Memórias e experiências de mutirão na zona sul de Uberlândia, MG a 2002

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1 Memórias e experiências de mutirão na zona sul de Uberlândia, MG a 2002 Rosana Kasue Kuniya Porque não tinha saúde, educação, nada, então o povo não vinha... Ai cuando nois começamos fazê esses mutirões ai é que começaram a compra terrenos, credita no bairro, sabê? 1 Encontrar um lugar para morar tem sido uma luta permanente vivenciado por nós trabalhadores, especialmente neste momento histórico da habitação brasileira do Programa Minha Casa Minha Vida 2. Assim, as lutas pela aquisição de um lugar próprio para morar sempre foi um problema que a sociedade tem vivenciado 3. Em Uberlândia, Minas Gerais nas décadas de 1990, 2000 e 2010 de modo peculiar veem nos noticiários dos jornais locais as invasões e ocupações em terrenos ditos periféricos, ou seja, em torno da cidade, ainda considerados zona rural. Nesse sentido, minha preocupação é evidenciar e analisar como o problema da estrutura urbana proporciona modos de vida na cidade mineira. Mesmo diante das unidades residenciais entregues pelos programas públicos de habitação, isso tem se afirmado estatisticamente menor que a necessidade real. Para refletir o problema de estrutura habitacional na cidade de Uberlândia, MG, busco analisar experiências de mutirão ocorrido no bairro Shopping Park entre os anos de 2000 a Ressalto que a escolha do bairro Shopping Park aconteceu por um 1 Entrevista concedida por Milton Teixeira de Oliveira em 16 de março de 2013 no bairro Shopping Park II em sua residência. Na data da entrevista Sr. Milton mostrou seu arquivo pessoal, as fotos e artigos de jornais sobre o mutirão da primeira escola, das casas e do posto policial. 2 O Programa Minha Casa Minha Vida é regido pela Lei Federal , de 07de julho de O Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) foi elaborado a partir de 2008 mediante a crise financeira internacional, o governo brasileiro buscou na construção civil uma solução para o aquecimento econômico do país. O PMCMV objetiva a construção de unidades habitacionais para as classes de menor renda, concedendo subsídios, sobretudo para as faixas de 0 a 3 salários mínimos. Este programa é realizado por meio das ações do Governo Federal em parceria com os Estados, municípios e a iniciativa privada. Estas informações foram baseadas no estudo intitulado pela CAIXA Caixa Econômica Federal, de Demanda Habitacional no Brasil/Caixa Econômica Federal. Brasília: CAIXA, Entre varias pesquisas acadêmicas, que buscaram discutir trabalho e cidade, encontrei: PETUBA, Rosângela Maria Silva. Pelo direito à cidade: Experiências e Luta dos Trabalhadores Ocupantes de Terra do Bairro Dom Almir Uberlândia Pr. Pós-Graduação em História Social. Dissertação de Mestrado, Uberlândia. UFU, 2001; SILVA JUNIOR, Renato Jales. Cidade e Cultura: Memórias e narrativas de viveres urbanos no bairro Bom Jesus Uberlândia-MG Pr. Pós-Graduação em História Social. Dissertação de Mestrado, Uberlândia. UFU, 2006;

