FACULDADE DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
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- Maria Laura Avelar Ferrão
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1 FACULDADE DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 2014
2 1 PERFIL DO CURSO O processo de transformação decorrente da evolução tecnológica impõe à sociedade a necessidade de valorização da criatividade e da inovação e, em conseqüência uma formação profissional e cultural mais sólida e ampla do cidadão. Dessa forma, além da melhoria e adequação do perfil profissional, o Engenheiro Agrônomo deve desenvolver uma consciência da importância de sua qualificação para o mercado de trabalho, sempre fazendo a utilização eficiente de metodologias e técnicas que possam efetivamente contribuir para o desenvolvimento da sociedade como um todo. Tudo isso, deve ser feito consciente, de que a conservação ambiental é algo fundamental não apenas para a manutenção da vida no nosso planeta, mas também para que haja desenvolvimento sustável. Neste contexto, deve ser oferecido ao discente um ambiente que lhe propicie o desenvolvimento pessoal, de modo que possa construir seu conhecimento com base numa postura de criatividade e ciente da realidade que o cerca. Por outro lado, deve também o discente se sentir apto a promover a inovação, através de uma consciência crítica, na qual a educação continuada deve ser incorporada como princípio fundamental da qualificação profissional. Portanto, isso implica que a aprendizagem deve ser uma prática contínua, sempre despertando no discente a importância de viver a universidade com participação efetiva nas diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão, buscando por intermédio do aprendizado, as oportunidades reais de construção de uma cidadania autêntica, consciente da realidade dos dias atuais e dos futuros, e assim obter de fato uma formação profissional adequada. A consolidação de uma proposta de ação programática pode ter um papel muito importante no desenvolvimento regional do semi-árido, porém, isso somente se efetivará pela busca da legitimação e da ação concreta, dentro de um contexto de ampla responsabilidade social. As áreas de atuação da Engenharia Agronômica são de extrema importância para o crescimento da economia e o desenvolvimento do Brasil. No Semi-Árido da Bahia esse crescimento depende da capacidade tecnológica da agroindústria, particularmente a fruticultura irrigada, vitivinicultura e pecuária. O profissional de Engenharia Agronômica tem potencialidade de disseminar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que sejam aplicados de maneira segura e responsável, seguindo as tendências mundiais de desenvolvimento sustentável da agricultura.
3 A situa-se em uma região promissora, onde a principal atividade econômica é a agropecuária, especificamente a fruticultura irrigada e a caprino/ovinocultura que contribuem em grande parte para o desenvolvimento econômico regional e local. Assim, a instituição contribuirá significativamente para o desenvolvimento da região, formando profissionais altamente qualificados, para a interação nos processos produtivos da agroindústria e na melhoria da qualidade de produtos e serviços em nível regional. Nessa conjuntura, o Curso de Engenharia Agronômica se propõe a formar profissionais especializados, aptos a atuar de forma integrada nas áreas da Engenharia Agronômica em todo país, e mais especificamente no semi-árido nordestino. O curso deve atender aos seguintes requisitos: Promover competências e habilidades dentro da base tecnológica da Engenharia Agronômica, co-substanciadas em suas sub-áreas; Concentrar suas atividades dentro do modelo preconizado pela legislação atual e em consonância com as necessidades da sociedade; Atender ao perfil geral e específico esperado para o profissional formado pela Faculdade; Estar em constante atualização face às mudanças tecnológicas nos âmbitos regional, nacional e mundial. Para tanto, devem ser exercitados os seguintes eixos programáticos: i. Estímulo à criação cultural e ao desenvolvimento do espírito científico; ii. Formação profissional consistente nas diferentes áreas de conhecimento, com capacidade de inserção nos diversos setores profissionais, para proporcionar o desenvolvimento da sociedade brasileira e em especial da Região semi-árida; iii. Incentivo a investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, o estímulo à criação e difusão da cultura, para a construção do entendimento do homem e do meio em que vive; iv. Promoção e divulgação de conhecimentos científicos, técnicos e culturais e comunicação do saber por intermédio do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
4 v. Indução do desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional, integrando os conhecimentos adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora; vi. Estímulo à busca do conhecimento integrado, em particular dos problemas nacionais e regionais; vii. Estabelecimento de uma relação de reciprocidade com a comunidade por meio da prestação de serviços especializados; viii. Divulgação dos benefícios resultantes da criação cultural e das pesquisas científica e tecnológica, desenvolvidas na instituição, com efetiva participação da população. Objetivos Gerais do Curso: O curso de Engenharia Agronômica da Faculdade representa a possibilidade de utilização de tecnologias modernas de produção agrícola no âmbito do desenvolvimento sustentável da agricultura, considerando os aspectos econômicos, temporais e éticos, canalizando conhecimentos, atitudes e ações de caráter ecologicamente prudentes, socialmente desejáveis e economicamente eficientes. O Engenheiro Agrônomo deve ser pró-ativo, conduzindo suas ações para o desenvolvimento pessoal e da comunidade, com base na moral e na ética. Este deve possuir uma visão integrada do desenvolvimento da cadeia sistêmica agrícola, aplicando os conhecimentos das Ciências Exatas, Biológicas e Humanas na solução de problemas relacionados aos sistemas agrícolas e agroindustriais. Objetivos Específicos do Curso Os objetivos específicos do curso são: Estimular o desenvolvimento do pensamento reflexivo do aluno, aperfeiçoando suas capacidades investigativa, inventiva e solucionadora de problemas; Estimular o desenvolvimento humano do aluno, fazendo-o compreender, desde cedo, a importância do exercício profissional como instrumento de promoção de transformações sociais, políticas, econômicas, culturais e ambientais; Exercitar a autonomia no aprender, buscando constantemente o aprimoramento profissional por intermédio da educação continuada;
5 Desenvolver sua habilidade de expressão e comunicação; Aprimorar sua capacidade de trabalhar em equipe, desenvolvendo o relacionamento interpessoal e exercitando a cooperação; Aprimorar valores éticos e humanísticos essenciais para o exercício profissional tais como a solidariedade, respeito à vida humana, convivência com a pluralidade e a diversidade de pensamento; Estimular a investigação científico-tecnológica por meio de iniciação científica; Enfatizar a importância dos aspectos ambientais, conscientizando para prática profissional focada no desenvolvimento sustentável; Dotar o discente de visão sistêmica a fim de formar um profissional capacitado para solucionar problemas nos setores agropecuário e agroindustrial, tanto em micro quanto em macro escala; Despertar o espírito empreendedor do discente, estimulando-o a participar da geração de soluções inovadoras no âmbito da Engenharia Agronômica; Proporcionar a formação de um profissional que possa atuar em atividades de ensino, pesquisa e extensão; Estimular o aprendizado dos procedimentos e das técnicas e o manuseio apropriado dos recursos tecnológicos aplicados na prática profissional; Estimular o relacionamento com empresas dos diversos segmentos de atuação do Engenheiro Agrônomo, por intermédio de estágios e consultorias; Reconhecer as possibilidades e os limites da sua prática profissional.
