Orientações relativas aos auxílios estatais de emergência e à reestruturação (E&R) concedidos a empresas não financeiras em dificuldade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Orientações relativas aos auxílios estatais de emergência e à reestruturação (E&R) concedidos a empresas não financeiras em dificuldade"

Transcrição

1 Contributo de Portugal à consulta pública sobre as Orientações relativas aos auxílios estatais de emergência e à reestruturação (E&R) concedidos a empresas não financeiras em dificuldade Janeiro de 2014 ANÁLISE GERAL Portugal apoia a iniciativa da Comissão Europeia (COM) de apresentação desta proposta que consideramos fundamental. No atual contexto de crise financeira verificam-se dificuldades assinaláveis na obtenção de financiamento, enfrentando as empresas portuguesas graves problemas de liquidez. Não obstante, não podemos deixar de notar que um grande número de empresas portuguesas, se vier a aplicar-se este conceito mais abrangente de empresa em dificuldade, ficará excluído dos auxílios previstos na maioria dos regulamentos atualmente em vigor. Consideramos positivo o novo auxílio de apoio temporário à reestruturação concedido a PME sob a forma de liquidez, o que permite ao seu beneficiário conceber e aplicar medidas adequadas para restabelecer a viabilidade a longo prazo. Contudo, não podemos deixar de alertar para o conteúdo denso e bastante complexo das referidas Orientações, uma vez que a concessão dos auxílios nestas previstas, depende sempre de uma vasta lista de critérios cumulativos, que por sua vez se desdobram noutros subcritérios, pelo que são passíveis de vir a gerar contencioso. Isto é tão mais relevante quanto estamos num domínio em que os conceitos enunciados nas Orientações são conformadores das normas de dever a que os Estados-membros (EM) se encontram adstritos em matéria de auxílios de Estado e cujo incumprimento tem consequências sancionatórias para os mesmos. Sublinhe-se ainda que tal é desincentivador da construção de regimes pelas autoridades nacionais baseados em auxílios de emergência, à reestruturação e de apoio temporário à reestruturação, e bem assim da concessão de auxílios ad hoc, dada a insegurança jurídica que paira na verificação de todos os critérios e condições exigidas. NOÇÃO DE EMPRESA EM DIFICULDADE - Considerações gerais quanto ao conceito Considerando que, de acordo com a Análise Setorial das Sociedades não Financeiras em Portugal , divulgada pelo Banco de Portugal a 29 de novembro de 2013: Mais de 47% das empresas registaram prejuízos em 2012; As empresas continuaram muito dependentes de capitais alheios, com mais de 29% das sociedades não financeiras a apresentarem capitais próprios negativos; 1

2 A dívida financeira e os créditos comerciais continuaram a ser as principais fontes de financiamento alheio das empresas, com destaque para os empréstimos bancários, cujo peso no total do passivo variou entre 20% no setor da eletricidade e água e 38% na área da construção; A pressão financeira (avaliada em termos do peso dos juros suportados no EBITDA - resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) continuou a aumentar: em média, cerca de 37% do EBITDA foi utilizado para pagamento dos juros, representando um acréscimo de 9 pontos percentuais face a 2011; Em 2012, 41% das empresas apresentaram EBITDA inferior aos juros suportados. Considerando que não podem ser concedidos auxílios estatais a empresas em dificuldade ao abrigo: da Regra de Minimis do Enquadramento Comunitário aos Auxílios com Finalidade Regional do Enquadramento Comunitário dos Auxílios à Investigação, Desenvolvimento e Inovação do Enquadramento Comunitários dos Auxílios sob a Forma de Capital de Risco da Comunicação da Comissão relativa aos Auxílios Estatais sob a Forma de Garantias Considerando que a definição de Empresa em Dificuldade é a que consta nas Orientações Comunitárias relativas aos Auxílios Estatais de Emergência e à Reestruturação a Empresas em Dificuldade, numa primeira análise, Portugal defende a manutenção da definição atualmente em vigor. Contudo, apresentamos de seguida um conjunto de comentários e sugestões à definição agora proposta. Noção geral [Capítulo 2.2; parágrafo 20] De acordo com o parágrafo 20 da proposta de Orientações, uma empresa é considerada em dificuldade quando, sem intervenção do Estado, será quase certamente condenada a desaparecer a curto ou médio prazo. Trata-se de uma definição subjetiva que apela à crença de que uma empresa será (ou não) autossustentável num horizonte de médio prazo e, como tal, não cumpre os requisitos de racionalidade e objetividade que se exige quando está em causa o acesso a fundos que se podem revelar estratégicos para a competitividade empresarial e para assegurar a equidade no acesso aos fundos estruturais, sem fomentar distorções nas condições de mercado. A título de exemplo colocam-se questões como: Quais as evidências a recolher para determinar se uma empresa será quase certamente condenada a desaparecer ou, pelo contrário, se reúne condições para, a priori, se considerar que é sustentável face às atividades que exerce ou que venha a exercer a curto ou médio prazo e que lhe confiram condições de autossustentabilidade? Qual o horizonte temporal de previsão considerado para efeito de determinação do médio prazo? O que se entende, em concreto, por intervenção do Estado? 2

