ASSEMBLEIA NACIONAL DE CABO VERDE

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1 ASSEMBLEIA NACIONAL DE CABO VERDE RELATÓRIO FINAL COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO Gestão das Empreitadas de Obras Públicas do Estado no período entre 2001 e 2012 Praia, 20 de Dezembro de 2013

2 COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO, à gestão das empreitadas de obras públicas do Estado no período entre 2001 e 2012 Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), requerida pelo Grupo Parlamentar do MpD (Doc. 1), criada pela resolução Nº 70/VIII/2013, publicada no Boletim Oficial Nº 13 de 14 de Março de 2013 (Doc. 2), e o seu prazo foi prorrogado, por mais noventa dias, pela Resolução Nº79/VIII/2013, publicada no Boletim Oficial Nº 42 de 14 de Agosto de 2013 (Doc.3), 2

3 Conteúdo A. DOCUMENTOS ANEXOS... 4 B. FUNCIONAMENTO... 7 C. OBJECTO E ÂMBITO DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO D. COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO E. INTRODUÇÃO F. ANALISE DA GESTÃO DE PROJECTOS EM PARTICULAR: I. AMPLIAÇÃO E REMODELAÇÃO DO AEROPORTO DA BOA VISTA: II. CONSTRUÇÃO DO ANEL RODOVIARIO DO FOGO: III. EMPREITADA DE EXECUÇÃO DA ESTRADA MANTA VELHA/CHÃ DE IGREJA/CRUZINHA, ILHA DE SANTO ANTÃO: IV. EMPREITADA DE CONSTRUÇÃO DA ESTRADA DE PENETRAÇÃO DO VALE DA RIBEIRA DA TORRE ILHA DE SANTO ANTÃO V. AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DOS PARQUES FOTOVOLTAICOS DAS ILHAS DE SANTIAGO 5MW E SAL SAL 2,5 MW G. CONCLUSÕES FINAIS DA CPI:

4 A. DOCUMENTOS ANEXOS Doc. 1 Requerimento do Grupo Parlamentar do MpD, de constituição da Comissão Parlamentar de Inquérito Doc. 2 Resolução Nº 70/VIII/2013, publicada no Boletim Oficial Nº 13 de 14 de Março de 2013, que cria Comissão Parlamentar de Inquérito Doc. 3 Resolução Nº79/VIII/2013, publicada no Boletim Oficial Nº 42 de 14 de Agosto de 2013 Doc. 4 a Doc. 23 Ordem do dia das reuniões da CPI Doc. 24 A a 24 L Notas e Correspondências Doc. 25 Tabela síntese de análise dos projectos Doc. 26 A a 26 S Notificações para audições parlamentares Doc. 27 A a 27 F Transcrições das audições Doc. 28 A a 28 E Actas das audições Doc. 29 Contrato de Empreitada de ampliação do aeroporto da Boavista Doc. 30 Adenda ao contrato de Empreitada do aeroporto da Boavista Doc. 31 Contrato de fiscalização do aeroporto da Boavista Doc. 32 Relatório trimestral n.1 Jan/Mar Doc. 33 Documentos em suporte digital da construção da ponte de Ribeira de Água Doc. 34 Relatório Final da Comissão de Inquérito à queda da ponte de Ribeira de Água de Novembro de

5 Doc. 35 Adenda ao Relatório Final da Comissão de Inquérito à queda da ponte de Ribeira de Água Doc. 36 Relatório/Parecer do Laboratório Nacional de Engenharia Civil - LNEC Doc. 37 Contrato de empreitada da estrada circular do Fogo Doc. 38 Contrato de fiscalização da empreitada da estrada circular do Fogo suporte digital Doc. 39 Relatórios de fiscalização - suporte digital Doc. 40 Comunicações do Empreiteiro à Fiscalização e Dono da Obra Doc. 41 Avant Projet Détallié (APD) suporte digital Doc. 42 Acordo de cedência de terreno Construção da Circular do Fogo Doc. 43 Relatório de Auditoria Técnica à Empreitada da Circular da ilha do Fogo Doc. 44 Caderno de Encargos Estrada Manta Velha/Cruzinha suporte digital Doc. 45 Contrato da Empreitada com respectivo Orçamento Estrada Manta Velha/Cruzinha suporte digital Doc. 46 Adenda ao Contrato de 20 de Setembro 2011 suporte digital Doc. 47 Relatórios de Avaliação das propostas Técnicas e Financeiras suporte digital Doc. 48 Contrato para a realização da Empreitada de Execução da Estrada de Penetração do Vale da Ribeira da Torre Doc. 49 Relatórios de Fiscalização suporte digital 5

6 Doc. 50 Adenda Nº1 ao Contrato da Empreitada Doc. 51 Acordo de Linha de Crédito suporte digital Doc. 52 Contrato de Prestação de Serviços suporte digital Doc. 53 Contrato de Fornecimento e Instalação de Parque Solar Foto voltaico da Ilha do Sal suporte digital Doc. 54 Contrato de Fornecimento e Instalação de Parque Solar Foto voltaico da Ilha de Santiago Doc. 55 Actas das sessões da Comissão Parlamentar de Inquérito Regulamento e Plano de actividade da Comissão Parlamentar de Inquérito Objectos da Comissão parlamentar de Inquérito Composição da Comissão Parlamentar de inquérito Resumo das actividades da Comissão Parlamentar de Inquérito Fazer constar todos os documentos anexos 6

7 B. FUNCIONAMENTO Em ---- de Março de É requerida criação da Comissão Parlamentar de Inquérito, pelo Grupo Parlamentar do MpD. Em É publicada a Resolução nº 70/VIII/2013, no Boletim Oficial Nº 13, de 14 de Março de Em 12/06/2013,é publicada a rectificada à Resolução Nº 70/VIII/2013, no Boletim Oficial Nº 31 de 12/06/2013. Em 20/03/2013, a Comissão Parlamentar de Inquérito, foi empossada pelo Senhor Presidente da Assembleia Nacional. Em 27/03/2013, - 1ª REUNIÃO: reunião de trabalho cuja ordem do dia é (Doc. 4): 1. Eleição da Mesa; 2. Designação do relator ou relatores; 3. Apresentação de um Cronograma genérico; 4. Deliberações sobre algumas questões de logística. Em 02/04/2013-2ª REUNIÃO - Reunião de trabalho, cuja ordem do dia (Doc. 5) é: 1. Leitura e aprovação da acta da 1ª reunião; 2. Aprovação do Regulamento Interno da CPI à gestão das empreitadas de Obras Públicas do Estado; 3. Aprovação do Cronograma de Actividades da CPI; 4. Aprovação do Plano de Trabalho da CPI; 5. Deliberações. 7

