VICTOR DA SILVA PAMPLONA CÔRTE REAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VICTOR DA SILVA PAMPLONA CÔRTE REAL"

Transcrição

1 METODOLOGIA PARA CALIBRAÇÃO DO CONTADOR HIAC USANDO ÁGUA PURA COMO PADRÃO E ANÁLISE DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA VARIAÇÃO DO NÚMERO DE PARTÍCULAS DA ÁGUA DE INJEÇÃO VICTOR DA SILVA PAMPLONA CÔRTE REAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO UENF LABORATÓRIO DE ENGENHARIA E EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO - LENEP MACAÉ RJ JUNHO

2 METODOLOGIA PARA CALIBRAÇÃO DO CONTADOR HIAC USANDO ÁGUA PURA COMO PADRÃO E ANÁLISE DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA VARIAÇÃO DO NÚMERO DE PARTÍCULAS DA ÁGUA DE INJEÇÃO VICTOR DA SILVA PAMPLONA CÔRTE REAL Projeto final de curso apresentado ao Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro como parte das exigências para a obtenção do título de bacharel em Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo ORIENTADORA: Profª. Themis Carageorgos, Ph.D. MACAÉ RJ JUNHO 2006 ii

3 METODOLOGIA PARA CALIBRAÇÃO DO CONTADOR HIAC USANDO ÁGUA PURA COMO PADRÃO E ANÁLISE DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA VARIAÇÃO DO NÚMERO DE PARTÍCULAS DA ÁGUA DE INJEÇÃO VICTOR DA SILVA PAMPLONA CÔRTE REAL Projeto final de curso apresentado ao Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro como parte das exigências para a obtenção do título de bacharel em Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo Data de apresentação: 19/06/2006 Banca Examinadora: Prof. Adolfo Puime Pires, D.Sc. Prof. Adriano dos Santos, D.Sc. Profª. Themis Carageorgos, Ph.D. (orientadora) iii

4 iv A meus pais Helena Maria e Gilberto e a minha irmã Letícia Helena

5 AGRADECIMENTOS A toda minha família pelo amor, compreensão e carinho. A minha orientadora, Themis Carageorgos, por toda ajuda e dedicação na realização deste trabalho. A meu irmão Anisio, pela ajuda nas dúvidas a respeito do Word. À Eliane Soares por ter disponibilizado a utilização do Milli-Q no Laboratório de Geoquímica. Ao Filipe Torres, pela ajuda na montagem do sistema de contagem de partículas. A todos meus amigos de turma, em especial à Flavia e Eduarda, pelo apoio de todas as horas, à Alinne, pela ajuda na preparação da amostra e contagem de partículas e ao Marcos Vitor, pelos conselhos sobre estatística. Aos professores e funcionários do LENEP. A todos que de alguma forma me ajudaram na realização desta monografia. v

6 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS...v LISTA DE FIGURAS... viii LISTA DE TABELAS...ix RESUMO...x CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO... 1 CAPÍTULO 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Fontes de Água de Injeção Água do mar Mananciais de superfície Aqüíferos Água Produzida Outros Campos ou Reservatórios Parâmetros da Água de Injeção Temperatura Pressão Velocidade da Água Vazão e Pressão de Injeção Filtrabilidade Contagem e Distribuição do Tamanho das Partículas Sólidos em Suspensão Totais (SST) Teor de Óleo e Graxas (TOG) Quantidade de Microorganismos ph Sulfato Teor de Oxigênio Dissolvido Residual de Sulfito Contagem de Partículas Tipos de Contadores de Partículas Especificação do Número de Partículas da Água de Injeção Conceitos Básicos de Estatística vi

7 Média Mediana Desvio Padrão e Variância Coeficiente de Variação CAPÍTULO 3 - Matérias e Métodos Sistema de Filtração da Água Sistema de Contagem de Partículas Preparação da Amostra de Água do Mar Sintética Procedimento Experimental da Contagem de Partículas CAPÍTULO 4 - RESULTADOS E DISCUSSÕES CAPÍTULO 5 - CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO A: Tabelas de Contagem da Distribuição do Número de Partículas para Água do Mar Sintética ANEXO B: Tabelas de Contagem da Distribuição do Número de Partículas para Água do Ultrapura do Milli-Q em cada dia de experimento vii

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Reservatório de petróleo com mecanismo combinado... 1 Figura 2 - Distribuição do diametro de partículas típica da água do mar (fonte: R. Neto et al.)... 5 Figura 3 - Corrosão por Pites, vista em planta e corte. (fonte: Pimenta)... 8 Figura 4 - Modelo esquemático do sensor de obstrução de luz (Modificado de: Williamson) Figura 5 - Modelo esquemático do sensor de espalhamento de luz (fonte: Williamson) Figura 6 - Modelo esquemático do sensor de resistência elétrica (fonte: Beckman Coulter Inc.) Figura 7 - Procedimento para determinação do diâmetro máximo da partícula para determinada amostra de água Figura 8 - Equipamento para teste de fluxo da água de injeção Figura 9 - Fotografia do Sistema de Filtração da Água - Laboratório de Geoquímica, (1) Destilador; (2) Reservatório de Armazenamento; (3) Milli-Q Figura 10 - Esquema dos componentes do Milli-Q Figura 11 - Esquema do Sistema de Contagem de Partículas (fonte: Manual do Contador) Figura 12 - Fotografia do Sistema de Contagem de Partículas - Laboratório de Fluidos Figura 13 Contagem de partícula da água ultrapura do Milli-Q Figura 14 - Comparação entre (a) água do mar típica (fonte: Neto R. et al) e (b) água do mar sintética utilizada no experimento Figura 15 - Gráfico da evolução da distribuição das partículas da água do mar sintética no período de 25 dias Figura 16 - Gráfico da evolução do percentual por tamanho da partícula Figura 17 - Gráfico da evolução do número de partículas para a faixa de 3-5 µm, com intervalo dos desvios padrões Figura 18 - Gráfico da evolução do número de partículas para a faixa de 5-7 µm, com intervalo dos desvios padrões Figura 19 - Gráfico da evolução do número de partículas para a faixa de 7-10 µm, com intervalo dos desvios padrões Figura 20 - Gráfico da evolução do número de partículas para a faixa de µm, com intervalo dos desvios padrões Figura 21 - Gráfico da evolução do número de partículas para a faixa de µm, com intervalo dos desvios padrões Figura 22 - Gráfico da evolução do número de partículas para todas as faixas de tamanho viii

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Concentração média dos constituintes da água do mar. (Modificada de: Pimenta)... 5 Tabela 2 Diâmetro máximo da partícula e número de partículas maior que este diâmetro, para cada tipo de formação em função do tipo de injeção (fonte: Pacheco et al.) Tabela 3 Limite de SST para cada tipo de formação em função do tipo de injeção (fonte: Pacheco et al.) Tabela 4 - Limite de TOG para cada tipo de formação em função do tipo de injeção (fonte: Pacheco et al.) Tabela 5 Classificação das bactérias quanto a temperatura do meio e quanto a forma como se encontram dispersas Tabela 6 - Concentração máxima de bactérias, em Número Mais Provável / mililitro (NPM/mL) para água de injeção (fonte: Pacheco et al.) ix

10 RESUMO Uma das técnicas utilizadas para a recuperação secundária de petróleo é a injeção de água do mar. Esta técnica tem a finalidade de manter a pressão e deslocar o óleo do reservatório em direção aos poços produtores. Para que haja sucesso nos projetos de injeção de água do mar, um importante fator é que a água injetada apresente qualidade compatível com o reservatório. Um dos principais problemas da injeção de água é a perda de injetividade causada pela presença de partículas sólidas, liquidas ou a combinação de ambas nessa água, conhecido como dano à formação. Esta perda de injetividade ocorre principalmente devido a partículas que ficam retidas no meio poroso, enquanto o fluido injetado se movimenta ao longo do caminho de fluxo. Portanto, a permeabilidade da formação pode ser reduzida pela invasão destas partículas, pois ocorre diminuição ou obstrução dos canais de poros. Assim, um dos parâmetros considerados na determinação da qualidade da água de injeção é a contagem e distribuição de tamanho das partículas nela contida. Embora a contagem de partículas em água de injeção ainda seja uma tecnologia relativamente nova na indústria do petróleo, algumas plataformas já utilizam essa tecnologia. Nas plataformas que não apresentam contador a bordo, a amostra de água de injeção é armazenada e enviada para contagem em terra. No presente estudo, foi desenvolvida uma metodologia para calibrar um contador de partículas com sensor de obstrução de luz que detecta partículas de tamanho na faixa de 2 µm a 400 µm, usando água tipo 1 (ultrapura - MilliQ) como padrão. Para testar a calibração e avaliar o fator tempo de armazenamento na variação do número de partículas, foram realizadas contagem e distribuição do tamanho de partículas, em água do mar sintética (Red Sea Salt), por um período de 25 dias. Os resultados mostraram que a metodologia desenvolvida é adequada para contagem de partículas em água de injeção e que há uma tendência de aumento no número de partículas com o tempo de armazenamento. x

