CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA DIRETORIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, PESQUISA E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PÚBLICO
|
|
- Eugénio Sousa Tuschinski
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA DIRETORIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, PESQUISA E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PÚBLICO POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AOS SERVIÇOS PÚBLICOS OUTORGADOS PELO ESTADO A PARTICULAR, NUMA VISÃO CONTEMPORÂNEA ALUNA: ANA MARIA FERREIRA MARQUES PROFESSORA ORIENTADORA: DÉLIA MONTEIRO BELO HORIZONTE 2012/1º SEMESTRE
2 RESUMO Neste trabalho serão abordadas as possibilidades e limitações da aplicação do Código de Defesa do Consumidor CDC aos serviços públicos outorgados pelo Estado, numa visão contemporânea. O presente trabalho, no capítulo I, descreverá o contexto histórico do CDC, a relação jurídica de consumo, os sujeitos e os objetos desta relação, o Estado na relação de consumo. O Capítulo II, Serviços Públicos, conceituará e classificará os serviços públicos e dissertará sobre a concessão e a permissão de serviços públicos. O capítulo III explicitará a diferença entre consumidor e usuário, os limites e a aplicabilidade do CDC aos serviços públicos. Palavras chaves : Código de Defesa do Consumidor Usuário Consumidor - Relação de Consumo - Serviço Público - Concessão - Permissão.
3 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho abordará o serviço público no seu sentido mais restrito, não como sinônimo de atividade estatal, mas como a produção e oferecimento de utilidades públicas dotadas de valor econômico e, por consequência, passíveis de exploração econômica, com a finalidade de analisar e explicitar as possibilidades e limitações de aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor nesses serviços. Marçal Justen Filho comentando sobre o conceito de serviço público assim se expressa: O conceito de serviço público desenvolveu-se na França, onde é utilizado para indicar de modo amplo, todas as atividades estatais. No Brasil, adota-se o conceito mais restrito que não abrange inúmeras atividades estatais. (JUSTEN FILHO, 2005, p. 478) A complexidade da relação de consumo na prestação dos serviços públicos é notória. Neste trabalho, pesquisou-se diferentes doutrinas e jurisprudências para responder a questão que agora se coloca: quais são as possibilidades e limitações da aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor na prestação de serviços púbicos numa visão contemporânea? Justifica-se o presente trabalho pela necessidade de se conhecer as especificidades dos serviços públicos para entender as possibilidades e limitações da aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor CDC nesses serviços. O CDC contém dispositivos que possibilitam sua aplicabilidade aos serviços públicos, por exemplo: o inciso X do art. 6º; o inciso II do art. 4º e o art. 22. Entretanto, aplicá-lo indiscriminadamente, sem levar em conta que os serviços públicos não são atividades econômicas comuns e têm uma conotação coletiva muito mais ampla que as atividades econômicas privadas, é incorrer ao erro. Não há dúvidas a respeito da aplicação das normas do CDC aos serviços públicos, o que se pretende analisar, de forma dissertativa, é como compatibilizá-la à prestação de serviço público que contém aspectos peculiares traçados pela Constituição Federal e pela Lei 8.987/95, entendendo seus limites e possibilidades de aplicação. Trata-se de um trabalho dissertativo embasado em obras de autores que discorrem sobre o tema e que serão citados no desenvolvimento do TCC Trabalho de Conclusão de Curso. Também, não poderiam deixar de ser consultados e por vezes
4 citados, neste trabalho, alguns dispositivos legais pertinentes à Constituição Federal, ao Código de Defesa do Consumidor, à Lei 8.987/95 Lei de Concessões e Permissões de Serviços Públicos. 2. O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS 2.1 Contexto Histórico Durante muito tempo, a relação de consumo se estabeleceu de forma individualizada, artesanal, uma relação modesta sem muita complexidade. O comprador equiparado ao artesão limitava seu interesse a umas poucas unidades. Essa modesta relação de consumo era regulada pelo Direito. A partir do século XVIII, fatores como a Revolução Industrial, o crescimento do comércio, novos processos de vendas, as grandes descobertas, o desenvolvimento da economia, a globalização e o desenvolvimento tecnológico repercutiram, fundamentalmente, na relação de consumo e nos Direitos Comercial e Civil. Os interesses individuais cederam lugar aos interesses coletivos. Emergiu a necessidade de uma legislação específica que regulasse as atuais relações de consumo que foram gradativamente rompendo as fronteiras comerciais e aumentando o grau de suas complexidades. Nessa nova relação comercial, o consumidor afasta-se cada vez mais do fornecedor. Fica desprotegido e a mercê do fornecedor, que possui o poder econômico para fazer prevalecer seus interesses. O consumidor torna-se parte vulnerável na relação de consumo. O Código Civil mostrava-se insuficiente para defender os consumidores, e o Estado se viu obrigado a interferir mais veementemente na vontade privada a fim de tentar equilibrar tais discrepâncias no intuito de promover a paz social.
5 Feita uma análise das Constituições Brasileiras, dentro da linha de tempo de 1934 a 1967, observa-se uma preocupação constante do Estado em garantir a intervenção estatal na ordem econômica do País. A Constituição de 1934 previu em seu art. 115 o caráter intervencionista do Estado na ordem econômica brasileira ao sentido de assegurar os princípios constitucionais e garantir a ordem econômica do País: Art A ordem econômica deve ser organizada conforme os princípios da Justiça e as necessidades da vida nacional, de modo que possibilite a todos existência digna. Dentro desses limites, é garantida a liberdade econômica. Parágrafo único - Os Poderes Públicos verificarão, periodicamente, o padrão de vida nas várias regiões do País. A Constituição de 1937 autorizou o exercício de atividade individual e, também garantiu a intervenção e o controle mediata ou imediata: estatal no domínio econômico de maneira Art Na iniciativa individual, no poder de criação, de organização e de invenção do indivíduo, exercido nos limites do bem público, funda-se a riqueza e a prosperidade nacional. A intervenção do Estado no domínio econômico só se legitima para suprir as deficiências da iniciativa individual e coordenar os fatores da produção, de maneira a evitar ou resolver os seus conflitos e introduzir no jogo das competições individuais o pensamento dos interesses da Nação, representados pelo Estado. A intervenção no domínio econômico poderá ser mediata e imediata, revestindo a forma do controle, do estímulo ou da gestão direta. A Constituição de 1946 além de garantir a intervenção do Estado, também, assegurou a este, mediante lei especial, o direito de monopolizar determinada indústria ou atividade a fim de proteger o interesse público e os direitos fundamentais assegurados na Constituição: Art A União poderá, mediante lei especial, intervir no domínio econômico e monopolizar determinada indústria ou atividade. A intervenção terá por base o interesse público e por limite os direitos fundamentais assegurados nesta Constituição. Em 1967, a Constituição Federal manteve os preceitos de ordem econômica da Constituição de 1946 e previu em seu art. 157, 8º: Art A ordem econômica tem por fim realizar a justiça social, com base nos seguintes princípios: 8º - São facultados a intervenção no domínio econômico e o monopólio de determinada indústria ou atividade, mediante lei da União, quando indispensável por motivos de segurança nacional, ou para organizar setor que não possa ser desenvolvido com eficiência no regime de competição e de liberdade de iniciativa, assegurados os direitos e garantias individuais.