3 Em termos jurídicos importa ainda clarificar se os critérios do parágrafo 21 apenas se aplicam caso se considere estar cumprido o disposto no parágrafo 20. Mais em detalhe, da leitura dos parágrafos 20 e 21 retira-se que se considera em dificuldade uma empresa que está condenada a desaparecer, a curto ou médio prazo, sem a intervenção do Estado, em especial quando se verifica uma das condições das alíneas a) a e). A expressão em especial faz a ligação entre os dois parágrafos: verificando-se a situação do parágrafo 20, poderá utilizar-se um dos critérios do parágrafo 21 como confirmação. À contrário sensu, caso não seja necessária a intervenção do Estado para evitar que a empresa desapareça, esta não está em dificuldades, mesmo que se verifiquem os critérios das alíneas referidas. Gostaríamos, pois, de confirmar se é esta a interpretação que a COM faz desta questão. Critérios de empresa em dificuldade [parágrafo 21] A proposta da COM reforça os atuais critérios de classificação de empresa em dificuldade introduzindo novos parâmetros de avaliação, alargando, desta forma, o leque de empresas abrangidas e, consequentemente, restringindo a acessibilidade aos auxílios de Estado que, em regra, proíbem as empresas em dificuldade de beneficiarem de auxílios. A definição de empresa em dificuldade referida no ponto 2.2 das Orientações merece-nos alguns reparos no que respeita aos critérios propostos. Estabelece assim que uma empresa seja considerada em dificuldade quando verificar pelo menos uma das seguintes circunstâncias: (a) Se se tratar de uma sociedade de responsabilidade limitada, quando mais de metade do seu capital social tiver desaparecido devido a perdas acumuladas. Trata-se do caso em que a dedução das perdas acumuladas das reservas (e todos os outros elementos geralmente considerados como uma parte dos fundos próprios da sociedade) conduz a um resultado negativo que excede metade do capital social subscrito. (b) Se se tratar de uma sociedade em que pelo menos alguns sócios tenham responsabilidade ilimitada relativamente às dívidas da sociedade, quando mais de metade do seu capital, conforme indicado na contabilidade da sociedade, tiver desaparecido devido às perdas acumuladas. Contrariamente à atual definição que limita aos últimos 12 meses o período de referência para mensuração de uma parte da redução do capital social das empresas, a atual proposta da COM não estabelece qualquer horizonte temporal. Assim, uma empresa que tenha sofrido os impactos da crise económica na sua fase mais aguda (ou outros motivos associados a anteriores condições desfavoráveis de contexto ou de gestão) com reflexos na desvalorização do seu capital próprio mas que já tenha iniciado um ciclo de crescimento económico e de estabilização financeira fica liminarmente impossibilitada de aceder a auxílios estatais mesmo apresentando dinâmicas de crescimento sustentáveis que poderiam ser consolidadas com o recurso a auxílios de Estado. Como sugestão de melhoria e dado que deixou de existir (face às regras atuais) a condição de que mais de um quarto desse capital tiver sido perdido durante os últimos 12 meses, 3

4 julgamos que se deveria conjugar a alínea a) e e) do parágrafo 21, ou seja, uma empresa está em dificuldade se cumprir cumulativamente estas duas condições (mais de metade do seu capital tiver desaparecido e apresentar baixos rácios de dívida contabilística e de cobertura de juros). (c) Quando a empresa for objeto de um processo coletivo de insolvência ou preencher, de acordo com o respetivo direito nacional, os critérios para ser submetida a um processo coletivo de insolvência a pedido dos seus credores. Somos desfavoráveis à reformulação do conceito de 'empresa em dificuldade' na parte em que se propõe abranger a empresa 'objeto de processo coletivo de insolvência', porquanto: i. Não resulta evidente a razão de ser/necessidade do aditamento; ii. Não se define o que se entende por 'processo coletivo de insolvência' para efeito das Orientações e o conceito constante do artigo 1.º do Regulamento (CE) n.º 1346/2000, do Conselho, de 29 de maio de 2000, relativo aos processos de insolvência, não parece coadunarse com o propósito das Orientações, nem é feita qualquer referência a este Regulamento; iii. A menção "objeto de processo coletivo de insolvência' parece apontar para um conceito meramente formal de empresa insolvente, isto é, aquela em relação à qual foi aberto um processo de insolvência. Tendo em consideração que o conceito de empresa em dificuldade, que venha a ser adotado nestas Orientações, inibe a concessão de auxílios estatais que não sejam os de emergência ou de reestruturação, tem de ponderar-se esta externalidade negativa que decorre do alargamento do conceito. As empresas que sejam consideradas como empresas em dificuldade, ainda que à luz destas Orientações, não serão elegíveis para a concessão de todos os outros auxílios de Estado. Ora, o enfoque das políticas da União em matéria de insolvência está, neste momento, colocado nas medidas recuperatórias e em instituir-se uma cultura de «segunda oportunidade», para que os devedores viáveis possam mais facilmente reestruturarse, evitando a liquidação (Comunicação da Comissão Europeia Uma nova abordagem à falha empresarial e à insolvência (COM (2012) 742 final), e no Plano de Ação Empreendedorismo 2020 (COM (2012) 795 final)), pelo que entendemos que, por razões de coerência do edifício normativo comunitário, a empresa só deve ser considerada insolvente quando for declarada como tal e se der início à respetiva liquidação. Em nosso entender a revisão das Orientações não deve incidir na alteração do conceito de empresa em dificuldade, mas antes na definição de critérios passíveis de serem ponderados no caso concreto pelos EM e que permitam demonstrar que, não obstante a empresa se encontrar impossibilitada de cumprir as suas obrigações vencidas ou de contabilisticamente ultrapassar os rácios de dívida admissíveis, ainda se apresenta como um negócio viável e o incumprimento temporário do serviço de dívida assenta no facto de, objetiva e temporariamente, a empresa não ter possibilidade de recurso ao financiamento por capitais próprios (emissão de dívida, venda de ações, p.e.) ou mediante capitais alheios (recurso ao sistema de crédito bancário). Acresce que a adoção do critério formal de a empresa ser objeto de processo coletivo de insolvência pode criar o risco moral de o empresário antecipar ou retardar a sua apresentação 4

