PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS Secretaria Municipal de Meio Ambiente PARQUE NATURAL MUNICIPAL DO CAMPO GRANDE

2 SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - SMMA Paço Municipal - Av. Anchieta, nº º andar - Centro Campinas-SP/ Brasil - CEP: Telefone: (19) Fax (19) ambientecampinas@campinas.sp.gov.br COORDENAÇÃO Hildebrando Herrmann Secretário Municipal de Meio Ambiente EQUIPE TÉCNICA SMMA Alan Borges de Campos - Geólogo Alethea Borsari Peraro Ecóloga Andrea Cristina de Oliveira Struchel Advogada Ângela Cruz Guirao Bióloga Cezar Augusto Machado Capacle - Arquiteto Everaldo de Carvalho Conceição Telles Engº Agrônomo João Fasina Neto Tecnólogo em Construção Civil Phillip de Souza Cardoso Engº Ambiental Rafael Oliveira Fonseca Geógrafo Ricardo Simão Amon - Engº Agrônomo AGRADECIMENTOS ONG APAVIVA Campinas CAMPINAS - SÃO PAULO JULHO

3 SUMÁRIO 1. Introdução 1 2. Dados históricos da região 3 3. As áreas protegidas no município de Campinas 4 4. Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Mata Ribeirão Cachoeira Localização e Abrangência Clima Geologia, geomorfologia, tipos de terreno e solos Recursos Hídricos Recursos Hídricos Subterrâneos Recursos Hídricos Superficiais Vegetação natural Cobertura vegetal original Floresta Estacional Semidecidual (FES) Fauna silvestre Áreas de Preservação Permanente Memorial Descritivo Definição da categoria da Unidade de Conservação Zona de Amortecimento Referências bibliográficas Anexos 44

4 1. INTRODUÇÃO O Plano Diretor Municipal de Campinas - Lei Complementar nº 15/ divide o município em nove unidades territoriais de planejamento denominadas macrozonas, essa divisão tem o objetivo de avaliar as especificidades e as demandas de cada porção territorial da cidade, além de orientar o planejamento das políticas públicas a partir da compreensão das diferentes realidades das regiões do extenso município de Campinas. O Refúgio de Vida Silvestre Ribeirão Cachoeira proposto neste Caderno de Subsídios se encontra inserido na Macrozona 1, denominada Área de Proteção Ambiental compreendendo a APA Campinas, a maior unidade de conservação do município. Essa macrozona compreende integralmente as áreas dos Distritos de Sousas e Joaquim Egídio, além da porção nordeste do município localizada entre esse Distrito, o rio Atibaia, e os limites intermunicipais Campinas-Jaguariúna e Campinas-Pedreira, porção onde se encontram alguns núcleos urbanos como: Bairro Carlos Gomes, Jardim Monte Belo e Chácaras Gargantilha, correspondendo a aproximadamente 27% da área do município (CAMPINAS, 2006). 1 Na região da APA Campinas se configura um quadro particular múltiplo no contexto ambiental e cultural de Campinas, resultado de condicionantes do meio físico e biótico, contemplando um processo histórico específico de ocupação territorial e dinâmica produtiva. A região ainda contempla importantes mananciais dos rios Atibaia e Jaguari, se caracterizando por ser uma importante área de recarga regional do aquífero cristalino devido à riqueza hídrica da APA que apresenta uma rede de drenagem consideravelmente densa e dendritificada (CAMPINAS, 2006). Dessa forma além das disposições constantes na Lei nº /2001, do Plano Local de Gestão da APA Campinas, se destaca como diretrizes para essa macrozona: garantir a qualidade dos recursos hídricos através do controle dos impactos ambientais, protegendo as regiões produtoras de água; manutenção ou criação de condições que possibilitem a recuperação dos recursos naturais degradados; preservação dos remanescentes de matas nativas, das faixas de preservação permanente e recuperação das matas ciliares; dentre outros (CAMPINAS, 2006). A APA é a região campineira onde a cobertura vegetal primitiva está melhor representada e em melhores condições de preservação, apresenta vários fragmentos florestais descontínuos, dentre

5 esses a Mata Ribeirão Cachoeira, segundo maior fragmento do município com 233,7 hectares de superfície (CAMPINAS, 2006) possui uma grande diversidade de espécies animais e vegetais, e considerável importância para a qualidade ambiental de Campinas e dos municípios vizinhos. Por se localizar as margens do rio Atibaia, é um fragmento em potencial na formação de corredores ecológicos de interligação das matas remanescentes. Porém toda essa diversidade está relativamente fragmentada e isolada, sem conexão a outros remanescentes florestais relevantes. Em um processo de fragmentação, ocorre o isolamento e a degradação de habitats, acarretando inúmeras anomalias e perturbações ao fragmento como: alteração da fisionomia da mata, aumento da complexidade ambiental em nível local, efeito de borda, mudanças nos padrões de dispersão e migração, erosão do solo, limitação de fluxo gênico e, consequentemente, extinção de espécies. Dessa forma, visando minimizar os efeitos resultantes do isolamento e da fragmentação desta área, e consequentemente garantir a manutenção da biodiversidade, a conexão com outros fragmentos se torna essencial. Logo, os Corredores Ecológicos tem os seguintes objetivos: (1) conectar os fragmentos florestais, facilitando o deslocamento da fauna entre fragmentos e permitindo o aumento da taxa de migração; (2) constituir refúgios alternativos contra distúrbios que possam surgir na paisagem, proporcionado à ocorrência de fluxos gênicos; e (3) induzir o aumento da população de determinadas espécies de fauna e flora. 2 Assim, visando consolidar as diretrizes propostas no Plano Diretor sobre as criações de Unidades de Conservação e estabelecer o previsto na Lei Federal nº 9.985/2000 que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), a Prefeitura Municipal de Campinas, por meio de sua Secretaria Municipal de Meio Ambiente, constituiu o GAUCA - Grupo de Acompanhamento para Criação de Novas Unidades de Conservação Ambiental no Município, conforme Decreto nº , de O GAUCA, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente é composto por representantes das Secretarias Municipais de: Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Assuntos Jurídicos, Urbanismo, Habitação, Serviços Públicos, Infraestrutura, e pela Fundação José Pedro de Oliveira, e tem como atribuições a elaboração de estudos técnicos para a definição de limites, objetivos e diretrizes das futuras Unidades de Conservação (UCs).