11 CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO Na fase inicial da produção, de uma maneira geral, as jazidas petrolíferas possuem energia suficiente para a produção do petróleo. Essa produção feita através da própria energia do reservatório é definida como recuperação primária. Somente uma pequena parte do petróleo existente no reservatório poderá ser produzida desta maneira. Esta energia de elevação do petróleo está armazenada nos reservatórios sob a forma de pressão: os fluidos e a rocha estão comprimidos. Em reservatórios nos quais não haja contribuição significativa da capa de gás ou de aqüífero, com o aumento do volume acumulado de petróleo produzido, ocorre a descompressão do reservatório com redução da produção. A partir deste ponto, a continuidade da produção acentua a tendência de diminuição da energia disponível na jazida. O percentual recuperável é função do mecanismo de produção, que podem ser divididos em três tipos: gás em solução (o menos eficiente), capa de gás e influxo de água (o mais eficiente). Os mecanismos da produção também podem ser combinados: gás em solução/influxo de água ou capa de gás/influxo de água. A Figura 1 mostra esquematicamente um reservatório com dois mecanismos de produção combinados: capa de gás e influxo de água. Figura 1 - Reservatório de petróleo com mecanismo combinado. Quando os mecanismos naturais de produção não são mais satisfatórios para a produção de petróleo, utilizam-se os métodos artificiais de recuperação, que são os seguintes: Métodos de recuperação secundária (convencionais): o Injeção de água; o Injeção de gás no topo. 1

12 Métodos especiais de recuperação: o Térmicos (Injeção de vapor e combustão in situ, com o objetivo de reduzir a viscosidade do petróleo); o Injeção de gás miscível (CO 2, N 2 ou hidrocarbonetos com o objetivo de reduzir a viscosidade do petróleo); o Químico (injeção de polímeros com o objetivo de reduzir ou aumentar a viscosidade do fluido injetado, ou com o objetivo de reduzir a tensão interfacial do fluido injetado). Nesta monografia, abordaremos apenas a injeção de água, que é o método de recuperação secundária mais utilizado. Os métodos de recuperação secundária agem no sentido de repor a energia perdida pelo reservatório durante sua drenagem, aumentando o fator de recuperação de petróleo. O petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos, resinas e asfaltenos. Nele, são encontrados hidrocarbonetos de alto peso molecular e também os de baixo peso molecular como metano e o etano, além do CO 2, H 2 S, N 2, He, etc..., que são compostos gasosos nas condições ambientais, mas que podem estar solubilizados no petróleo nas condições de reservatório. Quando todos os componentes gasosos do petróleo encontram-se dissolvidos nas condições do reservatório, dizemos que o reservatório está acima da pressão de saturação (subsaturado). Quando existe fase gasosa no reservatório (Figura 1), dizemos que ele está abaixo da pressão de saturação (saturado). A liberação de gás em um reservatório é um dos acontecimentos mais indesejáveis, pois compromete enormemente a drenagem do reservatório, com conseqüente prejuízo econômico. Normalmente, no início da produção do campo, os reservatórios de petróleo da Bacia de Campos estão acima da pressão de saturação. Ao longo do tempo de produção, se não houver injeção de água ou se o volume injetado for insuficiente, a pressão do reservatório tenderá a cair, alcançando a pressão de saturação. Para evitar que isto ocorra, a injeção de água deve ser iniciada. Além de manter a pressão do reservatório, a água injetada faz a varredura do reservatório, deslocando o petróleo em direção aos poços produtores. A eficiência de varrido do reservatório com a injeção de água não é 100%, ou seja, somente parte do óleo é efetivamente deslocada pela água. A eficiência de varrido é dada pela relação entre o óleo móvel e o óleo residual, onde óleo móvel é o óleo que pode 2

13 ser deslocado pela água, enquanto que o óleo residual é o que fica no reservatório, não pode ser deslocado pela água. Durante a injeção de água, a permeabilidade da formação tende a cair com o tempo, essa redução é chamada dano à formação. O dano à formação será função da qualidade da água injetada, que tem como um de seus principais parâmetros o número e tamanhos de partículas. Quanto melhor a qualidade da água de injeção, menor será o conteúdo de partículas e também dano à formação. O dano à formação é principalmente função do entupimento do meio poroso pelas partículas contidas na água injetada. Outros fatores, como crescimento bacteriano, teor de óleo e graxa etc, afetam a qualidade da água de injeção aumentando o dano à formação. Todos esses fatores serão melhor definidos na seção 2.2. Parâmetros da Água de Injeção, do presente trabalho. Na indústria do petróleo, a contagem de partículas como controle da qualidade da água de injeção, ainda é uma tecnologia relativamente nova. Embora muitas plataformas já tenham contadores a bordo, em tantas outras as amostras de água de injeção são coletadas, armazenadas e enviadas para contagem na base, em terra. Uma metodologia envolvendo desde a coleta da água de injeção, sua armazenagem e medidas ainda não foi estabelecida. Portanto, nesta monográfia, desenvolveu-se parte dessa metodologia, que inclui a calibração do contador de partículas HIAC, usando água ultrapura (tipo 1) como padrão. Com o objetivo de testar a metodologia desenvolvida, foi estudada a influência do tempo de armazenamento de uma amostra de água do mar sintética na contagem de partículas. 3

14 CAPÍTULO 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Esse capítulo está dividido em 3 seções. A seção 2.1 trata das principais fontes da água de injeção; a seção 2.2 enfoca os principais parâmetros monitorados na injeção de água; e a seção 2.3 trata, especificamente, da contagem de partículas mostrando os tipos de contadores e como se dá a especificação do número de partículas da água de injeção Fontes de Água de Injeção As características que uma fonte ideal de água de injeção devem apresentar são: possibilitar farta quantidade de água em qualquer período do ano; permitir fácil adução, localizando-se o mais próximo possível do local em que será usada; e possuir água que não reaja quimicamente com a rocha, óleo ou água de formação, ou seja, que a água seja compatível com o sistema rocha-fluido (Pacheco et al., 2005). Como principais fontes de captação de água de injeção podemos destacar: água do mar; mananciais de superfície; aqüíferos; águas produzidas; e água oriunda de outros campos ou reservatórios. A seguir estão algumas das características, vantagens e desvantagens de cada uma destas fontes de água Água do mar Uma das vantagens de se utilizar a água do mar como água de injeção é que ela é abundante e de fácil captação, quando se trata de exploração off-shore. A água do mar apresenta elevada salinidade, na faixa de ppm, porém não provoca choque salino diferença muito grande entre a salinidade da água do mar e água de formação (Pimenta, 2002). Outras características favoráveis é que apresenta baixos teores de sólidos, 1 a 3mg/L (Pacheco et al., 2005); pequeno tamanho de partículas, a maior parte se concentra na faixa entre 2 e 5 micrômetros (Ruy Neto et al., Figura 2), assim para ser injetada precisa apenas de filtragem simples; e é isenta de óleo e graxa (TOG ausente). Entretanto, essa água contém elevada taxa de sais de sulfato, podendo assim servir de nutrientes para bactérias redutoras de sulfato, que produzem H 2 S (gás sulfídrico), que é danoso. A presença deste gás contribui para a redução do ph tornando-a mais agressiva sob o ponto de vista de corrosão. 4

15 Figura 2 - Distribuição do diâmetro de partículas típica da água do mar (fonte: Ruy Neto et al., 2004) Em reservatórios que contenham sais de bário, por exemplo: BaCl 2, a aplicação da água do mar para injeção tem de ser muito bem avaliada, pois poderá ocorrer a formação de precipitado de bário, por exemplo: BaSO 4 (Rosa et al., 2006) A água do mar contém muitos sais. Na Tabela 1, podemos ver a média dos constituintes presentes na água do mar. Tabela 1 - Concentração média dos constituintes da água do mar. (Modificada de: Pimenta, 2002) Íon Concentração Nome Fómula (g/l) Cloreto Cl - 18,9799 Sulfato SO - 2,6486 Bicarbonato HCO 0,1397 Brometo Br - 0,0646 Fluoreto F - 0,0013 Ácido Bórico H 3 BO 3 0,026 Sódio Na + 10,5561 Magnésio Mg 2+ 1,272 Cálcio Ca 2+ 0,4001 Potássio K + 0,38 Estrôncio Sr 2+ 0,0133 5

16 Mananciais de superfície Nesta fonte de água de injeção incluem-se os rios, riachos, lagos e represas. Estas águas dificilmente apresentam tendências corrosivas ou de formação de precipitados. Normalmente requerem apenas remoção de sólidos e do oxigênio dissolvido antes de serem usadas. Entretanto, como se trata de água doce, o problema do choque salino tem que ser considerado (Silveira, 2003) Aqüíferos Esta fonte de água é obtida através de poços de captação e quase sempre possuem baixos teores de sólidos e ausência de gases como oxigênio, gás carbônico, gás sulfídrico, que podem ser danosos (Silveira, 2003). Isto simplificará o tratamento da água, diminuindo assim o custo do sistema. Normalmente utilizam-se poços perfurados para produção de óleo, mas que se apresentam não-produtores, e, portanto são recompletados para a produção de água. Em geral, a salinidade pode ser considerada como função da profundidade: quanto mais profundo maior será a salinidade Água Produzida Em alguns casos utiliza-se a água produzida durante a produção de petróleo para re-injeção. Esta fonte de injeção está sendo cada vez mais utilizada em função das exigências legais para descarte da água produzida. A utilização de outra água, adequada ao reservatório, poderia ser vantajosa economicamente, mas ainda persistiria o problema do descarte do efluente gerado (água produzida). Todavia normalmente apresentam tendências corrosivas e de formação de incrustação. Portanto, são necessários tratamentos para adequar, por exemplo, o alto teor de sólidos (20 a 80 mg/l) e salinidade da água às necessidades do reservatório em que a água será injetada (Ruy Neto et al., 2004). Este tratamento é dificultado ainda mais pela presença de óleo residual, alto valor do TOG. Estas características fazem com que seja necessária uma filtragem complexa para remoção de sólidos e graxas, havendo também necessidade de retrolavagem dos filtros (água contaminada com óleos e graxas volta para o sistema). Uma vantagem de se utilizar água produzida é que apresenta uma melhor compatibilidade química com a água de formação. Na Petrobras, por exemplo, há o Grupo de Trabalho de Reinjeção de Água Produzida em Novos Projetos que recomenda que a Petrobras passe a sempre 6

