PARA: GEA-3 RA/CVM/SEP/GEA-3/Nº 40/14 DE: RAPHAEL SOUZA DATA:

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1 PARA: GEA-3 RA/CVM/SEP/GEA-3/Nº 40/14 DE: RAPHAEL SOUZA DATA: ASSUNTO: GPC Participações S.A. Recurso adm inistrativo Processo CVM RJ Senhor Gerente, I. Síntese 1. Trata-se de recurso interposto por GPC Participações S.A. ( GPC ) em vista do posicionam ento da Superintendência de Relações com Em presas ( SEP ) com relação à duração do m andato dos adm inistradores eleitos na assem bleia geral ordinária da GPC realizada em ( AGO 2013 ). 2. O posicionam ento da SEP foi em itido em processo iniciado por reclam ação de Sky Investm ents Ltda. ( Sky ), que pretendia eleger m em bros do conselho de adm inistração na assem bleia geral ordinária então prevista para ocorrer em ( AGO 2014 ). A pretensão da Sky baseia-se na interpretação, acolhida pela SEP, de que o m andato dos adm inistradores teve duração de um ano contado da AGO 2013 e, portanto, já se expirou. 3. Para a GPC, no entanto, deliberações tom adas em assem bleia geral extraordinária de ( AGE de ) teriam estendido os m andatos dos atuais m em bros do conselho de adm inistração até II. Fatos 4. Na AGO 2013, realizada em , os três integrantes do conselho de adm inistração da GPC foram eleitos para cum prir m andato de um ano. 5. Esses três conselheiros foram eleitos por um grupo de acionistas m ajoritários, titulares de ações representativas de pouco m enos de 40% do capital da GPC. Dois deles fazem parte desse grupo de acionistas m ajoritários. 6. Entre junho e setem bro de 2013, alguns investidores, inclusive a Sky, adquiriram posições relevantes no capital da GPC, a ponto de rivalizar com o grupo de acionistas m ajoritários. 7. Em , foram deliberadas, com voto decisivo dos acionistas m ajoritários, diversas m udanças estatutárias buscando desestim ular a form ação de um bloco de ações superior a 40% e conceder m aior estabilidade à adm inistração. [1] Entre essas deliberações da AGE de estava a seguinte: Deliberar sobre a m odificação do estatuto social da Com panhia de form a a: ( ) (iv) am pliar o m andato dos m em bros do conselho de adm inistração da [GPC], passando de 1 (um ) ano para 3 (três) anos; ( ) 8. A proposta da adm inistração aos acionistas, que, por força do art. 11, II, da Instrução CVM nº 481/09, deve descrever todos os efeitos jurídicos e econôm icos das alterações estatutárias, continha o seguinte com entário: As m udanças propostas na estrutura da adm inistração da Com panhia têm por objetivo fortalecer a adm inistração de m odo a perm itir a m elhor condução das atividades da Com panhia, especialm ente durante o processo de recuperação judicial ao qual está subm etida a Com panhia. 9. Em bora esteja em recuperação judicial e, por essa razão, dispensada de apresentar o form ulário de referência, em vista do art. 36 da Instrução CVM nº 480/09, a GPC reapresentou seu form ulário seis vezes após a AGE de Apenas na sua reapresentação m ais recente, de , o cam po relativo ao prazo de m andato dos m em bros do conselho de adm inistração deixou de indicar um ano e passou a indicar três anos. 10. Em , o conselho de adm inistração aprovou a convocação da AGO 2014 e, na pauta aprovada, não estava prevista a eleição de m em bros do conselho de adm inistração. 11. Em , a Sky endereçou correspondência à GPC, pedindo a retificação da pauta e inform andoa de que pretendia exercer a prerrogativa do voto m últiplo na eleição de m em bros do conselho de adm inistração. 12. A GPC respondeu em que o m andato dos m em bros do conselho de adm inistração estava em curso e seria encerrado som ente em Por isso, julgou que não era o caso de retificar o edital e considerou prejudicado o pedido de voto m últiplo. III. Reclamação da Sky 13. Inconform ada, a Sky apresentou a reclam ação que deu origem ao presente processo, na qual sustenta