8 Em 23/04/2013-3ª REUNIÃO reunião de trabalho, com a seguinte agenda de trabalho (Doc. 6): 1. Informações; 2. Organização do programa de visita às infra-estruturas para o mês do Maio; 3. Deliberações. Em 23/05/013-4ª REUNIÃO reunião de trabalho, com a seguinte ordem de trabalho (Doc.7): 1. Aprovação das actas nº 2 e nº 3; 2. Informações; 3. Apresentação e análise da documentação recebida no âmbito da CPI-1; 4. Organização de um programa de visitas a algumas infra-estruturas no âmbito da CPI, para os meses de Maio/Junho de 2013; 5. Aprovação do projecto de orçamento previsional da CPI-1; 6. Diversos; 7. Deliberações. Em 29/05-/2013-5ª REUNIÃO; reunião interna, com a seguinte ordem do dia (Doc. 8): 1. Aprovação da acta nº4; 2. Informações; 3. Apresentação e análise da documentação recebida no âmbito da CPI-1dos seguintes projectos: a. Estrada do Anel Rodoviário do Fogo ; b. Estrada Sal Rei/Rabil Ponte de Ribeira de Água; 8

9 c. Estrada Sal Rei/Bufareira ; d. Estrada Manta Velha/Chã de Igreja/Cruzinha ; e. Estrada "Porto Novo/Ponte Sul-Lote1, Estrada Ponte Sul/Campo Redondo Lote 2 ; f. Estrada de Penetração na Ribeira da Torre ; g. Projecto de Modernização do Porto da Praia. 4. Organização de um programa de visitas a algumas infra-estruturas no âmbito da CPI-1 para os meses de Junho/Julho de 2013; 5. Diversos; 6. Deliberações. Em 22/07/2013-6ª REUNIÃO: reunião interna com a seguinte agenda do dia (Doc. 9): 1. Aprovação das actas nº4 e nº5; 2. Entrega do suporte digital (Pen drive) com todas as informações e projectos recebidos até à data no âmbito da CPI nº70/viii/2013; 3. Avaliação da documentação recebida das entidades competentes no âmbito e objecto da CPI nº70/viii/2013; 4. Analise dos projectos e documentos das obras de infra-estruturas da Ilha da Boavista: a. Ponte de Ribeira de Água; b. Estrada de acesso ao Aeroporto; c. Estrada Ribeira de Água /Bofareira; d. Aeroporto Aristides Pereira; e. Porto Sal Rei. 9

10 5. 5. Análise do processo de inquirições a entidades e Instituições no âmbito da CPI nº70/viii/2013; 6. Diversos; 7. Deliberações. Em 01/08/2013-7ª REUNIÃO: reunião interna, com a seguinte agenda do trabalho (Doc.10): 1. Avaliação da documentação recebida das entidades competentes no âmbito e objecto da CPI nº70/viii/2013 (continuação); 2. Análise do processo de inquirições a entidades e Instituições no âmbito da CPI nº70/viii/2013; 3. Deliberações. Em 12/08/ ª REUNIÃO - Reunião de trabalho, com a seguinte ordem do dia (Doc.11): 1. Avaliação da documentação recebida das entidades competentes no âmbito e objecto da CPI nº70/viii/2013 (continuação); 2. Análise do processo de inquirições a entidades e Instituições no âmbito da CPI nº70/viii/2013; 3. Deliberações. 10

11 Em 20/09/2013-9ª REUNIÃO Com a seguinte Ordem do dia (Doc.12) 1. Informações; 2. Audição Parlamentar, para prestar declarações sobre factos relativos ao Inquérito Parlamentar em curso sobre as infra-estruturas da Ilha da Boavista ( Construção da ponte de Ribeira d Água ; Construção da estrada Sal Rei à ponte de Ribeira d Água ; Construção da estrada Sal Rei à Bufareira ; Ampliação e Remodelação do Aeroporto da Boavista ; Construção da expansão do Porto de Sal Rei 1ª Fase ), nos termos dos artigos 17º,18º e 19º da Lei 110/V/99 de 13 de Setembro, que define o Regime Jurídico dos Inquéritos Parlamentares, das seguintes personalidades: a. 10H00: Manuel Inocêncio Sousa, Engenheiro de Construção Civil, Ex- Ministro do Estado e das Infra-estruturas e Transportes de Cabo Verde; b. 14H30: Mário da Paixão S. Lopes, Presidente do Conselho de Administração da ASA; c. 16H00: Carlos Dias, Engenheiro de Construção Civil, Ex-Director Geral das Infra-estruturas. 3. Deliberações. Em 04/11/ ª REUNIÃO Com a seguinte ordem do dia (Doc. 13) 1. Inquirição do Eng.º Carlos Dias, Ex-Director Geral das Infra-estruturas 11

12 Em 05/11/ ª REUNIÃO Reunião de trabalho interno, com a seguinte ordem do dia (Doc. 14): 1. Análise dos projectos de infra-estruturas da ilha do Fogo e definição da agenda de Audições Parlamentar, no quadro das actividades da CPI. 2. Deliberações Em 06/11/ ª REUNIÃO Reunião de trabalho interno, com a seguinte ordem de trabalho (Doc. 15): 1. Continuação da análise dos projectos de infra-estruturas da ilha do Fogo e definição da agenda de Audições Parlamentar, no quadro das actividades da CPI. 2. Deliberações Em ---/---/ ª REUNIÃO com a seguinte ordem do dia (Doc. 16): Em18/11/ ª REUNIÃO - Com a seguinte ordem do dia (Doc.17) 1. Informações; 2. Análise síntese dos processos de gestão das obras de infra-estruturas: a. Ilha do Fogo: Anel Rodoviário do Fogo; Porto do Vale dos Cavaleiros; b. Ilha de Santo Antão: Estrada Manta Velha (Garça) /Cruzinha; Estrada de Penetração no Vale da Ribeira da Torre; Porto do Porto Novo Reabilitação da estrada de Ponte Sul Campo/ Redondo 12

13 Estrada Porto Novo /Casa de Meio c. Ilha de Santiago: Porto da Praia; Estrada Variante Ribeirão Chiqueiro; Estrada Variante/Pedra Badejo/Calheta; Estrada Praia/Cidade Velha. Estrada da Circular da Praia. d. Ilha de São Vicente: Estrada Baia/Calhau; 3. Preparação da agenda de audições. 4. Deliberações Em 26/11/ ª REUNIÃO Com a seguinte ordem do dia (Doc.18) 1. Informação Em 28/11/ ª REUNIÃO Com a seguinte ordem do dia (Doc.19) 1. Reunião Interna de Trabalho 9h00: Informações e preparação das Audições Parlamentares; 10h00: Audição Parlamentar da Ministra de Infra-estruturas e Economia do Mar, Sr a. Dr a. Sara Lopes; 14h30: Audição Parlamentar do Ex-Director Geral das Infra-estruturas, Sr. Eng.º. Carlos Dias; 16h00: Audição Parlamentar da Directora Geral das Infra-estruturas, Sra. Eng.ª Odete Lima. 13