17 adotar a re-injeção de água produzida em todos os novos projetos de desenvolvimento da produção, que contemplem a injeção de água para recuperação secundária de petróleo Outros Campos ou Reservatórios Em alguns campos, há excesso de água produzida, então esta poderá ser injetada em outro campo. Neste caso tem que se avaliar a compatibilidade química entre a água a ser injetada e a água de formação desse outro campo. Tem que se levar em conta também as vantagens econômicas e/ou a necessidade de controle da poluição Parâmetros da Água de Injeção Nesta seção serão abordados os principais parâmetros monitorados em sistemas de água de injeção Temperatura Com o aumento da temperatura, as taxas de corrosão normalmente aumentam em um sistema fechado, visto que, a maioria das reações envolvidas no processo de corrosão é acelerada, pois são reações endotérmicas. Por exemplo, um aumento da temperatura de 25 para 80ºC pode aumentar a taxa de corrosão em até 400% (Pacheco et al., 2005) Pressão A pressão pode influenciar nas reações químicas, principalmente em sistemas bifásicos, onde há presença de água e gás. O aumento da pressão quase sempre causará um aumento da solubilidade dos gases, que resultará em aumento da taxa de corrosão (Pacheco et al., 2005) Velocidade da Água Águas estagnadas (quando há parada na injeção) ou em baixas velocidades (<< 1m/s) provocam taxas de corrosão relativamente baixas, favorecendo a corrosão por pites (Figura 3), que consiste na formação de pequenas cavidades - alvéolos ou pites - localizadas na peça metálica que podem chegar a perfurar toda a espessura da peça, com pouca ou nenhuma perda de espessura do material. Injeção de água 7

18 em baixas velocidades também podem provocar a deposição de sólidos em suspensão e o crescimento bacteriano (Ribeiro, 2001). Figura 3 - Corrosão por Pites, vista em planta e corte. (fonte: Pimenta, 2002) Silveira (2003) afirma que a injeção em altas velocidades (> 1m/s) acelera as reações controladas pela transferência de massa, incluindo as do oxigênio dissolvido e dos biocidas oxidantes, o que leva a maiores taxas de corrosão. Velocidades extremamente altas (>> 1m/s) podem provocar erosão, corrosão-erosão e impingimento (choque de bolhas gasosas com a superfície metálica em movimento turbulento). Estes processos ocorrem, principalmente, se estiverem presentes sólidos suspensos em altas concentrações e se existir no sistema de injeção excesso de curvas Vazão e Pressão de Injeção A vazão e a pressão de injeção são dois dos itens mais importantes no controle do processo (Silveira, 2003). A vazão de injeção tem de ser sempre monitorada para verificar se a cota determinada pelo estudo de reservatório está sendo atendida, visto que quando se implementa um sistema de injeção calcula-se o volume mínimo diário que deve ser injetado para que seja mantida a pressão do reservatório. A pressão de injeção também deve ser rigorosamente atendida conforme os requisitos de estudos do reservatório. Esses parâmetros são determinados pelo teste de injeção, que é um teste de rotina, e que fornece uma primeira idéia do comportamento do poço devido à injeção. O resultado deste teste e o cômputo das horas de operação do poço geram um relatório onde são registrados o volume injetado e o volume acumulado desde o início da injeção. Esses dados são essenciais para o acompanhamento do reservatório em questão. 8

19 Filtrabilidade Segundo Pacheco (2005), a filtrabilidade é a medida do grau relativo de tamponamento que ocorre quando um dado volume de água passa através de uma membrana de filtro de um determinado diâmetro nominal. É um parâmetro empregado para avaliar a tendência da água a tamponar uma membrana de acetato de celulose (não a formação) conforme norma NACE Standard TM0173 Methods for determining Quality of Subsurface Injection Water Using Membrane Filters fornecido pela NACE (National Association of Corrosion, Engineers). É usada para detectar alterações que podem ocorrer entre a fonte de água e os poços injetores, ou para detectar mudanças na qualidade da água ao longo do tempo, em função de alterações em alguma parte do processo. Realiza-se o teste de filtrabilidade devido à impossibilidade de se monitorar a qualidade da água de injeção através de testes em amostras de rocha. Este teste tem como principal utilidade permitir a identificação visual do material retido, que pode, posteriormente, ser enviado para análise laboratorial para identificação dos componentes. Isto pode ser feito tanto antes de se implantar o sistema de injeção, como também no retorno da operação após alguma longa parada. Como se utiliza uma membrana de celulose, o teste de filtrabilidade só pode ser realizado em águas doces de aqüíferos ou água do mar que apresentam baixos teores de sólidos suspensos. Em águas produzidas não pode ser realizado já que o óleo obstruiu a membrana Contagem e Distribuição do Tamanho das Partículas A contagem de partículas vem se tornando um instrumento muito importante para o monitoramento da qualidade da água de injeção e na avaliação dos sistemas de filtração (Ribeiro et al., 2002). O limite do diâmetro máximo da partícula depende do reservatório (porosidade e permeabilidade), da fonte de água que será usada e da pressão de injeção, se está acima ou abaixo da pressão de fratura. Caso a pressão de injeção esteja acima da pressão de fratura, ocorrerá o fraturamento do reservatório, o que aumentará a porosidade e permeabilidade permitindo com que sejam injetadas partículas maiores sem aumentar o dano a formação (Ribeiro, 2001). Na Tabela 2, encontram-se os valores de especificação do filtro e o número máximo de partículas com diâmetro maior que o especificado. 9

20 Tabela 2 Diâmetro máximo da partícula e número de partículas maior que este diâmetro, para cada tipo de formação em função do tipo de injeção (fonte: Pacheco et al., 2005). Tipo de Formação Arenito Inconsolidado Carbonato e Arenito Consolidado Tipo de Injeção Diâmetro máximo da partícula (especificação do filtro) (µm) Número de Partículas com diâmetro maior que o máximo Abaixo da pressão Água do mar de fratura (ou doce) Acima da pressão de fratura 30 - Sem filtro 40 Abaixo da pressão Água de fratura produzida Acima da pressão de fratura Abaixo da pressão Água do mar de fratura (ou doce) Acima da pressão de fratura Abaixo da pressão Água de fratura produzida Acima da pressão de fratura Esta tabela só deverá ser usada caso não haja um estudo específico para o reservatório. A contagem de partículas é o parâmetro que será o enfoque desta dissertação, portanto será melhor detalhada na seção Sólidos em Suspensão Totais (SST) Os sólidos podem ser suspensos, coloidais ou dissolvidos. As partículas de maior dimensão, retidas num papel de filtro de tamanho especificado, correspondem aos resíduos não filtráveis, também usualmente denominados Sólidos em Suspensão Totais (SST). A medição dos sólidos em suspensão totais considera a quantidade de partículas orgânicas e inorgânicas (minerais e compostos insolúveis) presentes na água de injeção. Na maioria dos casos, o aumento do teor de SST é gerado pelos produtos de corrosão. Este aumento irá provocar dano à formação por obstrução dos poros. O ataque corrosivo é acelerado devido à deposição de sólidos, pois além de fornecer as condições para reprodução de bactérias, impede inibidores e biocidas de atingir a superfície metálica. É recomendável que a análise do teor de sólidos seja feita no mesmo local de amostragem, pois assim evita-se a oxidação de produtos de corrosão. Todavia nem sempre isto é possível, visto que, para se pesar as membranas é necessário uma balança analítica. Entretanto aconselha-se que pelo menos a etapa de filtração seja realizada no local da amostragem. 10

21 Para se identificar a origem dos sólidos retidos na membrana de filtração é preciso que se faça a caracterização microbiológica (quais os tipos de bactérias presentes) e química (qual a composição dos sólidos), através do teste de fluorescência e teste de difração de raios X. Para realizar estes testes, a filtração deve ser efetuada em anaerobiose (sem contato com o ar), pois os compostos de ferro e enxofre podem oxidar em contato com o ar. A Tabela 3 contém valores de referência de SST que devem ser adotados na falta de dados necessários à especificação da água de injeção para um determinado reservatório. Tabela 3 Limite de SST para cada tipo de formação em função do tipo de injeção (fonte: Pacheco et al., 2005). Tipo de Formação Arenito Inconsolidado Carbonato e Arenito Consolidado Água do mar (ou doce) Água produzida Água do mar (ou doce) Água produzida Tipo de Injeção Abaixo da pressão de fratura Acima da pressão de fratura Abaixo da pressão de fratura Acima da pressão de fratura Abaixo da pressão de fratura Acima da pressão de fratura Abaixo da pressão de fratura Acima da pressão de fratura SST (mg/l) 0, , Teor de Óleo e Graxas (TOG) O teor de óleos e graxas é a quantidade de óleo e graxa (medida em miligramas) por litro de água de injeção. Os espaços porosos das rochas, principalmente as de baixa permeabilidade, podem ser bloqueados pelo óleo presente na água produzida. As frações de óleo que permanecem na água formam borras ou fixam partículas inorgânicas nas paredes dos poros. Os métodos que são utilizados para determinar o TOG são: o gravimétrico (baseado na densidade) e o espectrofotométrico (baseado na comparação entre a radiação absorvida ou transmitida por uma solução). O último é utilizado para acompanhamento do processo de injeção (Silveira, 2003). 11