5 à insolvência, conforme o critério lhe seja mais ou menos favorável à obtenção do auxílio; do mesmo modo que a adoção de critérios estritamente contabilísticos cria o risco de incentivos à manipulação de tais resultados. Consideramos, por isso, que a solvabilidade de uma empresa e o respetivo risco de incumprimento deve resultar da ponderação de diversos fatores, não sendo suficiente o preenchimento de um deles. (d) Quando a empresa beneficiar de uma notação equivalente a CCC+ («capacidade de pagamento dependente da manutenção de condições favoráveis») ou inferior, atribuída pelo menos por uma agência de notação de risco registada. A generalidade das PME, que são os principais destinatários dos fundos estruturais, não tem notação de rating atribuída. Assim, a operacionalização deste critério afigura-se extremamente complexa e desproporcionada face os custos inerentes à sua implementação, penalizando de forma discricionária as empresas de menor dimensão. A adoção de um critério com este grau de exigência deveria incidir apenas sobre grandes projetos de investimento ou sobre determinados sectores da atividade, designadamente aqueles onde a notação de risco é uma prática generalizada como é o caso do setor financeiro. Acresce referir que a aplicação generalizada deste critério abrangerá não só grandes investimentos como também pequenos auxílios de natureza estratégica a micro, pequenas e médias empresas essenciais ao reforço da sua competitividade e à criação de emprego, designadamente em fatores imateriais como a economia digital, ambiente, qualidade, internacionalização, I&D e proteção da propriedade industrial, entre outros, incluindo pequenos projetos de consultoria de gestão, inovação e tecnológica. Incluirá também os auxílios atribuídos ao abrigo da regra de minimis, sem qualquer impacte reconhecido na distorção das condições de mercado que as presentes Orientações pretendem precisamente salvaguardar. A inclusão deste critério poderá ter um efeito contrário a este objetivo por via de um eventual tratamento discriminatório das PME, em particular as de menor dimensão, face à exigência de notação de risco. Para pequenos investimentos, designadamente auxílios à aquisição de serviços de consultoria e de apoio à inovação por parte das PME que Portugal limitou a 25 mil euros por empresa e por concurso no atual quadro de programação, a exigência de uma notação CCC+ também nos parece exagerada. (e) Quando: (1) o rácio dívida contabilística/fundos próprios da empresa for superior a [7,5] e/ou (2) o rácio [EBIT]/[EBITDA] de cobertura de juros da empresa tiver sido inferior a [1,0] nos últimos [dois] anos. No que respeita à exigência de um rácio de cobertura dos capitais alheios por capitais próprios superior a 7,5% importa salientar que o mesmo irá limitar o apoio a pequenos projetos de natureza estratégica desenvolvidos por micro, pequenas e médias empresas essenciais a uma estratégia de reforço da sua competitividade através da aposta em fatores imateriais, incluindo o financiamento de investimentos em consultoria de gestão, inovação e tecnológica 5

6 ou outro investimentos de pequena dimensão mas cruciais para a competitividade sustentável das empresas e sem qualquer impacte reconhecido na distorção das condições de mercado que as presentes. A este propósito salienta-se que no presente período de programação Portugal disponibilizou auxílios destinados à aquisição de serviços de consultoria e de apoio à inovação por parte das PME, limitados a 25 mil euros por empresa e por concurso, restringindo o seu acesso às empresas que não tivessem sido apoiadas através de outros regimes com maiores exigências regulamentares, proporcionais à possibilidade de obtenção de auxílios de maior montante. Estes instrumentos registaram grande sucesso e aderência por parte das PME, em particular as de menor dimensão e com menores condições de cumprimento de um conjunto de exigências regulamentares (nacionais e comunitárias) que as qualificassem para regimes de auxílio de maior complexidade. A exigência de um rácio de cobertura dos capitais alheios por capitais próprios superior a 7,5% vem limitar o acesso destas empresas e projetos que, não obstante a sua reduzida dimensão financeira, se revelaram estratégicos para a consolidação da atividade das PME. Por outro lado, no caso de particular de pequenos projetos de investimento destinados a PME não se considera ser este um indicador adequado para avaliar a situação económica e financeira da empresa na medida em que não tem em conta a sua estrutura patrimonial. Assim, se no caso de uma empresa industrial com ativos consideráveis ou ciclos longos de produção o rácio de 7,5% parece ser insuficiente para assegurar uma estrutura financeira equilibrada, no caso de uma empresa de serviços com ativos pouco significativos este indicador pode revelar-se excessivo para aferir a sua situação económico-financeira. No que respeita ao rácio [EBIT]/[EBITDA] de cobertura de juros da empresa importava esclarecer melhor o seu âmbito e, tratando-se de dois indicadores que excluem os gastos de financiamento como é que o mesmo permitirá concluir sobre a adequabilidade da estrutura de financiamento (e respetivos gastos) das empresas. Portugal apresenta as seguintes sugestões: - A alínea e) do parágrafo 21 deverá prever o cumprimento das duas condições (rácio dívida contabilística e rácio de cobertura de juros), ou seja, considerar [e] e não [ou]; - Na subalínea 2, da alínea e), do parágrafo 21, deverá ser considerado o EBIT (em vez do EBITDA), de modo a não ser influenciado pelas amortizações e depreciações (valor contabilístico, por vezes de pouco controlo por parte das empresas). Por último, gostaríamos de esclarecer o conceito de dívida contabilística. De acordo com a versão francesa, compreende-se melhor o pretendido, dado que o rácio apresentado é empréstimos/capitais próprios. Ou seja, quando o coeficiente de dependência (capitais alheios/capitais próprios) for superior a 7,5. 6