14 Em 29/11/ ª REUNIÃO Com a seguinte ordem do dia (Doc.20) 10h00: Audição Parlamentar do Ministro do Turismo, Industria e Energia, Sr. Dr. Humberto Brito; 14h30: Audição do Sr. Luís Caetano Pires, representante da família Pires. 16h00: Audição do Sr. Naceur G. Bouziani, Fiscal da Obra do Anel Rodoviário do Fogo, Consultant The Associated Engineering Partnership (T.A.E.P.). Em 10/12/ ª REUNIÃO - Com a seguinte ordem do dia (Doc.21) 1. Audição Parlamentar do Sr. Ministro do Turismo, Industria e Energia, Dr. Humberto Santos de Brito; 2. Apresentação do Esquema geral do Relatório Final da CPI 3. Deliberações Em 13/12/ ª REUNIÃO - Com a seguinte ordem do dia (Doc.22) - Reunião Interna de trabalho 1. Aprovação de Atas 2. Análise do despacho do Presidente da ANCV sobre a data final de entrega do Relatório Final; 3. Diversos. Em 20/12/ ª REUNIÃO - Com a seguinte ordem do dia (Doc.23) 1. Reunião Interna de Trabalho 14

15 C. OBJECTO E ÂMBITO DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO O Objecto da Comissão Parlamentar de Inquérito é destinada a: a. Averiguar se foram cumpridas as exigências relacionadas com a transparência, a legalidade, o rigor técnico e financeiro, a defesa do interesse público e a eficiência do investimento em infra-estruturas em empreitadas de obras públicas do Estado, designadamente nos sectores portuários, aeroportuários, rodoviário, de habitação social, de infra-estruturas de retenção de água, de energias renováveis não convencionais, particularmente nos casos em que as adjudicações não foram precedidas de concurso público; b. Averiguar se, na gestão pública relacionada com as empreitadas referidas na alínea a), se verificaram situações ilícitas e lesivas da ética do serviço público e de interesses patrimoniais publicas por parte de agentes do Estado no exercício de funções públicas e passíveis de responsabilidade administrativa, financeira, disciplinar, ambiental ou política. E no âmbito do inquérito realizado pela presente Comissão Parlamentar de Inquérito, estão abrangidas: 1. As obras públicas do Estado: a. Relativas às estradas Sal-Rei/Rabil e Bofareira/Sal Rei, ao Aeroporto Aristides Pereira, à ponte da Ribeira de Água e ao Porto de Sal Rei, na ilha de Boa Vista; ao Anel Rodoviário e ao Porto de Vale dos Cavaleiros, no Fogo; às estradas de penetração nos vales da Garça e da Ribeira da Torre, à estrada Cidade do Porto Novo em Santo Antão; ao Porto da Praia, às estradas Variante/Calheta, Assomada/Rincão, Fonte Lima/Librão/João Bernardo, Praia/Cidade Velha e às barragens em Santiago; ao projecto Casa para todos e à construção dos parques fotovoltaicos na Praia e no Sal; 15

16 b. Adjudicação sem concurso prévio, entre 2001 e Os serviços simples da administração central e periférica, os institutos públicos, os serviços e fundos autónomos e as empresas públicas ou mistas maioritárias do Estado, as sociedades de desenvolvimento turístico e as entidades públicas independentes, relacionados com as obras referidas no número anterior; 3. Os titulares e ex-titulares de cargos governamentais e os responsáveis, funcionários, agentes trabalhadores ou prestadores de serviços, institutos, fundos, empresas, sociedades e entidades, referidos no número anterior. D. COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO Esta Comissão Parlamentar de Inquérito, à gestão das empreitadas de obras públicas do Estado no período entre 2001 e 2012, é composta pelos seguintes deputados: Nº NOME PARTIDO FUNÇÃO 1 Jorge Pedro Maurício dos Santos MpD Presidente 2 Euclides Eurico Nunes de Pina PAICV Vice-presidente 3 Filomena Mendes Gonçalves MpD Relatora 4 Carlos António Silva Ramos PAICV Relator 5 Miguel Pedro Sousa Monteiro MpD 6 Alexandre José D. Fonseca P. de Novais PAICV 16

17 7 José Luís Santos MpD 8 Euclides Vieira Cardoso Centeio PAICV Relator 9 Dúnia Alice Monteiro M. de Almeida Pereira PAICV 10 Susete Soares Moniz - PAICV E. INTRODUÇÃO No quadro do Plano dos seus Trabalhos, esta Comissão procedeu-se a uma recolha criteriosa da documentação necessária, tendo em vista a prossecução dos seus objectivos, quais sejam: anúncios de concursos públicos, justificações do Governo para ajustes directos de obras públicas, cadernos de encargos, contratos de empreitadas, contratos de fiscalizações, alterações aos contratos e respectivas adendas, relatórios de fiscalizações e projectos de infra-estruturas, orçamentos de obras e fiscalizações, livros de obras, contratos de expropriação, a) Averiguar se foram cumpridas as exigências legais, relacionadas com a transparência, o rigor técnico e financeiro, a defesa do interesse público e a eficiência do investimento em infra-estruturas em grandes empreitadas de obras públicas do Estado, designadamente nos sectores portuários, aeroportuários, rodoviários, de habitação social, de infra-estruturas de retenção de água, de energias renováveis não convencionais, particularmente nos casos em que as adjudicações não foram precedidas de concurso público. b) Averiguar se, na gestão pública relacionada com as empreitadas referidas na alínea a) supra, foram respeitadas todas as previsões legais relacionadas com regime geral de obras públicas e outras previsões legais aplicadas no caso, e demais interesses patrimoniais públicos, por parte dos agentes do Estado, no 17

18 exercício das funções públicas e passiveis de responsabilidade administrativa, financeira, disciplinar, ambiental ou política. c) Foram expedidas várias notas, para as mais diversas entidades públicas e personalidades relacionadas com o âmbito da CPI, que fazem parte de Doc. 24 do presente relatório. d) Para a análise e averiguação da documentação dos projectos e empreitadas, utilizou-se uma Tabela Síntese de Analise dos Projectos previamente aprovada pela CPI, que se apresenta como Doc. 25 anexo ao relatório. Os projectos e dossiers das empreitadas, foram agrupados, por ilhas, e por escassez de tempo e indisponibilidade de meios, nomeadamente para visitas às obras, esta CPI optou por se debruçar particularmente sobre a gestão das Empreitadas e Projectos da Ilha da Boavista, Ilha do Fogo, Ilha de Santo Antão e Ilha de Santiago, quais sejam: ILHA DA BOAVISTA: Ampliação e Remodelação do Aeroporto da Boavista; Ponte de Ribeira de Água; Estrada Cidade de Sal Rei/Aeroporto; Estrada Ribeira de Água/Bufareira, Porto de Sal Rei ILHA DO FOGO: Estrada do Anel Rodoviário do Fogo; Porto do Vale dos Cavaleiros. ILHA DE SANTO ANTÃO: Estrada Manta Velha/Cruzinha; Estrada de penetração no vale da Ribeira da Torre; 18