6 PERFIL DO PROFISSIONAL O Curso de Engenharia Agronômica deverá garantir uma formação profissional cujos conhecimentos, habilidades, atitudes e valores sejam aplicados de maneira segura e responsável, seguindo as tendências mundiais de desenvolvimento sustentável da agricultura. A atuação do engenheiro agrônomo está relacionado ao desempenho das atividades referentes à engenharia rural; construções para fins rurais e suas instalações complementares; irrigação e drenagem para fins agrícolas; fitotecnia e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursos naturais renováveis; ecologia, agrometeorologia; defesa sanitária; química agrícola; alimentos; tecnologia de transformação (açúcar, amidos, óleos, laticínios, vinhos e destilados); beneficiamento e conservação dos produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuária; edafologia; fertilizantes e corretivos; processo de cultura e de utilização de solo; microbiologia agrícola; biometria; parques e jardins; mecanização na agricultura; implementos agrícolas; nutrição animal; agrostologia; bromatologia e rações; economia rural e crédito rural; seus serviços afins e correlatos. Vistoria, perícia, avaliação, laudo e parecer técnico. Desempenho de cargo e função técnica. Ensino, pesquisa e extensão. O perfil do Engenheiro Agrônomo deve estar baseado no conjunto das habilidades e competências necessárias para o exercício profissional, antevendo e acompanhando de forma sistemática e crítica os permanentes desafios decorrentes de mudanças tecnológicas e das relações humanas, incorporando princípios morais e éticos que valorizem a melhoria da qualidade de vida da sociedade. O Curso deverá estabelecer ações pedagógicas com base no desenvolvimento de condutas e atitudes com responsabilidade técnica e social, tendo como princípios: Respeito à fauna e à flora; Conservação e/ou recuperação da qualidade do solo, do ar e da água; Uso tecnológico racional, integrado e sustentável do ambiente; Emprego de raciocínio reflexivo, crítico e criativo; e, Atendimento às expectativas humanas e sociais no exercício de atividades profissionais.
7 As diretrizes curriculares constituem-se de uma base comum e de uma parte diversificada que deverão permitir ao profissional dos Cursos da Área de Ciências Agrárias ter habilidades e competências para: Conhecer e compreender cientificamente, os fatores de produção e combinálos com eficiência técnica, econômica e ecológica; Aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos; Projetar e conduzir pesquisas, interpretar e difundir os resultados; Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços; Identificar problemas e propor soluções; Desenvolver e utilizar novas tecnologias; Gerenciar, operar e manter sistemas e processos; Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; Atuar em equipes multidisciplinares; Atuar eticamente; Avaliar o impacto das atividades profissionais no contexto social, ambiental e econômico; Conhecer e atuar em mercados do complexo agroindustrial; Compreender e atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário; Atuar com espírito empreendedor; Atuar em atividades docentes no ensino superior; e, Conhecer, interagir e influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais do seu campo de atuação. O profissional deverá ser habilitado para entender a coexistência de relações entre teoria e prática, como forma de fortalecer o conjunto dos elementos fundamentais para a aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e prática agronômicas, adaptando-se de modo inteligente, flexível, crítico e criativo às novas situações.