7 ANÁLISE DE OUTROS PONTOS - Efeitos negativos (Parágrafos 73 a 100) Os efeitos da concessão de um auxílio deverão ser globalmente positivos, devendo ser restringidos os respetivos efeitos negativos. Segundo o princípio do auxílio único deverão atribuir-se auxílios de emergência, restruturação e de apoio temporário à reestruturação, a uma única operação de reestruturação, sendo que caso tenha existido uma reestruturação há menos de 10 anos, não se poderá aplicar as orientações em análise. Todavia prevê-se uma exceção a este princípio, caso existam circunstâncias excecionais, imprevisíveis e não imputáveis ao beneficiário. No âmbito de mitigar os referidos efeitos negativos advindos da concessão de uma medida de auxílio, prevêem-se medidas estruturais e comportamentais. Quanto a estas últimas parecenos ser inaceitável a manutenção de uma medida que exija que os beneficiários se abstenham de um comportamento comercial destinado a uma rápida expansão da sua quota de mercado no que respeita a produtos ou mercados geográficos específicos ao proporem condições (por exemplo, preços e outras condições comerciais) que não possam ser igualadas pelos concorrentes que não recebem auxílio de Estado. Assim, face à abrangência e indefinição da alínea c), do ponto 75, deverá solicitar-se à COM que explicite que casos se poderão subsumir a esta cláusula aberta. Em nome da segurança jurídica, deverá propor-se uma definição clara do conceito uma única operação de reestruturação. Por último, parece-nos também inaceitável a exigência prevista no parágrafo 88, ainda que o mesmo subsista numa lógica de última ratio. - Auxílios à restruturação em regiões assistidas (Parágrafo 103) Entende-se por necessário uma consagração expressa da possibilidade de uma percentagem de contribuição do beneficiário do auxílio inferior a 50% quando esteja em causa uma Região Ultraperiférica, na aceção do artigo 349º do TFUE, indo ao encontro, aliás, do referido nos pontos 149 e 150 das Orientações Comunitárias aos auxílios estatais com finalidade regional para o período , que possibilitam auxílios destinados a promover o desenvolvimento económico de regiões em que o nível de vida seja anormalmente baixo ou em que exista grave situação de subemprego, bem como o desenvolvimento das regiões referidas no artigo 349.º, tendo em conta a sua situação estrutural, económica e social. Portugal entende que no caso das Regiões Ultraperiféricas, a contribuição do beneficiário deverá poder ser inferior a 10% dos custos de reestruturação, pelo que se propõe a seguinte redação a incluir no ponto 103 do projeto de Comunicação em apreço: No caso das regiões referidas no artigo 349º do TFUE, elegíveis para auxílios com finalidade regional ao abrigo do artigo 107.º, n.º 3, alínea a) do Tratado, a contribuição para a reestruturação a partir dos recursos próprios do beneficiário do auxílio, dos seus 7

8 acionistas ou credores ou do grupo empresarial de que faz parte pode ser inferior a 10% dos custos de reestruturação para efeitos do ponto 67. De modo análogo ao ponto anterior, quando estiver em causa uma Região Ultraperiférica, na aceção do artigo 349º do TFUE, indo ao encontro, aliás, do referido nos pontos 149 e 150 das Orientações Comunitárias aos auxílios estatais com finalidade regional para o período , que possibilitam auxílios destinados a promover o desenvolvimento económico de regiões em que o nível de vida seja anormalmente baixo ou em que exista grave situação de subemprego, bem como o desenvolvimento das regiões referidas no artigo 349.º, tendo em conta a sua situação estrutural, económica e social, entende-se que deverá ficar expressamente definido que a COM pode autorizar o pagamento de auxílios à reestruturação para além do período de tempo estritamente necessário para confiar o serviço a um novo prestador de SIEG (Serviços de Interesse Económico Geral), tendo em conta que, por vezes, nessas Regiões não existe a possibilidade de assegurar a continuidade do SIEG confiando o serviço a um novo operador que por não existir prestador disponível para esse efeito quer por tal facto onerar, em muito, o erário público. Assim, propõe-se a seguinte redação a incluir no ponto 108 do projeto de Comunicação em apreço: No caso das regiões referidas no artigo 349º do TFUE, elegíveis para auxílios com finalidade regional ao abrigo do artigo 107.º, n.º 3, alínea a) do Tratado, a Comissão pode autorizar auxílios por um período até seis anos, quando o Estado-Membro em causa demonstrar, com fundamentos objetivos, que não existe a possibilidade de assegurar a continuidade do SIEG mediante a concessão do SIEG a um novo prestador. 8

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME)

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) COMISSÃO EUROPEIA Bruselas, 16.11.2011 C(2011)8317 final Assunto: Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) Excelência, Procedimento