19 Ampliação do Porto de Porto Novo. ILHA DE SANTIAGO: Porto da Praia Estrada Variante/Pedra Badejo/Calheta. Estrada Ribão Chiqueiro/S. Domingos Estação Fotovoltaico da Praia ILHA DO SAL: Estação fotovoltaico do Sal e) A documentação de Gestão dos Projectos e Empreitadas foram distribuídos individualmente a todos os membros da CPI em registo electrónico, pen drive, e as cópias em papel foram organizadas no gabinete Nº1 do edifício Multiuso da ANCV, que foi disponibilizado a esta Comissão, pela Assembleia Nacional, equipado com um computador, com todos os programas necessários para a leitura da pen drive, para consulta e trabalho dos membros da Comissão. Posteriormente, a Comissão decidiu optar por trabalhar os dossiers por grupos de trabalho dos membros, garantindo a pluralidade da Comissão. f) Terminada a documentação e Projectos, a CPI aprovou uma agenda para Audições Parlamentares, com a notificação (Docs. 26 A a 26 S) das principais personalidades e entidades públicas, para inquirição, sobre factos necessários ao esclarecimento da Comissão. São essas as personalidades e entidades: Sr. Eng.º Manuel Inocêncio Sousa, Ex. Ministro de Estado e das Infraestruturas e Transportes de Cabo Verde; Sra. Dr.ª Sara Lopes, Ministra das Infra-estruturas e Economia Marítima; 19

20 Sr. Dr.Humberto Santos de Brito, Ministro do Turismo, Industria e Energia Sr. Eng.º Carlos Dias, Ex-Director Geral das Infra-estruturas; Sr. Eng.º João Nobre Leite, Ex-Inspector Geral de Obras Publicas e Particulares; Sr.ª Eng. ª Odete Lima, Ex-Inspector Geral de Obras Publicas e Particulares; Sra. Eng. ª Odete Lima, Directora Geral das Infra-estruturas; Sr. Eng.º Mário da Paixão S. Lopes, presidente do Conselho de Administração da ASA; Sr. Fiscal da Empreitada do Anel Rodoviário do Fogo, Consultant da (T.A.E.P.); Sr. Luís Caetano Pires, Representante da Família Pires g) As Audições Parlamentares, decorreram na Sala da China da ANCV, na presença dos membros da Comissão, dos Assessores da CPI e dos Relatores da ANCV, destacados para assessorarem a Comissão. As Audições foram gravadas e posteriormente transcritas, pelos redactores da Assembleia Nacional, destacados para o efeito, juntos a este relatório como Docs. 27 A a 27 F. Ainda, foram elaboradas actas das reuniões que também fazem parte integrante do presente relatório e estão anexados como Docs. 28 A a 28 E, ao presente relatório. F. ANALISE DA GESTÃO DE PROJECTOS EM PARTICULAR: Da análise das informações e elementos que a CPI julgou útil a realização deste Inquérito, obtidas junto dos Organismos do Estado e das Audições levadas a cabo pela Comissão no âmbito e objecto definidos na Resolução 20

21 nº70/viii/2013, de 14 de Março, a Comissão Parlamentar de Inquérito apresenta os resultados das diligências efectuadas à gestão das empreitadas de algumas obras públicas do Estado, seleccionadas criteriosamente para uma análise mais profunda e particular, adjudicadas de 2001 a 2012, a nível Nacional: I. AMPLIAÇÃO E REMODELAÇÃO DO AEROPORTO DA BOA VISTA: I.1. O Projecto foi executado, com dispensa do concurso público e optou-se pela modalidade de Ajuste Directo, autorizado pelo Decreto-Lei nº7/2005 de 31 de Janeiro, publicado no Boletim Oficial nº 5, de 31 de Janeiro de 2005; I.2. O Contrato da Empreitada, foi celebrado no dia 9 de Novembro 2004, entre o Ministério das Infra-estruturas e Transportes, representado no acto pelo Sr. Eng.º Carlos Lima Dias, então Director Geral das Infra-estruturas e Saneamento Básico e a MSF Moniz da Maia, Serra e Fortunato, Empreiteiros, S.A. (Doc. 29). I.3. O preço global, fixo e não revisível para a execução da obra objecto do mesmo contrato, foi de $00 ECV (Um bilhão, setecentos e sessenta milhões, oitocentos e sessenta e cinco mil, quatrocentos e cinquenta escudos). I.4. O Prazo contratual de execução foi fixado em quinze meses. I.5. Ao mesmo Contrato foi celebrado uma Adenda no dia seguinte, ou seja, no dia 10 de Novembro, no valor de $00 ECV (Sessenta e oito milhões, oitocentos e noventa e seis mil, cento e sessenta e três escudos), sendo $00 ECV (Dezanove milhões, duzentos e setenta e seis mil, novecentos e treze escudos) destinados a montagem financeira e $00 ECV (Quarenta e nove milhões, seiscentos e dezanove mil, duzentos e cinquenta escudos) a Imprevistos (Doc. 30) 21

22 I.6. A elaboração dos estudos e projectos, bem como a de fiscalização, foram adjudicados por Ajuste Directo a Empresa INECO INGENHARIA Y ECONPOMIA DE TRANSPORTES S.A.. I.7. O Contrato de Projectista/Fiscalização, foi celebrado, entre a ASA (financiador), e a INECO, no dia 8 de Julho de 2004, no valor global de (Um milhão, trezentos e oitenta e três mil, cento e quarenta euros - Doc. 31); I.8. O mapa de medições e o orçamento da Empreitada, apresentados por quantidades e preços compactados e não especificados, apresentam os seguintes trabalhos a serem executados: Terraplanagem; Pavimentação; Drenagem; Pinturas e Vedação; Edifícios; Equipamentos (deposito de água e outros equipamentos); Diversos (Projecto e Fiscalização, Mobilização/Desmobilização e Montagem Financeira). I.9. No quadro da Empreitada de Ampliação e Remodelação do Aeroporto da Boa Vista, foram construídas as obras da ponte de Ribeira de Água e reconstruída a Estrada Sal Rei/Ribeira de Água, sem que os mesmos fizessem parte integrante do Contrato de Empreitada e Adenda ao Contrato assinados nos dias 9 e 10 de Novembro I.10. I.11. A ponte de Ribeira de Água entrou em colapso e ruiu no dia 26 de Setembro de 2012, como consequência das cheias que se verificaram naquele dia. No âmbito da presente, compete averiguar a gestão da empreitada dada a quando da construção da Ponte de Ribeira de Água e as causas e responsabilidades da sua derrocada. Com este objectivo a CPI analisou o Contrato, a Adenda ao Contrato, o mapa de medições e orçamento da Empreitada de Ampliação e Remodelação do Aeroporto da Boa Vista, não tendo encontrado nenhuma referência sobre a obra da Ponte. 22