6 Deste modo, o GAUCA e a Coordenadoria de Planejamento e Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, baseado em estudos técnicos, apresentam por meio deste Caderno de Subsídios a proposta de criação da Unidade de Conservação de Proteção Integral (RVS-MRC), que deverá garantir maior proteção e controle da atual Mata e seu entorno, bem como potencializar as condições de manutenção da biodiversidade e interconexão das Áreas de Preservação Permanente, áreas verdes e remanescentes importantes para a região. 2. DADOS HISTÓRICOS DA REGIÃO Com o avanço das Bandeiras durante a primeira metade do século XVIII, abriram-se pelo território atual do município de Campinas importantes caminhos em torno dos quais se formaram as sesmarias e, em suas terras algumas povoações (CAMPINAS, 1996). As informações mais antigas sobre a presença humana na região da área em estudo são desse período, onde as atividades antrópicas basicamente se resumiam a prática de agricultura de subsistência e produção de canade-açúcar em pequena escala. 3 Por volta de 1830, inicia-se efetivamente o desmatamento e a exploração dessas terras para a produção de café, surgindo assim na região muitas fazendas produtoras, dessa forma, grande parte da mata nativa da região foi destruída para dar lugar a produção cafeeira, o que provocou graves impactos ao meio ambiente (FASINA NETO, 2007). Na década de 1860, a região campineira era a maior produtora de café do Estado de São Paulo, as estradas de ferro começam a surgir, dessa forma um considerável dinamismo econômico contribuiu para o crescimento populacional, destacando a imigração italiana que ocorreu rumo aos distritos de Sousas e Joaquim Egídio, dessa forma, se expande na região um processo de ocupação que somente sofreu retração no período da Crise de 1929 associado à crise cafeeira que atingiu o país na época. A partir de 1950, um novo impulso na economia rural e uma intensificação da industrialização no município promoveu um novo processo de urbanização na região, marcado pela implantação dos primeiros loteamentos e até mesmo de algumas indústrias em Sousas (FASINA NETO, 2007).

7 A partir de 1970 se inicia a expansão de grandes loteamentos em áreas rurais, marcado pela presença de famílias de uma classe de renda mais elevada, que resultaram em uma ruptura significativa no processo de expansão urbana até então caracterizada pela continuidade da mancha urbana (FASINA NETO, 2007). Nas décadas seguintes até os dias atuais, a ocupação se expandiu consideravelmente com a implantação de vários loteamentos fechados que passaram a ocupar milhões de metros quadrados da atual APA Campinas, demonstrando a urgência de preservar os poucos remanescentes florestais da região. Mesmo assim, segundo Santin (1999), a Mata Ribeirão Cachoeira possui o melhor estado de conservação de todos os remanescentes do município, sendo a que melhor representa as florestas originais da região. Atualmente a área envoltória a Mata é constituída por chácaras de condomínios rurais e com a crescente pressão antrópica vários problemas têm sido identificados na área como: captação ilícita de água do ribeirão, atropelamento de fauna nativa, uso de telas em propriedades no entorno da Mata que impedem o trânsito da fauna, presença de cachorros domésticos soltos, dentre outros. Em 2002 a Mata foi tombada pelo CONDEPACC (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas), dessa forma uma faixa de 300 metros do seu entorno passou a ser uma zona de amortecimento, onde estão previstas restrições de uso e ocupação do solo, porém, essas restrições ainda são pouco conhecidas e respeitadas pelos moradores, apesar de sua maioria se mostrarem interessados pela conservação da mesma (GASPAR, 2005) AS ÁREAS PROTEGIDAS NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS Conforme apresentado na Figura 1, no município de Campinas há atualmente sete Unidades de Conservação, são elas: 1. Área de Relevante Interesse Ecológico Mata de Santa Genebra - ARIE-MSG (Federal); 2. Área de Proteção Ambiental - APA - Piracicaba/Juqueri Mirim (Estadual); 3. Floresta Estadual Serra D Água (Estadual); 4. Área de Proteção Ambiental do Município de Campinas - APA Campinas (Municipal); 5. Área de Proteção Ambiental do Campo Grande APA Campo Grande (Municipal);

8 6. Parque Natural Municipal do Campo Grande PNM Campo Grande (Municipal), e; 7. Parque Natural Municipal dos Jatobás PNM Jatobás (Municipal). 5 Figura 1 - Localização das Unidades de Conservação no Município de Campinas. Fonte: SMMA. A ARIE-MSG, localizada em Barão Geraldo, foi criada por meio do Decreto Federal nº /85, sendo a Fundação José Pedro de Oliveira, ente Municipal, responsável por sua administração, preservação e conservação. É um fragmento de 251,7 hectares de Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Paludosa do bioma Mata Atlântica; o respectivo plano de manejo foi aprovado em agosto de 2010 através da Portaria nº 64 do Governo Federal. A APA Piracicaba/Juqueri-Mirim foi criada por meio do Decreto Estadual nº /87 e abrange uma área de hectares, possuindo inúmeros fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual e relictos de Vegetação Rupestre nos lajedos rochosos, além de Campos de Várzea nas planícies de inundação e fundos de vale. Sua abrangência perpassa pelos municípios de

9 Campinas (Bacia do Rio Jaguari), Nazaré Paulista, Piracaia, Amparo, Bragança Paulista, Holambra, Jaguariúna, Joanópolis, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Serra Negra, Socorro, Santo Antônio de Posse, Tuiuti e Vargem (Regiões das bacias hidrográficas do rio Piracicaba e do rio Juqueri-Mirim). A APA é gerida pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e não possui Plano de Manejo. A Floresta Estadual Serra D Água foi criada por meio do Decreto nº , de 28 de dezembro de 2010, sendo administrada pelo Instituto Florestal vinculado a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, responsável pela elaboração do respectivo plano de manejo. Esse fragmento corresponde a uma área de 51,19 hectares de Floresta Estacional Semidecidual do bioma Mata Atlântica. O plano de manejo deverá ser elaborado num prazo de cinco anos a partir da data do decreto de criação da UC. A APA Campinas, criada em 2001, por meio da Lei Municipal nº /01, abrange uma área de hectares, incluindo os Distritos de Sousas e Joaquim Egídio, e os bairros Núcleo Carlos Gomes, Chácaras Gargantilha e Jd. Monte Belo; abriga inúmeros fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual e de Floresta Paludosa, e relictos de Vegetação Rupestre nos lajedos rochosos, além de Campos de Várzea nas planícies de inundação e fundos de vale. A gestão desta Unidade de Conservação é realizada pelo Conselho Gestor da APA (CONGEAPA), sendo que seu Plano de Manejo encontra-se em fase inicial de elaboração. 6 A área de Proteção Ambiental do Campo Grande foi criada por meio do Decreto Municipal /11, sendo gerida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente a qual é o órgão responsável pela administração e coordenação das medidas necessárias para sua implementação, proteção e controle. A APA abrange uma área de 959,53 hectares localizada inteiramente dentro dos limites da macrozona 5. A área contém fragmentos de floresta estacional semidecidual (47,56 ha), Cerrado (28,30 ha), fragmento de transição entres estes (20,36 ha), mata mista (13,90 ha) e, em áreas de inundação, fundos de vale e campos de várzea (53,73 ha), totalizando uma área vegetada de 163,85 ha. O plano de manejo deverá ser elaborado num prazo de cinco anos a partir da data do decreto de criação da UC. O Parque Natural Municipal do Campo Grande foi criado pelo Decreto Municipal /11. Ficou estabelecido que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente é o órgão responsável pela administração e coordenação das medidas necessárias para sua implementação, proteção e