8 AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A Faculdade realiza sistemicamente a cada ano o processo de auto-avaliação institucional e de cada Curso de Graduação. Dessa forma, tanto a instituição, quanto os cursos são avaliados anualmente com vistas ao constante aperfeiçoamento. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) tem como objetivo avaliar, rediscutir e reformular com a comunidade acadêmica as propostas de desenvolvimento institucional e curriculares, com vistas ao reposicionamento institucional constante em busca da perfeição. A avaliação institucional visa contribuir para a melhoria da Instituição nos níveis acadêmico e administrativo, atendendo ao que prescreve a LEI Nº , DE 14 DE ABRIL DE Ela tem como finalidade básica o auto-conhecimento e a tomada de decisões na perspectiva de desenvolver uma educação superior com qualidade. A avaliação Institucional é entendida prioritariamente como um ponto de partida para os ajustes necessários na Instituição. Ela é um organizador das idéias sobre os problemas do ensino superior. Por outro lado, ela sedimenta uma cultura de avaliação diagnóstica, onde são identificados os erros e os acertos com o objetivo de correção e melhoria, mediante feedback constantes. A trajetória de auto-avaliação da Faculdade é construída de modo a ajustar-se a um modelo de resultados concretos que monitore os indicadores institucionais da qualidade dos serviços educacionais que prestará a sociedade onde se insere, por meio de um processo participativo que será construído coletivamente tendo como principal foco o aperfeiçoamento de sua ação educativa. A Faculdade propõe-se, neste sentido, repensar a realidade institucional num processo sistêmico e participativo desencadeado internamente, que permita examinar criticamente suas estruturas, suas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, bem como seu modelo de gestão institucional, com vistas a identificar, compreender e equacionar alternativas para seu aperfeiçoamento acadêmico. Constituem princípios norteadores da avaliação Institucional da Faculdade, conforme Plano de Avaliação Institucional, os seguintes:
9 a) visualizar a avaliação institucional como processo sistêmico que busca a compreensão global da Instituição; b) promover o envolvimento participativo dos diferentes segmentos da Instituição no processo de avaliação institucional; c) utilizar abordagens qualitativa e quantitativa como mecanismos necessários para a aferição da qualidade; d) estabelecer paradigmas institucionais para elevar a qualidade dos serviços educacionais que oferece; e) integrar a avaliação interna e externa como ações de complementaridade mútua; f) associar à qualificação institucional um conjunto de ações educativas contidas em propostas e compromissos que se articulam de forma coerente; g) manter o compromisso da Direção da Faculdade com a implementação das propostas resultantes do processo avaliativo. Este processo visa a aperfeiçoar e a transformar a realidade institucional frente ao paradigma da qualidade acadêmica e de sua ação educativa, e para tanto foram estabelecidos os seguintes objetivos: Geral: Acompanhar e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico Institucional, promovendo a permanente melhoria e pertinência das atividades relacionadas a ensino, pesquisa, extensão e gestão. Específicos: a) refletir sobre a Instituição na sua globalidade, identificando caminhos para a melhoria do processo educativo; b) promover a auto-avaliação de cada curso com a participação de todos os atores envolvidos; c) revisar a matriz curricular dos cursos superiores, os programas, as ementas das disciplinas e sua bibliografia, com o propósito de aperfeiçoá-los e adequá-los às diretrizes emanadas do Conselho Nacional de Educação; d) avaliar o desempenho docente como forma de aperfeiçoar as ações pedagógicas;
10 e) rever periodicamente a definição do perfil dos egressos dos cursos, para adaptálo às exigências do mercado de trabalho, à evolução do processo educacional e às determinações do MEC; f) aprimorar o sistema de avaliação do rendimento escolar; g) avaliar a inserção dos egressos de seus cursos no mercado de trabalho; h) rever periodicamente os cursos de educação continuada que promoverá para atender as necessidades regionais; i) avaliar o desempenho da gestão acadêmica e da gestão administrativa institucional. Portanto, o sistema de auto-avaliação institucional e do curso proposto é composto pela participação das três comunidades constitutivas da IES, a saber, o Corpo Docente, o Corpo Discente e o Corpo Técnico-administrativo, com foco em avaliar o todo! Avaliamos o alcance dos objetivos, o perfil, as competências e as habilidades; avaliamos os professores, coordenadores, funcionários, assessorias e demais setores; avaliamos os cursos e suas infra-estruturas. Toda avaliação tem como objetivo de apurar as falhas e possíveis melhorias do sistema. Os instrumentos e regulamentos específicos são produzidos, divulgados e armazenados pela CPA.
11 PROCESSO SELETIVO: O Processo Seletivo da Faculdade ocorre de forma tradicional, mediante Edital Público, com questões objetivas, apresentando cada uma, alternativas de resposta, mais a Prova de Redação eliminatória, conforme legislação vigente, com pontuação de 0,0 (zero) a 10 (dez). O conteúdo das provas é divulgado no Manual do Candidato, como as demais informações sobre o processo. As provas são de Língua Portuguesa, Redação, Língua Estrangeira, Matemática, Física, História, Geografia, Química e Biologia. Os candidatos tem acesso às instalações da Faculdade no dia do Processo Seletivo a partir das 07:30 h, ficando proibido o acesso de candidatos após as 08:00 horas. As vagas para cada curso (previstas conforme Edital) serão preenchidas por sistema de classificação dos candidatos, obedecendo à ordem decrescente dos escores globais atingidos, considerando-se o total de pontos obtidos pelos candidatos concorrentes. Estará automaticamente desclassificado do Processo Seletivo o candidato que obtiver a nota 0,0 (zero) na Redação. Estarão habilitados os candidatos que obtiverem resultado por ordem decrescente dos escores globais obtidos após a aplicação do ponto de corte: I DP um desvio padrão abaixo da média aritmética dos escores globais dos candidatos concorrentes em cada curso. Serão calculados pontos de corte por grupo de concorrente para cada curso. Ocorrendo empate de resultados, far-se-á a comparação dos escores globais padronizados dos candidatos, selecionando-se aquele que apresentar a maior quantidade de acertos na Prova de língua Portuguesa ou maior pontuação na Redação. A Faculdade somente considera oficial e válida, para todos os efeitos a lista de classificados divulgada oficialmente pela Comissão Coordenadora do Processo Seletivo. Os candidatos não portadores de escolaridade compatível (ensino médio ou equivalente) deverão indicar na ficha de inscrição e serão considerados treineiros. Desta forma, torna-se nula, de pleno direito, a classificação de tais candidatos. Disponibilizamos um percentual de 5% (cinco por cento) das vagas previstas neste Edital para preenchimento através do resultado do Exame Nacional
