Antônio Carlos Ribeiro Unifal - Universidade Federal de Alfenas Deptº de Ciências Humanas e Letras Professor de Ciência
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- Alfredo Conceição Tavares
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1 Antônio Carlos Ribeiro Unifal - Universidade Federal de Alfenas Deptº de Ciências Humanas e Letras Professor de Ciência Política
2 Estudo comparado: FOCCO/AL; FOCCO/PE; FOCCO/PB. Entrevistas semiestruturadas com 31 membros, realizadas durante o período de 5 a 23 de agosto de Pesquisa Capital social e densidade de rede: a produção da transparência e da fiscalização na gestão pública (GIARS/CPEQS/UFMG) TESE: MUDANÇA E ESTABILIDADE EM CAMPOS INSTITUCIONAIS: estudo de um estilo inovador no campo de fiscalização e promoção da transparência pública.
3 Objetivo: Entender como os processos de cooperação e coordenação entre atores estatais e civis na busca pela produção da transparência e da fiscalização da gestão pública levou a um novo estilo de se promover a fiscalização e a transparência. CGU
4 Simbólico (Narrativas e Mente ) Material (Redes e Corpo ) Subdomínio da ação empreendedora aplicado ao campo da fiscalização e promoção da transparência pública. Meso (Grupo) Micro (Self) Fonte: elaboração própria a partir de Mohr e Neely (2009)
5 conhecer a percepção dos atores sobre a experiência vivenciada nos Fóruns; levantar o perfil dos participantes; investigar os principais desafios, obstáculos, oportunidades, soluções e estratégias vinculados à proposta de integração via FOCCO s; identificar os principais agentes responsáveis pela criação e permanência de cada FOCCOs (empreendedores institucionais da ideia).
6 Origem dos movimentos. Desafios centrais dentro dos FOCCOs. Dinâmica de funcionamento dos FOCCOs. A dinâmica de participação nas reuniões dos FOCCOs. Legados do movimento. Indicativos de desempenho dos FOCCOs: aspectos consolidados e pontos fracos. Motivações: crenças e valores. A rede social de referência dos FOCCOs.
7 O que podemos destacar diferente? A força de iniciativas pessoais, com baixo apoio institucional, que conseguiram conceber e implementar um novo estilo de produzir fiscalização e a transparência pública. "As coisas saíram do âmbito institucional por força das relações pessoais. A gente construiu um grupo de pessoas com o mesmo pensamento e que conseguiu dar muita força ao FOCCO " (entrevistado 28).
8 RCGP/AP RCGP/PA RCGP/MA MARCCO/PI RCGP/AM FOCCO/AC RCGP/RO RCGP/MT RCGP/SE RCGP/BA RCGP/ES RCGP/MS GTCS/RJ FOCCO/SP RCGP/ES RCGP/PR MARCCO/RS FOCCO/Florianópolis???
9 Primeiro momento de difusão da ideia acontece também via iniciativas pessoais. "...em 2009 eu levei a ideia para [o ator 24], mostrei para ele como funcionava na Paraíba e já existia em Pernambuco e já existia no Rio Grande do Norte, no Ceará[...]. Ele maturou a ideia, chamou mais umas outras pessoas [...]. Fizemos uma pesquisa para saber como funcionava e tudo mais [... ] em 2009 a gente criou o FOCCO [em Alagoas]" (entrevistado 19). "Veja, o Fórum de Combate à Corrupção de Pernambuco, ele foi criado a partir da iniciativa do Ministério Público Federal. [...] com a chegada de um procurador da República [...] E ele trouxe essa informação para cá" (entrevistado 63). "[os atores 38 e 52] que são os membros de lá, falaram da existência do FOCCO. Então nós chegamos e conversamos com o pessoal do Ministério Público Federal, [...]. E, ai começou: como que vocês fizeram isso e tal. [...] A gente não tinha nada, só vontade. Vamos convidar o [ator 62] pra vir aqui. E ai fizemos um convite, e ele veio explicar como foi que surgiu o FOCCO/PB. Então ele trouxe pra gente, ai ele, é, trouxe um documento, como é que, aquele termo de compromisso das instituições e tal. E nós começamos a trabalhar em cima do que ele trouxe, tá certo. Fizemos as nossas adaptações". (entrevistado 76).
