ACarta Magna de 1988 dispõe que caberá à família, à O CONTEÚDO SOCIOJURÍDICO DO DIREITO DE INCLUSÃO SOCIAL DO IDOSO

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1 O CONTEÚDO SOCIOJURÍDICO DO DIREITO DE INCLUSÃO SOCIAL DO IDOSO TATYANE KAREN DA SILVA GÓES Resumo: compreender sob diversos aspectos, através da interdisciplinaridade, a definição de idoso no Brasil e sua importância na sociedade para o exercício de uma velhice digna. Focar ainda os diplomas legais que protegem o idoso. Palavras-chave: seguro velhice, políticas públicas e justiça social, envelhecimento sem crise ACarta Magna de 1988 dispõe que caberá à família, à sociedade e ao Estado o dever de amparar a pessoa idosa, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhe o direito à vida. A Constituição atual é clara em conceber o que será a proteção ao idoso e em que ela deverá consistir (artigo 230). A especial atenção da Constituição Federal em vigor ao idoso se dá em razão da vulnerabilidade em que este se encontra, pois o processo de envelhecimento o torna alvo de diversas formas de exclusão social e de preconceitos, sendo fundamental sua proteção. Juntamente com a crescente proteção ao idoso, no decorrer dos anos, através do Diploma Constitucional de 1988 e de demais Leis (Política Nacional do Idoso Lei 8.842/94 e Estatuto do Idoso Lei /03), observa-se o fenômeno 371

2 372 de envelhecimento na sociedade brasileira, por causa do crescimento vegetativo e do aumento gradual da expectativa de vida, com a disseminação das práticas sanitárias e o acesso mais amplo a novas técnicas da medicina. Segundo dados do IBGE, a população idosa no ano de 1991 era de 7,3% enquanto que no censo de 2000 esse número passou para 8,6% da população brasileira (SABÓIA, 2002, p. 13). O Estatuto do Idoso é um documento ápice da conscientização das gerações do direito personalíssimo do envelhecer. Afinal, o risco idade da previdência social, com o aumento da qualidade de vida e aumento contínuo da expectativa de vida da população, torna a velhice caminho certo para a grande maioria. A EVOLUÇÃO DA PROTEÇÃO SOCIAL AO IDOSO NO BRASIL A Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso são os resultados de algo que se iniciou muito antes de 1994 e 2003, respectivamente. Os primeiros passos das Leis que têm como escopo o direito e a proteção ao idoso foram em 1976 com o I Seminário Nacional de Estratégias de Políticas Social do Idoso, reunindo profissionais de Geriatria e Gerontologia e técnicos das áreas de Saúde e Previdência Social (NÉRI, 2005, p. 8). Durante a Ditadura Militar, os direitos sociais foram reprimidos, assim como a luta em prol dos idosos para a proteção dos seus direitos. Com o ressurgimento do Estado Democrático e da promulgação, em 1988, da Constituição Cidadã, novamente essa parcela da sociedade pôde sonhar em ver reconhecidos e protegidos os seus direitos. Foi com pressão sobre o poder público e sobre os políticos que em 1994 houve a promulgação da Lei 8.842, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso. O primeiro artigo da mencionada Lei traz como objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Apesar do grande lapso temporal entre 1976, 1988 e 1994, em que de fato se elaborou algo concreto com relação aos idosos no Brasil, a própria Constituição Federal de 1988 inovou profundamente a maneira de ver o idoso, demonstrando que não se trata

3 de responsabilidades isoladas, mas solidárias e subsidiárias entre família, sociedade e Estado para garantir um envelhecimento digno a todo cidadão brasileiro. O Estatuto do Idoso tramitou no Congresso a partir de 1997 gerado por movimentos dos aposentados, pensionistas e idosos vinculados à Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (NÉRI, 2005, p. 8). Néri (2005, p. 8), em artigo publicado na revista A Terceira Idade, faz importante ressalva sobre a promulgação dessas Leis: A respeito desse processo de elaboração e aprovação das duas leis pelo Congresso Nacional, é importante observar que elas resultam da pressão de setores organizados da sociedade sobre os políticos, o que significa que refletem princípios e ideologias de uns e de outros. Além disso, a promulgação das duas Leis reflete a forma como ocorreu a construção da categoria velhice pela sociedade brasileira, ao longo do século XX. Com a participação efetiva da categoria interessada, demonstra-se que parte da população idosa é consciente da sua importância na estrutura de um país como o Brasil, enquanto outra parte desconhece os direitos que lhe assistem. No entanto, aproximando-se quatro anos de vigência do Estatuto do Idoso, ainda é encontrada profunda dificuldade em definir idoso e velhice. O Sentido do Envelhecimento A própria legislação tem grande dificuldade em delimitar o que é idoso. A Constituição Federal de 1988, em nenhum momento trouxe um conceito sobre o idoso ou definiu o que seria idoso. Em todo seu texto fala em idoso, velhice, sem demonstrar com clareza quem seria esse idoso que se encontra na velhice. Primeiramente é necessário compreender que o processo de envelhecimento se inicia ao nascer. Neste sentido, Walter Ceneviva (2004, p. 8) ensina: Talvez se possa voltar, numa ampliação extraordinária, ao conceito de Lavoisier, recolhido da física, afirmando que na 373

