que preside a celebração. Espécie de manto que se veste sobre a alva e a estola. Acompanha a cor litúrgica do dia. Página 20
21 6 Vestes Litúrgicas AMITO Pano que o ministro coloca ao redor do pescoço antes de outras vestes litúrgicas (pouco usado). CAPA PLUVIAL Capa longa, que o sacerdote usa ao dar a bênção do Santíssimo ou ao conduzi-lo nas procissões. Usa-se também no rito de aspersão da assembleia. CÍNGULO Cordão com o qual se prende a alva ao redor da cintura. VÉU UMERAL Chama-se também véu de ombros. Manto retangular usado pelo sacerdote sobre os ombros, ao dar a bênção com o Santíssimo ou ao transportar o ostensório com o Santíssimo Sacramento. DALMÁTICA- Veste própria do diácono. É colocada sobre a alva e a estola Página 21
22 7 Presbitério CADEIRA PRESIDENCIAL, ACÓLITOS E MINISTROS Cadeira Presidencial é onde se senta o presidente da celebração;. dos dois lados da cadeira do presidente se encontram outras duas destinadas aos acólitos e ministros. ALTAR O altar é a mesa da Ceia de Cristo. É nele que se celebra a Eucaristia. Página 22
23 7 Presbitério CREDÊNCIA Móvel sobre o qual se coloca o cálice com o vinho e a patena com o pão. AMBÃO O Ambão é o lugar da proclamação da Palavra de Deus. É do ambão que se proclamam as leituras e o salmo responsorial. Pode também fazer-se do ambão a homilia e a oração dos fiéis. Página 23
24 8 Livros Litúrgicos Livros Litúrgicos MISSAL Livro usado pelo sacerdote na celebração eucarística. LECIONÁRIO - Livro que contém as leituras para a celebração. São três: I Lecionário dominical Contém as leituras dos domingos e de algumas solenidades e festas. II Lecionário semanal Contém as leituras dos dias de semana. A primeira leitura e o salmo responsorial estão classificados por ano par e ímpar. O evangelho é sempre o mesmo para os dois anos. III Lecionário santoral Contém as leituras para as celebrações dos santos. Nele também constam as leituras para uso na administração de sacramentos e para diversas circunstâncias. EVANGELIÁRIO- É o livro que contém o texto do evangelho para as celebrações dominicais e para as grandes solenidades Página 24
25 9 Objetos Litúrgicos Objetos Liturgicos CORPORAL Tecido em forma quadrangular sobre o qual se coloca o cálice com o vinho e a patena com o pão. ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE É um recipiente para a conservação e distribuição das hóstias aos fiéis. Página 25
26 9 Objetos Litúrgicos CÁLICE Recipiente onde se consagra o vinho durante a missa. PALA Cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a patena e o cálice. Página 26
27 9 Objetos Litúrgicos PATENA Pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia durante a celebração da missa. SANGUINHO Chamado também purificatório. É um tecido retangular, com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos. Página 27
28 9 Objetos Litúrgicos BACIA E JARRA Em tamanho pequeno, contendo a jarra e a água para o rito do Lavabo, na preparação e apresentações dos dons. MANUSTÉRGIO Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos no rito do Lavabo. Em tamanho menor, é usada pelos ministros da Eucaristia, para enxugarem os dedos. Página 28
29 9 Objetos Litúrgicos CASTIÇAL Utensílio que se usa para suporte de uma vela. VELAS As velas comuns, porém de bom gosto, que se colocam no altar, geralmente em número de duas, em dois castiçais. Página 29
30 9 Objetos Litúrgicos GALHETAS São dois recipientes para a colocação da água e do vinho, para a celebração da missa. PARTÍCULA O mesmo que hóstia, porém em tamanho pequeno e destinada geralmente à comunhão dos fiéis. Página 30
31 9 Objetos Litúrgicos HÓSTIA Pão não fermentado (ázimo), usado na celebração eucarística. Aqui se entende a hóstia maior. É comum a forma circular. OSTENSÓRIO Objeto que serve para expor a hóstia consagrada, para a- doração dos fiéis e para dar a bênção eucarística. Página 31
32 9 Objetos Litúrgicos CRUZ Não só a cruz processional, isto é, a que guia a procissão de entrada, mas também a cruz que fica próxima ao altar. Página 32
33 9 Objetos Litúrgicos CIRIO PASCAL Página 33
34 9 Objetos Litúrgicos RESERVA EUCARÍSTICA Nome que se dá às partículas consagradas, guardadas no sacrário e destinadas sobretudo aos doentes e à adoração dos fiéis, em visita ao Santíssimo. Devem ser consumidas na missa seguinte. Pequeno estojo, geralmente de metal, onde se leva a Eucaristia para os doentes. Usa-se também, em tamanho maior, na celebração eucarística, para conter as partículas. Página 34
35 9 Objetos Litúrgicos ASPERSÓRIO É um pequeno instrumento com o qual se joga água benta sobre o povo ou sobre objetos. CALDEIRINHA Pequena vasilha, onde se coloca água benta para a aspersão. Página 35
36 9 Objetos Litúrgicos NAVETA Pequeno vaso onde se transporta o incenso nas celebrações litúrgicas. TURÍBULO Vaso utilizado nas incensações durante a celebração. Nele se colocam brasas e o incenso. Página 36
37 9 Objetos Litúrgicos INCENSO É uma resina aromática, extraída de várias plantas, usada sobre brasas, nas celebrações solenes. Página 37
38 10 Ano Litúrgico Página 38
39 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Av. Francisco José de Camargo Andrade 535 Jardim Chapadão CEP: Campinas SP Telefone: (19)
Começando pela realidade da assembléia, antes de mais nada é preciso perguntar-se: Qual a realidade desta comunidade reunida?
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