23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

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1 III-64 - DIGESTÃO ANAERÓBIA DA FRAÇÃO ORGÂNIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM SISTEMA DE DUAS FASES UTILIZANDO MISTURA DE PEROLADO DE ATERRO SANITÁRIO E LODO ANAERÓBIO OMO INÓULO Pedro Henrique arneiro (1) Engenheiro ivil pela Universidade Federal do eará. Mestrando em Engenharia ivil (Hidráulica e Saneamento) pela Escola de Engenharia de São arlos da Universidade de São Paulo. Gabriel D'Arrigo de Brito Souto Engenheiro ivil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Licenciado em iências Biológicas pela Pontifícia Universidade atólica do Rio Grande do Sul. Mestrando em Engenharia ivil (Hidráulica e Saneamento) pela Escola de Engenharia de São arlos da Universidade de São Paulo. Jurandyr Povinelli Engenheiro ivil pela Escola de Engenharia de São arlos da Universidade de São Paulo. Mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Doutor em Engenharia ivil (Hidráulica e Saneamento) pela Escola de Engenharia de São arlos da Universidade de São Paulo. Professor Titular do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São arlos da Universidade de São Paulo. Endereço (1) : Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São arlos, Departamento de Hidráulica e Saneamento, Av. Trabalhador São-carlense, 4, entro, São arlos (SP), EP , Telefone: ** , pedro.carneiro@uol.com.br RESUMO O tratamento de resíduos sólidos orgânicos, como lodos de estação de tratamento de esgotos e a fração orgânica de resíduos sólidos urbanos, são desafios atuais da engenharia sanitária e ambiental. Os processos biológicos são os mais apropriados para o tratamento desses resíduos. Acordos recentes como o Protocolo de Kyoto e os mecanismos de desenvolvimento limpo (MDL) estão contribuindo para o crescimento da digestão anaeróbia de resíduos sólidos orgânicos em todo o mundo. Nesta pesquisa foi investigado o efeito da adição de lodo anaeróbio ao lixiviado de aterro sanitário empregado como inóculo de reator anaeróbio híbrido sólidolíquido tratando a fração orgânica de resíduos sólidos urbanos. Foi verificado que a adição de lodo melhorou a digestão anaeróbia, acelerando a degradação de ácidos voláteis, antecipando a geração de biogás e aumentando a composição percentual de metano. A adição de lodo também aumentou a eficiência de conversão de sólidos totais, sólidos totais voláteis e sólidos totais fixos. PALAVRAS-HAVE: Fração orgânica de resíduos sólidos urbanos, lodo, lixiviado, reator anaeróbio híbrido. INTRODUÇÃO No Brasil, entre 1989 e 2, a produção diária de resíduos sólidos aumentou de para t. Em 2, somente 4,5 % desses resíduos eram tratados ou dispostos adequadamente. No mesmo período, o tratamento de esgoto sanitário aumentou de para m 3 (IBGE, 24). O gerenciamento e tratamento dos 6 % de resíduos sólidos restantes, não tratados e/ou dispostos inadequadamente, além do lodo produzido em estações de tratamento de esgoto são desafios atuais para a engenharia sanitária e ambiental brasileira. Em países de baixa renda per capita, como o Brasil, a fração orgânica, facilmente biodegradável, corresponde a 6 % dos resíduos sólidos urbanos (com base na massa úmida) (Pinto et al., 2). Esse cenário habilita os processos biológicos para tratamento dessa fração dos resíduos sólidos. No processo de compostagem, a matéria orgânica é convertida em composto empregado como condicionador de solos, H 2 O e O 2 pela ação de bactérias e fungos que demandam O 2 (d'almeida & Vilhena, 2). Já a digestão anaeróbia transforma a matéria orgânica em complexos hidrolisados de baixo peso molecular que servem de substrato para microrganismos anaeróbios (arqueas e bactérias). Esses microrganismos liberam