12 do Ensino Médio - ENEM, de acordo com a Portaria INEP nº 110 de 04 de dezembro de A Faculdade também realiza Processo Seletivo para candidatos à Matrícula Especial e Transferência, conforme Edital Público específico. Nesses casos, efetuamos entrevista, análise de Histórico Escolar e Redação, além de prova de conhecimentos gerais para casos específicos previstos em no edital. SISTEMA DE VALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: A compreensão de avaliação é de que é parte intrínseca e integrante do processo educacional. Tem a preocupação com o sucesso do aluno, por isso se realiza sempre ao longo do processo para que imediatamente à constatação de não aprendizagem, os professores possam acudir com proposições referentes ao não domínio do que se pretendia e não como um trabalho para ajuda na nota, prática comum em muitas instituições. O sentido de avaliar processualmente é a compreensão de que a intervenção pedagógica é o motor do desenvolvimento do aluno, pois permite que ele retome conteúdo/prática, fazendo deste conhecimento incorporação liberando-se para novas aprendizagens. A auto-avaliação será exercitada como uma forma de reflexão sobre seu próprio desempenho e criação de consciência da importância de ser o maior interessado em seu próprio crescimento, conforme se discuti na respectiva disciplina. Não se pretende enfatizar a nota, mas sim a avaliação como processo para que o futuro profissional, ao passar por esta experiência, possa repeti-la com seus alunos. A avaliação neste caso centra-se no desempenho e não em respostas distantes do que o professor tenha como objetivo atingir com o seu aluno. Por ser contínua, esta forma de avaliar precisa se tornar do conhecimento do aluno, uma vez que ele se encontra condicionado pelo sistema tradicional, apenas com provas e trabalhos para alcançar uma nota e aqui, o professor afasta da
13 relação de avaliação a nota e prioriza todo um comportamento de desempenho retomando os conteúdos/prática novamente e de maneira diferente para que a aprendizagem ocorra. Estamos propondo então que entre o resultado do desempenho e a nota haja um espaço de novas aprendizagens em caso de insucesso, através do envolvimento persistente e corajoso do professor com a aprendizagem do aluno demonstrando um comportamento novo, interessado no aluno e capaz de, por esse interesse, instalar nele o desejo de envolver-se com seu desempenho e crescimento educacional. Assim sendo ele precisa saber quais são as formas de apresentação do registro da avaliação que cada professor vai solicitar, por exemplo: através de seminários; relatórios; dramatizações; caderno de registro das atividades; preparação e realização de debates; projetos; portfólios; exposição de trabalhos com fotografias ou outro recurso; preparação de vídeo sobre experiência realizada; apresentação da leitura de um livro; relatório de visitas ou viagens, etc. Sabedor da forma, ele também tem que participar dos momentos de reflexão nos quais o professor estará verificando seu crescimento. A cada unidade vencida, esse momento de reflexão acontece. Além dele, bimestralmente o Colegiado do Curso deve discutir o crescimento dos alunos, por todos os professores que conforme o resultado podem propor formas conjuntas de intervenção adequada a cada caso. A cada semestre, o Seminário de Integração é o evento que encerra as disciplinas daquele período de aulas, apresentando os resultados dos trabalhos teóricopráticos acontecidos em todas as disciplinas. É o ápice do acompanhamento realizado durante o semestre. Meses antes da realização do Seminário o Coordenador e Colegiado do Curso deverá apresentar aos alunos orientações e exigências para a realização e montagem, pois o evento será supervisionado por todos os professores das disciplinas, pelos membros do Colegiado do Curso e pela Coordenação do Curso e aberto à comunidade acadêmica.
14 Os critérios básicos do rendimento escolar da Faculdade constam de seu Regimento Geral. A verificação do rendimento escolar deve priorizar a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo da disciplina sobre os de eventuais provas finais. A proposta de avaliação da aprendizagem para o curso encontra respaldo no Regimento Geral da Faculdade, o qual estabelece que a verificação do rendimento escolar é avaliada pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas teóricas-práticas, seminários, avaliações diárias ou trabalhos, exercícios, projetos, relatórios, estudos de casos, monografias ou outras modalidades academicamente aceitas, de acordo com as características da disciplina ou estágio, desde que constem do plano de ensino da disciplina, aprovado pelo colegiado de cada curso. O tipo de avaliação fica a critério do docente, com anuência da Coordenação do Curso. Sugere-se a utilização de seminários, provas escritas, trabalhos de pesquisas, trabalhos técnicos, relatórios de visitas, etc. Os docentes devem aplicar uma avaliação para cada 36 (trinta e seis) horas aulas, sendo que, pelo menos uma, deve ser individual. Adota-se o conceito de 0,0 a 10,0 (zero a dez) por disciplina. Para aprovação, o aluno deve obter o Conceito Final de 7,0 (sete), calculado mediante a média aritmética dos conceitos obtidos no decorrer da disciplina numa escala de 0,0 a 10,0 (zero a dez). O aluno que obtiver Conceito Final (CF) inferior a 3,0 (três) será reprovado na disciplina sem direito a Avaliação Complementar (AC) e deverá repeti-la oportunamente. O aluno que obtiver Conceito Final (CF) de 3,0 a 6,9 (três a seis virgula nove) tem direito a uma Avaliação Complementar (AC). Para obter a aprovação, deverá alcançar Média superior ou igual a 5,0 (cinco) conforme cálculo abaixo: CF x 7 + AC x 3 > 5
15 10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES: De acordo com as diretrizes curriculares nacionais, as Atividades Complementares se inserem como componentes obrigatórios na formação do egresso. Dessa forma, é preciso organizar uma oferta diversificada dessas atividades no âmbito de cada Curso de Graduação da FACULDADE DOM LUIZ, bem como, definir os instrumentos de seu acompanhamento e avaliação para a sua plena realização. Em primeira instância, institui o Núcleo de Atividades Complementares, como órgão da estrutura organizacional que auxilia as Coordenações de Curso na Gestão das Atividades Complementares. Cabe ao mesmo, fomentar, acompanhar e registrar as Atividades Complementares no âmbito da INSTITUIÇÃO, com base nas Normas Gerais de Atividades Complementares que seguem abaixo: REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO Art. 1º As Atividades Complementares previstas nos respectivos Cursos de Graduação são obrigatórias e categorizam-se em três grupos: Grupo 1 - Atividades de Ensino; Grupo 2 - Atividades de Extensão; Grupo 3 - Atividades de Pesquisa. Parágrafo único Os alunos, obrigatoriamente, deverão distribuir a carga horária das atividades complementares em, pelo menos, dois dos grupos acima indicados. Art. 2º As Atividades Complementares terão carga horária global prevista nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da Instituição, devendo ser cumpridas durante a integralização do curso.
