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1 Seja bem Vindo! Práticas de Curso de Sustentabilidade CursosOnlineSP.com.br Carga horária: 60 hs

2 Conteúdo: Compreensão do conceito de sustentabilidade... Pág. 9 O que é sustentabilidade?... Pág. 11 Princípios da Sustentabilidade... Pág. 12 O que são práticas de sustentabilidade?... Pág. 14 A cidadania e o pensamento ecológico... Pág. 18 A importância da educação ambiental nas escolas... Pág. 33 Legislação ambiental... Pág. 38 A sustentabilidade através da reciclagem... Pág. 48 O que é reciclagem?... Pág. 48 A importância da coleta seletiva... Pág. 49 Materiais que podem ser reciclados... Pág. 51 Técnicas de reciclagem... Pág. 56 Dicas e curiosidades... Pág. 62 A sustentabilidade nas empresas... Pág. 64 Por que a sustentabilidade e a responsabilidade social interessam para as empresas?... Pág. 64 Exemplos de sustentabilidade: o que tem sido feito no Brasil e no mundo... Pág. 66 Como desenvolver um programa de sustentabilidade em sua empresa... Pág. 70 Princípios da governança corporativa... Pág. 74 No que consiste a política de redução da emissão de carbono?... Pág. 75 Como aumentar seus clientes e suas vendas utilizando-se das práticas de sustentabilidade?... Pág. 82 Práticas de sustentabilidades realizadas no dia a dia... Pág. 87 Política dos 3 Rs reduzir, reutilizar e reciclar... Pág. 87 A importância de diminuir o consumo de água... Pág. 89 Por que economizar no consumo de energia elétrica?... Pág. 94 Pilhas e baterias usadas: por que são tão perigosas e o que fazer com elas?... Pág. 97 Como preparar o lixo caseiro para a coleta seletiva... Pág. 101 Como aproveitar melhor os resíduos orgânicos... Pág. 102 Como se comportar na natureza para evitar danos ambientais... Pág

3 Unidade 1 Compreensão do conceito de sustentabilidade Em primeiro lugar, devemos considerar que Sustentabilidade possui um conceito sistêmico, ou seja, a Sustentabilidade está relacionada com a manutenção dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade em todas as suas dimensões. A Sustentabilidade propõe um modo de vida no qual as pessoas possam satisfazer as suas necessidades de subsistência no presente preservando a biodiversidade e os ecossistemas para que as gerações futuras possam igualmente desfrutar desses recursos com qualidade de vida. Diversos níveis de organização estão envolvidos nessa proposta, a começar pelo seu bairro, com a vizinhança local empenhada em pensar e agir de forma sustentável. Os empreendimentos sustentáveis começam com ações como a separação do lixo em casa e vão até as ações globais com vistas à política de preservação do meio ambiente. Para ser sustentável, um empreendimento deve ter quatro princípios básicos: 1) ser ecologicamente correto; 2) ser economicamente viável; 3) ser socialmente justo; 4) ser aceito culturalmente. Para um melhor entendimento do conceito de Sustentabilidade, vejamos o exemplo das Ecovilas: Casa sustentável em Ecovila no interior paulista: o telhado ecológico capta água da chuva e reduz erosão 9

