Engenheiro Coelho, SP 2º Semestre de 2013 Volume 22 Número 02

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1 Engenheiro Coelho, SP 2º Semestre de 2013 Volume 22 Número 02

2 Missão: Educar no contexto dos valores bíblicos para um viver pleno e para a excelência no servirço a Deus e à humanidade. Visão: Ser uma instituição educacional reconhecida pela excelência nos serviços prestados, pelos seus elevados padrões éticos e pela qualidade pessoal e profissional de seus egressos. Administração da Entidade Mantenedora (IAE) Administração Geral do Unasp Campus Eng. Coelho Campus São Paulo Campus Virtual Faculdade de Teologia Faculdade Adventista de Hortolândia Campus Hortolândia Diretor Presidente: Domingos José de Souza Diretor Administrativo: Élnio Álvares de Freitas Diretor Secretário: Emmanuel Oliveira Guimarães Reitor: Euler Pereira Bahia Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Tânia Denise Kuntze Pró-Reitora de Graduação: Sílvia Cristina de Oliveira Quadros Pró-Reitor Administrativo: Élnio Álvares de Freitas Secretário Geral: Marcelo Franca Alves Diretor Geral: José Paulo Martini Diretora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Francisca Pinheiro S. Costa Diretor de Graduação: Afonso Ligório Cardoso Diretor Geral: Hélio Carnassale Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Marcos Natal de Souza Costa Diretor de Graduação: Ilson Tercio Caetano Diretor Geral: Valcenir do Vale Costa Diretor: Emilson dos Reis Coordenador de Pós-Graduação: Roberto Pereyra Suarez Coordenador de Graduação: Ozeas Caldas Moura Diretor: Euler Pereira Bahia Secretário Geral: Marcelo Franca Alves Diretora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Tânia Denise Kuntze Diretora de Graduação: Sílvia Cristina de Oliveira Quadros Diretor Geral: Alacy Mendes Barbosa Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Eli Andrade Rocha Prates Diretora de Graduação: Elna Pereira Nascimento Cres Imprensa Universitária Adventista Editor: Renato Groger Editor Associado: Rodrigo Follis Conselho Editorial: José Paulo Martini, Afonso Cardoso, Elizeu de Sousa, Francisca Costa, Adolfo Suárez, Emilson dos Reis, Renato Groger, Ozéas C. Moura, Betania Lopes, Martin Kuhn A Unaspress está sediada no Unasp, campus Engenheiro Coelho, SP.

3 EXPEDIENTE Acta Científica, Engenheiro Coelho-SP, volume 22, número 2, Setembro - Dezembro de ISSN: X (versão impressa) ISSN (versão online) Acta Científica é um periódico acadêmico de caráter interdisciplinar e publicação quadrimestral, sendo elaborada pela Pró-Reitoria Acadêmica do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). Missão: Contribuir para a difusão de conhecimentos e reflexões pluralistas de forma interdisciplinar. CONSELHO DE POLÍTICA EDITORIAL Afonso Cardoso, Tânia Kuntze, José Paulo Martini, Alacy Mendes Barbosa, Helio Carnassale, Ilson Tercio Caetano, Silvia Cristina de Oliveira Quadros e Renato Groger. COMITÊ EDITORIAL EDITORES Renato Groger Rodrigo Follis Sistema de avaliação de trabalhos As contribuições são apreciadas, em primeiro lugar, pelo editor e editor associado, objetivando a verificação dos requisitos formais de apresentação de trabalhos. Uma vez aceitos em primeira instância, os textos, sem identificação de autoria, são submetidos a dois pareceristas, membros do Conselho Editorial Consultivo. Em caso de pareceres contrários, o texto é submetido a um terceiro avaliador. Os resultados são comunicados aos autores, tanto em caso de rejeição, como de aprovação ou aprovação com necessidade de ajuste. CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO Afonso L. Cardoso (Unasp, Engenheiro Coelho) Alberto R. Timm (White Estate, EUA) Elias Boaventura (Unimep, Piracicaba) Julian Melgosa (Adv. Univ. Philippines, Filipinas) Michael D. Pearson (Newbold College, Inglaterra) Paul Brantley (Andrews University, Estados Unidos) Valdemir C. Neri (Unisa, São Paulo) Víctor A. Korniejczuk (Univ. Montemorelos, México) William Green (Northern Caribbean University, Jamaica)

4 A Revista Acta Científica utiliza o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER), software desenvolvido para a construção e gestão de publicações periódicas eletrônicas, traduzido e customizado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Esta revista se encontra sob a Licença Creative Commons Attribution 3.0. O Conselho Editorial não assume a responsabilidade pelo material publicado nesta revista. Os trabalhos publicados representam o pensamento dos autores. Revista indexada 1. Edubase (Faculdade de Educação/Unicamp-SP) 2. Sumários Correntes de Periódicos Online (Faculdade de Educação/Unicamp-SP) 3. CLASSE Citas Latinoamericanas en Ciencias Sociales y Humanidades (Universidad Nacional Autónoma de México) 4. INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Ministério da Educação) FICHA CATALOGRÁFICA A1882 Acta Científica Centro Universitário Adventista de São Paulo, v. 22, n. 2 (Setembro-Dezembro de 2013). Engenheiro Coelho: Unaspress Imprensa Universitária Adventista, Semestral ISSN: Interdisciplinar 2. Ciências Humanas 3. Ciências Sociais Aplicadas UNASPRESS Editoração: Renato Groger, Rodrigo Follis Revisão: Felipe Carmo Capa: Marcio Trindade Diagramação: Felipe Rocha, Elena Peralta Normatização: Giulia Pradela

5 Engenheiro Coelho, SP 2º Semestre de 2013 Volume 22 Número 02 Sumário 7 EDITORIAL 9 TECNOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR NA PERCEPÇÃO DO DOCENTE Marcos Roberto Ramos, Gildene do Ouro Lopes Silva, e Andressa Jackeline de Oliveira Mario e Paiva 25 INTERAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PROPOSTA BIBLIOGRÁFICA João Batista De Araújo, Priscila Bents e Eliane Ester Stegmiller Paroschi 43 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO: ESTUDO SOBRE A MICROBACIA CÓRREGO DOS CORREIAS ENGENHEIRO COELHO, SP Ederson Diego Cardoso, Francisca Pinheiro S. Costa e Gerd Sparovek 55 NORMAS DE PUBLICAÇÃO

6 EDITORIAL A Revista Acta Científica, editada desde 2002, nasceu da iniciativa de professores do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), com a perspectiva de divulgar trabalhos nas diversas áreas do conhecimento e focando temas atuais que pudessem enriquecer a aprendizagem de alunos e pesquisadores. Os professores acreditando na educação e na pesquisa como ferramentas de transformação social se empenharam em materializar o projeto editorial da Revista Acta Científica, que ao longo do tempo vem se destacando como um meio não só de divulgação, mas de debates e fonte de informação acadêmica. É uma revista de alcance nacional por meio eletrônico, constituída pelo corpo editorial: Gildene do Ouro Lopes Silva, Ana Maria de Moura Schäffer, Betania Jacob Stange Lopes, Eliel Unglaub, Elize Keller Franco, Germana Ponce de Leon Ramirez, Helena Brandão Viana, Roberto Sussumu Wataya. No horizonte de uma política editorial aberta às diversas correntes de pensamento da comunidade acadêmica, a revista recebe artigos com abordagens diferençadas dentro do âmbito das ciências. No entanto, o enfoque primordial sempre foi a área educacional, e que a partir desse ano, estará recebendo maior destaque nas seleções das publicações da revista.

7 TECNOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR NA PERCEPÇÃO DO DOCENTE Marcos Roberto Ramos 1 Gildene do Ouro Lopes Silva 2 Andressa Jackeline de Oliveira Mario e Paiva 3 Resumo: Acredita-se que a tecnologia aplicada à educação é uma das ferramentas que pode contribuir para as possíveis transformações tanto no âmbito escolar como social. Pesquisas revelam cada vez mais o acesso da população aos recursos tecnológicos, principalmente o computador, que pode se tornar uma ferramenta favorecedora ao ensino por estimular a atenção do estudante e motivá-lo para o aprender. Deste modo, esse trabalho tem o objetivo de investigar a percepção dos docentes do ensino superior sobre o uso da tecnologia no cotidiano da sala de aula. Para tanto, utilizou-se a pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa, valendo do estudo tipo experimental, utilizando como ferramenta um questionário composto por 20 questões, e foi aplicado a um grupo de 78 docentes, que atuam em diversos cursos de graduação de uma Instituição particular do Ensino Superior. Os resultados indicaram que a maioria dos docentes participantes afirmavam possuir conhecimento suficiente dos recursos tecnológicos, sendo os mais utilizados, o microcomputador (desktop) e o projetor. Quanto ao conhecimento dos softwares observou-se mais afinidade 1 Pós-graduado em Docência Universitária pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo. Graduado em Tecnologia em Processamento de Dados pelo Centro Universitário Anhanguera. betoramoschl@gmail.com 2 Doutora e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Pós-graduada em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba. Graduada em Pedagogia pela Faculdade Adventista de Educação. E- -mail: gildene.lopes@ucb.org.br 3 Doutoranda e Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo. Graduada em Licenciatura em Educação Religiosa pela Faculdade Adventista de Educação. andressa.oliveira@ucb.org.br

8 aos da Microsoft, e como recursos de interação entre aluno / professor disponível na internet, o Facebook. Conclui-se então que é necessário não só entender a importância do poder inovador da tecnologia, como também aperfeiçoar os conhecimentos sobre ela para se beneficiar no cotidiano da sala de aula. Palavras-chave: Ensino Superior; Docente; Tecnologia. 10 Abstract: It is believed that the technology applied to education is one of the tools that can contribute to the possible changes both in school and socially. Research shows increasing people s access to technological resources, especially the computer, which can become a tool for favoring the teaching stimulate the student s attention and motivate them to learn. Thus, this study aims to investigate the perceptions of teachers in higher education on the use of technology in everyday classroom. For this, we used the literature with a qualitative approach, using an experimental study, using a questionnaire as a tool consists of 20 questions, and was applied to a group of 78 teachers, who work in various undergraduate courses of a particular institution Higher Education. The results indicated that most participants claimed teachers have sufficient knowledge of technological resources, the most used, the PC (desktop) and the projector. Regarding knowledge of the software there was more akin to Microsoft s resources and how interaction between student / teacher available on the Internet, Facebook. It was concluded that it is necessary to not only understand the importance of innovative power technology, but also improve the knowledge about it to benefit in everyday classroom. Keywords: Higher Education; Instructor; Technology. Introdução O atual mundo tecnológico exige cada vez mais estratégias criativas na solução de problemas, que provocam mudanças necessárias na educação para a edificação de uma sociedade mais produtiva, justa e humana, a partir de sua realidade. Se educação é transformação de uma realidade, de acordo com uma ideia melhor que possuímos, e se a educação só pode ser de caráter social, resultará que pedagogia é a ciência de transformar a sociedade (ORTEGA; GASSET, 2002). A tecnologia aplicada à educação é uma das ferramentas, que pode contribuir para as possíveis transformações tanto no âmbito escolar como social. Pesquisas revelam cada vez Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