16 Art. 3º As Atividades de Ensino, que podem englobar até 50 % das horas previstas, com direito a registro no histórico escolar, compõem-se de: a) disciplinas e/ou cursos oferecidas pela própria Faculdade, mas não previstas no Currículo Pleno do Curso; b) cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições, desde que com anuência prévia da Coordenação do Curso; c) monitoria em disciplina vinculada a área do respectivo Curso. Art. 4º As Atividades de Extensão, que podem englobar até 50 % das horas previstas, com direito a registro no histórico escolar, dividem-se em: a) participação em seminários, palestras, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; b) estágios extracurriculares; c) participação em ações de extensão patrocinada pela Instituição de Ensino; d) participações em audiências, limitados a 20 h. Art. 5º As Atividades de Pesquisa, que podem englobar até 50 % das horas previstas, com direito a registro no histórico escolar, incluem: a) iniciação científica; b) trabalhos publicados em periódicos, com tema vinculado a área do Curso, até 40 horas para cada um. Art. 6º As Atividades Complementares serão coordenadas pelas Coordenações de Curso, ou por órgão integrante das mesmas, ao qual caberá: a) estabelecer, com a anuência do Colegiado do Curso, e divulgar, o Plano de Atividades Complementares a ser desenvolvido anualmente pela Faculdade;
17 b) exigir certificado de freqüência e participação, notas obtidas, carga horária cumprida, relatórios de desempenho, e outros documentos vinculados as Atividades Complementares; d) analisar o documento apresentado pelo aluno para comprovar a realização de cada Atividade Complementar e, se considerá-lo suficiente, rubricá-lo e encaminhá-lo a Secretaria Geral para registro na Ficha do Aluno. Parágrafo 1º Os documentos comprobatórios das atividades Complementares depois de rubricados pelo Coordenador e encaminhados para registro na Ficha do Aluno, permanecerão na Pasta do Aluno para posterior expedição de Diploma. 2º A Coordenação abrirá prazo de um mês ao final de cada semestre letivo, para recebimento das solicitações de aproveitamento de Atividades Complementares, devendo publicar suas decisões na primeira semana do semestre subseqüente. Art. 7º Os casos omissos, assim como os recursos interpostos, serão apreciados pelo Colegiado do Curso, cabendo recuso ao Conselho Superior de Ensino da Instituição. TRABALHO DE CURSO: O Trabalho de Curso contempla o momento de reflexão e elaboração científica do formando. Para tanto, os diversos Projetos Pedagógicos de Curso da Faculdade prevêem a realização de trabalhos científicos finalizadores dos cursos de graduação. O TC será apresentado pelo aluno ao final do curso, perante uma Comissão Examinadora designada pelo Colegiado do Curso, da qual fará parte o professor orientador, podendo também ser convidado docente de outro curso oferecido pela Faculdade.
18 O tema do TC será identificado pelo aluno, juntamente com o seu orientador, e escolhido a partir da sua vivência nas diversas atividades desenvolvidas, das pesquisas bibliográficas empreendidas, desde que vinculado a uma das áreas ou disciplinas do curso. Será facultado ao aluno apresentar um pré-projeto do TC ainda nos primeiros semestres, desde que já haja uma linha de interesse bastante delineada pelo mesmo, como forma de possibilitar o direcionamento das atividades de livre escolha, dentro da carga horária prevista, concedida ao aluno como Estudos Independentes. A elaboração do trabalho de conclusão do curso é objeto de regulamentação através de normas gerais que seguem abaixo, além de normativas específicas a serem elaboradas pelo Colegiado do Curso: DA COORDENAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC): A coordenação do TCC será exercida pela Coordenação Adjunta do Curso (ou específica) e a cargo de professores habilitados e credenciados por esta Instituição de Educação Superior (IES). Competindo-lhe: a) Acompanhar, junto aos professores-orientadores, o andamento dos trabalhos, de acordo com as condições estabelecidas nestas normas; b) Estabelecer calendário para reuniões periódicas com os orientadores do TCC para acompanhamento das etapas dos projetos e da elaboração dos trabalhos; c) Prover a organização, manutenção e atualização dos arquivos com os trabalhos finais; d) Encaminhar à biblioteca cópia dos trabalhos finais devidamente aprovados; e) Promover, para a comunidade acadêmica, a divulgação das informações relativas ao desenvolvimento do TCC.
19 Obs: O Coordenador, para o desempenho de suas funções, deverá dispor de carga horária suficiente, distribuindo suas atividades a fim de atender de modo equânime professores-orientadores e alunos no que for julgado de sua competência. DA ORIENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC): a) A coordenação do TCC será desenvolvida sob a supervisão de um professororientador; b) Quando se tratar de Monografia, o professor-orientador deverá ter formação acadêmica na área objeto do projeto de estudo do aluno; c) Quando se tratar de Relatório Científico de Estágio o professor-orientador será o Encarregado de Estágio do respectivo aluno; d) O professor-orientador das atividades referentes ao TCC, dentro da carga horária que lhe for atribuída, é responsável pelo atendimento aos alunos quanto à orientação metodológica para a elaboração do trabalho, devendo: e) Reunir-se periodicamente com os seus orientados para acompanhamento dos trabalhos; f) Acompanhar a execução dos projetos e atuar junto aos alunos com vistas ao atendimento das normas para apresentação TCC. Obs: A substituição do professor-orientador poderá ser permitida desde que, sem prejuízo para os prazos disponibilizados para os alunos, mediante aquiescência do professor substituído e sob a condição de assunção formal da função por outro docente, para orientação e acompanhamento dos trabalhos. O professor-orientador terá, entre outros, os seguintes deveres específicos: a) Comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso; b) Prestar atendimento aos alunos-orientandos de acordo com o cronograma de acompanhamento especificado no item 4.4;