Leia mais

VALE EMPREENDEDORISMO

VALE EMPREENDEDORISMO V A L E E M P R E E N D E D O R I S M O Page 1 VALE EMPREENDEDORISMO (PROJETOS SIMPLIFICADOS DE EMPREENDEDORISMO) Março 2015 V A L E E M P R E E N D E D O R I S M O Pag. 2 ÍNDICE 1. Enquadramento... 3

Leia mais

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR)

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) Contributos para compreender e utilizar a Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) A Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro (Orçamento do Estado para 2014), aprovou um novo benefício fiscal ao reinvestimento

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos

Leia mais

A NOVA DIRETIVA EUROPEIA SOBRE CRÉDITO HIPOTECÁRIO

A NOVA DIRETIVA EUROPEIA SOBRE CRÉDITO HIPOTECÁRIO 19 de maio de 2014 A NOVA DIRETIVA EUROPEIA SOBRE CRÉDITO HIPOTECÁRIO 1. Enquadramento e Âmbito No passado dia 28 de fevereiro de 2014 foi publicada, no Jornal Oficial da União Europeia, a Diretiva 2014/17/EU,

Leia mais

PROJECTO DE LEI Nº 238/XII

PROJECTO DE LEI Nº 238/XII PROJECTO DE LEI Nº 238/XII Cria salvaguardas para os mutuários de crédito à habitação, procedendo à 10ª alteração ao Decreto-Lei n.º 349/98, de 11 de Novembro Exposição de motivos Nas últimas décadas o

Leia mais

CIRCULAR. N.Refª: 98/2015 Data: 02/12/15. ASSUNTO: ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 2/2015 Projetos de Formação-Ação Modalidade Projetos Conjuntos

CIRCULAR. N.Refª: 98/2015 Data: 02/12/15. ASSUNTO: ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 2/2015 Projetos de Formação-Ação Modalidade Projetos Conjuntos CIRCULAR N.Refª: 98/2015 Data: 02/12/15 ASSUNTO: ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 2/2015 Projetos de Formação-Ação Modalidade Projetos Conjuntos Exmos. Senhores, No seguimento da publicação do Aviso 34/SI/2015 e

Leia mais

O NOVO REGIME DO SECTOR PÚBLICO EMPRESARIAL INTRODUÇÃO

O NOVO REGIME DO SECTOR PÚBLICO EMPRESARIAL INTRODUÇÃO 15 de outubro 2013 O NOVO REGIME DO SECTOR PÚBLICO EMPRESARIAL INTRODUÇÃO Motivados pelas exigências constantes do Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de Política Económica celebrado entre

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Avaliação das medidas adotadas. pela FRANÇA

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Avaliação das medidas adotadas. pela FRANÇA 1. COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 1.7.2015 COM(2015) 326 final COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Avaliação das medidas adotadas pela FRANÇA em resposta à Recomendação do Conselho de 10 de março de 2015 com vista a

Leia mais

REGULAMENTO ESPECÍFICO DO DOMÍNIO DA COMPETITIVIDADE

REGULAMENTO ESPECÍFICO DO DOMÍNIO DA COMPETITIVIDADE 07 de abril de 2015 REGULAMENTO ESPECÍFICO DO DOMÍNIO DA COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO Foi publicada no passado dia 27 de fevereiro a Portaria n.º 57-A/2015 que aprova o Regulamento Específico

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009)

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) LEGISLAÇÃO Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) ( DR N.º 21, Série I 30 Janeiro 2009 30 Janeiro 2009 ) Emissor: Ministério do Trabalho

Leia mais

CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS SISTEMA DE APOIO ÀS AÇÕES COLETIVAS TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO Índice 1. Objetivo temático, prioridade de investimento e objetivo

Leia mais

Portaria n.º 92-A/2011, de 28 de Fevereiro - 41 SÉRIE I, 1º SUPLEMENTO

Portaria n.º 92-A/2011, de 28 de Fevereiro - 41 SÉRIE I, 1º SUPLEMENTO Define os elementos que integram o dossier fiscal, aprova novos mapas de modelo oficial e revoga a Portaria n.º 359/2000, de 20 de Junho A Nos termos do artigo 129.º do Código do Imposto sobre o Rendimento

Leia mais

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões

Leia mais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais Programa Horizon 2020 Fonte: Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece as Regras de Participação e Difusão relativas ao «Horizonte 2020 Programa-Quadro de Investigação

Leia mais

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010)

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) I. Introdução O espectro radioeléctrico é um recurso

Leia mais

Empresas em Portugal 2012

Empresas em Portugal 2012 Empresas em Portugal 2012 21 de março de 2014 Principais indicadores revelaram uma contração da atividade económica em 2012 com exceção das sociedades exportadoras Em 2012 existiam em Portugal 1 086 452

Leia mais

circular ifdr Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à decisão de aprovação do projeto pela Comissão Europeia SÍNTESE

circular ifdr Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à decisão de aprovação do projeto pela Comissão Europeia SÍNTESE N.º 02/2013 Versão n.º 01.0 Data de aprovação: 2013/09/30 Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à Elaborada por: Unidade de Certificação SÍNTESE A presente Circular atualiza

Leia mais

Política de Seleção e Avaliação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização e dos Titulares de Funções Essenciais

Política de Seleção e Avaliação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização e dos Titulares de Funções Essenciais Política de Seleção e Avaliação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização e dos Titulares de Funções Essenciais Proposta do Conselho de Administração aprovada pela Assembleia Geral em 15 de

Leia mais

V A L E I N O V A Ç Ã O Page 1 VALE INOVAÇÃO (PROJETOS SIMPLIFICADOS DE INOVAÇÃO)

V A L E I N O V A Ç Ã O Page 1 VALE INOVAÇÃO (PROJETOS SIMPLIFICADOS DE INOVAÇÃO) V A L E I N O V A Ç Ã O Page 1 VALE INOVAÇÃO (PROJETOS SIMPLIFICADOS DE INOVAÇÃO) Março 2015 V A L E INO V A Ç Ã O Pag. 2 ÍNDICE 1. Enquadramento... 3 2. Objetivo Específico... 3 3. Tipologia de Projetos...