10 controle. O Parque protege uma área de 136,36 hectares composta de duas fitofisionomias, a floresta estacional semidecidual e o campo de várzea. O plano de manejo deverá ser elaborado num prazo de cinco anos a partir da data do decreto de criação da UC. O Parque Natural Municipal dos Jatobás foi criado por meio do Decreto Municipal nº /11. Esta Unidade de Conservação protege um remanescente de Cerrado, com área total de 107,34 hectares, localizado às margens do rio Capivari, na região do Campo Grande em Campinas. O plano de manejo deverá ser elaborado num prazo de cinco anos a partir da data do decreto de criação da UC. Próximo ao RVS-MRC encontram-se as seguintes áreas protegidas: Corredor Ambiental Estratégico que localiza-se ao longo do Rio Atibaia seguindo a divisão da Macrozona 01, alcançando os limites de município de Jaguariúna e Valinhos. Parque Linear Ribeirão das Cabras que liga o centro do Distrito de Sousas à Estação Ambiental do Distrito de Joaquim Egídio. Tem grande importância para a recuperação da mata ciliar do Ribeirão das Cabras, além de ser usada pela população como local de passeio e caminhadas. 7 Parque Linear Maria da Fumaça que faz parte da diretriz ambiental da Macrozona 02 e sua localização fica ao longo da ferrovia e dos córregos São Quirino e Tanquinho. A inclusão destas áreas no Sistema Integrado de Áreas Verdes e Unidades de Conservação (SAV-UC), diretriz da Secretaria Municipal de Meio Ambiente inserida em todos os Planos Locais de Gestão das Macrozonas, é uma estratégia de preservação e requalificação socioambiental, contemplando: a manutenção do patrimônio genético de fauna e flora regionais; a proteção dos recursos hídricos; a previsão de estruturas ecológicas de macrodrenagem, visando disciplinar os processos de enchentes; a melhoria da paisagem urbana e da ambiência; a formação de áreas de lazer, esportes e recreação para usufruto da população; a implantação de ciclovias ao longo das áreas verdes, visando o estímulo ao uso da bicicleta como meio de transporte; a arborização dos logradouros públicos; e o envolvimento das comunidades de entorno nos processo de implantação e gestão destas áreas.

11 4. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE MATA RIBEIRÃO CACHOEIRA O Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC, Lei Federal nº 9.985/00, estabelece no artigo 22, parágrafo 2º, que A criação de uma unidade de conservação deve ser precedida de estudos técnicos e de consulta que permitam identificar a localização, a dimensão e os limites mais adequados para a unidade, conforme se disser em regulamento Localização e Abrangência A área proposta para criação da Unidade de Conservação localiza-se totalmente no município de Campinas (SP), e está compreendida entre as coordenadas geográficas UTM 23S (300900, ) e (303500, ) possuindo uma área de 233,7 hectares. Está inserida inteiramente na macrozona 01 Área de Proteção Ambiental de Campinas dentro do loteamento Colinas do Atibaia, no distrito de Sousas, na bacia do rio Atibaia, conforme a Figura 2. 8 Figura 2 - Localização da área proposta para criação da Unidade de Conservação Fonte: SMMA.

12 A Macrozona 1 possui uma área de km², o que corresponde a aproximadamente 27% da área do município. Constitui-se em sua maior parte de área rural e caracteriza-se por apresentar baixa densidade demográfica com uma média de 89,97 hab/km² ante uma densidade de 1211,7 hab/km² do município como um todo (CAMPINAS, 2006). A população desta Macrozona, segundo o Censo Demográfico de 2000, era de habitantes, correspondendo a 2,08% da população total do município, sendo que habitantes concentravam-se na zona urbana (83,84%) e habitantes na zona rural (16,16%) (CAMPINAS, 2006). A área urbana dos Distritos de Sousas e Joaquim Egídio apresenta um sistema viário principal linear, sendo a rodovia Dr. Heitor Penteado, denominada Av. Cel. Antônio Carlos Couto de Barros em seu trecho urbano, a via estruturadora. Os acidentes geográficos, principalmente o Rio Atibaia, o Ribeirão das Cabras e a topografia irregular da região, contribuíram para o traçado descontínuo e estreito de seu sistema viário, cuja possibilidade de ampliação muitas vezes esbarra na existência de patrimônio histórico construído ao longo das vias. O Rio Atibaia, que é o elemento segmentador mais marcante, conta com apenas uma ponte de acesso veicular integrando essas regiões, reforçando a linearidade do sistema viário local (CAMPINAS, 2006). 9 Nesta Macrozona também se encontram os mananciais hídricos dos rios Atibaia e Jaguari, é uma área de recarga regional do aqüífero subterrâneo e apresenta uma rede de drenagem densa e dendritificada. Apresenta exploração não criteriosa de águas subterrâneas, principalmente em assentamentos de finalidade urbana na zona rural, através de captação por poços, cacimbas e nascentes, os quais são passíveis de contaminação por fossas negras existentes e outras fontes de poluição. Devido aos inúmeros afloramentos de água nas propriedades rurais, vem apresentando um crescente número de barramentos, para aproveitamento próprio, sem a devida autorização ou licenciamento dos órgãos competentes, o que tem causado acidentes com rompimentos em épocas de chuvas intensas, refletindo negativamente nos episódios de cheias e nos danos causados à área urbana dos distritos localizada à jusante (CAMPINAS, 2006). Quanto ao que já se conhece da atividade econômica na área rural, além da exploração mineral verificam-se as atividades agropecuárias, com a presença de gado de leite e do cultivo de café e da cana. A cultura anual parece ser pouco significativa e a cultura perene é desenvolvida com mais expressão em Joaquim Egídio. O reflorestamento com eucaliptos e a existência de

13 campos limpos ocupam extensões relevantes nos Distritos de Sousas e Joaquim Egídio, respectivamente (CAMPINAS, 2006). Quanto às áreas verdes, a Macrozona 1 é a região do município onde a cobertura vegetal primitiva está mais bem representada, com fragmentos florestais descontínuos, mas em condições de preservação, o que ainda permite a sua recuperação. Muitos fragmentos se encontram em processo de tombamento pelo CONDEPACC, estando já tombadas a Mata Ribeirão Cachoeira, segundo maior remanescente de Campinas conforme mencionado, e a Mata da Fazenda Santana. A APA de modo geral, configura um quadro particular no contexto do ambiente natural, apresentando conjuntos de construções remanescentes dos períodos canavieiro e cafeeiro, com elementos arquitetônicos, históricos ou institucionais, grande parte deles tombados pelo patrimônio histórico (CAMPINAS, 2006). Os fragmentos identificados foram classificados da seguinte maneira (Figura 3): FES (Floresta Estacional Semidecidual, fisionomia do Bioma Mata Atlântica), Mata Mista (engloba fragmentos que também apresentam alguns indivíduos exóticos, ou originados a partir de silviculturas ou pomares abandonados), Campos de Várzea (vegetação herbáceo-arbustiva ocorrente nas planícies de inundação) e Mata Ciliar (associada aos cursos d água). 10

