Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da Bolsa de Valores de São Paulo no 61/08 João Paulo Trindade Meínicke X SLW CVC Ltda.

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1 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da Bolsa de Valores de São Paulo no 61/08 João Paulo Trindade Meínicke X SLW CVC Ltda. PARECER DA GERÊNCIA JURíDICA - GJUR - BSM MECANISMO DE RESSARCIMENTO DE PREjuízos N 61/08 RECLAMANTE: JOÃO PAULO TRINDADE MEINICKE RECLAMADAS: SLW CORRETORA DE VALORES E CÂMBIO LTDA. l-relatório 1.1. Reclamação 1. Em 14/11/08, João Paulo Trindade Meinicke ("Reclamante") apresentou Reclamação acionando o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos ("MRP") da BM&FBOVESPA Supervisão de Mercado ("BSM"), contra a SLW Corretora de Valores e Câmbio Ltda., ("SLW"). 2. O Reclamante pleiteia ressarcimento no valor de R$79.862,85 (setenta e nove mil, oitocentos e sessenta e dois reais e oitenta e cinco centavos)", correspondente ao prejuízo sofrido em razão de operações realizadas sem o seu conhecimento ou autorização (fls. 43) Irregularidades apontadas na Reclamação 3. O Reclamante alega que o prejuízo sofrido foi causado pelo Agente Autônomo e preposto da SLW, Time Agentes Autônomos de Investimentos Ltda. - ME ("Time"), cujos sócios eram Diego Vallory Peres ("Diego") e Matheus Caliman ("Matheus"), em razão de "operações 'alavancadas' em ações de segunda e terceira linha, (...) além de operações envolvendo opções", das quais não teria tido prévio conhecimento, nem tampouco dado autorização (fi. 1). 1 o Reclamante alterou o valor do pedido de ressarcimento que efetuou na reclamação inicial, que foi de R$ ,00 (fi. 2), após solicitação de esclarecimentos da BSM quanto ao prejuízo sofrido (fls. 40/41).

2 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da Bolsa de Valores de São Paulo no 61/08 João Paulo Tríndade Meínícke X SLW CVC Ltda. 11. PARECER Tempestividade 4. O Reclamante alega não se lembrar "com precisão" do dia em que tomou conhecimento dos fatos, mas menciona, como termo inicial de sua ciência, um episódio que teria ocorrido "aproximadamente dois meses após" o seu cadastramento na SLW: a Time teria lhe pedido para "enviar, emergencialmente, mais dinheiro para a corretora, com o escopo de quitar saldo devedor" (fi. 1). Segundo o Reclamante afirma, "um pouco antes" desse fato teria descoberto que sua conta-corrente estava sendo movimentada sem o seu consentimento (fi. 44). De concreto, afirma o Reclamante que no mês de agosto de 2008 foi à Time "cobrar providências" e se deparou "com as portas fechadas" (fi. 1). 5. A não especificação de datas precisas, por parte do Reclamante, enseja que se considere como início da contagem do prazo decadencial de 18 meses para apresentação de Reclamação ao MRP (art. 80 da Instrução CVM n? 461, de 23/10/07), as datas em que se iniciaram as operações questionadas, ditas "alavancadas": no mercado a termo e day trades no mercado a vista: 17/1/08 (fls. 66 e 67); day trades no mercado de opções: 28/1/08 (fi. 75), e, no mercado de opções: 11/2/08 (fi. 71). 6. Tendo o Reclamante apresentado a reclamação em 14/11/08 (fi. 1), conclui-se, portanto, por sua tempestividade Legitimidade das Partes SLW 7. A SLW é pessoa autorizada a operar no mercado de bolsa administrado pela BM&FBOVESPA e, portanto, parte legítima na composição do polo passivo do presente processo Reclamante 8. O Reclamante, por sua vez, é cliente da SLW, conforme demonstram os documentos anexados aos autos (fls. 77/81), sendo também parte legítima a figurar no polo ativo do presente processo. 2