4 374 natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma, ou com o acréscimo moderno, tudo se transforma, tanto em matéria quanto em energia. No caso do ser humano (e das estruturas biológicas, em geral), o nascimento é o inicio da deterioração para o morrer. Dentro desse processo de envelhecimento que se inicia com o nascimento, muitos são os fatores que interferem na qualidade do envelhecimento, assim como são inúmeros os aspectos pelos quais a velhice e o idoso são contemplados: jurídico, psicológico, econômico, cronológico, social, biológico. As preocupações crescentes com os idosos são tentativas de garantir uma velhice digna. Envelhecer não é um processo puramente cronológico, não se trata de somar os anos vividos, pois muitos são os envelhecimentos de pessoas com pouca idade que, em razão das características psicológicas, envelhecem comportando-se como verdadeiros anciãos. Aspecto Cronológico O Estatuto do Idoso, Lei /03, em seu artigo primeiro, dispõe sobre o conceito cronológico adotado no Brasil para caracterizar o idoso como as pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Com essa redação, a Lei considerou idoso homem ou mulher com, no mínimo, sessenta anos de idade, adotando o critério cronológico para estabelecer os beneficiados pelo Estatuto do Idoso. Essa idade deve ser devidamente comprovada. Serão os indivíduos que se encontram nessa faixa etária os beneficiários dos direitos descritos na Lei /03. Esse conceito cronológico apresenta um ponto delicado, pois, ao adentrar nas legislações, depara-se com diferentes idades para caracterizar o idoso no Brasil. A Lei 8.742/93, Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), juntamente com a Lei 9.720/98, que altera a anterior, disciplina que a idade estipulada para o idoso receber o benefício previsto nesta é de setenta anos. Com a modificação da Lei de 1993, essa idade foi reduzida para 67 (sessenta e sete) anos. Essa diferença de idade, em diplomas que tratam desta polêmica, traz divergências, pois o benefício da Loas deveria ser concedido ao idoso nos termos do Estatuto do Idoso, isto é, de sessenta anos. No entanto,

5 assim como acontece com o benefício de transporte coletivo gratuito ao idoso, estipula que é beneficiário o idoso aos 65 anos. Nos termos do Direito Eleitoral, direito e dever de todo cidadão brasileiro de votar e ser votado, exercendo assim sua cidadania, encontra-se outra delimitação para o idoso: é facultativo o exercício da cidadania ativa após os setenta anos, conforme artigo 14 da Constituição Federal de 1988 que orienta: artigo 14- A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: [...] II- Facultativos para: [...] b) os maiores de setenta anos. No Código Penal observa-se uma diferenciação no mesmo sentido. Ele prescreve a suspensão da pena privativa de liberdade quando não superior a quatro anos, se o condenado for maior de setenta anos (Art. 77, 2º do Código Penal). Ainda no aspecto penal, o artigo 65 discorre sobre circunstâncias atenuantes da pena quando o agente for maior de setenta anos na data da sentença. O estudioso Ceneviva (2004, p. 14) traz em seu artigo o critério ainda mais variável do Código Penal Militar: Critério ainda mais variável se acha no Código Penal Militar, pois no crime de deserção, mesmo ocorrente a prescrição, esta só extinguirá a punibilidade quando o condenado chegar aos quarenta e cinco anos e, se oficial, aos sessenta (Art. 132). O Direito Previdenciário é um direito que emana da Constituição Federal, visa o bem-estar social e adota diferentes idades para a aposentadoria por idade em seus regimes. No Regime Geral, o filiado urbano homem alcança o direito de aposentar-se por idade aos sessenta e cinco anos, e as mulheres, aos sessenta anos. Já o beneficiário rural tem a idade reduzida em cinco anos: os homens se aposentam aos sessenta anos, e as mulheres, aos cinqüenta e cinco. No Regime Próprio que beneficia os servidores públicos, a aposentadoria compulsória que é a obrigatória dá-se aos setenta anos. Após esta explanação, observa-se que o Direito brasileiro reconhece o envelhecimento, ou como merecedor de amparo, tan- 375