22 É importante lembrar, como já mencionado na seção 2.1, que somente a água produzida contem óleos e graxas. Na falta de dados de TOG necessários à especificação da água de injeção para um determinado reservatório, a Tabela 4 deve ser adotada. Tabela 4 - Limite de TOG para cada tipo de formação em função do tipo de injeção (fonte: Pacheco et al., 2005). Tipo de Formação Arenito Inconsolidado Carbonato e Arenito Consolidado Água do mar (ou doce) Água produzida Água do mar (ou doce) Água produzida Tipo de Injeção Abaixo da pressão de fratura Acima da pressão de fratura Abaixo da pressão de fratura Acima da pressão de fratura Abaixo da pressão de fratura Acima da pressão de fratura Abaixo da pressão de fratura Acima da pressão de fratura TOG (mg/l) Quantidade de Microorganismos Os microrganismos, em especial as bactérias, podem levar a diferentes problemas na injeção, como: o plugueamento dos poços injetores, corrosão influenciada por microrganismos, acidificação do reservatório, entre outros (Shaw, et al., 1985). Estes fatores interferirão na qualidade dos fluidos produzidos em virtude da elevação das concentrações de H 2 S. A classificação das bactérias se faz de acordo com a temperatura do meio. As bactérias mesófilas são microorganismos que apresentam melhor desenvolvimento em temperaturas entre 20 e 45ºC e as bactérias termófilas têm a faixa ótima de crescimento em temperaturas superiores a 45ºC. As bactérias também podem ser classificadas de acordo com a forma que se encontram dispersas: se são livres, nadantes, e estão aptas a flutuar no fluido são chamadas de planctônicas, porém se encontram-se fixas, aderidas às superfícies são classificadas como sésseis. Esta classificação encontra-se resumida na Tabela 5. 12

23 Tabela 5 Classificação das bactérias quanto à temperatura do meio e quanto à forma como se encontram dispersas. Temperatura do meio Forma como se encontram dispersas Critério Nome 20 a 45 ºC Mesófilas > 45 ºC Termófilas livres fixos (aderidos a superficie) Planctônicas sésseis No sistema de injeção, as bactérias termófilas encontram-se presentes apenas quando se utiliza água de produção, que está em uma temperatura mais elevada. Na Petrobras, os grupos de bactérias que são monitorados nos fluidos de injeção são: Bactérias Redutoras de Sulfato (BRS), que são um grupo de microorganismos anaeróbicos (não necessitam de oxigênio em seu metabolismo) capazes de reduzir sulfato e sulfeto; e Bactérias Anaeróbicas Heterotróficas Totais (BANHT), que também não necessitam de oxigênio em seu metabolismo e utilizam o carbono de compostos orgânicos para produzirem ácidos orgânicos, potencializando seu poder corrosivo. Para tentar amenizar a ação dos microorganismos mantendo um controle na qualidade da água injetada, é realizada, na parte a montante da desaeradora (usada para remover o oxigênio dissolvido na água do mar para evitar corrosão), a adição de cloro à água de injeção. Utilizam-se biocidas orgânicos, na parte a jusante da desaeradora. A limpeza do sistema de injeção também é muito importante para o controle da atividade microbiológica. Essa limpeza é realizada mecanicamente, por raspadores, e pela aplicação periódica de produtos químicos. A especificação da concentração máxima de bactérias para a água de injeção, utilizada pela Petrobras, encontra-se na Tabela 6. Esses valores só devem ser usados como referência na falta de dados necessários para uma classificação mais específica. Tabela 6 - Concentração máxima de bactérias, em Número Mais Provável / mililitro (NPM/mL) para água de injeção (fonte: Pacheco et al., 2005). Classificação Concentração (NMP/ml) BRS 50 BANHT

24 Foi observado em diversos artigos (Bovallius et al., 1978; Vadstein et al., 1993; Shaw et al., 1985; e Gaju et al., 1989) os possíveis tamanhos de bactérias, percebeu-se, então, que o tamanho das bactérias pode variar de 0,2 a 10 µm ph O ph influencia tanto na formação de incrustações quanto na acidez do fluido, que pode se tornar corrosivo. Quando o fluido fica mais ácido (ph < 7) devido ao aumento das pressões parciais de CO 2 e/ou H 2 S, há uma maior tendência a dissolução de incrustações, todavia ocorre um aumento da ação corrosiva da água de injeção Sulfato A presença do sulfato na água de injeção está normalmente associada à ocorrência de corrosão microbiológica, provocada por bactérias redutoras de sulfato (BRS). Pode levar à formação de incrustações insolúveis por reagir com o cálcio, bário e estrôncio, que provocam redução de fluxo e também são nutrientes para a BRS Teor de Oxigênio Dissolvido Quanto maior a quantidade de oxigênio dissolvido na água de injeção maior será a taxa de corrosão provocada pela água. Áreas onde ocorram uma maior acumulação de oxigênio podem causar corrosão localizada severa formando pites (Figura 3). Se a água já contiver CO 2 e/ou H 2 S dissolvidos, pequenas concentrações de oxigênio aumentarão a corrosão. A quantidade de oxigênio dissolvida na água é diretamente relacionada à pressão e temperatura (Silveira, 2003). O controle da concentração de oxigênio dissolvido deve ser efetuado através de analisadores contínuos instalados on line no sistema de injeção (Pacheco et al., 2005). A polarografia é a técnica de medição de oxigênio on line mais sensível e que permite registros contínuos. As sondas galvânicas também são utilizadas para indicar a presença de oxidantes em tempo real, e apresenta a vantagem sobre as outras técnicas de ser instalada no interior da coluna, até em linha de alta pressão. Há também a medição via ampolas colorimétricas que são empregadas como complemento às técnicas eletroquímicas. Esta técnica, porém, pode sofrer interferências pela reação de agentes redutores (sulfetos, sulfitos e bissulfitos) e 14

25 oxidantes (cloro) e pela cor da água, se a água contiver óleo, por exemplo. Esta técnica não fornece registros contínuos. Segundo Ribeiro, 2001, para desoxigenação das águas de injeção, o tratamento comumente utilizado é o processo físico (torres desaeradoras) seguido do processo químico de dosagem de seqüestrantes de oxigênio. O fenômeno de desaeração física se baseia na diminuição da pressão parcial do oxigênio dissolvido na água, fazendo com que ele se desprenda e seja arrastado pela fase gasosa que segue para o topo da coluna. Já a desaeração química consiste na reação de um agente fortemente redutor, com oxigênio dissolvido na água. O produto utilizado atualmente é à base de bissulfito de sódio (NaHSO 3 ) que reage com o oxigênio seguindo reação abaixo: NaHSO 3 + 1/2O 2 NaHSO 4 A reação do bissulfito de sódio com o oxigênio ocorre mais rapidamente quando catalisada por cobalto. Por isso, este produto é catalisado com sais de cobalto. Utiliza-se o sequestrante de oxigênio (bissulfito de sódio), pois o processo físico de desaeração não é capaz de atingir os limites de oxigênio na água necessários para evitar processos corrosivos (< 10 ppb) Residual de Sulfito O residual de sulfito é a concentração de metabissulfito de sódio (Na 2 S 2 O 5 ) na água de injeção. A composição química dos sequestrantes de oxigênio é bissulfito de sódio ou o metabissulfito de sódio. Bissulfito de sódio é o metabissulfito de sódio dissolvido em água. Controla-se o residual de sulfito para concentrações entre 2 e 3 ppm. Isto garantirá que o teor de oxigênio fique dentro do especificado e também evita a corrosão pelo excesso do produto (Pacheco, 2005) Contagem de Partículas Tipos de Contadores de Partículas Os componentes básicos de um contador de partículas são: o sensor, por onde as partículas irão passar para serem contadas e medidas; o contador, dispositivo do processamento dos dados; e o amostrador, para manter constante o fluxo que passa pelo sensor durante a contagem. Diferentes tipos de sensores gerarão resultados ligeiramente diferentes, mas apresentarão as mesmas tendências de crescimento ou decréscimo do número de 15

26 partículas (Hargesheimer e Lewis, 1996). Os três principais tipos de sensores são os baseados na obstrução de luz; no espalhamento de luz; e na resistência elétrica (princípio Coulter). Figura 4 - Modelo esquemático do sensor de obstrução de luz (Modificado de: Williamson, 2002). A tecnologia de contagem de partícula por bloqueio de luz foi inicialmente introduzida na década de 60. A função básica de um sensor por bloqueio de luz é simples: um feixe de luz (ou laser) é projetado através da amostra, se uma partícula obstruir esse feixe, ele resulta em um pulso mensurável da energia que é aproximadamente proporcional ao tamanho da partícula (Figura 4). Figura 5 - Modelo esquemático do sensor de espalhamento de luz (fonte: Williamson, 2002). 16

27 Da mesma forma do sensor de bloqueio de luz, no sensor de espalhamento de luz, a partícula produz uma interferência mensurável na transmissão de luz através da amostra. Entretanto, ao invés de uma luz branca simples este sensor utiliza um laser. A luz altamente focalizada emitida é interrompida por uma partícula, produzindo um efeito dispersor (Figura 5). O aumento na energia através da área da amostragem é medido com este tipo de contador da partícula, o oposto do método de bloqueio de luz. O sensor de resistência elétrica (Princípio de Coulter) é recomendado para análise de água com floculados. O método é baseado em variações mensuráveis na resistência elétrica produzida por partículas não-condutivas suspensas em um eletrólito. Uma abertura pequena entre os eletrodos é a zona sensível por onde passam as partículas suspensas (Figura 6). Nesta zona sensível (em amarelo) cada partícula desloca um volume de eletrólito. O volume deslocado é medido como um pulso de tensão, a altura de cada pulso que é proporcional ao volume da partícula. Figura 6 - Modelo esquemático do sensor de resistência elétrica (fonte: Beckman Coulter Inc.). A quantidade da suspensão extraída através da abertura é controlada precisamente para permitir que o sistema meça o número de partículas. Milhares de partículas por segundo são individualmente contadas e medidas. Este método é independente da forma, da cor e da densidade da partícula. Hargesheimer e Lewis, 1996, afirmam que os sensores de espalhamento de luz tendem a ter um limite mínimo de tamanho de partícula menor e um intervalo de detecção mais estreito que os sensores de obstrução de luz, já os sensores de resistência elétrica são mais aplicáveis para água com flocos. 17