3 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da Bolsa de Valores de São Paulo no 61/08 João Paulo Trindade Meinicke X SLW CVC Ltda Dos Fatos Dos esclarecimentos trazidos pelo relatório de auditoria 9. Antes da análise do mérito do presente processo, cumpre destacar alguns dos esclarecimentos trazidos pelo relatório de auditoria (fls. 53/82):.. O Reclamante foi cadastrado no sistema da CBlC (atual BM&FBOVESPA), por intermédio da SlW, em 21/12/07 (fi. O Reclamante também possui cadastro perante a corretora Intra, desde 12/2/07. Por intermédio dessa corretora realizou operações nos mercados a vista, a termo e de opções, no período de 15/2/07 a 13/8/08 (fi. 55)2; Além da ficha cadastral, o Reclamante assinou perante a SlW o "Contrato para Realização de Operações nos Mercados Administrados por Bolsa de Valores e/ou Entidade de Balcão Organizado", o qual estabelece os direitos e obrigações das partes, referentes às operações realizadas, assim como o "Contrato Eletrônico SlW/NetAções", que dispõe sobre a execução de operações por meio da internet (fi. 56); A Time e Diego eram credenciados como Agentes Autônomos na CVM desde 5/9/07 e 12/7/07, respecttvarnente", estando, atualmente, impedidos de intermediar valores mobiliários (fi. Em 4/10/07, a SlW celebrou com a Time contrato de prestação de serviços de distribuição e mediação de títulos e valores mobiliários, rescindido em 17/12/08 (fi. 56);.. Nos documentos apresentados pela SlW, não há indicação de que o Reclamante tenha autorizado Diego a transmitir ordens em seu nome, ou a administrar sua carteira (fi. 57); As ordens do Reclamante, segundo a SlW, eram transmitidas verbalmente aos prepostos/operadores da SlW (fi. 57); Os negócios realizados em nome do Reclamante nos mercados a vista, a termo e de opções, no período de 17/1 a 7/5/08, estavam suportados por ordens de operações emitidas em nome do próprio Reclamante, classificadas como do tipo "administrada" (fi. 59); lt A SlW informou que não mantém sistema de gravação das conversas telefônicas realizadas entre os agentes autônomos e os clientes por eles 2 A média diária de negócios em nome do Reclamante, nesse período, foi de R$ ,96. O Reclamante, no entanto, alega que referidas operações "não foram realizadas" por ele, "e sim por um agente autônomo da corretora" ~fls. 136/137). No entanto, a Time e Diego não estavam credenciados pela BM&FBOVESPA como repassadores de ordens autorizados a acessar o sistema de roteamento de ordens da Reclamada (fi. 64). 3

4 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da Bolsa de Valores de São Paulo no 61/08 João Paulo Trindade Meinicke X SLW CVC Uda. intermediados, bem como que não possui as gravações telefônicas dos diálogos mantidos entre o Reclamante e os operadores, pois, conforme previsto em suas Regras e Parâmetros, mantém as gravações em arquivo pelo período de dois meses (fi. 60)4; Os Avisos de Negociação de Ações - ANAs, emitidos pela BVSP (atual BM&FBOVESPA), e os Extratos de Custódia, emitidos' pela CBLC (atual BM&FBOVESPA), relativos às operações do Reclamante, realizadas por meio da SLW, foram enviados ao endereço informado pelo Reclamante na ficha cadastral, que é o mesmo indicado em seu comprovante de residência, anexado à presente reclamação ao MRp 5. Não consta registro de devolução desses informativos pelos correios, no período de fevereiro a dezembro de 2008, exceto quanto a uma correspondência enviada pela BM&FBOVESPA ao Reclamante, em abril de 2008 (fi. 63); O Reclamante efetuou depósitos em sua conta-corrente, de 17/1/08 a 15/8/08, no