Município de Mirandela. Área de Reabilitação Urbana. Vale da Azenha

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1 Município de Mirandela Área de Reabilitação Urbana

2 Índice 1 Introdução Memória Descritiva e Justificativa Enquadramento Critérios Subjacentes à Delimitação da ARUVA Objetivos Estratégicos Planta com a Delimitação da Área Abrangida Quadro de Apoios e Incentivos Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) Imposto Municipal sobre transmissões onerosas de imóveis (IMT) Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Imposto sobre o Rendimento Singular (IRS) Outras Medidas Adicionais de Incentivo: Critérios de Acesso aos Benefícios Fiscais para Ações de Reabilitação:...13 Município de Mirandela Página 1 de 14

3 1 Introdução O presente documento corresponde à delimitação da área de reabilitação urbana do (ARUVA), nos termos do regime jurídico da reabilitação urbana 1. As Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) «incidem sobre espaços urbanos que, em virtude da insuficiência, degradação ou obsolescência dos edifícios, das infraestruturas urbanas, dos equipamentos ou dos espaços urbanos e verdes de utilização coletiva, justifiquem uma intervenção integrada» 2 e «podem abranger, designadamente, áreas e centros históricos, património cultural imóvel classificado ou em vias de classificação e respetivas zonas de proteção, áreas urbanas degradadas ou zonas urbanas consolidadas» 3, sendo este o seu objeto. A delimitação de ARU é da competência da Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal 4, que compreende 5 : «a) A memória descritiva e justificativa, que inclui os critérios subjacentes à delimitação da área abrangida e os objetivos estratégicos a prosseguir; b) A planta com a delimitação da área abrangida; c) O quadro dos benefícios fiscais associados aos impostos municipais, nos termos da alínea a) do artigo 14.º.». A ARUVA aprovada pela Assembleia Municipal caduca se no prazo de três anos não for aprovada a Operação de Reabilitação Urbana (ORU). 6 Após uma breve caracterização do território em apreço, apresenta-se a proposta de delimitação, descrevem-se os seus objetivos e indica-se o quadro de benefícios fiscais, nos termos definidos pela legislação aplicável. 1 Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. 2 N.º1, Art.º 12 do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. 3 N.º2, Art.º 12 do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. 4 N.º1 do Art.º 13 do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. 5 N.º 2 do Art.º 13 do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. 6 Artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. Município de Mirandela Página 2 de 14

4 2 Memória Descritiva e Justificativa 2.1. Enquadramento A reabilitação e regeneração urbana apresentam-se atualmente como elementos chave da competitividade das cidades num ambiente de concorrência global. As cidades, atualmente, mais do que espaços de vivência, exigem satisfazer a sua população com soluções de apoio quotidiano, lazer e/ou enriquecimento, como também requerem ser polos de atração e dinamização turística. A ARUVA é dotada: pela componente ambiental, com a presença de um corredor ecológico, que liga o rio Tua com a parte Este da cidade com pouca ocupação -, e aproveitamento da margem esquerda do rio Tua; pela componente habitacional, com a existência de conjuntos de habitação económica de promoção pública estatal decorrente do programa habitação económica, sendo o primeiro o Bairro Operário, seguindo-se, o Bairro Fundo Fomento de Habitação e o Bairro Pinto Balsemão (Bairro Azul); pela componente comercial, com a frequência da feira semanal na REGINORDE (atividade comercial propriamente dita surge, em parte, na envolvência da ARUVA); pela componente desportiva, com o aproveitamento do espaço da feira semanal e edifício principal da REGINORDE; por equipamentos públicos, com a existência da Estação Ferroviária de Mirandela, da Estação Rodoviária de Mirandela, da Polícia de Segurança Pública (PSP) e do ensino superior privado PIAGET (com outras funções). Esta multiplicidade de funções no espaço da ARUVA é fruto de soluções adotadas no final do século XX e mais recentemente no que concerne ao uso desportivo. A ocupação da ARUVA começa nos finais do século XIX, com o surgimento do caminho de ferro e, nessa sequência, o surgimento da Companhia União Fabril - CUF -, que se serviu da linha de caminho de ferro. A implantação destes dois espaços, conjuntamente com a ribeira do, criou, na parte Sul, da então Vila, um espaço tampão, que hoje na cidade de Mirandela, traduz-se por um interface de pouca expressão ocupacional. Igualmente estes marcos industriais - estação dos caminhos de ferro e a fábrica da CUF - proporcionaram a implantação de aglomerados habitacionais, em particular, o denominado por Bairro Operário, que se tornou um «( ) conjunto de habitação económica de promoção pública estatal decorrente do programa habitação económica desenvolvido pelo Estado Novo, conhecido por bairro operário, localiza-se à esquerda e à direita da artéria principal da Rua da Misericórdia. Tinham associado a escola primária (I0940) e cantina, constituíam um equipamento público oficial de apoio ao bairro. ( )». 7 7 Excerto retirado da ficha de Identificação do Património Imóvel respeitante ao NIM I1094. Município de Mirandela Página 3 de 14