2 resum idam ente que: a) a alteração estatutária aprovada na AGE de não pode ser aplicada retroativam ente, m odificando os efeitos da deliberação da AGO 2013, realizada em data anterior; b) para que essa extensão de m andato pudesse ocorrer, seria necessário subm etê-la prévia e expressam ente à deliberação específica da assem bleia geral; c) o edital de convocação da AGE de deixou claro que naquela oportunidade estaria havendo som ente um a m odificação estatutária quanto aos prazos dos m andatos, e não um a extensão dos m andatos em curso; d) durante a AGE de , nada se discutiu quanto à extensão dos m andatos iniciados em ; e) a interpretação defendida pela GPC busca obstar, por vias transversas, que os acionistas m inoritários exerçam a prerrogativa de voto m últiplo e tenham representatividade nos órgãos da adm inistração; e f) até poucos dias atrás o form ulário de referência da GPC ainda confirm ava que os m andatos tinham duração de um ano. 14. Ao final, a Sky pediu que a CVM (i) proibisse a GPC, seus adm inistradores e acionistas m ajoritários de excluir da ordem do dia da AGO 2014 a eleição de m em bros do conselho de adm inistração e (ii) orientasse a GPC no sentido de resguardar direitos de seus acionistas m inoritários, inclusive alertando-a quanto à possível afronta ao art. 132, III, e 117, am bos da Lei 6.404/76. IV. Resposta da GPC 15. Instada a se m anifestar, a GPC m anteve seu entendim ento, argum entando, em síntese, o seguinte: a) o m andato dos conselheiros de adm inistração foi estendido por m eio de deliberação da AGE de ; b) a validade de todas as alterações estatutárias discutidas em tal reunião está sendo discutida judicialm ente em ação m ovida pela Sky e outros investidores, tendo sido proferida decisão em no sentido de que fica ( ) m antida a validade da deliberação da AGE de no ponto que am pliou o m andato dos m em bros do conselho de adm inistração da em presa para três anos cujos efeitos m e parecem im ediatos, alcançando o m andato vigente ( ) ; e c) a Sky age em conjunto com outros investidores, m ovida por interesses que perturbam e prejudicam a condução dos negócios da GPC, em flagrante usurpação e abuso dos direitos que a lei lhe confere. V. Decisão da SEP 16. Em síntese, o entendim ento da SEP foi no seguinte sentido: a) a deliberação da AGE de não alcançou os m andatos em curso; b) nada im pedia que na AGE de se deliberasse pela aplicação im ediata da nova regra estatutária aos m andatos em curso, desde que isso tivesse constado expressam ente na ordem do dia para que os acionistas decidissem a respeito; c) se à época da AGE de os adm inistradores já interpretassem que poderia haver um a extensão dos m andatos em curso, deveriam ter deixado essa circunstância clara na proposta da adm inistração aos acionistas; e d) o argum ento de que a Sky age em conjunto com outros investidores para fins ilícitos não era relevante no presente contexto porque, quaisquer que tenham sido as m otivações para a discussão sobre a duração do m andato dos adm inistradores, essa é um a questão de interesse de todos os acionistas; e) na ausência de decisões judiciais em sentido contrário, a não-eleição de novos adm inistradores poderia deixar a GPC sujeita aos efeitos previstos no art. 150 da Lei 6.404/76, sem prejuízo da eventual apuração de responsabilidades adm inistrativas pela CVM. 17. O OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-3/Nº 149/14 ( Ofício 149/14 ), de , além de com unicar esse entendim ento à GPC, determ inou seu teor fosse im ediatam ente divulgado por m eio do Sistem a IPE, sob com inação de m ulta em caso de descum prim ento.

