E também o Sr. M. A. Eissen, Oficial de Justiça, and Sr. H. Petzold, Oficial de Justiça Adjunto

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1 No processo Guincho, O Tribunal Europeu de Direitos Humanos, em sessão, em conformidade com o artigo 43 da Convenção para a Protecção dos Direitos Humanos e as Liberdades Fundamentais ("a Convenção") e as disposições pertinentes do Regimento Interno do Tribunal (*), como um Tribunal composto pelos seguintes juízes: (*) Averbamento pela secretaria: O Regimento Interno do Tribunal, revisto, que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 1983, é aplicável ao presente processo. Sr. G. Wiarda, Presidente, Sr. J. Cremona, Sr. W. Ganshof van der Meersch, Sr. F. Gölcüklü, Sr. J. Pinheiro Farinha, Sr. E. García de Enterría, Sr. J. Gersing, E também o Sr. M. A. Eissen, Oficial de Justiça, and Sr. H. Petzold, Oficial de Justiça Adjunto Tendo deliberado em privado a 30 de Março e 23 de Junho de 1984, Profere a seguinte sentença, que foi adoptada na última data acima referida: PROCEDIMENTO 1. O processo foi levado perante o Tribunal pela Comissão Europeia de Direitos Humanos ("a Comissão") e o Governo português ("o Governo"). O processo deu origem ao requerimento (Nº 8990/80) contra o Estado apresentado à Comissão por um indivíduo de nacionalidade portuguesa, o Sr. Manuel dos Santos Guincho, a 20 de Maio de 1980, em conformidade com o artigo 25 da Convenção. 2. O pedido da Comissão e o requerimento do Governo foram apresentados na secretaria do Tribunal a 18 de Julho e 26 de Setembro de 1983 respectivamente, no período de três meses estabelecido pelos artigos 32 1 e 47 da Convenção. O pedido referia os artigos 44 e 48 e a declaração pela qual a República Portuguesa reconheceu a jurisdição obrigatória do Tribunal (artigo 46). O requerimento referia o artigo 48. O propósito do pedido e do requerimento era a obtenção de uma decisão sobre se o requisito de tempo razoável, estabelecido no Artigo 6 1 (art. 6-1) da Convenção, tinha sido cumprido ou não. 3. Em resposta ao inquérito feito em conformidade com a Regra 33 3 (d) do Regimento Interno do Tribunal, o requerente afirmou que desejava participar no processo pendente em Tribunal e nomeou o advogado que o iria representar (Regra 30). 4. O Tribunal de sete juízes a ser constituído incluiu, como membros ex-ofício, o Dr. J. Pinheiro Farinha, o juiz eleito de nacionalidade portuguesa (artigo 43 da Convenção), e o Dr. G. Wiarda, o Presidente do Tribunal (Regra 21 3 (b) do Regimento Interno do Tribunal). No dia 21 de Setembro de 1983, o Presidente do Tribunal sorteou, na presença do Oficial de Justiça, os nomes dos outros cinco membros, nomeadamente a Drª. J. Cremona, os Drs. W. Ganshof van der Meersch, L. Liesch, F. Gölcüklü e J. Gersing (artigo 43 in fine da Convenção e a Regra 21 4). O Dr. E. García de Enterría, juiz substituto,

2 posteriormente substituiu o Dr. Liesch, que foi impedido de continuar a participar na apreciação do processo (Regras 22 1 e 24 1). 5. O Dr. Wiarda, que tinha assumido a função de Presidente do Tribunal (Regra 21 5), consultou, por intermédio do Oficial de Justiça, o Agente do Governo, o Delegado da Comissão e o advogado do requerente relativamente à necessidade de um procedimento escrito (Regra 37 1). Determinou, a 6 de Outubro de 1983, que o Agente e o advogado deveriam, até 6 de Janeiro de 1984, juntar um memorial aos autos e que o Delegado deveria ter o direito de juntar aos autos um memorial em resposta, no prazo de dois meses a contar da data em que o Oficial de Justiça lhe transmitisse qualquer dos documentos acima referidos que fosse junto aos autos em último lugar. O advogado do Sr. Guincho renunciou a este direito numa carta recebida na secretariado tribunal a 11 de Outubro de A 7 de Outubro de 1983, o Oficial de Justiça, agindo de acordo com as instruções do Presidente, convidou a Comissão e o Governo a apresentar determinados documentos; ele recebeu-os a 18 de Outubro e 10 de Novembro, respectivamente. O Governo juntou aos autos o seu memorial com o registo a 3 de Janeiro de 1984; a 27 de Janeiro, o Secretário da Comissão informou o Oficial de Justiça que o Delegado iria apresentar as suas observações durante a audiência. 