5 Área de Reabilitação Urbana O primeiro aglomerado do Bairro Operário surge na década de 40 do século XX. Na década de 50 até à década de 60, do mesmo século, acresceram novas construções para Sul, na continuação do arruamento, também de caráter social. Figura 1 - Extrato da Planta Topográfica da Vila de Mirandela de 1954, da Câmara Municipal (elaborado pelos serviços do arquitecto Brito e Cunha com elementos aerofotogramétricos fornecidos pelo C.F.L.T.U.), sendo perceptível o burgo primitivo e as áreas de expansão, como da delimitação da ARUVA. A Sul da fábrica da CUF, a partir da década de 70 do século XX, surge o Bairro de Fundo Fomento de Habitação, tendo, na década de 80, alargado para Este, com a construção de um novo conjunto habitacional denominado Bairro Pinto Balsemão. Estes dois bairros pretendiam satisfazer carências económicas. Outro dos motivos de construção do Bairro de Fundo Fomento de Habitação era solucionar o alojamento das famílias desalojadas dos edifícios de habitação que foram demolidos, face ao novo Município de Mirandela Página 4 de 14

6 arruamento de ligação da Rua D. Afonso III em direção ao bairro da Tarana (hoje Rotunda do Emigrante), seguindo daqui para Sul, em direção à EN213, com o rasgamento da Avenida 25 de Abril. O rompimento desta última via proporcionou a construção do primeiro bairro social - Fundo de Fomento Habitação -, ocupando as áreas limítrofes entre a Rua D. Afonso III (frente à Escola Secundária) e a Avenida 25 de Abril, em vastos terrenos, então adquiridos pela Câmara Municipal. A Norte, a ARUVA, está delimitada pela parte primitiva da cidade (definida pela ARUCHM), espaço este consolidado urbanisticamente. Perante os factos apresentados e nos termos do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana Decreto- Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro, de acordo com as alterações introduzidas pela Lei n.º32/2012, de 14 de Agosto, vem o Município de Mirandela, criar a área de reabilitação urbana do Vale da Azenha - ARUVA -, tendo em vista o posterior desenvolvimento de uma operação de reabilitação urbana sistemática 8. O modelo de organização e gestão urbanística assente num programa estratégico de reabilitação urbana - é essencial para alavancar os novos desafios que se colocam aos municípios. A margem disponível de ganhos de eficiência é significativa, sendo fundamental que essa absorção dos ganhos disponíveis se efetue rapidamente. Os desafios de desenvolvimento implicam uma atuação de gestão e planeamento urbano sustentado. Compreender as tensões de um território, exige um pensamento articulado que equacione simultaneamente as atuais transformações urbanas no contexto de uma economia global, onde os efeitos socio-espaciais pelas transformações dos modelos civilizacionais estão a trazer à cidade e aos modos de vida urbanos, como do aumento da complexidade das formas de gestão urbana. Entendendo o tecido urbano existente, como uma estrutura interdependente que deverá ser gerada e utilizada por pessoas, a sua sobrevivência estará sempre condicionada às diferentes dinâmicas internas que compõem o conjunto edificado. Importa pela ARUVA melhorar as condições de vida do aglomerado populacional, em linha com a identidade social e/ou patrimonial desses espaços, como introduzir, no contexto do interface Sul da cidade de Mirandela, áreas que medeiem o espaço habitacional com áreas verdes e de lazer, espaços estes potenciadores de alavancar novas dinâmicas, através da inserção de equipamentos empreendedores para a inovação, competitividade e turismo Critérios Subjacentes à Delimitação da ARUVA A área para a qual se pretende delimitar a Área de Reabilitação Urbana do Vale de Azenha - ARUVA - abrange o corredor ecológico Este-Oeste, que liga a parte Este da cidade através da ribeira do Vale de Azenha e terrenos da Estação dos Caminhos de Ferro até ao Parque do Império (que faz fronteira com o rio Tua); os espaços ribeirinhos da margem esquerda do rio Tua, entre a Ponte Velha sobre o rio Tua e a Ponte Europa; os bairros Operário, Fundo de Fomento de Habitação e Pinto Balsemão, estes situados a Sul do corredor ecológico, com a inclusão do edifício municipal do Matadouro Velho. A opção de incluir os bairros na ARUVA, estendendo mais para Sul a delimitação, objetiva, por um lado, resolver carências sociais, por outro, criar ligações urbanísticas através do corredor ecológico, introduzindo valências que melhorem a qualidade de vida dos Mirandelenses, como de soluções de 8 N.º 3 e 4, artigo 8º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. Município de Mirandela Página 5 de 14