total de R$ ,58 6, total de R$ ,00 (fi. 63). bem como retiradas, no período de 24/1/08 a , no fi Do ponto controvertido 10. O ponto controvertido do presente processo refere-se à existência, ou não, de autorização do Reclamante quanto às operações realizadas em seu nome no mercado a termo e de opções? O Reclamante alega ter solicitado à Time que "montasse uma carteira de ações da Vale do Rio Doce e da Petrobras, para o prazo aproximado de um ano e meio a dois anos", e que o "avisasse antes de cada operação singular, (...) dando esclarecimento sobre as estratégias adotadas e perspectiva de retorno" (fi. 1). 11. Por não terem constado informações suficientes na reclamação inicial, o Reclamante foi instado pela BSM a especificar qual a composição exata e detalhada do prejuízo sofrido, com indicação dos ativos, datas e valores envolvidos nas 4 A auditoria verificou, no entanto, que nas Regras e Parâmetros de atuação da SLW, vigentes na época dos fatos, estava estabelecido que as conversas mantidas entre os clientes da corretora e seus profissionais seriam gravadas e arquivadas pelo prazo de seis meses (fi. 60). Tendo em vista que as operações reclamadas ocorreram a partir de janeiro e fevereiro de 2008, o prazo de seis meses para manutenção das gravações em arquivo expirou antes da apresentação da reclamação (novembro de 2008). 5 Rua Santa Catarina, 70, ap CEP , Vila Velha/ES. 6 Registre-se que o depósito de 15/8108 foi realizado na conta-corrente da SLW por meio de chegue de emissão da Time, no valor de R$ ,22, dos quais R$ 2.045,65 foram creditados na conta-corrente do Reclamante perante a SLW. Os demais depósitos foram realizados pelo próprio Reclamante, por meio de TEDs, na conta-corrente da SLW (fi. 62). 7 No decorrer da reclamação, o Reclamante questiona as operações realizadas nos mercados a termo e de opções, as quais se refere como "alavancadas". Ao final da reclamação, entretanto, afirma que "todas as operações foram feitas" sem o seu conhecimento ou autorização (fls. 1/2). 4

5 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuizos da Bolsa de Valores de São Paulo no 61/08 João Paulo Trindade Meinicke X SLW CVC Ltda. operações não autorizadas (fi. 40). No entanto, o Reclamante deixou de fazê-lo, limitando-se a reconhecer que a indicação dos valores por ele efetuada foi "equivocada e um pouco confusa" e afirmando que o valor a ser restituído pelo MRP deveria ser de R$ ,85 (fi. 43) Ressalte-se, inicialmente, que o Reclamante celebrou, em 18/12/08, "Contrato para a Realização de Operações nos Mercados de Bolsa e Balcão Organizado" (fls. 123/129). A cláusula 9.2 do referido contrato contem declaração do Reclamante de que "tem conhecimento das regras aplicáveis às operações de bolsa e do mercado de balcão organizado, especialmente aquelas aplicáveis aos mercados à vista e de liquidação iuiure"; e "tem pleno conhecimento de que os investimentos realizados nos mercados à vista e de liquidação futura administrados por bolsas de valores e entidades do mercado de balcão organizado são caracterizados por serem de risco." (fi. 128). 13. Dessa forma, mediante a assinatura desse contrato, o Reclamante exteriorizou sua intenção de operar nos mercados a vista, de opções e a termo, bem como declarou conhecer os riscos inerentes a tais operações, conforme disposto na cláusula acima transcrita". 