6. A 6 de Fevereiro, o Presidente, após consultar, por intermédio do Oficial de Justiça, o Agente do Governo, o Delegado da Comissão e o advogado do requerente, determinou que a audiência deveria ter início a 28 de Março (Regra 38). Também autorizou o Agente e o advogado a usarem a língua portuguesa (Regra 27 2 e 3). A 27 de Fevereiro, o advogado do Sr. Guincho transmitiu ao Tribunal as revindicações do seu cliente ao abrigo do artigo 50 da Convenção; a 26 de Março, respondeu por escrito a várias questões que o Oficial de Justiça lhe tinha colocado, de acordo com as instruções do Presidente. 7. A audiência realizou-se em público no Edifício dos Direitos Humanos, Estrasburgo, no dia indicado. O Tribunal teve uma reunião preparatória imediatamente antes. Compareceram perante o Tribunal os seguintes elementos: - a favor do Governo O Dr. J.N. da Cunha Rodrigues, Procurador-Geral Adjunto, Agente; O Dr. A.V. Coelho, Juiz do Supremo Tribunal e Vice-Presidente do Supremo Conselho Judiciário, O Dr. J.A. Sacadura Garcia Marques, Secretário Geral do Ministério da Justiça e Director Geral dos Serviços Judiciais, Conselheiro; - a favor da Comissão O Sr. J.C. Soyer, Delegado; - a favor do requerente

3 O Dr. J.A. Pires de Lima, advogado, Consultor. O Tribunal ouviu os depoimentos do Dr. da Cunha Rodrigues e do Dr. Sacadura Garcia Marques a favor do Governo, do Sr. Soyer a favor da Comissão e do Dr. Pires de Lima a favor do requerente, bem como as suas respostas às perguntas. Durante a audiência, o Governo apresentou um documento ao Tribunal. A 9 de Abril e 21 de Maio de 1984, a secretaria recebeu respostas suplementares do requerente e, seguidamente, os respectivos comentários da parte do Governo. OS FACTOS 8. O requerente é um cidadão português, nascido em Trabalha como electricista e reside em Lisboa. A 18 de Agosto de 1976, viajava num carro com o Sr. Domingos Lopes, que era dono e proprietário do carro, e com o irmão deste último, o Sr. José Carlos Lopes. Em Alverca, o carro colidiu com um veículo pertencente à Companhia Canalux de Lisboa, conduzido pelo Sr. Antonio Rodrigues Baptista Dinis. O Sr. Guincho sofreu lesões e perdeu o uso do olho esquerdo; a 18 de Maio de 1977, foi declarado como tendo uma deficiência permanente parcial. 9. Após ter sido notificado do acidente pela polícia local, o departamento de promotor público do Tribunal Regional de Vila Franca de Xira instaurou um processo criminal contra os condutores de ambos os veículos por terem causado danos corporais não intencionais. A 20 de Janeiro de 1977, o requerente tomou conhecimento que o processo tinha sido encerrado devido a uma amnistia concedida ao abrigo de um Decreto-Lei. 10. A 7 de Dezembro de 1978, o Sr. Guincho e o Sr. D. Lopes ("os Autores") deram início a uma acção civil no Tribunal Regional de Vila Franca de Xira contra o Sr. Dinis, a Companhia Canalux e a Companhia de Seguros "Tranquilidade"("os Réus"). O requerente alegou prejuízos no valor de Escudos. Ao abrigo do artigo 68 do Código da Estrada, as acções de responsabilidade civil em assuntos de trânsito rodoviário deverão ser conduzidos de acordo com procedimento sumário. Ao abrigo do Código de Procedimento Civil (artigos 783 a 800), este procedimento caracteriza-se, inter alia, pela redução de determinados prazos. 11. A 9 de Dezembro de 1978, o juiz do 2º juízo do Tribunal Regional de Vila Franca de Xira concedeu apoio jurídico aos Autores e ordenou a emissão de um mandado judicial contra os Réus. Neste contexto, o juiz emitiu um mandado judicial (ofício precatório) em Lisboa, o local de residência dos Réus. Em princípio, quando tal pedido é recebido pelo tribunal, a secretaria tem dois dias para apresentá-lo ao juiz. Este deverá então emitir um mandado judicial dentro de cinco dias, após o qual o responsável oficial da seceretaria é obrigado a executar o pedido do mandado judicial dentro de um intervalo idêntico de cinco dias a não ser que tenha uma justificação aceitável (artigos 159 e 167 do Código de Processo Civil).