4 Em busca de alternativa ao trânsito intenso e à saturação urbana das metrópoles, muita gente está optando pelas Ecovilas, que podem ser definidas como condomínios urbanos ou rurais sustentáveis onde predomina o convívio com a natureza e a ordem é o equilíbrio e a preservação, com técnicas de reciclagem e reaproveitamento dos recursos naturais. Esses empreendimentos reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) como modelo de sustentabilidade já somam mais de 15 mil no mundo, segundo informações da Rede Global de Ecovilas. Para funcionar de forma compatível com os ideais de vida social harmônica integrada a um estilo de vida sustentável, essas comunidades são organizadas a partir de princípios bem definidos: a) Os alimentos são produzidos de forma local e orgânica, sem utilização de agrotóxicos ou pesticidas. b) A energia é produzida a partir de sistemas renováveis. c) As casas são construídas com material de baixo impacto ambiental, técnicas conhecidas como bioconstrução ou arquitetura sustentável. d) São adotados esquemas de apoio social e familiar, com estímulo à diversidade cultural e espiritual. e) A governança é circular e o poder é exercido de forma mútua, com experiências inovadoras de tomada de decisões e consensos. f) Adoção de sistemas alternativos de compra e venda, como a Economia Solidária, Cooperativismo e Redes de Trocas. g) Prática de preservação e manejo dos ecossistemas presentes no local. h) Ativismo local e global em defesa do meio ambiente. Outro exemplo significativo de Sustentabilidade que mobiliza muitas comunidades é a Permacultura. Trata-se de um método holístico que visa o planejamento, atualização e manutenção de jardins, vilas, aldeias e comunidades ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e viáveis do ponto de vista financeiro. A Permacultura foi criada na década de 1970 pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren e seu nome deriva de permanent agriculture, agricultura permanente. O termo foi estendido para permanent culture, ou cultura permanente. Inicialmente, a ideia era de sustentabilidade ecológica, conceito que evoluiu para a sustentabilidade das comunidades. Os princípios da Permacultura estão baseados nas ideias de Mollison. Ele afirmava que a única decisão verdadeiramente ética é a 10

5 responsabilidade que cada um toma para si sobre sua própria existência e sobre a existência de seus filhos. O conceito enfatiza a aplicação de forma criativa dos princípios básicos da natureza, buscando a integração de plantas, animais, construções e pessoas para proporcionar um ambiente produtivo, estético e harmônico. Há nessa proposta um paralelo com a Agricultura Natural, cujos conceitos inspiraram os criadores da Permacultura. Agora que já descrevemos o conceito de Sustentabilidade e buscamos dois exemplos práticos sobre o tema, vamos concluir com um resumo essa conceituação antes de partir para o próximo passo do nosso curso. Lembre-se: Sustentabilidade é a exploração racional e equilibrada dos recursos naturais no desenvolvimento de qualquer atividade, seja utilizando os dois lados de uma folha de papel ou separando o lixo para a coleta seletiva, seja adotando medidas de menor impacto ambiental ao construir um edifício. Mesmo nas atividades com grande impacto ambiental, como o corte de árvores ou a construção de uma hidrelétrica, é possível adotar práticas sustentáveis, de redução de danos ou de reparação ao meio ambiente e às comunidades, sem que isso comprometa a viabilidade econômica do projeto. 1.1 O que é sustentabilidade? Vamos supor que o aluno ainda não esteja suficientemente com o que viu até agora sobre o conceito de Sustentabilidade. Nesse caso, podemos ser ainda mais diretos e específicos para embasar uma definição mais específica sobre o tema. Agir de forma sustentável, ou seja, promover a sustentabilidade, é agir buscando os melhores resultados para as pessoas, para a sociedade e para o meio ambiente da atualidade e também do futuro. Portanto, Sustentar é suprir as necessidades de agora de forma a que aqueles que virão depois de nós, as gerações futuras, possam suprir as suas necessidades contando com os mesmos ou melhores recursos naturais de que dispomos no presente. O termo Sustentável tem origem na palavra latina sustinere, ou seja, manter vivo, defender, preservar. No âmbito econômico, um projeto sustentável é aquele que defende ou restitui os recursos consumidos na sua execução, levando em conta que as ações praticadas no presente têm consequências sobre as futuras gerações. Ou seja, não basta devolver ao meio ambiente os recursos consumidos, mas é necessário relacionar o consumo com a manutenção dos recursos. 11