23 I.12. Não obstante esta constatação da ausência da construção da Nova Ponte do Contrato da Empreitada em referência, ao analisarmos os Relatórios Parcelares da Fiscalização, Anexo 11, encontramos referências à construção da Nova Ponte em todos os relatórios das situações de trabalho, da Empreitada de Ampliação e Remodelação do Aeroporto da Boa Vista. I.13. O RELATÓRIO TRIMESTRAL N.º 1 JAN/FEV/MAR, da fiscalização, Doc. 32, começa por especificar o âmbito da Empreitada de Ampliação e Remodelação do Aeroporto da Boa Vista nos seguintes termos: A obra projectada e a ser executada consistia das seguintes actuações: 1) Ampliação da pista e nova estrada (desvio para o acesso ao novo terminal de passageiros): Demolição e reposição dos serviços afectados. Nivelamento e movimento de terras. Pavimentação, drenagem, balizamento e sinalização das novas áreas de manobras (pista, caminho de circulação e plataforma de estacionamento). Pavimentação, drenagem e sinalização da urbanização lado ar e do desvio projectado da estrada Sal-Rei Rabil para o acesso ao novo terminal de passageiros. Caminho periférico e vedação. 2) Edificação. 3) Construção de uma Nova Ponte. 23

24 I.14. A CPI em nota dirigida à Srª Ministra das Infra-estruturas e Economia Marítima, N/Ref.Nº15/CPI/2013, de 1 de Agosto 2013, solicitou um conjunto de documentos e informações necessárias para explicar a natureza da construção da Nova Ponte de Ribeira de Água, com enfâse no Contrato de Execução da Empreitada da Nova Ponte. Dos dossiers recebidos daquele Ministério, não consta o contrato da Empreitada da Nova Ponte, nem o projecto específico com o respectivo Orçamento da Obra, tendo recebido um conjunto de documentos em suporte digital Doc. 33 com elementos dos estudos, Contrato e caderno de encargos da Empreitada Ampliação e Remodelação do Aeroporto da Boa Vista. I.15. A CPI constatou que na sequência do colapso da ponte, a Senhora Ministra das Infra-estruturas e Economia Marítima através do Despacho nº 37/2012 de 01 de Outubro, designou uma Comissão de Inquérito, com competências para: averiguar e determinar as causas que estiveram na origem do acidente e que resultou no colapso da ponte e apresentar um relatório minucioso do inquérito no prazo máximo de 30 dias. Esta Comissão elaborou um Relatório de Inquérito Final no mês de Novembro, que segue junto como Doc. 34. I.16. A CPI constatou igualmente que por Despacho nº 72/2012 de 29/11/2012, da Senhora Ministra, foi renovado e prorrogado o mandato da Comissão de Inquérito, que apresentou uma Adenda ao Relatório de 24

25 Inquérito, entregue no dia 12/11/2012, que se junta como Doc. 35, com as seguintes conclusões: Ficou demonstrada neste inquérito a deficiente organização de todo o processo da empreitada de construção da ponte de Ribeira d Água. Com efeito, essa deficiente organização ficou patenteada desde logo pela não existência de um Contrato específico da empreitada da ponte, pela adjudicação da fiscalização à mesma empresa que elaborou o projecto, pela não rejeição de um projecto que ignorou as acções hidrológicas e hidráulicas no dimensionamento da estrutura resistente da ponte localizada na foz da maior bacia hidrográfica de Cabo Verde e, ainda, pela não exigência ao empreiteiro do seguro decenal que consta das Cláusulas Gerais e Específicas do Caderno de Encargos. É retomado aqui o entendimento da Comissão de Inquérito no que concerne à atribuição de responsabilidades já apresentado no capítulo das Conclusões constantes do Relatório da Comissão apresentado em à Sra. Ministra das Infra-estruturas e Economia Marítima, a saber; As responsabilidades no colapso da ponte impendem sobre: O Empreiteiro MSF que tem responsabilidades neste contrato não só pela execução, mas também pelo projecto e, eventualmente, pela própria fiscalização da empreitada; A Direcção Geral das Infra-estruturas por: Ter implementado nesta empreitada uma modalidade de relacionamento com os operadores projectista, empreiteiro e fiscalização que colide com a legislação vigente e que não salvaguardou a necessária independência da fiscalização em relação ao projectista e ao empreiteiro; 25

26 Por não ter em momento oportuno implementado as recomendações constantes de um documento/parecer da própria DGI que indicava os pontos de fragilidade estrutural do projecto, ainda antes de autorizar a construção da ponte; A Fiscalização INECO por não ter alertado o Dono da Obra para a necessidade de corrigir as falhas do projecto de estabilidade da ponte ou ter emitido parecer no sentido da sua não aprovação; O Projectista INECO por não ter considerado qualquer acção hidráulica e hidrológica no dimensionamento da estrutura da ponte quando, contrariamente ao que afirma a INECO nas respostas ao questionário da Comissão de Inquérito, existiam estudos hidrológicos e dados históricos da pluviosidade na ribeira do Rabil que deveriam ter sido incorporados no processo de cálculo da ponte; A Inspecção Geral das Obras Públicas e Particulares por não ter exigido à Direcção Geral das Infra-estruturas o dossier completo da empreitada da ponte e não ter implementado durante o tempo que decorreu a construção da ponte, qualquer acção de fiscalização preventiva dessa obra pública nem realizado auditoria à gestão da execução dessa empreitada e, ainda, por não ter participado nas recepções provisória e definitiva da obra, como manda a Lei, e, ainda: Na decorrência da análise dos documentos, informações e depoimentos recolhidos na 2ª fase dos trabalhos da Comissão de Inquérito: A Direcção Geral das Infra-estruturas por: Ter autorizado a construção da ponte de Ribeira d Água sem que previamente fosse assinado um contrato específico para essa empreitada com o respectivo orçamento e discriminação de todas as actividades e preços unitários que permitissem ao Dono da Obra o efectivo controle sobre a execução física e financeira dessa obra; 26

27 Não ter exigido ao Empreiteiro a apresentação do seguro decenal previsto nas Cláusulas Gerais e Específicas do Caderno de Encargos no montante de ,00 ECV (cinquenta milhões de escudos) visto que no momento do colapso da ponte a empreitada ainda se encontraria coberta por esse seguro, caso existisse; O Ex-Ministro de Estado e das Infra-estruturas e Transportes por não ter exercido a sua função de garantir a observância do estipulado na Lei, sobre contratos de empreitadas de obras públicas, nomeadamente no que concerne à obrigatoriedade da existência de um contrato específico para a ponte e sua submissão ao visto do Tribunal de Contas. A apreciação dos documentos e, bem assim, os depoimentos obtidos em resposta a novos questionários da Comissão de Inquérito vêm reforçar o entendimento já expresso pela Comissão de Inquérito no Relatório entregue em As irregularidades de que se encontra eivado todo este processo, com as não conformidades demonstradas de ordem técnica, processual e jurídicolegal e que conduziram ao colapso da ponte, põem em causa o cumprimento da Lei e a transparência que deveria acompanhar a gestão de empreitadas de obras públicas, trazendo grandes e incontornáveis prejuízos de ordem financeira, económica, política e social para a ilha da Boa Vista e para o país, que não devem voltar a acontecer I.17. A CPI analisou, igualmente, o Relatório/Parecer do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, LNEC de Portugal, intitulado Avaliação das Causas do Colapso de uma Ponte na Ilha da Boa Vista, em Cabo Verde, em 26 de Setembro de 2012, que juntamos ao Relatório da CPI como (Doc. 36). Este relatório visa apoiar os trabalhos da Comissão de Inquérito nomeada pelo Despacho nº 37/2012 da Sra. Ministra das Infra-estruturas e Economia Marítima 27

