REQUERIMENTO. (Do Sr. Rubens Bueno) Senhor Presidente:

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Martim Azeredo Mendonça
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1 REQUERIMENTO (Do Sr. Rubens Bueno) Requer o envio de Indicação ao Ministério da Fazenda sugerindo alterações na Instrução Normativa nº 157, de Senhor Presidente: Nos termos do art. 113, inciso I e 1º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exª seja encaminhada ao Poder Executivo a Indicação anexa, que sugere alterações na Instrução Normativa nº 157, de 1998, da Secretaria da Receita Federal. Sala das Sessões, em de de Deputado RUBENS BUENO

1998. Senhor Presidente: Nos termos do art. 113, inciso I e 1º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V.

2 INDICAÇÃO Nº, DE 2001 (Do Sr. Rubens Bueno) Sugere ao Ministro da Fazenda alterações na Instrução Normativa nº 157, de 1998, da Secretaria da Receita Federal. Exmo. Senhor Ministro da Fazenda: A Instrução Normativa nº 157, de 1998, da Secretaria da Receita Federal, estabelece as normas que regem a prestação de assistência técnica para identificação e quantificação de mercadoria importada e a exportar, bem como regula o processo de credenciamento de entidades, órgãos e técnicos. Como é do conhecimento de V. Exª, uma série de reportagens recentemente publicadas na grande imprensa apresentou críticas aos procedimentos do despacho aduaneiro, cujo cerne era a carência de pessoal para proceder ao exame das mercadorias. No intuito de colaborar para a solução do problema, sem onerar o Tesouro Nacional, apresento em anexo sugestões para as quais peço a atenção de V. Exª, bem como o obséquio de mandar estudá-las. O objetivo das sugestões apresentadas é facilitar a designação pelas Administrações Aduaneiras de técnicos para a prestação de assistência na identificação e quantificação das mercadorias importadas ou a exportar no respectivo despacho aduaneiro. A adoção dessa alternativa tem a vantagem de dar maior confiabilidade à conferência das mercadorias, pois será realizada por profissionais, engenheiros ou outros peritos credenciados e, por

quantificação de mercadoria importada e a exportar, bem como regula o processo de credenciamento de entidades, órgãos e técnicos. Como é do conhecimento de V.

3 2 outro lado, não onera o Tesouro Nacional, uma vez que a remuneração do perito é da responsabilidade do importador, exportador ou transportador. Esteja certo, Senhor Ministro, de que, com a adoção das medidas sugeridas, estaremos dando um passo à frente na tormentosa questão dos obstáculos administrativos do comércio exterior. Sala das Sessões, em de de Deputado RUBENS BUENO

Esteja certo, Senhor Ministro, de que, com a adoção das medidas sugeridas, estaremos dando um passo

4 3 ANEXO 1 ALTERAÇÕES PROPOSTAS À INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 157/98 DISPOSITIVO DA IN 157/98 ALTERAÇÕES PROPOSTAS Art. 8º Compete ao titular da unidade local: I especificar a quantidade de peritos, por área de especialização; II designar a comissão encarregada da seleção dos candidatos; III homologar e divulgar o resultado do processo seletivo Art. 17. A assitência técnica poderá ser solicitada pelo: I Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional AFTN, no exercício de atividade fiscal; II Importador, exportador ou transportador. 1º Caberá ao titular da unidade local, relativamente às solicitações de assistência ténica: a) Decidir quanto à sua oportunidade e conveniência, inclusive nos casos de instrução ou decisão em processo; b) designar a instituição ou o perito encarregado de sua execução. 2º No caso de comprovação da boa aplicação de mercadoria importada com benefício fiscal, a assistência técnica será determinada pelo titular da unidade que jurisdicionar o local em que a mercadoria se encontre. 3º Na solicitação de assistência técnica, os quesitos considerados essenciais à identificação da mercadoria serão formulados de maneira clara e concisa. 4º Não terá prosseguimento a solicitação de assistência técnica que não atender ao disposto no parágrafo precedente. 5º A assistência técnica poderá ser solicitada, também, nas operações que envolvam a exportação e a importação de pedras preciosas e semipreciosas, metais preciosos, obras derivadas e artefatos de joalheria. Cap. III, art. 8º Incluir: Parágrafo único. A quantidade de peritos credenciados por unidade local não ultrapassará: a) Cinquenta para os portos de Santos e Rio. b) Vinte para os portos de Paranaguá e Rio Grande. c) Quinze para os demais portos e aeroportos. Cap. IV art. 17 Incluir: 6º A assistência técnica será solicitada, em operações que envolvam a exportação e a importação de produtos, com a finalidade de identificá-los, quantificá-los e verificar a existência de produtos não declarados nos documentos aduaneiros referentes àquela operação identificando-os e quantificando-os.