4 A 30 de Janeiro, 28 de Fevereiro, 2 de Abril, 4 de Maio e 11 de Junho de 1979, o juiz do primeiro juízo do Tribunal Regional de Vila Franca de Xira, substituindo o juiz do segundo juízo (cujo lugar se encontrava vago), insistiu que o pedido de emissão de mandado fosse efectuado. Contudo, isso não foi feito antes de 18 de Junho. 12. A Companhia de Seguros "Tranquilidade" apresentou a sua defesa (contestação) a 27 de Junho, contestando as revindicações dos Autores. Requereu que uma terceira parte, o Sr. José Lopes (ver 8 acima), se juntasse ao processo (intervenção principal). A 2 de Julho de 1979, o Sr. Dinis e a Companhia Canalux Company apresentaram a sua defesa. Indicaram que na devida altura diligenciariam no sentido de ser realizado um exame médico aos Autores. 13. A secretaria do Tribunal Regional de Vila Franca de Xira entregou os autos ao juiz a 4 de Julho. A 28 de Janeiro de 1981, o juiz determinou que as alegações da defesa fossem comunicadas aos Autores e que lhes fossem dados cinco dias para responder ao requerimento interlocutório da Companhia de Seguros "Tranquilidade". Na sua resposta, apresentada a 9 de Fevereiro de 1981, os Autores não concordaram com as alegações da outra parte e reclamaram que o requerimento interlocutório era uma táctica de atraso devido ao facto do Sr. José Lopes, que era irmão do Sr. Domingos Lopes, não ter sofrido nenhum prejuizo e ter expressamente renunciado ao seu direito a reclamar indemnização. Para além disso, queixaram-se que não tinham sido notificados até Janeiro de 1981 das contestações da defesa que datavam de Junho e Julho de 1979, e informaram o Tribunal Regional que o Sr. Guincho teria apresentado uma petição junto da Comissão Europeia de Direitos Humanos em relação à morosidade do processo. A secretaria do Tribunal Regional só transmitiu esta resposta ao juiz em 26 de Março de Entretanto, a 10 de Fevereiro de 1981, o juiz tinha declarado que o requerimento interlocutório era admissível com base no facto de nenhuma objecção ter sido apresentada contra ele, e determinou que fosse emitida uma notificação de citação em relação ao Sr. José Lopes, que residia em Loures. Foi emitido no mesmo dia um pedido de citação judicial para esta jurisdição e a citação foi efectuada a 26 de Fevereiro. A 27 de Março de 1981, o referido juiz, tendo recebido uma participação atrasada da contestação ao requerimento, decidiu, não obstante, manter a sua decisão de 10 de Fevereiro de Numa decisão preliminar (despacho saneador) emitida no mesmo dia, declara a acção principal admissível e redigiu uma lista de factos incontestados (especificação) e uma lista de factos que necessitavam esclarecimento na audiência (questionário). 15. As partes não pediram recurso (agravo) contra esta decisão. A 29 de Abril, 30 de Abril e 5 de Maio de 1981, apresentaram na secretaria a lista de testemunhas que se propunham chamar. O Sr. Guincho e o Sr. D. Lopes pediram que uma das suas testemunhas, Maria do Sacramento Peixoto Silva, fosse ouvida em Almada, a sede do Tribunal Regional cuja jurisdição eles afirmaram ser a da residência da

5 referida Sr.ª. O juiz consentiu a 18 de Maio de 1981 e foi emitida uma carta precatória a 1 de Junho. A 8 de Junho, O Tribunal Regional de Almada marcou a audiência para 9 de Julho de Contudo, o Tribunal descobriu, pouco depois, que a Sra. Silva não residia dentro da sua jurisdição; a 12 de Junho, encaminhou o pedido para o Tribunal Regional do Seixal, o tribunal competente nesta matéria. 16. A 26 de Junho, o juiz do Tribunal Regional do Seixal emitiu uma ordem no sentido de testemunha ser ouvida a 12 de Outubro. A 9 de Outubro, o advogado representando os primeiros dois réus enviou um telegrama ao juiz comunicando que não poderia estar presente devido a doença. A Sra. Silva não compareceu no dia 12 de Outubro. No mesmo dia, o juiz multou-a e determinou que deveria ser ouvida a 17 de Novembro de Contudo, mais uma vez, o advogado notificou o juiz por telegrama de que ainda se encontrava doente, e a testemunha não compareceu. Por conseguinte, o juiz adiou a inquirição da testemunha até o dia 10 de Fevereiro de 1982; a Sra. Silva foi finalmente ouvida nessa data. 17. O testemunho recolhido por carta precatória foi enviado ao Tribunal Regional de Vila Franca de Xira. O juiz encarregue do processo recebeu-o a 16 de Fevereiro de No dia seguinte, entregou os autos a dois outros juízes do Tribunal pleno, que os certificaram a 18 de Fevereiro. A 19 de Fevereiro, determinou que a audiência tivesse lugar a 12 de Março de Não se pôde conduzir a audiência nesse dia devido à ausência do advogado representando os primeiros dois réus e dois outros indivíduos, nomeadamente Fernanda do Carmo Oliveira, respeitante à qual o mandado de citação requerido pela Companhia de Seguros Tranquilidade" indicou uma morada onde não era conhecida, e uma testemunha chamada pelos autores, o oficial de polícia Adriano da Cruz Surreira. Esta última testemunha tinha redigido o relatório do acidente (ver 8 e 9 acima) mas tinha sido posteriormente transferido para o Porto. Consequentente, o juiz adiou a audiência até o dia 16 de Junho e depois até o dia 15 de Dezembro de Também emitiu um pedido para que esta testemunha fosse ouvida por carta precatória no Porto, como tinha sido pedido pelor advogado do Sr. Guincho e do Sr. Lopes. 18. O Tribunal Regional do Porto notificou o Sr. Surreira para que comparecesse a 14 de Maio de 1982, mas nesse dia, nem ele nem os advogados representando os Autores e os primeiros dois réus estavam presentes e a audiência foi adiada para o dia 3 de Junho. Contudo, a 18 de Maio, o juiz foi informado que, mais uma vez, a testemunha teria mudado de residência e estaria a prestar serviço em Montalegre; a carta precatória foi, portanto, reencaminhada para o Tribunal Regional dessa vila. O Tribunal Regional de Montalegre marcou a audiência para o dia 1 de Junho de Nesse dia, os chefes do Sr. Surreira enviaram um ofício informabdo que as razões inadiáveis de serviço público impediam a sua presença na audiência. Os advogados de ambas as partes também não compareceram.