10 Um novo formato para integração que se desdobra para além dos aspectos formais: as trocas que se realizam nos FOCCOs, emergem antes, durante e depois das reuniões. "Por exemplo, hoje temos o MPC e o MPE, nós hoje temos diversas atuações sendo feitas em conjunto, termo de ajustamento de conduta assinado com relação a gestão da prefeitura de Maceió, na área de assistência social, na área de saúde, na área de educação, que são muitas vezes [...] são tratados numa reunião do FOCCO, enquanto o promotor estava lá a gente conversa: 'vamos tentar fazer alguma coisa juntos nesse sentido'" (entrevistado 9)....o FOCCO é esse espaço que permite a aproximação, uma maior aproximação dos órgãos. E dessa aproximação, dessa conversa mais próxima entre os órgãos, daí surgem essas ações que, muitas vezes, não surgem diretamente daquela reunião, mas surgem porque, como estreitou essa aproximação, vislumbram a oportunidade daqueles dois órgãos... daqueles dois ou três órgãos se juntarem e saírem para fazer aquele tipo de ação de combate à corrupção" (entrevistado 52).
11 Os FOCCOs se tornaram realidade a partir da ação de alguns empreendedores institucionais. "... o coordenador do FOCCO até o ano passado [ator 24], esse homem era um abnegado, esse homem fazia além daquilo que a gente chama de feijão com arroz. " (entrevistado 4). "Hoje tem sido inegável a participação do [ator 19] [...]. Então assim, a perseverança dele é estimulante" (entrevistado 10). "..., tem duas pessoas que são muito importantes [...] que é o [ator 38] e o [ator 52], [...]. São as duas pessoas que sempre abraçaram essa ideia do FOCCO desde o início" (entrevistado 28). "O [ator 51] é uma pessoa de extrema importância na reunião do FOCCO" (entrevistado 38). "...a figura do FOCCO foi criada, estruturada por uma pessoa, no caso o [o ator 62], que chama as pessoas para se reunir, as pessoas dos órgãos que operacionalizam os eventos" (entrevistado 43).
12 Na percepção dos entrevistados houve mudanças significativas no trabalho do dia-a-dia. 1. Aumento da confiança entre os agentes públicos que passaram a ter mais contatos pessoais e a desenvolveram as relações de amizade; 2. Facilidade de comunicação entre os órgãos públicos, que resultou em mais agilidade nos procedimentos e ações que envolvem mais de uma instituição; 3. Afrouxamento dos nós burocráticos próprios dos trâmites formais, única alternativa antes dos FOCCOs; 4. Difusão entre os servidores dos órgãos públicos dos papéis e a Atividades das instituições que compõe o sistema de controle
13 Mudanças nos dia-a-dia. Nós apenas nos conhecemos através de ofícios, telefonemas. E o contato pessoal, a troca de informação direta isto é muito importante para quem trabalha com investigação com troca de informações, porque cria um laço de confiança" (entrevistado 13). "Quando a gente se reuniu, a gente começou a aprender o que o outro fazia e as possibilidades de cada um..." (entrevistada 31). "... a simples aproximação das pessoas que integram o FOCCO, os órgãos que compõem o FOCCO, faz com que haja uma interação de forma simples, não burocrática e formal, que a partir daí surgem ideias, surge um conhecimento do outro órgão" (entrevistado 53). "Os órgãos melhoraram muito. Não há desconfiança, há uma parceria. Você pode ver que quase tudo que a gente faz tem dois órgãos desses, três, hoje em dia. É uma parceria intensa" (entrevistado 62).
14 Ações de prevenção => envolve sociedade civil e órgãos públicos: Exemplos: Parlamento Jovem; Dia Internacional de Combate à Corrupção; Caravana da Cidadania; WorkFOCCO; Feira Contra a Corrupção; Campanhas publicitárias, Colóquio contra a corrupção, etc. Valorização dos programas já existentes. Iniciativas que passam a ser adotadas pelos FOCCOs. Nós temos um programa chamado Diálogo Público. A CGU tem um programa chamado Olho Vivo no Dinheiro Público. O TCE Pernambuco tem Tecendo Cidadania. A AGU criou um em determinado momento. O Ministério Público do Estado tem O Que Você Tem a Ver com Corrupção, um programa no âmbito dos Ministérios Públicos. [...] Sempre que está ocorrendo um evento desses, apesar de a gente continuar sendo do órgão, a gente passou a transformar isso num evento do Fórum (entrevistado 60).
