Biografias barreirenses Palco das Marés

Transcrição

1 10 agosto 22h00 Cruzados e Maria Café Biografias barreirenses Palco das Marés Cruzados «Somos uma banda que toca música rock portuguesa e recria alguns dos êxitos dos anos 80 até aos dias de hoje. A parte da bateria está entregue a Luís Pedro, o baixo entregue ao Duarte Faria, guitarra solo a Tiago Camacho e a guitarra ritmo/solo a Guilherme Coelho. Esperemos que gostem do nosso trabalho e que, quem sabe, nos encontremos por aí num bar, num café ou até em cima de um palco. Beijinhos e Abraços e Viva a música :D Os CRUZADOS são um exemplo de juventude que se dedica à música nacional (Originais e Covers). Defendemos que para os artistas não conta o tempo, conta o espaço. Grito, Só Criança, Diz me que sim, são temas originais dos CRUZADOS, uma banda do Lavradio / Azeitão. "Somos os CRUZADOS, Jovens entre os 16 e os 20 anos. A banda nasceu a 2 de Março de Depois de algumas mudanças e após um casting para bateristas, definimos a formação final com cinco elementos, Ruben Xavier (Vocalista, estudante), Luís Pedro (Baterista e estudante), Guilherme Coelho (Guitarrista, 2ª Voz e estudante), Duarte Faria (Baixista, 2ª Voz e estudante) e Tiago Camacho (Guitarrista solo, 2ª Voz e estudante). Decidimos evoluir na nossa língua materna, nomeadamente da década de 80 a 90. Entre os nossos projetos e objetivos, contamos já com mais de 35 atuações, algumas de relevo para o nosso percurso desde Festas do Barreiro, Festas de Abrantes, Festas do Lavradio, Azeitão, Pinhal Novo, Festivais, Bares, Escolas, Centros Culturais e Convívios, gravação de uma maqueta em estúdio com 4 temas originais, passagem na SUPER FM e também recebemos um diploma de reconhecimento na categoria de distinção de Juventude. O nosso objetivo passa por divulgar a nossa música original, e a nossa música nacional nomeadamente António Variações, Já Fumega, Rui Veloso; Xutos e Pontapés; Iris;

2 Império dos Sentados; Grupo Baile, Rádio Macau; Azeitonas, Tara Perdida, etc... Membros Guitarra Solo Tiago Camacho Guitarra Rítmica/Solo Guilherme Coelho Baixo Duarte Faria Voz Ruben Xavier Bateria Luís Pedro» Fonte: MariaCaffe «MariaCaffe é um projecto que teve início em Março de Apostando na criatividade dos elementos, desde o início a intenção foi criar um projecto de originais, no qual todos, sem excepção, contribuem com composições suas para a banda. A sonoridade dos MariaCaffe reflete as diversas influências musicais de cada um dos elementos, no entanto o resultado final é, marcadamente, Soul/Rock. Os MariaCaffe contam até à data com alguns concertos, nomeadamente a participação no Magusto 2014, organizado pelos Trabalhadores da Câmara Municipal do Barreiro e concerto no Moto Club do Barreiro, bem como uma apresentação efetuada em Alhos Vedros. Leonor Andrade, a vocalista dos MariaCaffe, participou, recentemente, no The Voice Portugal, programa de TV (RTP1). Para mais informações por favor visitar Os MariaCaffe são um quarteto composto pelos seguintes elementos: Voz Leonor Andrade Guitarra Nuno Eliseu Baixo Pedro Mutila Bateria João de Sousa É para nós um prazer podermos tocar na nossa terra, uma vez que todos nós somos Barreirenses orgulhosos, e estaremos sempre disponíveis para trabalhar com a Câmara Municipal do Barreiro em prol da nossa Cidade. Com os melhores cumprimentos e agradecendo desde já a oportunidade de apresentar o nosso trabalho à nossa cidade»

3 11 agosto 22h00 Caelum s Edge «Os Caelum's Edge são uma banda de Space Rock do Barreiro criada em 2012 por Pedro Correia (ex vocalista Angry Odd Kids). Desde então, têm evoluído bastante no panorama da música nacional pisando palcos como o Optimus Alive 2013 e 2014, HardClub, Rock no Rio Sado e conquistando o 1º lugar do EDP live Bands 2014 e o 2º lugar a nível nacional do Hard Rock Rising Competition Inspirados por diferentes estilos musicais e adquirindo influências de bandas como "U2", "Pink Floyd", "Angels and Airwaves" ou "30 Seconds to Mars", os Caelum's Edge levam te numa viagem ao definirem o seu próprio caminho musical como Space Rock. A banda é composta por Pedro Correia (voz e guitarra), Diogo Costa (guitarra e teclado), Nuno Aparício (baixo) e Diogo Lopes (bateria). Em 2012, New World [EP] foi o primeiro lançamento público da banda. Neste momento, encontram se a trabalhar no próximo disco com a Sony Music Portugal.» 12 agosto 21h30 Roda Mágica «Enquanto na cozinha do Chefe Molotofe se prepara um grande jantar, acontece que por acaso uma mistura de várias vitaminas faz surgir uma Heroína, a Super Vitamina... A Super Vitamina tem poderes mágicos e especiais, além do seu conhecimento em alimentação saudável. Com esses poderes mágicos a Super Vitamina consegue ajudar o Chefe a encontrar o seu amigo de sopas e canções, o hilariante Nabo Reinaldo. Mas surge um problema, tal como diz a tradição, um Nabo é sempre um Nabo e nunca deixará de ser Nabo! A Roda Mágica é um divertido espetáculo Musical inspirado na nova Roda dos Alimentos, onde os alimentos são o tema e trazem canções e histórias para cantar. Tratam se de situações e canções que de forma lúdica e didática irão fazer chegar às nossas crianças o conhecimento e a importância de uma alimentação saudável e equilibrada. É destinado a todas as crianças e famílias, professores e educadores de infância como instrumento educativo.