6 A inquirição da testemunha teve finalmente lugar a 17 de Junho de 1982 e o testemunho recolhido por carta precatória foi remetido ao Tribunal Regional de Vila Franca de Xira. 19. A 29 de Julho de 1982, devido às férias judiciais iminentes, o juiz competente decidiu adiar a audiência para 20 de Outubro de A audiência foi devidamente realizada nesse dia. A senteça foi proferia a 25 de Outubro de O Tribunal Regional Tribunal pronunciou-se a favor dos Autores; declarou que tinham direito a indemnização por danos por parte dos réus, dentro dos limites do pedido de indemnização, mas sujeito à condição que a responsabilidade da Companhia de Seguros Tranquilidade não poderia exceder Escudos. O Tribunal Regional reconheceu ao Sr. D. Lopes direito a indemnização pelo conserto do carro e por prejuízos pecuniários e nãopecuniários. No processo do Sr. Guincho, por outro lado, considerou que o montante a ser outorgado ainda não poderia ser avaliado, e reservou a decisão sobre o montante para o processo de "execução" da sentença (liquidação em execução de sentença), em conformidade com o Artigo do Código de Processo Civil. O requerente foi notificado da sentença, por escrito, a 3 de Novembro. Posteriormente, o Tribunal Regional liquidou os custos e as despesas, tendo alterado a sua decisão no que diz respeito a este ponto em Dezembro de O requerente foi disto notificado a 9 Dezembro de 1982 e depois a 17 Janeiro de Nenhuma das partes interpôs recurso. 20. A 22 de Setembro de 1983, Sr. Guincho procurou obter a "execução" da sentença no Tribunal Regional de Vila Franca de Xira. Anteriormente, tinha recebido da Companhia de Seguros Tranquilidade parte do montante exigido. De acordo com as provas aduzidas em Tribunal, o Tribunal Regional de Vila Franca de Xira ainda não fixou a quantia indemnizatória a ser atribuída ao requerente. A situação sócio-politica 21. O Governo sublinhou que nessa altura o sistema legal português funcionava em condições excepcionais devido à restauração da democracia em Abril de 1974, e à necessidade de consolidar as instituições recém-estabelecidas e o repatriamento de quase um milhão de pessoas das antigas colónias. Os tribunais nacionais tiveram que ser reorganizados durante um período de grave recessão económica. De 1974 a 1979, o volume de processos judiciais quase duplicou. A 25 de Abril de 1974, havia apenas 336 juízes em exercício, isto é, aproximadamente quatro vezes menos juízes por habitante que a média europeia; no fim de 1983, o número tinha aumentado para 952. Em 1976, os cargos nos tribunais administrativos totalizavam 2.844, incluindo 20 por cento de vagas; por outro lado, estão preenchidos dos cargos existentes actualmente. Após a publicação da Constituição em 1976, foram tomadas várias medidas respeitantes à administração de justiça. Nomeadamente, melhorou o acesso à ajuda jurídica, foram aprovadas Leis reguladoras do sistema judicial, do Conselho Superior da Magistratura e do gabinete

7 do Procurador-Geral, foi efectuada uma reorganização judicial do território e foi estabelecido um Centro de Estudos Judiciários para formação de juízes e oficiais de justiça. Situação no Tribunal Regional de Vila Franca de Xira 22. Neste enquadramento geral, o número de habitantes de Vila Franca de Xira aumentou em quase um quarto entre 1978 e 1984, em parte devido à posição privilegiada da vila numa estrada principal importante e em parte devido ao influxo de pessoas repatriadas das antigas colónias. De acordo com as estatísticas fornecidas pelo Governo, o número de processos, civis e criminais, perante os juízos do Tribunal Regional de Vila Franca de Xira aumentaram bruscamente: em 1976, em 1977, em 1978, em 1979 e em No que diz respeito a acções civis, os números seguintes foram citados: 1978 primeiro juízo: 206 segundo juízo: primeiro juízo: 457 segundo juízo: primeiro juízo: 579 segundo juízo: Os cargos de juiz no segundo e no primeiro juízos do Tribunal Regional de Vila Franca permaneceram vagos durante mais de cinco meses (de 7 de Janeiro de 1979 a 26 de Junho de 1979) e nove meses (21 de Junho de de Abril de 1980), respectivamente. Em cada ocasião, o juiz empossado do outro juízo viu-se obrigado a substituir o juiz ausente durante o período de vaga; em particular, o juiz do primeiro juízo agiu desta forma durante o processo do requerente (ver 11 acima). 24. De acordo com informação incontestada fornecida pelo representante do Sr. Guincho, os advogados em Vila Franca de Xira reuniram-se a 14 de Dezembro de 1979 e chamaram a atenção do Conselho Superior da Magistratura e do Ministro da Justiça para a situação "caótica" do Tribunal Regional e pediram que fossem tomadas medidas urgentes, em particular a nomeação de outro juiz permanente, a colocação de três juízes assistentes, um juiz de instrução, um oficial de justiça e seis funcionários do tribunal cujos cargos estariam vagos. A 18 de Fevereiro de 1980, mais uma vez levantaram a questão junto do Ministro da Justiça. A 29 de Maio, enviaram um telegrama ao Conselho Superior da Magistratura, insistindo, mais uma vez, na nomeação de juízes e sublinhando que era "humanamente impossível" aos dois juízes em actividade darem conta dos processos em atraso. A 27 de Fevereiro de 1981, fizeram ainda mais petições junto do Ministro e do Conselho Superior. A 19 de Março 1981, o próprio juiz do segundo juízo pediu ao departamento competente do Ministério da Justiça o recrutamento de vários funcionários judiciais com carácter de urgência. Medidas tomadas pelo Governo

8 25. O Governo realçou que de 1 de Outubro a 1980 e 19 de Fevereiro de 1981, os quatro juízes com assento no Tribunal Regional de Vila Franca de Xira foram assistidos por um juiz assistente nomeado. Para além do qual, a partir de Março de 1981, o Conselho Superior da Magistratura decidiu que três juízes de Lisboa deveriam trabalhar em regime de tempo parcial no Tribunal Regional de Vila Franca de Xira. O número de funcionários judiciais variou da seguinte forma: 1977: 14 dos 17 cargos preenchidos; 1978: 15 dos 23 cargos preenchidos; 1979: 27 dos 33 cargos preenchidos; 1980: 24 dos 27 cargos preenchidos; 1981: 23 dos 26 cargos preenchidos; 1984: 33 cargos, todos preenchidos. De acordo com o Governo, o Conselho Superior da Magistratura recomendou especial rapidez no desenrolar do processo do requerente. PROCESSO JUNTO DA COMISSÃO 26. Na sua petição de 20 de Maio 1980 à Comissão (nº 8990/80), o Sr. Guincho queixou-se da morosidade do processo civil que ele tinha intentado a 7 Dezembro de 1978 no Tribunal Regional de Vila Franca de Xira e baseou-se no Artigo 6 1 da Convenção. 27. A Comissão declarou a petição admissível a 6 de Julho de No relatório de 10 de Março de 1983 (artigo 31), expressou a opinião unânime de que houve uma violação do artigo 6 1. Em anexo ao presente julgamento é reproduzido o texto completo da opinião da Comissão.(*) EM RELAÇÃO À LEI I. ALEGADA VIOLAÇÃO DO ARTIGO O requerente queixou-se da morosidade do processo civil instaurado por ele e pelo Sr. Lopes no Tribunal Regional de Vila Franca de Xira. Invocou o artigo 6 1 da Convenção, que determina: "Na determinação dos seus direitos e deveres civis..., todos têm o direito a... audiência dentro de um prazo de tempo razoável por um... tribunal..." Sendo o carácter civil do processo judicial claro e incontestado, a única questão a ser decida pelo presente processo é se o requerimento de "tempo razoável" foi cumprido. Na opinião da Comissão, não foi, mas o Governo argumentou que não houve violação. A. Período de tempo a ser considerado

9 29. O início do período relevante uma questão sobre a qual também não houve contestação foi o dia 7 Dezembro de 1978, a data em que os processos foram instaurados no Tribunal Regional de Vila Franca de Xira (ver 10 acima). Na alegação do Governo, o "tempo" relevante terminou a 25 de Outubro de 1982, com o julgamento que deliberou que o Sr. Guincho tinha direito a indemnização por danos reservando, contudo, a avaliação da quantia para o processo de "execução" da decisão judicial (ver 19 acima). O Tribunal, assim como a Comissão, entende que esta sentença não constituiu a decisão final, dado que o Tribunal Regional ainda não tinha avaliado os danos a serem atribuidos ao Sr. Guincho (ver 65 do relatório). O Tribunal assinala que a acção teve duas fases, a primeira que durou até o 25 de Outubro de 1982 e a segunda, ainda está incompleta, e que consiste no processo de "execução". Este último procedimento, que dependia totalmente da iniciativa tomada pelo requerente, só foi iniciado em 23 de Setembro de 1983, isto é, aproximadamente onze meses depois (ver 20 acima); na base da prova apresentada perante o Tribunal, não é susceptível de crítica. Consequentemente, o Tribunal irá confinar o seu exame à primeira fase, que decorreu de 7 de Dezembro de 1978 a 25 de Outubro de 1982 (três anos, dez mês e dezoito dias). 