2 incomodo que senti durante em uma de minhas aulas lecionadas no ensino médio 4 em 2012, onde um aluno zombou sua colega, provocando risos ao comentar sobre o bairro Shopping Park onde ela mora. Com a lembrança do momento na escola somando com a minha necessidade de encontrar um lugar para morar, meu interesse e minhas angustias ao tema moradia tornaram se pertinentes a medida que eu buscava informações no banco do Brasil e departamentos municipais a respeito das maneiras burocráticas de financiar uma moradia. A partir de então, comecei a pensar como as pessoas adquirem suas moradias. Para tanto, minha curiosidade foi persistente ao bairro Shopping Park, lugar onde minha ex aluna mora. As evidencias de mutirão no bairro Shopping Park foram descobertas durante os primeiros momentos da minha investigação iniciada em janeiro de 2013 na internet. Vários questionamentos surgiram, dentre eles: De onde as pessoas vieram? Como os sujeitos sociais chegaram ao bairro? O que eles encontraram no local? Quais foram as motivações para os mutirões? Qual foi o significado do mutirão para esses trabalhadores? A partir de então, busquei evidencias no Arquivo Público Municipal de Uberlândia e visitei o bairro algumas vezes para sentir e conhecer pessoas que residem no local. Diante dos questionamentos acima, minha curiosidade soma se com a busca de fontes de pesquisa quanto à organização dos moradores do bairro para a construção de suas moradias por meio do mutirão e a maneira como estes reivindicavam o direito aos serviços públicos. As idas para prefeitura sem o transporte público próximo de suas moradias obrigavam os sujeitos trabalhadores caminharem até o ponto mais próximo que era longe. Considerando como referencia o centro da cidade, o bairro Shopping Park na zona Sul é considerado longe da sede da prefeitura municipal localizado na zona Leste da cidade. Hoje a localização do bairro esta inserida numa configuração urbana que proporciona campos de trabalhos para os moradores do bairro Shopping Park, o Uberlândia Shopping, o hipermercado, a faculdade particular (Unitri e Politecnica), as escolas particulares, os residenciais fechados, o clube Caça e Pesca, o Hospital Municipal Odelmo Leão dentre outros. Tais empreendimentos não foram planejados e construídos na época da criação do bairro. 4 Escola Estadual Bueno Brandão localizado no centro da cidade, praça Tubal Vilela. Por falta de uma escola do Ensino Médio no bairro Shopping Park fazem os adolescentes buscarem vagas em outras escolas da cidade.

3 Em 2012 foram entregues casas pelo Programa Minha Casa Minha Vida no bairro Shopping Park com energia elétrica, rede de água, asfalto, transporte público e outros. O bairro é foco social que a prefeitura municipal de Uberlândia tem evidenciado em sua gestão habitacional. Ressalvo o projeto social que a prefeitura pretende executar no bairro, nomeado de Trabalhos técnicos sociais TTS 5 com o investimento disponibilizado pela Caixa Econômica Federal no valor de dois milhões de reais. O projeto engloba: Mobilização e organização comunitária; Empreendedorismo; Educação Ambiental; Educação para a Saúde; Planejamento e Gestão do orçamento familiar. Diante desse contexto do bairro são pertinentes minhas questões, por que atualmente a prefeitura de Uberlândia busca o desenvolvimento econômico na zona Sul? Contrario na década de 1990 que a prefeitura não tinha preocupações em melhorar a estrutura urbana no bairro Shopping Park. O bairro é foco também da mídia televisiva em parceria com a prefeitura municipal de Uberlândia, o projeto Ação no Bairro 6 aconteceu em fevereiro de 2013, na Escola Municipal Presidente Itamar Franco. O projeto Ação no Bairro leva informações sobre saúde, educação, segurança, meio ambiente dentre outros e divulgação de serviços oferecidos pela prefeitura. Neste dia tive a oportunidade de sentir o envolvimento da população na participação das atividades oferecidas pelo projeto, além disso, conversei com algumas pessoas que residem no bairro, anotei contatos, fotografei alguns momentos do dia, entrevistei informalmente algumas pessoas, buscando entender suas trajetórias até a chegada no bairro e também suas vivencias no local. Neste momento reporto aos estudos de História Oral e Memória de Alistair Thomson quando diz: Mas em minha opinião, o desafio fundamental hoje enfrentado pelos historiadores orais é descobrir maneiras de facilitar a ligação entre a teoria e a pratica, para que os debates sobre história e memória, sobre as relações estabelecidas pela História Oral e sobre os dilemas políticos e éticos relacionados com nosso trabalho tragam não só novas formas de compreensão, como também experiência pratica. 7 (PÁGINA: 70-71) 5 Data de Acesso: 26 de março de Data de Acesso: 25 de fevereiro de