9 TECNOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR NA PERCEPÇÃO DO DOCENTE mais o acesso da população aos recursos tecnológicos, principalmente o computador. Valente (1999) reflete sobre isso ao afirmar que: No Brasil a introdução de computadores na educação data de mais de 20 anos. Foi no início dos anos 70 a partir de algumas experiências na UFRJ, UFRGS e UNICAMP. Nos anos 80 se estabeleceu através de diversas atividades que permitiram que essa área hoje tivesse uma identidade própria, raízes sólidas e relativa maturidade. Segundo Silva, citado por Mendes Filho (2001) imagina-se que mais de 70% dos alunos universitários no Brasil tenham acesso a computadores. Assim a escola pode se beneficiar dessa realidade. Em várias instituições educacionais observa-se que quase todas as classes são equipadas com computadores e projetores para auxiliar o professor em sua aula. No entanto, nem sempre são utilizados de forma adequada. Vale lembrar o que Mcluhan citado por Costa e Coelho (2012, p. 8) destaca: Educar será sinônimo de aprender e gostar de progredir, a melhorar sempre; nesse dia, educar não significará mais formar e manter os homens a meio caminho de suas possibilidades de desabrochamento, mas pelo contrário, será abrir-se para a essência e para a plenitude da própria existência. Ou seja, educar é dar a oportunidade de crescimento ao individuo, possibilidades para refletir sobre o que já foi pesquisado e criar novos conhecimentos. A tecnologia, portanto, pode facilitar essa compreensão plena do conhecimento. Conforme Ralston e Meek (1970 apud VALENTE, 1999), nota-se que a informática trouxe melhorias significativas para o ensino, e hoje com mais de 60 anos atuando na área educacional podemos perceber o quão importante e facilitadora ela pode ser quando utilizada de forma adequada. No entanto, é necessário inovar o ensino, por meio das diferentes formas de ensinar e aprender utilizando os recursos tecnológicos. Pretto e Pinto (2006) reforçam que essa situação: 11 Não deixa de ser, no entanto, um rico momento para repensarmos as políticas educacionais na perspectiva de resgatar a dignidade do trabalho do professor, com a retomada de sua autonomia e, com isso, experimentar novas possibilidades com a presença de todos os novos elementos tecnológicos da informação e comunicação. Outro aspecto que vale lembrar refere-se à importância do uso dos recursos tecnológico como favorecedores de motivação do estudante, que estimula a sua atenção, embora não baste só a exposição do conteúdo na tela do computador, vídeo-projetor, lousa-digital. É necessário criar um ambiente de ensino inovador, que permita desafios aos professores e aos alunos no processo de ensino e aprendizagem. Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2º semestre de 2013

10 é preciso que a diretores e professores seja dado a oportunidade de conhecer, compreender e, portanto escolher as formas de uso da informática a serviço do ensino... é preciso que o professor saiba avaliar esses programas a fim de poder selecioná-los para o uso em aula, adequando-os à sua programação metodológica (COX, 2003, p.7). Cabem as instituições e aos docentes fazer uso desses recursos para enriquecer o cotidiano da sala de aula. Cox (2003, p. 7) ainda ressalta que com as bênçãos de inúmeras justificativas, os computadores invadem as escolas, exigindo dos agentes educacionais um posicionamento quanto ao quê e como fazer para dispor os múltiplos recursos da informática a serviço da educação. E essa não é uma simples tarefa. O computador é muito mais que um equipamento para armazenar dados e apresentar palestras, é mais que fazer uma chamada, e organizar arquivos. Verificar onde é possível utilizar o computador e como usá-lo, elaborar programas buscando soluções, criar jogos didáticos, divertir-se em atividades criativas, explorar a composição da máquina ou utilizar o computador para fins diversos certamente não são indicadores de falta de criatividade (BRANDÃO, 1994, p. 24). 12 O professor deve ser capacitado a utilizar a plena potencialidade dessa máquina, que sozinha não tem funcionalidade. O equipamento precisa de uma orientação, uma programação e isso é o docente que faz, levando o aluno a aperfeiçoar seus conhecimentos, explorar sua criatividade e aplicar o aprendizado no seu cotidiano. Afinal, como destaca Benetti (1995), não se pode mais achar que ter um diploma faz da pessoa um profissional capacitado. Precisamos de formação continuada para adquirir as devidas competências exigidas pelo atual mercado competitivo do mundo profissional, e a aprendizagem sobre os recursos tecnológicos, pode ser uma importante ferramenta para percorrer esse caminho. Pode-se notar que a informática (TI) está à disposição, basta buscar o suporte adequado e aplicá-lo na educação. No entanto, muitas vezes, as instituições investem em novas tecnologias e a aula permanece a mesma - onde o professor fala sem cessar e o aluno ouve. Sobre isso, Moran (2004, p. 246) reforça que muitas vezes as tecnologias são utilizadas mais para ilustrar o conteúdo do professor do que para criar novos desafios didáticos. É como se as tecnologias não influenciassem na forma de ensinar e aprender. Ainda Moran (2004, p. 247) afirma que: Ensinar e aprender estão sendo desafiados como nunca antes. Há informações demais, múltiplas fontes, visões diferentes do mundo. Educar hoje é mais complexo porque a sociedade também é mais complexa e também o são as competências necessárias. Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

11 TECNOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR NA PERCEPÇÃO DO DOCENTE Assim, compreender como os docentes têm reagido a isso tudo, nos ajuda a repensar a sala de aula, e como podemos auxiliar docentes e discentes a lidar com esses avanços tecnológicos. Costa e Coelho (2012, p. 26) para fazer o docente refletir, afirmam que com o uso das tecnologias, o professor poderá tornar seu trabalho muito criativo e com grande êxito na aprendizagem. Leivas citada por Kaufmann (2005) destaca que há diversas formas de incorporar o computador às atividades pedagógicas, principalmente para desenvolver no aluno o interesse em aprender e aprofundar seus conhecimentos nos recursos tecnológicos. Ainda Kaufmann (2005) afirma que as tecnologias utilizadas como ferramentas no processo de construção do conhecimento sofrem constantemente mudanças, em termos de tempo, custo e esforço. Dessa forma, aprender a trabalhar com modernas tecnologias implica aprender em condições de variação contínua. Por outro lado, Daniel (2003) sintetiza as grandes inquietações sobre a atual educação em três questões essenciais: acesso à tecnologia, qualidade e custo, em razão da possibilidade de que a tecnologia possa ajudar a resolver as tensões entre estes três vetores. Ainda, Kaufmann (2005, p. 19) reforça a ideia ao afirmar que: a aprendizagem mistura atividades independentes e atividades interativas. As atividades independentes são aquelas que o aluno realiza de forma independente, como ler um livro, escrever um ensaio, ouvir uma conferência, etc. Essas atividades são responsáveis pela maior parte da aprendizagem, pelo menos na educação superior, e são exatamente essas que permitem um maior emprego da tecnologia, ampliando o acesso, melhorando a qualidade e reduzindo o custo. 13 Deste modo, esse trabalho teve o objetivo de investigar a percepção dos docentes do ensino superior sobre o uso da tecnologia no cotidiano da sala de aula, bem como, o conhecimento deles sobre as ferramentas existentes e disponíveis para o uso em suas práticas, além de entender como os participantes do estudo utilizam os recursos tecnológicos, e como eles entendem a sua importância para o processo de aprendizagem. Percurso metodológico Questionário aplicado a um grupo de docentes de uma Instituição particular de Ensino Superior situada na região metropolitana de Campinas-SP. Os participantes foram um grupo de 78 docentes, sendo 48 do sexo masculino e 30 do sexo feminino, que atuam em diversos cursos de graduação. Observou-se 44 deles como docentes de cursos na área das ciências humanas, 32 na de engenharias e tecnológicas, além de 2 nas ciências biológicas. Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2º semestre de 2013

12 Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se o questionário, elaborado para atender os objetivos da presente pesquisa, composto por 20 questões de múltipla escolha das quais 4 tinham espaço para exemplificar e comentar. A coleta dos dados foi realizada pela aplicação do questionário. Este foi encaminhado por a todos os docentes da instituição, ocasião em que foram avisados sobre a finalidade do questionário, ressaltando que as respostas e nomes seriam mantidos em sigilo. Mediante o retorno dos questionários respondidos, realizou-se a organização dos dados em categorias para melhor compreensão. A tecnologia na ótica de docentes universitários Foi interessante notar que os participantes tinham diferentes idades entre 26 a 58 anos, por isso organizou-se em faixa etária, sendo elas: 26% com idade entre 28 a 39 anos, 29% entre 40 a 50 anos e 23% entre 51 a 58 anos. Vale ressaltar que a grande maioria dos pesquisados eram do sexo masculino (62%) o que já era esperado, considerando o perfil da instituição pesquisada. Os docentes pesquisados diferenciam-se em três níveis de formação, conforme mostra o gráfico a seguir: 14 Gráfico 1 Nível de formação A maioria dos docentes tem formação de Mestrado e Doutorado, com 81%, o que pode sugerir o uso dos recursos tecnológicos, pela necessidade de utilizá-los como ferramentas na Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

13 TECNOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR NA PERCEPÇÃO DO DOCENTE pesquisa. O tempo de docência dos professores participantes difere entre 1 a 24 anos, de acordo com o gráfico seguinte, a maioria tem de 1 a 8 anos de docência. Gráfico 2 Tempo de docência 15 Na pesquisa aplicada aos docentes, foi perguntado se os mesmos utilizam equipamentos tecnológicos em sala de aula e a resposta foi positiva, com o resultado de 100%. Isto nos mostra a real importância e a necessidade de se ter estes equipamentos para o auxílio das aulas, o que pode tornar mais prático e mais fácil o ensino e a aprendizagem. Hoje não podemos mais pensar em ensinar um aluno com apenas apostilas e lousas, como era há anos atrás. A tecnologia se tornou uma ferramenta de grande importância e será necessária cada vez mais. Vejamos no gráfico a seguir, quais os equipamentos mais utilizados em sala de aula de acordo com a resposta dos docentes: Gráfico 3 Equipamentos utilizados em sala de aula Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2º semestre de 2013

14 16 Percebeu-se que os dois equipamentos mais utilizados são: o Microcomputador (Desktop) com 30% e o Projetor com 28%. Há uma explicação para esse resultado, pois estes dois equipamentos quase sempre são utilizados simultaneamente. Pois através do uso em conjunto destes dois equipamentos, o professor consegue transmitir ao aluno um simples texto, filme, gráfico e som, tudo interativamente, estimulando a atenção do aluno e tornando a aula menos cansativa. Para operar tais equipamentos, os docentes precisam ter certo nível de conhecimento, afinal o computador oferece desde uma simples função até um recurso mais avançado, o que deixaria sua aula ainda melhor com algumas novidades. Vejamos o gráfico a seguir: Gráfico 4 Nível de conhecimento em equipamentos tecnológicos Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

15 TECNOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR NA PERCEPÇÃO DO DOCENTE De acordo com os resultados obtidos podemos notar que 54% dos docentes têm o conhecimento suficiente para operar tais equipamentos. Esse resultado é satisfatório, afinal os computadores estão cada vez mais fáceis de utilizar. Vale ressaltar o que destaca Faria (2004) ao lembrar que o uso do computador como um simples quadro-negro ou um clicar de páginas não gera motivação e nem explora todo o potencial deste recurso, além de não ser considerado interativo, mas sim reativo. A autora ainda lembra que o computador pode ser a ferramenta que intermedia a função do professor e o aprender do aluno. Essa consideração só reforça a importância do docente ter conhecimento do equipamento e de todas suas funções e aplicabilidades, pois pode se tornar um instrumento muito útil quando bem utilizado pelo professor para criar, aprender, produzir e conhecer. Outra questão requer investigar por meio dos docentes se a instituição que ele trabalha oferece equipamentos suficientes para utilizar em sala de aula, a maioria 94% respondeu que sim, afinal é muito importante que observemos se os meios oferecidos são suficientes e adequados. Leite et al. (2000, p. 40), reforça isso ao dizer que: Diante desta realidade, torna-se necessário que as escolas passem a trabalhar visando a formação de cidadãos capazes de lidar, de modo crítico e criativo, com a tecnologia no seu dia-a-dia. Cabendo à escola esta função, ela deve utilizar como meio facilitador do processo de ensino-aprendizagem a própria tecnologia com base nos princípios da Tecnologia Educacional. Assim percebe-se que os professores tem a sua disposição equipamentos necessários para sua utilização em sala de aula, porém pode ocorrer dificuldades de uso dos mesmos em algum momento, por esse motivo a instituição deve ter um departamento técnico para poder auxiliá-lo quando necessário. Ao disponibilizar apoio técnico, quando o docente solicita, a instituição só vem confirmar que se preocupa com a qualidade da aula e do docente, e para ele, o professor, ter conhecimento adequado para manuseio da tecnologia, auxilia a uma aula mais completa conforme reforça Faria (2004, p. 59): 17 Planejar uma aula com recursos de multimeios exige preparo do ambiente tecnológico, dos materiais que serão utilizados, dos conhecimentos prévios dos alunos para manusear estes recursos, do domínio da tecnologia por parte do professor, além de seleção e adequação dos recursos à clientela e aos objetivos propostos pela disciplina. A utilização de equipamentos tecnológicos em sala de aula é essencial e cabe à instituição incentivar os docentes para o uso dos mesmos. De acordo com a pesquisa, 82% afirmam receber tais incentivos, o que reforça ao professor a necessidade de acompanhar esta evolução. O uso das tecnologias em salas de aula é importante não apenas para os professores ao expor o conteúdo de suas matérias, mas também aos alunos para um melhor acompanhamento do conteúdo. Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2º semestre de 2013