Leia mais

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 127. o, n. o artigo 132. o,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 127. o, n. o artigo 132. o, L 314/66 1.12.2015 DECISÃO (UE) 2015/2218 DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 20 de novembro de 2015 relativa ao procedimento para excluir membros do pessoal da aplicação da presunção de que as suas atividades

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010

L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010 L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 461/2010 DA COMISSÃO de 27 de Maio de 2010 relativo à aplicação do artigo 101. o, n. o 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º.

FICHA DOUTRINÁRIA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º. FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: RITI - CIVA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º. Operações Triangulares Falsas Triangulares Localização de operações Aquisições Intracomunitárias

Leia mais

Anexo ao Regulamento do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia (CEFAGE)

Anexo ao Regulamento do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia (CEFAGE) Anexo ao Regulamento do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia (CEFAGE) CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito) 1.1. Como previsto no Regulamento do CEFAGE, nomeadamente nos

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

Audição da CIP na Comissão de Trabalho e Segurança Social 27 de janeiro de 2016

Audição da CIP na Comissão de Trabalho e Segurança Social 27 de janeiro de 2016 Audição da CIP na Comissão de Trabalho e Segurança Social 27 de janeiro de 2016 Bom dia a todos. São vários os projetos de diploma que aqui nos trazem, mas que, de um modo geral, se podem aglutinar em

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN

INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN A. BENEFICIÁRIOS Entidades beneficiárias dos Sistemas de Incentivos do QREN (SI QREN), que: 1. Tenham projetos aprovados e não estejam concluídos

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃOE DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃOE DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃOE DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL 1. Introdução 1.1. Nos termos e para efeitos do n.º 4 do artigo 115.º-C do Regime Geral

Leia mais

REGIME EXTRAORDINÁRIO DE PROTECÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL

REGIME EXTRAORDINÁRIO DE PROTECÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL NOTA INFORMATIVA REGIME EXTRAORDINÁRIO DE PROTECÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL Fruto da forte pressão social que se foi fazendo junto do Governo e de várias

Leia mais

MISSÃO EMPRESARIAL AO CHILE SANTIAGO DO CHILE 01 a 06 de OUTUBRO 2016 2 DESCRIÇÃO:

MISSÃO EMPRESARIAL AO CHILE SANTIAGO DO CHILE 01 a 06 de OUTUBRO 2016 2 DESCRIÇÃO: 23 MISSÃO EMPRESARIAL AO CHILE SANTIAGO DO CHILE 01 a 06 de OUTUBRO 2016 2 DESCRIÇÃO: A Missão encontra-se integrada no Projeto Conjunto da AIDA, INOV_MARKET, que tem como principais objetivos promover

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO relativa a um procedimento simplificado de tratamento de certas operações de concentração nos termos do Regulamento (CEE) n 4064/89 do Conselho (Texto relevante para efeitos do

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS O Município de Oliveira do Hospital entende como de interesse municipal as iniciativas empresariais que contribuem para o desenvolvimento e dinamização

Leia mais

Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015

Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015 SEGURANÇA SOCIAL Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015 Esta informação destina-se a que cidadãos Trabalhadores independentes Cálculo das contribuições O montante das contribuições é calculado,

Leia mais

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1. DECRETO N.º 265/XII Aprova o regime de concessão de crédito bonificado à habitação a pessoa com deficiência e revoga os Decretos-Leis n.ºs 541/80, de 10 de novembro, e 98/86, de 17 de maio A Assembleia

Leia mais

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES CMVM Comissão do Mercado de Valores Mobiliários OUTUBRO 2012 1 O que é o Sistema de Indemnização aos Investidores (SII)? O SII é uma pessoa coletiva de direito

Leia mais

Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública

Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública Teodora Cardoso Apresentação na Conferência UM NOVO OLHAR SOBRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: O SNC-AP, Instituto Politécnico

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º Operações imobiliárias - Aplicação do modelo contratual de "Office Centre" Processo: nº 3778, despacho do SDG dos Impostos,

Leia mais

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS SI À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SI À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Data: 13 de Outubro

Leia mais

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PROGRAMA OPERACIONAL DA 2014-2020 (MADEIRA 14-20) EIXO PRIORITÁRIO 3 Reforçar a Competitividade das Empresas PRIORIDADE DE INVESTIMENTO (PI) 3.b Desenvolvimento

Leia mais

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o seu artigo 127. o, n. o 2, primeiro travessão,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o seu artigo 127. o, n. o 2, primeiro travessão, L 121/20 DECISÃO (UE) 2015/774 DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 4 de março de 2015 relativa a um programa de compra de ativos do setor público em mercados secundários (BCE/2015/10) O CONSELHO DO BANCO CENTRAL