6 A Constituição de 1988 inovou ao buscar suprir o caráter intervencionista do Estado por um modelo liberal, do sistema capitalista descentralizado, baseado na estrutura econômica mundial. Nesse contexto, em seu artigo 48, determina a instituição do CDC no sentido de constituir equilíbrio entre os sujeitos da relação de consumo: Art. 48. O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação da Constituição, elaborará código de defesa do consumidor. Garantiu em seu art. 5º, inciso XXXII, que O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor. No art. 170 da Constituição Federal, junto com o princípio da soberania nacional, em seu inciso V, assegura, também, a defesa do consumidor como princípio da ordem econômica brasileira. Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; V - defesa do consumidor; Em 11 de setembro de 1990, atendendo ao disposto no art. 48 da Carta Magna, promulgou-se o Código de Defesa do Consumidor, por meio da Lei nº 8.078, garantindo o que já se encontrava expresso constitucionalmente. Um grande marco de avanço na proteção das relações consumo, especialmente para o consumidor. 2.2 Relação Jurídica de Consumo, Sujeitos e Objetos da Relação. O Estado na Relação de Consumo. O CDC não conceituou a relação de consumo, mas atribuiu juricidade a esta, identificando seus quatro elementos estruturais. São definidos como sujeitos: consumidor, art. 2º do CDC e fornecedor, art. 3º do CDC. Como objetos, os produtos, conforme 1º do art. 3º do CDC e os serviços conforme 2º do art. 3º do CDC. Da definição dos sujeitos da relação de consumo entende-se que toda relação jurídico-obrigacional, tendo em suas extremidades um consumidor e um fornecedor
7 ligados pelo objeto da relação que será o fornecimento de um produto ou da prestação de um serviço. O art. 3º do Código de Defesa do Consumidor dispõe: Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, importação, comercialização de produtos ou prestação de serviços. 1º Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 2º Serviço é qualquer atividade fornecida ao mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Se fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, portanto, o Poder Público federal, estadual ou municipal fica sujeito às disposições do Código de Defesa do Consumidor, direta ou indiretamente por intermédio de autarquias, fundações, empresas públicas, pois ele é o fornecedor do produto ou o prestador do serviço. Em outros dispositivos, também observa-se que o CDC faz referências à prestação de serviços públicos como no art. 4º, inciso VII, que estabelece como princípio da Política Nacional de Relações de Consumo a racionalização e melhoria dos serviços públicos. O art. 6º, inciso X, inclui como direito básico do consumidor a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. O artigo 22 do CDC expressa a obrigação dos órgãos públicos, concessionárias e permissionárias de fornecerem serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos: Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados n a forma prevista neste Código. 2.3 Conceito e classificação dos Serviços Públicos.
8 Entender as peculiaridades dos serviços públicos é relevante para compreender as limitações e possibilidades da aplicabilidade do CDC na relação de consumo estabelecidas nestes serviços. Celso Antônio Bandeira de Mello assim define o serviço público: É toda atividade de oferecimento de utilidade ou comodidade material destinada à satisfação da coletividade em geral, mas fruível singularmente pelos administrados, que o Estado assume como pertinente a seus deveres e presta por si mesmo ou por quem lhe faça as vezes, sob um regime de Direito Público- portanto consagrador das prerrogativas da supremacia e de restrições especiais instituído em favor dos interesses definidos como públicos no sistema normativo. (MELLO, 2010, p. 671) Segundo Marçal Justen Filho, serviço público e: Uma atividade administrativa de satisfação concreta de necessidades individuais ou transindividuais, materiais ou imateriais, vinculadas diretamente a um direito fundamental, destinada a pessoas indeterminadas e executada sob o regime de direito público. (JUSTEN FILHO, 2005, p.478) Para Hely Lopes Meirelles: O conceito de serviço público não é uniforme na doutrina que ora nos da uma noção orgânica, só considerando como tal o que é prestado pelo órgão público; ora nos apresenta uma conceituação formal, tendente a classificá-lo por características extrínsecas; ora nos expõe um conceito material, visando a defini-lo por seu objeto. Realmente, o conceito de serviço público é variável e flutua ao sabor das necessidades e contingências políticas, econômicas, sociais e culturais de cada comunidade, em cada momento histórico, como acentuam os modernos publicistas. Eis o conceito: Serviço público é todo aquele prestado pela administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniência do Estado. Os serviços públicos possuem características próprias que os separam dos serviços privados. Para Diogo de Figueiredo Moreira Neto (2006, p ), São oito os princípios jurídicos informativos dos serviços públicos: O Princípio da generalidade que marca a sua universalidade, isonomia e democracia. O Princípio da Continuidade por se tratar de prestações legalmente impostas ao Estado pela ordem jurídica, elas deverão ser permanentemente asseguradas aos usuários. O Princípio da Regularidade Além de contínuo, o serviço público vede ser mantido com regularidade por quem o execute. O Princípio da Eficiência a melhor realização possível da prestação do serviço público, para plena satisfação dos administrados com os menores custos para o usuário. O Princípio da Atualidade também conhecido como princípio do aperfeiçoamento, O Estado ao assumir um serviço como público, impõe-se