28 de Cabo Verde, na avaliação das causas técnicas do colapso da Ponte de Ribeira de Água, na Ilha da Boavista. Este relatório do LNEC de Portugal apresenta as seguintes conclusões: Como referido em 4.1, a análise do projecto da ponte sobre a Ribeira do Rabil permite verificar que as questões hidráulicas e hidrológicas estão omissas. A consideração destas questões teria sido, em particular, importante para: Definir a cota e a extensão do tabuleiro da ponte, de modo a obter uma secção de vazão que impeça o galgamento para cheias com períodos de retorno relativamente elevados; Estimar as condições hidrodinâmicas do escoamento junto aos encontros e pilares da ponte, de modo a garantir a sua estabilidade e das respectivas fundações. A situação descrita do colapso da estrutura e a informação obtida sobre a execução das fundações da ponte mostram que a cota do tabuleiro da ponte era demasiado baixa e as fundações eram sensíveis à erosão provocada por elevados caudais. Sendo a fundação inadequada para resistir às cargas horizontais associadas (as sapatas dos pilares e encontros foram betonadas sobre a superfície do enchimento de uma escavação com diferentes camadas de pedras grandes, tout-venant e material de aterro, separadas e envolvidas em geotextil). Afigura-se, assim, que ocorreram condições hidrológicas e hidráulicas na Ribeira do Rabil, não previstas no projecto da respectiva ponte, que justificam um galgamento e colapso da mesma. A análise efetuada em 4.4 conclui que a situação de pluviosidade ocorrida em Setembro de 2012 configura uma cheia com período de retorno bastante baixo, só admissível no caso de pontes pouco importantes ou provisórias e cuja rotura não configure perda de vidas humanas, o que não é o caso da Ponte Ribeira de Água. Conclui-se assim que se as questões hidráulicas e hidrológicas tivessem sido devidamente consideradas no projecto, com as 28

29 I.18. devidas implicações na definição da solução estrutural, não teria havido qualquer derrocada pela situação de cheia ocorrida em Setembro. O projecto e a fiscalização da construção da Ponte Ribeira de Água foram adjudicados à empresa INECO. Em geral, não é recomendável concentrar na mesma entidade estas responsabilidades. No caso presente, tendo em conta que o projecto final foi entregue pela INECO em Outubro de 2005, já depois das chuvas intensas de Agosto de 2005 que danificaram seriamente o desvio provisório, poderia a fiscalização ter-se apercebido desta deficiência do projecto até porque, como menciona num dos seus relatórios: A INECO, a partir da sede central em Madrid - Espanha, presta todo o apoio técnico e material necessário para o controlo dos trabalhos de execução que estão sendo levado a cabo, assim como, ajudará a encontrar boas soluções técnicas para as diversas questões que poderão surgir. Igualmente, neste trabalho de fiscalização, está colaborando toda a equipa de projectistas que intervieram na elaboração do projecto de execução elaborado pela INECO. O aspecto positivo que poderia resultar da concentração na mesma entidade das responsabilidades de projecto e fiscalização, de uma mais eficaz troca de informações sobre questões importantes de segurança da obra, não foi verificado neste caso. Analisados e avaliados todos estes documentos e informações, a CPI procedeu a um conjunto de Audições Parlamentares das principais personalidades públicas e agentes do Estado com responsabilidades na Gestão das Empreitadas da Ampliação e Remodelação do Aeroporto da Boa Vista, da Construção da Nova Ponte de Ribeira de Água e da Remodelação da Estrada Sal Rei/Aeroporto da Boavista. Neste quadro e por decisão da CPI, foram notificados para inquirição no âmbito desta CPI, as seguintes personalidades: 29

30 Dia 20 de Setembro 2013: Sr. Eng.º Manuel Inocêncio Sousa, Ex-Ministro do Estado e das Infraestruturas e Transportes de Cabo Verde; Sr. Eng.º Mário da Paixão S. Lopes, Presidente do Conselho de Administração da ASA; Dia 4 de Novembro 2013: Sr. Eng.º Carlos Dias, Ex-Director Geral das Infra-estruturas. Sr. Eng.º João Carlos Nobre Leite, Ex-Inspector Geral de Obras Publicas e Particulares, Sra. Eng.ª Odete Lima, Ex-Inspectora Geral de Obras Públicas e Particulares. Dia 28 de Novembro 2013: Sra. Eng. ª Sara Lopes, Ministra das Infra-estruturas e Economia Marítima I.19. CONCLUSÕES: No âmbito das Obras de Ampliação e Remodelação do Aeroporto da Boa Vista, o Governo decidiu fazer construção da Nova Ponte de Ribeira de Água, e esta foi executada com base na rubrica Imprevistos da Adenda ao Contrato da referida Empreitada de Ampliação e Remodelação do Aeroporto da Boa Vista. Tal construção custou ao erário público mais de contos, mas mesmo assim foi feito sem concurso publico. Há uma deficiente organização da Gestão da Empreitada de Construção da Ponte de Ribeira de Água. Essa deficiente organização de todo processo da Empreitada de Construção da Ponte de Ribeira d Água, pela adjudicação da fiscalização à 30

31 mesma empresa que elaborou o projecto, pela não rejeição de um projecto que ignorou as acções hidrológicas e hidráulicas no dimensionamento da estrutura de resistência da Ponte localizada na foz da maior bacia hidrográfica de Cabo Verde e, ainda, pela não exigência ao empreiteiro do seguro decenal que consta das cláusulas Gerais e Especificas do Caderno de Encargos. O projectista, não considerou qualquer tipo de solicitação horizontal proveniente da acção dinâmica das águas das cheias que atingem o local e não teve minimamente em conta os vários aspectos de natureza hidráulica que obrigatoriamente têm de ser considerados e que têm a ver, fundamentalmente com: A determinação das cotas dos níveis de água para situações de cheias, e respectivas condições de escoamento; A definição da folga entre essas cotas e o tabuleiro, tendo inclusive em consideração o risco de acumulação de lixo (árvores, ramos de árvores, etc.); A análise do processo erosivo, natureza do leito que condiciona as fundações dos pilares; O dimensionamento de bacia de descarga a jusante; As acções dinâmicas resultantes de eventual acumulação de material transportado pelas cheias junto aos encontros e pilares; Os riscos associados ao galgamento dos aterros de acesso. O projectista da Ponte não considerou nada disto. A posição altimétrica do tabuleiro deveria ser determinada em função de todo acima referido; A gravar as falhas na correcção do projecto da Ponte, constata-se que a fiscalização, apesar de ter registado e exigido ao empreiteiro em Agosto de 2005 a implementação de medidas cautelares que levassem em consideração a força das cheias durante a construção da via alternativa no 31