3 18. A decisão não foi cum prida, porém tam pouco houve a AGO Por força de decisão judicial, a realização dessa assem bleia foi suspensa. VI. Recurso 19. Em , a GPC recorreu do entendim ento da SEP. 20. Inicialm ente, a GPC cham a atenção para o fato de a questão estar sendo discutida judicialm ente, em pelo m enos duas ações judiciais distintas. Em um a delas, a Sky e outros investidores estariam tentando anular as deliberações da AGE de Em outra ação, um investidor teria pleiteado a inclusão, na pauta da AGO 2014, da eleição de m em bros do conselho de adm inistração, sob o m esm o argum ento que ensejou a reclam ação à CVM. 21. Nesta segunda ação, prossegue a GPC, teria sido proferida decisão acim a parcialm ente transcrita, reconhecendo efeitos im ediatos da deliberação de sobre os m andatos vigentes. Tal decisão ainda estaria em vigor, sobrepondo-se ao entendim ento do Ofício 149/14. Nada obstante, nos autos dessa ação, a Sky teria usado a decisão da SEP para obter decisão suspendendo a realização da AGO Além de trazer essas inform ações ao conhecim ento da CVM, a GPC reitera sua posição quanto ao m érito da discussão envolvida no presente processo, acrescentando alguns argum entos adicionais. 23. O prim eiro desses argum entos é que os term os da ordem do dia, que se refere expressam ente a am pliar o m andato, foram suficientes para esclarecer a todos os acionistas que as deliberações seriam aplicadas aos m andatos em curso. 24. Tanto isso é verdadeiro segue o argum ento que a m anifestação de voto da Sky na AGE de textualm ente se refere ao prolongam ento do m andato dos adm inistradores responsáveis por levar a GPC à situação financeira desconfortável em que se encontrava. Outra m anifestação de voto, proferida por acionista sob a m esm a estrutura de controle a que a Sky está subm etida, repete essas alegações. 25. O segundo argum ento trazido pela GPC foi o de que a própria SEP teria reconhecido a possibilidade de aplicação im ediata da nova regra estatutária aos m andatos em curso e, dado que todos os acionistas estavam cientes de que era exatam ente isso que estava ocorrendo, não haveria razão para se questionar a deliberação. 26. Adicionalm ente a essa discussão de m érito, a GPC considera que a SEP contrariou os lim ites legais da atuação orientadora da CVM em relação ao m ercado de capitais e violou, a não m ais poder, o devido processo legal adm inistrativo. E isso basicam ente pelas seguintes razões: a) não cabe à CVM m anifestar interpretação ou opinião sobre decisões soberanas conscientem ente tom adas pelos acionistas em assem bleia; b) ao am eaçar a im posição de m ulta com inatória caso o ofício não fosse divulgado ao m ercado por seus canais oficiais de divulgação, a SEP criou sério constrangim ento para a GPC, sem que ela fosse previam ente ouvida; c) esse constrangim ento foi agravado pelo fato de a GPC encontrar-se em recuperação judicial e por se tratar de decisão sem respaldo de lei, superada por decisão judicial em sentido contrário e em anada de um m ero órgão da CVM, agindo em extrapolação de suas funções; d) se em casos de pedidos de interrupção ou adiam ento de assem bleias gerais, previstos no art. 124, 5º, da Lei 6.404/76, a Instrução CVM nº 372/02 exige a im ediata notificação da com panhia objeto do pedido, por m ais forte razão isto deve ocorrer quando se está diante de um a potencial decisão que se presta a interpretar a vontade da com panhia contrariam ente à decisão judicial vigente; e) nesses m esm os casos de interrupção ou adiam ento de assem bleias gerais, a decisão final cabe ao Colegiado, porém, no presente caso, que guarda sim ilaridades com tais pedidos, a SEP avocou tal com petência; e f) passaram -se pouco m ais de 48 horas úteis entre a resposta da GPC ao ofício que lhe solicitou m anifestação sobre a reclam ação da Sky, a m anifestação de entendim ento da SEP e a utilização desse entendim ento em m edida judicial. 27. Por fim, a GPC requer, além da reform a da decisão da SEP, a concessão de efeito suspensivo ao recurso. Os fundam entos desse pedido são: a) a difícil e incerta reparação com o cum prim ento das determ inações do Ofício 149/14, sobretudo em vista situação de recuperação judicial que a GPC está atravessando; e b) o fato de o Ofício 149/14 e a análise que o precedeu terem sido utilizados nos processos judiciais em curso, dando a entender que se trata de um a posição da CVM, e não de apenas um de seus órgãos.