4 Nesse sentido por meio de nossas investigações buscaremos a experiência pratica da História Oral com embasamentos teóricos e entrelaçando com as experiências de outros pesquisadores. Assim, com o dizer motivador de Thomson buscarei iniciar as praticas de realizar experiências. Hoje os imóveis do bairro, por exemplo, um terreno possui o valor oneroso considerando a situação financeira da maior parte da população brasileira. Mas nem sempre foi dessa maneira, no inicio de sua formação o bairro não era valorizado como hoje. Isso é evidenciado na entrevista com o senhor José dos Reis da Silva: José: Terreno aqui na época era uns 600 cruzeiros naquele tempo, né. Porque não tinha real. Esse terreno foi lançado em 90 na época do cruzeiro, ainda. O terreno aqui encarreceu foi de 2006 pra cá, até 2006 terreno aqui no Shopping Park comprava terreno aqui por 10 mil, 15 mil era um preço do terreno no Shopping Park aqui. Agora hoje terreno no Shopping Park aqui lá na entrada eles ta falando 100 mil um terreno na entrada de lá e aqui pru lado de cá é 80 mil, 90 mil. 8 O senhor José dos Reis da Silva como muitos moradores do bairro Shopping Park vieram de outras cidades. Senhor José mudou se de Uberaba-MG para Uberlândia na década de 1970 em busca de melhores condições de trabalho. Em Uberaba trabalhou na zona rural, já em Uberlândia buscou trabalhar na zona urbana em empresas de transporte e morando de aluguel. Em inicio de 1990 senhor José foi morar no bairro Shopping Park com sua família para não pagar aluguel. Cheguei ao senhor José dos Reis da Silva por meio do senhor Milton Teixeira de Oliveira que gentilmente no dia em que o entrevistei ele me acompanhou até a Associação de Moradores do bairro Shopping Park. Fomos caminhando da casa do senhor Milton até a Associação, foi um percurso em torno de vinte minutos, foi uma experiência onde aprendi que a entrevista poderá ficar enriquecedora durante o caminhar no bairro. Durante a ida para a Associação senhor Milton descreveu as construções de moradias e serviços públicos no bairro. 8 Entrevista concedida por José dos Reis da Silva, na sede da Associação dos Moradores do Bairro Shopping Park, Uberlândia-MG, março de 2013.Sr. José é o atual presidente da Associação dos Moradores do Bairro Shopping Park.

5 Por meio da internet localizei a pessoa que foi a minha primeira fonte oral, o senhor Milton Teixeira de Oliveira, natural de Pirapora Minas Gerais, mudou se para Uberlândia na década de Em Pirapora cresceu na fazenda, em decorrência das dificuldades do clima, pela falta de chuva, segundo senhor Milton, esse foi um dos fatores decisivos de sua saída de Pirapora para Uberlândia Minas Gerais. Na década de 1990, senhor Milton e sua família foram morar no bairro Shopping Park II, mesmo sabendo que a situação do terreno era irregular, por meio do contrato de gaveta. Entretanto isso é justificado nas narrativas do senhor Milton Teixeira de Oliveira: Então a dificuldade que falô. Mas a oportunidade que nos compramos e a oportunidade de terreno mais barato terreno desacreditado pela população, né. É, agente como tem a renda baixa procura esse lugar mais longe, né, no meu causo que aconteceu, eu comprei um terreno num queria pagar mais aluguel é complicado, ai eu fiz um baraconzinho bem fundo, aqui dentro no mato, né. E ai comecei morar com minha esposa é a acha dificuldade foi chegando. E escola pras crianças que num tinha, não podia que era rural. 9 A possibilidade de não pagar aluguel e adquirir uma moradia própria e mais barata, em decorrência da não legalização do local, fez com que pessoas mudassem para o bairro. No entanto, isso levou os moradores a lutas constantes pela legalização do bairro e implementação de serviços básicos na prefeitura. Hoje a prefeitura busca implementar projetos sociais para o desenvolvimento social econômico do bairro, mas nem sempre foi dessa maneira. Na formação do bairro há muitas lutas solitárias que buscaram parcerias com algumas instituições da cidade. A constituição da associação dos moradores do bairro em setembro de foi o primeiro passo para a existência de um grupo legalizado que poderia realizar as reivindicações na Prefeitura. A partir de então, as pautas das reuniões foram descritas na Ata da associação. A construção de uma escola no bairro levou a associação a inúmeras idas na prefeitura, mas sem resultados positivos, pois o bairro era clandestino, não poderia haver construções desse tipo. Evidentemente que neste período a prefeitura municipal não tinha interesse que o bairro expandisse. 9 Entrevista concedida por Milton Teixeira de Oliveira, no bairro Shopping Park, Uberlândia-MG, março de Ata da Associação de moradores do bairro Shopping Park.