20 c) Encaminhar, nos prazos determinados, à Coordenação do Curso devidamente preenchidas e assinadas, as fichas de freqüência e avaliação dos alunos; d) Avaliar os relatórios parciais dos orientandos, acompanhando o desenvolvimento do TCC; e) Participar das Comissões Avaliadoras para as quais tenha sido designado, sendo obrigatória a presença do orientador quando o apresentador estiver sob sua orientação; f) Assinar, juntamente com os demais membros da Comissão Avaliadora, as folhas de avaliação dos trabalhos e os relatórios finais. DOS DEVERES DOS ALUNOS-CONCLUINTES a) Comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do TCC, ou por seu orientador; b) cumprir os prazos estabelecidos pelo professor orientador; c) reunir-se, semanalmente, com o professor-orientador para analise, discussão e adoção de medidas, se necessárias, para o aprimoramento do trabalho; d) elaborar a versão final da TCC para fins de avaliação, de acordo com as instruções do seu orientador, da Coordenação do TCC, da Comissão Avaliadora e as orientações institucionais vigentes para a elaboração do trabalho; e) comparecer em dia, hora e local determinado para a apresentação oral da versão final do trabalho para a qual tenha sido convocado de acordo com o calendário estabelecido pela Coordenação do TCC. DA APROVAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: a) Em se tratando de Monografia, o aluno deverá elaborar o Projeto de Pesquisa de acordo com as orientações do seu professor-orientador, atendendo, no que forem aplicáveis, os critérios técnicos e normativos sobre documentação e conseqüentes produção do texto de cunho cientifico;
21 b) O Projeto de Pesquisa é de responsabilidade individual, podendo, excepcionalmente e sempre que se justifique, ser desenvolvido por dois alunos, sendo vedada, a qualquer titulo, a formação de grupos maiores para essa atividade. c) A alteração da proposta de trabalho inicialmente apresentada e aprovada poderá ser aceita, desde que a(s) mudança(s) solicitada(s) pelo aluno(s), com aval do seu professor-orientador, não comprometa(m) as linhas do projeto original e cuja requisição atenda um prazo que não ultrapasse 40% (quarenta por cento) do tempo disponibilizado para a conclusão da monografia. DAS COMISSÕES AVALIADORAS: a) A FACULDADE poderá constituir Comissões Avaliadoras do TCC, a serem compostas pelo professor-orientador e por outros dois membros, os quais, mediante indicação do Colegiado de Curso, serão designados para a função pelo Diretor Acadêmico; b) As Comissões Avaliadoras do TCC poderão incluir na sua composição um membro escolhido entre os professores de outras IES, desde que o indicado esteja vinculado à área de abrangência da pesquisa ou, ainda, entre outros profissionais de nível superior que exerçam atividades afins com o tema do trabalho. c) O Colegiado de Curso, ao indicar os professores para composição das Comissões Avaliadoras, deve buscar manter a equidade no numero de indicações, limitando a participação de cada docente em até 5 (cinco) comissões por semestre acadêmico. DA AVALIAÇÃO DO TCC: a) O trabalho final deverá ser apresentado pelo aluno, para avaliação, sob a forma de texto com aspectos científicos, elaborado de acordo com orientações metodológicas e considerando ainda, especificadamente, as normas da ABNT; b) Em se tratando de Monografia, o tipo do discurso predominante (dissertativo / narrativo / descritivo) vai depender da especificidade do projeto de pesquisa e respectiva abordagem do tema / assunto, podendo a monografia derivar de:
22 análise teórica sobre um assunto pesquisado bibliograficamente; análise teórico-empírica, que envolve trabalho de campo; relato de pesquisa característica como um estudo de caso. c) A Coordenação do TCC deverá elaborar calendário fixando prazos para a entrega pelos alunos dos trabalhos para avaliação final e apresentação oral, cujas datas deverão ser comunicadas à Diretoria Acadêmica para inserção no calendário da Faculdade, sem prejuízo de outras atividades ou eventos já programados; d) O TCC, em versão preliminar, com a devida liberação do professor orientador, deverá ser entregue à Coordenação do Curso, em três vias, na data fixada em cronograma especifico conforme item 8.3, para encaminhamento ao avaliador ou membros da Comissão Avaliadora, a fim de que emitam parecer favorável à aprovação do aluno ou contendo recomendações para acréscimos ou alterações e devolução pelo autor, em nova data, tendo em vista a avaliação definitiva; e) A avaliação deverá primar pela utilização uniforme dos critérios de avaliação dos trabalhos, abordando o conteúdo, fidelidade ao tema, metodologia adotada, coerência do texto, nível culto da linguagem e estrutura formal do trabalho apresentado; f) Mediante solicitação da Coordenação do TCC ou do professor-orientador, a versão final do TCC será apresentada pelo aluno acompanhada de matéria correspondente a um artigo estruturado de acordo com as normas adotadas pela FACULDADE para publicação em revistas acadêmicas ou outros periódicos; g) De acordo com a proposta curricular respectiva do Curso, o trabalho deverá ser apresentado oralmente em sessão que pode ser publicada em data, local e horário a serem definidos do item 8.3, cujo evento deverá ser de pleno conhecimento do aluno e do seu professor-orientador; h) O aluno deve solicitar à Coordenação do TCC, em tempo hábil, todo o material de suporte, recursos audiovisuais ou assemelhados, a serem utilizados na apresentação oral do trabalho.
23 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS: a) A solução de casos especiais ou em regime de exceção por motivos de força maior devidamente justificados pelo(s) aluno(s), professores(es), ou orientador(es), cujas requisições demandem ajustes é de competência do Coordenador de Curso, ouvido o Colegiado do Curso e a Diretoria Acadêmica, desde que atendidas as normas ora instituídas; b) Toda e qualquer questão que por ventura surja e que não esteja prevista nestas normas ou na legislação educacional vigente, será objeto de deliberação do Colegiado do Curso, em primeira instância, ou do Conselho Superior de Ensino, em última instância no âmbito da Instituição; c) As presentes normas entram em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior de Ensino da Instituição. ESTÁGIO PROFISSIONAL: O estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação do aluno, pois se trata de um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o aprendido na Faculdade, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo acadêmico, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele o estudante pode perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação aos meios empresariais e profissionais. O estágio funciona como uma oportunidade do aluno vislumbrar seu futuro. Deve ser uma passagem natural do saber sobre para o saber como ; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto com a realidade. Tem cumprido de forma eficiente o papel de elo entre os mundos acadêmico e profissional ao possibilitar ao estagiário a oportunidade de conhecimento da filosofia, das diretrizes e do funcionamento das organizações e suas inter-relações com a comunidade.