15 Ações de Repressão => envolve órgãos públicos: Exemplos: Notas Técnicas, Recomendações, Orientações, Operações, Investigações, Termos de Conduta. As operações que foram deflagradas, [...], que me vem a memória, a que é muito tocante foi a operação confraria que inclusive resultou na prisão do prefeito da capital, isso foi muito marcante para a atuação do sistema de controle" (entrevistado 28). "Nós fizemos algumas operações em conjunto operação transparência, carta marcada" (entrevistado 40). "O ano passado, por exemplo, nós tivemos uma recomendação do FOCCO sobre licitações e contratos" (entrevistado 52)...., foi feita uma nota técnica voltada especificamente para as eleições. Cuidados, riscos nas eleições, etc. E agora, 2012, que era uma questão municipal, essa questão voltada para o prefeito que sai e o prefeito que entra. " (entrevistado 60).
16 1º) encontrar o equilíbrio entre os esforços ações de prevenção e repressão => aumento da eficiência. Quanto investir em uma ou outra linha de ação?... seria muito importante a gente voltar ao começo e mais uma vez fazer atividades integradas, tentar fortalecer essa integração para que ela enfim possa entrar no DNA das instituições e se institucionalizar" [...] "..., o esforço hoje está muito voltado para o aspecto da prevenção" (entrevistado 28). "o FOCCO em si não tem legitimidade para fazer mais, a gente não tem como chegar lá e (inaudível) um gestor, o que a gente pode fazer é oficiar, promover encontros, fazer capacitações, [...]. O nosso trabalho acaba sendo esse, de mobilizar a sociedade, de despertar" (entrevistado 10). Ainda que complementares, uma linha pode sobressair em relação à outra.
17 2º) Pensar o lugar da sociedade civil no movimento (parceira e agente a ser capacitado): Revisão do modelo original na Paraíba; Em Alagoas, o modelo original é mantido; Em Pernambuco, adota-se o modelo revisto. O caso de Tocantins foi citado nas entrevista com um modelo que não conta com a participação da sociedade civil.
18 O FOCCO/PB reuniões de Fev/2009 à Nov/2012
19 Participação e reuniões. Seleção dos participantes: participação das organizações civis e convite aos órgãos públicos. "Hoje o órgão está composto por instituições, pelo combate da corrupção e que tenham uma atuação. São órgãos que de fato fiscalizam e eles tem este objetivo. Então a gente pensa vai entrar um outro órgão e temos que pensar: qual a finalidade deste órgão? Voltado a que? Não tem sintonia com o FOCCO. Ele não vai agregar nada. Então não temos interesse que este órgão participe" (entrevistado 55). Voluntarismo: "... nós temos as nossas tarefas aqui que não são poucas, são muitas. Então, até você participar de reuniões, você está abrindo mão de participar de alguma coisa" (entrevistado 40).
20 Grupos de trabalhos/comissões temáticas "As reuniões mensais com a participação de todos e essa distribuição em comissões, comissão de órgãos que ai realmente há assuntos que necessitam de um certo sigilo então participam só os órgãos públicos" (entrevistado 26). "Está se discutindo aí a nova Lei de Licitações. Então, a gente definiu que vai ser formado um grupo técnico, que vai estudar um pouco essa proposta e vai fazer um manifesto, ou um entendimento, ou um enunciado do FOCCO... (entrevistado 35). "..., as deliberações deles, já que ele é um GT do FOCCO, [...], eles trazem para a reunião, para colocar para os outros, o que os outros acham, e aí você tem interação do GT formal do FOCCO com os outros atores. Então, as ações desses GT elas são periodicamente trazidas para a reunião maior do FOCCO e vão sendo aglutinadas essas ações" (entrevistado 52).
21 Participação e reuniões. Representação e presença nas reuniões: adesão ao movimento. "E todo mundo tinha um acesso muito bom lá no FOCCO. Depois entrou o [ator 20], não tinha aquela abertura que a gente tinha com o [ator 24]. Mas tinha. O [ator 20] era um cara sério. Mas com o menino, com o [ator 26], a gente sente que o negócio émeio..." (entrevistado 11). a contribuição que ele vai dar naquela reunião vai depender muito se ele acredita ou não naquele trabalho" (entrevistado 52)...., em outros casos, apenas um ou dois atores do órgão é que consideram o fórum importante. Então, (inaudível) ele não se torna importante. [...] Por exemplo, se a gente vai interagir com alguém numa instituição que não está considerando o fórum importante, a tendência é que ele não dê prioridade" (entrevistado 60).