30. Um lapso de tempo tão grande pode não aparecer razoável à primeira vista para um único nível jurisdicional (ver, mutatis mutandis, a sentença Zimmermann e Steiner, de 13de Julho de 1983, Série A nº 66, p. 11, 23), especialmente considerando que a decisão em causa dizia apenas respeito à primeira fase da acção e não constituía a decisão final relativamente às revindicações do requerente. Por conseguinte, o caso requer um exame pormenorizado, ao abrigo do artigo 6 1. B. Critérios aplicáveis 31. A razoabilidade de tempo do processo será avaliada em cada caso de acordo com as circunstâncias particulares e tendo em conta os critérios estabelecidos pela jurisprudência do Tribunal (ver, inter alia, a sentença julgamento Zimmermann e Steiner acima referido, Ibid., p. 11, 24). 32. Em Portugal, segundo alegou o Governo, o processo civil é regulado pelo chamado "princípio de determinação": o poder de iniciativa é da responsabilidade das partes (artigo do Código de Processo Civil) que devem tomar todas as medidas apropriadas para fazer avançar o processo judicial. Na opinião do Tribunal, contudo, este princípio não dispensa os tribunais de assegurar o julgamento célere da acção conforme exigido pelo artigo 6 (ver o julgamento Buchholz de 6 de Maio de 1981, Série A nº 42, p. 16, 50). Além disso, a lei portuguesa coloca os juízes sob o dever de demonstrar diligência (artigo 266 do dito Código); bem como o artigo 68 do Código da Estrada, que determina que processos como o do Sr. Guincho devam ser tratados ao abrigo de um procedimento sumário, que é caracterizado, entre outras coisas, pela redução de alguns prazos (ver 10 acima). 1. Complexidade do caso

10 33. O Governo reconheceu que o caso não era complexo na substância. Não obstante, sustentou que este se tornou complexo devido ao comportamento das partes, em particular devido ao requerimento interlocutório apresentado pela companhia de seguros e à falta de comparecimento das testemunhas e advogados (ver 12, e 18 acima). Por outro lado, na opinião da Comissão, o processo não envolvia nenhuma dificuldade. O Tribunal concorda com esta última opinião: as circunstâncias referidas pelo Governo não complicaram o desenrolar do processo de uma forma que se possa considerar invulgar em tais casos. 2. Conduta do requerente 34. De acordo com o Governo, o Sr. Guincho poderia ter acelerado o desenvolvimento do processo apresentando uma queixa ao Conselho Superior da Magistratura. Para além disso, vários atrasos, por exemplo no que diz respeito à comparência das testemunhas Maria Silva e Adriano da Cruz Surreira, foram considerados da responsabilidade tanto do requerente como das outras partes. O Governo sustentou que, no mínimo, nenhuma culpa podia ser atribuída às autoridades portuguesas no período posterior a 25 de Outubro de O Tribunal já tinha deliberado acerca deste último assunto (ver 29 acima). No que diz respeito aos restantes argumentos, o Tribunal assinalaria, em primeiro lugar, que o requerente não era obrigado a referir o assunto ao Conselho Superior da Magistratura. Para além disso, tal medida não teria reduzido a morosidade do processo, dado que o Conselho Superior poderia ter imposto sanções disciplinares, se adequadas, aos juízes ou funionários em falta. Seguidamente, não obstante o fornecimento de um endereço incorrecto pelo Sr. Guincho poder ter, de alguma forma, atrasado a audiência da Sra. Silva (ver 15 e 16 acima), o período de tempo envolvido é insignificante em comparação com a duração total do processo. As outras circunstâncias apresentadas pelo Governo, e em particular a falta de comparência das testemunhas e dos advogados dos réus, não podem, na opinião do Tribunal, ser usadas contra o requerente. Em suma, a natureza dilatória do processo não pode ser atribuída ao requerente. 3. Conduta das autoridades portuguesas 35. Pelas provas apresentadas é evidente que, em duas ocasiões, o processo permaneceu inactivo: de 9 de Dezembro de 1978 até 18 de Junho de 1979, isto é, mais de seis meses, para a execução do requerimento enviado a Lisboa para emissão de mandado judicial contra os réus, e de 4 de Julho de 1979 até 28 de Janeiro de 1981, isto é, mais de um ano e meio, para a comunicação da contestação da defesa aos autores (ver 11 e 13 acima). O Governo reconheceu que o caso se atrasou, em certa medida, durante os dois períodos acima mencionados, mas estabeleceu uma distinção entre o ritmo ao qual a acção se desenrolou e a sua duração global; segundo a argumentção do Governo, este último factor, foi, em si mesmo, determinante para efeitos do artigo 6 1 e, e nestas circunstâncias específicas, a duração total da acção foi aceitável.