6 376 to físico quanto moral, ou como garantia de certos privilégios ou vantagens, ou seja, sempre estende uma mão ao idoso. Em outros momentos da legislação vigente, demonstra-se a discriminação da capacidade da pessoa idosa, como no Código Civil de 2002 que deveria ter observado atentamente a expectativa de vida e a capacidade intelectual dos idosos no século XXI. No entanto, em seu artigo 1.641, II, obriga o regime de separação de bens no casamento da pessoa maior de sessenta anos, o que faz crer que o legislador civilista acredita que aos sessenta anos o indivíduo não mais tem plena capacidade intelectual, mantendo sob proteção legal os seus bens. Entretanto, prevalece para a sociedade o entendimento do Estatuto do Idoso, segundo o qual pessoa idosa é aquela que comprovadamente tem 60 (sessenta) anos ou mais. Segue a disposição da Organização das Nações Unidas que estabelece que, nos países em desenvolvimento, a pessoa idosa é aquela que tem sessenta anos ou mais. ÔNUS DO ENVELHECIMENTO A importância do idoso na economia é relevante e ela deve ser destacada. Recentemente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou um estudo sobre idosos responsáveis por domicílios. É considerada responsável pelo domicílio aquela pessoa que na indicação de seus moradores seja referência do lar (ou da família). Segundo análise recente, O Censo 2000 verificou que 62,4% dos idosos eram responsáveis pelos domicílios brasileiros, observando-se um aumento em relação a 1991, quando os idosos responsáveis representavam 60,4%. Os cônjuges representavam cerca de 22%, o que significa que a grande maioria (84,4%) desta população ocupa um papel de destaque no modelo de organização da família brasileira (SABÓIA, 2002, p. 16). Demonstra-se óbvia a importância do idoso na economia brasileira, afinal são eles responsáveis por muitos lares. Neste mesmo estudo demonstra-se que quanto menos estudo ou grau de instrução, maior

7 a porcentagem de idosos responsáveis pelo lar, cerca de 34,7%, e em lares em que o grau de escolaridade do idoso é de 15 (quinze) anos ou mais, esse número cai para 4,1%. (dados do Censo de 2000). Neste mesmo Censo, o IBGE apresentou uma comparação entre as diferentes rendas dos idosos. Nota-se que o rendimento médio dos idosos do sexo masculino é de R$752,00, ao passo que o dos idosos do sexo feminino é de R$500,00. O rendimento médio desses nas zonas rurais é de R$297,00; já nas zonas urbanas, esse rendimento é de R$739,00. Regionalmente, essa diferença é grande, visto que o rendimento médio no Nordeste é de R$386,00, ao passo que no Sudeste esse rendimento eleva-se para R$835,00. A importância do idoso na economia atual é apontada em análise dos resultados da amostra do censo de 2000 (IBGE) pelas pesquisadoras Pádua e Costa (2006, p. 705): a análise do cenário brasileiro é revelador ao apontar que: 35% dos idosos nos municípios com até vinte mil habitantes contribuem com 30 a 50% do rendimento familiar mensal...nos municípios com mais de quinhentos mil esse percentual de idosos é de 17%. Em todo o País, 27% dos idosos são responsáveis por mais de 90% do rendimento familiar... Em 2000, no Brasil 66,8% das pessoas de 60 anos ou mais se encontravam aposentados e 11,2% eram pensionistas. Aspecto Social do Envelhecimento Veja-se o conceito de velhice dado por Barbosa Ramos (apud SERAU JUNIOR, 2004, p. 46): A velhice é, de fato, um direito humano fundamental. E é um direito humano fundamental porque ser velho significa ter direito à vida, significa dar continuidade a esse fluxo, que deve ser vivido com dignidade. Dessa forma, caso se queira que a sociedade avance moralmente, faz-se necessário que se reconheça a velhice como direito fundamental, levando-a, enquanto tal, efetivamente a sério, respeitando-a, porque dessa forma, as demais fases da vida também estarão protegidas, uma vez que uma velhice digna e longa representa o coroamento de uma vida na qual o homem foi respeitado enquanto ser humano. 377