9 também o correlato dever de zelar pelo seu aperfeiçoamento científico e tecnológico. O Princípio da Segurança qualidade específica da prestação do serviço público que importa na salvaguarda, a todo transe, da incolumidade das pessoas e dos bens afetos ao serviço. O Princípio da Cortesia O trato urbano e educado, pelos prestadores, diretos ou indiretos, aos usuários dos serviços públicos é um dever legal. O Princípio da modicidade Os serviços públicos devem ser administrados de modo a atender às exigências do mercado e à capacidade econômica de seus usuários, por isso devem ser módicos. Ainda segundo Diogo de Figueiredo Moreira Neto (2006, p ), a competência constitucional para instituir os serviços públicos se reparte entre a União, Estados, Distrito Federal e municípios. Quanto à forma de prestação, os serviços públicos podem ser prestados de forma direta, ou seja, pelo ente titular da competência Constitucional (União, Estado, Distrito Federal ou Município); ou de forma indireta, quando os serviços são delegados pelo seu ente titular a terceiros. É o caso das concessões e permissões dos serviços públicos como veremos no próximo capítulo. Assim expressa Digo de Figueiredo Moreira Neto (2006, p ) A prestação dos serviços públicos se caracteriza pela forma direta ou indireta. Prestação direta é a executada pelos entes administrativos políticos. É, portanto, o próprio Poder Público da União, Estados, Distrito Federal e dos Municípios que as institui e executa. Prestação indireta é aquela em que a execução de serviços públicos se faz por outorga legal ou delegação, respectivamente a entes administrativos de direito público de natureza autárquica ou a entres administrativos de direito privado, que poderão ser nesta hipótese, tanto entes paraestatais como particulares, sempre dependendo de lei, da entidade titular da competência instituidora, que deverá promover a outorga, a delegação ou autorizar a delegação, prevendo nos dois últimos casos atos complexos ou unilaterais. 2.4 Concessão e Permissão dos Serviços Públicos. A concessão e a permissão são instrumentos que permitem a descentralização da prestação de serviços públicos para particulares. A Lei 8987/95 dispõe em seus arts. 1º ao 3º a definição de concessão e permissão e a quem cabe o poder concedente:
10 Art. 1 o As concessões de serviços públicos e de obras públicas e as permissões de serviços públicos reger-se-ão pelos termos do art. 175 da Constituição Federal, por esta Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas cláusulas dos indispensáveis contratos. Parágrafo único. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão a revisão e as adaptações necessárias de sua legislação às prescrições desta Lei, buscando atender as peculiaridades das diversas modalidades dos seus serviços. Art. 2 o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão; II - concessão de serviço público: A delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado. III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado; IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. Art. 3 o As concessões e permissões sujeitar-se-ão à fiscalização pelo poder concedente responsável pela delegação, com a cooperação dos usuários. Do exposto acima, apreende-se que a concessão de serviço público depende de licitação na modalidade de concorrência. A capacidade de desempenho será demonstrada durante a licitação, mais especificamente, na fase de habilitação. A própria concessionária responde pelos prejuízos causados a terceiros, mas a Administração Pública pode ser chamada a responder em caráter subsidiário, após esgotadas as forças da concessionária. A concessão terá prazo determinado, portanto o Poder público não poderá desfazer o contrato sem o pagamento de uma indenização, pois tem um prazo certo e determinado. Quanto à permissão de serviço público ela depende de licitação, sob qualquer modalidade, pois não se menciona uma modalidade específica. A própria permissionária responde pelos prejuízos a terceiros, mas a Administração Pública também pode ser chamada a responder em caráter subsidiário. Quanto à definição e procedimentos do serviço adequado, o art. 6º da Lei 8987/95 dispõe:
11 Art. 6 o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. 1 o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. 2 o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço. 3 o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade. O Código de Defesa do Consumidor garantiu, também, a prestação adequada e eficaz ao consumidor no art. 6º, inciso X: Art. 6º São direitos do consumidor: (...) X - A adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. Quanto à descontinuidade e interrupção dos serviços públicos, ressalta-se que a responsabilidade de avisar ao usuário inadimplente da interrupção do serviço público cabe ao fornecedor. Se não houve a prévia comunicação, o corte é ilegal e o usuário, por força de normas legais do CDC, poderá invocar todos os direitos do consumidor. A descentralização de um serviço público a um particular pelo Estado constitui uma relação jurídica complexa de consumo que envolve, ao mesmo tempo, Poder Público, a concessionária e o usuário. Qual a aplicabilidade do CDC aos serviços públicos prestados de forma indireta, através de concessão ou permissão e qual a sua limitação? É sobre a matéria que se pretende dissertar no próximo capítulo. 3 A APLICABILIDADE E LIMITAÇÃO DO CDC AOS SERVIÇOS PÚBLICOS E A VISÃO COMTEMPORÂNEA DO SERVIÇO PÚBLICO. Toda atividade reconhecida como serviço público sujeita-se a um regime jurídico próprio do Direito Público, por ser marcada pelo interesse coletivo, pela satisfação do interesse público e não individual.