14. No que se refere à transmissão das ordens para a realização das operações em tais mercados, o Reclamante, em seu cadastro perante a SLW, optou pela transmissão de ordens verbais (fi. 78) A transmissão de ordens verbais, que é praxe no mercado de valores mobiliários, realça o valor da confiança no relacionamento entre a corretora e seu cliente, diante da maior dificuldade de se comprovar documentalmente a emissão das ordens. Trata-se de uma relação de confiança recíproca: a) o cliente confia que a corretora não realizará operações contra a sua vontade e b) a corretora confia que o cliente não recusará operações legitimamente ordenadas que lhe tenham causado prejuízos. 8 o Reclamante indica que esse valor seria composto pela "soma dos valores absolutos do patrimônio que deveria ter em conta" (R$ ,00) com o "valor que estava negativo em sua conta-corrente" (R$ ,85) na data de sua manifestação (9/12/08). 9Declarou, ainda, que "quaisquer prejuizos sofridos pelo CLIENTE em decorrência de suas decisões de comprar, vender ou manter títulos, valores mobiliários e ativos financeiros são de sua inteira responsabilidade" (cláusula 9.2.1). 10 Caso o Reclamante tivesse optado pela transmissão de ordens escritas, deveria ter apresentado manifestação nesse sentido, por escrito, conforme consta da ficha cadastral (fi. 78), assinalando que as ordens somente poderiam ser acatadas quando transmitidas por escrito, por meio de e-rnail, fax ou carta, o que não ocorreu no presente caso. 5

6 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da Bolsa de Valores de São Paulo no 61/08 João Paulo Trindade Meinicke X SLW CVC Ltda. 16. A manutenção dessa confiança mútua é fundamental para permitir que a ordem verbal para operação em bolsa permaneça como instrumento seguro e conveniente à dinâmica das negociações no mercado bursátil". 17. As gravações das conversas mantidas pelo Reclamante e o agente autônomo em tese comprovariam qual seria a versão verdadeira. De acordo com as Regras e Parâmetros da corretora, referidas gravações eram mantidas em arquivo pelo prazo de seis meses, que já havia expirado quando da intimação da SLW para apresentação de sua defesa (fi. 83)12. Assim, considerando ser inviável a demonstração apodíctica da versão verdadeira, pois ambas as partes não possuem suporte documental absoluto, resta ao julgador interpretar a relação de confiança estabelecida entre o Reclamante e o agente autônomo, com base no conjunto dos fatos e circunstâncias constantes dos autos, a fim de verificar a existência de elementos objetivos que, em conjunto, confiram respaldo e maior razoabilidade a uma justa solução da controvérsia relacionamento do Reclamante com a Time 18. Ambas as partes da presente reclamação concordam que o Reclamante foi cadastrado na SLW por meio do agente autônomo Time Da relação de confiança, mandato verbal e administração da carteira do Reclamante 19. O Reclamante informou, após questionado pela BSM, que a Time era seu único contato na condução de seus negócios perante a SLW. Aduziu o Reclamante, ademais, que "sempre perguntava na Time como estavam as coisas" (fi. 136) e lhe cobrava explicações acerca dos extratos e notas de corretagem recebidos 13 (fi. 44). 20. Na defesa da SLW consta transcrição de conversa telefônica mantida entre Robson Queiróz ("Robson"), diretor da SLW, e o Reclamante", ocasião em que o Reclamante relatou ao diretor da SLW que estava mantendo contato com um representante de outra corretora, com o objetivo de firmar uma parceria, na qual o 11 Em tese, a gravação das conversas telefônicas entre o cliente e a corretora constitui medida eficiente para conferir segurança a essa forma desburocratizada de envio e recepção de ordem, na medida em que documenta as ordens verbais, permitindo que sejam dirimidas eventuais controvérsias sobre a autorização de operações no mercado de valores mobiliários. 12 A intimação da SLW se deu em 6/5/ Segundo alega o Reclamante, "não tinha conhecimento nem havia recebido esclarecimentos para que entendesse" os referidos extratos e notas de corretagem. 14 O CO contendo tal gravação está anexo aos autos (fi. 145). 6