6 Como veremos no decorrer deste curso, a Sustentabilidade é um conceito que dialoga cada vez mais com as atividades humanas em todos os níveis, a começar pelas ações conscientes no cotidiano doméstico, passando por métodos e processos sustentáveis no ambiente corporativo e estende-se ao âmbito econômico. Veremos que a Gestão Sustentável de uma empresa, comunidade, ou país devem levar em conta a recuperação e valorização de capitais humanos, natural e monetário de forma a agregar valor aos resultados. Apenas para que possamos refletir acerca da importância da Sustentabilidade, lembremos que, de toda matéria-prima extraída da natureza, apenas um décimo se transforma efetivamente em produtos, sendo que 90% desses recursos se transformam em resíduos descartáveis ou recicláveis. Portanto, minimizar o desperdício e assegurar a preservação e a renovação das fontes de recursos do meio ambiente é um compromisso que a sociedade contemporânea vem assumindo de forma cada vez mais responsável, com ações, projetos e legislação com vistas à Sustentabilidade. 1.2 Princípios da Sustentabilidade Conforme vimos anteriormente, a Sustentabilidade está relacionada com a manutenção dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade em todas as suas dimensões. A seguir, vamos contextualizar alguns princípios da Sustentabilidade. Prevenção Você certamente já ouviu a afirmação de que é mais fácil prevenir do que remediar. Pois em se tratando de meio ambiente, essa é também uma verdade cristalina. Também custa muito menos prevenir a degradação ambiental e a poluição do que investir em processos de recuperação e limpeza. Nossa Legislação Ambiental tornou-se uma das mais rigorosas e aprimoradas do mundo e já não basta que uma empresa implante estações de tratamento de resíduos como solução permanente, pois esse tipo de investimento apenas transfere a poluição para outro meio ou ecossistema, além de envolverem altos custos. A melhor forma de prevenir é exercer o controle integrado de poluição por meio de um sistema regulatório que abranja todos os aspectos ambientais. Esses métodos de controle integrado não estão restritos às empresas, mas podem ser adotados por condomínios, ecovilas ou comunidades em geral. Através deles, é possível identificar as atividades que tenham impactos negativos na qualidade de vida local. Por exemplo, ao invés de 12

7 manter uma simples estação de tratamento de efluentes antes de despejálos no rio, uma indústria de calçados deve desenvolver todo o ciclo de despoluição, controlando a separação e a destinação de resíduos tóxicos para reciclagem. São cada vez mais comuns os condomínios residenciais dotados de sistemas de reuso de águas e aproveitamento de águas da chuva. Com ações como essas, previne-se o desperdício e a degradação ambiental e as suas consequências. Precaução Podendo ser adotado de forma coordenada com a prevenção, esse princípio leva em conta a possibilidade de ocorrência de impactos negativos de grandes dimensões ou irreversíveis. Baseia-se em diagnósticos científicos sobre as consequências de determinada ação sobre o meio ambiente e a população. Podemos ilustrar esse princípio com os Estudos de Impacto Ambiental e Relatórios de Impacto no Meio Ambiente (EIA/RIMA), previamente elaborados pelos órgãos de licenciamento ambiental antes da liberação de obras de grande impacto socioambientais. Poluidor/Pagador Princípio específico da Legislação Ambiental estabelece a obrigatoriedade de correção ou recuperação do ambiente pela pessoa ou empresa que provocou dano ao meio ambiente, a quem cabe também assumir os encargos resultantes (pagar) e se comprometer com a suspensão imediata da ação ou projeto. Cooperação As soluções de problemas ambientais e a gestão dos recursos naturais devem ser empreendidas de forma cooperada entre pessoas ou autoridades locais e os atores nacionais ou internacionais, desde o processo de planejamento e implementação de políticas, até a execução de planos e projetos concretos. Integridade Nos anos 1970, os ambientes construídos de forma artificial, a exemplo dos condomínios, passaram a ser avaliados como ecossistemas urbanos, ou seja, passa-se a administrar esses ambientes como se fossem um sistema natural. Como acontece na natureza, é necessário manter o equilíbrio, evitando a exploração de recursos de forma indefinida e mantendo o desenvolvimento dentro dos limites da capacidade do sistema. Assim, formula-se as políticas de modo a garantir a proteção à biodiversidade e à manutenção dos processos ambientais e sistemas vitais. É possível ilustrar esse princípio com um fenômeno que vem acontecendo em muitas cidades de pequeno porte. A construção de grandes edifícios em ruas estreitas podem provocar alagamentos pela falta de capacidade de escoamento do sistema de esgoto 13