12 A outorga do Estado de um serviço público a um particular, seja pela concessão ou pela permissão, não o descaracteriza. Na outorga temos o contrato de concessão celebrado pelo Estado na prestação do serviço público, em uma relação que envolve o Poder Público, a concessionária e o usuário do serviço público, destinatário final que paga tarifa e que é também um consumidor. Todo consumidor de um serviço público é também seu usuário. Desta forma, na concessão ou permissão de serviços públicos, a tarifa é a principal fonte de arrecadação. Sua natureza jurídica é de preço público previsto no contrato que acompanha o edital da licitação, não se submete ao regime jurídico tributário, não precisa de lei para ser instituída e pode ser cobrada no mesmo exercício financeiro. Observa-se a situação hipotética: Um usuário do serviço de telefonia, que após constantes e injustificadas interrupções no fornecimento de serviço de sua residência e de vários vizinhos da comunidade, deseja reclamar da concessionária no fornecimento do serviço. A figura do usuário também é a de consumidor, visto que paga tarifa como destinatário final na relação de consumo. Embora a própria Constituição Federal faça a distinção da figura do consumidor em seu art. 170, inciso V da figura do usuário em seu art. 175 e 150, 3º: Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: V - defesa do consumidor; Mesmo que o CDC reporte somente ao termo consumidor, essa técnica legislativa não pode servir para prejudicar o consumidor do serviço público e excluir a aplicabilidade do CDC quando coexistir a figura do consumidor e usuário na relação de consumo. É relevante atentar que nem todo usuário é consumidor de serviço público. Os usuários que usufruem de serviços remunerados mediante taxas ou outros tributos, são tão somente usuários de serviços públicos e, para discussão sobre seus direitos deverão basear-se nos dispositivos legais do Direito Administrativo ou do Direito Tributário e ao Código Tributário Nacional. No que concerne aos consumidoresusuários de serviços públicos são perfeitamente aplicáveis as normas do CDC na
13 discussão sobre seus direitos na relação de consumo. Esta é a corrente doutrinária que embasa o presente trabalho, embora existam outras correntes doutrinárias que considerem a aplicação do CDC a todos os serviços públicos prestados diretamente ou indiretamente, remunerado ou não ou ainda a que considera a incidência do CDC somente aos serviços públicos remunerados por taxa e tarifa. Após a Segunda Guerra Mundial, com influência norte-americana na Europa, as tensões entre o mercado e o Estado, demandaram novas instituições para prevenir e buscar soluções para os complexos conflitos e desafios emergentes que sem dúvida refletiram na visão tradicional de serviço público emergindo assim uma visão contemporânea deste, na qual o Estado não é mais o prestador dos serviços, mas o regulador que estabelece regras para que o setor privado execute os serviços públicos. Como explica Diogo de Figueiredo Neto (2006, p. 366): Destas transformações pode-se extrair: Como se observa, marca-se uma nítida tendência de transição de um modelo de Estado prestador em direção a um modelo de Estado Regulador e possivelmente esta é a chave para entender as transformações em curso. - O enfraquecimento da característica subjetiva dos serviços públicos pela delegação do Estado que deixa de ser o executor do serviço público, apesar de manter a sua titularidade. - Propensão à abertura de espaços de competências aos entes da sociedade. - A licença e a autorização expandindo para o campo da atividade administrativa de prestação de serviços públicos, como instrumentos complementares de algum tipo de outorga além da delegação. Tais mutações interferem diretamente no perfil jus político contemporâneo e na relação Estado/Sociedade. Emerge um novo modelo de relação com horizontes para parcerias público-privadas e modelos organizacionais e funcionais caracterizados por uma atividade consensual e negocial, na busca de fórmulas de harmonização entre eles, para obtenção do melhor resultado possível na qualidade e aperfeiçoamento do serviço público. Para alcançar patamares em que se conjugam eficiência e juridicidade, o Direito Administrativo precisou filtrar alguns pontos de entrave e promover suas
14 transformações, segundo Diogo de Figueiredo Moreira Neto (2006, p ): 1º Imperatividade sem limites, com a introdução da consensualidade sempre que possível; 2º Intagibilidade dos atos públicos, a submissão jurídica ao controle do qualquer ato da Administração Pública. 3º Insindicabilidade da discricionariedade administrativa, os controles de realidade e de razoabilidade do ato discricionário. 4º Exclusão do administrado, inclusão do administrado nos processos decisórios, as garantias de crescente participação do administrado. 5º Persistência mítica dos conceitos de razões de Estado e de supremacia do interesse público, a afirmação da supremacia dos direitos fundamentais, do princípio da dignidade da pessoa humana. Tais transformações do Direito Administrativo interferem, também, na prestação dos serviços públicos, que se submetem ao regime jurídico híbrido que mistura normas de Direito Público e de Direito Privado e, principalmente, as normas que regem as relações de consumo. 4 CONCLUSÃO No início, a relação de consumo se efetivava de forma individualizada e a defesa dos direitos individuais era feita isoladamente, por meio de um processo que assegurasse a justiça desse particular, titular do direito em questão era suficiente. Com o desenvolvimento, fatores como a Revolução Industrial, o crescimento do comércio, novos processos de vendas, as grandes descobertas, o desenvolvimento da economia, a globalização, o desenvolvimento tecnológico repercutiram, fundamentalmente, na relação de consumo e o exercício do poder do Estado de forma antes delineada passou a não mais atender aos anseios sociais. Se as relações de consumo assumem proporções mais complexas e seus conflitos são mais abrangentes dentro de uma sociedade na qual há produção em massa, cultura em massa, prestação de serviço em massa, tal realidade exigiu mudanças em dispositivos legais que regem a nova relação jurídica. Esta nova realidade, com maior participação da sociedade, limita o poder do Estado na medida que impõe uma gestão de transparência, eficiência, eficácia e efetividade exigindo mais responsabilidade com a coisa pública. A relação de consumo quando envolve o usuário/consumidor de serviços públicos deve ser cuidadosamente
15 avaliada pois, apesar de os serviços públicos serem de titularidade do Estado, submetidos ao Direito Público, a prestação dos serviços públicos é, muitas vezes, realizada por particulares, submetidos ao Direito Privado, visando ao lucro, estando, portanto no campo de incidência do Código de Defesa do Consumidor. Nesse sentido, o CDC garantiu ao consumidor/usuário seus direitos perante o fornecedor dos serviços públicos, garantido-lhe a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos. 5 REFERÊNCIAS BRASIL. Código de Defesa do Consumidor. Coleção de leis Rideel. São Paulo: Ridell, BRASIL Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: < Acesso em 25/05/2012. BRASIL. Lei 8.987/95, de 13 de Fevereiro de Dispõe Sobre o Regime de Concessão e Permissão de Serviços Públicos previstos no art. 175 da Constituição Federal e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em 02/06/2012>. JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 36ª ed. São Paulo: Malheiros Editores Ltda, 2010.
16 MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Malheiros Editores Ltda, MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 14ª ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, Mutações do Direito Público. Mutações do direito administrativo revisitadas. Rio de Janeiro: Editora Renovar, NOVAIS, Elaine Cardoso de Matos. Serviços Públicos & Relação de Consumo. Aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor. Curitiba: Juruá, 2008.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Conceito Administração Pública é todo o aparelhamento do Estado, preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas. (MEIRELLES, Hely Lopes).