28 Especificação do Número de Partículas da Água de Injeção Na água de injeção, partículas sólidas em suspensão podem causar entupimento do meio poroso, reduzindo a injetividade dos poços. Este entupimento irá depender do tamanho máximo das partículas, da distribuição desses tamanhos, do total de partículas sólidas em suspensão e da distribuição do tamanho das gargantas dos poros da rocha receptora (Herzig e Leclerc, 1970). Estudos têm sido realizados, por diversas companhias operadoras, companhias de serviço e universidades, para a construção de modelos que incorporam as variáveis relevantes para o processo de perda de injetividade ao longo do tempo, traduzido por um crescimento do dano. Para determinar a qualidade da água de injeção, existem diferentes categorias de modelos matemáticos (Pautz et al, 1989, Todd et al, 1984, Siqueira, 2000). Todavia, o método que melhor representa o meio poroso é o método experimental, realizando o teste de fluxo. Portanto, será o mais eficiente para se determinar o diâmetro máximo das partículas na água de injeção que não obliteram o meio poroso. Basicamente, esse teste consiste no deslocamento de água de injeção, filtrada em membranas de diversas porosidades, através de amostras de rocha representativa do reservatório. Uma vez selecionadas as amostras dos diversos tipos de rocha existentes no intervalo injetor e fornecidas as amostras de água de injeção, o procedimento utilizado segue o descrito na Figura 7. Figura 7 - Procedimento para determinação do diâmetro máximo da partícula para determinada amostra de água. 18

29 O teste deve ser executado sob vazões, condições de pressão de confinamento e temperatura similares àquelas do reservatório. A água de injeção adequada é a que não oblitera os poros, de modo que a permeabilidade da amostra não decresce ao longo do tempo, ou decresce pouco. Deve-se então escolher um filtro, no campo, que proporcione uma água após a filtração, similar àquela que o teste de laboratório indicou ser adequada. Para obtenção de melhores resultados há a possibilidade de se realizar teste de fluxo na própria plataforma onde a água vai ser injetada (teste de fluxo in situ). Essa metodologia acaba com os problemas de preservação da água de injeção original durante o acondicionamento, transporte e armazenagem até a execução do ensaio em laboratório. A Figura 8 mostra uma configuração típica utilizada nos testes. Os equipamentos essenciais para o teste são: manômetro, medidor de vazão e sistema de condicionamento do meio poroso. Dependendo dos objetivos desejados, outros equipamentos podem ser necessários, como por exemplo: sistema de bombeio, medidor de turbidez, temperatura, entre outros. Figura 8 - Equipamento para teste de fluxo da água de injeção. A principal desvantagem deste método experimental é a especificidade dos parâmetros do modelo para cada sistema rocha-fluido-partícula e para cada configuração de fluxo (injeção a pressão ou vazão especificada e valor dessa pressão ou vazão). Logo, a alteração da configuração de injeção ou de qualquer dessas características do sistema torna necessária a realização de novos ensaios 19

30 laboratoriais para a determinação dos parâmetros empíricos correspondentes. Isto nem sempre é possível, pois é preciso novas amostras representativas da formação, visto que os ensaios laboratoriais impossibilitam a reutilização das amostras, pois é impossível retirar delas as partículas aprisionadas em seu interior durante o teste Conceitos Básicos de Estatística Nesta seção, serão revisados alguns conceitos básicos de estatística, pois em cada dia obteve-se os dados de 5 medidas de contagem do número de partículas. Portanto, para haver uma melhor análise desses dados utilizou-se a média, mediana, desvio padrão, variância e coeficiente de variação Média Em estatística, a média é o valor médio de uma distribuição de valores, determinado segundo uma regra estabelecida, que é utilizada para representar todos os valores da distribuição. Existem diversas formas de se calcular a média de um conjunto de números. Por exemplo, algumas delas são: Média aritmética; Média geométrica; Média harmônica. A média utilizada nesta monografia foi a média aritmética, que é obtida dividindo-se a soma dos dados pela quantidade de dados. Se tivermos uma série de N valores de uma variável x, a média aritmética ( x ) será determinada pela expressão: x = x + x + x + + x N N Mediana A mediana é uma medida de tendência central, um número que caracteriza as observações de uma determinada variável de tal forma que a mediana separa a metade inferior de um grupo de dados ordenados da metade superior. Mais concretamente, metade dos números terá valores inferiores ou iguais à mediana e metade da população terá valores superiores ou iguais à mediana. 20

31 Em casos de populações (N) ímpares, a mediana será o elemento central N + 1. Para os casos de populações (N) pares, a mediana será o resultado da 2 média aritmética de N N e + 1. Como no nosso caso o N é impar, a mediana é 2 2 o elemento central Desvio Padrão e Variância O desvio padrão é a medida mais comum da dispersão estatística. O desviopadrão define-se como a raiz quadrada da variância. É definido desta forma de maneira a dar-nos uma medida da dispersão que seja um número não negativo e use as mesmas unidades de medida que os nossos dados. A variância de uma variável aleatória é uma medida da sua dispersão estatística, indicando quão longe em geral os seus valores se encontram do valor esperado. A variância é calculada pela fórmula abaixo: 2 σ N i= = 1 ( x i N x) Coeficiente de Variação Em estatística, o coeficiente de variação é uma medida de dispersão que se presta para a comparação de distribuições diferentes. O desvio-padrão é relativo à média e como duas distribuições podem ter médias diferentes, o desvio dessas duas distribuições não é comparável. A solução é usar o coeficiente de variação, que é igual ao desvio-padrão dividido pela média: σ C = x 21

32 CAPÍTULO 3 - Matérias e Métodos Neste capítulo, serão descritos os equipamentos e o procedimento adotado para as medidas de contagem de partículas em água do mar sintética. Nos experimentos realizados neste estudo, foi analisada a influência do tempo de armazenamento da amostra na distribuição e contagem do número de partículas. Para isto, foram realizadas contagens no período de 25 dias Sistema de Filtração da Água Para a preparação da amostra de água do mar sintética e também para limpar e calibrar o contador de partículas utilizou-se água ultrapura (Tipo 1) oriunda do Milli-Q (Figura 9), do Laboratório de Geoquímica, do LENEP/UENF. A preparação desta água do tipo 1 consiste em alimentar com água da torneira um destilador de vidro (Figura 9), que tem como característica principal, o fato das resistências não entrarem em contato com a água, fazendo com que esta não fique ionizada. Após a destilação, essa água segue para um reservatório de armazenagem e depois é enviada para o Milli-Q (sistema de purificação de água) onde passa por quatro processos de filtração e purificação Figura 9 - Fotografia do Sistema de Filtração da Água - Laboratório de Geoquímica, (1) Destilador; (2) Reservatório de Armazenamento; (3) Milli-Q. 22

33 Dentro do Milli-Q, a água passa pelo processo de remoção de íons e moléculas orgânicas da água através do módulo Q-Gard. Em seguida, recebe raios de uma lâmpada ultra-violeta que tem duplo comprimento de onda, que emite luz em 185 nm (para taxa de redução de TOC Carbono Orgânico Total) e 254 nm (ação germicida). Esta etapa é importante para matar as bactérias e reduzir os níveis de moléculas orgânicas. Após este processo a água passa pelo cartucho Quantum que tem a função de remover íons e moléculas orgânicas a níveis de traços (concentrações muito pequenas da ordem de ppb). O cartucho Quantum contém resinas de troca iônica e carvão sintético. Figura 10 - Esquema dos componentes do Milli-Q. Por último a água passa pelo filtro MilliPak que é um filtro de membrana. Neste filtro são removidas todas as partículas e bactérias com tamanho maior que 0,22 µm, pois ficam retidas na membrana Sistema de Contagem de Partículas O sistema de contagem de partículas (Figuras 11 e 12) consiste nos seguintes equipamentos: Contador de Partículas - HIAC Royco 8000A - Pacific Scientific; Amostrador - HIAC Royco - ABS2- Pacific Scientific; Sensor HRLD Series Sensor - Pacific Scientific. 23

34 Figura 11 - Esquema do Sistema de Contagem de Partículas (fonte: Manual do Contador) O amostrador tem capacidade que varia entre ml. O menor tamanho de partícula registrada por este contador é de 2 µm, sendo o maior de 400 µm e a concentração limite é de partículas/ml. Figura 12 - Fotografia do Sistema de Contagem de Partículas - Laboratório de Fluidos Preparação da Amostra de Água do Mar Sintética Os materiais utilizados para a preparação da amostra de água do mar sintética foram: Água Milli-Q 2 litros; Sal Red Sea Salt Red Sea Fish pharm 99 gramas; Becher; Balão Volumétrico. Para obter uma amostra similar à água do mar foi utilizado o Red Sea Salt. Este sal é uma mistura baseada no sal natural do mar colhido das águas do Mar 24