24 A realização de estágios será incentivada como forma de aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho, criando oportunidades de exercitar a prática profissional, além de enriquecer e atualizar a formação acadêmica desenvolvida nos Cursos da Faculdade. O Estágio Supervisionado, desenvolvido ao longo do curso, sob a coordenação e supervisão do Coordenador de Estágio do respectivo curso, deverá, além dos objetivos que são inerentes à atividade, desenvolver o espírito crítico, analítico e empreendedor do aluno. Deverá complementar o processo ensino aprendizagem, através da conscientização das deficiências individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional e facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo adequar aquelas de caráter profissionalizante às constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas a que estão sujeitas. A atividade Incentiva o desenvolvimento de potencialidades individuais, além de possibilitar à Faculdade um bom posicionamento social junto ao mercado de trabalho ao evidenciar a qualidade de seu curso, a partir do desempenho de seus alunos. O Estágio se apresenta de forma clássica e obrigatória para a conclusão do curso superior em todas as carreiras universitárias. Sua realização é fundamental para a complementação/conclusão do ensino universitário, sendo este o momento de uma reflexão mais séria do estudante acerca da natureza do mercado de trabalho e das habilidades e capacidades que lhe serão exigidas. O Estágio Supervisionado deverá ser iniciado com o objetivo de capacitar o aluno a dominar todo instrumental necessário para intervir na dinâmica técnica, organizacional, gerencial, operacional e ambiental através do aprofundamento dos conhecimentos vinculados aos Campos de conhecimento do Curso. O Estágio inicia o processo de conhecimento da Organização, e é capaz de levantar indicadores e analisar a situação organizacional e o contexto onde a mesma se encontra localizada, fazer um diagnóstico, identificar as fraquezas da Instituição, seus pontos fortes, as situações de entrave e analisar as possíveis intervenções. De posse dos conhecimentos adquiridos e com apoio do corpo docente e das contribuições decorrentes dos seminários, ele poderá delinear um plano de ação para uma organização similar, um relatório sobre determinado aspecto do trabalho,
25 como resultado das observações e da própria atividade de estágio, aglutinando os subsídios recebidos durante os semestres anteriores. Entretanto, diante da dinâmica das mudanças tecnológicas e organizacionais, tornase imperativo uma familiarização do aluno com a realidade empresarial e /ou societária mais cedo, em razão do que o aluno, além do Estágio obrigatório para a conclusão do curso, será estimulado a realizar atividades complementares que se caracterizem como uma oportunidade de observação da práxis profissional, como forma de adquirir uma visão crítica do seu ambiente e, em especial, do universo em que se situa a sua profissão, e com o objetivo de aprofundar os estudos acerca dos fenômenos administrativos e organizacionais, assim como suas inter-relações com a realidade social na sua totalidade, quando terá oportunidade de verificar a aplicabilidade dos conceitos, dos métodos, formas e técnicas gerenciais, para agir com maior segurança, e até mesmo, competência quando nas atividades do Estágio Supervisionado. Essas atividades supervisionadas, que podem envolver programações de workshops, visitas às empresas e organizações, trabalhos de campo na comunidade e trabalhos voluntários, programas de pesquisa integrados, dentre outras, deverão ser autorizadas, acompanhadas e avaliadas pela Coordenação de Estágio e pela Coordenação do Curso, além do Professor Orientador. O Estágio Supervisionado segue regulamentação geral transcrita abaixo, e será também regulamentado especificamente pelo Colegiado de Curso. Será gerenciado pela Coordenação de Estágio com a ajuda de professores orientadores, que definirão os períodos de realização, os planos de desenvolvimento e mecanismos de acompanhamento, os sistemas de controle, avaliação e processos e as atividades de socialização das experiências vivenciadas. REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA CAPÍTULO I Das Disposições da Lei Art.1º - Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da
26 aprendizagem e ser planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. Art.2º - O estágio curricular, como procedimento didático-pedagógico, é atividade de competência da instituição de ensino. Para caracterização e definição do estágio curricular é necessária, entre a instituição de ensino e as pessoas jurídicas de direito público e privado, a existência de instrumento jurídico, periodicamente reexaminado, onde estarão acordadas todas as condições para a realização do estágio. A instituição poderá recorrer aos serviços de agentes de integração públicos e privados entre os sistemas de ensino e os setores de produção, serviços, comunidade e governo, mediante condições acordadas em instrumento jurídico adequado. CAPÍTULO II Da Definição e Finalidades do Estágio Supervisionado Art.3º - O Estágio Supervisionado defini-se como um processo de aprendizagem profissional que: I - Integra o conhecimento adquirido pelo aluno, em sala de aula, à prática profissional, e estimula o reconhecimento de habilidades e competências adquiridas em situações reais de vida e trabalho; II - Propicia ao aluno a aquisição de experiência profissional específica visando sua inserção eficaz no mercado de trabalho; III - É desenvolvido fora da sala de aula; IV - Está em sintonia com o projeto pedagógico do curso, com os objetivos da instituição e com o perfil profissional desejado. Art. 4º - O Estágio Supervisionado tem como finalidade instrumentalizar o aluno para a iniciação profissional, enfatizando o caráter técnico, social, cultural e atitudinal da profissão, preferencialmente através da sua inserção direta no mercado de trabalho. CAPÍTULO III Do Local de Realização do Estágio Supervisionado Art. 5º - O Estágio Supervisionado será realizado junto à comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas públicas e/ou privadas, compatíveis com o futuro exercício profissional do aluno e mediante a existência de instrumento jurídico firmado entre a Faculdade e as instituições concedentes, sob responsabilidade e coordenação da primeira.