14 11 Figura 3 - Distribuição espacial dos remanescentes de vegetação natural na Macrozona 1. Fonte: SMMA

15 4.2. Clima O clima da região possui características de transição, sendo descrito como Subtropical de Altitude, com verão quente e úmido e inverno seco. Os valores de temperaturas médias anuais oscilam em torno de 20,5 C, sendo junho e julho, os meses mais frios, quando se observa temperatura mínima máxima de 0,6 C. Os meses mais quentes são dezembro, janeiro e fevereiro, quando se observa temperatura média máxima de 35,8 C (CAMPINAS, 1996). A pluviosidade média é de 1.700mm, concentrando-se no período mais chuvoso, que vai de outubro a março. Os meses mais secos são junho, julho e agosto, quando podem ter períodos de até 80 dias sem chuva (CAMPINAS, 1996) Geologia, geomorfologia, tipos de terreno e solos De acordo com o Mapa Geológico do Município de Campinas (Instituto Geológico, 2009), ocorrem, genericamente, três tipos de rochas distintas nos limites do município: na borda leste ocorrem granitos e gnaisses do embasamento cristalino, enquanto a porção oeste é ocupada pela Bacia do Paraná, onde dominam os sedimentos do Subgrupo Itararé, os quais são entremeados na região centro-oeste e noroeste do município pelas rochas efusivas (diabásios) da Formação Serra Geral. 12 Sinteticamente, o município sobrepõe a região de contato do embasamento cristalino a leste, constituído por granitos e gnaisses (rochas duras ) com a Bacia do Paraná na porção oeste ocupada por sedimentos (rochas moles ). Os sedimentos (e parte do embasamento cristalino) passaram por evento magmático com a intrusão de rochas efusivas (lavas) formando corpos tabulares de diabásio ( rochas duras ) na porção centro-oeste e noroeste do município. Os aspectos geomorfológicos estão associados à geologia, dessa forma o território de Campinas ocupa região de transição entre duas Províncias Geomorfológicas, o Planalto Atlântico à leste, e a Depressão Periférica, à oeste. O Planalto Atlântico, geograficamente corresponde ao embasamento cristalino, e é caracterizado por relevos declivosos, representados por morros e serras com altitudes de até 990 metros. A Depressão Periférica, cuja localização coincide com a Bacia do Paraná, possui formas de relevos mais suavizadas com colinas e morrotes com altitudes

16 médias entre 600 e 700 metros. É nesse último compartimento que se concentra quase todo adensamento urbano do município. 13 *UNIDADE LITOLÓGICA Qa - Aluviões PS-éOM - Protomilonitos, milonitos e ultramilonitos no geral de composição granitóide e com lineação de estiramento pronunciada PSYmP - Biotita quartzo-monzonitos e granitos 3b porfiríticos róseos, podendo ocorrer granitos 3a cinzento-esbranquiçado a róseos, maciços, e matriz de granulação média a grossa, leuco a hololeucocrático (Entre 5 a 15% de máficos), com megacristais de feldspato potássico e subordinadamente de plagioclásio PMiGb - Gnaisses bandados: (Hornblenda) biotita ou biotita-hornblenda gnaisse de composiçáo tonalítica, diorítica ou anfibolítica cinza médio a escuro; biotita gnaisse equigranular cinza-médio; biotita gnaisse granitóide cinza médio ou claro; granada-anfibólio-biotita gnaisse granitóide cinza rosado ou levemente esverdeado; anfibolitos PMiGg - Granada-biotita gnaisses cinza médios, finos, com intercalações de: biotita gnaisse cinza médio ou escuro de granulação média, equigranular; biotita-gnaisse granitóide médio a grosso PMiGx - Gnaisses xistosos: (Muscovita)-granada-sillimanita-biotita gnaisses xistosos com bandas de: granada-biotita gnaisse; rochas cálcio-silicáticas; anfibolitos esparsos, granito foliado com muscovita e/ou turmalina; grafita xistos; biotita gnaisse granitóide cinza médio; quartzitos Figura 4 - Mapa Geológico: Distribuição espacial das unidades litológicas. Fonte: Instituto Geológico (2009 modificado)

17 A área da APA é constituída por rochas ígneas e metamórficas do Pré-Cambriano (Embasamento Cristalino) e sedimentos aluvionares de idade quaternária. Na porção leste da região em estudo, ocorrem rochas granitóides de coloração cinza clara a rósea, de grossa granulação e megacristais de feldspatos. A borda oeste do polígono de estudo é representada por gnaisses diversificados, de estruturas e aspectos bem variados (Figura 4). Esses dois litótipos do Embasamento Cristalino estão delimitados por zona de cisalhamento na região central da área, onde ocorrem rochas miloníticas, cuja formação está associada à movimentação estrutural do cisalhamento que impôs pressões de cargas com intensidades, pulsos e direções variáveis. Os sedimentos aluvionares, de deposição recente, são constituídos por areia, silte, argila e cascalho, ocorrendo ao longo dos cursos d água. O território da APA está inserido na Província Geomorfológica do Planalto Atlântico, caracterizada por relevos de colinas e morrotes, morros e morrotes, morros paralelos e escarpas, ocupando ainda uma faixa de contato com a Província da Depressão Periférica, onde ocorre relevo mais suavizado, representado por morrotes paralelos. 14 A área da APA é constituída por rochas ígneas e metamórficas do Pré-Cambriano (Embasamento Cristalino) e sedimentos aluvionares de idade quaternária. Verifica-se uma variação nos níveis altímetros de aproximadamente 200 metros, conforme a Figura 5, apresentando declividades entre 0 e 75%, conforme a Figura 6, com predomínio de áreas com baixas e médias declividades.