16 18 A seguir, são descritas algumas opiniões e experiências dos docentes participantes, ao utilizar a tecnologia em salas de aula: Ao utilizar os equipamentos é possível trazer para dentro da sala de aula imagens, vídeos, etc, para exemplificar o conteúdo exposto, além de muitas vezes esclarecer para os alunos detalhes que apenas com explicações teóricas não seria possível (detalhes de normas, esquemas estruturais e materiais) (Entrevistado 5). As aulas se tornam mais dinâmicas e o tempo que seria gasto para expor de forma tradicional a disciplina (lousa) é utilizado com discussões sobre o assunto (Entrevistado 12). Acredito que os conceitos transmitidos ficam mais claros e fáceis para os alunos, pois os recursos que utilizo (PowerPoint e vídeos) imprimem ritmo às aulas e me auxiliam a seguir um roteiro/planejamento determinado, tornando o ensino mais eficiente e auxiliando os alunos a organizarem melhor o conhecimento (Entrevistado 17). Quanto mais recursos e mais aspectos sensoriais explorados (visão, audição,etc.) mais possibilidade de favorecer a aprendizagem (Entrevistado 24). O uso desses recursos serve para apresentar exemplos de casos que ilustrem e aperfeiçoem a compreensão de determinados conceitos. Sem a tecnologia, os exemplos se desenvolveriam com dificuldade, restando apenas os exercícios mentais, de imaginação de certa realidade (Entrevistado 34). Quando se concebe o conceito e se aplica este conceito utilizando ferramentas tecnológicas, tudo parece mais fácil, pois, o mundo deles é esse: o da tecnologia (Entrevistado 37). Penso que não é uma questão de preferência dos alunos apenas, mas de se buscar trabalhar com linguagens familiares aos alunos como é, no caso, a linguagem digital. No contexto atual é imprescindível que quem trabalha na universidade tenha habilidades para lidar com as tecnologias ao alcance do ensino, em todas as suas dimensões (Entrevistado 43). Na área de programação e computação, o uso de equipamentos é essencial para o aprendizado, pois é mais rápido com aulas práticas desenvolvidas mostrando como fazer (Entrevistado 51). As opiniões acima confirmam a importância da tecnologia tanto para o ensinar quanto para o aprender, embora destaque Mello (1999 apud FARIA, 2004) que há necessidade da interação social mesmo com o uso da tecnologia. Só assim é possível a vivência do conteúdo e seus significados visando à construção da inteligência coletiva. No mundo tecnológico há mudanças frequentes, com várias inovações em hardwares e softwares, sendo assim as instituições precisam estar atentas a essas atualizações e aplicá-las em salas de aula, além de oferecer constante treinamento ao corpo docente. Ao serem questionados se a instituição oferece treinamentos quando adquirem novos recursos, 86% dos pesquisados responderam que sim, ressaltando, porém que esses treinamentos nem sempre são bem sucedidos, principalmente por problemas de conciliação de horários de técnicos e docentes. Por outro lado dizem que, pela facilidade dos equipamentos, nem sempre há a necessidade de buscar tais treinamentos, pois são fáceis e intuitivos. Além dos equipamentos citados anteriormente, é necessário o uso conjunto com bons softwares, os quais serão utilizados no preparo e no ensino das matérias em salas de aula. O Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

17 TECNOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR NA PERCEPÇÃO DO DOCENTE mais conhecido e utilizado é o pacote Office da Microsoft, que inclui o Word (editor de texto), Excel (planilha eletrônica) e também o PowerPoint, um software essencial o uso do projetor. Além do Office, existem outros softwares importantes e necessários para o uso com o microcomputador, por isso destacamos em nossa pesquisa os principais e perguntamos aos docentes o nível de conhecimento de cada um e chegamos ao seguinte resultado: Gráfico 5 Porcentagem de conhecimento dos softwares apresentados Notou-se que os docentes têm conhecimento de todos os softwares em destaque no instrumento (questionário), porém com mais afinidade aos da Microsoft. O resultado provavelmente se dá pelo fato da Microsoft ser mais conhecida em relação aos outros e seus produtos se adequarem mais facilmente no uso do dia-a-dia tanto pelos docentes como pelos alunos. Cortelazzo (1999, p.22) lembra que cabe ao docente escolher os tipos de equipamentos que serão utilizados dependendo dos objetivos da disciplina, conteúdos, características dos educandos e proposta pedagógica da escola. Por isso, conhecer o maior número possível de softwares, é essencial para compreender qual é o melhor a ser utilizado. Perguntou-se também como os docentes adquirem conhecimento para operar esses softwares mediante três alternativas, e chegamos ao seguinte resultado: 19 Gráfico 6 Como o professor obtém conhecimento Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2º semestre de 2013

18 O gráfico mostra que 50% dos entrevistados adquirem conhecimento através de cursos livres, ou seja, estão preocupados em se atualizar mais rapidamente, sendo assim a instituição e os alunos só tem a ganhar, pois terão professores mais bem preparados e atualizados. Esse resultado é muito importante, uma vez que, a escola deve ser uma das organizações mais cobradas no modo como utiliza os recursos tecnológicos. Até porque, muitas pesquisas têm sido desenvolvidas nessa área a fim de refletir sobre o modo como a prática pedagógica se alia a tecnologia visando a relação professor, aluno, conteúdo, aprendizagem (ENS, 2002). Perguntou-se também aos docentes participantes se a instituição em questão ministra algum curso dos softwares apresentados anteriormente (Windows, Word, Excel, etc). O gráfico a seguir mostra os resultados obtidos: Gráfico 7 Sua instituição ministra algum curso preparatório 20 Segundo o gráfico, a maioria 52%, não sabem se existe algum desses cursos disponíveis na instituição, então podemos concluir que, ou os entrevistados não buscam saber sobre tais assuntos ou a instituição não está divulgando o suficiente sobre os mesmos aos seus docentes. A minoria 19% respondeu que a instituição não oferece tais cursos, mas não demonstrou interesse por eles, caso tivessem oportunidade. Existem no momento muitos recursos de interação entre aluno / professor disponíveis na internet. Considerando a facilidade da internet, perguntamos quais recursos os docentes têm mais conhecimento. O resultado está no gráfico seguinte: Gráfico 8 Quais recursos você tem conhecimento? Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

19 TECNOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR NA PERCEPÇÃO DO DOCENTE As respostas demonstradas no gráfico foram bem parecidas e isso se deve a popularização da internet e tudo o que ela contém. Podemos notar que os docentes conhecem muito bem os recursos apresentados, principalmente o Facebook, o site de relacionamento e interação mais popular no momento com 19%. É importante que o docente esteja disposto a novos conhecimentos. O mundo tecnológico está em constante mudança e evolução, por isso é imprescindível a busca do novo. Como reforça Faria (2004, p. 60), a adoção de novas tecnologias no ensino, não tem um objetivo em si mesma, mas é um recurso no processo de ensinar e aprender para alcançar os fins educacionais almejados. Não podemos ignorar que pela internet tudo o que é tipo de informação pode ser acessada, portanto, fica evidente que não basta buscar informação, é preciso questioná-la para que se possa fazer ciência (ENS, 2002, p. 39). Dos recursos da internet citados anteriormente, muito são utilizados em sala de aula pelos docentes e pelos alunos, vamos ver algumas opiniões dos docentes entrevistados sobre isso: A tecnologia Cloud facilita o compartilhamento de dados, algo que considero muito enriquecedor ao processo ensino-aprendizagem. Mesmo que os demais recursos também viabilizem o compartilhamento não os considero tão eficientes e ótimos como a nuvem (Entrevistado 8). O trabalho fluiria muito melhor utilizando principalmente o Fórum, Grupos de discussão. O relacionamento professor aluno aumentaria e as possibilidades de acompanhamentos de seus trabalhos também (Entrevistado 37). Tenho me valido do Facebook para divulgar palestras, materiais de interesse dos cursos nos quais trabalho. Também trabalho com grupos de discussão, fóruns, além de blogs para debates e divulgação de pesquisas, eventos, textos importantes etc (Entrevistado 56). Entrar em contato com alunos por meio de redes sociais é cada vez mais útil. Lembrá-los das provas, trabalhos é mais eficaz por meio de recursos disponíveis em s, redes, blogs e etc. Além disso, o contato virtual pode humanizar o professor. Porém corremos maiores riscos em relação a privacidade, interpretação e imagem do professor ou instituição (Entrevistado 67). Entendo que não há como permanecer alheio a esses instrumentos, já que sua utilização é ampla entre os alunos, especialmente os mais jovens, para os quais a comunicação por tais meios faz parte da sua construção pessoal. Assim, usar e comunicar-se por meio deles permite uma proximidade maior, acesso a uma linguagem por eles reconhecida, bem como permite acesso rápido a várias informações, como vídeos (youtube), ideias e trabalhos (Google), confronto de ideias etc (Entrevistado 71). Depende, acredito que esses recursos sejam interessantes, se o professor encontrar meios de realmente fazer com que eles contribuam para a aprendizagem do aluno. Caso contrário, podem se tornar apenas mais um meio de o aluno de dispersar (Entrevistado 74). Nenhum recurso por si mesmo é motivador. Ele dependerá do modo como é utilizado, e se está adequado ao conteúdo, aos alunos, objetivos, enfim (MORAN 2000, p. 25). 21 Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2º semestre de 2013

20 Conclusão Foi possível observar que as Instituições de Ensino em qualquer nível educacional têm um grande papel na arte de educar e relacionar a tecnologia com o processo de ensino e aprendizagem. As instituições de ensino precisam planejar o processo pedagógico em conjunto com os docentes de forma a aplicar o resultado em salas de aula, favorecendo o ensino aos alunos. Considerando os dados da presente pesquisa percebe-se também que os professores precisam: Estar em constantes atualizações com as novidades da tecnologia; Buscar cursos de aperfeiçoamento; Saber como e onde aplicar as ferramentas que a tecnologia oferece em suas aulas; Interagir com os alunos através da tecnologia presente na internet de forma a facilitar e a deixar mais prazeroso o estudo; A tecnologia vem ajudar e muito os docentes, porém ela jamais substituirá a transmissão do conhecimento, porque essa capacidade somente o professor possui. 22 Referências BARRETO, R. G. Tecnologia e Educação: trabalho e formação docente. Educação e sociedade Campinas, v. 25, n. 89, p , set./dez, BENETTI, P. Modernidade e educação. Rio de Janeiro: O Globo, BITTENCOURT, J. Informática na educação? Algumas considerações a partir de um exemplo. Revista da Faculdade de Educação. São Paulo, v. 24, n. 1, jan./jun BRANDÃO, C. R. O que é educação. 28. ed. São Paulo: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, BRANDÃO, E. J. R. Informática e Educação uma Difícil Aliança. Passo Fundo: EDIUPF, COELHO, A.; COSTA, V. Recursos tecnológicos aplicados à educação. Engenheiro Coelho: Unaspress Imprensa Universitária Adventista, CORTELAZZO, I. Computador para interação comunicativa. Comunicação e Educação, São Paulo, n. 16, p , set./dez, Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