8 378 O conceito de velhice mencionado representa por si só a importância de valorizar a pessoa idosa e de visualizar o direito de envelhecer como fundamental e imprescindível a uma sociedade desenvolvida em seu lado humano e social. Ressalte-se que a valorização do idoso e seu reconhecimento estão intimamente relacionados com a educação do ser humano, desde seus primeiros dias de vida, pois esta será voltada para o social e para a atenção à pessoa humana, independente de sua idade. As novas gerações devem saber que com o somar dos anos não há uma desvalorização do ser humano, mas, ao contrário, a experiência adquirida, as histórias vividas, as estórias escritas do idoso são de fundamental importância, para a sociedade não perder sua cultura e suas tradições. Envelhecer é ter a oportunidade de viver e viver muito, é o direito à vida tão propagada no Direito em seu sentido lato, pois aquele que envelhece com dignidade teve seu direito fundamental respeitado. O Estatuto do Idoso e a Constituição descrevem os direitos fundamentais em uma longa lista já mencionada como direito de todos, sem distinção de qualquer natureza: a proteção ao direito à vida, à liberdade, ao respeito e à dignidade, aos alimentos, à saúde, à educação, à cultura, ao esporte e lazer; o direito à profissionalização e ao trabalho, à previdência social, à assistência social, à habitação e ao transporte. Nesse momento, muitos se perguntam sobre a igualdade de todos perante a lei. Não deveria haver discriminação do idoso; seria necessária uma Lei Ordinária para disciplinar novamente o tema. Nesse sentido, as palavras de Barra (2004, p. 112) ajudam a compreender o assunto: Diante da premissa acima, indagamos: ora, se todos são iguais sem distinção, por que estabelecer alguns privilégios às pessoas com idade igual ou superior a 65 anos? Não estaria havendo uma discriminação no tratamento entre pessoas? Contudo, há de se destacar que a concepção de discriminação deve ser analisada, inicialmente, sob ângulo do próprio princípio da isonomia, eis que, valendo-nos do pensamento aristotélico, por demais citado, em que os iguais devem ser tratados igualmente e os desiguais desigualmen-

9 te, na medida de suas desigualdades, denota-se que há uma diretriz que autoriza, por assim dizer, o discrímen. Após a argumentação de Juliano Sarmento, percebe-se nítido o motivo da diferenciação do idoso, pois o Direito, no intuito de buscar a paz social e a valorização da pessoa, deve proteger e diferenciar os que necessitam ser diferenciados, tais como os idosos. Conseqüências Biológicas do Envelhecimento O envelhecimento não é somente uma passagem pelo tempo, mais que isto, é o acúmulo de eventos biológicos que ocorrem ao longo da vida. Se se definir o envelhecimento como a perda das habilidades de adaptação ao meio, então a idade biológica e funcional torna-se a forma mais adequada de se medir o envelhecimento e suas adaptações. A velhice causa debilidade física e laborativa na pessoa; envelhecer é um fenômeno ininterrupto e permanente, inicia-se no nascimento, causando mudanças biológicas como variações hormonais (menopausa e andropausa), perda da resistência óssea (grande incidência de osteoporose, principalmente nas mulheres), perda de massa muscular, dificuldades respiratórias, redução da capacidade auditiva e óptica, baixa imunidade e, conseqüentemente, causa onerosidade ao Sistema Único de Saúde, assim como aos planos de saúde privados. Por fim, mudou muito a visão a respeito do idoso, num país tido como de jovens. Não é unânime a idéia depreciativa de velhice e idoso, de algum tempo atrás, apesar de, lamentavelmente, existirem constantes violações não só dos direitos dos idosos, mas dos direitos humanos que também são os dos idosos. O Brasil, aos poucos, se manifesta sobre o importante patrimônio de seus idosos que, em grande parte dos lares, como foi visto, são esteios econômicos. São pessoas que tiveram o ônus e o privilégio de alcançar a Terceira Idade. A valorização dos idosos, sem preconceito, apenas se dará com a educação e conscientização dos jovens e adultos de hoje para a realidade do envelhecer e de sua complexidade. A valorização do idoso é primordial para a garantia de um envelhecimento digno. O reconhecimento de que o idoso necessita para a sua digna velhice não se prende somente a filas preferenciais, a assentos reserva- 379