22 Rotatividade nas reuniões; "Hoje, naturalmente, independentemente dos chefes os contatos são mais abertos institucionalmente falando, mas em algum momento eu acho que essa modificação das pessoas contribuiu sim para essa perda da vitalidade [...] " (entrevistado 28). A rotatividade tem um lado negativo, quando estas pessoas que chegam não entendem o que esta acontecendo ou não concordam isto enfraquece a participação daquele órgão" (entrevistado 38). "... ai quando começaram a mudar, a gente dizia: 'ô rapaz, entrou um dirigente que não tinha a mesma visão daquele anterior'. E começamos a perceber que aquela instituição começou a participar formalmente. Quer dizer, ela ia, mas não tinha aquele mesmo empenho. E as vezes nem ia." (entrevistado 76). Uma solução => Membros convidados MARCCO/RN, divulgação dos Fóruns, mobilização de laços de amizade e confiança.
23 Autoridade para assumir compromissos. "...os órgãos federais é mais complicado. Porque o cara não tem o chefe direto aqui. Tudo depende de Brasília" (entrevistado 16). "uma coisa que dificulta é porque às vezes o próprio órgão tem limitações, porque estão entrelaçados a uma lei orgânica e não podem ultrapassar aquele ponto" (entrevistado 19). "A maior dificuldade [...] é levar o compromisso em razão de alguma deliberação que você toma em reuniões dessas para todos os órgãos. Então, às vezes, na hora de executar, tem algum órgão que diz: 'Puxa, eu vou depender da assinatura da pessoa, que eu tenho um chefe lá e isso demora' ou 'o meu chefe não está muito de acordo com isso." (entrevistado 62).
24 Cultura institucional: dificulta a adaptação ao trabalho colaborativo e a troca de informações " "O motivo do Tribunal de Contas da União [...] é de não assinar nenhum documento que a gente faz porque eles alegam que tem recomendações dos ministros do TCU de que não pode subscrever" (entrevistado 4). "E os órgãos públicos eles tem a capacidade de agir, de realizar as fiscalizações, obviamente de acordo aos critérios, cada órgão público tem o seu próprio planejamento " (entrevistado 26). "É lógico que às vezes a gente pode dizer: 'Uma periodicidade maior de encontros'. Mas a gente sabe dessa dificuldade que cada órgão tem com as suas exigências internas de cumprimento metas, de tudo" (entrevistado 53). "Então, esse é um elemento que pesa, o peso que as instituições estão dando. E outra é que as instituições têm estruturas hierárquicas diferenciadas. E estruturas regimentais também diferenciadas. E tempos diferenciados" (entrevistado 60).
25 Pauta das reuniões. "O que mais eu posso dizer sobre o FOCCO?... E outras vezes têm reuniões sobre determinados assuntos, eles são de maior interesse de determinado instituição. É mais interesse do TCU, do CGU, da Procuradoria da República, são verbas federais... E a gente, como nós trabalhamos com verbas estaduais e municipais, aquilo ali é interessante saber o que está sendo feito e tal, mas para a nossa atividade não tem tanta efetividade. Porque nós não temos competência para trabalhar com aquilo" (entrevistado 64).
26 Relações pessoais e confiança. "Facilita bastante, porque você passa a ter uma referência de um colega, uma pessoa a quem procurar na outra instituição, então ele abre esse canal de comunicação". (entrevistado 9) Então, hoje, a gente já começa a perceber que isso, antes mesmo de mandar um ofício, já se entra em contato por ligação, já se conversa. A gente consegue ter uma linha de ação muito mais forte" (entrevistado 35)...., hoje, em cada um desses órgãos tem uma pessoa de contato, próximo, digamos assim, com telefone, com , que eu posso ligar, tirar dúvida, saber de algum trabalho lá a esse respeito" (entrevistado 53). "Porque, às vezes, demorava um mês para o cara falar que não tinha nada. [...]. Então, se o cara liga e fala: '[...], você tem alguma ação nessa área, documento, alguma coisa, fiscalização já realizada?' 'Tenho. Manda o ofício'. Quando o ofício chega, a documentação jáestápronta, na mesma hora vai a documentação. Ou seja, isso agiliza muito. Dentro da burocracia do serviço público isso agiliza de um jeito que..." (entrevistado 56).