27 1º - Serão priorizadas as instituições que: a) Oferecem seguro de acidentes pessoais em favor dos estagiários; b) Oferecem condições para a realização do estágio de modo que não comprometa o rendimento do aluno no curso. 2º - Caso a Unidade Concedente não disponha de Seguro de Acidentes Pessoais em favor dos estagiários, fica a critério da Faculdade a decisão de contratá-lo, de acordo com a legislação em vigor. 3º - A realização do Estágio Supervisionado em empresas em que os alunos apresentam vínculo empregatício ou das quais são sócios ou proprietários é possível, desde que seja firmado convênio entre estas e a Faculdade. Nestes casos, os alunos devem dedicar carga horária específica para as atividades de estágio, as quais serão orientadas e acompanhadas pela Faculdade. CAPÍTULO IV Da Obrigatoriedade do Estágio Supervisionado Art. 6º - O estágio curricular é obrigatório, importante e necessário para a complementação do processo ensino-aprendizagem. 1º - Não haverá, a qualquer título ou pretexto, dispensa de estágio curricular, pelo seu caráter de componente obrigatório para a integralização do curso e com o qual mantém absoluta e peculiar adequação. CAPÍTULO V Dos Objetivos do Estágio Supervisionado Art. 7º - O Estágio Supervisionado tem por objetivos: I - Proporcionar ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações de prática profissional efetiva, criando a possibilidade de exercitar suas habilidades; II - Proporcionar ao aluno a oportunidade de integrar-se ao campo profissional, ampliando sua formação teórico-prática e interdisciplinar; III - Proporcionar ao aluno a oportunidade de participar de atividades extraclasse nas quais possa aprimorar a sua capacitação profissional; IV - Favorecer o desenvolvimento de competências e habilidades, como cidadão e profissional consciente; V - Possibilitar a atuação profissional do aluno e a reflexão sobre a mesma, permitindo-lhe construir e repensar sua práxis numa experiência significativa; VI - Buscar a integração das instituições de ensino às organizações profissionais, sociais e culturais ligadas à área de formação do corpo discente;
28 VII - Possibilitar a aproximação dos conhecimentos acadêmicos às práticas pedagógicas. CAPÍTULO VI Da Comissão de Supervisão de Estágio Art. 8º - A Comissão de Supervisão de Estágio tem por atribuição estabelecer diretrizes e orientações para desenvolvimento e avaliação do Estágio Curricular no Curso de Graduação, bem como deliberar sobre questões concernentes ao mesmo. A Comissão se reunirá sempre que convocada pela Coordenação do Curso. É constituída por: a) Supervisor de Estágio, que é o próprio Coordenador do Curso, supervisor nato de toda atividade de estágio no âmbito de sua Coordenação; b) Encarregado do Núcleo de Prática Profissional, que é responsável pela Coordenação de Estágio, deve pertencer ao quadro de docentes da Faculdade e ser profissional experiente na área do curso; c) Professor Orientador de Estágio, que deve pertencer ao quadro de docentes da Instituição. CAPÍTULO VII Do Início, Período e Duração do Estágio Supervisionado Art. 9º - O semestre a se iniciar o Estágio Supervisionado é previsto no currículo do respectivo Curso de Graduação. Art. 10º - Para iniciar o Estágio Supervisionado, o aluno deverá solicitar mediante requerimento à Secretaria Geral, e entregar cópia, devidamente preenchida, dos seguintes documentos: a) Ficha de inscrição; b) Plano Inicial de Estágio, constando às atividades que pretende desenvolver na Instituição Concedente. Art. 11º - O Estágio Supervisionado se inicia a partir do momento em que a Comissão de Supervisão de Estágio der o parecer favorável ao aluno. Art.12º - Cada estágio deverá realizar-se durante o período de, no mínimo, um semestre acadêmico, em conformidade com o currículo do respectivo Curso de Graduação. Art. 13º - A duração do estágio supervisionado é definida na estrutura curricular de cada curso, atendendo a carga horária mínima exigida pelo MEC.
29 1º - É obrigatória a integralização da carga horária total do Estágio Supervisionado, como consta no currículo pleno do Curso, na qual são incluídas as horas destinadas ao planejamento, prática profissional orientada, avaliação de atividades e planos de estágio, fracionada em jornadas compatíveis com os horários de aula. CAPÍTULO VIII Da Avaliação do Estágio Supervisionado Art.14º - A avaliação será feita através de relatórios de atividades e supervisão do Orientador de Estágio, atribuindo-se notas a estes instrumentos, de acordo com os critérios de avaliação de aprendizagem da Instituição. 1º - Ao final do processo, cabe ao Orientador de Estágio, a menção de Suficiente ou Insuficiente. 2º - Considerado Insuficiente, sujeita-se o aluno à repetição do estágio ou de parte dele, a critério da Comissão de Supervisão de Estágio. CAPÍTULO IX Das Atribuições, Responsabilidades e Competências do Coordenador de Estágio Art. 15º - Compete ao Coordenador de Estágio: a) Interceder junto ao Colegiado de Curso quanto à definição dos campos de atuação e dos Orientadores de Estágio; b) Elaborar o Plano de Estágio com a Coordenação do Curso; c) Executar a política de estágio em consonância com a Coordenação do Curso e a Diretoria Acadêmica; d) Estabelecer contato e visitas as instituições conveniadas com vistas a selecionar aquelas que atendem às condições estabelecidas neste Regulamento; e) Captar convênios, estabelecendo um sistema de parceria com instituições de ensino e entidades de direito privado, através de credenciamentos periódicos; f) Encaminhar termos para convênios com empresas concedentes; g) Manter arquivo atualizado de oportunidades de estágio; h) Organizar planilha de reserva para estágio futuro de alunos; i) Atuar na vinculação do estagiário com o campo de estágio, encaminhando-o através de carta de apresentação, constando o semestre que está cursando, endereço e experiências anteriores relacionadas à área de estágio (curriculares e extra-curriculares); j) Fazer o acompanhamento do desenvolvimento do estágio, através da análise de relatórios apresentados pelos alunos e pelos professores orientadores de estágio;
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