6 Em março de 2013 realizei a primeira entrevista apresentei como professora de História ao Sr. Milton Teixeira de Oliveira 11, talvez por esse motivo o entrevistado se mostrou preocupado no registro histórico do bairro, sobretudo dos mutirões da primeira escola, do posto policial e das primeiras 36 moradias. Durante a entrevista que fiz com o Sr. Milton senti efetivamente nele as dores, angustias, frustrações, ansiedades, decepções e principalmente revolta:..e tava acontecendo coisas erradas que foi me indignando, porque qui a gente não podi ter uma casa, porque qui agente não pode ter uma dignidade de moradia, por que qui a prefeitura num organizava, né? E isso aqui foi complicando tudo O desinteresse e a exclusão que os departamentos municipais apresentavam em seus posicionamentos quanto ao bairro fizeram que muitas pessoas fossem em busca de suas moradias em outros terrenos, a maioria foi embora, na época faziam barraco mas dava pras pessoa pra mora pra que não tinha como tava tudo bagunçado mesmo. Ai eu fui no Patrimônio 13. Sem o apoio da prefeitura, Sr. Milton e outras pessoas do bairro buscaram ajuda nos bairros próximos, afim de elaborar estratégias de viver no bairro para permanecerem no local. As constantes negações da prefeitura em construir uma escola, fez com que os moradores buscassem alternativas para solucionar esse problema. A revolta de Sr. Milton soma se com a falta de estruturas básicas como a escola: Sabe? Ai eu peguei juntei com as família que tava aqui com a Associação de morado, não num tinha associação ainda, não e com os empresários cada um pago, lá no DVD você vai ver um micro ônibus pequenino, nos pagava pra leva as criança de 7 ano...engraçado pode leva as criança aqui cinco quilômetros, mas a prefeitura não pode. A prefeitura levava 36 quilômetros e isso que eu ficava maluco sabe. Ai eu peguei junto com o pessoal essas 24 família na época juntei mais umas 20 do Patrimônio que o presidente do bairro cedeu pra nois e nois fomos sentá conversá com a secretária de educação. O problema aqui é educação senão... se não tive 11 Milton Teixeira de Oliveira é morador do bairro desde 1996 e atuou como presidente da Associação dos Moradores do Bairro Shopping Park nos anos de 1998 a A primeira entrevista com Sr. Milton foi realizada em 16 de março de 2013 em sua residência no bairro Shopping Park. As entrevistas indicam que Sr. Milton liderou, organizou os mutirões. 12 Idem. 13 Idem.

7 água a gente dava um jeito, né. A luz também a gente dava um jeito, mas a educação não, não tinha como. 14 Sentimento de revolta e incapacidade sempre presente nas narrativas do entrevistado. A ausência dos serviços públicos municipais bem como a falta de apoio do mesmo, fez com que os moradores do bairro buscassem ajuda nos bairros próximos. Mesmo sendo aprovado o loteamento do Shopping Park em 1999, como indica a narrativa de Sr. Milton, a construção de uma escola pela Secretária Municipal de Educação foi negada, pois o critério primordial naquela ocasião para a construção de uma escola era ter no mínimo 300 crianças. Sr. Milton compara a atual invasão do Gloria em Uberlândia ocorrido nos últimos anos como sendo um lugar privilegiado, talvez pelas discussões visíveis na mídia televisiva. Em fins da década de 1990 o bairro Shopping Park muito tinha de zona rural, para o simples transportar de matérias como tijolo, telhado, brita, cimento etc usava se a carroça. Mesmo diante da negativa da Secretaria de Educação em construir uma escola as pessoas do bairro Shopping Park buscaram parcerias, sobretudo neste momento com o empresário e proprietário dos lotes, Carlos Sabaio. O mesmo doou material para a construção de uma escola de 215 metros quadrados. E a mão de obra ficou por conta das pessoas interessadas, ou seja, dos moradores do bairro, a começar pela elaboração de um projeto, o qual Sr. Milton narra:... contratamos o engenheiro fui na prefeitura pega o projeto mínimo, né, esse projeto levei pro engenheiro, o engenheiro trabalho encima desse projeto e levo lá e eles aprovo, eles aprovo o projeto, o projeto em 1999 a 2000 incrível, né? Eles aprovo, juntei eu mais comunidade, gastamos um ano e dois meses pra fazê essa escola chama Nexo Caíque Laranjeira que não podia também aqui não podia te escola então foi eu entreguei pro secretário. 15 Interessante notar o espanto do Sr. Milton ao saber que o projeto foi aprovado imediatamente, depois de tantas idas e vindas da prefeitura municipal sempre com uma negativa pela construção de uma escola. A parceria dos moradores do bairro que doaram sua mão de obra com as instituições que doaram o material é o resultado de aproximadamente 36 moradias, os 14 Idem. Grifos meus. 15 Idem