11 O requerente sustentou que a existência da cessação total de actividade durante dois anos afectou adversamente o processo no seu conjunto. 36. O Tribunal concord, em princípio, com esta última análise. Também assinalaria que os dois períodos de inactividade quase total estiveram relacionados com o desempenho de actos processuais de carácter puramente rotineiro, como a emissão de mandado judicial contra os réus e a comunicação da contestação da defesa aos autores. Assim, estes períodos apenas poderiam ser justificados por circunstâncias muito excepcionais (ver, mutatis mutandis, a sentença Zimmermann e Stein acima mencionada, Série A nº 66, p. 12, 27 in fine). 37. De acordo com o Governo, as anomalias no processo em ambos os Tribunais, o Tribunal Regional de Vila Franca e o Tribunal Regional de Lisboa, resultaram da ruptura das instituições que acompanhou Portugal no regresso à democracia (ver 21 acima). Simultaneamente, o Governo argumentou que o país se confrontou com um súbito e inesperado aumento no volume de processos judiciais. Em consequência, juízes com pouca experiência foram chamados para administrar justiça em tribunais sobrecarregados. Contudo, as autoridades competentes, e nomeadamente o Conselho Superior da Magistratura, fizeram o possível para remediar a situação (ver 25 acima). 38. O Tribunal reconhece o valor do primeiro argumento. Não se pode ignorar que a restauração da democracia a partir de Abril de 1974 levou a que Portugal realizasse uma reestruturação do seu sistema judicial, em circunstâncias difíceis que não tiveram paralelo na maior partes dos países europeus, e que se tornaram mais difíceis devido ao processo de descolonização e à crise económica (ver 21 acima). O Tribunal, de modo algum, subestima os esforços feitos para melhorar o acesso dos cidadãos à justiça e a administração dos tribunais, em particular após a promulgação da Constituição em 1976 (ver 21 acima). Contudo, nesta matéria, o Tribunal tem de concordar com as opiniões da Comissão e do requerente. Ao ratificar a Convenção, Portugal garantiu "assegurar a todos, no âmbito da [sua] jurisdição, os direitos e as liberdades definidos na Secção I" (artigo 1). Em particular, Portugal comprometeu-se a organizar o seu sistema legal de forma a assegurar o cumprimento dos requisitos do artigo 6 1, incluindo o de julgamento dentro de um "período de tempo razoável" (ver a decisão Zimmermann e Steiner acima mencionada, Série A nº 66, p. 12, 29). Mais uma vez, o Tribunal chamaria a atenção para a importância extrema deste requisito para uma adequada administração da justiça. 39. Para além disso, e sem negligenciar o enquadramento geral resumido acima, o Tribunal assinalaria que a sua tarefa está confinada, em princípio, ao exame deste processo específico, que, essencialmente, diz respeito a um tribunal específico. Por mais de um ano no Tribunal Regional de Vila Franca de Xira, um único juiz teve a seu cargo os assuntos de dois juízos, devido a uma vaga não preenchida: o cargo de juiz ficou vago no segundo juízo, desde 7 de Janeiro até 26 de Junho de 1979 e, no primeiro juízo, desde 21 de Junho de 1979 até 8 de Abril de Durante este período,

12 houve um aumento acentuado no número de processos pendentes, que mais que duplicaram entre 1976 e 1980 (ver 22 e 23 acima). De forma a eliminar os atrasos acumulados, as autoridades competentes decidiram, em Outubro de 1980, nomear um juiz assistente; em Março de 1981, enviaram três juízes de Lisboa para trabalhar em Vila Franca de Xira em regime de tempo parcial; o número de funcionários da secretaria também foi grandemente aumentado (ver 25 acima). 