A Gestão Estratégica da Informação e a Utilização de Sistemas Gerenciais

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1 A Gestão Estratégica da Informação e a Utilização de Sistemas Gerenciais Cristiane Silva do Nascimento Pereira Mestre em Administração Professora orientadora do Pibict Gestão Estratégica da Informação Panorama atual (UCB) pcristianepereira@outlook.com Alberto Quintanilha Alves da Silva Correia Bacharel em Direito Aluno do Pibict Gestão Estratégica da Informação Panorama atual (UCB) albertotus@hotmail.com Sabrina Alves Machado Formanda em Processos Gerenciais Aluna do Pibict Gestão Estratégica da Informação Panorama atual (UCB) sabrina_100prebina@hotmail.com RESUMO O trabalho se trata de um relatório de iniciação científica, pesquisa que objetivou demonstrar os benefícios da gestão estratégica da informação, justificando os meios utilizados para que ela aconteça. Para isso se utilizou pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, abrangendo livros, artigos científicos e sites. Foi abordada a importância do gerenciamento de informações, com enfoque no mundo corporativo demonstrando a relevância da utilização dos sistemas de informação e as possíveis consequências de sua aplicabilidade para as empresas. 1. INTRODUÇÃO A informação possui importância fundamental nas organizações. A gestão moderna exige que a tomada de decisão seja feita com o máximo aparato de conhecimentos. Isso leva a considerar que, a quantidade de informações recebidas pelas empresas e os dados de nelas contidos são, para as empresas, um importante recurso que necessita ser gerido. Para Lira et al. (2008), novas formas de obtenção de informações e de criação de estratégias competitivas surgem em consequência da nova economia. Dessa forma as empresas atuam buscando adaptação e reestruturação na para resolver questões relacionadas à gestão. Tal postura é estratégia adotada para manter a condição competitiva. Este trabalho tem como objetivo demonstrar os benefícios da gestão estratégica da informação e a sua aplicação, que se dá por meio de ferramentas adequadas para que essa gestão ocorra.

2 2. METODOLOGIA Foi aplicada a pesquisa pura, na qual se observa a aquisição do conhecimento de forma teórica (CORDEIRO, 2012) e exploratória, proporcionando conhecimento sobre assunto já conhecido, visto sob nova perspectiva (CASARIN; CASARIN 2012). Compreendeu leitura textual em livros, artigos científicos e sites, abrangendo a realização de reflexões críticas sobre os elementos que compreendem o conjunto multidisciplinar abordado. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Siqueira (2005), explica que a informação compõe os principais recursos econômicos das empresas, havendo uma necessidade de valorização, manutenção e desenvolvimento da mesma, a ser realizada com uma devida organização. O autor complementa que administradores e gerentes de tecnologia da informação já perceberam que a experiência, a perícia e o nível de especialização no negócio dos seus profissionais eram os principais ativos que um determinado setor poderia ter. O adequado gerenciamento das informações é um fator que tem sido cada vez mais relevante no mundo dos negócios. Entretanto, é bastante interessante o fato de as regras, por exemplo que governam a economia, serem bastante divergentes em relação à temática informacional. As regras da economia abrangem uma esfera diversa das que comandam o mundo da informação, pois estas não se encontram limitadas pelas barreiras de tempo e espaço, existentes no mundo físico (PITASSI e LEITÃO, 2012, p. 77 e 78). O big data trata-se de um conjunto de softwares que fazem análises complexas a partir de grandes bases eletrônicas de dados (GIARDELLI, 2015). O autor também complementa que essa tecnologia tem modificado, inclusive, a forma de trabalho de profissionais de áreas que não são de tecnologia, o que demonstra uma nova tendência no gerenciamento de informações. No ano de 1990 surgiu o conceito de Business Intelligence - B.I.. Segundo Barbosa (2002), a inteligência empresarial compreende o estudo da natureza da concorrência sob uma perspectiva mais ampla, procurando incorporar, na análise das informações, interfaces de cunho econômico, social e político que possam ser de importância para o sucesso do negócio. O CRM é um termo que nunca foi definido de um modo unificado e formal. É possível dizer que o CRM é a infraestrutura para implementar-se a filosofia one to one de relacionamento com os clientes (PEPPERS e ROGERS, 2004, p. 59). Caiçara Júnior (2015, p. 125 e 127) explica que, os sistemas ERP dividem-se em módulos e que a modulagem é uma das suas principais características. Entre os seus módulos básicos podemos exemplificar as categorias controladoria, finanças planejamento de produção e gerenciamento de materiais. Todas as informações recebidas por uma empresa podem ser gerenciadas estrategicamente, de maneira que atenda às necessidades desejadas pelos gestores (BEUREN e MARTINS, 2001). Souza (2005) consideram bastante importantes as