H 2 O, O 2, NH 3, H 2 S e H 4 através do seu metabolismo (Palmisano & Barlaz, 1996). A importância deste processo está justamente ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 no último componente, o metano, um gás com elevado poder calorífico que pode ser usado para aquecimento e até mesmo geração de energia elétrica, através da sua queima e/ou da movimentação de turbinas. A compostagem aeróbia é uma tecnologia já estabelecida que, normalmente, requer menor investimento. No entanto, a diminuição da queima de combustíveis fósseis nas próximas décadas privilegiará a digestão anaeróbia (Lissens et al., 21). Na Alemanha, a produção de biogás como fonte de energia renovável é apoiada pelo governo com o objetivo de diminuir a emissão de O 2, respeitando o Protocolo de Kyoto (Weiland, 2). OBJETIVOS Este trabalho tem por objetivo investigar o efeito da adição de lodo anaeróbio, proveniente de reator UASB (upflow anaerobic sludge blanket, anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo), ao inóculo de reator anaeróbio híbrido sólido-líquido tratando fração orgânica de resíduos sólidos urbanos. omo objetivos específicos deste trabalho, podem-se citar: (a) estimar coeficientes cinéticos da conversão de matéria orgânica e (b) apontar as vantagens e desvantagens da adição de lodo anaeróbio ao inóculo do reator estudado. REVISÃO BIBLIOGRÁFIA Veeken et al. (2) comentam que quatro estágios metabólicos podem ser distinguidos na digestão anaeróbia do resíduo biológico: (a) hidrólise: a matéria orgânica complexa insolúvel é solubilizada por enzimas produzidas por microrganismos hidrolíticos; (b) acidogênese: os componentes orgânicos solúveis, incluindo os produtos de hidrólise, são convertidos em ácidos orgânicos, álcoois, H 2 e O 2 ; (c) acetogênese: os produtos da acidogênese são convertidos em ácido acético, H 2 e O 2 ; (d) metanogênese: o H 4 é produzido tanto do ácido acético, H 2 e O 2, quanto diretamente de outros substratos, dos quais ácido fórmico e metanol são os mais importantes. Bouallagui et al. (25) apresentam o encadeamento das reações na digestão anaeróbia de material orgânico particulado de resíduos de frutas e verduras, além de indicar as etapas agrupadas por sistemas de um e dois estágios (fig. 1). O objetivo dos sistemas de dois estágios é otimizar as reações de conversão de FORSU em biogás, separadamente em diferentes estágios ou reatores, para levar a uma maior produtividade de biogás. Pinto (2) e Picanço (24) empregaram modelo cinético simplificado para a análise da digestão anaeróbia da FORSU. Eles aplicaram a caracterização matemática de reações de ordem 1, em série, com um produto intermediário, na forma da equação estequiométrica (1) apresentada por da Silveira (1996). Pinto (2) fez analogia do componente A com a matéria orgânica, de B com o lixiviado, e de com o biogás. Assim, o coeficiente k a representaria a hidrólise e k b, a gaseificação. Vale lembrar que essa é uma simplificação, uma vez que a digestão anaeróbia é bem mais complexa, envolvendo vários estágios, produtos intermediários e fases diferentes ocorrendo em paralelo e em série. ka kb A{ B hidrólise { gaseificação { (1) matéria orgânica lixiviado biogás As velocidades de conversão dos componentes A, B e são obtidas pelas equações diferenciais (2), (3) e (4). Para as condições em que B,i =,i =, a resolução analítica é obtida pelas eqs. (5), (6) e (7). d dt A ( r ) A = = a A B ( r ) B a A k (2) d = = k k b B (3) dt ( r ) d = = k b B (4) dt ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 ( ) = exp k t (5) A A,i a k ( k t) exp( k t) A,i a B = exp a b kb k a ( ) exp( ) k a A,i exp kt b k b A,i kt a = A,i + k k b a (6) (7) Resíduos de frutas e verduras Sistema de um estágio elulose, hemicelulose, pectina, lipídeo, proteína, lignina, carboidratos