4 A Roda Mágica nasceu de um desafio proposto por vários educadores de infância ao seu autor Paulo Cavaco, expressaram a sua necessidade de usufruir de material pedagógico e lúdico que fosse um auxílio no ensino da Nova Roda dos Alimentos.» agosto 22h00

5 14 agosto 22h00 Noite de Fados: José Guerreiro (fadista), Manuel dos Santos (guitarra), António Cardoso (viola) «José Guerreiro Desde que me lembro sempre gostei de cantar. Único rapaz, filho mais novo de uma família numerosa em que só tinha irmãs, sendo a diferença para a mais nova de sete anos, muito do tempo que passei em casa só com a minha mãe, foi a ouvir rádio. Eram os anos áureos da rádio com os nomes que nos anos cinquenta e sessenta nos encantaram e constituiriam uma longa lista que teria de enumerar. Fui crescendo e embora os pontapés na bola me absorvessem muito do tempo livre, o gosto pelo canto nunca me abandonou. Recordo as excursões que fazia e não eram poucas a acompanhar o Barreirense em que tinha sempre de ir lá à frente, no autocarro, pegar no microfone e cantar quer fado quer música ligeira. Isto tudo a par duma grande febre pelas canções do Roberto Carlos que ainda hoje se mantém intacta e também nesse tempo pelas românticas canções do Nelson Ned. O Fado vinha sempre nesse tempo como um complemento que me visitava em especial nos fados e fados canções do Tony de Matos. Quando surgiu o serviço militar obrigatório, no tempo da guerra colonial, estava na caserna perdido com dores por ter nesse dia apanhado a famosa injecção nas costas, quando surgiu um fadista de Lisboa e cantou à capela perante um silêncio de impressionar, o Embuçado. Não sei se foi pelo estado de espírito em que me encontrava, desde essa hora tomei a minha decisão. É isto que eu quero um dia cantar se alguém me quiser ouvir. Entretanto o tempo foi passando e como era espectador assíduo dos espectáculos carnavalescos nos Franceses durante os ditos de 1971, vieram desafiar me para em vez de me limitar a comprar o bilhete e assistir, participasse também pois a pessoa que me desafiou disse me que sabia que eu tinha algum jeito. E foi efectivamente o que fiz. Inscrevi me para tomar parte nos de 1972 e logo na estreia em 6 de Fevereiro desse ano fiz parte da peça de teatro de um acto e cantei um fado canção e uma canção espanhola, sendo o mesmo repetido nos dois dias seguintes, pela mão do então organizador, Fernando Rosa Paninho. Durante quatro anos consecutivos, pertenci ao grupo cénico dos Franceses e estive sempre em cima do palco nos espectáculos de Carnaval pelo que a casa onde nasci constituiu para mim o meu baptismo artístico em espectáculos oficiais. Daí até ter surgido a primeira oportunidade de cantar acompanhado à guitarra e viola foi um