3 ferramentas computacionais, ou de tecnologia da informática, no que tange ao gerenciamento empresarial, mas ressaltam que, cada ferramenta ou tecnologia tem a sua característica de especificidade para a execução de soluções e limites no que tange à visão holística do cenário real em prol da tomada de decisão, não podendo, por enquanto, substituírem os gerentes. 4. DISCUSSÕES É uma característica da gestão moderna que a tomada de decisão seja feita com o máximo aparato de conhecimentos. Isso leva a considerar que, a quantidade de informações recebidas pelas empresas e os dados de nelas contidos são um importante recurso na rotina dos gestores. Lira et al. (2008) fazem abordagem, e aqui se estende o assunto sobre as novas formas de obtenção de informações e sobre a criação de estratégias competitivas adotadas pelas as empresas, envolvendo todas as áreas corporativas, em especial a gestão. Tal postura de fato é favorável, para que se progrida e avance na condição competitiva dos negócios. Para Giardelli (2015) os sistemas de gerenciamento têm modificado a forma de trabalho e de gestão das informações. Há de se considerar, de fato que um adequado gerenciamento informacional é essencial para uma boa gestão empresarial. Barbosa (2002) aborda a questão da incorporação, na análise das informações, de questões de cunho econômico, social e político, sendo essas imprescindíveis para o sucesso do negócio. Isso representa uma ilustração do favorável alcance em avanços de desenvolvimento organizacional com a utilização estratégica das informações gerenciadas. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo demonstrou que os sistemas de informação assumem, nas organizações, papel estratégico, auxiliando na celeridade da tomada de decisões e favorecendo para que sejam tomadas medidas acertadas, revitalizando os processos de negócios. Eles tornaram-se recursos indispensáveis no registro e no tratamento dos dados das organizações, de maneira a proporcionar maiores opções nas escolhas das estratégias organizacionais, sendo, portanto, essenciais para o gerenciamento empresarial. A abordagem da gestão estratégica da informação demonstrou a utilidade dos sistemas de informação como ferramentas de gestão da informação, às quais favorecem à realização de estratégias que tendem a proporcionar vantagem competitiva. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, Ricardo. Rodrigues. Inteligência empresarial: uma avaliação de fontes de informação sobre o ambiente organizacional externo. DataGramaZero, v. 3, n. 6, p. A03-0, Disponível em: < Acesso em: 28 de outubro de 2017.

4 CAIÇARA JÚNIOR, Cícero. Sistemas Integrados de Gestão ERP: uma abordagem gerencial. 2. ed. Curitiba: Intersaberes, CASARIN, Helen de Castro Silva; CASARIN, Samuel José. Pesquisa científica: da teoria à prática. Curitiba: Intersaberes, CORDEIRO, Gisele do Rocio; MOLINA, Nilcemara Leal; DIAS, Vanda Fattori [Orgs.]. Orientações e dicas para trabalhos acadêmicos. Curitiba: Intersaberes, CORRÊA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. N.. Just in time, MRP II e OPT: um enfoque estratégico. São Paulo: Atlas, ESTEVES, Vinicius Rodrigues. Utilização do MRP como Ferramenta para o Planejamento e Controle de Produção em uma indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis p Estudo de Caso. X, ,7 cm (EPD/UFJF, Graduação, Engenharia de Produção, 2007) Monografia Universidade Federal de Juiz de Fora, Departamento de Engenharia de Produção. FRADE, Ana Cristina Morado Nascimento; NASCIMENTO, Denise Morado; TOMAÉL, Maria Inês; ALVARENGA NETO. Rivadávia Correa Drummond de. Gestão Estratégica da Informação: a distribuição da informação e do conhecimento. Informação. & Sociedade. João Pessoa, v. 13, n. 2, p , jul./dez Disponível em: < Acesso em: 31 de janeiro de GIARDELLI, Gil. Como o Big Data Está Mudando o Mercado. Revista Exame. 15 de maio, Disponível em: < Acesso em: 28 de outubro de LIRA, Walesca Silveira; CÂNDIDO, Gesinaldo Ataíde; ARAÚJO, Geraldo Maciel de; BARROS, Marcelo Alves de. A Busca e o Uso da Informação nas Organizações. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 13, n.1 p , jan./abr Disponível em: < Acesso em: 31 de janeiro de MASCARENHAS, Sidnei A. [Org.]. Metodologia científica. São Paulo: Pearson, (Série Bibliográfica Universitária Pearson) PEREIRA, Cristiane Silva do Nascimento; CORREIA, Alberto Quintanilha Alves da Silva; LOURENÇO, Fernanda Estevão; OLIVEIRA, Maria Laura da Silva. Comunicação interna e gestão de procedimentos operacionais: interfaces com a educação corporativa. SUCEG - Seminário de Universidade Corporativa e Escolas de Governo, [S.l.], v. 1, n. 1, p , dec Disponível em: < Acesso em: 31 de janeiro de PITASSI, Cláudio; LEITÃO, Sérgio Proença Leitão. Tecnologia de Informação e Mudança: uma abordagem crítica. RAE - Revista de Administração de Empresas. Abr/Jun. 2002, n. 2, p Disponível em: < Acesso em: 27 de outubro de 2017.

5 PRIMAK, Fábio Vinícius. Decisões com B.I. (Business Intelligence). Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, SIQUEIRA, Marcelo Costa. Gestão Estratégica da Informação: como transformar o conteúdo informacional em conhecimento valioso. Rio de Janeiro: Brasport, SOUZA, Helcimara Affonso de. Administração de Sistemas de Informação. Rio de Janeiro: Seses, p.