8 dessas vias que, sendo estreitas, não foram projetadas nem possuem infraestrutura, como galerias, para suportar o volume de água necessário para a manutenção de um prédio de 20 andares. Melhoria contínua As políticas, planos e projetos devem ser desenvolvidos de forma que sua execução possa ser dinâmica e flexível a alterações e adaptações em qualquer estágio com vistas à sustentabilidade. Equidade Estabelece a necessidade de assegurar a melhoria da qualidade de vida da população tanto nas gerações contemporâneas quanto nas futuras. Vamos exercitar um exemplo para esse princípio de sustentabilidade. Com a proximidade da realização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, estão proliferando as obras de infraestrutura e mobilidade no entorno dos estádios. São viadutos novos, passarelas, túneis e linhas de metrô e aeromóvel implantados com o objetivo único de melhorar o acesso aos estádios. Isso sem mencionar a reforma e a construção de novos estádios, todos com subsídios governamentais a fundo perdido, ou seja, são projetos financiados em grande parte por recursos públicos investidos sem a necessidade de ressarcimento. Não há dúvidas de que esses empreendimentos são necessários para a mobilidade, o conforto e qualidade de vida dos torcedores brasileiros e estrangeiros que irão aos estádios e algumas obras oferecem soluções efetivas para problemas de trânsito localizados. Terminada a Copa, no entanto, esses empreendimentos em pouco ou nada contribuirão para a qualidade de vida da população. Integração O crescimento econômico deve ter suas políticas associadas ao desenvolvimento social e a preservação dos recursos naturais, de forma sustentável. Participação e transparência Sem o envolvimento de toda a comunidade, a sustentabilidade é inviável. A formulação e a execução de políticas ambientais devem ter a participação de amplos setores da sociedade, com as decisões sendo comunicadas de forma isenta e transparente. 1.3 O que são práticas de sustentabilidade? A Sustentabilidade na prática é muito simples e, em certos aspectos, já está incorporada nos hábitos de muitas pessoas. O desafio é ampliar os hábitos sustentáveis e ter consciência do quanto eles são importantes para a preservação do meio ambiente, com ganhos na qualidade de vida para todos. Vejamos alguns exemplos simples do cotidiano que fazem a diferença: 14

9 Vida longa Congele as verduras e legumes pelo processo de branqueamento. Os vegetais devem ser mergulhados em água fervente. Quando a água voltar a ferver, retire do fogo e mergulhe os vegetais em água gelada. O choque térmico aumenta a vida útil, permitindo que as verduras e legumes possam ser guardados por um tempo mais longo, evitando o desperdício. Regionais O consumo de alimentos típicos e ingredientes locais ou regionais significam economia, pois em seu preço não está embutido o custo de transporte. Além disso, os produtos regionais são mais íntegros porque foram menos manipulados no trajeto entre o produtor e o consumidor. Da estação Prefira verduras, legumes e frutas da estação, que são mais saudáveis e custam menos. Assim como os regionais, são produzidos perto de você e, por isso, não dependem de transporte, o que representa custo menor e menos poluição. Recicle As sobras de alimentos íntegros são a base de muitas receitas conhecidas de donas de casa há muitas gerações, desde bolinhos de arroz, passando pelas sopas e cozidos, até as compotas e geléias. Alguns talos, folhas e sementes têm grande valor nutritivo. Planejamento Como em qualquer atividade, planeje antes de executar, definindo um cardápio para a semana. Isso evita o desperdício com frutas, legumes e verduras, permitindo comprar somente o que será utilizado para a preparação das refeições. Orgânicos As feiras livres são comuns mesmo em grandes centros urbanos e oferecem produtos cultivados sem a utilização de agrotóxicos e pesticidas. Ao contrário das frutas e legumes cuidadosamente lustrados à exposição nas grandes redes de supermercados, os produtos das feiras podem não encher os olhos pela aparência, mas toda dona de casa conhece as vantagens que os orgânicos proporcionam. Alguns estabelecimentos dispõem de quiosques de produtos orgânicos ou cultivados dentro dos princípios de sustentabilidade e da permacultura. Reciclagem Ao optar por alimentos com embalagens simples ou mesmo sem embalagens plásticas, você estará reduzindo a quantidade de lixo a ser gerada. Evite sucos e refrigerantes em embalagens descartáveis, optando por garrafas retornáveis. Procure adquirir as quantidades adequadas para o consumo para evitar as sobras e o desperdício. Corretos Assim como os alimentos orgânicos, podemos optar por outros produtos ecológicos, cujos estágios de fabricação levaram em conta o impacto ambiental. Muitos fabricantes disponibilizam essas informações em catálogos ou na própria etiqueta, o que facilita a identificação desses procedimentos. 15

