AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE FOTOPROTETORA DO EXTRATO BRUTO OBTIDO DA POLPA DO AÇAÍ (Euterpe oleraceae)

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1 UNIPAR UNIVERSIDADE PARANAENSE CURSO DE FARMÁCIA AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE FOTOPROTETORA DO EXTRATO BRUTO OBTIDO DA POLPA DO AÇAÍ (Euterpe oleraceae) PARANAVAÍ PR 2018

2 THAÍS MARI MAEDA FABIANA SOUZA NASCIMENTO AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE FOTOPROTERORA DO EXTRATO BRUTO OBTIDO DA POLPA DO AÇAÍ (Euterpe oleraceae) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca examinadora do Curso de Farmácia da Universidade Paranaense UNIPAR, campus Paranavaí, como exigência parcial para obtenção do grau de Bacharel em Farmácia Generalista, sob orientação da profª. Ma. Luana Magri Tunin. PARANAVAÍ PR 2018

3 AGRADECIMENTOS Com muita fé agradecemos a Deus o discernimento de termos concluído mais uma etapa em nossas vidas. Pois sem a sua presença durante essa caminhada, não conseguiríamos alcançar esse objetivo. Aos nossos pais, que nos apoiaram com muito amor e estiveram sempre ao nosso lado, mesmo diante das dificuldades, foram nosso alicerce, durante essa jornada. Que nos ensinaram a nunca desistir, pois o sucesso são para os corajosos. Com muito carinho e dedicação, deixamos aqui nossa gratidão a nossa orientadora professora Luana Magri Tunin que durante toda essa fase não hesitou e nem mediu esforços para nos auxiliar e orientar, compartilhando todo seu conhecimento para a conclusão deste trabalho. A todos os professores do curso de Farmácia da UNIPAR campus Paranavaí, que compartilharam seus ensinamentos, fazendo-nos crescer profissionalmente e atribuindo ideais das quais levaremos por toda vida. Eu Fabiana, agradeço em especial a Yasmin, minha filha, que me compreendeu durante esses quatro anos, do qual fui ausente por muitos períodos em sua vida, e mesmo assim esteve comigo, me dando todo seu amor, do qual foi alimento necessário para conseguir chegar ate aqui. Agradeço ainda a minha irmã Luciana, que não me deixou desistir, e esteve ao nosso lado durante toda essa caminhada, dando sempre seus conselhos por dividirmos a mesma profissão. A todos os que contribuíram direta ou indiretamente a essa conquista, nossa imensa gratidão, aos amigos, familiares, professores, colegas de trabalho, exatamente todos, deixamos aqui nosso muito obrigada.

4 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE FOTOPROTERORA DO EXTRATO BRUTO OBTIDO DA POLPA DO AÇAÍ (Euterpe oleraceae) MAEDA, Thaís Mari ¹ NASCIMENTO, Fabiana Souza ² TUNIN, Luana Magri ³ ¹ Acadêmica do Curso de Farmácia Generalista da Universidade Paranaense UNIPAR, Campus de Paranavaí ² Acadêmica do Curso de Farmácia Generalista da Universidade Paranaense UNIPAR, Campus de Paranavaí ³ Docente da Universidade Paranaense UNIPAR, Campus Paranavaí Endereços: MAEDA, Thaís Mari Rua Marechal Cândido Rondon, 502 Centro Paranavaí PR (44) NASCIMENTO, Fabiana Souza Av. São Paulo, 210 Centro Itaúna do Sul PR (44) TUNIN, Luana Magri Av. Humberto Bruning, 360 Jardim Santos Dumont Paranavaí PR