8 quais proporcionaram condições humanas de moradias, sobretudo na qualidade de vida, as condições de higiene eram precárias, conforme narrativas do Sr. Milton: É, melhorô muito ai brigamos não existia saúde, a educação começo, né, as coisas começo melhora, as instituições que veio pra cá aquela instituição Sol da Terra, né, também ela fez..., eu acho que ele chegou a fazê 36 casas nesse mutirão na época que ô aqui cê via casa de plástico, cê chegava na casa de plástico cê tinha criança com diarreia de sangue, dor de barriga com febre, sabe. Agente ficava com dó oce num pode morar debaixo desse plástico não vamo caça um jeito de fazê, a gente ia nas igreja católica, não igreja católica não as igrejas de crente, Centrro Espírita essa Berzerra de Menezes.... também ajudo muito, nossa tudo de material que eles deram de material para esse povo fazê, mutirão, minha amiga, então esse bairro aqui foi feito mutirão com parceria. 16 A idéia de mutirão para a construção da escola foi elaborada pelos moradores, a partir de então, os mesmos buscaram parcerias com as instituições religiosas e empresas para a doação de materiais como cimento, barras de ferro, telhados, tijolos dentre outros. O posto policial, a igreja evangélica e aproximadamente 36 moradias também foram construídas em regime de mutirão. Para essa parceria os moradores contaram com as doações do empresário Carlos Roberto Sabaio, proprietário da construtora e empreendimentos Americana Ltada; Igreja Sal da Terra; Centro Espírita Bezerra de Menezes. No bairro clandestino não existia estrutura de saúde, moradia, educação faltava tudo. Nesse sentido, busco analisar a trajetória da cultura do mutirão no bairro, a organização entre as pessoas que participaram do movimento juntamente com as pessoas que não moravam no bairro, mas que ajudava com doações de materiais com sua mão de obra. Dessa maneira podemos perceber que a pesquisa a ser realizada percorrera por caminhos históricos, sociais e culturais vivenciadas por ações dos sujeitos trabalhadores que lutaram pela construção de moradias e do próprio bairro. Isso nos remeterá a voltar no tempo histórico do bairro e realizar questionamentos pertinentes a problemática do tema da presente pesquisa, contudo ressalto que muitas das questões sobre moradia partiram do presente momento que vivencio, a busca pela minha própria moradia. 16 Idem

9 No desenvolver desta pesquisa buscarei colocar em pratica a atuação enquanto historiador, como evidencia Almeida: E aí está nosso campo de atuação como historiadores comprometidos com o social, interessados em voltar aos acontecimentos passados não apenas para conhecer sua história, mas para buscar as razoes que o engendraram, buscando no presente o que resta desse passado tendo como horizonte a transformação no presente e a construção de um futuro diferente do que temos hoje. 17 Nesse sentido, buscarei analisar e compreender as vivencias históricas, sociais e culturais as quais estamos inseridas no contexto da habitação, especificamente nesta pesquisa no bairro Shopping Park no município de Uberlândia-MG. Para tanto, buscarei fazer um dialogo com as fontes escritas, registros orais, referencias teóricas a fim de elaborar uma pesquisa que não seja cristalizada. 17 Projeto PROCAD. Cultura, Trabalho e Cidade: Muitas Memórias, Outras Histórias. Capes/2000. Apud: ALMEIDA, Paulo Roberto. Encantos e desencontros da cidade: trajetórias, culturas e memórias de trabalhadores pobres de Uberlândia In: FENELON, Déa Ribeiro (Orgs.). Muitas memórias, outras historias. p. 144.

10 Referencias Bibliográficas: KHOURY, Yara Aun. Historiador, as fontes orais e a escrita da história. Outras histórias: memórias e linguagens/organização de Laura Antunes Maciel, Paulo Roberto de Almeida, Yara Aun Khoury. São Paulo: Olho d Água, PORTELLI, Alessandro. Forma e significado na História Oral. A pesquisa como um experimento em igualdade. Projeto PROCAD. Cultura, Trabalho e Cidade: Muitas Memórias, Outras Histórias. Capes/2000. Apud: ALMEIDA, Paulo Roberto. Encantos e desencontros da cidade: trajetórias, culturas e memórias de trabalhadores pobres de Uberlândia In: FENELON, Déa Ribeiro (Orgs.). Muitas memórias, outras historias. p. 144.

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