10 Outra dica de consumo sustentável é optar por materiais que possam ser reaproveitados ou que disponham de refis. Reduza o uso de pilhas, baterias e cartuchos que não sejam recarregáveis. Sempre que possível, opte pelos produtos feitos à base de material reciclável. Quando for ao supermercado, leve sua própria sacola e recuse as sacolas plásticas. Esse material leva até 450 anos para se decompor. Em São Paulo, as sacolas plásticas representam 40% das embalagens descartadas e ocupam 20% do volume de resíduos dos depósitos de lixo (lixões). Lixo Nem todas as cidades ou bairros dispõem de coleta seletiva de lixo e mesmo aqueles locais onde a separação de resíduos já é uma política pública, é preciso fiscalizar e cobrar ações de aperfeiçoamento por parte do poder público. Assim como a coleta seletiva, a destinação do lixo é um assunto de interesse de todos. Portanto, é importante participar das instâncias que tratam dessas políticas ou mesmo cobrar das autoridades mais rigor em relação a essas políticas. Separação A separação do lixo para a reciclagem é fonte de trabalho e renda para muitas famílias nos grandes centros urbanos. No entanto, o processo de reciclagem deve começar em casa, com a separação dos materiais. Basta separar o lixo seco (garrafas, embalagens plásticas, papeis, vidro, metais) do lixo orgânico (restos de alimentos, restos de poda de folhagens e árvores, de corte da grama). Confira a tabela dos materiais que não podem ser reciclados para evitar a contaminação. Compacte o lixo antes de descartar para que ele faça menos volume e seja mais fácil de coletar. Rascunho A produção de papel é a atividade que mais consome energia e água. Portanto, sua economia é fundamental para a preservação ambiental. Há quem pense que não vale a pena, mas utilizar os dois lados de uma folha de papel representa, em escala, uma grande economia de água e energia elétrica. Evite impressões desnecessárias de documentos, prefira as ferramentas e documentos virtuais de comunicação e recicle envelopes sempre que possível. Consumo de energia O pico do consumo de energia no Brasil vai das 18h às 21h, quando são ligadas a iluminação pública e as luzes das residências. Nessa faixa de horário, devemos evitar o uso de eletrodomésticos como máquinas de lavar e secar roupas, ferro, chuveiro. Automóveis A gasolina que abastece os automóveis vem do petróleo, um recurso natural em vias de esgotamento. Além do consumo de combustível, o automóvel é responsável pela poluição nas cidades, inclusive a sonora, além da emissão de gases que aumentam o efeito estufa. 16

11 Frear o uso irracional do carro, portanto, é um exemplo de comportamento sustentável com grande repercussão quando adotado em escala pela população. Economia de combustível, menos emissão de agentes poluentes, menos impacto na saúde das pessoas e no ambiente são motivos de sobra para se utilizar o carro somente quando necessário. Para estimular o uso do transporte coletivo e formas alternativas de deslocamento, algumas grandes capitais estão adotando pedágios nas zonas centrais, onde o estacionamento de veículos é proibido. Outras cidades criaram vias preferenciais para veículos que transportam mais de duas pessoas. Essa medida busca reduzir o número de veículos no trânsito, pois, ao invés de quatro carros, cada um transportando uma pessoa, faz com que apenas um veículo circule transportando quatro pessoas. São medidas paliativas, de impacto que talvez signifique muito pouco diante das quantidades de carros colocados no mercado a todo o momento pela indústria automobilística. Mas, assim como as demais iniciativas com vistas à sustentabilidade, representa muito se um grande número de pessoas se conscientizarem de que é necessário racionalizar o uso do automóvel. O uso racional inclui medidas preventivas, como fazer a manutenção constante no automóvel para manter o motor bem regulado e, assim, emitir menos poluentes e gastar menos combustível. Incluindo a verificação regular dos filtros de ar e óleo e das velas, calibragem e alinhamento dos pneus, entre outras medidas, a manutenção é importante, também, para a segurança. O ar-condicionado do carro consome até 5% a mais e deve ser utilizado somente em caso de necessidade. Também é importante evitar o excesso de carga, que aumenta o consumo de combustível e o desgaste do veículo. A direção defensiva, além de contribuir com a economia de combustível e reduzir a poluição, é uma questão de segurança, pois combate a agressividade no trânsito e, assim, previne acidentes. Arrancadas bruscas, aceleração ou freadas bruscas, assim como as esticadas de marcha e aceleração constante, gastam mais gasolina. Considerando a realidade local e o modo de vida das pessoas, deixar o carro na garagem um dia por semana representa uma grande redução na emissão de poluentes e uma vida mais saudável e sustentável. Basta lembrar que, a cada quilômetro, o automóvel lança no ar, em média, 430 gramas de dióxido de carbono, o CO 2, que é um dos gases que aumentam o efeito estufa. 17