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6 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE FOTOPROTERORA DO EXTRATO BRUTO OBTIDO DA POLPA DO AÇAÍ (Euterpe oleraceae) RESUMO Euterpe oleraceae Mart. conhecido popularmente como açaí ou açaizeiro é uma palmeira nativa da região Amazônica, podendo ser encontrada em várias localidades do Brasil. Sua coloração é resultado da presença de antocianinas, compostos que além de conferir pigmentos ao fruto, são responsáveis pela atividade antioxidante. A radiação solar apresenta muitos benefícios para a saúde, sendo de extrema importância para as reações vitais, no entanto seus malefícios estão diretamente relacionados ao aparecimento de eritemas, queimaduras e desenvolvimento de lesões. Com a finalidade de diminuir os danos causados, o uso de fotoprotetores tem sido adotado. Muitos estudos estão sendo realizados para o desenvolvimento de filtros a base de compostos naturais, relacionando a atividade antioxidante com a capacidade de absorver a luz ultravioleta. Este trabalho teve como objetivo a obtenção do extrato de antocianinas a partir da polpa do açaí e avaliar a atividade fotoprotetora in vitro. A partir do extrato obtido, foi avaliado o teor de antocianinas através da metodologia do ph diferencial, descrito por Lee et al. (2005), apresentando 18,3854 mg equivalentes em cianidina-3-o-glicosídeo/mg de extrato seco. Foram desenvolvidas três emulsões básicas, incorporando 1% do extrato, 10% do filtro químico e um branco para o controle. Em seguida, foi avaliado o FPS das três formulações onde obtivemos o resultado FBEA 2,55; FBFQ 1,59 e FB 1,06. Portanto, observamos que a formulação do extrato apresentou uma pequena elevação quando comparada ao filtro químico, nessas concentrações. Palavras chaves: Euterpe oleraceae Mart, açaí, antocianinas, antioxidante, atividade fotoprotetora.

7 ABSTRACT Euterpe oleraceae Mart. popularly known as açaí or açaizeiro is a palm tree native of the Amazon region, and able to be found in several localities of Brazil. Its coloration is a result of the presence of anthocyanins, compounds that, in addition to conferring pigments to the fruit, are responsible for the antioxidant activity. Solar radiation has many health benefits and is extremely important for vital reactions, however its effects are directly related to the appearance of erythema, burns and development of lesions. In order to lessen the damage caused, the use of photo protectors has been adopted. Many studies are being conducted to develop filters based on natural compounds, connecting the antioxidant activity to the ability to absorb ultraviolet light. The objective of this work was to obtain the anthocyanins extract from the açaí pulp and to evaluate the photo protective activity in vitro. From the obtained extract, the anthocyanins content was evaluated through the differential ph methodology described by Lee et al. (2005), presenting mg equivalents in cyanidin-3-o-glycoside/ mg dry extract. Three basic emulsions were developed, incorporating 1% of the extract, 10% of the chemical filter and a blank for the control. Then, the SPF of the three formulations was evaluated, where we obtained the result BFAE 2,55; BFCF 1,59 and BF 1,06. Therefore, we noticed that the formulation of the extract presented a small increase when compared to the chemical filter, in these concentrations. Key words: Euterpe oleraceae Mart, açaí, anthocyanins, antioxidant, photo protective activity.

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Palmeira do açaí 10 Figura 2 Fruto do açaí 11

9 LISTA DE TABELA Tabela 1 Ponderação empregada no cálculo de FPS por espectrofotometria 18 Tabela 2 Creme protetor solar segundo fabricante Infinity Pharma 19 Tabela 3 Fator de proteção solar referido as formulações: base (FB), contendo extrato de Açaí (FBEA) (1%) e contendo o filtro químico (FBFFQ) (10%) 19

10 LISTA DE ABREVIATURA DNA Ácido desoxirribonucleico FB Formulação base FBEA Formulação base contendo extrato de Açaí (1%) FBFQ Formulação base contendo filtro químico (10%) FPS Fator de proteção solar IV Infravermelho UV Ultravioleta VIS Visível

11 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Espécie Radiação Pele Fotoprotetores OBJETIVO MATERIAIS E MÉTODOS Materiais e Reagentes METODOLOGIA Obtenção da matéria prima Obtenção do extrato de antocianinas Determinação do teor de antocianinas Desenvolvimento da formulação cosmética fotoprotetora contendo o extrato de antocianinas obtido a partir da polpa de açaí Determinação do fator de proteção solar RESULTADOS E DISCUSSÃO Determinação do teor de antocianinas Determinação do fator de proteção solar CONCLUSÃO REFERÊNCIAS...21