35 Vermelho por técnicas de evaporação. Este sal é então enriquecido com outros minerais refinados para replicar fielmente a água do mar natural. Como a concentração de sal na água do mar é de ppm, preparou-se a amostra de água do mar sintética também com ppm de sal. No total foram preparados 2 litros de amostra. As etapas para preparação foram: 1. Pesagem do sal em um becher; 2. Adicionar a água do Milli-Q para dissolver o sal; 3. Mexer com bastão de vidro até completa dissolução do sal; 4. Transportar para um balão volumétrico; 5. Completar o balão volumétrico até a marca de 2 litros; 6. Fechar bem e deixar atingir as condições ambientes. As amostras ficaram armazenadas em balão volumétrico tampado, à temperatura ambiente, em torno de 23ºC Procedimento Experimental da Contagem de Partículas Para realizar a contagem de partículas é preciso inicialmente limpar o sensor. Para isto, foi utilizada a água oriunda do Milli-Q. Sucessivas contagens são realizadas até que a faixa de 3 a 5 µm apresente média menor que 0,5 partículas/ml e a faixa de 5 a 7 µm, apresente média menor que 0,3 partículas/ml e todas as outras faixas apresentem 0 partículas/ml (essa água será considerada livre de partículas). Estes valores são considerados pequenos o suficiente para não interferir na amostra que será posteriormente analisada e, portanto, servem como um branco ou padrão para podermos iniciar a contagem na amostra de água do mar sintética. Essa metodologia é adotada nas contagens de partículas realizadas no Laboratório de Fluidos da Petrobras (UN-BC -Macaé) e, por mostrar bons resultados, foi adotado nestes experimentos. Após limpar o sensor é então realizada a contagem de partículas da água do mar sintética previamente preparada. Em cada contagem são realizadas 5 medidas de 10 ml cada. Os dados ficam armazenados no software (Countspec), para depois serem tratados, e plotados em gráficos. O procedimento adotado para realizar cada contagem da água do mar sintética foi: Encher o recipiente de vidro utilizado no amostrador com água do mar sintética; Colocar este recipiente no amostrador; 25

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica PPGEE0030 - INTRODUÇÃO ÀS ENERGIAS RENOVÁVEIS Docente: Professor Doutor João Tavares Pinho Discente:

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

CAPÍTULO 16 - Filtro de Particulado

CAPÍTULO 16 - Filtro de Particulado CAPÍTULO 16-16 Este dispositivo, utilizado no sistema de pós-tratamento diesel, tem por objetivo a eliminação ou redução do material particulado presente nos gases de escape. Em operação, as partículas

Leia mais

SEGURANÇA E TÉCNICA DE LABORATÓRIO AULA 01: ORGANIZANDO O LABORATÓRIO TÓPICO 03: ORGANIZAÇÃO LABORATORIAL O laboratório, seja de uma indústria, de um centro de pesquisa ou de uma instituição de ensino

Leia mais

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um Existem vários instrumentos de medição de nível que se baseiam na tendência que um determinado material tem de reflectir ou absorver radiação. Para medições de nível contínuas, os tipos mais comuns de

Leia mais

Química de Águas Naturais. -todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água;

Química de Águas Naturais. -todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água; Química de Águas Naturais todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água; a água cobre 70% da superfície do planeta, apenas uma parte dessa quantidade (~2,8%) é água doce sendo que

Leia mais

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX REV C Por Luiz Henrique V. Souza Com Agradecimentos Especiais ao Engº Eduardo Gertrudes, CTGÁS/RN. Dezembro, 2010. ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO.

Leia mais

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira QUESTÃO 01 Neste quadro, apresentam-se as concentrações aproximadas dos íons mais abundantes em uma amostra de água típica dos oceanos e em uma amostra de água do Mar Morto: 1. Assinalando com um X a quadrícula

Leia mais

http://www.if.ufrj.br/teaching/geo/sbgfque.html

http://www.if.ufrj.br/teaching/geo/sbgfque.html 1 de 5 12/8/2009 11:34 O Que é Geofísica? (* Adaptado por C.A. Bertulani para o projeto de Ensino de Física a Distância) Geofísica é o estudo da Terra usando medidas físicas tomadas na sua superfície.

Leia mais

Transitores de tempo em domínio de tempo

Transitores de tempo em domínio de tempo Em muitos processos, a regulação do caudal permite controlar reacções químicas ou propriedades físicas através de um controlo de variáveis como a pressão, a temperatura ou o nível. O caudal é uma variável

Leia mais

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES:

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9.1 OTIMIZAÇÃO E MONITORAMENTO DA OPERAÇÃO DOS TRANSFORMADORES Os transformadores são máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro, mantendo

Leia mais

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN A ENGENHO NOVO, sempre atenta ao desenvolvimento de novas tecnologias para produção de etanol, pesquisou e desenvolveu um processo simples e eficiente

Leia mais

P R O V A D E Q UÍMICA I. A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes.

P R O V A D E Q UÍMICA I. A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes. 17 P R O V A D E Q UÍMICA I QUESTÃO 46 A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes. Composto Pe ( o C) Solubilidade em água CH 3 CH 2

Leia mais

Ponte rolante: como escolher

Ponte rolante: como escolher Ponte rolante: como escolher Vários fatores devem ser analisados antes de se optar por um modelo A decisão sobre a escolha do tipo de ponte rolante é altamente influenciada pelo local onde ela deve ser

Leia mais

Gases Especiais. & Equipamentos

Gases Especiais. & Equipamentos Gases Especiais & Equipamentos Desenvolvendo Novos Padrões em Parceria com Nossos Clientes Sempre inovando para atender nossos clientes de forma personalizada e com alta tecnologia, oferecemos a linha

Leia mais

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Estudo de caso Reúnam-se em grupos de máximo 5 alunos e proponha uma solução para o seguinte caso: A morte dos peixes ornamentais. Para isso

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

FMEA (Failure Model and Effect Analysis)

FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Definição FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Conceitos Básicos A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha, conhecida como FMEA (do inglês Failure Mode and Effect Analysis), é uma ferramenta

Leia mais

Prática sobre ponto de fulgor de combustíveis líquidos

Prática sobre ponto de fulgor de combustíveis líquidos Química e Energia - Prof. Barbieri ICET Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Quando um corpo combustível é aquecido, atinge diferentes estágios da temperatura, os quais são conhecidos por: Ponto de

Leia mais

VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA.

VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA. VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA. T. C. PARENTE 1, R.V.SAWAKI 1, J.E.C. ALEXANDRE 2, A.C. LIMA 3,

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

Tratamento de Água Meio Ambiente

Tratamento de Água Meio Ambiente Tratamento de Água Meio Ambiente Puc Campinas Engenharia de Computação César Kallas RA: 02099224 Introdução Conhecida como solvente universal, a água sempre retém algum resíduo dos materiais com os quais

Leia mais

IX Olimpíada Catarinense de Química 2013. Etapa I - Colégios

IX Olimpíada Catarinense de Química 2013. Etapa I - Colégios I Olimpíada Catarinense de Química - 2013 I Olimpíada Catarinense de Química 2013 Etapa I - Colégios Imagem: Oxidação Fonte:Gilson Rocha Reynaldo, 2013 Primeiro Ano Conselho Regional de Química CRQ III

Leia mais

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE Eliza de Souza Lopes 1 Ludimila Raydan Mota Barbosa 1 Vanessa de Souza Gamarano 1 Adriana Nascimento de Sousa

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 2- Teste Estático e Teste Dinâmico Aula 4 Projeto de Teste 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 3 ANÁLISE E PROJETO DE TESTE... 3 1.

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES 1 ARQUITETURA DE COMPUTADORES U C P Prof. Leandro Coelho Plano de Aula 2 Aula Passada Definição Evolução dos Computadores Histórico Modelo de Von-Neumann Básico CPU Mémoria E/S Barramentos Plano de Aula

Leia mais

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21)

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) I Introdução Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é menor que 1 nanometro (10 Angstrons). A solução ainda pode

Leia mais

Soluções Químicas são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, onde o solvente aparece em maior quantidade e o soluto em menor quantidade. O estado de agregação do solvente é que determina o estado

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

Equipe de Química QUÍMICA

Equipe de Química QUÍMICA Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 11R Ensino Médio Equipe de Química Data: QUÍMICA SOLUÇÕES As misturas podem ser homogêneas ou heterogêneas. As misturas homogêneas possuem uma fase distinta. As misturas

Leia mais

Aulas 13 e 14. Soluções

Aulas 13 e 14. Soluções Aulas 13 e 14 Soluções Definição Solução é a denominação ao sistema em que uma substância está distribuída, ou disseminada, numa segunda substância sob forma de pequenas partículas. Exemplos Dissolvendo-se

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento 30 Capítulo VIII Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Parte 3: Método da queda de potencial com injeção de alta corrente e ensaios em instalações energizadas Jobson Modena e

Leia mais

Introdução ao Tratamento de Esgoto. Prof. Dra Gersina Nobre da R.C.Junior

Introdução ao Tratamento de Esgoto. Prof. Dra Gersina Nobre da R.C.Junior Introdução ao Tratamento de Esgoto Prof. Dra Gersina Nobre da R.C.Junior PARÂMETROS QUÍMICOS DO ESGOTO Sólidos ph Matéria Orgânica(MO) Nitrogênio Total Fóforo Total PARÂMETROS QUÍMICOS DO ESGOTO ph Potencial

Leia mais

VERIFICAÇÃO INICIAL DE MEDIDORES DE VOLUME DE GÁS TIPO DIAFRAGMA

VERIFICAÇÃO INICIAL DE MEDIDORES DE VOLUME DE GÁS TIPO DIAFRAGMA VERIFICAÇÃO INICIAL DE MEDIDORES DE VOLUME DE GÁS TIPO DIAFRAGMA NORMA N o NIE-DIMEL-073 APROVADA EM DEZ/05 N o /06 SUMÁRIO 1. Objetivo 2. Campo de Aplicação 3. Responsabilidades 4. Documentos de Referência

Leia mais

Genkor. 32 FOOD INGREDIENTS BRASIL Nº 10-2009 www.revista-fi.com. Introdução

Genkor. 32 FOOD INGREDIENTS BRASIL Nº 10-2009 www.revista-fi.com. Introdução MÉTODOS E CRITÉRIOS PARA SUBSTITUIÇÃO DE FONTES LÁCTEAS EM GELADOS COMESTÍVEIS Introdução O leite pode ser considerado a principal matéria-prima para a indústria de gelados comestíveis em função de ter

Leia mais

ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA.

ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA. 1 INTRODUÇÃO O aterramento elétrico, com certeza, é um assunto que gera um número enorme de dúvidas quanto às normas e procedimentos no que se refere ao ambiente elétrico industrial. Muitas vezes, o desconhecimento

Leia mais

Prêmio GLP de Inovação e Tecnologia. Engate Macho ELF. Válvula Engate Macho com Elemento Filtrante. Mirko Hlebanja

Prêmio GLP de Inovação e Tecnologia. Engate Macho ELF. Válvula Engate Macho com Elemento Filtrante. Mirko Hlebanja Prêmio GLP de Inovação e Tecnologia 2012 Engate Macho ELF Válvula Engate Macho com Elemento Filtrante Mirko Hlebanja Breve histórico da Drava Metais A Drava Metais Iniciou suas atividades em 1985 e desde

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema 11 BALANÇOS DE ENERGIA EM PROCESSOS FÍSICOS E QUÍMICOS Para utilizar adequadamente a energia nos processos é preciso que sejam entendidos os princípios básicos envolvidos na geração, utilização e transformação

Leia mais

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO Esse roteiro foi elaborado com base no disposto na Resolução CONAMA 316/2002 e na Norma Técnica CETESB E15.011. Apresentar estudo de análise de alternativas

Leia mais

Óleo Combustível. Informações Técnicas

Óleo Combustível. Informações Técnicas Informações Técnicas 1. Definição e composição... 3 2. Principais aplicações... 3 2.1. Sistemas de combustão de óleo combustível... 3 3. Tipos de óleos combustíveis... 4 4. Requisitos de qualidade e especificação...

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

Box 2. Estado da solução Estado do solvente Estado do soluto Exemplos

Box 2. Estado da solução Estado do solvente Estado do soluto Exemplos MISTURA E SOLUBILIDADE Box 2 Grande parte das substancias encontradas no dia-a-dia são misturas que sob o aspecto macroscópico apresentam-se com o aspecto homogêneo (uma única fase) ou heterogêneo (mais

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009 RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009 INTRODUÇÃO O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, relativos ao ano de 2009, de qualidade das águas de abastecimento de Jurerê

Leia mais

FACULDADE DE JAGUARIÚNA

FACULDADE DE JAGUARIÚNA Comparação da eficiência ambiental de caldeira operada com gás natural e caldeira operada com casca de coco babaçu Gustavo Godoi Neves (Eng. de Produção - FAJ) gustavo_g_n@hotmail.com Dra Ângela Maria

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Química - 2009

Olimpíada Brasileira de Química - 2009 A Olimpíada Brasileira de Química - 2009 MODALIDADE A ( 1º e 2º anos ) PARTE A - QUESTÕES MÚLTIPLA ESCOLHA 01. O gás SO 2 é formado na queima de combustíveis fósseis. Sua liberação na atmosfera é um grave

Leia mais

Elipse E3 contribui para redução dos gastos com reagentes químicos usados no tratamento da água em São Gabriel

Elipse E3 contribui para redução dos gastos com reagentes químicos usados no tratamento da água em São Gabriel Elipse E3 contribui para redução dos gastos com reagentes químicos usados no tratamento da água em São Gabriel Solução da Elipse Software permite que a concessionária São Gabriel Saneamento controle a

Leia mais

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS PROJETO DE LEI Nº 576, DE 1999 PARECER REFORMULADO

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS PROJETO DE LEI Nº 576, DE 1999 PARECER REFORMULADO COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS PROJETO DE LEI Nº 576, DE 1999 PARECER REFORMULADO Proíbe a instalação de aquecedores a gás no interior de banheiros. Autor: Deputado Simão Sessim

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL 5 ESTUDO DA MATÉRIA 1 DEFINIÇÕES Matéria é tudo que ocupa lugar no espaço e tem massa. Nem tudo que existe no universo e matéria. Por exemplo, o calor e

Leia mais

ENGENHARIA DE PROCESSOS EM PLANTAS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL

ENGENHARIA DE PROCESSOS EM PLANTAS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL 1 IDENTIFICAÇÃO Nome do Bolsista MANOEL REGINALDO FERNANDES Título do Programa ENGENHARIA DE PROCESSOS EM PLANTAS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Título do Curso / Especialização ENGENHARIA QUÍMICA / GRADUAÇÃO

Leia mais

Tecnologias de Tratamento de Resíduos e Solos Contaminados

Tecnologias de Tratamento de Resíduos e Solos Contaminados Tecnologias de Tratamento de Resíduos e Solos Contaminados Prof. Dr. José Roberto de Oliveira jroberto@cefetes.br DEFINIÇÃO Define-se por "tratamento de resíduos sólidos" qualquer processo que altere as

Leia mais

CPV o cursinho que mais aprova na fgv Fgv - 05/12/2004

CPV o cursinho que mais aprova na fgv Fgv - 05/12/2004 37 QUÍMICA 31. s irradiadores de alimentos representam hoje uma opção interessante na sua preservação. alimento irradiado, ao contrário do que se imagina, não se torna radioativo, uma vez que a radiação

Leia mais

C 5 H 12 O álcool 88g/mol. x 12,5g x = 9,94g 5CO 2 + 5H 2 O

C 5 H 12 O álcool 88g/mol. x 12,5g x = 9,94g 5CO 2 + 5H 2 O Questão 1 O esquema abaixo mostra compostos que podem ser obtidos a partir de um alceno de fórmula molecular C 5 H 10. A seguir, responda às questões relacionadas a esse esquema, considerando sempre o

Leia mais

Professora Sonia Exercícios sobre Cinética gasosa

Professora Sonia Exercícios sobre Cinética gasosa Exercícios sobre Cinética gasosa O próximo enunciado se refere às questões de 01 a 09. Coloque V (verdadeiro) e F (falso) para as questões a seguir. 01. ( ) As partículas que formam um gás (que podem ser

Leia mais

Automatismos Industriais

Automatismos Industriais Automatismos Industriais Introdução à Pneumática Nos actuais sistemas de automação a pneumática é um elemento muito importante pois está presente num vasto numero de aplicações, seja como sistema totalmente

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

CUIDADOS BÁSICOS COM PEAGÔMETROS

CUIDADOS BÁSICOS COM PEAGÔMETROS RECOMENDAÇÃO TÉCNICA ISSN 1413-9553 novembro, 1997 Número 6/97 CUIDADOS BÁSICOS COM PEAGÔMETROS André Luiz Bugnolli Paulo Renato Orlandi Lasso Ladislau Marcelino Rabello Empresa Brasileira de Pesquisa

Leia mais

UFMG - 2003 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UFMG - 2003 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UFMG - 2003 3º DIA QUÍMICA BERNULLI CLÉGI E PRÉ-VESTIBULAR Química Questão 01 A glicose, C 6 6, é uma das fontes de energia mais importantes para os organismos vivos. A levedura, por exemplo, responsável

Leia mais

38 C 37 B 39 D. Sabendo-se que a amônia (NH 3. ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água. o diclorometano (CH 2.

38 C 37 B 39 D. Sabendo-se que a amônia (NH 3. ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água. o diclorometano (CH 2. QUÍMICA 37 B Sabendo-se que a amônia (N 3 ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água o diclorometano (C Cl ) não possui isômeros Sua molécula apresenta polaridade, devido

Leia mais

Os géis inicial e final também foram obtidas com o Viscosímetro Fann modelo 35A.

Os géis inicial e final também foram obtidas com o Viscosímetro Fann modelo 35A. AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES REOLÓGICAS E DE FILTRAÇÕES DE FLUÍDOS DE PERFURAÇÃO ARGILOSO Thaís Pereira Cavalcanti 1 ; Rodrigo César Santiago 2 ; Ulisses Roque de Alburquerque 1 ; Keila Regina Santana 2

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO TUBULÕES A AR COMPRIMIDO Grupo de Serviço OBRAS D ARTE ESPECIAIS Código DERBA-ES-OAE-07/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a cravação

Leia mais

Composição da atmosfera terrestre. Fruto de processos físico-químicos e biológicos iniciados há milhões de anos Principais gases:

Composição da atmosfera terrestre. Fruto de processos físico-químicos e biológicos iniciados há milhões de anos Principais gases: Poluição do ar Composição da atmosfera terrestre Fruto de processos físico-químicos e biológicos iniciados há milhões de anos Principais gases: Nitrogênio 78% Oxigênio 21% Argônio 0,9% Gás Carbônico 0,03%

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos

Ciclos Biogeoquímicos Os organismos retiram constantemente da natureza os elementos químicos de que necessitam, mas esses elementos sempre retornam ao ambiente. O processo contínuo de retirada e de devolução de elementos químicos

Leia mais

Procedimentos de montagem e instalação

Procedimentos de montagem e instalação Procedimentos de montagem e instalação de elementos filtrantes Pall grau P (farmacêutico) 1. Introdução Os procedimentos abaixo devem ser seguidos para a instalação dos elementos filtrantes Pall grau P