12 Também emite duas gramas de monóxido de carbono, substância que uma vez absorvida pelo organismo, reduz a capacidade de circulação de oxigênio no sangue, além de 0,6 gramas de óxidos de nitrogênio, que provoca irritação nos olhos e no sistema respiratório, além de provocar enfisema pulmonar se inalado em grandes quantidades. A conta que devemos fazer para chegar a uma conclusão sobre a necessidade de reduzir o número de veículos nas ruas é muito simples. Quando deixamos de circular com o carro por um trajeto de 40 quilômetros estamos evitando a emissão de 880 quilos de dióxido de carbono na atmosfera, por exemplo. 1.4 A cidadania e o pensamento ecológico Imagem: Ipea/Divulgação Para uma compreensão mais ampla de Cidadania e Ecologia, vamos agora estudar o significado desses conceitos, a começar pela sua etimologia. Eco é uma palavra derivada da expressão oîkos, que em grego significa casa, incluindo o significado daquilo que uma casa contém, ou seja, os bens, a família e as suas formas de interação. Logos significa estudo. Ecologia, portanto, é oîkos logos ou, literalmente, em português, o estudo da casa, que num sentido mais amplo deve ser entendida como o estudo do ambiente. Cidadania vem do latim Civitas. Expressa a condição de uma pessoa no exercício dos seus direitos e deveres em relação ao Estado. Quando estudamos a conjunção dos conceitos de Ecologia e Cidadania podemos entender melhor a Ecologia enquanto estudo das relações entre as pessoas e o seu meio social, político e cultural. Portanto, Ecologia não é um conceito restrito à defesa do meio ambiente contra a destruição imposta pelo ser humano, mas abrange toda forma de interação deste com seus semelhantes e com o ambiente, bem como as suas interrelações. 18

13 Ou seja, por Ecologia devemos entender todas as questões envolvidas nas relações sociais e com o meio ambiente de forma local ou global. Assim como temos consciência hoje de que os combustíveis, a energia e os recursos hídricos são finitos e de sua manutenção depende a sobrevivência da humanidade e do meio ambiente, também podemos considerar que a igualdade de direitos, o respeito aos direitos humanos e a qualidade de vida são fundamentais para a subsistência. A preservação dos rios e da vegetação nativa, a reciclagem dos resíduos, os projetos e um modo de vida ambientalmente sustentáveis são responsabilidades que cabem a todos os cidadãos, assim como é sua obrigação participar do esforço por uma sociedade melhor do ponto de vista social, por democracia e cidadania. Portanto, constatamos que todas as bandeiras da Ecologia são também bandeiras da cidadania e que, atualmente, esses conceitos não estão dissociados. Negligenciar um é negligenciar o outro. Vejamos isso na prática. Quando uma indústria desrespeita o meio ambiente e despeja resíduos sem tratamento em um rio, está cometendo uma infração ambiental, mas sua ação também terá desdobramentos sociais, pois contribui com isso para comprometer a qualidade de vida das comunidades, provocando problemas de saúde, por exemplo. Na busca de uma relação mais harmônica entre as pessoas, dessas com as outras espécies e com o meio ambiente, não é suficiente apenas entender o que precisa ser mudado, mas ser ativista no sentido de mudar o comportamento e mobilizar a sociedade em busca de ações efetivas. E essa mobilização começa com moradores de uma mesma rua ou comunidade, evoluindo para instâncias organizadas da sociedade que amplificarão as reivindicações, ainda que elas não tenham a ver apenas com uma questão local, mas sejam de amplitude global. Ou seja, a preservação do planeta requer que pensemos de forma global e ajamos de forma local. E quando nos referimos às instâncias organizadas da sociedade, que têm um papel de amplificar as demandas em defesa do meio ambiente e da cidadania, estamos falando das diversas formas de organização da sociedade, como os sindicatos, as organizações não governamentais, a escola, os meios de comunicação, o poder público e os legisladores. É através dessas instituições que são encaminhadas as reivindicações da sociedade para que elas possam ser amplificadas e resultem em ações efetivas. A proposta que está colocada nos dias de hoje é a mudança de comportamento provocada pela conscientização de que cada ser humano deve fazer a sua parte por entender que os recursos naturais não são 19