32 momento da demolição da Ponte Antiga, nunca questionou a solução estrutural adoptada para a Ponte nem exigiu a introdução de correcções ou, no limite, a substituição do projecto; Dois meses depois da fiscalização (empresa INECO) ter exigido ao empreiteiro a execução de passagens hidráulicas na via alternativa, o projectista (igualmente a empresa INECO), fez a entrega do Projecto Final da Ponte e não entra em consideração em momento algum nos cálculos de dimensão das peças estruturais com a acção da água das cheias nem com os outros aspectos de natureza hidráulica atrás enumerados; A análise do Projecto da Ponte sobre a Ribeira do Rabil, permite verificar que as questões hidráulicas e hidrológicas estão omissas. A consideração destas questões teria sido, em particular, importante para: Definir a cota e a extensão do tabuleiro da Ponte, de modo a obter uma secção de vazão que impeça o galgamento para cheias com períodos de retorno relativamente elevados; Estimar as condições hidrodinâmicas do escoamento junto aos encontros e pilares da Ponte, de modo a garantir a usa estabilidade e das respectivas fundações; Por não terem sido consideradas as questões hidráulicas e hidrológicas deu-se o colapso da estrutura e a informação obtida sobre a execução das fundações da Ponte mostram que a cota do tabuleiro da Ponte era demasiado baixa e as fundações eram sensíveis à erosão provocada por elevados caudais. Sendo a fundação inadequada para resistir às cargas horizontais associadas, pelo que afiguram-se que ocorreram condições hidrológicas e hidráulicas na Ribeira do Rabil, não previstas no projecto da respectiva Ponte, que justificam um galgamento e colapso da mesma. Se as questões hidráulicas e hidrológicas tivessem sido devidamente consideradas no projecto, com as devidas implicações na definição da 32

33 solução estrutural, não teria havido qualquer derrocada pela situação de cheia ocorrida em Setembro de 2012; O projecto e a fiscalização da construção da Ponte Ribeira de Água, foram adjudicados à empresa INECO. Em geral, não é recomendável concentrar na mesma entidade estas responsabilidades, aliás, o projecto final foi entregue pela INECO em Outubro de 2005, já depois das chuvas intensas de Agosto, que danificaram seriamente o desvio provisório, poderia a fiscalização ter-se apercebido desta deficiência do projecto. O Ministério das Infra-estruturas não respeitou e não teve em conta os elementos exigidos no Regime Jurídico das Obras Publicas e Particulares para a gestão e controle da execução física e financeira da empreitada de construção da Ponte de Ribeira de Água; O Dono da Obra não se impôs como entidade adjudicante principal, situando numa posição de subalternização e fragilizado perante o Empreiteiro da Obra, como previsto no Regime Jurídico das Empreitadas, que regula a hierarquia das relações institucionais que deve ser aplicada na realização de Empreitadas de Obras Públicas. Durante a inquirição então Ministro das Infra-estruturas justifica adjudicação directa com o facto da construção da Ponte ter sido construído dentro do Projecto de Ampliação do Aeroporto da Ilha da Boa Vista, e por conseguinte está coberto pela dispensa de concurso público nos termos do Decreto-Lei nº 7/2006, mas pelo valor envolvido e por ser uma obra com características diferente, não pode estar abrangido pelo referido decreto-lei. Perante tais constatações e factos, conclui-se que a DGI/MIT adjudicou indevidamente a Empreitada de Execução da Ponte de Ribeira de Água a um Empreiteiro, sem projecto específico, sem orçamento nem contrato, o 33

34 que constitui uma anomalia grave que atropela as regras processuais previstas na Lei; As irregularidades de que se encontra eivado todo este processo, com as irregularidades de ordem técnico e jurídico-legal e que conduziram ao colapso da Ponte, põem em causa o cumprimento da Lei e a transparência e responsabilidade que deveria acompanhar a Gestão de Empreitadas de Obras Públicas, trazendo grandes e incontornáveis prejuízos de ordem financeira, económica, política e social para a ilha da Boa Vista e para o país, cujas pessoas envolvidas devem ser responsabilizadas nos termos legais. II. CONSTRUÇÃO DO ANEL RODOVIARIO DO FOGO: II.1. A CPI analisou esta empreitada com alguma profundidade, atendendo a que é a maior infra-estrutura rodoviária do Pais. Uma estrada, com pavimento em asfalto betuminoso, com sete metros de largura, com 67km de extensão, constituída em dois Lotes, sendo: Lote 1 Cidade de São Filipe/Mosteiros com 39,6Km e Lote 2 cidade de São Filipe/ Cova Figueira com 27,4 Km. II.2. Os trabalhos contratados abrangem, fundamentalmente, as seguintes componentes: Alargamento da via, fora das localidades Melhoramentos pontuais do traçado Reabilitação, prolongamento e reforço dos aquedutos existentes Construção de novos aquedutos Melhoramento do sistema de drenagem Relocalização das redes existentes de água, electricidade e telefone 34

35 Substituição do pavimento em calçada por betão betuminoso e redimensionamento da estrutura do pavimento Sinalização vertical e horizontal (pintura do pavimento) II.3. Caracterização da Empreitada: Dono da Obra: Ministério das Infra-estruturas e Economia Marítima; Financiamento: FOUNDS SAODIEN = 26,44%; OFID = 21,15%; BADEA=17,50%; CABO VERDE =34,91%. Fiscalização: Associeted Engineering Partnership (T.A.E.P.). Montante global do Contrato: $25 ECV (Cento e sete milhões, seiscentos e noventa e dois mil, novecentos e oitenta e dois escudos e 25 centavos), assinado a 22/02/2008, acrescido ao montante da Adenda nº2 ao contrato no valor de $00 CVE (Cento e dezoito milhões, quatrocentos e setenta e sete mil, seiscentos e noventa e oito escudos). O início dos serviços do Contrato fase1 e 2, foi a 08/11/2009, enquanto a fase3 foi a 22/04/2010. Projectista, (T.A.E.P.). O orçamento de elaboração do projecto de execução e processo de aquisição da Fase1 e Fase2 foi contratualizado no montante de $00 CVE (Vinte e oito milhões, duzentos e oitenta e três mil e noventa e sete escudos). Empreiteiro: Impresa Construczioni Giuseppe Maltauro Spa Italia. Contrato assinado a 16/06/2009, com data efectivo de início das obras a 26/02/2010, com o prazo de execução das obras de 30 meses. O montante do Contrato da empreitada é de $00 CVE (Três bilhões, cento e dez milhões, quatrocentos e noventa e três mil, trezentos e trinta e seis escudos). 35