21 TECNOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR NA PERCEPÇÃO DO DOCENTE COX, K. K. Informática na Educação Escolar. Campinas: Autores Associado, DANIEL, J. Educação e tecnologia num mundo globalizado. Brasília: Unesco, ENS, R. T. Relação Professor, Aluno, Tecnologia: Um Espaço para o Saber, o Saber Fazer, o Saber Conviver e o Saber Ser. Colabora - Revista Digital da CVA-RICESU, v. 1, n. 3, fev FARIA, E. T. O professor e as novas tecnologias. In: Ser professor. 4. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, GANDIN, L. Reflexões em torno do uso de computadores em educação. In: GANDIN, D.; GANDIN, L. A. Temas para um projeto político-pedagógico. Petrópolis: Vozes, KAUFMANN, S. M. A. Tecnologia da informação em uma instituição de ensino superior: fatores que influenciam sua utilização. Porto Alegre, Dissertação (Mestrado). UFRGS. Porto Alegre, LEITE, L. et al. Tecnologia educacional: mitos e possibilidades na sociedade tecnológica. Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro, v. 29, n. 148, p.38-43, jan./mar., LEITE, M. Tecnologias educacionais e educação à distância: avaliando políticas e práticas. Educação e sociedade. Campinas, v. 24, n. 82, p , abr LÉVY, P. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, MARTELETO, R. M. Análise de redes sociais: aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da informação. Brasília, v. 30, n. 1, p , jan./abr MCLUHAN, H. L avenir de L ducation: la génération de In: MCLUHAN, H. Mutations Paris: Ed. Name, MENDES FILHO, L. A. M. Inovações tecnológicas no ensino: contribuições teóricas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA, 29. Anais do Congresso. Porto Alegre: Abenge, MORAN, J. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: MORAN, J., MASETTO, M.; BEHRENS, M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2º semestre de 2013

22 MORAN, J. M. Os novos espaços de atuação do educador com as tecnologias. Texto publicado nos anais do 12º Endipe Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. In: ROMANOWSKI, J. P. et al. (Orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: Diversidade, mídias e tecnologias na educação. Curitiba: Champagnat, V. 2. ORTEGA, Y.; GASSET, J. A rebelião das massas. São Paulo: Martins Fontes, PAPERT, S. Logo: computadores e educação. São Paulo: Brasiliense, PRETTO, N.; PINTO, C. C. Tecnologias e novas educações. Revista Brasileira de Educação., Rio de Janeiro, v. 11, n. 31, abr Disponível em: < br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=s &lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 10 de jul RALSTON, A. MEEK, C. L. Encyclopedia of computer Science. New York: Petrocelli/Charter, RIBEIRO, R. Com o micro a garotada se alfabetiza mais rápido. Revista Nova Escola, n. 177, p. 40/41, Ed. Abril TAJRA, S. F. Informática na Educação: novas ferramentas para o professor na atualidade. 7. ed. São Paulo: Érica, TOMAÉL, M. I. et al. Das redes sociais à inovação. Ciência da informação, Brasília, v. 34, n. 2, p , maio/ago, VALENTE, J. A. (Org). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: UNICAMP/ NIED, Computadores e conhecimento: repensando a educação. Por que o computador na educação. Campinas: Gráfica central da Unicamp, Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

23 INTERAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PROPOSTA BIBLIOGRÁFICA João Batista De Araújo 1 Priscila Bents 2 Eliane Ester Stegmiller Paroschi 3 Resumo: O ambiente familiar e o escolar são para promover o desenvolvimento da vida, tanto social como moral, e por essa razão precisam de nossa maior consideração. Assim o tema central de nosso trabalho tem a preocupação de estudar a interação entre a instituição familiar com a instituição escolar, com o objetivo de propor uma discussão bibliográfica sobre a interação entre família e escola. Nossa discursão acontece através de três capítulos. O primeiro, sobre a realidade escolar; o segundo, sobre o envolvimento da família na escola; e o terceiro, estratégias concretas como sugestão para esta interação entre família e escola, onde apresentamos uma proposição para currículo escolar. Palavras-chave: Escola; Família; Relação família-escola. 1 Pós-graduado em Aconselhamento Familiar e Intervenção Psicossocial. jangoarajo@yahoo.com.br 2 Doutora e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de São Carlos. Graduada em Psicologia e Pedagogia. pribenitez@yahoo.com.br 3 Mestre em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento pela Andrews University. Graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo. eliane.paroschi@ucb.org.br

24 Abstract: The family environment and the school are to promote the development of life, both social and moral, and for this reason they need our greatest consideration. Thus the central theme of our work is the concern of studying the interaction between the institution of the family with the school institution, with the aim of proposing a bibliographic discussion bibliographic discussion about the interaction between family and school. Our for reflexion happens through three chapters. The first, about the school reality; the second, on the The first, about the school reality; the second, on the family s involvement in the school; and the third, practical strategies as suggestion for this interaction between family and school, where we presented a proposition for school curriculum. Key words: School; Family; Family-school. Introdução 26 O primeiro ambiente de aprendizagem que a criança é exposta é o lar, no qual se encontra a sua família e na sequência, espera-se que seja a escola. A instituição familiar apresenta as regras de conduta e convivência para as crianças e auxilia na instrução da moralidade, dessa forma, acredita-se que a escola continue tais ensinamentos e disponibilize instrumentos que possam formar o indivíduo crítico e atuante em sua sociedade. Desse modo, cada instituição, seja ela familiar ou escolar, apresenta um papel e uma função distinta, em termos educacionais. Primeiramente, a família apresenta uma educação direcionada para a informalidade, sem conteúdos programados e planejados previamente, ou melhor, sem uma sequência de ensino. Em contrapartida, a escola apresenta uma sistematização de conteúdo a serem ensinados e um planejamento prévio, o que demonstra a característica de um ensino formal e sistemático. A instituição escolar tem origem nas relações interpessoais, como um meio de perpetuar os conhecimentos acumulados por um determinado grupo de pessoas. Todavia, o grupo familiar permanece ao longo da história do indivíduo por mais tempo, ou seja, o ambiente de aprendizagem da família tem impacto de longo alcance na vida dos filhos. O fato de os pais estabelecerem um ambiente familiar afetivo e serem capazes de organizar contextos favoráveis para o desenvolvimento dos filhos é tido como fator de proteção diante de eventos diversos a que as crianças comumente estão expostas (Del Prette & Del Prette, 2005; Dessen & Costa, 2005). Segundo Baptista (2007), a qualidade das relações familiares está associada ao ajustamento emocional e comportamental entre crianças e adultos. Crianças que percebem baixos níveis de suporte social e familiar tendem a ser Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

25 INTERAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PROPOSTA BIBLIOGRÁFICA mais retraídas e menos ativas em seus ambientes, mais desatentas, ofensivas e não-cooperativas, além de possuírem mais desesperança, o que poderá refletir em suas vidas adultas, aumentando as chances de desenvolvimento de transtornos mentais, principalmente os de humor [... ] (BAGGIO, 2010, p. 31). Conforme aponta Baggio (2010), o ambiente familiar representa os valores que os integrantes do sistema familiar compõem, além dos fatores de proteção que podem auxiliar na prevenção de eventos estressores que as crianças possam estar expostas ao longo de suas histórias de vida. Desse modo, seria importante que o ambiente escolar também fornecesse subsídios para que ensinasse os seus aprendizes a lidarem com eventos estressores, ou melhor, poderia disponibilizar conteúdos que valorizassem o desenvolvimento dos fatores de proteção. Portanto, a família pode contribuir para o desenvolvimento de fatores de risco (como: negligência, maus-tratos e outros), como também para o desenvolvimento de fatores de proteção (como: expressão de sentimentos, afetos, ensinamento de auto-cuidados e outros). Nessa direção, os comportamentos aprendidos no ambiente familiar podem refletir na própria escola. É no ambiente escolar que a criança pode vir a conhecer e confrontar as normas de condutas que aprendeu no ambiente familiar. Neste sentido, nota-se a integração entre família e escola, o que permite afirmar que ambas caminham em conjunto, na educação das crianças, ou seja, a família é a ponte para a escola e a escola é a ponte para a família. O que afeta um pode vir a afetar o outro. Este comportamento cultivado tanto na escola como na família pode estar presente também em outros ambientes. Surge então a necessidade de trabalhar este comportamento tanto na família como na escola. O ambiente da escola é o ambiente conforme oferece a própria comunidade em que ela está inserida: 27 E isso se dá com a escola. A identidade dela vai sendo arquitetada no meio de que ela faz parte, com todos os segmentos que a compõem, levando-se em conta necessidades, crenças e valores. É uma identidade que se afirma na articulação com as outras instituições sociais - a família, a comunidade, a Igreja, as associações, as empresas - e que se configura no cumprimento da tarefa de socializar de modo sistemático a cultura e de colaborar na construção da cidadania democrática. A maneira de cumprir essa missão muda - e isso significa que a escola leva em consideração as transformações da sociedade de que faz parte e as várias contradições que desafiam os educadores que nela trabalham, especialmente os gestores (RIOS, 2010). A escola deveria existir para atender as necessidades da família, preparar os seus filhos para a vida, não somente para a vida profissional em si. Isso significa que a escola poderia trabalhar o comportamento dos filhos. Há discursão sobre o papel da escola como entidade educadora. Rios (2013) comentando sua participação num simpósio onde houve discussão sobre o papel da escola deixou a seguinte interrogação: terá a escola perdido sua identidade, neste mundo ao avesso, de mudanças rápidas?. A escola além de não se preocupar com a preparação do caráter do indivíduo requer da família alunos que não exijam dela este cuidado Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2 semestre de 2013

26 no que diz respeito ao comportamento do indivíduo. Isso pode ocorrer como reflexo da escola não ter como objetivo terminal o cuidado e o ensinamento de comportamentos relevantes para desenvolverem os fatores de proteção. Assim, nota-se que existe uma dificuldade para compreender o que a família espera da escola, em termos de trabalhos com os seus filhos, e o que a escola atribuí a família como responsabilidade na educação dos filhos. Todavia, Baggio (2010, p. 25) aponta o papel dos pais: A investigação da relação entre pais e filhos sob a perspectiva dos estilos parentais, tem marco nos estudos de Baumrind (1966, 1967, 1971) e Baumrind & Black (1967). Para a autora, os estilos parentais são as variações das formas com que os pais tentam controlar e socializar as crianças (Baumrind, 1991). Nessa conceituação, considera-se que pais podem diferir na forma como tentam controlar ou socializar os seus filhos, porém se presume que o papel primordial dos pais é influenciar, ensinar e controlar os seus filhos. Vitali (2004) destaca que, Baumrind ao definir estilo parental, fundamenta-se na hipótese de que a influência de qualquer aspecto da educação parental não pode ser compreendida separadamente, mas depende da configuração de todos os outros processos, como os emocionais, comportamentais e o sistema de crença dos pais. 28 Entende-se que o papel dos pais possa ser ensinar e controlar os seus filhos, é preciso que eles recebam orientação familiar. Mas não há instituição autorizada para dar orientação tão necessária nesta área. Se a escola não contribuir em alguma medida, com esse tipo de ensinamento, quais outros recursos os pais podem buscar para auxiliá-los? Será que museus, associações e fundações são capazes de cumprir tamanha responsabilidade? Novoa (2010, s/p) fez a seguinte afirmação há museus, associações, estudiosos, institutos e fundações mais preparados para tratar de certos temas do que um professor. Nós, docentes, não podemos fazer tudo. Porém estas fundações e institutos se existem, muitas vezes não existem para atender essa demanda específica, atender as famílias numa demanda de grandes consequências para a vida, mas somente para recrear as pessoas na sua cultura e costumes, até porque muitas das pessoas que buscam estas entidades já está formado e alicerçado na sua formação e caráter, ou pelo menos, está neste ambiente só de passagem, sem compromisso com a vida. No contexto atual, nota-se a necessidade de propor novas intervenções no âmbito escolar, conforme o seguinte esclarecimento: O que se requer da escola é que, na mudança, permaneça nela um espaço para a criação de um mundo sem cátedras, sem privilégios e sem medo. E que, sobretudo, ela seja o lugar em que se realize uma pedagogia baseada na solidariedade. Para isso, é necessária uma atitude verdadeiramente crítica de seus gestores, um olhar profundo e abrangente, para ver o que deve permanecer e o que precisa ser modificado. Sem esquecer a coragem para realizar as transformações necessárias. As experiências bem sucedidas - e elas têm sido muitas! - mos- Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