18 15 Figura 5 - Mapas Hipsométrico: Distribuição espacial dos níveis e dos níveis de declividade. Fonte: SMMA Figura 6 - Mapas Clinográfico: Distribuição espacial dos níveis e dos níveis de declividade. Fonte: SMMA

19 Os solos na área da APA são representados pelos Argissolos Vermelho- Amarelo, Cambissolos substrato sedimentos aluviais, Neossolos Litólicos e solos com características hidromórficas (Figura 7). 16 SOLOS CÓDIGO - CLASSE CXbd4 - Associação de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico e Eutrófico típico, textura média e argilosa, ligeiramente rochosa e não rochosa + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico típico, textura média/argilosa, ambos cascalhentas e A moderado PVAd6 - ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico e Eutrófico típico e nitossódico, A moderado, textura média/argilosa e argilosa não cascalhento e cascalhento PVAe3 - Associação de ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO e VERMELHO abrúptico e típico, textura média cascalhenta/argilosa + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb típico, textura média cascalhenta, todos Eutróficos e Distróficos, A moderado PVe4 - ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico e Distrófico típico e abrúptico, A moderado, textura média/argilosa cascalhenta e não cascalhenta Figura 7 - Mapa Pedológico: Distribuição espacial das classes de solos. Fonte: COELHO et al. (2008). Os Argissolos Vermelho-Amarelo, distróficos ou álicos, textura média no horizonte A e argilosa no horizonte B, geralmente tem boa permeabilidade, sendo medianamente a pouco profundo. A diferença de textura entre os horizontes A e B dos Argissolos provoca mudanças importantes na velocidade de infiltração da água, o que afeta o grau de erodibilidade desta classe de solo, que é bastante suscetível à erosão. Os Cambissolos são solos de pequena espessura,

20 apresentando o horizonte A sobre um horizonte B incipiente. Na área, associam-se a solos hidromórficos que ocorrem ao longo das planícies fluviais. Os Neossolos Litólicos são solos pouco desenvolvidos, geralmente com 20 a 40 cm de espessura. Apresentam padrão de distribuição bastante complexo, muitas vezes associados a solos Argissolos e Cambissolos, bem como a vertente de alta declividade, onde são comuns os afloramentos rochosos (CAMPINAS, 1996). No Refúgio de Vida Silvestre Ribeirão Cachoeira na escala de 1: ocorre apenas o Argissolos Vermelho Amarelo com caráter abrúptico (COELHO et al. 2008), em uma escala de maior detalhe provavelmente há ocorrência de Neossolos Litólicos, Cambissolos e Neossolos Flúvicos. Estes solos são altamente susceptíveis a processos erosivos severos e devem ser mantidos cobertos preferencialmente com vegetação florestal. A atividade antrópica de mais de 200 anos na região com cultivos de cana de açúcar, café e pastagens podem ter contribuído para a degradação dos solos da Mata e seu entorno. Os processos de degradação físico, químico e biológico que conduziram a redução da qualidade do solo influenciam a recuperação do fragmento, dessa forma o manejo desta área deve detalhar o estado de conservação destes solos e dos cursos hídricos. 17 Deve haver um cuidado especial na conservação dos solos e da água em todo o entorno do fragmento, pois através da rede de drenagem é que ocorrerá o fluxo gênico necessário à conservação da biodiversidade dos fragmentos de vegetação da região Recursos Hídricos Recursos Hídricos Subterrâneos Na porção leste do município de Campinas, onde o substrato geológico é cristalino, os relevos apresentam maior dissecação vertical com inúmeras nascentes, vales encaixados íngremes e erosivos, e com canais em rocha; ocorrendo, portanto, o sistema Aquífero Cristalino fraturado. Mas na maior porção do território campineiro, predominam os terrenos sedimentares, marcados por formas mais suavizadas, onde se verifica a transição para o sistema Aquífero Tubarão; da mesma forma ocorre na porção nordeste onde a transição se dá com o Aquífero Diabásio da Formação Serra Geral (YOSHINAGA-PEREIRA e SILVA, 1997). A região da Mata Ribeirão Cachoeira está sob influencia do Aquífero Fraturado Cristalino. Esse é o aquífero de maior extensão nas Bacias PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), com

21 aproximadamente Km² (43%), sendo Km² na Bacia do Piracicaba. Por ser um aqüífero classificado em fissural, depende de fraturas e falhas para armazenar e transmitir água. Os seus horizontes de rocha cristalina alterada, quando suficientemente espessos e imersos na zona saturada, podem comportar-se como um aquífero granular facilitando o uso da água subterrânea. Essas regiões alteradas que podem atingir a espessura de 60 m e tem predomínio de rochas do tipo gnaisse ou granito contribuem significativamente com o escoamento básico nas sub-bacias da região afetada podendo atingir a vazão de 2,3 m³/s ou 85,8% na sub-bacia do rio Atibaia (PCJ, 2011) Recursos Hídricos Superficiais Conforme apresentado na Figura 8, o Ribeirão Cachoeira nasce nas proximidades da estrada da Serra das Cabras, no interior da Fazenda Serrania. Até chegar ao rio Atibaia, onde é um afluente da margem direita, ele passa por área predominantemente rural onde é represado várias vezes além de receber efluentes domésticos e de atividades agropecuárias antes de chegar ao fragmento de mata nativa que recebe o mesmo nome (THOMAZIELLO, 1999). 18 O ribeirão passa por áreas onde a mata ciliar (vegetação que ocorre nas margens do corpo hídrico) é inexistente facilitando o aporte de poluentes ricos em matéria orgânica. A Mata oferece proteção ao ribeirão já que dificulta a entrada de poluentes permitindo a sua recuperação. Após a Mata, o nível de oxigênio dissolvido aumenta indicando uma melhora qualitativa do recurso hídrico (THOMAZIELLO, 1999). O rio Atibaia, juntamente com o rio Jaguari, abastecem o município de Campinas e são tributários diretos do rio Piracicaba e indiretos do rio Tietê. O rio Atibaia está enquadrado, de acordo com a resolução 357/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, na classe 2. Isso significa que, após tratamento convencional, as suas águas servem para o consumo humano. Atualmente, a maior demanda da sub-bacia do rio Atibaia é urbana (5,26 m³/s), seguida por industrial (3,46 m³/s) e irrigação (1,05 m³/s). Sendo assim, a conservação da qualidade dos afluentes do rio Atibaia é de interesse da cidade de Campinas que o utiliza para suprir parte de sua demanda urbana, estimada em 3,65 m³/s (PCJ, 2011).

22 19 Figura 8 - Mapa Hidrográfico: Distribuição espacial dos corpos d água. Fonte: SMMA 4.5. Vegetação Natural Cobertura vegetal original No início do século XIX, Campinas era constituída por um mosaico vegetal composto por florestas, cerrados e campos. As florestas eram altas e densas, com grandes árvores de troncos retilíneos e estavam associadas com solos provenientes de rochas cristalinas ou intrusivas básicas, como Floresta Latifoliada Perene. O cerrado, vegetação menos densa que a floresta, era composto de arbustos e árvores de pequeno, médio e grande porte, de troncos retorcidos e suberosos, se relacionava a solos arenosos, pobres e antigos na região meridional de Campinas. Enquanto os campos ocupavam áreas pequenas e descontínuas do município, com gramíneas e árvores de pequeno porte e arbustos esparsos (SAINT-HILAIRE, 1953; CHRISTOFOLETTI & FEDERICI, 1972 apud FUTADA, 2007; CHRISTOFOLETTI, 1968 apud SANTIN, 1999).