6 ápice. É de bom tom notar que nos Franceses nos espectáculos carnavalescos, todos os participantes eram acompanhados pelo conjunto Holiday in Portugal. No ano de 1973 em representação dos Franceses participei no concurso de fado do mercado da primavera em Belém cuja inscrição era feita no Palácio Foz. A Marina Mota também foi concorrente então com onze anos. No dia três de Outubro do mesmo ano as festas populares do Barreiro organizaram um concurso de fado amador no Ginásio do Barreirense (era para ter sido no parque mas estava a chover) e novamente concorri em representação dos meus Franceses e dessa vez obtive um saboroso primeiro lugar cuja taça que me foi oferecida ainda guardo religiosamente e com um orgulho muito grande. Até o Jornal do Barreiro que dava a notícia uns dias depois ainda conservo. Amiudadamente os convites foram surgindo, um aqui, outro ali mas como na nossa região há imensos fadistas a actividade não tinha aquela intensidade que seria de esperar para poder apreender muito sobre as técnicas do canto e os espectáculos contavam se pelos dedos das mãos ou pouco mais. Entretanto em 1981 mudei a minha vida para Aveiro e quando os meus colegas de trabalho na Metalurgia Casal, fábrica de motorizadas já extinta, descobriram que eu cantava, o telefone nunca mais parou de tocar e os convites sucederam se até aos dias de hoje. Estive sete anos como fadista privativo numa casa que ainda hoje faz fados ao sábado e quando em 1992 resolvi dar o salto foi chegada a hora de conhecer bons guitarristas e o mercado de trabalho embora como amador do Porto e de Gaia, cidades onde o Fado é ouvido e tão ou melhor respeitado do que em Lisboa, abriu se num ápice. A primeira gravação deu se em 28/10/1996, a segunda em 09/06/1997 e a terceira em 21/02/2000. A primeira ida ao estrangeiro deu se em 2001 tendo efectuado dois espectáculos na Galiza e em 2002 consegui a minha segunda internacionalização com mais dois espectáculos desta vez no sul de França. Estreei me na televisão no Canal 1 em 16/02/1999 e a minha segunda aparição foi na RTP Internacional em 19/06/2001. Com um total de 11 passagens perante os ecrãs da televisão, a última data de 04/12/2012, 3 dias depois de ter lançado o meu segundo livro, nas tardes da Fátima Lopes onde cantei um poema meu, Tejo Berço de Saudade, uma letra dedicada ao Barreiro. Em 2007 mais precisamente no dia 12 de Outubro tive uma bonita festa de 35 anos (Bodas de Coral) de percurso que se realizou no Centro Cultural Professor Élio Martins no Silveiro de Oiã, concelho de Oliveira do Bairro.

7 Outro facto que me enche de alegria é que no concelho onde resido, desde que teve início a Feira do Cavalo da Bairrada e já lá vão sete, tenho sempre sido fadista convidado pois a Câmara Municipal do meu concelho de residência não dispensa a minha presença. Como tenho tudo contabilizado é extremamente fácil dizer que quando terminou o ano de 2013 já tinha participado em 1862 espectáculos públicos. Dos dezoito distritos que nos compõem só ainda não tive o prazer de cantar nos de Bragança e Portalegre. Posso dizer que já percorri quase todo a país a cantar o Fado. Não sei se isto é um currículo mas que retrata um pouco daquilo que em termos fadistas se passou comigo nos últimos quarenta e dois anos desde a minha estreia nos Franceses, isso retrata. Outro facto que quero aqui assinalar e penso que se não fosse fadista, não teria enveredado por outro tipo de actividades como escrever verso e prosa e para minha satisfação pessoal em 2010 lancei o meu livro de poesias Poesia Silvestre e em 2012 lancei um livro de histórias de vida Museu de Sentimentos onde conto histórias que se passaram comigo e o Barreiro está retratado nalgumas delas. Não quero deixar que o meu coração neste momento fique em silêncio e por isso digo que estive 19 anos sem cantar no Barreiro, desde Maio de 1986 até Julho de 2005 e foi pela mão da secção de basquetebol do Barreirense que se deu esse meu tão ansiado (para mim) regresso. Depois disso já voltei mais vezes a convite do Barreirense (3), dos Franceses (2) e da Junta de Freguesia do Alto do Seixalinho (3). Mais palavras para quê? Sou um artista barreirense sempre orgulhoso da terra onde nasceu e quando cá no norte sou apresentado como sendo natural de Lisboa apressome a esclarecer quem me escuta que isso não é verdade. Perto mas na outra margem, precisamente no Barreiro, alfobre de grandes artistas e de grandes desportistas. Nunca deixarei de sonhar e se ainda um dia voltar a gravar um CD esse CD vai chamarse Fadista da Outra Margem um nome que me foi posto pelo director do jornal O Ilhavense em 2007, segundo ele, pela forma como eu afirmo com orgulho que embora me sinta bem onde vivo, nunca esqueço que nasci barreirense.» 15 agosto 22h00 Banda Municipal do Barreiro «A Banda Municipal do Barreiro foi fundada a 6 de Outubro de 1972 e teve origem num núcleo de executantes da extinta Banda da CUF (criada a 1 de Maio de 1911 por

8 trabalhadores daquela empresa). A partir de 1975, dá se uma profunda transformação na vida da Banda, com o apoio dado pelo Município à manutenção e desenvolvimento da sua actividade, passando de três ou quatro actuações anuais para uma média de vinte e cinco. Com o funcionamento da Escola de Música, que a própria Banda mantém, foi possível incentivar os jovens, havendo uma maior afluência destes a integrar a Banda. Ao longo da sua existência a Banda tem realizado concertos por todo o país, sendo de salientar os ciclos de concertos efectuados nas freguesias do Concelho, integrados num programa de divulgação e motivação para a música. Actualmente é composta por 40 instrumentistas estando a direcção artística a cargo do maestro Rui Miguel Rosado Marques, desde Julho de 2010.» +INFO barreiro.pt/pt/conteudos/municipio/festas+do+barreiro+2014/ (Textos disponibilizados pelos artistas) Imagens DR