Leia mais

Ecologia Geral CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

Ecologia Geral CICLOS BIOGEOQUÍMICOS Ecologia Geral CICLOS BIOGEOQUÍMICOS 98-99% dos organismos são constituído por: -Sódio (Na) -Potássio (K) -Magnésio (Mg) -Cloro (Cl) -Carbono (C) -Hidrogênio (H -Nitrogênio (N) -Oxigênio (O) 1-2% restante:

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 18 O Meio Atmosférico III: Controle da Poluição Atmosférica Profª Heloise G. Knapik 2º Semestre/ 2015 1 Controle da Poluição Atmosférica

Leia mais

Sensores de detonação (KS ou Knock Sensor)

Sensores de detonação (KS ou Knock Sensor) Flavio Xavier www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página Sensores de detonação (KS ou Knock Sensor) Flavio Xavier www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica

Leia mais

Normas Adotadas no Laboratório de Microbiologia

Normas Adotadas no Laboratório de Microbiologia Normas Adotadas no Laboratório de Microbiologia As aulas práticas de microbiologia têm como objetivo ensinar ao estudante os princípios e os métodos utilizados em um laboratório de microbiologia. Nessas

Leia mais

Resoluções das Atividades

Resoluções das Atividades Resoluções das Atividades Sumário Módulo 1 Estudo das dispersões Definição, classificação, estudo dos coloides, coeficiente de solubilidade... 1 Módulo 2 Concentração de soluções... 3 Módulo 3 Propriedades

Leia mais

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL DIREÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO CENTRO ANO LECTIVO 2015 2016 CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL MÉTODOS OPTICOS ESPECTROFOTOMETRIA MOLECULAR (UV

Leia mais

SOLUBILIDADE DOS GASES E TROCAS NA INTERFACE AR-MAR. Tópicos. Introdução. Vanessa Hatje. GASES: Importante nos ciclos biogeoquímicos

SOLUBILIDADE DOS GASES E TROCAS NA INTERFACE AR-MAR. Tópicos. Introdução. Vanessa Hatje. GASES: Importante nos ciclos biogeoquímicos SOLUBILIDADE DOS GASES E TROCAS NA INTERFACE AR-MAR Vanessa Hatje Tópicos Introdução Leis determinantes Solubilidade dos gases Lei de Henry Coeficiente de solubilidade de Bunsen Tendências da solubilidade

Leia mais

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU 1 Capítulo 6 - SANGRIA DE AR 6.1 - Finalidade e características gerais A finalidade da APU é fornecer ar comprimido para os sistemas pneumáticos da aeronave e potência de eixo para acionar o gerador de

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Contrato por Produto Nacional

TERMO DE REFERÊNCIA. Contrato por Produto Nacional TERMO DE REFERÊNCIA Contrato por Produto Nacional 1. Antecedentes e Justificativa O Projeto de Assistência à Implementação do Programa de Apoio à Agenda de Crescimento Econômico Equitativo e Sustentável

Leia mais

Digestão anaeróbia. Prof. Dr. Peterson B. Moraes. Departamento de Tecnologia em Saneamento Ambiental Centro Superior de Educação Tecnológica

Digestão anaeróbia. Prof. Dr. Peterson B. Moraes. Departamento de Tecnologia em Saneamento Ambiental Centro Superior de Educação Tecnológica Digestão anaeróbia Prof. Dr. Peterson B. Moraes Departamento de Tecnologia em Saneamento Ambiental Centro Superior de Educação Tecnológica UNICAMP - Limeira Digestão anaeróbia Etapa na qual ocorre a estabilização

Leia mais

2 Remediação Ambiental 2.1. Passivo Ambiental

2 Remediação Ambiental 2.1. Passivo Ambiental 17 2 Remediação Ambiental 2.1. Passivo Ambiental O conceito de passivo ambiental vem das ciências contábeis, onde, Galdino et al. (2002) definem como sendo as obrigações adquiridas em decorrência de transações

Leia mais

ABORDAGEM DO TRABALHO

ABORDAGEM DO TRABALHO SANEAMENTO BASÍCO Estação de Tratamento de Água - ETA Eng. Civil 9 Semestre Prof. Samudio Alunos: Félix Machado Vilela. RA: 1299127696 Floriano Oliveira de Araújo. RA: 1299127695 Thiago de Jesus Lara.

Leia mais

Aperfeiçoe o desempenho do injetor no refino de petróleo

Aperfeiçoe o desempenho do injetor no refino de petróleo Bicos de Controle de Análise de Fabricação de pulverizadores Aperfeiçoe o desempenho do injetor no refino de petróleo Tecnologia de injetores: Crítica para dúzias de operações de refino Injetores, às vezes

Leia mais

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll! Os parâmetros para decisão do auditor.! Tipos de planos de amostragem estatística em auditoria. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

Chemguard - Sistemas de Espuma. Sistemas de espuma de alta expansão DESCRIÇÃO: SC-119 MÉTODO DE OPERAÇÃO

Chemguard - Sistemas de Espuma. Sistemas de espuma de alta expansão DESCRIÇÃO: SC-119 MÉTODO DE OPERAÇÃO Sistemas de espuma de alta expansão DESCRIÇÃO: O Gerador de Espuma de Alta Expansão (Hi-Ex) Chemguard é um componente em um Sistema de Supressão de Incêndios de Espuma de Alta Expansão. Não requer nenhuma

Leia mais

Educação Química CINÉTICA QUÍMICA

Educação Química CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA É a parte da química que estuda a rapidez ou taxa de variação das reações e os fatores que nela influem. - Antigamente denominada de velocidade 1, é uma medida da rapidez com que são consumidos

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Medição de Nível. Profa. Michelle Mendes Santos

Medição de Nível. Profa. Michelle Mendes Santos Medição de Nível Profa. Michelle Mendes Santos Introdução Medir a variável nível em processos industriais é quantificar referenciais por meio da monitoração contínua ou discreta com o objetivo de avaliar

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) TÍTULO: Atmosferas explosivas risco de explosão AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) INTRODUÇÃO A protecção contra

Leia mais

REUSO DE ÁGUA NA COGERAÇÃO DE ENERGIA

REUSO DE ÁGUA NA COGERAÇÃO DE ENERGIA REUSO DE ÁGUA NA COGERAÇÃO DE ENERGIA Por : ARNO ROTHBARTH INTRODUÇÃO Há muito tempo a preocupação com o consumo de água é uma constante nos assuntos pertinentes ao meio ambiente. A água é um bem comum,

Leia mais

41 Por que não bebemos água do mar?

41 Por que não bebemos água do mar? A U A UL LA Por que não bebemos água do mar? Férias no verão! Que maravilha! Ir à praia, tomar um solzinho, nadar e descansar um pouco do trabalho. Enquanto estamos na praia nos divertindo, não devemos

Leia mais

FARMACOPEIA MERCOSUL: MÉTODO GERAL PARA A DETERMINAÇÃO DA FAIXA OU TEMPERATURA DE FUSÃO

FARMACOPEIA MERCOSUL: MÉTODO GERAL PARA A DETERMINAÇÃO DA FAIXA OU TEMPERATURA DE FUSÃO MERCOSUL/XLII SGT Nº 11/P.RES. Nº /14 FARMACOPEIA MERCOSUL: MÉTODO GERAL PARA A DETERMINAÇÃO DA FAIXA OU TEMPERATURA DE FUSÃO TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e a Resolução

Leia mais

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS UNIDADE 2 - LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 2.1. FORÇAS DE LIGAÇÃO FORTES Importante conhecer-se as atrações que mantêm os átomos unidos formando os materiais sólidos. Por exemplo, uma peça de cobre contém 8,4x10

Leia mais

ETA SABESP- ALTO DA BOS VISTA: IMPLANTAÇÃO DA MAIOR ULTRAFILTRAÇÃO PARA ÁGUA POTÁVEL DO BRASIL. Anna Carolina Rapôso Camelo Mauro Coutinho

ETA SABESP- ALTO DA BOS VISTA: IMPLANTAÇÃO DA MAIOR ULTRAFILTRAÇÃO PARA ÁGUA POTÁVEL DO BRASIL. Anna Carolina Rapôso Camelo Mauro Coutinho ETA SABESP- ALTO DA BOS VISTA: IMPLANTAÇÃO DA MAIOR ULTRAFILTRAÇÃO PARA ÁGUA POTÁVEL DO BRASIL. Anna Carolina Rapôso Camelo Mauro Coutinho Agenda Ø CENTROPROJEKT DO BRASIL - Introdução; ØTECNOLOGIA ETA

Leia mais

RECIRCULAÇÃO DE EFLUENTE AERÓBIO NITRIFICADO EM REATOR UASB VISANDO A REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA

RECIRCULAÇÃO DE EFLUENTE AERÓBIO NITRIFICADO EM REATOR UASB VISANDO A REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA Belo Horizonte/MG 24 a 27/11/214 RECIRCULAÇÃO DE EFLUENTE AERÓBIO NITRIFICADO EM REATOR UASB VISANDO A REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA Ana Paula Cosso Silva Araujo (*), Bruno de Oliveira Freitas. * Universidade

Leia mais

DETECTORES AUTOMÁTICOS DE FUMAÇA ENSAIO DE SENSIBILIDADE

DETECTORES AUTOMÁTICOS DE FUMAÇA ENSAIO DE SENSIBILIDADE ENQUALAB-2008 Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo REMESP 09 a 12 de junho de 2008, São Paulo, Brasil DETECTORES AUTOMÁTICOS DE FUMAÇA ENSAIO DE SENSIBILIDADE Alex

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B 2 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Guilherme Demo Limeira SP 2005 3 GUILHERME DEMO GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Projeto científico

Leia mais

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento.

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Benedito Costa Santos Neto

Leia mais