Aminoácidos, álcoois, açúcares, ácidos graxos de cadeia longa H 2 O 2 Hidrólise Acidogênese Produtos intermediários: ácidos graxos voláteis Acetogênese Sistema de dois estágios Acetato Metanogênese H 2 O, H 4 e O 2 Processo Inibição Figura 1. Etapas da digestão anaeróbia de matéria orgânica particulada em resíduos de frutas e verduras (Bouallagui et al., 25). Para Lissens et al. (21), os dois principais parâmetros que classificam um tipo de sistema de tratamento anaeróbio de resíduos sólidos são: o número de estágios e a concentração de ST (sólidos totais) no reator. Esses dois parâmetros têm grande influência no custo, desempenho e viabilidade do processo. Nos sistemas em batelada, os digestores são abastecidos uma única vez com resíduos frescos, com ou sem adição de inóculo. Assim, são dadas condições para ocorrerem as etapas da digestão, tanto em sistema úmido (ST < 15 %), quanto em sistema seco (ST = 3-4 %). Devido à simplicidade operacional, menor custo, e relativa eficiência, os sistemas em batelada são mais indicados a serem empregados em países em desenvolvimento. Há três tipos mais comuns de reatores em batelada: de um estágio com recirculação, em batelada seqüencial e híbrido (fig. 2). Xu et al. (22) propuseram o reator anaeróbio híbrido sólido-líquido para digestão de resíduos alimentícios. Nos reatores híbridos há dois estágios separados fisicamente: um sólido/acidogênico e um líquido/metanogênico No estágio líquido, o reator é um UASB ou um filtro anaeróbio. Wang et al. (23) investigaram a alimentação semi-contínua do reator híbrido com o mesmo substrato. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 (a) (b) (c) Figura 2. onfiguração dos padrões de recirculação de lixiviado em diferentes sistemas descontínuos: (a) um estágio, (b) batelada seqüencial e (c) híbrido batelada-uasb (Lissens et al., 21). MATERIAIS E MÉTODOS Foram empregados dois reatores híbridos. ada um deles recebeu inóculo diferente para avaliar a digestão anaeróbia do mesmo substrato, a FORSU padronizada proposta por Pinto et al. (2). ada componente (arroz, feijão, carne, casca de ovo, osso, papel, folhas etc.) foi pesado para combinar com o valor original da FORSU padronizada. Posteriormente, os componentes foram triturados e misturados. A FORSU padronizada apresentou DQO ms (demanda química de oxigênio da matéria sólida) = 338 g kg -1, ST = 3 %, STV (sólidos totais voláteis) = 26 %, STF (sólidos totais fixos) = 4,1 % e sua composição elementar foi 75 H 123 O 62 N 2 S 1. O sistema experimental foi inoculado com lixiviado e operado com recirculação fixa (2 % do volume inicial de inóculo por dia), conforme sugestão de Picanço (24). O sistema controle foi inoculado com uma mistura de lixiviado e lodo (5 % + 5 %, em volume) e operado com recirculação fixa (mesmo percentual do sistema experimental). Os dois sistemas foram operados em câmara climatizada a 35±1. Informações adicionais são fornecidas na fig. 3. Foram utilizados eletrodutos flexíveis de polietileno de alta densidade serrados como meio suporte dos reatores de fase líquida. Andrade Neto et al. (2) avaliaram esse material em filtros anaeróbios e obtiveram resultados satisfatórios. O lixiviado foi coletado de uma célula do aterro sanitário de Jaboticabal (SP), com 3 anos de operação com recirculação diária. O lodo foi coletado de um reator UASB de 16 m 3 que trata esgoto doméstico e comercial, localizado dentro do campus da Universidade de São Paulo, em São arlos (SP). O monitoramento de DQO t (DQO total), ST, STV, STF e ph foram feitos conforme lesceri et al. (1998). A determinação de DQO ms seguiu a metodologia desenvolvida por Gomes (1989). A determinação de ácidos voláteis por cromatografia gasosa seguiu a metodologia