27 Integração de ações. "Os caminhos que estão sendo cortados é justamente quebrar aquela duplicidade, triplicidade, ou às vezes quadruplicidade de instâncias para apurar o mesmo fato em sequência" (entrevistado 62). "Até um tempo atrás podia acontecer de o TCE estar fazendo um trabalho numa área, CGU na mesma área, o TCU também, e aquelas informações não se uniam, não eram aproveitadas conjuntamente. Agora está chegando mais próximo, todos podem compartilhar mais as informações" (entrevistada 71). "Você estava trabalhando sobre uma coisa e eu trabalhando sobre outra. Então é isso, eu tava trabalhando como auditor então eu ia fazer isso. E o TCU tava trabalhando sobre a mesma coisa que eu tava fazendo, e ele, o relatório dele, quando eu peguei, era um pouquinho diferente. Pela primeira vez, inclusive, nós fizemos uma auditoria conjunta, TCU, CGU e o Estado, foi justamente um trabalho do MARCCO. Que juntos, o TCU e a CGU, não faziam" (entrevistado 76).
28 Aspectos consolidados "... a gente precisa abrir as portas certas para encontrar informações e buscar elementos que vão subsidiar as investigações, porque as ações geralmente são complexas e demanda um volume grande de informações. E se puder uma facilitação deste trabalho, mais rápido, mais sério este será o nosso resultado. Eu destaco que o FOCCO tem contribuído para mim neste aspecto e, consequentemente, para o Ministério Público" (entrevistado 13). Pontos fracos. "O FOCCO não tem essa capacidade de mobilização, não consegue captar recursos financeiros, as instituições sociais elas sofrem de uma limitação financeira considerável, são poucas as que conseguem doações volumosas que permitem eles fazer um trabalho mais expressivo, você até ouviu um representante da sociedade civil dizer que o instituto sobrevivecom 300 reais por mês de doação" (entrevistado 10). "Eu acho que nós precisamos de estrutura. De menos voluntarismo" (entrevistado 62).
29 "... Nós estamos como órgão, mas o cidadão também está lá" (entrevistado 15). "A minha motivação é que eu quero colaborar para um mundo mais justo mais ético, mais igualitário. Faço o possível para que isto aconteça" (entrevistada 25). "Atua porque as pessoas tem um ideal antes de tudo, tem um senso de justiça, vontade de servir a sociedade. Eu acho que o mais importante que você vê no FOCCO éisso: as pessoas são servidores públicos mesmo, tanto é que participam das reuniões, mesmo mudando a direção do órgão o órgão continua participando" (entrevistado 43). "Agora, a motivação que eu enxergo, que me move, é o desafio mesmo, a paixão por esse trabalho e raiva de ladrão, para ser bem simplesinho. Raiva de ladrão. Eu odeio ladrão. E o pior éque a corrupção administrativa é praticada por pessoas que já recebem um salário para isso. É como se a gente estivesse pagando o cara para o cara roubar a gente. E tem a motivação também de ver esse país evoluir, avançar" (entrevistado 63).
30
31 Coordenadores Representantes Guardião
32 Empreendedores institucionais identificados via sistema interativo Papéis de Centralidade intermediadores 3 medidas 2 medidas 3 papéis 2 papéis Centralidade Papéis de intermediadores 3 medidas 2 medidas 3 papéis 9/AL, 19/AL, 28/PB, 38/PB, 62/PE, 63/PE. - 19/AL, 38/PB, 62/PE /AL, 51/PB, 55/PB /AL, 38/PB, 62/PE 2 papéis 28/PB. 51/PB. - Fonte: Elaboração própria. Dados de Pesquisa, /PB, 51/PB.
33 Obs.: a intensidade das relações foi normalizada pelo coeficiente de Jaccard, o qual fornece o número de eventos que dois atores co-participam como uma proporção dos eventos possíveis de ocorrer a co-participação.
34 Investigar o grau de conexão entre os movimentos do país e a forma com estão tratando as questões aqui levantadas Técnica Bola de Neve => responder e encaminhar a outro possível respondente. Instrumento: Questionário auto aplicável.
35 Obrigado!
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