40. De acordo com a jurisprudência estabelecida no Tribunal, um acumular temporário dos assuntos judiciais não envolve a responsabilidade internacional do Estado respectivo, ao abrigo da Convenção, desde que o Estado desenvolva acções eficazes para remediar a situação com a rapidez exigida (ver, como autoridade mais recente, a decisão Zimmermann e Steiner acima mencionada, p. 12, 29). No presente processo, o Tribunal refere, como a Comissão referiu, que o aumento da sobrecarga de trabalho se verificou durante vários anos. O Tribunal recordará que a seguir à promulgação da Constituição em 1976, foram introduzidas várias medidas destinadas a melhorar o acesso dos cidadãos à justiça, numa altura em que quase um milhão de pessoas repatriadas de antigas colónias estavam a ser reinstaladas em Portugal (ver 21 e 38 acima). Nestas condições, um considerável acréscimo no volume de processos judiciais seria natural. Para além disso, em Dezembro de 1979, os advogados em exercício em Vila Franca de Xira tinham chamado à atenção do Conselho Superior da Magistratura e do Ministro da Justiça para o assunto (ver 24 acima). Contudo, face a uma situação que se converteu numa questão de organização estrutural, as medidas tomadas em Outubro de 1980 e Março de 1981 foram manifestamente insuficientes e tardias. Não obstante reflectirem a vontade de enfrentar o problema, foram, pela sua própria natureza, incapazes de alcançar resultados satisfatórios (ver, mutatis mutandis, a decisão Zimmermann e Steiner acima mencionada, Série A nº 66, p. 13, 31). 41. Tendo em consideração todas as circunstâncias do processo, o Tribunal conclui que as dificuldades excepcionais enfrentadas em Portugal não eram tais que privassem o requerente do seu direito a uma decisão judicial dentro de "um período de tempo razoável" (Ibid., p. 13, 32). Por conseguinte, houve uma violação do artigo 6 1. II. APLICAÇÃO DO ARTIGO O artigo 50 é de seguida transcrito: "Se o Tribunal entender que uma decisão ou uma medida tomada por uma autoridade legal ou qualquer outra autoridade da Parte Contratante está completamente ou parcialmente em conflito com as obrigações resultantes da... Convenção, e se a lei interna da dita Parte apenas autoriza reparações parciais para as consequências desta decisão ou medida, a decisão do Tribunal deve, no caso de ser necessário, proporcionar justa compensação à parte lesada." Nos seus comentários escritos de 27 de Fevereiro de 1984, o Sr. Guincho procurou obter, sob a rubrica de justa compensação, os juros que teria ganho durante os dois anos sobre os danos se tivessem sido recuperados de Escudos reivindicados na sua acção civil.

13 43. O Governo afirmou que a jurisprudência portuguesa já autoriza que se tenha em conta a inflação e a correcção monetária. Afirmou-se que o advogado do requerente tinha aumentado a pretensão do seu cliente para Escudos ao responder, a 9 de Fevereiro de 1981, às alegações da defesa (ver 13 acima); mas, no processo de "execução" da sentença, o advogado limitou-se ao montante inicialmente especificado. Por outro lado, o Sr. Guincho sustentou que as taxas de inflação e os juros devidos em resultado da excessiva morosidade do processo constituem dois elementos diferentes e que, em todo o caso, tinha sido obrigado a restringir as suas pretensões, visto o montante assegurado pela apólice de seguros estar sujeito a um valor máximo de Escudos. 44. O Tribunal recorda que a falha em assegurar o julgamento dentro de um "período de tempo razoável" teve origem directa nos dois períodos de quase total inactividade por parte dos Tribunais Regionais de Vila Franca de Xira e Lisboa (ver 35 acima), cujos períodos totalizaram mais de dois anos. O resultante lapso de tempo, que foi acrescentado ao período de tempo normal dos processos, atrasou a conclusão do processo na medida correspondente. Não só reduziu a eficácia da acção intentada, mas também colocou o requerente num estado de incerteza que ainda persiste e numa posição tal que mesmo uma decisão final a seu favor não será capaz de providenciar indemnização pelos juros perdidos. Por conseguinte, o Tribunal atribui o montante de 150,000 Escudos ao Sr. Guincho como modo de justa compensação para efeitos do artigo 50. POR ESTAS RAZÕES, O TRIBUNAL UNANIMAMENTE 1. Delibera que houve uma violação do artigo 6 1; 2. Delibera que o Estado acusado deverá pagar ao requerente cento e cinquenta mil ( ) Escudos ao abrigo do artigo 50. Feito em inglês e francês no Edifício de Direitos Humanos, Estrasburgo, em dez de Julho, mil nove centos e oitenta e quatro. Para o Presidente Assinado: Walter GANSHOF VAN DER MEERSCH Juiz Para o Oficial de Justiça Assinado: Herbert PETZOLD Oficial de Justiça Adjunto

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