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2014 30 de setembro de 2014 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia hoje

Leia mais

Programa Operacional Competitividade e Internacionalização

Programa Operacional Competitividade e Internacionalização Programa Operacional Competitividade e Internacionalização Vale Inovação PSZ CONSULTING Maio 2015 Índice 1 O que é?... 2 1.1 Enquadramento... 2 1.2 Objetivos Específicos... 2 1.3 Âmbito Setorial... 2 1.4

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU PROJECTO DE PARECER. Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PROVISÓRIO 2003/0252(COD)

PARLAMENTO EUROPEU PROJECTO DE PARECER. Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PROVISÓRIO 2003/0252(COD) PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PROVISÓRIO 2003/0252(COD) 5 de Fevereiro de 2004 PROJECTO DE PARECER da Comissão da Indústria, do Comércio

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

FINANCIAMENTO DE UNIDADES DE I&D (2015-2020)

FINANCIAMENTO DE UNIDADES DE I&D (2015-2020) FINANCIAMENTO DE UNIDADES DE I&D (2015-2020) FAQ SOBRE A ELEGIBILIDADE DE DESPESAS Aquisição de instrumentos e equipamento científico e técnico, enquadráveis em Despesa Direta "Aquisição de instrumentos

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º Diploma: CIVA Artigo: 18º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Isenções Coop. de Serviços - Impossibilidade de aplicação da al. 21) do art. 9º Processo: nº 4185, por despacho de.., do SDG do IVA, por delegação do

Leia mais

REGULAMENTO DA AGMVM N.º 1/2012 SUPERVISÃO PRUDENCIAL

REGULAMENTO DA AGMVM N.º 1/2012 SUPERVISÃO PRUDENCIAL REGULAMENTO DA AGMVM N.º 1/2012 SUPERVISÃO PRUDENCIAL A recente crise financeira internacional em que vivemos e os seus efeitos no sector financeiro suscitaram uma profunda reflexão internacional sobre

Leia mais

Partido Popular CDS-PP. Grupo Parlamentar. Projecto de Lei nº 575/X

Partido Popular CDS-PP. Grupo Parlamentar. Projecto de Lei nº 575/X Partido Popular CDS-PP Grupo Parlamentar Projecto de Lei nº 575/X Alteração ao Decreto Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro, reforça os mecanismos de fiscalização e controlo do subsídio de desemprego e reforça

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO

DOCUMENTO DE TRABALHO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão dos Transportes e do Turismo 26.3.2013 DOCUMENTO DE TRABALHO sobre uma proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à comunicação de ocorrências

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 127/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 127/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 127/XII Exposição de Motivos A Lei n.º 63-A/2008, de 24 de novembro, que estabelece medidas de reforço da solidez financeira das instituições de crédito no âmbito da iniciativa para

Leia mais

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 ECONOMIA DIGITAL E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO - ENTRADA EM VIGOR

Leia mais

01. Missão, Visão e Valores

01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 06 Missão, Visão e Valores Missão A missão do ICP-ANACOM reflecte a sua razão de ser, concretizada nas actividades que oferece à sociedade para satisfazer

Leia mais

COMISSÃO DE VENCIMENTOS DA SONAE - SGPS, SA

COMISSÃO DE VENCIMENTOS DA SONAE - SGPS, SA Ponto n.º 4 Exmo. Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Sonae - SGPS, SA Lugar do Espido, Via Norte 4471-909 Maia A Comissão de Vencimentos propõe à Assembleia Geral que delibere aprovar, nos

Leia mais

Decreto-Lei n.º 160/80 de 27 de Maio

Decreto-Lei n.º 160/80 de 27 de Maio Decreto-Lei n.º 160/80 de 27 de Maio (Revogado pelo artigo 108.º do Decreto-Lei n.º 497/88, de 30 de Dezembro) A moderna evolução dos sistemas de protecção social não só aponta para o preenchimento das

Leia mais

FUNDOS DE COMPENSAÇÃO

FUNDOS DE COMPENSAÇÃO FUNDOS DE COMPENSAÇÃO FCT, FGCT e ME W: www.centralgest.com E: comercial@centralgest.com 1987-2013 CentralGest - Produção de Software S.A. T: (+351) 231 209 530 Todos os direitos reservados Portugal Angola

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 9º; 18º. Intermediação - em crédito à habitação; leasing imobiliário; conta empréstimo; crédito automóvel; produtos estruturados; leasing equipamentos e

Leia mais

www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A.

www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A. www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A. Janeiro 2014 Enquadramento A promoção da melhoria contínua da qualidade de serviço no

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS PARECER JOIN(2012}39 a Proposta Conjunta de DECISÃO DO CONSELHO relativa às regras de execução pela União da Cláusula de solidariedade 1 ASSEMBLEIA

Leia mais

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões 1. Introdução A mensuração, mitigação e controlo do nível de risco assumido pelos investidores institucionais (e

Leia mais

Informações sobre o Banif perguntas frequentes

Informações sobre o Banif perguntas frequentes Informações sobre o Banif perguntas frequentes 23 de dezembro de 2015 A. Medidas aplicadas ao Banif Banco Internacional do Funchal, SA (Banif) 1. Por que motivo foi aplicada a medida de venda em contexto

Leia mais

Turismo. Linha de Apoio à Qualificação da Oferta

Turismo. Linha de Apoio à Qualificação da Oferta Turismo Linha de Apoio à Qualificação da Oferta PSZ CONSULTING Agosto 2015 1 Linha de Apoio à Qualificação da Oferta 1.1 Enquadramento O presente apoio resulta de uma parceria do turismo de Portugal com

Leia mais

392A Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário ANEXOS

392A Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário ANEXOS 392A ANEXOS (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 de 17 de Novembro, publicado no JO n.º L 329 de 6 de Dezembro de 2008 e alterado pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009 de 30 de Abril, publicado no

Leia mais

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A.