23 Santin (1999) amplia um pouco esse mosaico ao ressaltar que Campinas era originalmente coberta pelas formações vegetais: Floresta Estacional Semidecidual (FES), Vegetação Rupestre dos Lajedos Rochosos, Floresta Higrófila/Paludosa, Cerrado/Savana e Campina. A FES abrangia uma grande porção da área central de Campinas se estendendo para o extremo leste bem como a noroeste, atingindo uma porção de Barão Geraldo, onde se encontrava com o Cerrado que estava presente nessas áreas em manchas pontuais. O Cerrado também estava presente em parte da região central do município. A região da UNICAMP deveria ser uma zona de transição entre o Cerrado e a FES. As regiões oeste e sul eram cobertas predominantemente por Cerrado, com algumas manchas de Floresta Estacional Semidecidual e de campina, sendo que o Cerradão da região sul cobria a área onde hoje é o Aeroporto de Viracopos (SANTIN, 1999). No século XX, sobretudo a partir de 1950 a cobertura vegetal foi reduzida drasticamente em todo país, em Campinas infelizmente não foi diferente. Segundo Serra Filho et al. (1974 apud Santin, 1999) após 1970 apenas 2,16% da área do município estavam cobertos por vegetação natural, distribuídas em mata (0,67%), capoeira (0,8%), campo Cerrado (0,27%) e Cerrado (0,42%). 20 De acordo com Santin (1999), o processo desordenado de uso e ocupação das terras do município, associado à degradação da vegetação, culminou em pequenas áreas de mata nativa isoladas em fragmentos, circundados por área urbana, monoculturas e pastos. Esses remanescentes estão distribuídos em quatro formações vegetais: Floresta Estacional Semidecidual (94,77%), com variações - Florestas Ciliares, Florestas de transição, Florestas de Altitudes ou Montanas; Vegetação Rupestre dos lajedos rochosos; Florestas Paludosas (2,01%); Cerrados ou Savanas (3,22%), sendo que as campinas que inspiraram o nome do município foram totalmente extintas (SANTIN, 1999). Necessário ressaltar que a presença de formações vegetais tão diferenciadas como as FES e o Cerrado, numa mesma região, demonstra a grande importância ecológica desta área, que inserida em uma zona de transição apresenta uma ampla diversidade de espécies vegetais e animais. Segundo o mapeamento realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Campinas em 2010, o município possui 11,13% de sua área recoberta por vegetação natural, sendo que as fitofisionomias predominantes nos remanescentes são: Floresta Estacional Semidecidual (4.446,87ha 50,26%), Mata Mista - fragmento com presença de espécies exóticas (1.985,18ha

24 22,44%), Campo de Várzea (1.402,60ha 15,85%) e Cerrado (616,52ha 6,97%), sendo identificados também fragmentos de Mata Ciliar (136,55ha 1,54%), Mata Brejosa (110,28ha 1,25%), Recomposição (70,02ha 0,79%), transição entre Cerrado e FES (59,28ha 0,67%) e Bosque (19,92ha 0,23%) (CAMPINAS, 2010). Porém, a maioria destas fitofisionomias ainda se encontra em remanescentes fragmentados e sem conexão por meio de corredores ecológicos, ou seja, isolados. Portanto, é fundamental que exista a possibilidade da criação de áreas protegidas no município, buscando a preservação destes ecossistemas de grande relevância ecológica para posteriormente ampliar as possibilidades de conexão entre os mesmos através, por exemplo, de parques lineares. Conforme a Figura 9, na área proposta para a criação do Refúgio de Vida Silvestre, a fitofisionomia encontrada é a Floresta Estacional Semidecidual. 21 Figura 9 Mapa de Vegetação Natural: Distribuição espacial dos remanescentes. Fonte: SMMA

25 Floresta Estacional Semidecidual (FES) A Floresta Estacional Semidecidual (FES) é uma fitofisionomia do Bioma Mata Atlântica e assim denominada em função das transformações de aspecto ou comportamento da comunidade devido a duas estações climáticas, uma chuvosa (outubro a março) e outra seca (abril a agosto), quando cerca de 20% a 50% das árvores perdem as folhas total ou parcialmente (MORELLATO, 1991). As variações deste tipo florestal são: Aluvial, Terras Baixas, Submontana e Montana. Segundo Santin (1999), são as florestas mais altas ocorrentes no município de Campinas, com estrato superior a 20 metros, e com alguns indivíduos emergentes que atingem mais de 30m e que se distribuem de forma aleatória e esparsa pela floresta. A estratificação vertical, ocorre a partir de um estrato inferior ou estrato herbáceo-arbustivo bem desenvolvido, composto por espécies herbáceas não lenhosas (que podem atingir cerca de 1,2 metros de altura) e por plantas arbustivas cujos caules podem apresentar consistência lenhosa sem a formação de um fuste, podendo atingir cerca de 3 metros de altura total. Neste estrato arbustivo, as espécies ocorrem em reboleiras, dominando completamente determinadas áreas, onde não se verifica o desenvolvimento de outras espécies. O estrato intermediário corresponde ao sub-bosque constituído por arvoretas representando muitas vezes troncos perfilhados ou por árvores com tronco lenhoso e ereto, de pequeno a médio porte, variando de 4 a 7 metros de altura. 22 A presença de lianas (cipós) é variável e normalmente mais bem notada na época em que um maior número de espécies floresce ou frutifica, evento natural associado à estratégica oferta de recursos para fauna local. As trepadeiras herbáceas são encontradas mais no interior da floresta enquanto as trepadeiras lenhosas ou cipós se desenvolvem aparentemente com mais intensidade nas bordas da floresta e em clareiras de tamanho variados. Algumas espécies desenvolvem-se de forma mais agressiva formando emaranhados em locais mais perturbados, nas clareiras naturais ou antrópicas, na borda da floresta, sobre árvores ou grupo de arvores, ou recobrindo extensões variáveis sobre o dossel da floresta (SANTIN, 1999). De acordo com Santos (1998), a área da Mata Ribeirão Cachoeira possui 233,7 ha sendo o fragmento mais conservado do Município. Foram identificadas 175 espécies de 119 gêneros e 49 famílias, representando uma formação 85,1% arbórea. A Tabela 1 apresenta a relação das espécies identificadas na Mata. As famílias com maior número de espécies, segundo Santos (1998), foram pela ordem: Myrtaceae (14), Rutaceae e Fabaceae (13), Caesalpinaceae (11), Solanaceae (9) e