36 II.4. A CPI incidiu a sua atenção na análise da gestão do contrato da empreitada e nos problemas que conduziram a paralisações parciais e globais dos trabalhos e, consequentemente, a derrapagens significativas dos custos (Em 53,3%) e do prazo de execução da Obra (Em 20 meses). Analisou, igualmente, as questões relacionadas com os trabalhos adicionais e com as reclamações apresentadas pelo Empreiteiro. Com este objectivo analisou-se cuidadosamente os principais problemas ocorridos durante a execução da obra, com base na averiguação dos documentos disponibilizados e nas Audições, com as principais personalidades públicas e privadas envolvidas nas tomadas de decisão da Empreitada. II.5. A CPI analisou todos os documentos e elementos da Empreitada, com enfâse na gestão dos contratos de execução (Doc. 37) e fiscalização (Doc. 38), da obra. Foram analisados os relatórios de fiscalização (Doc. 39), e as comunicações do Empreiteiro a Fiscalização e Dono da Obra, (Doc. 40). II.6. Da análise dos dossiês da Empreitada a CPI constata-se que o concurso da obra foi lançado na base de um Avant Proget Détallié (APD) (Doc. 41), ou seja, um Anteprojecto que se apresenta com omissões de elementos importantes tais como: Definição dos Eixos da Estrada; Estudo de Impacto Ambiental; Estudos Geotécnicos e Hidráulicos; Processo de Expropriação/Compensação dos proprietários; Não tiveram em conta no APD a necessidade de deslocalização das Redes de Água, Telefones e Electricidade. 36

37 II.7. Constata-se igualmente que a obra da Circular do Fogo, iniciou sem a constituição completa da Equipa da Fiscalização, com ausência do Consultor Chefe da Equipa, da (T.A.E.P.). II.8. Os trabalhos da Estrada da Circular do Fogo iniciaram no dia 10/09/2009, com um prazo contratual de 30 meses, deveriam ter sido concluídas a 9 de Abril de Nesta data, a obra já vai com 50 meses, uma derrapagem do prazo de 20 meses. II.9. O valor do contrato da Obra foi de $00 ECV (Três bilhões, cento e dez milhões, quatrocentos e noventa e três mil, trezentos e trinta e seis escudos), para a construção de 67km de estrada. No entanto, constata-se da análise dos relatórios do Dono da Obra, da Fiscalização e comunicações do Empreiteiro que o orçamento da Obra sofreu as seguintes aumentos: Com adenda ao Contrato (revisão de preços) no valor de $00 ECV (Trezentos e setenta e três milhões quatrocentos e oitenta e um mil novecentos e trinta e oito escudos), o Orçamento aumentou para $00 ECV (Três bilhões, quatrocentos e oitenta e três milhões, novecentos e setenta e cinco mil, duzentos e setenta e cinco escudos); Com compensações indemnizatórias ao Empreiteiro no valor de $00 ECV (Seiscentos e vinte milhões, seiscentos e trinta e quatro mil, trezentos e doze escudos); Projecto da rede de Água no valor de $00 ECV (Quatrocentos e vinte milhões, cento e setenta e três mil, novecentos e setenta e sete escudos); II.10. Orçamento total agravado, até o final da Empreitada, no valor de $00 ECV (Quatro bilhões, setecentos e sessenta e nove milhões, oitocentos e noventa e três mil escudos), para a construção de: Lote1, São 37

38 Filipe/Campanas (22,2Km); - Lote 2, São Filipe/Patim (7Km), no Total de 29,2Km de estrada. Verifica-se uma derrapagem dos preços contratuais no valor de $00 CVE (Um bilhão, seiscentos e cinquenta e nove milhões, quatrocentos mil, seiscentos e sessenta e quatro escudos), correspondentes a 53,3% do custo inicial da Obra da Circular do Fogo. II.11. Da leitura cuidada e averiguação de diferentes Relatórios de Fiscalização, comunicações do Empreiteiro e do Dono da Obra, documentos da empreitada, nota-se um deficiente acompanhamento do Dono da Obra, Ministério das Infraestruturas e Transportes, principalmente na tomada de decisões atempadas e necessárias para o normal funcionamento dos trabalhos, deixando que assuntos, da sua responsabilidade, fossem muitas vezes resolvidos entre o Empreiteiro e a Fiscalização. II.12. Constata-se dos documentos e comunicações que desde o início das obras da Empreitada da Estrada Circular do Fogo, Lote1 e Lote2, o Empreiteiro chamou a atenção do Dono da Obra - Governo de Cabo Verde, para um conjunto de situações que impedia o normal funcionamento e desenvolvimento dos trabalhos contratualizados na Empreitada, exigindo as devidas indeminizações e compensações pelos prejuízos que afirma serem da responsabilidade do Dono da Obra, Ministério das Infra-estruturas e Transporte (Governo de Cabo Verde). II.13. Da análise dos documentos e comunicações, encontram-se várias reclamações reivindicadas, pelo Empreiteiro, durante a execução do Contrato da Empreitada da Estrada Circular do Fogo, como se justifica nas seguintes situações: I. Atraso no pagamento do adiantamento; II. Direitos e taxas aduaneiras; III. Aplicação de certos preços unitários; 38

39 IV. Alojamento da Fiscalização; V. Custos suplementares com o Projecto de Execução; VI. Estudos de Impacte Ambiental; VII. Indeminização devido à Imobilização/ imobilização parcial dos meios mobilizados: a. Custos adicionais (indirectos) de estaleiro e gerais não cobertos pela produção; b. Custos adicionais (directos) de amortização dos equipamentos não cobertos pela produção VIII. Custos suplementares devido à Imobilização/ imobilização parcial dos meios mobilizados; IX. Custo de aceleração; X. Indeminização (15%). II.14. Constata-se, ainda que no dia 11 de Dezembro 2009, foi assinado entre o Ministério das Infra-estruturas e Transportes, representado pelo DGI Sr. Eng.º Carlos Dias e o Representante dos Herdeiros da família Pires um Acordo de Cedência de Terreno, (Doc. 42) em que este cedia temporariamente o dito terreno baldio medindo m 2, no período da execução da Empreitada, e como contrapartida o Proprietário recebia após a conclusão da obra toda a edificação ali construída, no valor de $76 ECV (Cento e cinquenta milhões, cento e treze mil, quinhentos e sessenta e cinco escudos e setenta e seis centavos). II.15. Atendendo aos problemas que conduziram a paralisações parciais e globais dos trabalhos e, consequentemente, as derrapagens significativas dos custos (em 53,3%) e do prazo de execução da Obra (em vinte meses), o Governo através da Ministra das Infra-estruturas e Economia Marítima, ordenou a realização de uma Auditoria Técnica à Gestão da Empreitada da 39

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