RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS. Caio Leonardo B. Rodrigues Mattos Muriel Kestener Advogados
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1 RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS Caio Leonardo B. Rodrigues Mattos Muriel Kestener Advogados
2 NEGÓCIOS E AMBIENTE REGULATÓRIO NENHUM HOMEM É UMA ILHA. John Donne NEM SUA EMPRESA.
3
4 Ambiente Operacional
5 Ambiente Regulatório
6 Operadores de Mudança no Ambiente Regulatório
7 Por que Interagir?
8 Como Interagir? Relações Institucionais Relações Governamentais
9 Relações Institucionais
10 Relações Governamentais Escopo: Mudança no Ambiente Regulatório Objeto: Processo de Decisão Política Instrumentos: Inteligência, Análise, Informação, Argumentos e Ação de Convencimento Objetivo: Ambiente regulatório equilibrado (para concorrência)
11 Processo de Decisão Política Definição o conjunto de atos e procedimentos do Poder Público Federal, de natureza normativa, regulatória ou legislativa, que visem a sugerir, criar, modificar, interpretar, revogar ou extinguir norma jurídica (Sugestão ABRIG ao PL 1202/2007)
12 Terrenos do Processo de Decisão Política Políticas públicas Política regulatória Exclusão: atos vinculados Processos Legislativos Audiências Públicas Comissões Parlamentares de Inquérito _ Judiciário: por definição, excluído. Mas que fazer quando o Judiciário faz política pública?
13 PODER EXECUTIVO Slide <#> de x
14 Processo no Executivo Escopo: Elaboração de Ato Normativo ou Regulatório Dinâmica: Pouco permeável Infenso à participação Tramitação pouco transparente
15 Elaboração de Ato Normativo - Decreto Ministério(s) Secretaria(s) Casa Civil SAJ/SAG Presidente da República
16 Processo no Executivo INTELIGÊNCIA Monitoramento de fontes de informação Elaboração de perfis Mapa de relacionamentos Que está em andamento? Qual documento-base? ANÁLISE Risco ou oportunidade Análise jurídica Análise econômica Avaliação de impacto operacional/concorrencial Avaliação
17 Processo no Executivo Informação Impacto operacional/setorial/institucional etc Argumento Convergente/Divergente/Convergente com ressalvas
18 Processo no Executivo Estratégia: Abertura e manutenção de canais de relacionamento institucional Táticas: Apresentações institucionais Empoderamento de entidade setorial Institucionalização de canal de consulta Solicitação de audiência Apresentação de documento de posicionamento Participação em consulta pública/audiência pública
19 PROCESSO LEGISLATIVO Slide <#> de x
20 Processo Legislativo
21
22 Processo Legislativo Comissão Plenário da Casa Casa Revisora
23 Atores no Processo Legislativo Tomadores de Decisão Presidente (da Casa, de Comissão): o Homem do Tempo Relator: Lei de Mazzaroppi: Quem grita primeiro tem razão Lideranças: Segunda Instância, ou overlapping Membros da Comissão: Táticas confrontacionais Pedido de vista Voto em Separado
24 Atores no Processo Legislativo Interessados Esfera Pública: Governo, Judiciário, MP, TCU Setor Privado Patrões Empregados Concorrentes Aliados Terceiro Setor
25 Atores no Processo Legislativo Influenciadores Imprensa Redes Sociais Base eleitoral Academia Formadores de Opinião
26 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ELEMENTOS PARA O PLANEJAMENTO DE RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS Slide <#> de x
27 Elementos do Planejamento Estratégico Visão: Empresa capaz de defender um Ambiente de Negócios apto a gerar oportunidades em condições equilibradas de concorrência, contribuindo para a ação do Estado na mitigação dos efeitos de ineficiências do mercado Missão: Participar de processos de decisão política que tenham impacto no ambiente regulatório da empresa Objetivo: Operar em ambiente de concorrência leal