27 INTERAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PROPOSTA BIBLIOGRÁFICA tram a possibilidade de empenho coletivo na construção da escola que queremos e à qual temos pleno direito (RIOS, 2010). Mediante os expostos aqui discutidos, o tema central do presente trabalho foi estudar a interação entre a instituição familiar com a instituição escolar. Assim sendo, o presente estudo teve como objetivo propor uma discussão bibliográfica sobre a interação entre família e escola, a partir de achados teóricos expostos ao longo do texto. Metodologia Iniciei este estudo ouvindo professores na classe do Curso de Aconselhamento Educacional e Familiar. Primeiro tivemos aulas sobre como fazer projeto de pesquisa, pela professora Burlandi. Por ela fomos orientados que deveríamos escolher o assunto e já começarmos a pesquisa, pois não seria bom deixar para depois. Assim começando cedo teríamos a vantagem das boas e fartas fontes da biblioteca do UNASP, e não sofreríamos os contratempos do atraso. Comecei então a pensar sobre que assunto escolheria, difícil tarefa. Olhei livros, revistas, fiz perguntas a nossos professores, mas sem definir o tema. Passou o período de aulas presencial e nada. Antes de terminar este período presencial nos foi exigido pela coordenadora do nosso curso, Eliana, a definição do tema. Não tendo como evitar o confronto, fiz a minha escolha. Escolhi o assunto, Estilos Parentais. Passou o tempo e tive que voltar para o segundo período de aulas presencial. Só então fui amadurecendo sobre o assunto. Continuei lendo e também perguntando professores e colega a respeito do tema. Depois de muito refletir e concluir que somente escrevendo o que se vivencia é que tem sentido, comecei a trabalhar neste tema, escola e família, pois é o que venho vivenciando como esposo de uma professora e como pastor, prestando assistência a famílias e filhos das famílias da igreja e envolvidos com escola. Embora não tenha mencionado no corpo deste trabalho, tenho entrevistado professores, diretores, alunos e minha própria esposa sobre o assunto. Além de ter lido mestres e doutores na internet através de dissertações e outros trabalhos. 29 Desenvolvimento Escola e família: premissas introdutórias Atualmente, a escola transforma e é transformada de acordo com as vivências sociais, visto que está inserida em um contexto histórico, cultural, social e tecnológico. A escola apresenta raízes sociais, desde a sua criação, no sentido de contribuir no desenvolvimento de habilidades que visam a formação do cidadão. É uma instância responsável pela transmissão de conhecimento e influência na inserção de indivíduos na sociedade. Devia ser um modelo de Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2 semestre de 2013

28 escola que orienta a formação de cidadãos críticos, conscientes de sua contribuição para eliminar a desigualdade entre classes (CHAZANAS, 2011). Nesse cenário, pode-se compreender que a escola não é uma instituição isolada, um lugar no qual se aprende para depois se agir, mas uma instituição que se faz presente na vida social, contribuindo para uma sociedade melhor. Quando há dificuldades na aprendizagem de crianças quais destas instâncias são responsáveis? A escola, a família ou a própria criança? Serviços especializados na orientação à queixa escolar compreendem que as dificuldades enfrentadas pelas crianças na escola são fenômenos produzidos por uma rede de relações que inclui a escola, a família e a própria criança, em um contexto socioeconômico que engendra uma política educacional específica (BARROS, 2007, p. 109). 30 Com base nos achados históricos, muito se discute sobre a relação estabelecida entre a família e a escola. Assim, a família possui uma rede de relações muito amplas, podendo influenciar e ser influenciada, como qualquer outro grupo social. A escola, por sua vez, pode ser o ambiente que recebe influência destas relações e tem a oportunidade de ser um agente que edifica relações interpessoais promissoras ou comprometedoras para o desenvolvimento dos seus aprendizes. A palavra final é com a escola ou com a família? Chazanas (2011, p. 53), afirma o seguinte: cabe à família e a escola proporcionar contexto favorável para que a criança aprenda a interagir com seus pares e aprenda com essas experiências a iniciar conversas com seus colegas. A criança, por sua vez, apresenta um importante papel para os seus pais, bem como para a sociedade. A sociedade é para as crianças o reino delas e o futuro da sociedade depende como os formadores informais (pais) e formadores formais (professores) cumprem sua missão. Professores precisam de capacitação além da formação inicial que dispõem em seus cursos de graduação e os pais precisam de uma capacitação, ou melhor, uma orientação, no sentido de aprender a observar os comportamentos dos seus filhos, de compreender as etapas do desenvolvimento, para que assim aprendam conteúdos que possam auxiliar na educação dos seus filhos. Esta é uma necessidade e para os achados expostos no presente estudo, se apresenta como sugestão de como poderia ser atendida pela escola: Fica evidente a necessidade de haver um maior empenho na descrição da elaboração de programas que facilitem aos pais, as escolas e aos órgãos públicos competentes o acesso ao conhecimento de habilidades educativas eficazes para criar e manter um repertório de comportamentos adequados e ajudar o desenvolvimento de habilidades acadêmicas e sociais nas crianças que pode contribuir para ampliar as possibilidades de intervenções comunitárias visando atender as necessidades daqueles que usufruir seus benefícios (BARROS, 2007, p. 116). Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

29 INTERAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PROPOSTA BIBLIOGRÁFICA A escola teria a preocupação com as crianças e também com os pais das crianças, oferecendo o devido suporte. Seria basicamente de uma escola com essa função educativa que poderia auxiliar a família a envolver-se ainda mais no ambiente escolar. Mas para isto é necessário que a escola forneça recursos que privilegiem ou aumentem a participação dos pais nas atividades escolares. A escola surge na vida da criança como um dos principais ambientes extrafamiliares. Lá ela inicia a socialização, compartilha conhecimentos e amplia seu universo. Essa ampliação deve funcionar como continuidade do processo iniciado em casa, onde há muito tempo ela constrói sua história. O ser humano é um todo, não se fragmenta nos espaços aos quais pertence. Em cada um deles, é um ser por inteiro. Se na família se inicia a trajetória pessoal, na escola muitos capítulos serão escritos (CASARIN, 2009). Uma realidade que vale apena investir. Pais e escola se preocupem em criar condições de interação, para que ambas as instituições possam articular propostas que visem o desenvolvimento mais promissor dos aprendizes. Diante desse escopo, como tem ocorrido a relação entre família e escola? Quais as ações e intervenções que estão sendo desenvolvidas em prol da interação e envolvimento entre essas duas instâncias? Esses questionamentos formam a base do segundo capítulo do presente trabalho que é exposto a seguir. O envolvimento da família na escola Esse capítulo foi construído com o objetivo de discutir argumentos teóricos sobre o envolvimento da família no ambiente escolar, no sentido de gerar reflexões, ainda que embrionárias sobre tal envolvimento e para que isso seja possível, inicialmente foi proposta uma discussão sobre o currículo escolar, com o propósito de identificar se os assuntos de orientação familiar estão incluídos e como poderiam ser incluídos nesse escopo. 31 Assuntos de Orientação Familiar no Currículo da Escola Os filhos estudam por muitos anos em escolas regulares, as quais o preparam para a vida profissional, porém não aprendem a convivência no âmbito familiar. É preciso ter uma iniciativa de quando, onde, como, e de quem, cabe a preparação dos filhos para a vida familiar e moral. Os pais que tem seus filhos na escola, eles mesmos, não tiveram este preparo familiar e, nesse sentido, parece que essa história se repete ao longo dos anos. Seria então esse o motivo da grande dificuldade na questão da educação familiar que os pais deveriam fornecer e instruir aos seus filhos? Como eles educarão seus filhos se eles mesmos não foram orientados? Por isso é preciso que as escolas resolvam ouvir as famílias e juntas, então, incluir nos currículos escolares e universitários, matérias na área familiar e na área moral, uma vez que: a escola, não é apenas um espaço social emancipatório ou libertador, mas também é um cenário de socialização da mudança. Sendo um ambiente social, tem um duplo currí- Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2 semestre de 2013

30 culo, o explicito e o formal, o oculto e informal. A prática do currículo é geralmente acentuada na vida dos alunos estando associada às mensagens de natureza afetiva e às atitudes e valores. O Currículo educativo representa a composição dos conhecimentos e valores que caracterizam um processo social. Ele é proposto pelo trabalho pedagógico nas escolas (HAMZE, 2007). 32 O lar é a primeira escola que a criança frequenta e a primeira educação a qual é exposta, certamente, refere-se ao termo escola no sentido de aprendizagem e em relação ao método e programação de ensino. Contudo, que educação se esses pais, muitas vezes, não aprenderam a ensinar? Qual o pai e qual a mãe que recebeu este preparo para transmitir aos seus filhos? Recebeu de quem, de qual instituição, escolar ou familiar? Receberam sim, dos seus próprios pais que não tiveram preparo, e assim esses hábitos e essas formas de relacionamento de se propagam ao longo de gerações e gerações. Então, como quebrar essa transmissão intergeracional que está presente nas relações familiares? Como uma possível sugestão, acredita-se que o trabalho em conjunto, entre família e escola possa viabilizar essa orientação de valores e favorecer um novo modo dos pais ensinarem seus filhos, no sentido de criarem condições que propiciem maior número de fatores protetores para o desenvolvimento da criança. É preciso, portanto, que famílias e escolas trabalhem em conjunto. Neste planejamento, inserir no currículo escolar orientações familiar, em forma de disciplina. Com o objetivo de poder atender esta necessidade desde o próprio ensino fundamental. Continuar conforme os anos escolares prosseguem e na sequencia até a própria universidade, e mesmo até na própria pós-graduação, de alguma forma, dar continuidade ao assunto familiar. Para atender esta questão do currículo escolar é preciso verificar algumas implicações. Implicações como: ontologia que trata da natureza do ser; a epistemologia que define a natureza dos conhecimentos e o processo de conhecer; axiologia que se preocupa com a natureza do bom e mau, incluindo o estético (HAMZE, 2007). No caso das disciplinas como matemática, português, química, ciência, literatura, inglês, história, que benefício para a vida familiar tem trazido estas disciplinas? No que diz respeito às profissões de engenharia, medicina, pedagogia, administração e outras, quais benefícios estas formações tem trazido para a vida conjugal e familiar? Evidentemente, não é objetivo de o presente estudo questionar a validade profissional e competência que tais disciplinas e profissões contribuem para a formação de uma determinada sociedade, todavia, é parte integrante da presente reflexão como o tema familiar tem sido ensinado nesse escopo teórico que se perpetua ao longo dos anos, nos currículos escolares. Assim, acredita-se que sejam necessárias a implementação de estratégias para a orientação familiar no currículo acadêmico da educação básica, bem como do ensino superior, de modo a contribuir no favorecimento de relações interpessoais mais harmônicas e relevantes para uma vida com maior qualidade de vida entre os integrantes de um mesmo sistema familiar. Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