Leia maisLEI Nº 9.038, DE 14 DE JANEIRO DE 2005. O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
LEI Nº 9.038, DE 14 DE JANEIRO DE 2005 Dispõe sobre o Programa Municipal de Parcerias Público- Privadas. O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte
Leia maisLEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei:
1 Gabinete do Prefeito LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015 Institui o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas, cria a Comissão Gestora de Parcerias Público-Privadas de Goiânia e dá outras providências.
Leia maisDiretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico
Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico As competências constitucionais Competência para prestação de serviços públicos locais (CF, art. 30) Compete aos Municípios:... V - organizar e
Leia maisSegurança e Saúde dos Trabalhadores
Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes
Leia maisASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.
ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse
Leia maisSeguindo essas diretrizes, o doutrinador José Eduardo Sabo Paes conclui que o Terceiro Setor representa o
O Terceiro Setor Terceiro setor é a tradução de Third Sector, um vocábulo muito utilizado nos Estados Unidos da América para definir as diversas organizações sem vínculos diretos com o Primeiro Setor (Público,
Leia maisORGANIZAÇÕES SOCIAIS DA ÁREA DA SAÚDE: REFLEXÕES
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DA ÁREA DA SAÚDE: REFLEXÕES Lenir Santos Passados 15 anos, algumas reflexões sobre a Organização Social (OS) na área da saúde se impõem. Introduzida pela Lei Federal 9.637, de 1998,
Leia maisPROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DE AGENTES PÚBLICOS MUNICIPAIS. Kleide Maria Tenffen Fiamoncini Assessora Jurídica da Amavi
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DE AGENTES PÚBLICOS MUNICIPAIS Kleide Maria Tenffen Fiamoncini Assessora Jurídica da Amavi De serviço público: Lei 8.987/95 De uso de bem público: Leis municipais Conceito de serviço
Leia maisTÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS
NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS 1 I. Introdução: - A vida em Sociedade exige regramento; - As Normas Reguladoras das relações humanas; - A aplicação das sanções (punições): maior ou menor grau
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Contratação de advogado - inexigibilidade de licitação Wagner Rodolfo Faria Nogueira * INTRÓITO: Uma das grandes divergências encontradas na Lei nº 8.666/93 diz respeito a contratação
Leia maisNatanael Gomes Bittencourt Acadêmico do 10º semestre de Direito das Faculdades Jorge Amado
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Natanael Gomes Bittencourt Acadêmico do 10º semestre de Direito das Faculdades Jorge Amado Resumo: A Administração Pública se liga ao interesse público e às necessidades sociais,
Leia maise-mail: atendimento@popconcursos.com.br Telefone: (019) 33274092 www.popconcursos.com.br
Das Questões DO REGIME JURÍDICO 1. No que se refere ao regime jurídico-administrativo brasileiro e aos Por força do princípio da legalidade, o administrador público tem sua atuação limitada ao que estabelece
Leia maisProf. Marcelino Fernandes DIREITO ADMINISTRATIVO
Prof. Marcelino Fernandes DIREITO ADMINISTRATIVO Twitter: @profmarcelino facebook.com/profmarcelino88 Fanpage:facebook.com/profmarcelino instagram.com/profmarcelino professormarcelino@hotmail.com AULA
Leia maisPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Dispõe sobre o quórum de aprovação de convênio que conceda remissão dos créditos tributários constituídos em decorrência de benefícios, incentivos fiscais ou financeiros instituídos
Leia maisConsiderando a importância da divulgação de imagens das unidades de conservação para sensibilização da sociedade sobre o tema;
PORTARIA Nº 19/2011 O PRESIDENTE DO INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE INSTITUTO CHICO MENDES, nomeado pela Portaria nº 532, de 30 de julho de 2008, da Ministra de Estado Chefe da
Leia maisA Coordenação de Estágios informa:
A Coordenação de Estágios informa: I Informações gerais e Dúvidas frequentes sobre o Estágio: Tudo que você precisa saber sobre a nova lei de estágio 1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro
Leia maisUNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC
UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente Regulamento
Leia maisNoções Gerais de Direito Administrativo. Profª Paula d Oran Pinheiro Manaus/AM 23 a 27 de julho 2012 1 / 1
Noções Gerais de Direito Administrativo Profª Paula d Oran Pinheiro Manaus/AM 23 a 27 de julho 2012 1 / 1 Unidade I - Noções Preliminares 1.Conceito de Direito Conjunto de regras impostas pelo Estado,
Leia maisINFORMAÇÃO AJUR Nº 006/2014 CONSULENTE: Prefeito Municipal de Caseiros
INFORMAÇÃO AJUR Nº 006/2014 CONSULENTE: Prefeito Municipal de Caseiros BEM PÚBLICO. IMÓVEL. TRANSFERÊNCIA À RÁDIO COMUNITÁRIA. Considerações. O prefeito municipal de Caseiros solicita a Área Jurídica da
Leia mais3. O que é estágio não obrigatório? É uma atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. ( 2º do art. 2º da Lei nº 11.