14 inesgotáveis e deles dependem a continuidade da espécie humana e das demais formas de vida do planeta. A percepção da sociedade sobre a urgência das questões ambientais vem se deslocando para um plano mais consciente nas últimas décadas. Se num passado recente não fazia sentido afirmar que os recursos naturais são finitos, atualmente o tema da sustentabilidade é prioridade em toda atividade da sociedade e do Estado. Também o conceito de cidadania hoje já não se limita à nacionalidade ou ao território, uma vez que a defesa dos direitos humanos e do meio ambiente reveste o exercício da cidadania com um caráter global, transnacional. Portanto, podemos afirmar que a atuação política do cidadão vai além da sua nacionalidade, pois as questões de interesse da humanidade, as bandeiras universais, ultrapassam as fronteiras. São problemas globais que mobilizam cidadãos em qualquer parte do mundo. Temas como o processo de industrialização, o capital financeiro, os deslocamentos humanos, a miséria, os desmatamentos e queimadas, o mercado de trabalho, a inclusão digital, agrupadas em agendas econômicas, sociais, ambientais e políticas se universalizaram, transcenderam as fronteiras dos países. Em contraposição à força política do Estado e ao poderio econômico do mercado, surge a cidadania planetária, consciente da sua capacidade de mobilização em defesa da sustentabilidade e da justiça social. Podemos tomar como exemplo as campanhas humanitárias, de denúncia de violação dos direitos humanos e dos crimes de guerra, de abuso do poder econômico, de corrupção política e abuso do poder por chefes de estado, além, é claro, das iniciativas que denunciam a destruição do meio ambiente. Nesse contexto, a cidadania planetária, em conjunto com as ONGs, tem forçado conquistas em nível global. No plano ambiental, a pressão da opinião pública imbuída desse conceito de cidadania planetária tem colocado na agenda dos países ricos o debate sobre a destruição do meio ambiente e forçado a adoção de medidas para a redução da emissão de poluentes. O alerta sobre o esgotamento dos recursos não renováveis e as mudanças climáticas fez com que as Nações Unidas promovessem, no início dos anos 1970, em Estocolmo, a Conferência para o Meio Ambiente Humano. Esse evento foi considerado um dos primeiros foros de discussão sobre o futuro do planeta, pois a preocupação com o meio ambiente, até então, se restringia a iniciativa isoladas de ambientalistas e ONGs, e era por 20

15 muitos considerada coisa de fanáticos. Pela primeira vez na história da humanidade a degradação do meio ambiente passou a ser considerada como consequência do desenvolvimento econômico. Os desafios a serem enfrentados para frear a destruição do planeta ganhariam maior destaque em 1992, com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio ambiente e Desenvolvimento, a ECO 92. Temas como desarmamento e arsenal nuclear, fome, emissão de poluentes, conflitos armados, narcotráfico, inclusão e igualdade racial entram na agenda do evento junto com as questões ambientais, dando início à associação entre Ecologia e Cidadania. No mesmo ano, aconteceu de forma paralela o Fórum Global 92, que é concluído com a elaboração da Carta da Terra. O documento propõe o conceito de pensar de forma global e agir de forma local, além de estabelecer os princípios de cidadania planetária. A seguir, reproduzimos a íntegra do documento apenas para referência: CARTA DA TERRA PREÂMBULO Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações. TERRA, NOSSO LAR A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, 21