31 INTERAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PROPOSTA BIBLIOGRÁFICA Estratégias para orientação familiar Se os pais não têm esta orientação aos filhos, irão as babás ou outro profissional, a quem eles confiam tamanha tarefa, ter esta responsabilidade? Considerando que muito provavelmente, nenhum deles foram expostos à orientação familiar. Então, questiona-se do por que não? Quais os motivos que levam a esta orientação não ser incorporada como parte integrante do currículo acadêmico? Há estudos de que a família deve ser o suporte dos filhos para a vida e para a escola: O suporte social, mais especificamente o suporte oferecido pelo contexto familiar, pode ser considerado um dos mais relevantes amortecedores do efeito de diversos estressores na vida das pessoas (Baptista, 2005). Embora não haja, na literatura, uma definição única e exata sobre suporte familiar, este pode ser entendido como a qualidade de apoio e amparo que o indivíduo recebe de seu ambiente familiar (Santana, 2008). O suporte familiar relaciona-se com as variáveis psicológicas presentes nas relações familiares como expressão de carinho, atenção, comunicação, proximidade afetiva, permissão de autonomia, liberdade, superproteção, independência, diálogo entre outros [...] (BAGGIO, 2010, p. 30). Mas para a família ser este suporte é preciso ser instruída. Esta instrução deve ser dada desde quando o aluno começa sua experiência escolar na infância, ou melhor, na educação infantil, e ao se desenvolver aprenderá quando chegar o tempo de construir seu próprio lar, provavelmente com um número menor de comportamentos inadequados. Grandiosa tarefa a da escola, pois antes de preparar profissionais deveria preparar cidadãos. A família realmente deveria ser este suporte, mas não é, porque lhe faltou a devida instrução. A instrução deve vir da própria escola trabalhando os pequenos desde que estes são enviados a ela. É nas escolas que o ser humano deve receber educação familiar desde cedo quando começa a estudar e consequentemente, ampliar o número de interações sociais entre pares. Espera-se que os conteúdos aprendidos na escola possam ser generalizados para outros ambientes, como nas residências e momentos de lazer. Um exemplo típico refere-se aos casais jovens. Se a escola não oferecer, o casal de jovens que resolver casar e constituir família, e depois para orientar a sua própria família, não tem como orientá-la porque não foram expostos a esse tipo de aprendizagem, que a escola poderia contribuir em alguma medida. Que tempo buscará se quando chegarem neste ponto ainda não obtiveram esta orientação? Onde buscarão? Na religião? Por outro lado, questiona-se sobre o papel das igrejas, por demonstrarem assíduo comercio de exploração da fé, num procedimento ante-bíblico de curas, de manifestações de êxtases, de ensinar doutrinas errôneas sem fundamento bíblico, dificultam o atendimento das famílias nesta orientação. Até porque pessoas presentes nestas congregações podem muitas vezes, participar desses eventos para compensar alguma carência e lidam com a religião como esperança de que ela lhe suprirá esta carência, ou melhor, falta de orientação na vida familiar. As reuniões de pais podem ser consideradas como ferramentas preciosas na orientação aos pais, no próprio âmbito escolar, já que uma vez instruídos, desde o seu tempo de alunos, a 33 Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2 semestre de 2013

32 partir de experiências escolares vivenciadas, poderiam orientar seus filhos, e assim uma possibilidade de minimizar as dificuldades de interação entre pais e filhos. Desse modo, a instituição familiar, inicia sem qualquer instrução formal específica. E, muitas vezes, não são instruídos. Como seria diferente a vida se nas escolas em vez de matemática, física, português, química e outros, fossem os valores: amor, justiça, bondade, paz, temperança, fé e outros fossem ministrados? Estas perguntas são apresentadas de modo a gerar reflexões, sem a intenção de desmerecer a importância de cada disciplina na formação do cidadão, além de que tais reflexões poderiam ser uma oportunidade para serem inseridas como currículo de ensino na escola regular. Então, quais conteúdos poderiam contribuir na orientação familiar? Estudos apontam para os estilos parentais presentes na interação entre pais e filhos e padrões que muitas vezes se repetem ao longo de gerações. Seria essa uma possível estratégia para início das reflexões de conteúdos acerca da orientação familiar? 34 Estilos Parentais: possibilidades de orientação familiar Muitos dos padrões agressivos entre os pais com os seus filhos podem ser compreendidos, como ausência de conhecimento para lidar com a situação aversiva, o que pode levar aos castigos e agressões físicas. Certamente, não é porque os pais não tem acesso a esses conhecimentos que se comporta dessa forma, visto que os padrões abusivos constituem-se por inúmeras variáveis comportamentais construídas ao longo da história de aprendizagem de cada indivíduo em seu sistema familiar. Todavia, o acesso ao conhecimento pode ser uma das estratégias que podem vir a contribuir de modo a minimizar tais situações. Questões acerca dos comportamentos aversivos dos pais podem ser realizadas nesse escopo, como: será que as crianças aprendem com o uso de castigo físico? Será que aprendem com o medo e com as ameaças? Apesar das leis que dão direito às crianças e proteção a elas, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990), ainda há o uso do castigo? Certamente. Por que? Quais fatores levam os pais a se comportarem dessa forma? Seria a história de aprendizagem? O padrão intergeracional? São questões que merecem destaques ao pensar em um currículo para a orientação familiar. A respeito das relações entre pais e filhos os termos que as descreve são encontrados, conforme bibliografia revisada: estilos parentais, práticas familiares, práticas parentais e práticas educativas parentais. A pergunta é: como estas relações de estilos parentais, práticas familiares, práticas parentais, e práticas educativas parentais podem ser de edificação se esses pais não receberam educação familiar nas escolas quando alunos? Pelos estudos sobre práticas educativas, conforme autores pesquisados, estas práticas educativas são estratégias utilizadas pelos pais para atingir objetivos específicos em diferentes domínios, a destacar, acadêmico, social, afetivo. Darling e Steinberg (1993). As estratégias que esses pais usam são baseadas em que orientação recebida? De quem? De onde? Quando? Os pais sem serem instruídos e orientados de como educar seus filhos, os educam conforme a história de vida e de aprendizagem na qual foram expostos, conforme mostram Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

33 INTERAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PROPOSTA BIBLIOGRÁFICA estudos nas seguintes linhas que destacam como estilos: autoritativos, autoritários e permissivos. (BAURIND, 1966) Na sequência desses estudos foram acrescentadas duas dimensões a estes estilos, exigências e responsabilidades (MACCOBY; MARTIN apud WEBER et al., 2004), e ainda desmembraram o estilo permissivo em indulgentes e negligentes. É assim que os pais vem educando seus filhos ao longo dos anos. Destes estilos o que mais impacta positivamente é o autoritativo. Os outros são por demais prejudiciais. A grande dificuldade é que as pesquisas investigam e estudam estes estilos, mas não sugerem como e onde deveria aplicar ou ensinar aos pais o estilo que deveria ser adotado por todos, o autoritativo, por exemplo. Qual a escola que tem um professor e uma matéria sobre o assunto para orientar os alunos? Alguma orientação encontra-se em livros da área familiar. Mas são poucas as famílias que os adquire e que faz algum uso. Havendo na escola o ser humano desde cedo estaria sendo orientado e haveria a possibilidade de ser beneficiado nas fases da sua vida. A família tem este papel a desempenhar pelo bem dos seus membros. Por isso esperamos que a escola seja um aliado da família, pois antes da escola existir a família já existia. A família é considerada uma das instituições sociais mais antigas e desempenha papel fundamental no desenvolvimento e manutenção da saúde e no equilíbrio emocional de seus membros. No Brasil, a instituição familiar é reconhecida politicamente pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e pelo Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC) publicado em Tal documento considera que desde o nascimento, a família é o primeiro núcleo de socialização, responsável pela constituição da criança enquanto sujeito e também por seu desenvolvimento afetivo, físico e psicológico. A família é mediadora da relação da criança com o mundo auxiliando na introjeção e respeito das regras, limites e proibições necessárias à vida em sociedade. O modo como os pais e/ou cuidadores reagem aos novos comportamentos apresentados pela criança nesse processo socializador, poderá influenciar o desenvolvimento de seu autoconceito, da sua autoconfiança, da sua autoestima e, de maneira global, a sua personalidade (BAGGIO, 2010, p. 19). 35 Desse modo, torna-se necessário que a escola, como uma das vias institucionais mais próximas das crianças, possa oferecer este ensino. Se houvesse uma boa parceria entre escola e família seria bom convencer uma e outra a introduzir no currículo escolar ensinos sobre a família, o lar, ensinos morais e outros. Como o aluno, futuro cidadão, pode ter acesso á cultura, ao sentido crítico, á participação cívica, ao reconhecimento do belo, e ao respeito pelo outro, se a escola não oferecer tais orientações? A meninice e as fases iniciais revela uma fase crucial: A meninice, principalmente entre os 6 e 12 anos de idade, é a fase inicial de escolarização e um período de consolidação cognitiva, social e emocional, revelando-se uma fase crucial, Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2 semestre de 2013

34 pelo acúmulo de novas demandas, tanto acadêmicas como interpessoais com que a criança se depara a partir do ingresso nas séries iniciais (D Avila-Bacarji, Marturano & Elias, 2005a). O desempenho acadêmico, o ajustamento ao ambiente escolar, a capacidade de formar laços de amizade e a adesão às regras da sociedade para comportamento moral e conduta pró- -social têm sido considerados como as tarefas de desenvolvimento da meninice (Masten & Coastworth, 1998). Percebe-se, portanto, que as influências do ambiente familiar têm efeitos sobre vários aspectos do desenvolvimento geral das crianças (BAGGIO, 2010). Como é importante chegar com a orientação familiar no tempo apropriado, na fase certa da vida, no ambiente mais adequado, que é na meninice e escola. Concordamos que o ambiente familiar é o mais adequado e o lar vai ter isto se for oferecido desde quando o filho entra na escola. Recebe na escola e ministra no lar. Havendo no lar e na escola o objetivo de uma vida de sucesso se realiza. Tendo na escola tem no lar, tendo no lar tem na escola. A escola sendo suporte para a família neste sentido, a família vai ser suporte para os filhos. Há, portanto necessidade de mudar o modelo atual de escola. O atual se preocupa somente em instruir o indivíduo e não trabalhar o desenvolvimento do relacionamento e formação humana. E com a escola os próprios professores também precisam mudar. Para que aconteça é preciso à participação do governo tanto estadual como do federal. Como resumiu Libâneo (1998), ao mencionar sobre o papel da escola, numa entrevista concedida. 36 Resumindo, a escola brasileira, especialmente a escola pública, não poderá ainda desfazer-se de um papel provedor de informação. Entretanto, aos poucos, pode ir se tornando cada vez mais uma estrutura possibilitadora de atribuição de significados da informação, propiciando aos alunos os meios de buscá-la, analisá-la, para darem-lhe significado pessoal. Mas se a escola precisa mudar, os professores precisam mudar com ela e esta não é uma tarefa apenas dos professores, mas dos governos federal e estaduais. Provavelmente o ponto mais crítico da educação brasileira hoje seja a valorização da profissão e a política de formação (LIBÂNEO, 1998). Como toda mudança sempre oferece resistência é preciso determinação e firmeza para o bem dos futuros cidadãos as crianças. Alteração na grade curricular e formação continuada dos professores merecem destaque nessa argumentação. Desse modo, o próximo capítulo discutiu sobre a possibilidade de uma estratégia concreta para propor o envolvimento entre a família e a escola. Proposição do envolvimento entre família e escola: estratégias concretas O presente capítulo tem como objetivo reunir conhecimentos acerca de proposições teóricas que vislumbrem a concretização de intervenções entre a parceria da família com a escola. Assim, o argumento defendido no presente trabalho é de que se proponha uma revisão no currículo escolar, de modo a incorporar atividades que favoreçam a orientação familiar, desde a educação infantil até o ensino superior. A seguir, apresenta-se uma Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