5 4 Art. 21. A mensuração de que trata o artigo anterior será realizada por amostragem, em relação à quantidade de embarcações que, na data programada para aprestação da assistência técnica, estiverem em operação no porto, mediante a adoção dos seguintes critérios: I na importação: 50% II na exportação: 30% Art. 29. A remuneração pela prestação dos serviços de assistência técnica de que trata esta Instrução Normativa será efetuada com base na: I Tabela A do Anexo I, nos casos de análises laboratoriais, sendo devida pelo importador ou exportador; II - Tabela B do Anexo I, nos casos de pareceres técnicos ou laudos relativos à verificação, identificação ou caracterização de máquinas, motores, equipamentos, componentes, instrumentos, partes e peças, sendo devida pelo importador, exportador ou transportador; III na Tabela C do Anexo I, nos casos de pareceres técnicos ou laudos relativos à verificação, identificação ou caracterização de granéis, observado o disposto no parágrafo único deste artigo. Parágrafo único. Na hipótese do inciso III, a remuneração será devida: I - na importação, pelo transportador, quando se tratar de medições a bordo, ou pelo importador, quando por este solicitadas ("draft survey"); II - na exportação, pelo exportador, quando se tratar de medições a bordo ("draft survey"); III - pelo importador ou pelo exportador, quando se tratar de medições de granéis líquidos ou gasosos. Art. 30. As despesas de transporte, quando os serviços forem realizados em local distante da unidade de jurisdição, obedecerão ao disposto no Anexo II. 1 As despesas com estadia do perito serão remuneradas pelo valor correspondente à diária devida, a funcionário público de nível superior da Administração Pública Federal Direta, para a localidade onde será prestada a assistência técnica. Cap. IV, Art. 21, item I e II. Alterar para: I na importação: 75% II na exportação 50% Cap. V, Art. 29, Parágrafo único. Alterar para: I pelo transportador, quando se tratar de medições a bordo (draft survey), ou por aquele que a solicitou; II pelo importador na importação ou pelo transportador na exportação, quando se tratar de medições a bordo de granéis líquidos ou gasosos; III pelo interessado, tratando-se de medições em terra. Capítulo V, Art. 30, Incluir: 3º As despesas referentes a transporte, no caso de mensuração a bordo (draft survey) e de terra, correrão por conta do importador, exportador ou transportador, responsável por remunerar os correspondentes serviços de assistência técnica. 4º Os valores constantes das tabelas dos

no porto, mediante a adoção dos seguintes critérios: I na importação: 50% II na exportação: 30% Art. 29.

6 5 2 As despesas referidas neste artigo correrão por conta do importador, exportador ou transportador, responsável por remunerar os correspondentes serviços de assistência técnica. Art. 31. Será emitido apenas um laudo ou certificado, nos casos dos incisos I a III do único do artigo 29, quando a mercadoria objeto das medições for um mesmo produto, ainda que pertencente a mais de um importador ou exportador. Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, ou quando houver a necessidade de certificados suplementares, a juízo da autoridade aduaneira, o valor de cada um deles será proporcionalmente rateado, considerando-se a quantidade de produto de cada interessado. ANEXO I TABELAS DE REMUNERAÇÃO TABELA C PARECERES TÉCNICOS OU LAUDOS RELATIVOS À VERIFICAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO OU CARACTERIZAÇÃO DE GRANÉIS 1. Granéis Sólidos 1.1 Navios...504, Medições intermediárias de navios...252, Chatas e outras embarcações...171, Medições intermediárias de chatas e outras embarcações...85, Sem acondicionamento até 1.000m³...76, Sem acondicionamento, acima de 1.000m³...126,00 2. Granéis Líquidos e Gasosos 2.1 Tanques de bordo e de terra...85, Mediçõies intermediárias de tanques de bordo e de terra...42,50 3. Outros 3.1 Caminhões, vagões, containeres e isotanques...30, Medições intermediárias de caminhões, vagões, containeres e isotanques...15,00 Anexos I e II serão acrescidos de 50% quando se tratar de medições realizadas em embarcações fundeadas ao largo. Capítulo V, Art. 31. Incluir ao final do texto:... a mais de um importador ou exportador, a ser entregue na unidade local da SRF. Capítulo V, Art. 31 Alterar para: Parágrafo único. Havendo interesse de alguma das partes em laudos suplementares, ou a juízo da autoridade aduaneira, o valor de cada um deles será de acordo com os itens 1.4 e 1.5 da Tabela C do Anexo I. Anexo I, Tabela C Excluir os itens 2.2 e 3.2.

importador ou exportador. Parágrafo único.

7 6 ANEXO II TABELA D PERCENTAGEM SOBRE OS VALORES DAS TABELAS A, B E C, PARA RESSARCIMENTO DAS DESPESAS DE TRANSPORTE, OU QUANDO OS SERVIÇOS FOREM REALIZADOS EM LOCAL DISTANTE DA UNIDADE DE JURISDIÇÃO 1. Via terrestre 1.1 Distância percorrida acima de 25 km e até 45 km...20% 1.2 Distância percorrida acima de 45 km e até 85 km...50% 1.3 Distância percorrida acima de 85 km...80% 2. Via hídrica medições em embarcações que estejam ao largo...50% Anexo II, Tabela D Excluir item

1 Distância percorrida acima de 25 km e até 45 km...20% 1.2 Distância percorrida acima de 45 km e até 85 km...50% 1.

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