26 Rubiaceae (7). Algumas espécies foram encontradas pela primeira vez na região como Tachigali multijuga e Schoepfia brasiliensis. É comum a ocorrência de lianas (planta de caule flexível. Ex: cipó), principalmente ao longo das bordas e em pequenas clareiras, assim como das epífitas (vegetal fixado em outro, mas não parasito. Ex: a maioria das orquídeas). A vegetação herbácea é formada tanto por ervas como por indivíduos jovens de espécies arbóreas. A Mata Ribeirão Cachoeira, de acordo com o descrito em Santos (1998), apresenta indícios de perturbações de origem antrópica na forma de clareiras com variados estágios de regeneração. Apesar disso, esse fragmento apresenta uma alta similaridade com outras vegetações remanescentes do Município, devido a sua diversidade de espécies vegetais, sendo de interesse estratégico a sua conservação. Esse fragmento conta com a presença da espécie Almeidea coerulea, pertencente à categoria Em Perigo de ameaça de extinção, segundo a Instrução Normativa nº 06/08 do Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2008). A presença de uma espécie ameaçada de extinção é indicativo do bom grau de conservação da mata e reforça a importância da preservação desse fragmento. 23 Tabela 1 - Lista de espécies encontradas na Mata Ribeirão Cachoeira (SANTOS, 1998). Arv.: arbórea; Arb.: arbustiva; Avt.: arvoreta. Família/Espécie Nome Popular Forma de Vida ANACARDIACEAE Astronium graveolens Jacq. Guaritá Arv. Tapirira obtusa (Engl.) Michell Pau-pombo Arv. ANNONACEAE Annona cacans Warm. Tarumã Arv. Rollinia sylvatica (A. St.-Hil.) Mart. Araticum-do-mato Arv. Xylopia brasiliensis Spreng. Guamirim Arv. APOCYNACEAE Aspidosperma cylindrocarpon Müll. Arg. Peroba-poca Arv. A. polyneuron Müll. Arg. Peroba-rosa Arv. A. ramiflorum Müll. Arg. Guatambu Arv. Rauvolfia sellowii Müll. Arg. s/n Arv. ARALIACEAE Dendropanax cuneatum Decne. & Planch. Maria-mole Arv. Didymopanax morototonii (Aubl.) Decne & Planch. Morotó Arv. ARECACEAE Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm. s/n Arv. ASTERACEAE

27 Família/Espécie Nome Popular Forma de Vida Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Vassoura-preta Arv. Vernonia discolor Less. Cambará-guaçu Arv. BIGNONIACEAE Jacaranda micrantha Cham. Perobinha Arv. Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau Bolsa-de-pastor Arv. BOMBACACEAE Chorisia speciosa A. St.-Hil. Paineira Arv. Eriotheca candolleana (K. Schum.) A. Robins Catuaba Arv. Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robins Ibiruçu Arv. BORAGINACEAE Cordia ecalyculata Vell. Café-de-bugre Arv. C. selowiana Cham. Tarumã Arv. C. trichotoma (Vell.) Arrabida ex Steud. Louro-pardo Arv. Patagonula americana L. Gauiuvira Arv. Tournefortia rubicunda Salzm. ex A.DC. s/n Arb. BURSERACEAE Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand Almecegueira Arv. CAESALPINIACEAE Bauhinia forficata Link Unha-de-vaca Arv. B. longifolia (Bongard) Steud. s/n Arv. Cassia ferruginea (Schrad) Schrad ex A. DC. Chuva-de-ouro Arv. Copaifera langsdorffii Desf. Óleo-de-copaíba Arv. Holocalyx balansae Mich. Alecrim-de-campinas Arv. Hymenaea courbaril L. Jatobá Arv. Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Curucaia Arv. Schizolobium parahyba (Vell.) Blake Guapuruvu Arv. Senna multijuga (Rich.) H.S. Irwin & Barneby Canafístula Arv. S. spectabilis (DC.) H.S. Irwin & Barneby Cássia-do-nordeste Arv. Tachigali multijuga Benth. s/n Arv. CARICACEAE Jacaratia spinosa (Aubl.) A.DC. Jaracatiá Arv. CECROPIACEAE Cecropia glaziovii Snethl. Embaúba Arv. C. hololeuca Miq. Embaúba Arv. CELASTRACEAE Maytenus aquifolium Mart. Espinheira-santa Avt. M. robusta Reiss. Cafezinho-do-mato Arv. CHRYSOBALANACEAE Hirtella hebeclada Moric. ex A. DC. Azeitona Arv. ERYTHROXYLACEAE Arv. Erythroxylum deciduum A. St.-Hil. Cabelo-de-negro Arv. EUPHORBIACEAE Arv. Actinostemon communis (Müll. Arg.) Pax s/n Arv. 24

28 Família/Espécie Nome Popular Forma de Vida A. concolor (Spreng.) Müll. Arg. Laranjeira-do-mato Arv. Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. Tapiá Arv. A. triplinervea (Spreng.) Müll. Arg. Tanheiro Arv. Croton floribundus Spreng. Capixingui Arv. C. priscus Croizat s/n Arv. Savia dictyocarpa Kuhlm Guaraiuva Arv. FABACEAE Centrolobium tomentosum Benth. Araribá Arv. Erythrina falcata Benth. Corticeira-da-serra Arv. Lonchocarpus campestris Mart ex Benth. Sapuva Arv. L. guilleminianus (Tul.) Malme Falso-timbó Arv. L. muehlbergianus Hassl. Embira-de-sapo Arv. Luetzelburgia auriculata (Fr. All.) Ducke Guaissara Arv. Machaerium hirtum Raddi Bico-de-pato Arv. M. nyctitans (Vell.) Benth. Jacarandá-ferro Arv. M. scleroxylon Tul. Caviúna Arv. M. villosum Vogel Jacarandá-paulista Arv. Myroxylon peruiferum L. f. Cabreúva-vermelha Arv. Ormosia arborea (Vell.) Harms Olho-de-cabra Arv. Sweetia fruticosa Spreng. Sucupira Arv. FLACOURTIACEAE Casearia decandra Jacq. s/n Arv. C. gossypiosperma Briquet Pau-de-espeto Arv. C. sylvestris Swartz Pau-de-lagarto Arv. Prockia crucis P. Browne ex L. s/n Arv. ICACINACEAE Citronella megaphyla (Miers) Howard s/n Arv. LACISTEMATACEAE Lacistema hasslerianum Chodat s/n Arb. LAURACEAE Aniba firmula (Ness & Martius ex Ness) Mez s/n Arv. Cryptocarya aschersoniana Mez Canela-de-fogo Arv. Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez Canela-cheirosa Arv. Ocotea beulahiae Baitello sem nome Arv. O. indecora (Schott) Mez sem nome Arv. O. puberula (Rich.) Nees Guaicá Arv. LECYTHIDACEAE Cariniana estrellensis (Raddi) Kunth. Jequitibá-branco Arv. C. legalis (Mart.) Kunth. Jequitibá-rosa Arv. LOGANIACEAE Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart. Salta-martim Arb. MALVACEAE Abutilon longifolium K. Schum. s/n Arb. 25