proposta por Moraes et al. (2). A composição percentual de H 4, em volume, foi obtida por cromatografia gasosa. A determinação da composição percentual de, H, N e S, em massa, foi feita em analisador elementar. Reator controle de fase sólida (RFS) V = 5 L FORSU (1 kg) + lixiviado (14,6 L) ST = 13 % v a = 1,9 mm min -1 Bomba com temporizador t b = 86 min d -1 Espaço para gás V =,94 L Zona de leito fixo V t = 18,18 L V u = 16,69 L V l = 1,49 L Zona de sedimentação de lodo V = 4,41 L Q r = 2,9 L d -1 Reator controle de fase líquida (RFL) Reator experimental de fase sólida (REFS) V = 5 L FORSU (1 kg) + lixiviado (8,55 L) + lodo (8,55 L) ST = 13 % v a = 1,9 mm min -1 Bomba com temporizador t b = 1 min d -1 Espaço para gás V =,94 L Zona de leito fixo V t = 18,18 L V u = 16,69 L V l = 1,49 L Zona de sedimentação de lodo V = 4,41 L Q r = 3,4 L d -1 Figura 3. aracterísticas dos substratos e dos reatores anaeróbios híbridos sólido-líquidos investigados. Reator experimental de fase líquida (REFL) ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 RESULTADOS E DISUSSÕES O comportamento da DQO t nos reatores monitorados é apresentado na fig. 4. Os efluentes dos reatores de fase sólida iniciaram com valores de DQO t superiores a 4 g L -1. O decaimento no reator experimental foi muito mais acelerado do que no reator controle, sendo que aos 35 d, a DQO t já era da ordem de 5 g L -1. No reator controle, valores inferiores a este só foram alcançados após 49 d. Nos efluentes dos reatores de fase líquida, foram atingidos menores valores de DQO t, o que aponta a eficiência da unidade de tratamento (filtro anaeróbio). No reator experimental, o valor máximo obtido foi da ordem de 15 g L -1, e se manteve na faixa de 5 g L -1 desde os 35 d. Enquanto isso, o efluente do reator controle atingiu valor máximo próximo de 4 g L -1, só vindo a atingir valores inferiores a 1 g L -1, após 49 d de experimento. 6 6 DQOt (mg L -1 ) DQOt (mg L -1 ) RFS REFS Figura 4. Variação de DQO t durante o experimento RFL REFL A tendência do ph nos dois reatores de fase sólida foi parecida (fig. 5). No entanto, o reator com lodo registrou aumento do ph mais cedo que o reator controle. O REFS atingiu valor superior a 7 com 21 d, já o RFS só atingiu valores superiores a esse com 35 d. Os reatores de fase líquida apresentaram comportamentos diferentes. No controle, houve queda até ph = 5,7 aos 19 d, passando a subir atingindo ph = 8, somente aos 42 d. Já no experimental, o ph se manteve superior a 7,3 durante todo o experimento, indicando a maior estabilidade alcançada com a adição de lodo ao inóculo. 9, 9, 8, 8, ph 7, ph 7, 6, 6, 5, RFS REFS 5, RFL REFL Figura 5. Variação do ph durante o experimento. É perceptível o acúmulo de ácido propiônico nas duas unidades do sistema controle (fig. 6). No mesmo período, o referido ácido foi transformado nas duas unidades do sistema experimental. Isso indica que o lodo pode ter influenciado positivamente a conversão do ácido propiônico. Além disso, as concentrações de ácido acético no sistema controle, com 5 d de experimento, são bem superiores às do sistema experimental. Isso demonstra a maior capacidade que o sistema experimental tem em converter o acetato em metano. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 onc. no RFS (mg L -1 ) onc. no RFL (mg L -1 ) HAc HPr HBu HAc HPr HBu onc. no REFS (mg L -1 ) HAc HAc HPr HPr HBu HBu Figura 6. Variação de ácido acético, propiônico e butírico durante o experimento. É perceptível que nos reatores controle, a composição percentual de H 4 foi mais estável ao longo do experimento (fig. 7). No RFS, a quantidade de H 4 aumentou de 9 %, com 3 d para 53 % em 4 d, mantendo-se nesse patamar. No RFL, o percentual de H 4 oscilou entre 62 e 71 % entre 33 e 51 d. Já no sistema experimental, não foi observada tanta regularidade. Apesar da instabilidade, no sistema controle foram obtidos os maiores percentuais de H 4 e em tempos mais curtos. No REFS, com 26 d, o percentual de H 4 já tinha atingido valor superior a 53 %, sendo que o valor máximo de 64 % foi atingido com 33 d. No REFL, foram alcançados valores ainda maiores que os obtidos no REFS. om 8 d, o percentual de H 4 já era da ordem de 52 %, atingindo o valor máximo de 68 % com 26 d. Nos dois sistemas, o percentual de H 4 foi maior na fase líquida do que na fase sólida, o que indica melhores condições para a metanogênese no reator de fase líquida, conforme idealizado. Apesar disso, os percentuais de H 4 na fase sólida/acidogênica ainda são muito elevados, o que indica uma separação pouco eficiente das etapas acidogênica e metanogênica nos dois estágios, divergindo dos experimentos de Xu et al. (22) e Wang et al. (23). onc.no REFL (mg L -1 ) 1 1 1, 1, 8, 8, H4 (%) 6, 4, H4 (%) 6, 4, 2, 2,,, RFS RFL REFS REFL Figura 7. Variação da composição percentual de H 4 durante o experimento. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Nota-se que os sistemas operaram com taxas de carregamento iguais (~,46 kg DQO m -3 d -1 e 1,1 kg STV m - 3 d -1 ) e que o sistema com lodo desenvolveu maior eficiência na conversão de ST, STV e STF (tab. 1). Já o sistema controle teve eficiência de remoção de DQO ms 11 % superior ao sistema com lodo. As taxas de carregamento são relativamente baixas pelo elevado tempo de reação no sistema (95 d). aso o tempo de reação seja diminuído pela metade (~5 d), a taxa de carregamento duplicará (~1, kg DQO m -3 d -1 e 2,2 kg STV m -3 d -1 ), alcançando valores mais próximos dos utilizados na literatura científica atual (Xu et al., 22; Wang et al., 23). Tabela 1. Eficiência de conversão de DQO ms, ST, STV e STF na matéria sólida. DQO ms (g kg -1 ) ST (%) STV (%) STF (%) RFS REFS RFS REFS RFS REFS RFS REFS ,3 2, ,6 3,4 3,7 2,1 1,9 1,3 E (%) L r (kg m -3 d -1 ),45,47 1,4 1,4 1,1 1,1,24,24 Verifica-se que a relação :N no substrato do reator controle variou de 12 para 14, entre o início e o fim do experimento, sendo bastante estável (tab. 2). Já no reator com lodo, variou de 21 para 11. Além disso, o reator controle foi mais eficiente na conversão de, H e N. Os valores estão coerentes com os obtidos por Picanço (24) para recirculação diária de 2 % do volume inicial de inóculo. Tabela 2. Eficiência de conversão de, H, N e S na matéria sólida. (%) H (%) N (%) S (%) RFS REFS RFS REFS RFS REFS RFS REFS 43,8 42, 6,2 6,31 3,69 2,,, ,1 33,2 2,57 4,54 1,97 3,5 1,36 1,34 E (%) Pela aplicação do modelo cinético simplificado, observou-se que a maior produção de biogás ocorreu nos reatores de fase sólida, o que não é o ideal, uma vez que o objetivo é fazer a gaseificação ocorrer de forma otimizada na fase líquida (fig. 8). Nota-se que para a grande maioria das regressões, os coeficientes k a e k b foram maiores nos reatores experimentais do que nos reatores controle. Além disso, em todos os reatores experimentais, a taxa máxima de produção de biogás (cruzamento da curva da matéria orgânica com o biogás, ou concentração máxima de lixiviado) ocorre mais cedo nos reatores experimentais. Isso indica a vantagem de adicionar lodo ao inóculo nesse tipo de reator estudado, tratando o substrato em questão. Pinto (2) e Picanço (24) aplicaram este mesmo modelo para os sistemas investigados por eles, tratando o mesmo substrato desta pesquisa. Ambos utilizaram dados de DQO t nas regressões. Pinto (2) obteve valores de k a entre,7-,8 d -1 e de k b entre,244-,286 d -1 (k b /k a = 31-42). Já Picanço (24) registrou valores de k a entre,31-,37 d -1 e de k b entre,37-,146 d -1 (k b /k a = 1-5). Nesta pesquisa foram obtidos valores de k a entre,42-,72 d -1 e de k b entre,53-,218 d -1 (k b /k a = 1-5). Assim, nota-se, no decorrer do desenvolvimento da linha de pesquisa da EES-USP, uma aproximação entre os coeficientes k a e k b, em um mesmo experimento, representada pela diminuição da relação k b /k a desde o trabalho de Pinto (2) até o presente. Essa aproximação é indicativa de um processo mais controlado, cuja etapa hidrolítica não é mais tão lenta quando comparada à gaseificação. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 2 2 onc. no RFS (mg L -1 ) 1 k a =,42 d -1 k b =,68 d -1 s = 142 g L -1 r 2 =,83 onc. no RFL (mg L -1 ) 1 k a =,52 d -1 k b =,53 d -1 s = 11 g L -1 r 2 =,89 Mat. orgânica Lixiviado Mat. orgânica Lixiviado 2 2 k a =,44 d -1 onc. no REFS (mg L -1 ) 1 k a =,72 d -1 k b =,18 d -1 s = 163 g L -1 r 2 =,96 onc. no REFL (mg L -1 ) 1 k b =,218 d -1 s = 112 g L -1 r 2 =,87 Mat. orgânica Mat. orgânica Lixiviado Lixiviado Figura 8. Aplicação de modelo cinético aos dados de DQO t. ONLUSÕES O reator anaeróbio híbrido sólido-líquido ainda não é uma unidade apropriada para tratamento de FORSU em escala real. É necessário um trabalho de investigação mais intenso avaliando diversas combinações de operações e unidades. O ideal é evoluir para uma unidade de tratamento contínuo, buscando baixos custos e eficiência técnica, o que será revertido em minimização da poluição ambiental e maximização da qualidade de vida. A pesquisa relatada permite expor algumas conclusões: (a) O estudo cinético mostrou que a adição de lodo favoreceu uma maior produção de biogás nas duas fases do sistema. (b) O sistema inoculado com mistura contendo lodo alcançou maior percentual de H 4 em menor tempo, em ambas as fases, comparado ao sistema inoculado somente com lixiviado. (c) A adição de lodo aumentou a velocidade da hidrólise e da gaseificação no reator de fase sólida em 2 e 3 vezes, respectivamente. Na fase líquida, a adição de lodo diminuiu em 2 % a velocidade da hidrólise e aumentou a velocidade da gaseificação em 4 vezes. (d) O sistema com lodo alcançou maior eficiência na conversão do resíduo sólido em termos de ST, STV e STF. Em termos de remoção de DQO, o sistema controle teve desempenho 11 % superior. A aplicação do tratamento anaeróbio de FORSU encontra algumas barreiras em países como o Brasil. A FORSU de origem doméstica precisaria ser separada na fonte e coletada separadamente, o que minimizaria os custos do tratamento, tornando-o mais viável financeira e tecnicamente. Assim, hoje, o tratamento anaeróbio de FORSU é mais aplicável em locais onde a segregação e coleta são mais efetivas e controladas, como em indústrias alimentícias, restaurantes de grande porte e grandes feiras e mercados. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 AGRADEIMENTOS Ao onselho Nacional de Desenvolvimento ientífico e Tecnológico (NPq) e à oordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (APES), pela concessão de bolsa de mestrado para o primeiro e segundo autor, respectivamente. À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, por financiar a linha de pesquisa Digestão Anaeróbia de Resíduos Sólidos, na qual este trabalho está inserido. REFERÊNIAS BIBLIOGRÁFIAS 1. d'almeida, Maria Luiza Otero; Vilhena, André (oord.). Lixo municipal: Manual de gerenciamento integrado. 2. ed. rev. e amp. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, p. (Publicação IPT, 2622). 2. Andrade Neto, ícero O.; Pereira, Maria G.; Melo, Henio N. S. Materiais alternativos para enchimento de filtros anaeróbios: onduíte cortado e tijolo cerâmico vazado. In: Oficina e Seminário Latino-americano de Digestão Anaeróbia, 6., 2, Recife. Anais Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2. v. 1, p Bouallagui, H.; Touhami, Y.; ben heikh, R.; Hamdi, M. Bioreactor performance in anaerobic digestion of fruit and vegetable wastes. Process Biochemistry, v. 4, p , 25. Disponível em: < Acesso em: 29 dez lesceri, Lenore S.; Greenberg, Arnold E.; Eaton, Andrew D. (Ed.). Standard methods for the examination of water and wastewater. 