35 INTERAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PROPOSTA BIBLIOGRÁFICA proposta de como poderia ser desenvolvido um currículo nessa perspectiva discutida, intitulada como Estilo de Vida. Nos anos iniciais da educação infantil, o professor apresentaria em sala de aula os importantes recursos encontrados na natureza: Ar Puro, Água, Sol, Alimentação, Exercício Físico, Descanso, Temperança, e Confiança em Deus. O professor ensinaria sobre esses elementos de forma simples, com aplicações para a vida cotidiana. Focando as vantagens desses elementos para a vida individual e familiar. Também imprimindo desde cedo o cuidado que se deve ter com a preservação do meio ambiente. Evidentemente, essa discussão já está presente no currículo escolar a disciplina que trata da água, por exemplo, a Biologia que apresenta a água na sua fórmula cientifica, H2O, ou a disciplina de Educação Física, que os alunos já se exercitam fisicamente, aqui é diferente. Na disciplina Estilo de Vida seria diferente com aplicação mais focada para a vida individual, familiar, e ambiental. Este sugestivo conteúdo em forma de disciplina escolar pode contribuir em uma funcionalidade maior para a vida do aluno e da família. Colocaria o aluno, e por extensão a própria família, em contato com a maravilhosa natureza, elevando o seu conceito sobre a vida. Cada elemento deste, vivido e ensinado, poderia vir a fazer diferença na educação escolar, assim como na própria família. Um exemplo de atividade que poderia ser desenvolvida nesse arcabouço teórico pode ser demonstrado na Figura 1. Figura 1 - Exemplo de atividade a ser empregada na disciplina Estilo de Vida 37 R E P O U S O E X E R C Í C I O S F Í S I C O S E N E R G I A S O L A R D O M Í N I O P R Ó P R I O Á G U A P U R A C O N F I A N Ç A E M D E U S A L I M E N T A Ç Ã O A R P U R O É um conteúdo que está direcionado com a vida escolar e familiar. Dessa forma, os conteúdos a serem abordados podem contribuir em uma maior qualidade de vida entre os integrantes do sistema familiar, como: respiração, adequado exercício físico, vitalidade advinda pela energia solar, consumo de água potável, correta alimentação, adequado repouso, firme equilíbrio e grande confiança no Criador, o aluno e a família poderão ter uma boa convivência Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2 semestre de 2013

36 38 e harmonioso relacionamento, tanto na vida familiar como escolar. Nestas saudáveis condições de ensino, de conteúdos concretos a serem utilizados no dia-a-dia, poderá contribuir em alguma medida para serem exercitados tanto na vida profissional, quanto na vida familiar. Conforme este conteúdo vai sendo ensinado pelo professor e na medida que vai na sequência de ano para ano, direciona-se o assunto levando para o relacionamento em família e com o próximo na vida social. No item Domínio Próprio, o aluno é ensinado a pensar em si próprio, estabelecendo orientações de autoconhecimento, além de preparar-se para a prevenção contra consumo de drogas e substâncias nocivas. Aprenderá também sobre o equilíbrio da vida, em todos os setores da existência, principalmente no sentimental e emocional. Na continuação ele estará preparado para receber orientação sobre as escolhas da vida, como a profissão, com a qual se ocupará a vida toda, o ganha pão de cada dia; e sobre tudo, a escolha com quem vai viver a vida toda em compromisso matrimonial, o cônjuge. Esta orientação será na forma mais natural possível, quem sabe através de dinâmica de grupo de 6 a 10 alunos. O item Confiança em Deus sendo subdividido em: honrar pai e mãe, para aprender a confiar em Deus, honrar pai e mãe, para aprender a ser fiel ao namorado (a); honrar pai e mãe, para aprender a ser também pai e mãe; honrar pai e mãe para aprender a assumir os deveres domésticos, profissionais e sociais, com responsabilidade e honestidade, etc. Na sequencia o professor iria ampliando a matéria do Estilo de Vida inserindo virtudes como: amor, paz, esperança, alegria, justiça, mansidão, humildade e fé. Assim, pode ser apresentado, ainda que embrionariamente, uma possibilidade de currículo acerca da orientação familiar, de modo a desenvolver estratégias que possam assegurar o saudável desenvolvimento, tanto do indivíduo, como familiar, no ambiente da escola regular. Considerações finais Mediante os expostos aqui trazidos para a discussão e incorporação da temática apresentada ao longo do presente trabalho, o presente estudo teve como objetivo propor uma discussão bibliográfica sobre a interação entre família e escola, a partir de achados teóricos expostos ao longo do texto. Com os dados apresentados durante a estrutura do trabalho, notou-se ainda a presença do conflito que há entre a família e a escola e seus efeitos na vida dos alunos. Não é justo a escola atribuir às falhas das famílias e nem para as famílias acusarem a escola. Se houver um esforço para que família e escola atuem harmoniosamente os resultados podem ser surpreendentes. Por intermédio deste estudo muitos serão beneficiados com este foco sobre a família e a escola e assim haverá um empenho e até intervenção de pessoas, profissionais e estudantes, pesquisadores, entre outros, nestas instâncias. Assim, a proposta da orientação familiar poderia constituir-se em um espaço formal e regular dentro do currículo escolar. Com isso, escola e família devem buscar entendimento Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

37 INTERAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PROPOSTA BIBLIOGRÁFICA e em conjunto olharem o currículo para poderem fazer uma alteração, melhor, fazerem a inserção de uma nova matéria escolar na grade escolar, que pudesse ser vivenciado pelos alunos, desde a educação infantil. Para um acompanhamento de aconselhamento é necessário este conhecimento sobre a dificuldade no ambiente tanto do lar como da escola, para aqueles que se dedicam neste importante trabalho de aconselhar e intermediar. Eles serão bem mais úteis conhecendo as realidades existentes tanto no lar como na escola. Isto porque entenderão melhor a necessidade do aconselhado, advindo seja do lar ou da escola, ou de ambas. Com este esforço, o presente trabalho não tem a pretensão de oferecer um estudo capaz de resolver todas as dificuldades presentes na escola e na família, pois há muito o que ser investigado, avaliado, experimentado e sugerido. Em provar esta sugestão da inserção da disciplina Estio de Vida, que na sua natureza é tão simples, o ganho na vida individual, familiar, escolar e social será grande, muito grande em caracteres, comportamento e competência social. Pois se um jovem falhou, a sociedade, a família e a escola devem ter falhado também (RAMOS, p. 69, 2013). A receita para o jovem não falhar parece relativamente simples, trabalhar o seu caráter moral desde quando este é menino e conduzido para a escola. Pois trabalhando o seu caráter desde cedo se pode prevenir desvio de comportamentos e procedimentos desordenados. Como é possível isto? Ensinando o estilo de vida conforme esta proposta juntamente quando começa o seu preparo para a vida profissional. Referências 39 BAGGIO, R. C. Desempenho escolar e variáveis no contexto escolar. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas/ Faculdade de Educação. BARROS, S. K. S. N.; DELPRETTE, A. Um Treinamento de habilidades sociais para pais pode beneficiar os filhos na escola?. São Paulo: UFSCar/SP. BELMONTE, I. M. Família nos discursos escolares. Faculdade de Educação Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, BEACH, R. Nós e nossos filhos. Santo André: Casa Publicadora Brasileira. CERVENY, C. O. A família como modelo. Campinas: Editora Livro Pleno, COOK, B. Como criar filhos felizes e obedientes. Belo Horizonte: Editora Betânea. CURY, A. Pais brilhantes e professores fascinantes. Bota Fogo: Editora Sextante, Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2 semestre de 2013

38 CASARIN, S. Família, criança e escola. São Paulo: Disponível em: < abril.com.br>. Acesso em: CHAZANAS, M. C. Participação na Escola: a voz das famílias. Faculdade de Educação Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, CAMBEL, R. Como realmente amar seu filho adolescente. São Paulo: Editora Mundo Cristão, ESTRADA, A. Paternidade, um compromisso com o futuro. Engenheiro Coelho: Editora ADOS Ltda e Imprensa Universitária do Centro Universitário Adventista de São Paulo. FEITOSA, D. Ensine o Caminho. Curitiba: The Way [s. d]. GUEDES, M. M. Educar filhos um ato de amor. Curitiba: Serviços Gráficos e Editora Ltda, [s. d]. LOPES, J. O. Seu filho adolescente e você. Interlagos: Editora Candia, HENDRICKS, H. Ensinando para transformar vidas. Belo Horizonte, MG: Editora Betânea, 1991, [s. d]. GUIDETTI, A. A. Ambiente familiar e desempenho acadêmico de crianças do ensino fundamental. Faculdade de Educação Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas. Campinas, HAMZE, A. Documentos de identidade. Disponível em: < Acesso em: JAMES, D. Ouse disciplinar. 2. ed. Minas Gerais: Editora Vida, WHITE, E. G. Lar sem sombras. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira. LIBÂNEO, J. C. Perspectivas de uma entrevista. Pedagogia Pensar a Prática, v Disponível em: < Acesso em: MALAVAZI, M. M. S. Os pais e a vida escolar dos filhos. Campinas. Faculdade de Educação (Tese de Doutorado). Universidade Estadual de Campinas. NÓVOA, A. À escola o que é da escola. Gestão Escolar, Edição 008, junho/julho Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

39 INTERAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PROPOSTA BIBLIOGRÁFICA NAUFAL, M. A. A. S.; BERARDI Jr. E. Educando, Amando e Transformando Campinas: Editora Papirus, [s. d]. PELT, N. V. Filhos: Educando com sucesso, como preparar os filhos para uma vida feliz e vitoriosa. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, RIOS, T. A. Identidade Escolar. Disponível em: < Acesso em: REICHERT, C. B. Autonomia na adolescência e sua relação com os estilos parentais. Canoas, Universidade Luterana do Brasil. Tese (Doutorado). Canoas, RAMOS, C. Comportamento. Isto É, ano 37, n. 2267, p. 69. mai. 2013, 41 Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2 semestre de 2013

40 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO: ESTUDO SOBRE A MICROBACIA CÓRREGO DOS CORREIAS ENGENHEIRO COELHO, SP Ederson Diego Cardoso 1 Francisca Pinheiro S. Costa 2 Gerd Sparovek 3 Resumo: O foco deste trabalho foi o estudo da Área de Proteção Permanente (APP) na microbacia Córrego dos Correias, pertencente à Bacia do rio Piracicaba, situada no município de Engenheiro Coelho SP. Esta microbacia tem um perímetro de ,99m, com uma área de 2.283,53ha e 91 propriedades. É uma microbacia que apresenta uma significativa rede hidrográfica, importante para a irrigação agrícola e abastecimento dos reservatórios para o rebanho local. Existe uma rede intensa de pequenos rios, afluentes do Córrego dos Correias e do Ribeirão do Taperão, onde o terreno apresenta declividades que vão de 30º a 60º. Localizar as áreas destinadas à preservação, identificar os locais que precisam de maior atenção para uma recuperação da vegetação nativa foi o que levou a elaboração desse trabalho, que não só identificou as áreas em cada propriedade como também elaborou sugestões para a manutenção e preservação dessas áreas. 1 Graduado em Direito pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo. edersondcardoso@hotmail.com 2 Pós-doutora em Ciências Florestais pela Universidade de São Paulo. Mestre em Agroecologia de Ecossistemas, Graduada em Licenciatura Plena e Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia. francisca. costa@ucb.org.br 3 Pós-doutor em Ciências Agrárias pela Federal Agricultural Research Centre, Alemanha. Doutor, Mestre e Graduado em Agronomia pela Universidade de São Paulo. gerd@eslaq.usp.br