4 VII. Análise do Recurso 28. Em síntese, entendo que é possível a concessão do efeito suspensivo requerido pela GPC, dado que a AGO 2014 não se realizou e não há data prevista para que isso ocorra. Mas, no m érito, entendo que a decisão deve ser m antida pelos seus próprios fundam entos, expostos no RA/CVM/SEP/GEA-3/nº 36/ Inicialm ente, antes de tratar do recurso em si, registro que as disputas entre Sky e a adm inistração da GPC vêm sendo acom panhadas pela SEP, já tendo inclusive ensejado instauração de processo sancionador, de nº RJ No núcleo desse processo estão as deliberações da AGE de , que basicam ente representam m edidas drásticas tom adas para restringir a negociação e o exercício de direitos políticos dos acionistas. São m edidas que beneficiam os atuais adm inistradores e acionistas m ajoritários, grupo no qual estão incluídos, em prejuízo da coletividade dos acionistas, razão pela qual eles foram acusados no referido processo. 31. A adoção de tais m edidas na AGE de foi um a resposta à crescente participação da Sky e outros investidores no capital da GPC. Eles adquiriram tais ações em bolsa de valores, m as não divulgaram os com unicados na form a prevista na Instrução CVM nº 358/02. Por essa razão, a Sky tam bém é um a das acusadas do processo CVM RJ Feita essa breve contextualização, volto à análise do presente recurso, procurando abordar os argum entos nele contidos na ordem em que foram apresentados na seção precedente deste relatório. 33. Com eçando então pelo fato de haver ações judiciais em curso, a decisão da SEP jam ais pretendeu se sobrepor a qualquer decisão judicial eventualm ente proferida. A análise que precedeu a decisão da SEP cita textualm ente duas vezes que esse não é o caso. 34. Por outro lado, tam bém é pacífico que as decisões judiciais noticiadas pela GPC não vinculam a CVM, isto é, não a im pedem de firm ar sua própria posição quanto à questão de fundo, que envolve m atéria de sua com petência. A CVM não é parte dos processos do qual as decisões são oriundas e as m atérias lá discutidas não são de interesse apenas dos litigantes, m as dos investidores de um m odo geral. 35. Desse m odo, em bora possa ser conveniente ter ciência desses processos judiciais, com o subsídios adicionais para a análise da m atéria, eles não influenciam diretam ente a decisão a ser tom ada pela CVM. 36. Quanto ao argum ento de que a am pliação do m andato estava claram ente prevista na ordem do dia, entendo que isto está incorreto. Cham o atenção nesse sentido para o trecho do edital que fala em deliberar a m odificação do estatuto social de form a a ( ) am pliar o m andato dos m em bros do conselho de adm inistração da [GPC], passando de 1 (um ) ano para 3 (três) anos (sem grifos no original). 37. Lido literalm ente, o trecho indica que o estatuto seria m odificado, de m odo que onde constasse o prazo de um ano passaria a constar o prazo de três anos. Disso não se segue necessariam ente que o prazo de m andato dos atuais adm inistradores seria estendido. 38. A interpretação literal é a m ais adequada nesse caso porque os próprios adm inistradores tiveram a liberdade de definir os itens que seriam deliberados e redigir, nos term os que quisessem, a ordem do dia. Se algum a dúvida subsistiu, eles não deveriam tê-la resolvida em seu próprio favor. 39. Porém, m ais im portante do que sutilezas de interpretação quanto ao edital é o teor da proposta dos adm inistradores à AGE de , que foi com pletam ente om issa quanto à eventual prorrogação do m andato dos adm inistradores. 40. Neste sentido, reitere-se que o art. 11, II, da Instrução CVM nº 481/09 determ ina que todas as alterações estatutárias devem ser acom panhadas pela análise dos seus efeitos econôm icos e jurídicos. Se a m udança estatutária em questão im plicaria a prorrogação dos m andatos em curso, não tenho dúvida de que esse seria um efeito jurídico a ser detalhado. 41. Friso, a propósito, que já na análise que precedeu o Ofício 149/14, essa om issão foi um dos principais argum entos que levaram à conclusão lá alcançada, tendo sido qualificada com o um a circunstância particularm ente reveladora das intenções dos adm inistradores à época. O presente recurso nem sequer tentou justificar essa om issão, o que tam bém é, em si m esm o, bastante revelador. 