2th ed. Washington: American Public Health Association, D- ROM. 5. Gomes, Luciana Paulo. Estudo da caracterização física e da biodegradabilidade dos resíduos sólidos urbanos em aterros sanitários f. Dissertação [Mestrado em Engenharia ivil (Hidráulica e Saneamento)] - Escola de Engenharia de São arlos, Universidade de São Paulo, São arlos, Orientação: Jurandyr Povinelli. 6. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dimensão ambiental: Saneamento. In: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores de desenvolvimento sustentável 24 Brasil. Brasília: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 24. p Disponível em: < Acesso em: 29 dez Lissens, G.; Vandevivere, P.; de Baere, L.; Biey, E. M.; Verstraete, W. Solid waste digestors: Process performance and practice for municipal solid waste digestion. Water Science and Technology, v. 44, n. 8, p , 21. Disponível em: < Acesso em: 25 set Moraes, Elizabeth de Mattos; Adorno, Maria Angela Tallarico; Zaiat, Marcelo; Foresti, Eugenio. Determinação de ácidos voláteis por cromatografia gasosa em efluentes de reatores anaeróbios tratando resíduos líquidos e sólidos. In: Oficina e Seminário Latino-americano de Digestão Anaeróbia, 6., 2, Recife. Anais Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2. v. 2, p Palmisano, Anna.; Barlaz, Morton A. Introduction to solid waste decomposition. In: Palmisano, Anna.; Barlaz, Morton A. (Ed.). Microbiology of solid waste. Boca Raton: R, cap. 1, p (Microbiology of Extreme & Unusual Environments, 3). 1. Picanço, Aurélio Pessôa. Influência da recirculação de percolado em sistemas de batelada de uma fase e híbrido na digestão da fração orgânica de resíduos sólidos urbanos f. Tese [Doutorado em Engenharia ivil (Hidráulica e Saneamento)] - Escola de Engenharia de São arlos, Universidade de São Paulo, São arlos, 24. Orientação: Jurandyr Povinelli. 11. Pinto, Deíza Maria orrea Lara. Avaliação da partida da digestão anaeróbia da fração orgânica de resíduos sólidos domésticos inoculados com percolado f. Tese [Doutorado em Engenharia (Hidráulica e Saneamento)] - Escola de Engenharia de São arlos, Universidade de São Paulo, São arlos, 2. Orientação: Jurandyr Povinelli. 12. Pinto, Deíza M.. Lara; Baldochi, Viviana M. Z.; Povinelli, Jurandyr. Procedimento para elaboração de resíduo sólido urbano doméstico padrão. Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1/2, p , jan./jun da Silveira, Benedito Inácio. inética química das reações homogêneas. São Paulo: Edgard Blücher, p. 14. Veeken, Adrie; Kalyuzhnyi, Sergey; Scharff, Heijo; Hamelers, Bert. Effect of ph and VFA on hydrolysis of organic solid waste. Journal of Environmental Engineering, v. 126, n. 12, p , dec. 2. Disponível em: < Acesso em: 19 ago. 24. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 15. Wang, J. Y.; Xu, H. L.; Zhang, H.; Tay, J. H. Semi-continuous anaerobic digestion of food waste using a hybrid anaerobic solid-liquid bioreactor. Water Science and Technology, v. 48, n. 4, p , 23. Disponível em: < Acesso em: 25 set Weiland, Peter. Anaerobic waste digestion in Germany Status and recent developments. Biodegradation, v. 11, p , 2. Disponível em: < Acesso em: 7 set Xu, Hai Lou; Wang, Jing Yuan; Tay, Joo Hwa. A hybrid anaerobic solid-liquid bioreactor for food waste digestion. Biotechnology Letters, v. 24, p , 22. Disponível em: < Acesso em: 7 set. 24. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

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