10 380 dos, a universidades da terceira idade e a outros benefícios em lei. Os idosos precisam de respeito, como seres humanos, em razão de suas limitações causadas pelos anos vividos. A proteção ao idoso enraíza-se nos primeiros artigos da Constituição Cidadã de 1988: Artigo 1º: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: [...] II- a cidadania; III- a dignidade da pessoa humana; [...]. A Constituição Federal determina os alicerces da nação brasileira. Para a proteção ao idoso destacam-se dois dos cinco incisos do primeiro artigo (citado acima), pois ter cidadania, inciso II, do Art. 1, é ter o direito de participar ativamente da construção de seu Estado. A cidadania confere ao individuo um conjunto de direitos políticos que lhe permitem intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participar de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (diretamente), seja ao concorrer a cargo público (indiretamente). No entanto, primordial é o inciso III do mesmo artigo, que fundamenta a nação brasileira na dignidade humana. Dignidade origina-se do latim, dignitate, e pode ser definida como honradez, honra, nobreza, decência, respeito a si próprio, conforme conceito retirado do Dicionário Aurélio. A dignidade está ligada ao ser humano por uma abstração intelectual representativa de um estado de espírito. A dignidade humana é dignidade existencial, é ser respeitado e respeitável. Quando um país se fundamenta na dignidade humana, respeita todos os seus cidadãos, independente de qualquer característica individual. A Constituição Federal/88 disciplina os objetivos da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a margina-

11 lização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Proteger o idoso é cumprir os objetivos do país, é construir uma sociedade justa para com os que tanto contribuíram na construção do Brasil, é ser solidário. A seguridade social rege-se pelo princípio da solidariedade, pois contribui para beneficiar os necessitados e garante o desenvolvimento nacional. Para o país se desenvolver, deve valorizar o material humano e, mais do que isso, deve dar educação. A valorização das pessoas, de forma igualitária, existe quando todos têm educação em sentido lato (cidadania, escola, esporte, lazer, saúde). A grande importância desses objetivos está em reduzir as desigualdades sociais existentes para com o idoso. Para muitos, envelhecer significa perder valor, parar de produzir e, por isso, marginalizam os idosos. E segundo o último inciso do artigo 3º da Carta Magna em vigor, o mais importante é promover o bem de todos, sem preconceito de idade. Promover o bem é valorizar a pessoa humana com dignidade, respeito, independente de idade, classe social, raça ou origem. Promover o bem é valorizar o idoso, que sempre contribui para o seu país, que luta para ter cumpridos seus direitos de idoso e de pessoa. Referências BARRA, J. S. O estatuto do idoso sob óptica do sistema de seguridade social. Revista de Direito Social, São Paulo, n. 14, CENEVIVA, W. Estatuto do idoso, constituição e código civil: a terceira idade nas alternativas da lei. A Terceira Idade, São Paulo, maio CONSTITUIÇÃO FEDERAL, COSTA, E. R. Previdência complementar na seguridade social: o risco velhice e a idade para a aposentadoria. São Paulo: LTR, Lei /03 - Estatuto do Idoso. Lei 8.842/94 - Política Nacional do Idoso. NERI, A. L. As políticas de atendimento aos direitos da pessoa idosa expressas 381

12 no estatuto do idoso. A Terceira Idade, São Paulo, v.16, n. 34, out PADUA, A. A. da S.; COSTA, E. R. Políticas públicas de previdência e assistência ao idoso. Revista de Previdência Social, São Paulo, out SABÓIA, A. L. Perfil dos idosos responsáveis por domicílio no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, SERAU JUNIOR, M. A. O estatuto do idoso e os direitos fundamentais. Revista de Direito Social, São Paulo, n. 13, Abstract: understand in some aspects through interdisciplinarity the definition of elderly in Brazil and its importance in society purposing exercise of one decent old age. Focus the right diploma that protects the elderly. Key words: insurance for elderly, public politics and social justice, getting old without crisis 382 TATYANE KAREN DA SILVA GÓES Graduanda em Direito na Universidade Católica de Goiás. Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa Jurídica. Bolsista do CNPq sob orientação da Profa. Dra. Eliane Romeiro Costa.

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