42. Na sequência dos argum entos do recurso, m encionou-se que a m anifestação de voto da Sky e de outro investidor dava a entender que ela tinha ciência de que os m andatos em curso estavam sendo am pliados. 43. Concordo que essa seja um a interpretação possível do teor dos votos registrados, m as, de todo m odo, pouco relevante para o caso, pois a questão não se restringe a esses acionistas. Outros investidores, que talvez nem tenham com parecido à AGE de ou que nem m esm o fossem acionistas à época, podem ter tido um a percepção diversa da que a Sky eventualm ente teve sobre as deliberações adotadas. 44. Finalm ente, quanto ao argum ento de que a própria SEP teria reconhecido a possibilidade de aplicação

5 im ediata da regra estatutária de prazos am pliados, isso realm ente é verdadeiro, m as com o a própria análise original já ressalvou desde que isso tivesse ficado claro para que se soubesse ao certo sobre o que se deliberava, o que não ocorreu. 45. Deixando então a discussão de m érito e passando às questões ligadas ao procedim ento adotado pela SEP, o prim eiro argum ento é o de que não deveriam ser em anadas interpretações ou opinião sobre a decisão tom ada pelos acionistas. Se eles m ajoritariam ente disseram que o prazo foi prorrogado, então não caberia à SEP dizer o contrário. 46. Que os acionistas são e devem ser os intérpretes originais das decisões por eles tom adas, não há dúvidas. Mas há um lim ite para isso, pois do contrário qualquer acionista m ajoritário poderia tom ar a decisão A e posteriorm ente argum entar de form a oportunista que nela estão com preendidas decisões B, C, D etc. A Lei 6.404/76 im pede essa situação ao exigir que deliberações da assem bleia estejam adstritas a um a pauta previam ente indicada de form a clara. Cabendo à CVM fazer cum prir tal Lei, cabe-lhe tam bém interpretar quando as deliberações deixaram de observar tais parâm etros. 47. Quanto à alegação de que a GPC não foi ouvida, é difícil até m esm o com preendê-la, pois claram ente ela foi, por m eio do OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-3/Nº 146/14, de A m anifestação inicial da GPC referida acim a neste relatório foi exatam ente em resposta a tal ofício. 48. No que diz respeito à com inação de m ulta em caso de descum prim ento da determ inação da SEP, tratase de alternativa prevista no art. 9º, II, da Lei 6.385/76, regulada pela Instrução CVM nº 452/07, e adotada cotidianam ente por esta SEP. Não parece existir qualquer ilegalidade a esse respeito. 49. Na verdade, o real questionam ento parece dirigido não à m ulta em si, m as à obrigação cujo descum prim ento ensejaria a incidência da m ulta. Neste sentido, o verdadeiro desconforto parece estar relacionado à determ inação de que o entendim ento da SEP fosse divulgado por m eio do Sistem a IPE. E isso está proxim am ente ligado a um a segunda alegação da GPC, a de que essa determ inação proveio apenas da SEP, não contando com concordância do Colegiado e que, portanto, não poderia ser tom ada com o um a m anifestação da CVM. 50. Diferentem ente do que o argum ento parece assum ir, todavia, as determ inações em anadas da SEP não precisam ser previam ente aprovadas pelo Colegiado. Os art. 56 e 57 da Instrução CVM nº 480/09 perm item à SEP solicitar inform ações e determ inar sua divulgação ao m ercado, quando isso se revele necessário para o exercício da sua função de supervisão. De fato, apenas um a parcela pequena das ações de supervisão da SEP conta com algum a espécie de intervenção do Colegiado. 51. Isso não subtrai do Colegiado a possibilidade de rever quaisquer decisões tom adas pela SEP, na form a prevista pela Deliberação CVM nº 463/05, exatam ente com o ocorre com o presente processo. 52. Quanto ao conteúdo da determ inação, isto é, a divulgação do entendim ento da SEP ao m ercado, tam bém se trata de procedim ento frequente, adotado nas hipóteses em que tal m edida é necessária para esclarecim ento do m ercado, com o era o caso. 53. Conform e relatado acim a, a AGO 2014 estava prestes a realizar-se e havia um a dúvida sobre m atérias que precisariam ou não ser incluídas em sua pauta. Cientes do entendim ento da SEP, os participantes teriam um a inform ação a m ais para levar em consideração. Deixar de externar esse entendim ento, ou m antê-lo restrito à GPC e à Sky, não contribuiria para um a decisão inform ada pelos agentes de m ercado. 