29 Família/Espécie Nome Popular Forma de Vida A. peltatum K. Schum. s/n Arb. Bastardiopsis densiflora (Hook. & Arn.) Hass. Cuiteleiro Arv. MELASTOMATACEAE Miconia discolor A. DC. s/n Arv. M. petropolitana Cogn. s/n Arv. M. pusiliflora Triana s/n Arv. Ossaea sanguinea Cogn. s/n Arb. MELIACEAE Cabralea canjerana T.D. Penn. Canjerana Arv. Cedrela fissilis Vell. Cedro-rosa Arv. Guarea macrophylla (A. Juss.) T.D. Penn Marinheiro Arv. Trichilia catigua A. Juss. Catiguá Arv. T. claussenii A. DC. Catiguá-vermelho Arv. T. elegans A. Juss. Pau-de-ervilha Arv. T. pallida Swartz Catiguá-comum Arv. MIMOSACEAE Acacia polyphylla DC. Monjoleiro Arv. A. paniculata Willd. Unha-de-gato Arv. Calliandra foliolosa Benth. Caliandra Arv. Inga luschnatiana Benth. Ingá Arv. I. marginata Willd. Ingá Arv. Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr. Pau-jacaré Arv. MONIMIACEAE Mollinedia elegans Tul. s/n Avt. M. widgrenii A. DC. Pimenteira-brava Arv. MORACEAE Arv. Brosimum gaudichaudii Trec. s/n Arv. Ficus arpazuza Casaretto s/n Arv. F. glabra Vell. s/n Arv. F. guaranitica Chodat ex Chodat & Vischer Figueira-branca Arv. F. insipida Willd. Figueira-do-brejo Arv. F. obtusifolia H.B.K. s/n Arv. Maclura tinctoria D. Don ex Steud. Taiuveira Arv. MYRSINACEAE Rapanea umbellata (Mart.) Mez Capororoca Arv. MYRTACEAE Calycorectes acutatus (Miq.) Toledo s/n Arv. Calyptranthes clusiifolia (Miq.) O. Berg s/n Arv. Campomanesia guazumaefolia (Cambess.) O. Berg Araça Arv. C. neriiflora (O. Berg) Nied. s/n Arv. Eugenia burkartiana (D. Legrand) D. Legrand s/n Arv. E. excelsa O. Berg s/n Arv. E. glazioviiana Kiaersk. Guamirim Arv. 26

30 Família/Espécie Nome Popular Forma de Vida E. leptoclada O. Berg s/n Arv. E. ligustrina (Sw.) Willd. s/n Arv. Gomidesia affinis (Cambess.) D. Legrand Rapa-guela Arv. Myrcia richardiana O. Berg Guaraça-mirim Arv. M. rostrata DC. Lanceira Arv. Myrciaria floribunda (West ex Willd.) O. Berg s/n Arv. Psidium guajava L. Goiabeira Arv. NYCTAGINACEAE Guapira opposita (Vell.) Reitz Forquilha Arv. OLACACEAE Schoepfia brasiliensis A. DC. Voadeira Arv. PHYTOLACCACEAE Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms Pau d'alho Arv. Seguieria langsdorffii Moq. Limoeiro-do-mato Arv. PROTEACEAE Roupala brasiliensis Klotzsch Carne-de-vaca Arv. RHAMNACEAE Colubrina glandulosa Perk. Saguaraji-vermelho Arv. Rhamnidium elaeocarpus Reissek Saguaraji Arv. ROSACEAE Prunus myrtifolia (L.) Urb. Pessegueiro-bravo Arv. RUBIACEAE Alseis floribunda Schott. s/n Arv. Ixora gardneriana Benth. Ixora Arv. I. venulosa Benth. s/n Arb. Psychotria sessilis (Vell.) Müll. Arg. Orelha-de-gato Arv. Randia armata (Sw.) DC. s/n Arb. Guettarda uruguensis Cham. & Schlecht. s/n Avt. Rudgea apoda Müll. Arg. s/n Avt. R. jasminoides (Cham.) Müll. Arg. Jangada-falsa Arv. RUTACEAE Almeidea coerulea (Nees & Mart) St. Hil. ex DC. s/n Arv. Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl. Pau-marfim Arv. Conchocarpus pentandrus (A. St.Hil.) Kallumki & Pirani s/n Esenbeckia grandiflora Mart. Guaxupita Avt. Arb. E. leiocarpa Engl. Guarantã Arv. Galipea multiflora Shultz Mamoninha Avt. Metrodorea nigra A. St.-Hil. Carrapateiro Arv. M. stipularis Mart. Chupa-ferro Arv. Zanthoxylum hyemale A. St.-Hil s/n Arv. Z. minutiflorum Tul. s/n Arv. Z. monogynum A. St.-Hil. s/n Arv. Z. petiolare A. St.-Hil. & Tul. s/n Arv. 27

31 Família/Espécie Nome Popular Forma de Vida Z. rhoifolium Lam. Mamica-de-porca Arv. SAPINDACEAE Cupania vernalis Camb. Pau-de-cantil Arv. Matayba elaeagnoides Radlk. Camboatá-branco Arv. SAPOTACEAE Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichl.) Guatambu-de-leite Arv. C. marginatum (Hook. & Arn.) s/n Avt. SIMAROUBACEAE Picramnia ramiflora Planchon s/n Avt. SOLANACEAE Cestrum intermedium Sendt. s/n Arb. Brugmansia suaveolens Ber. & Presl Trombeta Arb. Solanum argenteum Dunal Capoeira-de-prata Avt. S. granuloso-leprosum Dunal Fumo-bravo Arv. S. lycocarpum A.St.-Hil. s/n Arv. S. pseudoquina A.St.-Hil Capitão-do-campo Arv. S. robustum Wendl. s/n Arb. S. sanctae-catharinae Dunal s/n Avt. Solanum sp. s/n Arv. STYRACACEAE Styrax glaber Sw. s/n Arv. TILIACEAE Heliocarpus americanus L. Algodoeiro Arv. Luehea divaricata Mart. Açoita-cavalo Arv. ULMACEAE Celtis iguanae (Jacq.) Sargent Grão-de-galo Arb. Trema micrantha (L.) Blume Crindiúva Arv. VERBENACEAE Aegiphila sellowiana Cham. Tamanqueira Arv. A. lhotzkyana Cham. s/n Arv. Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) A.Juss. Lixeira Arv. Citharexylum myrianthum Cham. Pau-de-viola Arv. VOCHYSIACEAE Vochysia tucanorum Mart. Pau-de-tucano Arv Fauna silvestre A fauna silvestre original de Campinas é característica de cerrado e floresta estacional semidecidual, principais biomas encontrados no município. Com a expansão da ocupação humana e a conseqüente degradação dos ambientes naturais, a fauna apresentou grande mudança na

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