1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, define o estágio como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho
Leia maisSUMÁRIO. Introdução... PRIMEIRA PARTE A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E o ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
SUMÁRIO Abreviaturas... Nota à 2 1 edição... xix xxi Prefácio....................................... xxiii Introdução.................................... 1 PRIMEIRA PARTE A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E
Leia maisREDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 1.749-C DE 2011
REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 1.749-C DE 2011 Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EBSERH; acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei
Leia maisNoções Básicas de Direito para Servidores Públicos: Aspectos Práticos
Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria de Gestão e Controle 18.09.2012 Noções Básicas de Direito para Servidores Públicos: Aspectos Práticos Gustavo Justino de Oliveira Pós-Doutor em Direito Administrativo
Leia maisESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA Assessoria Jurídica Legislativa
PARECER AJL/CMT Nº 031/2015. Teresina (PI), 04 de março de 2015. Assunto: Projeto de Lei nº 029/2015 Autor: Vereadora Teresa Britto Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade, no âmbito do Município de Teresina,
Leia maisEnsino Religioso no Brasil
Ensino Religioso no Brasil Frederico Monteiro BRANDÃO 1 Cláudio José Palma SANCHEZ 2 José Artur Teixeira GONÇALVES³ RESUMO: Esse artigo tem como objetivo expor uma parte da história do ensino religioso
Leia maisCAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO
LEI N.º 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio
Leia maisPARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA RELATÓRIO
PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Projeto de Lei nº 124 de 07 de agosto de 2013 AUTOR: Poder Executivo PARECER: Favorável, sem apresentação de emendas EMENTA: Dispõe sobre o Sistema de Transporte
Leia maisInterpretação do art. 966 do novo Código Civil
Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno
Leia maisREGULAMENTO INTERNO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES
REGULAMENTO INTERNO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES A FUNDAÇÃO MATUTU certificada pelo Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, institui o presente Regulamento
Leia maisPOLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de
Leia maisLei Ordinária Nº 5.519 de 13/12/2005 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Lei Ordinária Nº 5.519 de 13/12/2005 Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ, FAÇO saber que o Poder Legislativo decreta
Leia maisTÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica:
REGULAMENTO GERAL PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DO IFRR N A regulamentação geral de estágio tem por objetivo estabelecer normas e diretrizes gerais que definam uma política
Leia maiswww.concursovirual.com.br
DIREITO ADMINISTRATIVO TEMA: CONHECIMENTOS GERAIS CORREIOS/2015 CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO UNITÁRIO - PODER CENTRAL (França) ESTADO COMPOSTO ESTADO UNITÁRIO (Formação histórica) ESTADO REGIONAL MENOS
Leia maisA AUTORIZAÇÃO NO TRANSPORTE AÉREO REGULAR
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS RICARDO FENELON DAS NEVES JUNIOR A AUTORIZAÇÃO NO TRANSPORTE AÉREO REGULAR BRASÍLIA / DF 2011 RICARDO FENELON DAS NEVES JUNIOR
Leia maisREGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DO CEFET-SP
REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DO CEFET-SP Capítulo I DA NATUREZA E SUAS FINALIDADES Art. 1º O estágio baseia-se na Lei nº. 11.788, sancionada em 25 de setembro de 2008. Parágrafo
Leia maisALTERAÇÕES NA LEI DE FUNDAÇÕES DE APOIO: POSSIBILIDADES E EXPECTATIVAS PARA AS IFES FORPLAD DOURADOS 30, 31/10/2013 e 01/11/2013
ALTERAÇÕES NA LEI DE FUNDAÇÕES DE APOIO: POSSIBILIDADES E EXPECTATIVAS PARA AS IFES FORPLAD DOURADOS 30, 31/10/2013 e 01/11/2013 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS O marco legal das fundações de apoio: Lei 8.958/94
Leia maisExpedida nos autos do Inquérito Civil n. 1.29.000.001842/2009-51
RECOMENDAÇÃO N. 02/2014 Expedida nos autos do Inquérito Civil n. 1.29.000.001842/2009-51 Autoridades Públicas destinatárias: Excelentíssimo Senhor JOÃO BATISTA DE REZENDE Diretor-Presidente da Agência
Leia maisArt. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação:
Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 32 O Conselho Estadual de Educação é órgão colegiado
Leia maisPRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL
PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,
Leia maisAgências Executivas. A referida qualificação se dará mediante decreto do Poder Executivo. Agências Reguladoras
Agências Executivas A Lei nº 9.649/98 autorizou o Poder Executivo a qualificar, como agência executiva aquela autarquia ou fundação pública que celebre contrato de gestão com o Poder Público. A referida
Leia maisSEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO
DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
Leia maisCONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X
CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X SUGESTÃO DE METODOLOGIA PARA INVENTÁRIO DE PATRIMÔNIO CULTURAL
Leia maisLicitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010
Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 * Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira 1. INTRODUÇÃO A contratação de Agências de Propaganda pela Administração Pública sempre se pautou pela Lei Geral
Leia maisEstado de Mato Grosso Poder Judiciário Comarca de Barra do Bugres 2º Vara
Referência: Autos 50595 (1678-63.2011.811.0008) Tratam-se os presentes autos de ação civil pública proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO em desfavor do ESTADO DE MATO GROSSO e do MUNICÍPIO
Leia maisPROJETO DE LEI DO SENADO Nº 114, DE 2015
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 114, DE 2015 Altera a Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, para instituir novo piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação
Leia maisRegulamento de Compras :
Regulamento de Compras : Capítulo I: das Disposições Gerais Artigo 1º. O presente Regulamento estabelece normas para a contratação de obras e serviços e compras, no âmbito da Associação Fundo de Incentivo
Leia maisPROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2012
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2012 Dispõe sobre normas gerais referentes a aspectos das políticas urbana, ambiental e de saúde associadas à instalação de infraestrutura de telecomunicações no País. O
Leia maisPARECER Nº DE 2015. RELATOR: Senador DOUGLAS CINTRA
PARECER Nº DE 2015 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 356 de 2012, do Senador Paulo Paim, que altera o artigo 53 do Código Civil
Leia maisXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS
XIV SIMPÓSIO NACIONAL DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS DIMENSÃO DO PROJETO BÁSICO NA CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PRECEDIDOS DA EXECUÇÃO DE OBRA PÚBLICA Cezar Augusto Pinto Motta TCE-RS / Ibraop Pedro
Leia maisTRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS
Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do
Leia mais1. Das disposições acerca da avaliação de desempenho no âmbito do PCCTAE
Nota Técnica nº 07/2008 SINASEFE. Servidores técnico-administrativos das Instituições Federais de Ensino. Avaliação de desempenho. Previsão sobre a matéria em legislação específica (Lei 11.091/05 e Decreto
Leia maisMINUTA DE PORTARIA v. 21.09.2015
MINUTA DE PORTARIA v. 21.09.2015 PORTARIA Nº..., de...de...de 2015 Dispõe sobre a participação complementar da iniciativa privada na execução de ações e serviços de saúde, e o credenciamento de prestadores
Leia maisRESOLUÇÃO 002/CUn/2007, de 02 de março de 2007
RESOLUÇÃO 002/CUn/2007, de 02 de março de 2007 EMENTA: DISPÕE SOBRE O PROGRAMA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. O PRESIDENTE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade
Leia maisApoiando Entidades EXTRAÍDO
Apoiando Entidades EXTRAÍDO ANO CXLIII N.º 138 - BRASÍLIA - DF, 20 DE JULHO DE 2006. REPRODUZIDO DE CONFORMIDADE COM A PORTARIA 209 DE 10.09.2003/I.N. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA GABINETE DO MINISTRO PORTARIA
Leia maisPLS 346/2005 - Senador Pedro Simon Serviço de TV a Cabo
PLS 346/2005 - Senador Pedro Simon Serviço de TV a Cabo Audiência Pública Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática Senado Federal 29 de nov. de 2007 Flávia Lefèvre Guimarães
Leia maisNT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA
NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA REFERENTE AO VALOR DA TERRA NUA PARA FINS DE RECOLHIMENTO DO ITR A Confederação Nacional de Municípios esclarece que, em razão das situações
Leia maisXLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE
XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE O Futuro da Educação a Distância na Educação Básica Francisco Aparecido Cordão facordao@uol.com.br Dispositivos da LDB e DECRETOS
Leia maisRESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011 Dispõe sobre as normas gerais para a celebração de contratos ou convênios da Universidade
Leia maisPROJETO DE LEI N 4.596/09
1 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE LEI N 4.596/09 (Do Sr. Capitão Assumção) Altera os artigos 3 e 41 da Lei n 9.474, de 22 de julho de 1997, que "Define mecanismos para a
Leia maisREGULAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES COM RECURSOS PÚBLICOS FUNDAÇÃO SICREDI
REGULAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES COM RECURSOS PÚBLICOS FUNDAÇÃO SICREDI A FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E CULTURAL DO SISTEMA DE CRÉDITO COOPERATIVO FUNDAÇÃO SICREDI, institui o presente
Leia maisPROJETO DE LEI N.º 685, DE 2015 (Do Sr. Aureo)
*C0051854A* C0051854A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 685, DE 2015 (Do Sr. Aureo) Altera a Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, para autorizar o uso dos recursos do Fust - Fundo de Universalização
Leia maisAtribuições dos Tecnólogos
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA EM CONTRUÇÃO CIVIL EDIFÍCIOS E ESTRADAS Atribuições dos Tecnólogos Prof.ª Me. Fabiana Marques Maio / 2014 SOBRE O TECNÓLOGO Segundo
Leia maisCONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68
CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas
Leia maisIniciando nossa conversa
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005
Leia maisIUS RESUMOS. Impostos Municipais - IPTU. Organizado por: Elias Daniel Batista Cardoso
Impostos Municipais - IPTU Organizado por: Elias Daniel Batista Cardoso SUMÁRIO I. IMPOSTOS MUNICIPAIS - IPTU... 3 1. Do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU.... 3 1.1 Características
Leia maisCAPÍTULO I DO APOIO A GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE CAPÍTULO II DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE
LEI N.º 1.297, DE 06 DE JULHO DE 2010. Dispõe sobre apoio a Gestão do Sistema Único de Saúde, da realização de conferências no âmbito municipal, da reformulação e funcionamento do Conselho Municipal de
Leia maisPROJETO DE LEI N O 4.746, DE 1998 (I)
PROJETO DE LEI N O 4.746, DE 1998 (I) Emile Boudens Consultor Legislativo da Área XV Educação, Desporto, Bens Culturais, Diversões e Espetáculos Públicos ESTUDO JULHO/2000 Câmara dos Deputados Praça dos
Leia maisAUTONOMIA GERENCIAL PARA UNIDADES PÚBLICAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DO SUS: OPORTUNIDADE E NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO
AUTONOMIA GERENCIAL PARA UNIDADES PÚBLICAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DO SUS: OPORTUNIDADE E NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO Subsidio à Reunião de Planejamento do CEBES de 26 e27/fev/2010 Elaborado com base
Leia maisAs organizações sociais e o contrato de gestão
As organizações sociais e o contrato de gestão Nina Novaes Coutinho Resumo Este trabalho visa mostrar a importância da Organização Social para o desenvolvimento social. Para tanto, o trabalho apresenta
Leia maisRegimento Interno CAPÍTULO PRIMEIRO DAS FINALIDADES
Regimento Interno CAPÍTULO PRIMEIRO DAS FINALIDADES ARTIGO 1º As atividades socioeducativas desenvolvidas pela Associação Projeto Cuidado- APJ,reger-se-ão pelas normas baixadas nesse Regimento e pelas
Leia maisCOMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.003, DE 2011 Cria a figura do Vigilante Ambiental Voluntário em caráter nacional. Autor: Deputado Guilherme Mussi Relator: Deputado
Leia maiswww.facebook.com/colegiocest
www.facebook.com/colegiocest PERCURSO DO ESTAGIÁRIO O MANUAL Educar é construir pontes, é pegar o amanhã pela mão e falar: Hey!!! eu estou contigo, é ensinar e aprender, mostrar que a borboleta era uma
Leia maisIntrodução: Boas Práticas
Introdução: O presente Guia, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas ABEP tem por objetivo apresentar e orientar os profissionais responsáveis pela realização de pesquisas de mercado
Leia maisDireito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1
Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO O Estado desenvolve atividades políticas, econômicas, sociais, administrativas, financeiras, educacionais, policiais,
Leia maisREGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente regulamento da Faculdade Católica do Tocantins (Facto), mantida
Leia maisCOORDENAÇÃO-GERAL DE NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADAS À FEDERAÇÃO - CCONF GERÊNCIA DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE GESTÃO FISCAL - GENOP
COORDENAÇÃO-GERAL DE NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADAS À FEDERAÇÃO - CCONF GERÊNCIA DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE GESTÃO FISCAL - GENOP Fundos Públicos REUNIÃO DO GRUPO TÉCNICO DE PADRONIZAÇÃO DE RELATÓRIOS
Leia maisPODER EXECUTIVO. Publicado no D.O de 18.02.2010 DECRETO Nº 42.301 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2010
Publicado no D.O de 18.02.2010 DECRETO Nº 42.301 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2010 REGULAMENTA O SISTEMA DE SUPRIMENTOS NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR
Leia maisGRUPO I - CLASSE VII - PLENÁRIO TC-002.612/2015-1 Natureza: Administrativo Interessado: Tribunal de Contas da União
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC 002.62/205- GRUPO I - CLASSE VII - PLENÁRIO TC-002.62/205- Natureza: Administrativo Interessado: Tribunal de Contas da União SUMÁRIO: ADMINISTRATIVO. PROJETO DE INSTRUÇÃO
Leia maisRepública Federativa do Brasil Estado do Ceará Município de Juazeiro do Norte Poder Executivo
LEI Nº 4311, DE 28 DE ABRIL DE 2014 Dispõe sobre a qualificação de entidades sem fins lucrativos como organizações sociais e adota outras providências O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE,. FAÇO
Leia maisSUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração
SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração Este Regimento Interno foi aprovado pelo Conselho de Administração da Suzano Papel e Celulose S.A. em 18 de fevereiro de 2016.
Leia mais5 CONTRATAÇÃO DIRETA 5.1 DISPENSA DE LICITAÇÃO
5 CONTRATAÇÃO DIRETA ENUNCIADO DE SÚMULA N. 89. Quem ordenar despesa pública sem a observância do prévio procedimento licitatório, quando este for exigível, poderá ser responsabilizado civil, penal e administrativamente,
Leia maisPROJETO DE LEI N., DE DE FEVEREIRO DE 2007. (Do Senhor Dep. Paulo Bornhausen) CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
PROJETO DE LEI N., DE DE FEVEREIRO DE 2007. (Do Senhor Dep. Paulo Bornhausen) Dispõe sobre a organização e exploração das atividades de comunicação social eletrônica e dá outras providências. CAPÍTULO
Leia maisANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)
ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) Considerando: 1) A importância dos mananciais e nascentes do Município para o equilíbrio e a qualidade ambiental,
Leia maisProjeto de Regulamento de Concessão de Apoios. Freguesia de Fátima
Projeto de Regulamento de Concessão de Apoios Freguesia de Fátima Índice Nota justificativa... 2 Capítulo I - Disposições gerais... 2 Artigo 1.º Lei habitante... 2 Artigo 2.º Objeto... 3 Artigo 3.º Âmbito
Leia maisFundatec Estágios. Veículo: Site da Casa Civil Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm
Fundatec Estágios A Fundatec informa seus clientes sobre a sanção da Lei de Estágios, aprovada ontem pelo Presidente da República. Seguem as principais notícias veiculadas hoje nas mídias nacionais. Segue
Leia maisDECRETO Nº 29.290, DE 22 DE JULHO DE 2008 DODF de 23.07.2008
DECRETO Nº 29.290, DE 22 DE JULHO DE 2008 DODF de 23.07.2008 Dispõe sobre o afastamento para estudo, congressos, seminários ou reuniões similares de servidor e empregado da Administração Pública Distrital
Leia maisDECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013
DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 Publicado no DOE(Pa) de 02.04.13. Institui o Programa de Parcerias Público-Privadas PPP/PA e regulamenta o Conselho Gestor de Parcerias Público- Privadas do Estado
Leia maisPROJETO DE LEI DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
PROJETO DE LEI DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 9 PROJETO DE LEI Institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada, no âmbito da administração pública. O CONGRESSO NACIONAL
Leia maisA configuração da relação de consumo
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A configuração da relação de consumo Samuel Borges Gomes 1. Introdução O Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi sem dúvida um marco na legislação brasileira no sentido de legitimação
Leia maisCONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1891
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1891 Preâmbulo Nós, os representantes do povo brasileiro, reunidos em Congresso Constituinte, para organizar um regime livre e democrático, estabelecemos, decretamos e promulgamos
Leia maisComentário às questões do concurso do TCE_RS/Oficial_de_Controle_Externo/CESPE/2013
Comentário às questões do concurso do TCE_RS/Oficial_de_Controle_Externo/CESPE/2013 Julgue os itens a seguir, relativos ao orçamento público. 96.O orçamento público tem caráter e força de lei, em sentido
Leia maisAssim, a validade de um contrato de trabalho está adstrita ao preenchimento de requisitos estabelecidos pelo art. 104 do CC.
Contrato de Trabalho Conceito segundo Orlando Gomes Contrato de Emprego (Trabalho) é a convenção pela qual um ou vários empregados, mediante certa remuneração e em caráter não eventual prestam trabalho
Leia maisILANA FINKIELSZTEJN EILBERG
ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG O DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO E AS RELAÇÕES DE CONSUMO Dissertação de Mestrado apresentada como requisito final para obtenção do título de Mestre em Direito, no Programa
Leia maisROTINAS PREVIDENCIÁRIAS INTRODUÇÃO AO CNPJ E CEI
UNIDADE 1 C ROTINAS PREVIDENCIÁRIAS MÓDULO 1. CADASTRO INTRODUÇÃO AO CNPJ E CEI versão 1.0 dezembro/2010 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao final desta Unidade, você será capaz de: 1. Definir o que é cadastro; 2.
Leia maisSERVIÇOS PÚBLICOS. Prof. ELYESLEY SILVA DO NASCIMENTO. www.elyesleysilva.com.br
SERVIÇOS PÚBLICOS Prof. ELYESLEY SILVA DO NASCIMENTO www.elyesleysilva.com.br Material atualizado até 27/07/2011 ELYESLEY SILVA DO NASCIMENTO, brasiliense, é servidor da Câmara dos Deputados, aprovado
Leia maisTÍTULO III DOS DIREITOS E DEVERES Das (EGETS) Empresas Geradoras, Emissoras, Transmissoras de Sinais
IV- Entidades Geradoras, Emissoras e Transmissoras de Sinais (*EGETS): Empresas legalmente constituídas em conformidade com a Anatel que atuem como geradoras, emissoras, transmissoras, retransmissoras
Leia maisDECRETO Nº 27.958, DE 16 DE MAIO DE 2007 DODF DE 17.05.2007
DECRETO Nº 27.958, DE 16 DE MAIO DE 2007 DODF DE 17.05.2007 Aprova o Estatuto Social da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal e dá outras providências. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso
Leia maisCONTABILIZAÇÃO DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS PROPOSTA DE REGULAMENTAÇÃO CONTÁBIL
CONTABILIZAÇÃO DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS PROPOSTA DE REGULAMENTAÇÃO CONTÁBIL Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação STN/CCONF 1 Legislação Aplicável Lei nº 11.107/05 dispõe sobre
Leia mais