16 solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado. A SITUAÇÃO GLOBAL Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis. DESAFIOS FUTUROS A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas. RESPONSABILIDADE UNIVERSAL Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com 22

17 gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza. Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada. PRINCÍPIOS I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA 1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade. a. Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos. b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade. 2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor. a. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas. b. Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a maior responsabilidade de promover o bem comum. 3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas. a. Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial. b. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável. 4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações. a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras. b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apoiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo. 23

18 II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA 5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida. a. Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento. b. Estabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural. c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados. d. Controlar e erradicar organismos não nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses organismos prejudiciais. e. Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas. f. Administrar a extração e o uso de recursos não renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave. 6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução. a. Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não conclusivo. b. Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental. c. Assegurar que as tomadas de decisão considerem as consequências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas. d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas. e. Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente. 7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bemestar comunitário. a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos. 24

19 b. Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento. c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência equitativa de tecnologias ambientais seguras. d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais. e. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável. f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito. 8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido. a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento. b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano. c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público. III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA 9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental. a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados. b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria. c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações. 10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma equitativa e sustentável. a. Promover a distribuição equitativa da riqueza dentro das e entre as nações. b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas. 25

20 c. Assegurar que todas as transações comerciais apoiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas. d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas consequências de suas atividades. 11. Afirmar a igualdade e a equidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas. a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas. b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias. c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da família. 12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias. a. Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social. b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis. c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis. d. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual. IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ 13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça. a. Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afetá-las ou nos quais tenham interesse. b. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de decisões. c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição. 26

21 d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos. e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas. f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente. 14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável. a. Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável. b. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade. c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais. d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida sustentável. 15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração. a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimento. b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável. c. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas. 16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz. a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações. b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas. c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura defensiva não provocativa e converter os recursos militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica. d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa. e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz. f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte. 27

22 O CAMINHO ADIANTE Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta. Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria. A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações nãogovernamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva. Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento. Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida. A consolidação do conceito de desenvolvimento sustentável na ECO 92 se deu a partir do consenso contra as práticas que agridem ao meio ambiente. 28

23 Essas ações foram identificadas em todo o planeta e, a partir da sua análise, foram aprovadas propostas de redução ou eliminação dos danos ambientais como, por exemplo, o reflorestamento em áreas desmatadas, entre outras ações compensatórias. Foram estabelecidos os conceitos de responsabilidade do contaminador nos planos econômico e financeiro, bem como de precaução, ou seja, a ação preventiva do dano. Na ECO 92, aprofunda-se o debate a partir do reconhecimento de que a deterioração ambiental decorre da atividade econômica. A urgência de cooperação, desenvolvimento e investimento em práticas sustentáveis em nível global surge como alternativa para frear a destruição do planeta. Outra iniciativa exemplar da indissociabilidade entre Ecologia e Cidadania é o Fórum Social Mundial, realizado de 2001 a 2003 e em 2005 na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e em Mumbai, na índia, em Como define a Carta de Princípios, o Fórum Social Mundial é um espaço internacional para a reflexão e organização de todos os cidadãos que se contrapõem ao processo de globalização neoliberal e se propõem a construir alternativas que favoreçam o desenvolvimento humano e a busca da superação da dominação dos mercados em cada país e nas relações internacionais. Um outro mundo é possível, propõem o slogan do FSM, que a partir de 2006 foi realizado no continente africano e em outros países, inclusive retornando ao Brasil em Em contraposição ao Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, o Fórum Social Mundial é considerado a maior instância de debate e proposição de ações com vistas ao exercício da cidadania planetária, organizando o debate e as proposições em todos os níveis, inclusive no campo da Educação. Ele propõe uma globalização alicerçada na solidariedade e na sustentabilidade como alternativa à exclusão social e econômica, à desigualdade e à destruição ambiental, mobilizando cidadãos, organizações e entidades representativas da sociedade civil numa atuação local e global. A seguir, reproduzimos a íntegra da Carta de Princípios do FSM: Carta de Princípios do Fórum Social Mundial O Comitê de entidades brasileiras que idealizou e organizou o primeiro Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre de 25 a 30 de janeiro de 2001, considera necessário e legítimo, após avaliar os resultados desse Fórum e as 29

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