54. Frise-se que a exigência de divulgação do entendim ento da SEP não im pedia a GPC de acrescentar que se tratava de um pronunciam ento da área técnica, sujeito a recurso. Pelo contrário, com o o intuito era prom over a inform ação dos acionistas, foi solicitado que a GPC esclarecesse as m edidas que pretendia adotar. A GPC poderia então ter inform ado que (i) discordava do entendim ento e interporia o presente recurso e (ii) m antinha inalterados os term os da AGO Na sequência de seu recurso, a GPC com enta que se passaram pouco m ais de 48 horas úteis entre o envio do ofício que lhe solicitou inform ações e o uso do entendim ento da SEP para obtenção de provim ento judicial relativo à AGO A pertinência desse com entário com o restante do recurso não está inteiram ente clara, m as ainda assim cabe registrar que: a) sem pre que possível, isto é, observado tem po m ínim o razoável para análise da questão, a SEP busca m anifestar-se antes das decisões societárias quando seu posicionam ento possa ser relevante para essa decisão;[2] b) nessa linha, a SEP procurou exprim ir seu posicionam ento com antecedência suficiente para que tanto a GPC quanto os seus acionistas pudessem levá-lo em consideração no que diz respeito à AGO 2014, à época prevista para ; c) o uso que alguns acionistas possam ter feito desse entendim ento é de responsabilidade exclusiva de tais acionistas; e d) se o Poder Judiciário tom ou ciência do posicionam ento da SEP e isso de algum m odo alterou suas

6 decisões a respeito da AGO 2014, tal circunstância apenas reforça a conclusão de que externar esse entendim ento no m enor prazo possível era m esm o relevante em vista da im inente assem bleia. 56. Por todos os argum entos acim a, fica claro que a decisão da SEP não deve ser reconsiderada. 57. Especificam ente quanto ao pedido de efeito suspensivo, entendo que ele não seria aplicável quanto à m era m anifestação de entendim ento da SEP, dado não haver determ inação pendente de cum prim ento. 58. Assim, o pedido seria aplicável som ente à determ inação de divulgação do entendim ento da SEP pelo Sistem a IPE. A esse respeito, não vejo óbice em suspender os efeitos da determ inação até apreciação do presente recurso pelo Colegiado, considerando que: a) a GPC alega estar sujeita a prejuízo de difícil reparação; b) a principal m otivação da determ inação era m anter o m ercado inform ado em vista da AGO 2014; e c) tal assem bleia foi cancelada sem que se tenha notícia de realização im inente. VIII. Conclusão 59. Por todo o exposto, entendo que o entendim ento da SEP expresso no Ofício 149/14, não m erece reparo e deve ser m antido pelos fundam entos acim a, sem prejuízo da concessão de efeito suspensivo relativo à determ inação de divulgação do teor de tal ofício pelo Sistem a IPE. 60. Portanto, sugiro o envio do presente processo à SGE, para encam inham ento ao Colegiado, nos term os do inciso III da Deliberação CVM n 463/03. Raphael Souza Inspetor De acordo. À SEP, Antonio Lopes Em ygdio Gerente de Acom panham entos de Em presas 3 Em Exercício De acordo. À SGE, Fernando Soares Vieira Superintendente de Relações com Em presas [1] Essas deliberações estatutárias, bem com o as aquisições de participações societárias que as m otivaram, contiveram algum as ilegalidades que ensejaram a instauração do processo adm inistrativo sancionador CVM nº RJ [2] O Colegiado tem reiteradam ente incentivado um a atuação preventiva pelas áreas técnicas, seja pela adoção de um m odelo de supervisão baseada em risco, seja pelo teor de suas m anifestações. Neste sentido, por exem plo, voto vencedor proferido no Processo CVM RJ : Por fim, gostaria de deixar registrado m eu apoio à iniciativa da SEP de m anifestar seu entendim ento acerca deste caso antes da assem bleia geral. A m im sem pre pareceu m ais adequado deixar as regras claras ao m ercado ex ante do que punir ex post agentes que, por interpretação equivocada da lei e sem m á-fé, tenham infringido as regras do m ercado de capitais.

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