41 Palavras-chave: Identificação; Preservação; Sugestões; Microbacia. Abstract: The focus of this work was to study the Permanent Protection Area (PPA) in the Belt Creek watershed, part of the Piracicaba River Basin, located in the city of Engenheiro Coelho - SP. This watershed has a perimeter of m with an area of ha and 91 properties. It is a watershed that shows a significant river system, important for agricultural irrigation and reservoirs to supply the local herd. There is a strong network of small rivers, tributaries of the stream of belts and the Brook of the camp, where the terrain has slopes ranging from 30 to 60. Find the areas intended for preservation, identify the places that need extra attention to the recovery of native vegetation has been leading the preparation of this work, which not only identified the areas on each property as well prepared suggestions for the maintenance and preservation of these areas. Key words: Identification; Preservation; Suggestions; Watershed. 44 Introdução A história do homem na Terra sempre evidenciou uma grande interação com o meio. De acordo com HUTCHISON (2000, p. 61), ao longo da história é possível constatar três etapas principais da interatividade do homem com a natureza. Nos primórdios o homem era subjugado pela natureza e a considerava indomável. Na segunda fase, por volta da Revolução Industrial, o homem considerava-se superior à própria natureza e percebeu que poderia dominá-la. Na terceira fase, entretanto, o homem é interligado à natureza em vários níveis, incluindo o cultural e psicológico; sendo que esta última tem levado a humanidade à reflexão sobre a necessidade de compreender as transformações no próprio meio, buscar adaptações para que possa prosseguir a vida em conformidade com os limites da própria natureza. Segundo Camargo (2003, p. 24), os sistemas humanos e os sistemas ambientais encontram-se em dois pontos: onde as ações humanas causam diretamente mudança ambiental e onde as mudanças ambientais afetam diretamente o que os seres humanos valorizam. A verdade é que após a Segunda Guerra Mundial as discussões sobre a interação homem-natureza foram sendo marcadas pelo modelo de crescimento. Este modelo passou a ser exigido pela própria recuperação da economia mundial, levando a parte designada Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

42 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO: ESTUDO SOBRE A MICROBACIA CÓRREGO DOS CORREIAS ENGENHEIRO COELHO, SP para a natureza a oferecer os recursos para tal desenvolvimento. Porém, essa parceria desigual foi alcançando patamares nos quais o desequilíbrio tornou-se insustentável. Equilibrar novamente a relação entre o homem e natureza é algo que os estudiosos e a própria ciência admite ser impossível, porém, como amenizar os desgastes dessa relação é algo que começa a ser pensado com mais seriedade no momento atual. Todos os setores estão procurando de alguma forma envolver-se de maneira mais eficaz no almejado desenvolvimento sustentável. O fato é que ações simples podem resultar em bons resultados quando às informações são corretas, entendidas e praticadas. Objetivos Identificar as áreas de preservação na microbacia Córrego dos Correias pertencente ao município de Engenheiro Coelho-SP, proporcionando informações para os proprietários e o poder local, visando a conservação e adequação dessas áreas. Metodologia O trabalho identificou as áreas de preservação permanente (APP) da microbacia Córrego dos Correias, uma das três microbacias que compõe o município de Engenheiro Coelho-SP, através de fotos aéreas (ortofotos-2000) da região, obtidas pela empresa BASE Aerofotogrametria e Projetos S.A. A visita a campo confirmou algumas mudanças locais. As fotos aéreas foram georrefereciadas através das cartas topográficas do IBGE nas escalas de 1: e trabalhadas em ambiente de Sistemas de Informação Geográfica (SIG). O programa escolhido para trabalhar as imagens e produzir os mapas foi o Mips TNT 6.8. Este programa tem sido utilizado em diversos trabalhos de geoprocessamento na ESALQ - USP e suas ferramentas têm possibilitado maiores opções nas interpretações dos dados, alcançando satisfatoriamente os resultados desejados no uso das geotecnologias. Os mapas obtidos foram comparados com mapas oficiais: topográfico, pedológico e hidrográfico, elaborados pela CATI regional, com sede em Mogi Mirim. A estrutura fundiária foi vetorizada a partir da malha oficial municipal. Depois foi elaborada a projeção legal da área destinada a APP através de um programa que projeta em 50 metros a área no entorno das nascentes e 30 metros ao longo dos cursos d águas. Todos os córregos do município não ultrapassam 10 m de largura, e, de acordo com a lei a metragem estabelecida para a existência da vegetação consiste em 30m (Lei n. º 4.771/ / art. 2º). Ainda na parte de geoprocessamento, foram vetorizados todos os locais com presença da vegetação nativa, seja em área de APP ou não. A vegetação nativa externa às 45 Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2º semestre de 2013

43 áreas de APP foi designada como RL para cada propriedade. Foram separados, dentro das áreas de APP, os lugares com vegetação natural, sem vegetação e com outro uso, ou seja, em algumas áreas destinadas à APP foi constata a presença da agricultura (geralmente cana-de-açúcar ou laranja), ou até mesmo a presença de imóveis rurais. Essas informações formam uma base para que o poder público local possa auxiliar os proprietários rurais em relação à recuperação destas áreas. Critérios legais para as áreas de preservação ambiental 46 A principal base legal para a existência das Áreas de Preservação Permanente (APP) está na própria Constituição Federal Brasileira, no art. 225, e no Código Florestal (Lei n o 4.771, de 15/09/65, alterada pela Lei n o 7.803, de 8/08/93), no seu Artigo 2 o. O fato de inexistir cobertura arbórea na propriedade não elimina o dever do proprietário de instaurar a reserva florestal. A Lei de Política Agrícola nº de 17 de janeiro de 1991 previu a obrigatoriedade do proprietário rural de recompor em sua propriedade a Reserva Florestal Legal, prevista na Lei de 1965, que corresponde a 20% da área total. No entanto, a legislação estadual, através do decreto n de 16 de junho de 2006, estabelece que a manutenção, recomposição, condução da regeneração natural e compensação da Área da Reserva Legal das propriedades rurais no Estado de São Paulo são regidas pelo disposto nos artigos 16 e 44 da lei federal n de 15 de setembro de 1965 (Código Florestal), com a redação dada pela medida provisória n de 24 de agosto de 2001, bem como pelas normas fixadas neste decreto (CULLEN, 2007). Nesta mesma lei, no artigo 1º, 2º, item 1 na alínea c, encontra-se uma referência sobre a aceitação da área de APP como representante da RL nas propriedades menores que 30 hectares. Na microbacia Córrego dos Correias 83% das propriedades rurais apresenta áreas menores que 30 hectares e, portanto, são contempladas com esta concessão. Diante deste quadro, a RL foi calculada em duas etapas, uma para as propriedades com áreas menores que 30 hectares, onde a APP pode ser considerada como RL, e outra para as propriedades com áreas maiores que 30 hectares, onde deve existir a APP e os 20% da RL. Segundo o Código Florestal, nos casos de reposição florestal deverão ser priorizados projetos que contemplem a utilização de espécies nativas. É também desejável que as reservas legais e matas ciliares contemplem uma grande variedade de espécies, para manter sua função ambiental. Porém, para a Reserva Legal em propriedades rurais com até 30 hectares, a lei admite considerar os plantios já estabelecidos com espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio com espécies nativas. Para quaisquer propriedades, no entanto, quando não mais existir a vegetação na Reserva Legal, mesmo que apenas parcialmente, deverá ser restaurada com espécies nativas. Segundo Lopes (2007), para localização da RL deve-se levar em considerações os seguintes critérios: princípio da função social da propriedade (PFS); o plano da bacia Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

44 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO: ESTUDO SOBRE A MICROBACIA CÓRREGO DOS CORREIAS ENGENHEIRO COELHO, SP hidrográfica; o plano diretor; o zoneamento ecológico econômico; outras categorias de zoneamento; e a proximidade com outras áreas protegidas. A reserva legal não pode ser suprimida, ou seja, desmatada, mas pode ser utilizada sob regime de manejo florestal sustentável. Área de estudo O município de Engenheiro Coelho pertencente a região de Campinas, distante 176 km da capital São Paulo. Possui uma área territorial de 110,1 km 2, contando com uma população estimada de habitantes. A densidade demográfica é de 88,38 hab/ km 2 (IBGE, 2004). Limita-se com os seguintes municípios: Artur Nogueira, Conchal, Araras, Limeira e Mogi Mirim. Figura 1 Ortofoto do município de Engenheiro Coelho-SP com a divisão das três microbacias 47 A microbacia do Córrego dos Correias é uma das três microbacias que compõe o município de Engenheiro Coelho. Esta microbacia tem a rede hidrográfica mais intensa do que a anterior. Seu terreno é mais acidentado e as áreas com declividade superior a 12% são bastante comuns. A diversificação do uso da terra possibilita ao local, áreas distintas. A cultura de citrus sobressai, mas também há o cultivo da cana-de-açúcar, mandioca, manga e criação bovina. Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2º semestre de 2013

45 Figura 2 Ortofoto da microbacia dos Correias. 48 Essa microbacia apresenta grandes contrastes. Uma propriedade tem uma exuberante mata ciliar e após o limite ou divisa, na outra pode acontecer de não se ter nada. As áreas passivas para adequamento são muitas e as inúmeras nascentes requerem cuidado especial. O terreno que na maioria apresentam declives teria na vegetação uma aliada segura contra a erosão. Sugestões para a manutenção das áreas legalmente destinadas à preservação através da educação local A educação tem sido uma fonte de transformação para as mudanças sociais. A sociedade conta com este importante setor para propagar e orientar as ações em relação às questões ambientais globais. A realidade dos ecossistemas terrestres tem evidenciado que a vida está cada Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

46 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO: ESTUDO SOBRE A MICROBACIA CÓRREGO DOS CORREIAS ENGENHEIRO COELHO, SP vez mais ameaçada. O cenário não é otimista; podemos destruir toda a vida no planeta neste milênio que se inicia. Sempre que se pensa em iniciar uma nova maneira de levar a informação para que através dela seja possível à ação, os educadores são unânimes em indicar a educação básica como o ideal para o ponto de partida. De acordo com Moacir Gadotti (2007, p. 7) Não aprendemos a amar a Terra só lendo livros. A experiência própria é o que conta. Plantar e seguir o crescimento de uma árvore ou de uma plantinha, caminhando pelas ruas da cidade ou aventurando-se numa floresta, sentindo o cantar dos pássaros nas manhãs ensolaradas, observando como o vento move as plantas, sentindo a areia quente de nossas praias, olhando para as estrelas numa noite escura. Há muitas formas de encantamento e de emoção frente às maravilhas que a natureza nos reserva. É claro existe a poluição, a degradação ambiental para nos lembrar de que podemos destruir essa maravilha e para formar nossa consciência ecológica e nos mover à ação. Acariciar uma planta, contemplar com ternura um pôr de sol, cheirar o perfume de uma folha de pitanga, de goiaba, de laranjeira ou de um cipreste, de um eucalipto [... ]são múltiplas formas de viver em relação permanente com esse planeta generoso e compartilhar a vida com todos os que o habitam ou o compõem. A Educação Ambiental constitui uma forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente, que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental. E muitos pesquisadores apontam que esta educação é uma das principais formas de atuação do movimento ecológico que pode obter resultados práticos significativos, que contribuirão para a melhoria do ambiente coletivo como um todo. 49 Informação local: subsídio para a educação ambiental Foi verificado nas entrevistas realizadas a campo na microbacia Córrego dos Correias que os proprietários não possuem conhecimento técnico para localizar as áreas de preservação e nem informações adequadas de como fazer para recuperá-las. A elaboração dos mapas de cada propriedade e de toda a microbacia, evidenciando a declividade e as nascentes servirão de grande auxílio para o entendimento e alerta para a necessidade de cada um fazer sua parte. A figura 3 demonstra o ideal em relação à mata ciliar da microbacia através da projeção da vegetação em 50m no entorno das nascentes e de 30m ao longo dos cursos d água, respeitando o que pede o código florestal brasileiro. A figura 4 mostra as áreas que precisam ser recuperadas dentro desse perímetro legal. Acta Científica, Engenheiro Coelho, SP, p , 2º semestre de 2013

47 Figura 3 Projeção ideal da área de APP para a microbacia dos Correias. 50 Figura 4 Identificação das áreas degradas da APP para a microbacia dos Correias Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp

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