28 Princípios e Diretrizes Princípios, valores, diretrizes: "A participação no processo de decisão política orientar-se-á pelos princípios da legalidade, da moralidade, da probidade administrativa, da boa fé, e atenderá às seguintes diretrizes: I Transparência e publicidade dos atos; II Garantia de livre manifestação de pensamento e participação; III Livre acesso à informação, nos termos da lei; IV Garantia de tratamento isonômico aos diferentes grupos e opiniões; V Busca de consenso em torno da solução mais equilibrada para o conjunto de interesses em conflito e prevalência do interesse público (Sugestão ABRIG ao PL 1202, de 2007)
29 Ética nas Relações Governamentais I Integridade da informação: a parte interessada prestará esclarecimentos, apresentará fatos, dados, argumentos e sugestões de forma completa, atualizada, verídica e íntegra a autoridades e demais partícipes do processo de decisão política; II Institucionalidade da comunicação: o contato com autoridades para a defesa de interesses deverá ser formalizado e terá caráter público, exceto para informações cobertas por sigilo legal; III Representação adequada: a parte interessada somente poderá falar em nome próprio ou daqueles que legitimamente represente. IV Urbanidade: todo participante em processo de decisão política deverá manter respeito às posições contrárias.
30 Rotina de RelGov Análise do Ambiente Regulatório Status vigente Levantamento de proposições críticas Temas operacionais: afetam direta e especificamente o setor Temas institucionais: geram risco jurídico
31 Rotina de RelGov Construção de Agenda Legislativa Planejamento anual Janeiro: Levantamentos Fevereiro/Março: definição de prioridades e planejamento de ações, elaboração de material Julho: Avaliação do semestre, redefinição de prioridades Dezembro: Avaliação do Ano Legislativo
32 Inteligência Monitoramento Agenda, Ambiente Político e Novas Proposições Mapeamento de tomadores de decisão de influenciadores de interessados (de relacionamentos)
33 Análise Risco ou Impacto Jurídico Econômico Operacional Concorrencial Institucional
34 Análise Situacional Strengths Quem está conosco/que há de bom Weaknesses Quem está contra/que há de ruim Opportunities Com quem falar/quando Threats Que já se consumou/obstáculos à frente
35 Posicionamento A favor Contra A favor, com divergências Definir prioridades Contra, com concessões Definir prioridades
36 Construção de Discurso Argumentos jurídicos Argumentos operacionais Argumentos econômicos Argumentos socioambientais Argumentos institucionais
37 Construção da Narrativa e Planejamento dos Contratos Voz: quem fala (empresa? entidade? Governo?) Tom: como fala (informativo, confrontacional, conscientizador, conciliador, construtor de alianças, buscador de consenso) Conteúdo: a quem fala (informação e argumento adaptado ao interlocutor e ao momento: perfil, função, posicionamento, relacionamentos) Tempo: quando fala (atenção ao tempo processual e à maturidade dos apoios) Conflito: Como resolver a relação com os antagonistas: consenso, concessões, confrontação
38 Ação de Convencimento Construção de Alianças: Rel-Gov encontra Relações Institucionais Contato com tomadores de decisão: convencimento => negociação Contato com opositores negociação
39 Ação de Convencimento Academia Media Formadores de Opinião Redes Sociais Publicações Debates Públicos Uso de Instrumentos de Participação (e-democracia)
40 Relação com a Autoridade Contatos formais Preferencialmente, audiência em gabinete Precedida de solicitação formal: Quem solicita Quem representa Qual atividade Qual assunto de interesse Documento de posicionamento anexo Quem será recebido pela autoridade
41 Relação com a Autoridade Conheça seu perfil e suas posições relevantes Compareça sempre com mais de um representante Apresente agenda definida e exclusiva Definição prévia de talking points Definição prévia de temas a evitar Mantenha curso pré-definido durante a audiência Evite a sedução da informalidade Seja cordato, porém objetivo
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