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. 1. OBJETIVO DO PLANO O Plano de Opções de Compra de Ações ( Plano ) tem por objetivo a outorga de Opções de compra de ações de emissão da WEG S.A. ( Companhia

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

Apresentação do Manual de Gestão de IDI Seminário Final do Projeto IDI&DNP Coimbra 31 de março Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. OVERVIEW DO MANUAL 3. A NORMA NP 4457:2007 4. A

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor 31 de Março de 2004 PE 340.787/1-10 ALTERAÇÕES 1-10 Projecto de relatório (PE 340.787) Hans Blokland

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Alargamento de Prazo das Linhas de Crédito PME Investe - Documento de divulgação - V.3

Alargamento de Prazo das Linhas de Crédito PME Investe - Documento de divulgação - V.3 1. Beneficiários: As empresas que tenham operações contratadas ao abrigo das de Crédito PME Investe e que à data de contratação do alargamento do prazo não tenham incumprimentos não regularizados junto

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 6º; 14º; Decreto-Lei n.º 347/85, de 23/08; Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 6º; 14º; Decreto-Lei n.º 347/85, de 23/08; Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 6º; 14º; Decreto-Lei n.º 347/85, de 23/08; Localização de operações - Transportes terrestres, operações de armazenagem e distribuição Continente RA s -

Leia mais

9602/16 pbp/hrl/jc 1 DG G 2B

9602/16 pbp/hrl/jc 1 DG G 2B Conselho da União Europeia Bruxelas, 3 de junho de 2016 (OR. en) Dossiê interinstitucional: 2013/0045 (CNS) 9602/16 FISC 90 ECOFIN 522 NOTA de: para: Assunto: Secretariado-Geral do Conselho Comité de Representantes

Leia mais

ANÚNCIO PRELIMINAR DE LANÇAMENTO DE OFERTA PÚBLICA GERAL E OBRIGATÓRIA DE AQUISIÇÃO DE AÇÕES EMITIDAS PELA BRISA AUTOESTRADAS DE PORTUGAL, S.A.

ANÚNCIO PRELIMINAR DE LANÇAMENTO DE OFERTA PÚBLICA GERAL E OBRIGATÓRIA DE AQUISIÇÃO DE AÇÕES EMITIDAS PELA BRISA AUTOESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. ANÚNCIO PRELIMINAR DE LANÇAMENTO DE OFERTA PÚBLICA GERAL E OBRIGATÓRIA DE AQUISIÇÃO DE AÇÕES EMITIDAS PELA BRISA AUTOESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. Nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos 175.º,

Leia mais

4912 Diário da República, 1.ª série N.º 168 30 de agosto de 2012

4912 Diário da República, 1.ª série N.º 168 30 de agosto de 2012 4912 Diário da República, 1.ª série N.º 168 30 de agosto de 2012 Cláusula 4.ª Competências reconhecidas à escola Com o presente contrato, o Ministério da Educação e Ciência reconhece à escola as seguintes

Leia mais

NCRF 8 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

NCRF 8 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas NCRF 8 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Relato Financeiro IFRS 5 -

Leia mais

REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE CONDEIXA-A-NOVA NOTA JUSTIFICATIVA

REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE CONDEIXA-A-NOVA NOTA JUSTIFICATIVA REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 10 REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE CONDEIXA-A-NOVA NOTA JUSTIFICATIVA A participação dos cidadãos na construção de uma sociedade

Leia mais

Conciliação para empresas em dificuldades

Conciliação para empresas em dificuldades Conciliação para empresas em dificuldades Em vez de recorrer aos tribunais, uma empresa com dificuldades em cumprir as suas obrigações pode recorrer ao procedimento extrajudicial de conciliação, através

Leia mais

Julho 2009 IRECTIVA 2008/48/CE? QUEM GANHA COM A TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA

Julho 2009 IRECTIVA 2008/48/CE? QUEM GANHA COM A TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA Julho 2009 A LOCAÇÃO FINANCEIRA E O NOVO REGIME DOS CONTRATOS DE CRÉDITO A CONSUMIDORES: QUEM GANHA COM A TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA IRECTIVA 2008/48/CE? Para impressionar um potencial cliente numa reunião

Leia mais

Município de ALMADA Normas e condições de acesso Página 1 de 7

Município de ALMADA Normas e condições de acesso Página 1 de 7 Município de ALMADA Normas e condições de acesso Página 1 de 7 Programa FINICIA Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de ALMADA Normas e Condições de Acesso Artigo 1º. (Objetivo) Pretende-se

Leia mais

Comentários ao relatório Uma década para Portugal promovido pelo PS

Comentários ao relatório Uma década para Portugal promovido pelo PS Comentários ao relatório Uma década para Portugal promovido pelo PS Ao definir uma estratégia de crescimento económico sustentado, centrada em propostas políticas concretas, o relatório Uma década para

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 23º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 23º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 23º Pessoa coletiva de utilidade pública, sem fins lucrativos - Métodos de dedução relativa a bens de utilização mista Processo: nº 2975, despacho do SDG

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais