Como órgão de divulgação do Corpo de. Sumário

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2 Sumário Editorial - Nossa Capa Almirante Sylvio de Camargo O Centro de Instrução do Corpo de Fuzileiros Navais O CIASC de Hoje Roberto Nadalutti - O Arquiteto do CIASC Do CAVANF ao CAOCFN A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti e o seu Componente Militar Experiências do 2º Contingente do GptOpFuzNav-Haiti Observador Militar da ONU na Guerra da Índia contra o Paquistão A Guerra de Manobra nos Diversos Níveis de Condução A Guerra de Manobra: Aspectos de Comando e Controle A Guerra de Manobra: Uma Abordagem Logística Monumento Homenageará os Fuzileiros Navais Mortos em Combate O ANFÍBIO n o 24 Ano XXV 2005 Como órgão de divulgação do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), a primeira revista foi editada em setembro de 1939 com o nome O Naval, circulando até Em março de 1954, surgia o primeiro jornal dos Fuzileiros O Anfíbio, publicado até Aproveitando esta última denominação, a partir de 1961, iniciou-se a edição da Revista dos Fuzileiros Navais, O Anfíbio, em circulação até hoje. Destina-se a divulgar a doutrina anfíbia e o moderno emprego de Forças de Fuzileiros Navais, difundir a história e tradições do CFN, e constituir-se em foro para debate de idéias que estimulem o aperfeiçoamento técnico-profissional. Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais Almirante-de-Esquadra (FN) Marcelo Gaya Cardoso Tosta Editor Responsável Capitão-de-Mar-e-Guerra (FN) Ricardo Lício Gonçalves Neto Coordenação Capitão-de-Fragata (FN) Renato Rangel Ferreira Projeto Gráfico e Editoração Capitão-Tenente (T) Tonery W. Pernambucano Júnior Assessoria de Relações Públicas do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais Fortaleza de São José, s/n - Ilha das Cobras Centro Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) As opiniões emitidas nos artigos deste periódico são de inteira responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, o pensamento ou atitude do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, a não ser que assim esteja expressamente declarado.todos os trabalhos aqui publicados são de caráter gratuito. É permitida a reprodução total ou parcial das matérias. Solicita-se a citação da fonte e a remessa de um exemplar da publicação.

3 Editorial No ano em que se comemora o cinqüentenário do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC), não poderíamos deixar de registrar este importante acontecimento nas páginas da edição de 2005 de O Anfíbio. É por esta razão que a capa e as primeiras páginas deste periódico foram reservadas para assinalar diversos aspectos desta Organização Militar tão cara a todos os Fuzileiros Navais. E como não se pode falar da obra sem comentar seu autor, destinamos o primeiro artigo ao próprio Almirante Sylvio de Camargo, cuja vida profissional guarda estreita relação com a história da concepção e criação desse centro. Outros artigos abordam a história do antigo Centro de Instrução da Ilha do Governador, primeira denominação que o CIASC recebeu, e a trajetória do Arquiteto Roberto Nadalutti, que concebeu seu projeto arquitetônico. Além destes aspectos, temos: o CIASC nos dias de hoje e a criação do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais (CAOCFN), complementando a série de artigos sobre o tema. Reservamos a segunda parte da revista para as Operações de Paz. Nela, buscamos registrar, inicialmente, os principais fatos e ações do 2º Contingente do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais Haiti. A seguir, o leitor encontrará um artigo sobre a missão das Nações Unidas para a estabilização do Haiti e o seu Componente Militar; e, por fim, um relato único da participação de um oficial Fuzileiro Naval na força de paz que atuou na Guerra Índia-Paquistão. A terceira parte da revista dedica-se ao importante tema da Guerra de Manobra, estilo de guerra adotado para o CFN e incorporado à nossa doutrina no Manual de Organização e Emprego de Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais. Dentro deste contexto, apresentamos uma série de três artigos o primeiro, sobre o emprego da Guerra de Manobra nos diferentes níveis de condução do combate; o segundo, sobre seus aspectos de Comando e Controle; e o último abordando a aplicação deste conceito à logística. Nesta edição, O Anfíbio apresenta, ainda, um breve relato sobre o início dos trabalhos para a concepção do Monumento em Homenagem aos Mortos do CFN. O conjunto de artigos resulta das valiosas contribuições de diversos colaboradores. Ao reunir uma multiplicidade de textos de elevado nível técnico-profissional, pretende-se preservar a tradição de O Anfíbio ser um foro para o debate de idéias e, ao mesmo tempo, veículo de divulgação de temas relacionados à doutrina e ao moderno emprego de Forças de Fuzileiros Navais. É, pois, com grande satisfação e orgulho que apresentamos a 24ª edição da revista O Anfíbio. Nossa Capa OCentro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo, ou simplesmente CIASC, como é conhecido nos dias de hoje, está completando cinqüenta anos de existência. É por esta razão, que o O Anfíbio deste ano dedica sua capa e seus primeiros artigos a este centro. A composição da foto apresenta o auditório do CIASC sendo iluminado pela luz do sol que vem realçar suas peculiares linhas arquitetônicas. Sobrepôs-se, acima e a esquerda, uma imagem de tropa operativa equipada e em marcha revelando o produto final e razão de ser da instituição. À direita uma fotografia do Almirante (FN) Sylvio de Camargo, idealizador desse centro, prestando continência individual ao Pavilhão Nacional, transmitindo a idéia de dever cumprido. O editor 2 O ANFÍBIO 2005

4 Almirante Sylvio de Camargo AltEsq (FN-Ref) Carlos de Albuquerque Em dezembro de 2005, o Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo completará 50 anos. Esta importante data é, também, uma oportunidade para se rememorar os principais aspectos da vida do brilhante oficial que dá nome à instituição e cuja carreira confunde-se com sua concepção e criação. ALMIRANTE SYLVIO DE CAMARGO 3

5 Mineiro de Santa Rita do Sapucaí, o Almirante Sylvio de Camargo nasceu em 16 de fevereiro de 1902, filho dos professores João Batista de Oliveira Camargo e Amélia de Almeida Camargo, tendo iniciado seus estudos no Grupo Escolar Modelo de Alfenas Sua carreira militar teve início em 1919, quando da matrícula na Escola Naval, então sediada em Angra do Reis. Em 1922 foi nomeado Guarda-Marinha, realizando a Viagem de Instrução no Navio-Escola Benjamim Constant. Como segundo-tenente da Armada, apresentou-se para servir no Encouraçado Minas Gerais, o capitânia da Esquadra, onde permaneceu até o ano de Durante este período, o navio tomou parte nas ações destinadas a prestar apoio às forças legalistas de São Paulo contra as guarnições federais revoltosas, e, para tanto, o encouraçado permaneceu no Porto de Santos, enquanto o então tenente Sylvio de Camargo atuava em terra realizando operações de inteligência. Este evento influenciou toda sua carreira, pois lhe permitiu travar contato, pela primeira vez, com uma tropa de Fuzileiros Navais. Observou, então, que apesar da disciplina e da dedicação desses militares, faltava-lhes conhecimento profissional adequado. Além disto, percebeu que a própria Marinha não dispunha de uma doutrina firmada para o emprego de forças em ambiente terrestre. Essas constatações fizeram com que ele abraçasse, desde cedo e permanentemente, a causa da busca do aprimoramento profissional dos Fuzileiros Navais. Em 4 de novembro de 1924, oficiais e praças de seu navio se sublevaram em solidariedade ao Encouraçado São Paulo, em decorrência disso e por ser ele o Oficial de Serviço no dia, foi preso e posto à disposição do Ministro da Marinha por conspiração contra o regime. Apesar de preso, foi promovido a primeiro-tenente, em 12 do mesmo mês. Cumpriu, ao todo, dois anos e cinco meses de detenção no Quartel do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, na Ilha do Bom Jesus e na Fortaleza de Santa Cruz, tendo sido libertado pelo Alvará de Soltura de 8 de abril de 1927, da 1ª Auditoria de Marinha. Em 1929, foi promovido, por antigüidade, ao posto de capitão-tenente, quando servia embarcado no Cruzador Rio Grande do Sul. Com a investidura do novo governo, em 1930, e a assunção do novo ministro da Marinha, Almirante Protógenes Guimarães, ocorreu a anistia do pessoal envolvido na sublevação política, acarretando na retroação de sua promoção e passando a ter a antigüidade contada a partir de 23 de agosto de Quando servia na Diretoria de Navegação, dado o conturbado momento político que vivenciava o novo governo, recebeu a tarefa de guardar o Banco do Brasil. Por sua atuação eficiente na preservação dos bens, dinheiro e papéis ali existentes, fez jus ao reconhecimento das autoridades do novo governo. Após esse evento, aceitou o convite para servir no Regimento Naval, sob as ordens do Capitão-de-Fragata Augusto Durval da Costa Guimarães, apesar de, também, ter sido convidado para ser ajudante-de-ordens do novo Ministro da Marinha. Esta escolha, sem dúvida, deveu-se à simpatia que já nutria pelos Fuzileiros Navais, desde a experiência vivida por ocasião de sua missão em São Paulo. Neste período, os Fuzileiros Navais foram enviados para Campos, São Paulo e Santa Catarina, com o propósito de deter as ações revolucionárias que vinham sendo desencadeadas contra o governo. No entanto, estas tropas foram empregadas sem uma missão específica e sem estrutura organizacional adequada, ficando à mercê das forças amigas locais. A esta experiência vivenciada, Sylvio de Camargo somou suas observações pessoais decorrentes do convívio diário com os Fuzileiros Navais, haja vista que residia em quartel, ocupando a casa que lhe competia. Sendo a terceira pessoa da hierarquia do Regimento e incumbido de, praticamente, toda a atividade executiva da unidade, obteve um aprofundado conhecimento das condições e motivações da tropa, o que lhe permitiu mais uma vez obter a clara percepção tanto do valor, do patriotismo e do espírito de corpo dos fuzileiros, quanto das deficiências relativas ao nível de escolaridade e preparo profissional. Entendeu que uma das possíveis causas para este despreparo residia na falta de um quadro de oficiais devidamente formados como Fuzileiros Navais. Propôs, então, medidas para contornar tal situação, assim como para melhorar o padrão de instrução dos subalternos. Nomeado em abril de 1931, para comandar a Torpedeira Goiaz, recebeu, ao ser desligado do Regimento Naval, o seguinte elogio do Comandante Durval Guimarães: No desempenho de suas funções em momento de reorganização por que passa este regimento, esse oficial deu as mais cabais provas de inteligência, tino ad- 4 O ANFÍBIO 2005

6 ministrativo, energia e patriotismo e, sobretudo, um grande interesse pela elevação moral deste regimento, e em seu esforço fora do comum pelo bem-estar da tropa e tudo quanto concerne à parte material deste Regimento. Elogio-o, portanto, pelo trabalho que produziu e que é um testemunho dos predicados militares e morais e que o recomendam à estima e à gratidão deste Regimento. Em julho de 1931, teve o seu comando interrompido ao ser designado pelo Ministro da Marinha para servir em seu Gabinete e como oficial de ligação com o Gabinete do Ministro da Guerra. Foi transferido, no final do ano de 1932, para o Quadro de Oficiais do CFN, em decorrência da aprovação do Regulamento para o Corpo de Fuzileiros Navais, continuando, porém, a exercer a função de oficial de ligação. No desempenho dessa função, participou, como observador, das ações dos Fuzileiros Navais durante a Revolução de Conseqüente à criação do quadro de Oficiais Fuzileiros Navais, outros dispositivos foram estabelecidos para a devida qualificação dos optantes, sendo que um deles tornara obrigatório o curso na então Escola de Armas do Exército (hoje Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército) como cláusula de acesso para promoção a Oficial Superior. Assim, participante de um grupo de cinco oficiais, o CT (FN) Camargo foi matriculado na referida escola, embora, diferentemente de seus colegas, sem prejuízo das suas funções de Oficial de Ligação com o Ministério da Guerra. O seu excelente desempenho no curso garantiu-lhe um elevado conceito, o qual foi expresso por um elogio nominal de parte do comando da Escola: Jovem oficial muito inteligente, aplicado, enérgico e de espírito vivo. Embora tivesse contra si a mudança de ambiente, apresentou, graças ao seu trabalho pessoal, metódico e invulgar, uma série de trabalhos refletidos, simples e práticos que merecidamente o colocaram entre os melhores alunos da turma. O Corpo de Fuzileiros Navais pode confiar na orientação da instrução que para lá vai levar o Comandante Camargo. Digno de ser impulsionado em sua carreira. Nota de aptidão: Muito Bom. Quartel da Vila Militar em 12 de fevereiro de Henrique Baptista Duffles Lotti Tenente-Coronel, Comandante interino. Em 18 de janeiro de 1934 foi promovido ao posto de Capitão-de-Corveta e, ainda neste ano, realizou um estágio de quatro meses junto ao Royal Marine Corps, na Inglaterra. Ao retornar, apresentou-se no Quartel de Fuzileiros Navais da Ilha das Cobras, quando foi designado encarregado do Pessoal do CFN, o que lhe permitiu retomar o convívio com a tropa. Concentrou seus esforços nas atividades de instrução e adestramento, sempre com o objetivo de superar a falta de preparo da tropa. Neste período, realizou uma série de exercícios de campanha, na região da Baía da Ilha Grande, com aproveitamento da movimen- O CT(FN) Sylvio de Camargo, no centro, durante a visital de um oficial norte-americano ao Rio de Janeiro Aceitou o convite para servir no Regimento Naval, sob as ordens do Capitão-de-Fragata Augusto Durval da Costa Guimarães, apesar de, também, ter sido convidado para ser ajudante-de-ordens do novo Ministro da Marinha ALMIRANTE SYLVIO DE CAMARGO 5

7 EXEMPLO PRECOCE DE DETERMINAÇÃO Os atributos pessoais do Almirante (FN) Sylvio de Camargo, relativos à sua inteligência, iniciativa e pertinácia, foram característicos desde sua infância, indicando o futuro de um homem muito produtivo e dotado de elevado grau de liderança. Como exemplo precoce e que demonstra sua personalidade, registra-se o fato de, ainda adolescente, terse dirigido, por moto próprio, isto é, sem o apoio de seus pais, ao Gabinete do Ministro da Marinha, pois não encontrara o seu nome na lista dos candidatos aprovados à Escola Naval. Na certeza de que lograra melhores graus do que alguns outros candidatos incluídos na lista, não hesitou em agir em seu favor, mesmo desacompanhado de seus pais, que não residiam no Rio de Janeiro. A sua determinação assumiu maior realce quando, recebido por um oficial de Gabinete, teve impedida sua apresentação ao ministro, por estar este de saída, não podendo recebê-lo. Mesmo assim, escapando da vigilância do oficial, penetrou no aposento do ministro, o qual, tomando conhecimento do fato, determinou ao seu auxiliar que anotasse o caso. De fato, o ministro solucionou a questão, determinando o acréscimo de vagas suficientes para incorporar todos os aprovados nos exames. Em 1943, o então Capitão-de-Mar-e- Guerra (FN) Sylvio de Camargo passa em revista a tropa sob seu comando, no Dia do Marinheiro tação dos navios da Esquadra em manobras naquela área, bem como atividades similares junto às Companhias Regionais de FN, em particular as de Ladário e Belém. Durante o curso da Escola de Guerra Naval, pôde o Comandante Camargo comprovar o seu conceito de oficial de elevado nível intelectual e proficiente na realização de seus trabalhos, ao obter a primeira classificação na turma. Obteve particular destaque a sua monografia, que versava sobre a ameaça dos meios aéreos em desenvolvimento sobre as esquadras das principais Marinhas do mundo, segundo uma nova perspectiva assumida por determinada corrente de pensamento estratégico naval. Baseando-se no fato de que engenhos aéreos seriam capazes de afundar navios de guerra, desenvolveu, pois, o seu raciocínio, na tentativa de identificar as possíveis conseqüências para a formulação da Estratégia Naval, sobretudo no que dizia respeito à Marinha brasileira. Este estudo, provavelmente devido à pertinência de suas conclusões, foi classificado pelo Estado-Maior da Armada como secreto e o Comandante Camargo mantido naquela escola, como auxiliar de ensino. Seu retorno ao CFN ocorre em 1939, quando reassume as funções de encarregado do Pessoal. É digno de nota que durante este ano e no seguinte assumiu, ainda que de forma interina, a função de Comandante- Geral do CFN. Foi promovido, por merecimento, em junho de 1940, ao posto de Capitão-de-Fragata (FN). Nesta ocasião, recebeu a importante tarefa de elaborar o novo Regulamento para o Corpo de Fuzileiros Navais. Em outubro, foi nomeado subchefe do Estado-Maior do Corpo de Fuzileiros Navais. A esta época, dois principais objetivos norteavam seus esforços para a melhoria do nível de preparo dos Fuzileiros Navais: um deles voltado para a formação do pessoal e o outro para a obtenção de novas áreas para treinamento e aquartelamento da tropa. A sugestão de se criar um curso específico na Escola Naval para a formação de oficiais fuzileiros navais não foi aceita pelo Gabinete do Ministro da Marinha, que preferiu graduar como oficiais os subalternos que tinham se distinguido nas operações contra as forças revolucionárias e tornaram-se merecedores de tal promoção. Apenas em 1943 essa antiga aspiração viria a se concretizar. Com relação às áreas para treinamento, era nítido que o aquartelamento na Ilha das Cobras, com todas as suas restrições, não se prestava ao adestramento, que demandava uma área bem mais ampla onde se pudesse realizar exercícios com tropa no terreno. A área inicialmente pleiteada pertencia ao Centro de Aviação Naval, no Galeão, e tinha as vantagens de já ser patrimônio da Marinha e de ser bastante ampla. Porém, com a criação do Ministério da Aeronáutica, tal terreno foi incluído em seu acervo patrimonial. Uma outra área passou a ser estudada, também pertencente à Marinha. Localizava-se no fundo da Baía de Guanabara, sendo conhecida como Sítio da Batalha. 6 O ANFÍBIO 2005

8 No entanto, suas características físicas limitavam seu completo aproveitamento. Optou-se, então, pela aquisição de sítios existentes no extremo nordeste da Ilha do Governador. Em 21 de junho de 1943 foi nomeado Chefe-do- Estado-Maior do CFN e promovido ao posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra, mantendo os mesmos rumos das atividades empreendidas e a mesma determinação de buscar solução para o problema da deficiência na formação profissional da tropa. A solução vislumbrada, então, era a construção de um centro de instrução. Contudo, esta empreitada esbarrava na falta de recursos para a construção das instalações exigidas. Em 8 de novembro de 1945 foi promovido ao posto de Contra-Almirante e nomeado Comandante-Geral do CFN, assumindo o cargo em 17 de novembro. Nenhuma coincidência é em vão. E certamente, para a felicidade e sucesso do Corpo de Fuzileiros Navais, não foi em vão que o destino fez coincidir a sua assunção no cargo de Comandante-Geral com o ano do fim da Segunda Guerra Mundial. Talvez, este tenha sido o ponto de inflexão na história do CFN. Isto se explica pelo fato de a vitória aliada na guerra e, particularmente, a vitória dos EUA no teatro do Pacífico servirem para consolidar a doutrina militar ocidental de então. No que tange ao emprego de Fuzileiros Navais, ficou comprovada a importância da condução de Operações Anfíbias em proveito de campanhas navais. Criou-se, a partir de então, o paradigma de atuação para as tropas do CFN, não mais voltadas para as operações terrestres, similares às de Exército, e nem meramente aos serviços de guarda. Os Fuzileiros Navais passaram a ter uma tarefa especificamente voltada para as ações da Esquadra, operando em terra mas sempre a partir do mar. Graças ao descortino, característica inerente aos grandes líderes, o Almirante Camargo pôde perceber o caminho que se abria para aumentar a integração das tropas anfíbias com a Esquadra. Criando-se uma demanda operacional para a condução de ações de Fuzileiros Navais junto às Forças Navais, abriria-se espaço para o crescimento do Corpo, tanto em termos de efetivo, como de seu inventário, arsenal e corpo doutrinário. Isto tudo, no entanto, servia para ressaltar a necessidade de se aperfeiçoar a formação profissional da tropa. Com relação especificamente à divulgação da nova doutrina, contou o Comandante-Geral com a contribuição de seu assessor Fuzileiro Naval dos Estados Unidos, membro da Missão Naval Americana, bem como com a disponibilidade de cursos para oficiais brasileiros nas escolas de fuzileiros nos EUA. O Almirante Camargo passa, então, a conduzir pessoalmente as atividades mais importantes atribuídas ao Corpo de Fuzileiros Navais, sendo nomeado, A REVOLUÇÃO DE 1932 A eclosão da Revolução de São Paulo, em 1932, à qual grande parte das guarnições militares lá sediadas se engajou, provocou a pronta reação do Governo, do qual a Marinha desejava participar. Foram, de início, empregadas as tropas legais aquarteladas na área e providenciado o subseqüente reforço de outras unidades, especialmente do Rio de Janeiro, o que demandou o estabelecimento de medidas coordenadoras. Em decorrência da ofensiva das tropas revoltosas, ocorreu um confronto com as forças do Exército em Cunha (RJ), pelo que coube a um contingente da Marinha a execução de uma ação diversionária sobre o flanco inimigo. E para isso foram mobilizados substanciais meios para apoio dos combatentes navais. Apesar desse empenho, ocorreram vários transtornos no desenvolvimento das ações, por sua vez realizadas de forma desarticulada. Como observador, o Capitão-Tenente Camargo, contando com a sua vivência com a tropa, além de conhecimentos adquiridos em manuais militares, pôde melhor observar as falhas cometidas e, com isso, identificar suas causas. Não tendo havido um exame inicial de situação, com a devida avaliação dos fatores táticos, o comando daquela força não tivera como planejar adequadamente as ações a serem desencadeadas e, com isso, não pudera estruturar e nem conduzir a sua tropa como o desejado, redundando numa execução descoordenada. Consta nos assentamentos a sua presença na área conflagrada, de 9 de julho a 3 de outubro de 1932, bem como o elogio do Ministro da Marinha pela sua atuação. Teve ele, então, a oportunidade de visualizar claramente a principal causa de tais insucessos, dada a prova observada da necessidade de as ações terrestres, necessariamente, requererem a sua condução por profissionais da guerra no ambiente terrestre. Graças ao descortino, característica inerente aos grandes líderes, o Almirante Camargo pôde perceber o caminho que se abria para aumentar a integração das tropas anfíbias com a Esquadra ALMIRANTE SYLVIO DE CAMARGO 7

9 INTENTONA COMUNISTA A ocorrência da Intentona Comunista, em 1935, e diante da ordem do Comandante-Geral do CFN de formar toda a tropa do quartel e deslocá-la para o Arsenal de Marinha, o Comandante Camargo tomou a iniciativa de contatar, devidamente autorizado, o Ministro da Marinha, no sentido de alertálo quanto ao perigo de tal empenho de uma tropa sem organização adequada e despreparada, pelo que propunha a formação de um Batalhão de Fuzileiros Navais devidamente constituído e orientado por uma Ordem de Movimento, em que seriam definidas metas de conduta. Formado o Batalhão, que constituiria um contingente de vanguarda, seguiuse a sua marcha em direção à Praia Vermelha, tendo, no entanto, permanecido na altura da Esplanada do Castelo. Chamado novamente pelo Ministro da Marinha, o Comandante Camargo, mais uma vez, recebeu a incumbência de fazer a devida ligação com o General Dutra, que comandava as ações contra os insurretos, tornando-se novamente o oficial de ligação, a quem aquele chefe transmitiu os seus agradecimentos, bem como estabeleceu que a tropa de fuzileiros apenas permanecesse em condições de emprego, o que não se tornou necessário. em junho de 1948, para presidir o grupo de trabalho destinado a planejar as futuras instalações do Campo da Ilha do Governador. A esse tempo, preocupado com a necessidade de obtenção de verbas para a construção do centro visualizado, buscou apoio a congressistas, bem como de outras personalidades políticas influentes, para a concessão de um reforço de verba destinado ao Ministério da Marinha, especificamente destinado à construção do Centro de Instrução do Corpo de Fuzileiros Navais, no que veio a lograr o tão esperado êxito. As sucessivas trocas dos titulares do Ministério da Marinha dificultaram sobremaneira a condução dos trabalhos pelo grupo, dando oportunidade para o surgimento de outras propostas para a ocupação do ter- Em dezembro de 1955, o Centro de Instrução do Corpo de Fuzileiros Navais foi inaugurado em cerimônia que contou com a presença de todos os chefes navais da ativa sediados no Rio de Janeiro, bem como dos vários ex-ministros da Marinha que tiveram envolvimento no empreendimento, e teve como principal homenageado o VAlte(FN) Sylvio de Camargo Centro de Instrução e Adestramento do Corpo de Fuzileiros Navais, inaugurado em 1945, na Ilha do Governador, uma das realizações do Almirante (FN) Sylvio de Camargo reno na Ilha do Governador. Pensou-se, à época, na construção de uma base de contratorpedeiros ou um cais de minério. Com o intuito de se evitar solução de continuidade no andamento dos importantes projetos envolvendo o Corpo de Fuzileiros Navais e devido à necessidade flagrante de se ter à frente deles um oficial general que conciliasse o necessário conhecimento profissional com a abnegação na perseguição das metas estabelecidas, a Administração Naval decidiu pela criação do posto de Vice- Almirante, no quadro de oficiais Fuzileiros Navais, vindo o Almirante Camargo a ser promovido em 17 de novembro de Nesse posto, atendeu ao curso da Escola Superior de Guerra em 1950 e realizou uma visita de quase um mês de duração, acompanhado de oficiais de seu gabinete e de seu estado-maior, ao Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, no ano de Em 1954, participou da comitiva do Ministro da Marinha que inspecionou os postos de fronteira existentes ao longo do rio Uruguai e os estabelecimentos navais do Sul do País. Como Vice-Almirante pôde intensificar seus esforços para a construção do Centro de Instrução do Corpo de Fuzileiros Navais. Passou a acompanhar pessoalmente as obras na Ilha do Governa- 8 O ANFÍBIO 2005

10 dor e não raramente apresentava sugestões para superação de problemas junto aos engenheiros responsáveis. Seu empenho pessoal na condução desse projeto sofreu um grande golpe quando da perda de seu filho mais velho, o Segundo-Tenente da Força Aérea Brasileira Sylvio de Camargo Filho, em acidente aéreo. No entanto, sua reação, contrariando as expectativas, foi de uma maior dedicação ao trabalho, talvez como forma de compensar a grande perda sofrida. Todo esse esforço, porém, não foi em vão. Em dezembro de 1955, o Centro de Instrução do Corpo de Fuzileiros Navais foi inaugurado em cerimônia que contou com a presença de todos os chefes navais da ativa sediados no Rio de Janeiro, bem como dos vários ex-ministros da Marinha que tiveram envolvimento no empreendimento, e teve como principal homenageado o VAlte(FN) Sylvio de Camargo. Justa homenagem àquele que dedicou sua vida ao aprimoramento do preparo profissional dos Fuzileiros Navais e que concebeu e transformou em realidade o sonho de prover o Corpo de Fuzileiros Navais com um centro de instrução, no qual a doutrina anfíbia pudesse se desenvolver e se consolidar. Embora contra o pensamento de seus pares na Marinha, bem como os desejos da grande maioria da O Almirante Sylvio de Camargo durante o seu discurso de posse ao receber o cargo de Comandante- Geral do Corpo de Fuzileiros Navais em 17 de novembro de 1945 ELOGIO DO MINISTRO DA MARINHA O Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Antônio Alves Câmara Júnior, ao elogiá-lo no Aviso n.º 320, disse: 1.Terminaram, recentemente, os trabalhos de construção do Centro de Instrução do Corpo de Fuzileiros Navais (...). A iniciativa da criação do centro em apreço, o planejamento das obras e a efetivação dos trabalhos de construção bem refletem o devotamento do (...) Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, aos AlteEsq Antônio Alves Câmara Júnior, Ministro da Marinha de 11/11/ 1955 a 19/08/1958 problemas pertinentes à instituição que tem sido, por longos anos, a sua grande inspiração na vida militar. 2.Os trabalhos realizados constituem justo motivo de orgulho para toda a Armada e o novo Centro representará, para o Corpo de Fuzileiros Navais, o símbolo de uma nova fase de preparo de seus elementos humanos, para eficaz cumprimento da Missão que lhe cabe no quadro da Segurança Nacional. 3.Por este motivo, ora resolvo elogiar o Almirante-de-Esquadra (FN) RRm Sylvio de Camargo, traduzindo desta forma, o reconhecimento da Marinha Brasileira à sua notável realização. oficialidade do Corpo de Fuzileiros Navais, o Almirante Camargo deu entrada em seu pedido de passagem para a reserva a 22 de dezembro de 1955, reiterando-o mediante carta pessoal dirigida ao Ministro da Marinha, datada de 12 de janeiro de 1956, foi transferido para inatividade e promovido ao posto de Almirantede-Esquadra (FN) na reserva remunerada por decreto de 24 de janeiro de 1956, posteriormente retificando para a promoção ao posto de Almirante. Com as platinas de Almirante cinco estrelas passou, em 1º de fevereiro, ao Vice-Almirante (FN) Rubens Constant de Magalhães Serejo, o cargo de Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais. O Almirante (FN) Sylvio de Camargo faleceu no dia 1º de dezembro de Como forma de homenagem e reconhecimento à sua dedicação e esforço para a criação do Centro de Instrução, este passou a denominar-se Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo, em cerimônia presidida pelo então Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia, no dia 16 de fevereiro de ALMIRANTE SYLVIO DE CAMARGO 9

11 CICFN 28 de dezembro de 1955 O Centro de Instrução do Corpo de Fuzileiros Navais é inaugurado 10 O ANFÍBIO 2005

12 O CENTRO DE INSTRUÇÃO DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS CMG (FN-Ref) Cosme Nuñez Os Fuzileiros Navais constituem os recursos humanos que devem ser valorizados pela instrução e pelo adestramento. Disciplina, lealdade, coesão, espírito de corpo e qualificação profissional são virtudes militares perenes que se deve continuar a cultivar, indispensáveis que são ao preparo de forças para pronto emprego e o exercício da liderança em todos os escalões. AltEsq (FN) LUIZ CARLOS DA SILVA CANTÍDIO, O Combatente Anfíbio. A situação da instrução no Corpo de Fuzileiros Navais ( ) Em 1932, pelo Decreto , de 29/02, é criado o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), que será constituído pelo efetivo do Regimento Naval. Esse mesmo documento estabelece o Quadro de Oficiais do CFN e fixa que os mesmos serão transferidos do Corpo da Armada para o de Fuzileiros Navais. Esses fatos são o prenúncio da Reforma Protógenes, aquela que iria se concretizar com o Decreto , de 5/07/1934 (Reformulação da estrutura administrativa do Ministério da Marinha). Em conseqüência desse dispositivo, são transferidos para o Quadro de Oficiais do CFN os CT Sylvio de Camargo, Paulo Alcoforado Natividade, Urbano Novais Castelo Branco e Mário Afonso Monteiro (Decreto , de 29/12/32) e, logo em seguida, estes são indicados para cursar a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército (EsAO). Desses, somente o primei- ro permaneceu no CFN, os demais desistiram. Talvez fosse um prenúncio do papel que esse Oficial iria desempenhar na transformação da Corporação. Na mesma ocasião é baixado o Regulamento para o CFN (Decreto , de 14/07/32) em que pela primeira vez se admite como finalidade dessa tropa efetuar operações de desembarque, embora privilegiando, ainda, os serviços de guarda e de segurança, em prol das atividades navais. Aquele mesmo Oficial é designado pelo Ministro da Marinha para estagiar no Royal Marines (Inglaterra), onde ficaria por seis meses. Ao regressar, pôde aquilatar o grau de instrução da tropa de Fuzileiros Navais como muito baixo. Constatou que o CFN não dispunha de material humano adequado em termos de conhecimentos especializados de guerra anfíbia, e até mesmo para um eficiente desempenho nas ações de combate terrestre. Essa observação já havia ficado cristalizada em sua memória, pela observação das ope- O CENTRO DE INSTRUÇÃO DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS - CICFN 11

13 rações, na Revolução Constitucionalista, em São Paulo (1932). Em conseqüência, traçou como uma diretriz pessoal a ser seguida a qualificação da instrução da tropa em novos moldes, o que viria a perseguir em todos os momentos de sua vida na ativa. 1 O nível cultural dos soldados era muito baixo, porém, havia um acentuado interesse profissional, uma grande fidelidade aos comandantes e à Corporação. Já existia um nascente espírito de corpo. A maioria dos homens vinha do Norte-Nordeste e, saudáveis e resistentes, encarnavam muito bem a figura do soldado. 2 Existia a Escola Regimental, onde os soldados aprendiam as primeiras letras com professores civis. A maioria não conseguia acompanhar os cursos então ministrados. A instrução abrangia os aspectos físico, didático e o profissional. Na realidade, se restringia à prática da ginástica calistênica, da ordem-unida, do tiro, embora de forma rudimentar com o FO, e limitados exercícios no terreno. Desde 1927, existia a obrigatoriedade do exame de suficiência para todos os inferiores como eram, então, designados os sargentos, desde que desejassem se engajar (Aviso 5.342, de 3/12/1927). A instrução militar era conduzida por Oficiais do Exército destacados pelo Ministro da Guerra para esse mister. Entre esses oficiais, destacaram-se os Capitães de Infantaria Eduardo Peres Campelo de Almeida (1940) e Moacyr Nunes de Assumpção (1948). Ainda em 1932 verifica-se a necessidade da existência, na estrutura organizacional do CFN, de um órgão incumbido de formar os soldados. Desse modo, é ativada a Companhia Escola, medida que se constituiu em grande passo em prol da melhoria da formação do Soldado Fuzileiro Naval embora suas instalações permaneçam no exíguo espaço da Ilha das Cobras. No regulamento de 1934 (Decreto , de 12/ 07/34), faz-se menção a que os Oficiais Fuzileiros Navais serão formados na Escola Naval. O CFN continua sendo organizado sob a ótica da constituição das unidades do Exército, sem qualquer tipo de adaptação indispensável, no entanto, ao seu emprego em operações de desembarque. Os sargentos freqüentavam a Escola de Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal ou a Escola Profissional de Artilharia da Marinha e eram comissionados como Segundos-Tenentes. Posteriormente, passaram a cursar o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), quando ficavam, igualmente, com as condições de acesso ao oficialato. Os denominados cursos eram todos realizados no âmbito da Fortaleza de São José e funcionavam em duas salas de aula sobre a cantina. Eram constituídos pelos cursos de Candidatos a Cabo e Candidatos a Sargentos (CCC e CCS), além de um outro denominado Curso Preparatório ao Curso de Candidatos a Cabo (CPCCC), todos eles supervisionados pelo Chefe do Estado-Maior, que baixava anualmente as Instruções, Diretivas e Programas de Instrução para Funcionamento dos Cursos, publicadas em Ordem do Dia. 3 O aperfeiçoamento dos sargentos era feito no Exército, na Escola de Sargentos das Armas e havia vários outros cursos, para sinaleiros, artífices, motoristas, enfermeiros, em escolas da Marinha. Em 1939, com o Corpo expandido pela necessidade operativa de existirem Companhias Regionais em Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, além de Mato Grosso, as atividades de instrução foram intensificadas, tendo sido também examinada a conveniência da construção de quartel para um batalhão na Ilha do Governador. 4 É o período em que a guerra se avizinha da Europa com a invasão nazista; mais tarde, em setembro, envolvendo a Polônia, a Tchecoslováquia e a Áustria. Diante desse quadro, não há mais dúvida quanto à precariedade da situação do CFN, no que concerne a instrução. [...] Não dispõe de terrenos onde exercitar a tropa e o deslocamento para lugares distantes Gericinó, Barra da Tijuca, Ilha Grande torna-se, além de altamente dispendioso, quase improdutivo em vista das canseiras e do desperdício de tempo nas longas viagens. Torna-se, imprescindível conseguir terrenos apropriados, em lugares convenientes à Marinha, que não faltam notadamente na Ilha do Governador, onde já em certa época o Corpo fazia exercícios. 5 A Ilha do Governador sempre é lembrada pela relativa proximidade da Ilha das Cobras e pela existência de terrenos da União, então ociosos, sob a guarda da Marinha. A decisão fundamental Face às dificuldades para a condução da instrução na Guarnição do Quartel Central o então CMG (FN) Sylvio de Camargo passa a desenvolver um longo e árduo trabalho de convencimento das altas autoridades navais, que não concordavam com a expansão desejada, para uma área externa à Fortaleza de São José, berço dos Fuzileiros Navais. Na realidade, o CFN estava restrito a um aquartelamento exíguo, estava encurralado na Ilha das Cobras. 6 Esse projeto de abertura de novas perspectivas, de novos horizontes, era incentivado pelo Almirante Milcíades Portela Alves. De início, as atenções se voltaram para a fazenda São Bento, que se estendia de norte a sul da Ilha do Governador, e estava entregue à Escola de Aviação Naval que, então, se localizava na ponta do Galeão. Assim, quando da criação do Ministério da Aeronáutica tentou-se, sem sucesso, a transferência desses terrenos para o CFN. Foi, inclusive, encaminhada uma exposição de motivos sem alcançar êxito. Somente quem viveu nesse período pode compreender essa indiferença à expansão do CFN, face ao seu restrito papel militar, mesmo no âmbito da Marinha. Posteriormente, voltou-se a atenção para a área sob a guarda da Diretoria de Comunicações, ainda na Ilha do Governador, embora fosse considerada como 12 O ANFÍBIO 2005

14 área estratégica para a construção e o estabelecimento de uma base naval. Nessa procura por locais disponíveis, contouse com o apoio do encarregado da Estação Central Radiotelegráfica da Marinha, responsável pelos terrenos então ociosos no Bananal e na Praia Grande. Parte desses terrenos havia sido, anteriormente, desapropriada com a justificativa não muito clara de ampliação de instalações navais, no interesse da defesa nacional. A área do futuro Campo da Ilha do Governador foi obtida por partes. Foi indispensável uma meticulosa pesquisa para se descobrir quem eram os proprietários das áreas ainda não pertencentes ao Ministério da Marinha, incluindo aquelas contíguas aos sacos do Pinhão e do Valente, ocupadas por casas humildes de pescadores. Na área da Praia Grande, a Marinha pretendia lá construir a Fábrica de Canhões. 7 Esse processo de pesquisa e desapropriações durou três anos. Após toda a área estar de posse da Marinha, o Alte Sylvio de Noronha, Ministro da Marinha, baixou um ato criando o Campo da Ilha do Governador, o que comentaremos em detalhes a seguir. A criação do Campo da Ilha do Governador (CIG) A origem dos terrenos Terrenos desapropriados na área da Praia Grande. A nossa pesquisa distinguiu as seguintes áreas: I área que começava na Ponta do Gato e ia até os terrenos de Álvaro Cardoso Botelho; II área dos terrenos de Álvaro C. Botelho até a Ponta das Pelônias (238 x 400 m totalizando m 2 ); III área dos terrenos situados na parte fronteira à Praia Grande (50 m de frente e comprimento, linhas laterais, com 401 m e 289 m) era conhecida como Praia Grande 205 antigo 25 (existia nesse local uma casa isolada); IV área dos terrenos pertencentes à Empresa Importadora Carioca (Decreto-lei 6134, de 24/12/1943), com m 2 ; e V área dos terrenos compreendidos pelas ruas Guaicurus e das Araras, até a rua Taguatinga. Todos os terrenos, depois de desapropriados pelos Decretos 3.365, de 21/06/1941, , de 4/04/1945, e , de 14/12/1945, foram transferidos para a posse O CENTRO DE INSTRUÇÃO DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS - CICFN 13

15 do Ministério da Marinha por mandado de imissão de posse de 10/01/1951, emitido pelo Dr. Alcino Pinto Falcão, juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública. 8 Esses processos se arrastavam por vários anos, o que obrigava a emissão de outros decretos, tendo em vista que tais documentos caducavam após cinco anos de vigência. Logo, podemos imaginar o trabalhoso processo necessário para que a União tomasse posse dessas áreas, em que muitas vezes se desconhecia os legítimos proprietários dos imóveis. As indenizações das propriedades desapropriadas correram, na maioria das vezes, pelo Fundo Naval (Art. 10 do Decreto 3365, de 21/06/1941). Uma outra dificuldade residia no fato de que em plantas de época encontramos numerosas ruas constituindo loteamentos perfeitamente definidos. Ocorre que essas ruas eram, tão somente, idealizadas, tendo em vista que as mesmas não existiam na realidade, no terreno. Esse fato dava margem a discussões que se estendiam por largos períodos, no Judiciário, dependentes que eram as desapropriações de levantamentos topográficos e de documentação antiga, na maioria das vezes imprecisa. Terrenos desapropriados na Freguesia Áreas identificadas no Bananal: I terrenos de propriedade de Antonio Pinheiro dos Santos Bastos e Carlos Pinheiro dos Santos Bastos, com m 2 ; II - imóvel denominado Sítio do Quilombo de propriedade da empresa Companhia de Mineração Serra da Moeda, com m 2 ; III terreno situado na praia do Bananal, com 726 m 2, destinado à casa funcional do Ministro da Marinha; IV terreno à travessa Teotônio Freire (360 m 2 ), com um prédio de 113,74 m 2 ; V lotes de terrenos da Companhia de Mineração Serra da Moeda (Decreto-lei 7.297, de 2/02/1945) sucessora da Companhia Siderúrgica, área com uma casa em ruína; VI terrenos de Humberto Franca de Faria localizado à rua Teotônio Freire com 600 m 2 (Decreto , de 27/01/1969); e VII terrenos de Samuel Gonçalves Gesteira, com 360 m 2, só transferido para a Marinha em 14/06/1972, quando do recebimento dos mesmos pelo CC(FN) Ilydio Serralha, representando o Ministério da Marinha. Como exemplo da complexidade e morosidade desses processos de desapropriação, podemos ressaltar que, ainda, em 1972, vamos encontrar diversos expedientes tratando da regularização dessas propriedades. A travessa Teotônio Freire é o local onde encontramos algumas residências funcionais, junto à entrada do atual CIG. Os terrenos, situados nas encostas do Morro da Bela Vista, foram desapropriados com a ressalva de que isso se tornava indispensável, por dominarem a região e, em especial, o saco do Pinhão. O Morro Bela Vista tem o seu maior movimento topográfico dentro da parte pertencente à Marinha. Encravada nele existe uma pedreira situada nos seus contrafortes, outrora pertencente ao espólio de Joaquim Freire da Silva (Decreto A, de 23/10/1944), desapropriada pelo Ministério da Aeronáutica. Nesse local, permanece, nos dias de hoje, um destacamento de proteção ao vôo. O planejamento Após concluídas as desapropriações dos terrenos que abrangeriam a área constituída por terras de propriedade do Ministério da Marinha, situadas a norte e nordeste do alinhamento formado pelas praias do Bananal e das Pelônias, o Almirante Sylvio de Noronha baixa o Aviso 1513, de 29/06/1948. Esse documento designa uma Comissão sob a presidência do CAlte (FN) Sylvio de Camargo para planejar as futuras instalações do Campo da Ilha do Governador. 9 Esse ato tem um incalculável significado para a história do moderno CFN. Ele traduz a concretização dos sonhos de um punhado de Oficiais, os quais visualizavam a saída do espaço limitado dos muros da fortaleza de São José como fator indispensável à reestruturação da Corporação. Estava lançada a semente que iria germinar e florescer sob a forma de um empreendimento que honra todos os Fuzileiros Navais até os dias de hoje o Centro de Instrução do CFN (CICFN), atual Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC), em justificada homenagem ao grande idealizador do moderno CFN, e em particular do CICFN. Na mesma data, pelo Aviso 1515, são estabelecidas as Instruções para o planejamento do Campo da Ilha do Governador, nas quais são definidas etapas e condicionantes que deveriam ser obedecidas para a concretização das ações planejadas. Esse documento espelha uma nova atitude em relação ao Corpo de Fuzileiros Navais. Pela primeira vez é feita menção a uma organização típica de tropa anfíbia, quando o Aviso dá realce à construção de quartéis destinados às 1ª, 2ª e 3ª Unidades de Desembarque (a serem criadas), a um quartel para o 1º Grupo de Artilharia e a um Centro de Instrução. Além desses aquartelamentos, fica demonstrada no referido documento a preocupação em criar uma infra-estrutura logística e de apoio de serviços, ao enumerar as instalações a serem construídas no âmbito do CIG: um parque de motomecanização, um hospital, uma LT, pistas de aplicação militar, vilas residenciais e uma prefeitura militar, expressando a idéia de apoio de base, embora incipiente. Essas claras definições dão a entender, pela especificidade técnica das mesmas, haverem sido elaboradas por um Oficial com conhecimento da doutrina de Operações Anfíbias tratava-se do CC (FN) Luiz Affonso de Miranda, que servia no gabinete ministerial e, anteriormente, fora encarregado dos Cursos do CPSCFN O ANFÍBIO 2005

16 Em conseqüência desses atos, no dia 31/11, lavrou-se, na Estação Central Radiotelegráfica da Marinha, a Ata da entrega, ao Corpo de Fuzileiros Navais, dos terrenos do Bananal, que constituem o atual Campo da Ilha do Governador, com m 2. Assinaram essa ata, de enorme importância histórica para o CFN, o CC Carlos Duque Estrada, pela Diretoria das Comunicações, e o CT (FN) Doris Greenhalgh de Oliveira, então servindo naquela estação, pelo Corpo de Fuzileiros Navais. 11 O CT Greenhalgh foi designado, logo em seguida, encarregado do Campo da Ilha do Governador, sem prejuízo das suas funções na referida estação. Com a intenção primordial de ocupar a área, os cursos passaram a utilizar o terreno do Bananal, onde acampavam e desenvolviam pequenos exercícios, o que deu origem à publicação de Instruções para o uso da área. 12 A construção do Centro de Instrução. O projeto Consoante o disposto nos atos ministeriais, a Comissão de Planejamento, em 10/03/1949, encaminhou estudos detalhados à Diretoria de Engenharia da Marinha. Foi estabelecida prioridade especial para a construção do Centro de Instrução, dada a importância de que se revestia esse estabelecimento para alavancar a instrução no CFN. Visualizava-se que nesse local seriam ministrados o Estágio de Aplicação de GM-FN, oriundos da Escola Naval, bem como todos os cursos de formação, aperfeiçoamento e especialização para as praças do CFN. Com o propósito de preparar o terreno para o desenvolvimento do projeto, embora ainda não escolhido, teve início, ainda em 1948, os trabalhos de terraplenagem, aterros e abertura de estradas, de modo a tornar o terreno apto a receber as edificações. 13 A DEN, em 1950, organizou as bases para um concurso de anteprojeto, ao qual concorreram os principais escritórios técnicos de engenharia e arquitetura do país, em número de dezesseis. Foi oferecido um prêmio de Cr$ ,00 para o primeiro colocado, além de outros prêmios menores para os concorrentes que atenderam às especificações estabelecidas. A Comissão, presidida pelo Almirante Juvenal Greenhalgh Ferreira Lima, selecionou o projeto apresentado pelos arquitetos Oscar Valdetaro e Carlos Nadalutti. Esses dois arquitetos haviam criado em suas pranchetas edificações que seguiram a concepção modernista dos novos mestres da arquitetura brasileira da época Oscar Niemeyer e Burle Marx. O projeto de arquitetura do Centro de Instrução é considerado até os dias de hoje um primor de concepção, pela ousadia de suas linhas e curvas, pelo uso equilibrado do vidro, da madeira e do concreto. Esse projeto criava uma área construída de m 2, um arruamento com m 2, calçadas e gramados com m A concorrência para a construção das edificações foi ganha pela Companhia Moraes Rego, ao custo de Cr$ ,00. O contrato foi assinado em 29/01/1951. As obras tiveram início em março de 1951, com a primeira fundação do edifício da administração. Antes, em 29 de outubro de 1948, havia sido lançada uma pedra comemorativa, em local hoje pertencente à Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador. Na realidade, essa pedra assinalava o início das obras de terraplenagem. Em 10/12/1952, foi inaugurada a Linha de Tiro e, em 16/03/1954, a lavanderia. CICFN Colocação do mastro da bandeira e visão aérea do pátio CMG(FN) Gilberto Augusto Torres O CENTRO DE INSTRUÇÃO DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS - CICFN 15

17 OS COMANDANTES Centro de Instrução do Corpo de Fuzileiros Navais (CICFN) CMG (FN) Décio Santos de Bustamante a CF (FN) Fineas Alves Carneiro (Interino) a CMG (FN) Augusto de Moura Diniz a CMG (FN) Luiz Phelippe Sinay a CMG (FN) Heitor Lopes de Sousa a CMG (FN) Luiz Phelippe Sinay a CF (FN) Duilio de Araujo Cid (Interino) a CMG(FN) Orlando Pol a CMG (FN) Roberval Pizarro Marques a CMG (FN) Mário Corrêa Souza Costa a CF (FN) Miguel Laginestra (Interino) a CMG (FN) Paulo Gonçalves Paiva a CMG (FN) Benjamin Tissenbaum a CMG (FN) Carlos de Albuquerque a Centro de Instrução e Adestramento do CFN (CIAdestCFN) CMG (FN) Carlos de Albuquerque a CF (FN) Paulo Roberto de Mattos Reis a CMG (FN) Antonio Rodrigues Lopes a CF (FN) Oscar Montez de Almeida (Interino) a CMG (FN) Paulo de Oliveira Reis a CMG (FN) Tarcísio Bonifácio Ribeiro de Andrada a CMG (FN) Gilberto Augusto Torres a CMG (FN) Roberto Magalhães Sanches a CMG (FN) Ivo José Pereira Werneck a CMG (FN) Vicente Celso Evangelista a CMG (FN) Sérgio Moreira Peixoto a CAlte (FN) Luiz Carlos da Silva Cantídio a CMG (FN) Sebastião Batistuta (Interino) a CAlte (FN) Valdir Bastos Ponte a CMG (FN) Sérgio Treitler (Interino) a CAlte (FN) Edésio Campanille Neves Araripe a Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC) CAlte (FN) Edésio Campanille Neves Araripe a CAlte (FN) Sérgio Treitler a CAlte (FN) Sérgio Serpa Sanctos a CAlte (FN) Moacyr Monteiro Baptista a CAlte (FN) Carlos Augusto Costa a CAlte (FN) Marcelo Gaya Cardoso Tosta a CMG (FN) Wagner Junqueira de Souza a CMG (FN) José Cláudio da Costa Oliveira a CAlte (FN) Nelson Américo Leite a CAlte (FN) Álvaro Augusto Dias Monteiro a CMG (FN) Jorge Mendes Bentinho a CMG (FN) Ricardo Luiz Ribeiro de Araújo Cid a CMG (FN) Fernando Irineu de Souza Os óbices existentes Com o propósito de se conseguir os recursos indispensáveis para a obtenção do mobiliário, equipamentos e acessórios de ensino, equipamentos em geral, viaturas, material bélico, medicamentos e material hospitalar foi nomeada uma Comissão de Estudos do Material e Equipamentos necessários à Instalação do CICFN. Essa comissão era presidida pelo CMG (FN) Décio Santos Bustamante, que seria o primeiro comandante daquele estabelecimento (Portaria 703, de 28/03/1955). 15 Em consonância com esses estudos, o ComGer enviou os ofícios 0679, de 25/06/1952, 1283, de 4/11/1952, e 0143, de 26/01/1953 ao Diretor-Geral de Engenharia Naval com as necessidades levantadas. Os membros dessa comissão fizeram um enorme esforço em realizar um meticuloso planejamento, época em que havia, no âmbito do CFN, um Estado-Maior incipiente e quase inexistente. Foi uma tarefa desafiadora e algo admirável, por exigir um imenso esforço em detalhar necessidades, quando inexistia uma consolidada experiência a respeito de como mobiliar um estabelecimento com aquelas dimensões. OFICIAIS QUE SERVIAM NO CENTRO DE INSTRUÇÃO DO CFN EM 1955/1956 CMG (FN) Décio Santos de Bustamante... Comandante (1 ) CMG (FN) Augusto de Moura Diniz... Comandante (2 ) CF (FN) Fineas Alves Carneiro... Imediato CC (FN) Yves Murilo Cajaty Gonçalves... Chefe Dep. de Instrução CC (FN) José Lima Filho... Chefe Dep. Material CT (FN) Alfredo José Martins Figueiredo... Chefe Dep. Pessoal (1 ) e Enc. da Turma de GMs CT (FN) Aurino dos Santos... Chefe Dep. Pessoal (2 ) CT (FN) Odair Damázio... Enc. Div. Manutenção CT (FN) Yvan Márcio Cajaty Gonçalves... Enc. da Escola de Artilharia CT (FN) Durval Pereira Buarque... Enc. Div. de Reparos (1 ) CT (FN) Alexandre Lima Caldas... Instrutor de GMs CT (FN) José Antonio Martins Alves... Instrutor de GMs CT (FN) Hélio Migueles Leão... Instrutor de GMs 1 Ten (FN) Moacyr de Oliveira Santos... Aj. Dep. Material e Enc. Div. Transportes 1ºTen (MD) René Pacheco... Enc. Div. de Saúde 2 Ten (IM) Francisco da Costa Mendes... Chefe Dep. Intendência 2 Ten (IM) José Ubirajara S. Almeida... Ajudante Dep. Intendência 2 Ten (FN) Claus Romo von Glasenapp... Ajudante Dep. Pessoal e Instrutor 2 Ten (FN) Roberto Magalhães Sanches... Instrutor 2 Ten (FN) João Manoel C. Branco Nascimento Enc. Div. Reparos (2 ) Secretário 2 Ten (FN) Pedro Paulo Braga Duarte... Enc. Esc. OpAnf e Instrutor 2 Ten (FN) Gilberto Augusto Torres... Aj. Dep. Instrução e Instrutor 2 Ten (FN) Luiz Carlos da Silva Cantídio... Enc. Esc. Infantaria e Instrutor 2 Ten (FN) Vicente Celso Evangelhista... Comte. Cia. Alunos e Instrutor 2 Ten (FN) Paulo Roberto de Matos Reis... Aj. Esc. Artilharia e Instrutor 2 Ten (FN) Carlos D Almada Costard... Aj. Dep. Material 2 Ten (FN) Fernando Nascimento... Enc. Div. Rancho/Conforto 2 Ten (FN) Joel Nogueira Barbosa... Instrutor 2 Ten (FN) Haroldo Luiz Rodrigues... Aj. Dep. Inst. e Instrutor Enc. Div. Embarcações 2 Ten (FN) Juarez Flores Crescente... Enc. Esc. Ed. Física e Instrutor 2 Ten (FN) Wagner Wolney Magalhães... Gp. Esc. do Ensino Fundamental e Instrutor 2 Ten (FN) Sergio Gabriel Soares de Paula... Aj. Dep. Pessoal e Instrutor 2 Ten (FN) Chrysanto Dias Filho... Enc. Div. Meios Auxiliares de Ensino e Gráfica 16 O ANFÍBIO 2005

18 Os CF (MD) Aníbal Carvalho da Silva e CC (CD) Hélio Berenger foram convocados para participar do mutirão formado e elaboraram um estudo para equipar o hospital e estruturar o Serviço de Saúde (Ofício 029, de 9/11/1954). É necessário ressaltar que as verbas naquela época dependiam do prestígio do interessado, não havendo critérios técnicos para a sua previsão e muito menos qualquer tipo de planejamento financeiro. Não existia, ainda, um Plano Diretor setorizado. Assim, embora a construção tivesse sido autorizada, as verbas eram insuficientes para o vulto das obras e dependente de remanejamento interno de recursos financeiros no âmbito da Marinha. Dessa forma, a construção do CICFN encontrava-se em banho-maria. Logo a seguir, graças às conversações mantidas pelo então Ministro da Marinha, Alte Renato Guillobel, com o deputado Gustavo Capanema, conseguiu-se que nossas pretensões fossem atendidas, com a alocação de recursos para dar prosseguimento aos planos ministeriais, que envolviam aquisições de novos meios flutuantes e a construção de bases navais, do Centro de Instrução, do quartel-sede de Uruguaiana e dos destacamentos ao longo da fronteira, no Rio Grande do Sul. Por fim, após a aprovação do projeto na Câmara dos Deputados e a sua transformação na Lei 1383, de junho de 1951, são assegurados tais recursos orçamentários. No entanto, em função de estar vinculado à arrecadação, a receita só poderia ingressar a partir de 1/01/1952, de forma a possibilitar o início ao programa da Marinha. O presidente do Banco do Brasil, Ricardo Jaffet, concedeu, à época, vultoso empréstimo para atender a esse programa, traçado pelo Ministro da Marinha. Estava dado um passo decisivo para se concretizar a construção do Centro de Instrução. 16 RELAÇÃO DOS GUARDAS-MARINHA (FN) PRESENTES À INAUGURAÇÃO DO CICFN, EM 28 DE DEZEMBRO DE 1955 (TURMA ORDEM ALFABÉTICA) CHEFE DE CLASSE: IVO JOSÉ PEREIRA WERNECK Afonso Henriques Corte Real Nunes Alberto Passos Gabriel Ângelo Caldas Gouveia Antonio Julio da Silveira Lobo Carlos Estevão Beux Carlos José da Costa Moura Cláudio de Lourdes Kingsburi Célio Cordeiro Filho Cosme Nuñez Edson Freitas da Cunha Fernando Maurício de Moraes Sarmento Francisco Sérgio Bezerra Marinho Geraldo de Abreu Pinheiro Glauco Antonio Prado Lima Hamilton Altivo Ilson Rodrigues Israel Orenstein Ivo José Pereira Werneck Jader de Jesús Coutinho Jayme César Gerin Guimarães João Baptista Pequeno Santos Rosa Jose Miliauskas Jose Nelson de Moura Lindberg Campos da Silva Ludovico Marques Luis Lopes dos Santos Luiz Fernando de Souza Nelson da Costa Rezende Nelson Freire da Rocha Otávio Augusto Botafogo Gonçalves Paulo Costa Paulo Telles da Silveira Primo Rogério Barbosa Athayde Sieberth Magno Diniz Cerqueira Valdir Bastos Ponte Wander Lorete Navega OS ORGANOGRAMAS FUNCIONAIS Centro de Instrução do Corpo de Fuzileiros Navais (CICFN) 1) Decreto , de (DO 293, de ) Cria o CICFN e a CiaCmdoSv. 2) Aviso 2.882, de Aprova o Plano de Distribuição do PSCFN (O.Dia 273, de ) ativa a CiaCmdoSv. 3) Atividades iniciais foram regulamentadas pelo Decreto , de que estabelecia um regulamento-padrão para os Centros de Instrução da Marinha. Centro de Instrução e Adestramento do Corpo de Fuzileiros Navais (CIAdestCFN) 1) Decreto , de Altera a denominação do CICFN para CIAdestCFN. 2) Portaria 009, de (CEMA) Aprova o Regulamento para o CIAdestCFN. 3) Propósito: Capacitar oficiais e praças do Corpo de Fuzileiros Navais para o exercício, na paz e na guerra, das funções previstas nas OMs da Marinha. Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC) Decreto , de Altera a denominação do CIAdestCFN. para CIAlte. Sylvio de Camargo (CIASC) O CENTRO DE INSTRUÇÃO DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS - CICFN 17

19 A influência norte-americana Com as operações anfíbias levadas a efeito no decorrer da Segunda Guerra Mundial, no Teatro de Operações do Pacífico, o USMC conseguiu consolidar a doutrina para as operações anfíbias e passou a exercer marcante influência em todos os Corpos de Fuzileiros no âmbito do mundo ocidental. No caso brasileiro, a influência da Missão Naval Americana (MNA), contratada desde 1922, já se fazia sentir há muito. Presente naquela Missão estava um oficial fuzileiro naval. O Ministro da Marinha assinala, em seu relatório de 1947, que oficiais norte-americanos, em missão, estiveram em nosso CFN, em 1946, e que essas visitas haviam resultado em um projeto de instrução, tendendo à organização básica de uma unidade de desembarque, isenta de qualquer serviço de rotina. Prosseguindo, afirmava que ainda depende de solução o projeto aludido. E mais: no mesmo relatório diz que há muito se reconhece a impropriedade do local em que sempre se encontraram as instalações do CFN, na Ilha das Cobras. Esse grande e velho inconveniente cessaria se o Governo, utilizando terrenos de Marinha na Ilha do Governador, ali construísse o quartel do Corpo. Ressalta, a seguir, a importância das operações anfíbias após o término da Segunda Guerra:...esse assunto é de alta relevância, de acordo com os ensinamentos colhidos na última guerra, principalmente no teatro do Pacífico, onde tanto se salientaram os fuzileiros navais americanos. Na verdade, no período de 1930 a 1952 houve uma reformulação de atribuições dos diferentes quadros e uma marcante preocupação com o aprimoramento técnico do pessoal em geral e, em especial, dos sargentos, numa nítida influência da MNA. 17 Na década de 1950 (período da Guerra da Coréia) quando ocorrem grandes transformações no CFN, o mundo encontra-se em plena guerra fria e assiste ao enfrentamento ideológico entre as duas superpotências: os EUA e a URSS. É a fase da denominada bipolaridade. O Brasil, em 1952, assina o Acordo Militar com os EUA, o qual dá origem ao Programa de Ajuda Militar (Military Aid Program). O MAP cria as condições materiais que irão possibilitar ao CFN mobiliar, bem mais tarde, a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) com viaturas, armamentos e equipamentos leves e pesados. Abre, no entanto, a imediata oportunidade do envio de Oficiais para freqüentar cursos nas escolas do USMC. Nessa fase fica bem evidenciada a escolha do CFN pelo modelo norte-americano. Há o desejo de se desatrelar das missões secundárias de segurança e a única saída é a adoção desse modelo doutrinário, embora difícil de implementar dados os parcos recursos existentes. Ocorre o envio de vários Oficiais aos Estados Unidos. Dentre outros podemos citar: o estágio como observadores dos CC (FN) Alberto Gurgel Salles, CC (FN) Leônidas Telles Ribeiro e do CT (FN) Ney de Souza e Silva, 18 e a ida, em 1949, do CC (FN) Augusto de Moura Diniz, designado pelo Aviso 2.017, de 2/08/1948, para o Curso de Guerra Anfíbia, em Quântico, Virgínia. Em 1952, o Almirante Sylvio de Camargo visita instalações do USMC acompanhado dos CF(FN) Ney de Souza e Silva, CF (FN) Ivan Rubim Dias Vieira e o CICFN Vista aérea do Conjunto Arquitetônico do Centro de Instrução na Ilha do Governador 18 O ANFÍBIO 2005

20 CT (FN) Hélio Migueles Leão, seu ajudante de ordens, a convite do General Sheperd, mais tarde presidente da JID, quando da posterior visita do Almirante Serejo. Nesse mesmo ano, o CT (FN) Heitor Lopes de Sousa conclui o Curso Primário da Escola de Guerra Anfíbia, em Quântico. 19 Em 1955, o CT (FN) Bernardino Coelho Pontes é designado para cursar no Massachusetts Institute of Technology (MIT) um curso especial (Memorando 0643, de 10/05/1955, do Ministro da Marinha). Todos esses Oficiais, ao terem acesso a manuais de operações anfíbias, criaram a oportunidade de traduzir e introduzir esses textos nos bancos escolares da Escola Naval, quando exerceram a função de instrutores do Departamento de Fuzileiros Navais naquele estabelecimento de ensino. Tem início, dessa forma, a disseminação da doutrina anfíbia. Outro exemplo de influência americana foi a concepção da Linha de Tiro construída no CIG com banquetas de tiro nas distâncias de 100, 200, 300, 500 e 600 metros. Essa construçã foi orientada pelo TenCel J. B. Seibert. Na ocasião, ele conseguiu determinado número de fuzis Garand, para uso nos cursos de tiro. Foi o primeiro fuzil semi-automático usado no Corpo de Fuzileiros Navais. 20 Na verdade, a influência norte-americana se fez sentir durante muitas décadas. Somente com a experiência colhida em sucessivos exercícios e em face da realidade nacional é que foi possível ao Corpo de Fuzileiros Navais desenvolver pouco a pouco uma estrutura organizacional, apoiada em uma concepção de operação anfíbia coerente com nossos meios, nossos objetivos estratégicos e nossos recursos financeiros, o que ocorreu mais recentemente, no final do século XX. Complexo Naval da Ilha do Governador Os terrenos, depois de desapropriados pelos Decretos 3.365, de 21/06/1941, , de 4/04/1945, e , de 14/ 12/1945, foram transferidos para a posse do Ministério da Marinha por mandado de imissão de posse de 10/01/1951, emitido pelo Dr. Alcino Pinto Falcão, juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública O CENTRO DE INSTRUÇÃO DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS - CICFN 19

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