7 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da Bolsa de Valores de São Paulo na61/08 João Paulo Trindade Meinicke X SLW CVC Uda. Reclamante entraria fazendo captação de clientes. Nessa conversa, o Reclamante afirma que o representante dessa outra corretora lhe disse ser necessária também a participação de um agente autônomo para que essa parceria se concretizasse. Em seguida, o Reclamante, em resposta a essa assertiva, menciona os nomes de Diego, Matheus e "os caras da Cruzeiro do Sul", como possíveis parceiros (fls. 100/102)15. O Reclamante reconheceu expressamente a existência dessa conversa em suas alegações finais (fl. 134), mas negou que tenha havido qualquer sociedade entre ele e Diego. 21. A simples cogitação do Reclamante de realizar parceria com Dieqo, para "captação de clientes", denota que o Reclamante conhecia e depositava confiança no modo de trabalho desse agente autônomo. 22. O art. 653 do Código Civil dispõe que "opera-se mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses." O art. 656 do mesmo diploma legal prevê que "o mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito". 23. Pode-se deduzir, portanto, que o Reclamante outorgou mandato verbal à Time, com poderes gerais para administração de sua carteira, nos termos do previsto no art. 660 do Código Civil 16. Isso, pelo fato de que o Reclamante externou manifestação de vontade de realizar operações em bolsa, efetuou depósito de numerário para que as operações se concretizassem e confiou no agente autônomo escolhido, não estabelecendo os parâmetros para atuação do agente autônomo. 24. Bem por isso, infere-se também que houve administração da carteira do Reclamante por parte da Time 17, fato que infringe vedação imposta aos agentes autônomos, contida no art. 16, IV, b, da ICVM 434. Por outro lado, é importante salientar que, no regime jurídico específico do mercado de valores mobiliários, a 15 Conversa mantida em 31/9/08, às 11h09, época em que jà haviam ocorrido os supostos prejuízos pleiteados pelo Reclamante. Segue transcrição do trecho aqui tratado: (...) Reclamante - "É que eu tô falando com o Simão [da corretora TOV]... tõ tentando ver com o Simão se eu consigo, se eu consigo firmar uma parceria com ele, entendeu? Só que ele falou o seguinte: 'eu preciso de um agente autônomo'. Aí eu falei com ele, eu falei, pô, aqui eu conheço, tem Diego, tem Matheus e mais uns caras que estão com um escritório da Cruzeiro do Sul. Eu poderia tentar pegar com um deles (inaudivel) emprestado para eu abrir em parceria com Antônio." (...) Reclamante - "É porque eu não tenho o titulo ainda e queria conseguir com um cara daqui, mas acabou que o único cara que eu consegui contato foram os caras da Cruzeiro do Sul que tiraram agora o certificado, só que eles também não tão com interesse porque eles tão exclusivos e dai eu fechei com um cara de São Paulo, um cara lá da Intra, que ele vai entrar como agente autônomo e eu vou entrar com captação." (...) (grifamos). 16"Art O mandato pode ser especial a um ou mais negócios determinadamente, ou geral a todos os do mandante." 17 Em que pese o relatório de auditoria ter apontado "não haver indicação" de que o Reclamante tenha autorizado Diego a administrar sua carteira (fi. 57).

8 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da Bolsa de Valores de São Paulo n 61/08 João Paulo Tríndade Meinícke X SLW CVC LIda. consequência dessa infração não é a invalidade do mandato outorgado e das operações realizadas pelo mandatário e, sim, a eventual punição do agente autônomo e da corretora, na esfera administrativa, pelo órgão regulador ou pela entidade autorreguladora. 25. Entretanto, eventual atuação do agente autônomo como administrador de carteira do Reclamante não configura razão para ressarcimento pelo MRP. Isso porque a gestão de sua carteira ocorrera por solicitação do Reclamante, que não definiu parâmetros a serem seguidos, não podendo, ao depois, alegar sua própria negligência em seu benefício. O prejuízo decorreu, portanto, de condições de mercado desfavoráveis à estratégia adotada pela Time, que tinha mandato do Reclamante para realizar operações em seu nome. 26. No mais se aplicam as normas do Código Civil, tanto as regras gerais sobre validade de ato jurídico, quanto as normas específicas sobre outorga de mandato e gestão de negócios. E, nesse sentido, não há fundamento jurídico que respalde o ressarcimento requerido pelo Reclamante. 1/ Da eventual atuação com excesso por parte da Time X ratificação das operações pelo Reclamante 27. A responsabilização do Reclamante pelos negócios realizados em seu nome pelo referido agente autônomo fundamenta-se na regra do art. 663 do Código Civil, que determina: "sempre que o mandatário estipular negócios expressamente em nome do mandante, este será o único responsável". 28. Quanto à eventual realização de operações pela Time que tenham excedido os poderes do mandato verbal outorgado pelo Reclamante, há que se considerar que o Reclamante não estabeleceu os parâmetros das operações, confiando, integralmente, na experiência do agente autônomo, que definia a estratégia, o volume, a série, os preços e os ativos envolvidos nas operações realizadas nos mercados à vista, a termo e de opções. 29. Assim, mesmo entendendo-se a Time como gestora da carteira do Reclamante, por vontade própria desse, tal fato não o eximiria do acompanhamento de seus investimentos, como qualquer "homem médio" o faria. O Reclamante estava de posse das informações enviadas pela BM&FBOVESPA e pela SLW 18, sendo que o 18 Conforme reconhecimento do Reclamante, à fi. 44, e indicação do relatório de auditoria, à fi

9 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da Bolsa de Valores de São Paulo no 61/08 João Paulo Trindade Meinicke X SLW CVC Ltda. natural seria ter procurado a SLW para questionar os resultados que vinham sendo obtidos em suas operações. 30. Não se justifica, portanto, a negligência do Reclamante no acompanhamento de seus investimentos no decorrer de meses de relação negociai com a SLW e da mesma forma, não há como se concluir, objetivamente, sobre eventual realização de operações que tenha excedido os poderes outorgados pelo Reclamante. 31. Frise-se, ainda, que nos dizeres do artigo 662 do Código Civil e seu parágrafo UnlCO, "os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo nome foram praticados, salvo se este os ratificar" e "a ratificação há de ser expressa, ou resultar de ato inequívoco, e retroagirá à data do ato". Resta patente, portanto, que o Reclamante ratificou as operações realizadas em seu nome por meio da prática dos seguintes atos inequívocos: recebeu os ANAs, extratos de custódia e notas de corretagem, que eram devidamente enviados ao seu endereço, mas não os acompanhou, conforme ele próprio reconheceu19; efetuou depósitos e retiradas de sua conta-corrente perante a SLW 20 ; e não apresentou questionamentos à SLW É cediço que o acompanhamento das operações, por meio do ANA, extratos de custódia e notas de corretagem, é uma importante forma de controle à disposição do investidor, pois contem todas as informações sobre as operações realizadas em seu nome. Pressupõe-se que, ao identificar operações irregulares ou não autorizadas nesses extratos, os investidores devem questioná-ias imediatamente, assim como acontece no sistema bancário'". Percebe-se que, embora recebesse os ANAs 19 o Reclamante afirma que ao receber os extratos, percebeu que "sua conta estava sendo movimentada", mas "não tinha conhecimento nem havia recebido os esclarecimentos para que entendesse os extratos e notas de corretagem", ou seja, "não tinha como acompanhar a conta por esse meio" (fi. 44). 20 O Reclamante confirma os depósitos e retiradas apontados pela auditoria (fi. 44). 21 A SLW afirma que o Reclamante somente a procurou em 27/8/08 para buscar um acordo com relação ao prejuízo sofrido (fi. 103). 22 Nesse sentido, votos dos Relatores Marcelo Tríndade e Norma Parente, respectivamente, nos processos CVM SP e CVM SP 2004/0110, Iitteris: "A principal finalidade do ANA é informar o investidor sobre movimentações ocorrídas em suas posições acionárias, possibilitando sua reação imediata caso verifique alterações não autorizadas. O acompanhamento e a leitura do ANA pelos investidores é uma das bases do sistema de negociação de valores mobiliários. A regulação oarte dc pressuposto de que os investidores, de maneira análoga aos correntistas com seus extratos bancários, identificarão e contestarão operações irregulares ou não autorizadas ao receberem o ANA. Embora os ANAs lhes fossem enviados quinzenalmente, os Recorrentes não os consultaram por, pelo menos, mais de sete meses - de a , período em que ocorreram as operações alegadamente não autorizadas. Ou seja, mesmo tendo tido condições de saber_que sua conta na corretora estava sendo movimentada, alegadamente sem o seu consentimento, os Recorrentes só foram contestar as operações depois da ocorrência de prejuízos" e "Como o Reclamante recebia normalmente os comprovantes das operações realizadas, não se pode afirmar que ele não tenha tomado conhecimento do prejuízo no momento em que o mesmo ocorreu, ainda que as explicações solicitadas tenham sido dúbias e a forma de atuar do agente não tenha sido regular."

10 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da Bolsa de Valores de São Paulo no 61/08 João Paulo Trindade Meinicke X SLW CVC Ltda. quinzenalmente, o Reclamante não questionou as operações em meses de relacionamento com a Time e a SLW Assim, as provas e indícios constantes dos autos, sopesados conjuntamente no decorrer deste parecer, demonstram que o padrão de conduta do Reclamante era pautado pela aceitação tácita e ratificação das operações realizadas em seu nome pela Time. Não procede, por todo o exposto, a alegação do Reclamante de que não autorizou ou de que não tinha conhecimento acerca da realização das operações aqui reclamadas Da expenencia semelhante vivida pelo Reclamante em outra corretora, anteriormente à presente reclamação 34. Conforme indicado no relatório de auditoria, foram realizadas operações em nome do Reclamante, perante a Intra, no período de 15/2/07 a 13/8/08, dentre as quais constam operações nos mercados a termo e de opções e day trades nos mercados a vista e de opções (fi. 55). 35. Em sua manifestação de 17/6/09, o Reclamante reconhece que as referidas operações, realizadas em seu nome perante a Intra, "seguem o mesmo 'modus operandi' das realizadas por meio da promovida [SLW], sendo extremamente alavancadas e/ou em opções", mas alega que referidas operações "não foram realizadas" por ele, "e sim por um agente autônomo da corretora (...), na tentativa desesperada de obter lucros" para lhe pagar um "erro operacional". Segundo alega o Reclamante, a Intra teria providenciado o "reembolso do capital perdido" (fls. 136/137). 36. A SLW, por sua vez, afirma que tais operações refletiriam "apetite do Promovente pelo mercado de capitais e seu particular interesse por aplicações em bolsa", informando que, em razão dessas mesmas operações, o Reclamante foi arrolado pela Intra como comitente inadimplente" (fi. 102). 23 o cadastramento do Reclamante na SLW deu-se em 21/12/07 (fi. 54) e a reunião do Reclamante com a SLW, somente em 27/8108 (fls. 103). 24 E anexa cópia do comunicado externo no 003/2009-DC, de 2011/09, aos participantes da BM&FBOVESPA, no qual consta a inclusão do nome do Reclamante no rol de comitentes inadimplentes (fi. 130).

11 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da Bolsa de Valores de São Paulo no 61/08 João Paulo Trindade Meinicke X SLW CVC Uda. 37. Ainda que o Reclamante não tenha autorizado a realização dessas operações por intermédio da lntra, conforme alega, fato é que foram realizadas em seu nome operações com o mesmo perfil ora questionado e das quais, de alguma forma, tomou conhecimento. A cronologia dos fatos demonstra que as operações perante a Intra ocorreram desde fevereiro de 2007, ou seja, 11 meses antes do início das operações reclamadas perante a SLW e 21 meses antes da apresentação da presente reclamação ao MRP. 38. Assim, conclui-se que a experiência anterior do Reclamante com operações semelhantes às aqui discutidas, acrescida ao fato de que cogitou firmar parceria com uma corretora e um agente autônomo para estabelecimento de negócio no ramo bursátil (conforme confirmado pelo próprio Reclamante nestes autos - fi. 134), torna inverossímel a sua afirmação de que não acompanhava os extratos recebidos por falta de conhecimento e esclarecimentos (fi. 44) e/ou porque as notas de corretagem "eram incompreensíveis" para ele (fi. 136). / Outra Irregularidade 39. Além dos indícios de que a Time administrou a carteira do Reclamante, prática vedada aos agentes autõnomos'", foi identificada pela auditoria outra irregularidade na conduta da SLW, no tocante ao relacionamento com o Reclamante: A utilização das "Portas de Negociação 310 e 314" por Diego, Matheus e/ou a Time, sem que esses profissionais de mercado - apesar de serem, o primeiro e a última, agentes autônomos de investimentos devidamente cadastrados na CVM estivessem prévia e devidamente registrados como "repassadores de ordens" perante a Bolsa de Valores, como exigido pelo "Manual de Procedimentos Operacionais" da entidade (fi. 64). 25 ICVM 434, art. 16, IV, b, conforme mencionado anteriormente neste parecer.

12 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da Bolsa de Valores de São Paulo no 61/08 João Paulo Trindade Meinicke X SLW CVC Ltda. 40. De toda forma, ainda que a conduta da SLW, como se depreende desses fatos logo acima considerados, tenha sido em certa parte ao arrepio das normas de funcionamento do mercado", não se enquadra nas hipóteses de ressarcimento pelo MRP. 11I - CONCLUSÃO 41. Por todo o exposto e considerando que: (i) as operações realizadas pela SLW em nome do Reclamante, por meio da Time, foram executadas de forma legítima, com base nos documentos assinados, que autorizavam transmissão de ordem verbal a preposto da corretora (ficha cadastral e contratos); (ii) o Reclamante recebia regularmente todas as informações provenientes da BM&FBOVESPA e da SLW, indicando sua ciência e concordância quanto às movimentações ocorridas em seu nome; (iii) o Reclamante outorgou mandato verbal, com poder geral de administração de carteira, à Time; (iv) o Reclamante já havia realizado, anteriomente à propositura desta reclamação, operações nos mercados a termo e de opções, bem como day trades nos mercados a vista e de opções, em outra corretora, experiência que lhe conferiu condições de acompanhar seus investimentos perante a SLW; (v) o Reclamante não questionou a conduta da Time e da SLW no decorrer de meses de relacionamento negociai havido entre as partes, opinamos pela improcedência do pedido postulado pelo Reclamante, em razão da não configuração de quaisquer das hipóteses de ressarcimento previstas no art. 77 da ICVM no 461/ Tais fatos serão apurados pela BSM em momento oportuno.

13 Processo do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuizos da Bolsa de Valores de São Paulo n 61/08 João Paulo Trindade Meinicke X SLW CVC Ltda. 42. Sugerimos que eventuais irregularidades cometidas pela Time, Diego e/ou pela SLW, em desrespeito às normas vigentes, devem ser apuradas pela BSM e, se o caso, penalizadas em procedimento independente do MRP. São Paulo, 17 de fevereiro de Fabiana Baldassare Gonçalves Advogada Felipe Amaral Calabró Gerente Jurídico De acordo com o parecer acima. Determino a imediata instauração de processo administrativo, em razão das irregularidades apontadas neste parecer e nos demais casos envolvendo os agentes autônomos Time e Diego. Ao Conselho de Supervisão. ~ fi:':/l Lui / ustavo da Matta Machado etor de Autorregulação 13

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