7 fruição para atração de investimento e/ou turismo, e ainda mediar a nível urbanístico com a Área de Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Mirandela (ARUCHM). A ARUVA comporta uma área 28,4 ha (ver a localização da ARUVA no ponto 3 Planta com a Delimitação da Área Abrangida no presente documento). Município de Mirandela Página 6 de 14

8 Analisando a ARUVA, na perspetiva da abordagem de SWOT, constata-se pela tabela seguinte: AMBIENTE INTERNO 9 AMBIENTE EXTERNO 10 FORÇAS Património natural com características específicas e distintas no contexto concelhio, regional e nacional, onde se destaca o rio Tua com a albufeira, a biodiversidade, corredor ecológico e espaços verdes. Património cultural sublinhado pela presença da linha ferroviária do Tua, onde se incluem vários edifícios. Parca ocupação do solo. Existência de muitos espaços livres com potencial para áreas de lazer e eventual introdução de equipamentos públicos, com capacidade de mediação entre o rio e a parte nascente da cidade. Potencial de espaços públicos para soluções de lazer sobranceiros ao rio Tua. Interface de espaços com equipamentos de ensino e desportivo com a parte central da cidade. Rede de transportes públicos, com articulação entre os meios rodoviários. Oferta de eventos (feira semanal, Festa da Cidade e de Nossa Senhora do Amparo, feiras temáticas, Campeonato da Europa e Nacional de JetSki e Motas de Água (Aquabike), concentração de motards, etc.). Concentração populacional centrada em bairros. Equipamento público de segurança (PSP). Estabilização das políticas de proteção e valorização do ambiente e território (instrumentos de gestão territorial). Crescente utilização dos espaços naturais, nomeadamente para passeios, atividades livres e desportivas. Aumento da consciência ambiental e de espaços de monitorização ambiental. Existência de equipamentos e serviços especializados. Fixar população jovem estudantil, pós formação, do ensino superior e técnico ou profissional. Desenvolvimento de TI (tecnologias de informação). Complementaridade turística com Trás-os-Montes e Alto Douro. Regeneração urbana como instrumento de regeneração social. Surgimento em Trás-os-Montes de soluções de fruição em Rede. Aproveitar a posição geográfica de Mirandela como polo de competitividade. Potenciar o capital humano de Mirandela, nomeadamente no domínio da cultura. Especializar as áreas que possui já com alguma vantagem competitiva e indústrias criativas. Potencialidade do Turismo/Lazer, Cultura e Habitat para atração. Globalização dos sistemas de comunicação como forma de divulgação da marca Mirandela ; Maior envolvimento da sociedade civil nas opções de governação (participação e divulgação); Criação de instrumentos legais que permitam uma mais eficiente conservação, reabilitação e reconversão do património cultural; Parcerias público - privadas para a promoção e salvaguarda dos recursos locais. Existência de um aeródromo municipal como elemento de atração OPORTUNIDADES FRAQUEZAS Falta de instrumentos de gestão territorial. Património cultural degradado, particularizando os equipamentos ferroviários. Falta de soluções de fruição e de atração. Abandono dos espaços livres privados. Progressivo abandono da circulação ferroviária. Défice de parqueamento para apoio a determinados equipamentos de proximidade. Infraestruturas desatualizadas e/ou insuficientes. Escassez de oferta turística de alojamento. Baixa estada dos turistas, que se reflete na economia local. Inexistência de programas ativos para a reabilitação do edificado e espaço público. Pouca divulgação e inadequação dos programas de incentivos à reabilitação. Ausência de dinâmica dos atores locais. Falta de perceção turística. Necessidade de requalificação dos bairros sociais. Frações abandonadas/ mal aproveitadas nos bairros sociais. Problemáticas sociais. Falta de criatividade comercial. Alteração biofísica consequente às alterações climáticas, à degradação ambiental e ao desenvolvimento dos espaços humanizados. Degradação da paisagem envolvente. Infraestruturas desactualizadas. Ocupação do território por espécies invasivas. Redução do capital social e humano, associado à degradação do meio urbano e dos equipamentos. Forte investimento cultural dos concelhos da região. Migração da população ativa para outros concelhos (redução da massa crítica / população). Agravamento das desigualdades nos rendimentos e precariedades sociais. Diminuição do interesse turístico, face à degradação do património cultural e natural. Crescente competitividade dos concelhos adjacentes nos domínios do turismo de qualidade e ambiente. Sobreposição de competência na área de gestão territorial decorrente da falta de articulação institucional. Desarticulação e desinteresse no desenvolvimento de atividades, projetos e ações conjuntas entre a administração central e local, como com a sociedade civil. Falta de dinâmica para parcerias em Rede à escala regional ou intermunicipal. AMEAÇAS 9 Análise interna: forças e fraquezas - Neste passo são identificadas os fatores internos que podem promover ou prejudicar o desenvolvimento do plano. Esta análise permite igualmente determinar as vocações e tendências da área, na medida em que devemos potenciar os aspetos positivos e aliviar ou eliminar os negativos. 10 Análise externa: oportunidades e ameaças - Pressupõem a análise dos fatores externos à área de intervenção que poderão potenciar ou influenciar o comportamento interno, constituindo por isso oportunidades ou ameaças. Município de Mirandela Página 7 de 14

9 Dos resultados da análise de SWOT da ARUVA, os critérios que justificam a sua delimitação visam criar: a) a necessidade da preservação, valorização e dinamização do património cultural e natural, num contexto de mediação com a componente social e económica; b) a necessidade de renovar infraestruturas obsoletas ou, em mau estado de conservação, como criar novas, para garantir a valorização territorial e um uso mais sustentável da ação humana; c) a necessidade de criar estacionamento para apoio a equipamentos de proximidade; d) a necessidade de dar continuidade ao plano de mobilidade; e) a necessidade de garantir a qualidade do espaço público e adequação às funções; f) a necessidade de reorganizar e qualificar equipamentos coletivos existentes e criar outros para a dinamização, fruição e atração à ARUVA; g) a necessidade de fomentar a economia local para atração e fruição, sobretudo no âmbito do turismo; h) a necessidade de manter elevados níveis de atratividade e de qualidade urbana, através da definição de um quadro adequado, coerente e consistente de medidas de gestão e de incentivo à regeneração urbana. i) a necessidade de introduzir investimento pensado para a consolidação de dinâmicas existentes/emergentes, com sentido de inovação, num quadro de crescente coesão e sustentabilidade, contribuindo para a afirmação de Mirandela nos planos regional e nacional Objetivos Estratégicos Com a delimitação da ARUVA procura-se melhorar as condições sociais dos bairros identificados e requalificar, na perspetiva ambiental e patrimonial, o corredor ecológico - entre parte Este da cidade e o Parque do Império -, como da margem esquerda do rio Tua - entre a Ponte Velha sobre o Rio Tua e a Ponte Europa. Neste sentido, os objetivos estratégicos para ARUVA são: a) A nível social: melhorar as condições habitacionais dos bairros Operário, Fundo Fomento de Habitação e Pinto Balsemão; minorar carências sociais dos referidos bairros; introduzir soluções de apoio à comunidade (educação e terceira idade). b) A nível económico: promover através de incentivos a melhoria ou a criação de soluções que conduzam à recuperação e valorização económica que dinamizem o tecido urbano e social. c) A nível urbanístico: melhorar as infraestruturas e espaços públicos; introduzir e habilitar equipamentos para oferta à dinamização do tecido urbano; reabilitar com recurso a soluções e/ou sistemas sustentáveis; estabelecimento de um elevado padrão urbanístico e arquitetónico nas reconversões do edificado existente e novas intervenções. d) A nível da ambiental: fomentar a implementação de critérios de eficiência energética; proteção e valorização ambiental; redução da poluição. e) A nível cultural/ patrimonial: preservar, valorizar e dinamizar os valores patrimoniais existentes; introdução de oferta e dinamização de públicos. f) A nível do turismo: desenvolver e dinamizar soluções de fruição e oferta que cativem a vinda de públicos, como da sua permanência. Município de Mirandela Página 8 de 14

10 Os objetivos expostos anteriormente serão esmiuçados no programa estratégico a elaborar no âmbito da operação de reabilitação urbana (ORU) para a presente ARU. Município de Mirandela Página 9 de 14

11 Área de Reabilitação Urbana 3 Planta com a Delimitação da Área Abrangida Município de Mirandela Página 10 de 14

12 4 Quadro de Apoios e Incentivos De acordo com a alínea a) do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, alterado pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto, determina a definição dos benefícios fiscais associados aos impostos municipais sobre o património, designadamente o imposto municipal sobre imóveis (IMI) e o imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT). Pela mesma lei, concretamente pela alínea b) do artigo 14.º, refere que a delimitação de uma ARU confere aos proprietários e titulares de outros direitos, ónus e encargos sobre os edifícios ou frações, nela compreendidos, o direito de acesso a incentivos fiscais e financeiros à reabilitação urbana, nos termos estabelecidos na legislação aplicável, sem prejuízo de outros benefícios e incentivos relativos ao património cultural. O Estatuto de Benefícios Fiscais (EBF) vinha já consagrando essa descriminação positiva, desde da sua aprovação pelo Decreto-Lei 215/89, concretamente pela última redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, iniciada pelo orçamento de estado de 2008 (Lei 67-A/2007), que estabelecia um regime extraordinário de apoio à reabilitação urbana. Decorre desse Estatuto de Benefícios Fiscais (EBF) 11 um conjunto específico de incentivos dedicados à reabilitação urbana, traduzidos pelo artigo 71.º, incidentes sobre prédios urbanos abrangidos por uma área de reabilitação urbana que sejam objeto de ações de reabilitação urbana, iniciadas após janeiro de 2008 e com conclusão até final de Indica-se, de seguida, os benefícios fiscais para ARUVA: 4.1. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) i. Edifícios alvo de ações de reabilitação são passíveis de isenção de IMI por um período de cinco anos, a contar do ano, inclusive, da conclusão da mesma reabilitação, podendo ser renovada por um período adicional de cinco anos Imposto Municipal sobre transmissões onerosas de imóveis (IMT) i. São isentas do IMT as aquisições de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano destinado exclusivamente a habitação própria e permanente, na primeira transmissão onerosa do prédio reabilitado, quando localizado na ARU. 14 ii. Ficam isentas de IMT as aquisições de prédios urbanos destinados a reabilitação urbanística desde que, no prazo de dois anos a contar da data da aquisição, o adquirente inicie as respetivas obras Informação retirada do portal das finanças em 03/03/2015 em 83F0F6FF6C94/0/EBF.pdf 12 N.º 20 do artigo 71.º do EBF. 13 De acordo com o n.º 7, artigo 71.º do EBF. 14 De acordo com o n.º 8 do artigo 71.º do EBF. 15 De acordo com o n.º 2 do artigo 45.º do EBF. Município de Mirandela Página 11 de 14

13 4.3. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Área de Reabilitação Urbana i. Aplicação de taxa reduzida de 6% para empreitadas de reabilitação urbana, tal como definida em diploma específico, realizadas em imóveis ou em espaços públicos localizados em ARU (áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística, zonas de intervenção das sociedades de reabilitação urbana e outras) delimitadas nos termos legais, ou no âmbito de requalificação e reabilitação de reconhecido interesse público nacional. 16 ii. Aplicação de taxa reduzida de 6% para empreitadas de reabilitação de imóveis que, independentemente da localização, sejam contratadas diretamente pelo IHRU, bem como as que sejam realizadas no âmbito de regimes especiais de apoio financeiro e fiscal à reabilitação de edifícios ou ao abrigo de programa apoiados financeiramente pelo IHRU. Informação adicional: Código do IVA Imposto sobre o Rendimento Singular (IRS) i. Dedutíveis à coleta, até ao limite de 500, 30% dos encargos suportados pelo proprietário relacionados com a reabilitação de imóveis localizados em ARU e recuperados nos termos das respetivas estratégias de reabilitação ou imóveis arrendados passíveis de atualização faseada das rendas nos termos dos artigos 27.º e seguintes do NRAU que sejam objeto de ações de reabilitação. 18 ii. iii. As mais-valias auferidas por sujeitos passivos de IRS residentes em território português são tributadas à ta1a autónoma de 5%, sem prejuízo da opção pelo englobamento, quando sejam inteiramente decorrentes da alienação de imóveis situados em ARU, recuperados nos termos das respetivas estratégias de reabilitação. 19 Os rendimentos prediais auferidos por sujeitos passivos de IRS residentes em território português, são tributadas à ta1a de 5%, sem prejuízo da opção pelo englobamento, quando seja inteiramente decorrentes do arrendamento de imóveis situados em ARU, recuperados nos termos das respetivas estratégias de reabilitação ou imóveis arrendados passíveis de atualização faseada nos termos artigos 27.º e seguintes do NRAU, que sejam objeto de ações de reabilitação Outras Medidas Adicionais de Incentivo: i. Propõe-se, como medida adicional de incentivo, a redução em 50% das taxas administrativas cobradas pelo Município de Mirandela no âmbito dos processos relativos a ações de reabilitação, nos termos definidos pela lei, realizadas em imóveis abrangidos pela ARUVA. ii. Prestação de apoio a procedimentos administrativos próprios da instrução de processos de licenciamentos de operações urbanísticas ou de candidaturas, assim como apoio técnico às intervenções de reabilitação consideradas de escassa relevância urbanística ou isentas de licenciamento municipal. 16 De acordo com o n.º 2.23 da lista I do CIVA. 17 De acordo com o n.º 2.24n da lista I do CIVA. 18 De acordo com o n.º 4 do artigo 71.º do EBF. 19 De acordo com o n.º 5 do artigo 71.º do EBF. 20 De acordo com o n.º 6 do artigo 71.º do EBF. Município de Mirandela Página 12 de 14

14 No âmbito da ORU - operação reabilitação urbana -, a desenvolver posteriormente à aprovação da ARUVA, se especificará um regime especial de taxas, a constar de regulamento próprio, para incentivo à realização de operações urbanísticas Critérios de Acesso aos Benefícios Fiscais para Ações de Reabilitação: De acordo com o número 22 do artigo 71.º do EBF, consideram-se: «a) 'Ações de reabilitação' as intervenções destinadas a conferir adequadas características de desempenho e de segurança funcional, estrutural e construtiva a um ou vários edifícios, ou às construções funcionalmente adjacentes incorporadas no seu logradouro, bem como às suas frações, ou a conceder-lhe novas aptidões funcionais, com vista a permitir novos usos ou o mesmo uso com padrões de desempenho mais elevados, das quais resulte um estado de conservação do imóvel, pelo menos, dois níveis acima do atribuído antes da intervenção; b) 'Área de reabilitação urbana' a área territorialmente delimitada, compreendendo espaços urbanos caracterizados pela insuficiência, degradação ou obsolescência dos edifícios, das infraestruturas urbanísticas, dos equipamentos sociais, das áreas livres e espaços verdes, podendo abranger designadamente áreas e centros históricos, zonas de proteção de imóveis classificados ou em vias de classificação, nos termos da Lei de Bases do Património Cultural, áreas urbanas degradadas ou zonas urbanas consolidadas; c) 'Estado de conservação' o estado do edifício ou da habitação determinado nos termos do disposto no NRAU e no Decreto-Lei n.º 156/2006, de 8 de Agosto, para efeito de actualização faseada das rendas ou, quando não seja o caso, classificado pelos competentes serviços municipais, em vistoria realizada para o efeito, com referência aos níveis de conservação constantes do quadro do artigo 33.º do NRAU.» Para determinação do nível de conservação dos prédios urbanos ou frações autónomas, arrendados ou não, para os efeitos previstos em matéria de arrendamento urbano, de reabilitação urbana e de conservação do edificado, aplica-se o decreto-lei 266-B/2012, de 31 de dezembro, concretamente os cinco níveis de aferição dispostos no artigo 5.º do referido diploma. A comprovação do início e da conclusão das ações de reabilitação é da competência da câmara municipal, para a área da localização do imóvel, incumbindo-lhes certificar o estado dos imóveis, antes e após as obras compreendidas na ação de reabilitação. Mirandela, 4 de Março de 2015, Os técnicos superiores, Adelaide Carpinteiro, arquiteta; Isidro Gomes, arqueólogo; Henrique Pereira, arquiteto. Município de Mirandela Página 13 de 14

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