12 1. INTRODUÇÃO Euterpe oleracea Mart. conhecida popularmente como açaí, é um fruto oriundo de uma palmeira nativa da região amazônica, que apresenta inúmeros benefícios à saúde, característica proveniente da sua composição fitoquímica e capacidade antioxidante, sendo o Brasil o principal consumidor, produtor e exportador do fruto (PORTINHO; ZIMMERMANN; BRUCK, 2012). Devido ao seu alto valor nutritivo, a polpa do açaí tem sido um instrumento de estudo, destacando-se pela presença de uma substância hidrossolúvel, as antocianinas, responsável por sua coloração e diversas propriedades farmacológicas e medicinais (MENESES; TORRES; SRUR, 2008). Antocianinas são flavonoides, derivados do metabolismo secundário das plantas, responsáveis por conferir aos frutos coloração característica e também pelas propriedades terapêuticas. São amplamente distribuídos na natureza, exercendo funções como: atividade antioxidante, proteção contra os raios ultravioletas e potencial de ação sobre os microrganismos patogênicos (MACHADO et al, 2008). Terapeuticamente, suas propriedades são conhecidas pela ação antioxidante, antinflamatória, anticarcinogênica e antimicrobiana, desse modo, contribuem também, para a prevenção dos efeitos nocivos da radiação solar. Assim, muitos extratos vegetais vêm sendo aplicados na medicina e cosmetologia. (VIOLANTE et al, 2008; PORTINHO, ZIMMERMANN, BRUCK, 2012). A radiação solar atinge a Terra através de comprimentos de onda, onde é possível medi-las, sendo subdivididas de acordo com esse mecanismo em radiação UV (ultravioleta) e classificadas em UVA, UVB e UVC. A banda UVA, corresponde ao comprimento de onda mais longo (315 nm a 400 nm), capaz de induzir processos oxidativos, mesmo sendo pouco agressiva. Ela se fragmenta em UVA1 (340 nm a 400 nm) e UVA2 (315 nm a 340 nm). A UVB é considerada comprimento de onda intermediário (315 nm a 280), que causa danos diretos ao DNA, e vários outros efeitos prejudiciais. Já a UVC, é o comprimento de onda mais curto (280 nm a 100 nm) (TOFETTI; OLIVEIRA, 2006). Diante dos diversos efeitos nocivos que a radiação solar apresenta ao atingir a pele desprotegida, desencadeando inúmeras reações químicas, que podem alterar morfologicamente o organismo. A pele possui a capacidade de absorver essa radiação, causando dessa forma alterações, principalmente no DNA, sofrendo assim mutações que podem levar a complicações malignas (BALOGH et al, 2011). 9

13 A pele é composta por duas camadas, denominadas epiderme e derme. É considerada o maior órgão do corpo humano, responsável por revestir toda a superfície externa, formada por componentes complexos e variados, o que confere diversas funções no organismo. Sendo sua principal função a proteção, isolando as estruturas internas do ambiente externo (HARRIS, 2018). A epiderme, camada mais externa, possui células capazes de absorver a radiação UV prejudicial, ou seja, aquela que causa danos (TORTORA; DERRICKSON, 2016). Neste contexto, o uso de fotoprotetores vêm sendo uma medida preventiva, que age sob o tecido cutâneo, diminuindo os efeitos deletérios que a radiação solar apresenta (GUARATINI et al, 2009). Fotoprotetores ou protetores solares também assim chamados, são produtos designados a proteger as células da pele contra os efeitos nocivos da radiação solar, evitando dessa forma, consequências a sua exposição, como queimaduras, eritemas, entre outros. São classificados em dois tipos: filtros solares inorgânicos e orgânicos. Os inorgânicos, dispersam ou refletem a radiação incidente e possui boa fotoestabilidade, isto é, apresenta a mesma eficácia após horas de exposição. Já os filtros orgânicos, possui o mecanismo de absorção, atuando como cromóforos exógenos (SCHALKA; REIS, 2011). 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 ESPÉCIE O açaí, também conhecido popularmente como açaizeiro, pertence ao gênero Euterpe, uma palmeira típica da região amazônica, de clima subtropical. Pode atingir até 25 metros de altura, apresenta folhas grandes de coloração verde escuro, suas flores encontram-se agrupadas em cachos. Seus frutos quando maduros, possuem pigmentos violetas, quase negros, de formato arredondado (MACIEL et al, 2018). Figura 1: Palmeira de açaí Fonte: www. britannica.com/plant/acai 10

14 São encontrados também nas regiões do Amapá, Maranhão e Pará sendo a principal fonte de renda para a família de agricultores. Seu plantio e manejo agrega um aproveitamento integral, uma vez que o açaí possui uma ampla utilidade: base da alimentação, produção de celulose, fabricação de ração animal, corante natural, arborização, produção de casca, produção de palmito, entre outros (BARREIRA, 2009). Os flavonoides são produtos do metabolismo secundário dos vegetais, pertencentes ao grupo dos compostos fenólicos, que confere ao organismo efeitos benéficos (SALGADO, 2017). As antocianinas são flavonoides encontrados no açaí, que além de serem responsáveis pela coloração típica do fruto, apresentam diversas propriedades farmacológicas e medicinais, como atividade anti-oxidante, antinflamatória, antimicrobiana e anticarcinogênica, motivo pelo qual o açaí é um grande objeto de estudos (PORTINHO; ZIMMERMANN; BRUCK, 2012). Figura 2: Fruto do açaí Fonte: www. britannica.com/plant/acai Sua composição química é rica em proteínas, lipídeos e minerais, dessa forma classifica-se como um alimento de alto teor calórico. Para a população da região nativa, o açaí é a principal fonte alimentar, sendo ele um alimento nutritivo contendo cálcio, potássio e vitamina E, responsável pela degradação dos radicais livres, atuando como antioxidante natural (NOGUEIRA et al, 2005). 11

15 2.2 RADIAÇÃO A todo o momento, estamos expostos a radiação ultravioleta (UV), seja ela de fonte natural: luz solar, ou artificial: as lâmpadas (OKUNO; VILELA, 2005). É de extrema importância para as funções vitais, já que é através dela que ocorre a produção da melanina e da vitamina D (JUCHEM et al, 1998). Quando atingem a Terra, adquirem a forma de comprimento de onda. Deste modo, é possível medi-las e assim, classificá-las em três bandas de comprimento, UVA (UVA1 e UVA2), UVB, UVC. A radiação UVA, subdivide-se em UVA1 e UVA2, considerada o comprimento de onda mais longo (315 nm a 400 nm) é responsável por desencadear processos oxidativos, mesmo sendo pouco eficaz em relação à produção de eritemas, uma vez que, ao reagir com o oxigênio molecular, produz mecanismos ativos que resulta em reações inflamatórias na pele. O comprimento de onda intermediário, UVB (280 nm a 320 nm), são os mais agressivos capaz de causar, danos nocivos diretos ao DNA, como também eritemas, fotoimunossupressão, melanogênese e espaçamento do estrato córneo (TOFETTI; OLIVEIRA, 2006). A radiação UVC, comprimento de onda menor (100 nm a 280 nm), possui efeitos carcinogênicos e mutagênicos, devido a sua alta energia, porém é pouco disseminada na população, já que a sua maior parte é absorvida pela camada de ozônio, barreira natural de proteção, que recobre a Terra (ARAUJO; SOUZA, 2008). A superfície da Terra é formada pelo espectro solar, que são divididos em: radiação ultravioleta ( nm), visível ( nm) e infravermelha (acima de 800 nm). São manifestadas de diferentes formas, a radiação UV através das reações fotoquímicas, a radiação visível (Vis) está relacionada às diversas cores perceptíveis pelo sistema óptico e a radiação infravermelha (IV) é percebida sob forma de calor (FLOR; DAVOLOS; CORREA, 2007). 2.3 PELE A pele, também chamada de tegumento comum, é considerada o maior órgão do corpo humano, nela estão presentes inúmeras estruturas como: terminações nervosas, glândulas sudoríparas e sebáceas, receptores de calor, frio e pressão, irrigadas por vários vasos sanguíneos e compostos por milhares de células (THIBODEAU; PATTON, 2002). Ela recobre externamente todo o corpo humano, nos adultos abrange aproximadamente 7% do 12

16 peso total. Sua estrutura é composta por duas camadas: a parte superficial mais delgada, a epiderme. E a camada mais densa e profunda, a derme. Apresenta funções primordiais para a homeostase, regulando a temperatura corporal, protegendo o corpo contra o ambiente externo, excretando e absorvendo substâncias, armazenando sangue, sintetizando vitamina D, e além disso possui a capacidade de detectar sensações cutâneas (TORTORA; DERRICKSON, 2016). A epiderme (epi, acima; derma, pele) é formada por quatro tipos de células, os queratinócitos, melanócitos, células de Merkel e células de Langerhans. Os queratinócitos, são encontrados em maior quantidade, são células epiteliais que juntas formam diversas camadas. Os melanócitos, são responsáveis pela coloração da pele, através da síntese de pigmentos, a melanina. As células de Merkel são agentes que detectam as sensações e as células de Langerhans realizam o processo de fagocitose (MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009). A derme é formada por duas camadas: a camada superficial, papilar e a camada mais profunda, reticular (MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009). Contém vasos sanguíneos e linfáticos que são responsáveis pela irrigação da epiderme e estão presentes também células matrizes, macrófagos, fibroblastos, miofibroblastos, colágeno, fibras elásticas e nervos (HARRIS, 2018). 2.4 FOTOPROTETORES Fotoprotetores ou filtros solares, ambos assim denominados, possuem a finalidade de proteger a pele exposta pelo sol, através da sua capacidade de refletir ou absorver a energia que incide, sendo elas químicas, físicas ou naturais (VIOLANTE et al, 2008). São classificados em dois tipos: filtros solares orgânicos (químicos) e inorgânicos (físicos). Os filtros orgânicos, são moléculas fotoestáveis que constitui em sua estrutura, grupos cromóforos, responsáveis por absorver a radiação. Ao passo que, os filtros inorgânicos, atuam como uma barreira mecânica, não permitindo, dessa forma a penetração da radiação na pele (GUARATINI et al, 2009). Grupos cromóforos são moléculas capazes de absorver a luz na pele, cromóforo mais conhecido é a melanina, que absorve UVA e UVB. O DNA também é um cromóforo, que 13

17 absorve a radiação UVB, portanto suas consequências estão relacionadas a efeitos imunossupressores, anti-inflamatórios, antiproliferativos, entre outros (DUARTE; BUENSE; KOBATA, 2006). Atualmente, existem vários tipos de fotoprotetores sendo comercializados, segundo Flor e Colaboradores (2007), a diferença entre eles é a sua eficácia, que é medida através do seu fator de proteção solar (FPS). O FPS demonstra a quantidade de exposição, sem causar danos, ou seja, quanto maior o FPS maior será a proteção frente a radiação UVB, já que é ela a responsável pelo desencadeamento de eritemas. Determinamos o valor de FPS através de uma equação (1): Equação 1: FPS= DME (pele com proteção) DME (pele sem proteção) DME: Dose mínima de eritema 3. OBJETIVO O presente estudo tem como objetivo a obtenção do extrato de antocianinas a partir da polpa do Açaí e avaliar a atividade fotoprotetora in vitro. Para isso, serão executadas as seguintes etapas: Obtenção do extrato de antocianinas a partir da polpa do açaí pelo método de maceração sob agitação; Avaliar o teor de antocianinas do extrato obtido; Desenvolver uma formulação cosmética tópica contendo extrato de Euterpe oleracea Mart; Avaliar o fator de proteção solar da formulação desenvolvida. 4. MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 MATERIAIS E REAGENTES 14

18 Materiais Agitador magnético Balança analítica Bomba de auto vácuo Espectrofotômetro 700 Plus - Femto Liofilizador Christ Modelo Alpha II-16 Ph metro Tec- 3MP Rotaevaporador Reagentes Acetato de Sódio Ácido Clorídrico Álcool Etílico Cloreto de Potássio Éter de Petróleo 4.2 METODOLOGIA Obtenção da matéria prima PR). A polpa de açaí (Euterpe oleraceae) foi obtida comercialmente (Polpa Norte Japurá Obtenção do extrato de antocianinas A extração foi realizada segundo a metodologia descrita por Teixeira et al, 2008, com modificações. Foi utilizada uma razão de 1:2 da polpa dos frutos do açaí (Euterpe oleraceae) com uma solução de etanol e água na proporção volumétrica 7:3. A mistura foi submetida à agitação por 40 minutos, em um agitador magnético, protegido da luz. Posteriormente, em um funil de separação, foi retirada a clorofila presente no extrato através da extração de três alíquotas consecutivas de 150 ml de éter etílico: éter petróleo (1:1; v/v). O extrato foi concentrado a 30% do volume inicial, em rotaevaporador a 45 C e protegido da luz, 15

19 congelado a nitrogênio líquido e liofilizado a 50 C durante 24 horas e armazenado em freezer a 20 C Determinação do teor de antocianinas A determinação do teor de antocianinas foi realizado baseado no método de ph diferencial, descrito por Lee et. al. (2005), no qual foram utilizados dois sistemas tampão: cloreto de potássio a ph 1,0 e 0,0025 M e acetato de sódio a ph 4,5 e 0,4 M. A concentração do equivalente cianidina-3-o-glicosídeo foi determinado de acordo com a fórmula seguinte (1): Fórmula 1: Pigmento de Antocianina (equivalente cianidina-3-o-glicosídeo mg/ml) = AxMMxFDx10 3 x1 Onde, A = absorbância; MM = massa molecular; FD = fator de diluicão; x = absortividade molar Desenvolvimento da formulação cosmética fotoprotetora contendo o extrato de antocianinas obtido a partir da polpa de açaí Foi desenvolvida uma formulação básica na forma de emulsão, no qual foi acrescentado 1% do extrato obtido do E. oleraceae solubilizado em propilenoglicol, a frio. Foram produzidos em escala laboratorial, nos procedimentos técnicos convencionais Determinação do fator de proteção solar Para a determinação do fator de proteção solar foi utilizada a metodologia descrita por Mansur e colaboradores (1986), com modificações. Cerca de 5,0 mg das amostras de emulsões foram solubilizadas em etanol, em um balão volumétrico (2 mg/ml), com o volume completado para 10 ml. Pipetams desta solução, 1,6 ml e completamos o volume para 10 ml com etanol, em balão volumétrico. Para medir a absorbância, utilizamos o espectrofotômetro. Para determinação do FPS foi utilizado a seguinte fórmula (2): Fórmula 2: FPS= Σ ( ) x EE(λ) x I(λ) x abs(λ) 16

20 Onde, EE(λ) efeito eritemogênico da radiação de comprimento de onda (λ); I(λ) intensidade do sol no comprimento de onda (λ); abs(λ) leitura espectrofotométrica da absorbância da solução do filtro solar no comprimento de onda (λ). 5. RESULTADO E DISCUSSÃO 5.1 Determinação do teor de antocianinas O teor de antocianinas foi determinado com base no peso/volume da amostra (mg/ml), na qual uma parte de uma solução aquosa de extrato seco (1 mg/ml) foi solubilizada em quatro partes do sistema tampão, analisadas em espectrofotômetro nas faixas (520 nm e 700 nm) posteriormente, foi calculada através da concentração do equivalente em cianidina- 3-O-glicosídeo, descrito por Lee e colaboradores (2005) de acordo com a fórmula 1 descrita anteriormente. O resultado obtido no presente trabalho foi de 18,3854 mg equivalente cianidina-3-oglicosídeo/ mg de extrato seco. Kuskoski e colaboradores (2006) também avaliaram os teores de antocianinas no açaí (Euterpe oleraceae) e obtiveram 22,8mg/ 100g. 5.2 Determinação do fator de proteção solar O equilíbrio da luz solar é analisado desde os tempos remotos. A radiação solar e os raios ultravioletas (UV) são essenciais para os processos vitais orgânicos, porém seu excesso desencadeia uma série de malefícios para a saúde. Estes estão diretamente associados à duração e frequência da exposição, como também da intensidade da luz e do tipo de pele. As consequências a essa exposição são conhecidas, como queimaduras, envelhecimento da pele, lesões pré-malignas, malignas, entre outros (JUCHEM et al, 1998). Neste contexto, o uso de fotoprotetores tem como finalidade diminuir a absorção da radiação UV absorvida pela pele, criando assim, uma barreira protetora (ARAUJO; SOUZA, 2008). A eficiência de um fotoprotetor é estabelecida através do FPS, ou seja, pelo fator de proteção solar, que é obtido pela razão entre a dose mínima eritematosa em uma pele 17

21 protegida com fotoprotetor solar (DMEp) pela dose mínima eritematosa na mesma pele quando desprotegida (DMEnp) (BRASIL, 2012). De acordo com a RDC n 30 de 1 junho de 2012 (BRASIL, 2012) a determinação do FPS deve seguir metodologias de estudo in vivo, exclusivamente. Entretanto, os métodos in vitro são capazes de estimar o FPS, mediante análise em espectrofotômetro, desenvolvidos por Mansur e colaboradores (1986) que apontam similitudes com os resultados obtidos in vivo. Seguindo a metodologia de Mansur (1986) devem ser anotados os valores da absorbância nas faixas de 290 nm a 320 nm, com intervalos de 5 nm, em espctrofotômetro UV, das amostras a serem analisadas. Em seguida, para obter-se o FPS, as absorbâncias obtidas devem ser aplicados na fórmula 2, como já mencionada. O efeito eritemogênico da radiação de comprimento de onda EE(λ) e a intensidade do sol no comprimento de onda I(λ) são constantes e foram definidos por Sayre e colaboradores, de acordo com Mansur e colaboradores (1986) representado na tabela a seguir: Tabela 1 Ponderação empregada no cálculo de FPS por espectrofotometria λ EE.I (normatizado) (nm) valores relativos 290 0, , , , , , ,0180 Total 1,000 Fonte: MANSUR, et al., Corforme a literatura do filtro solar UVA/UVB hidrossolúvel, recomenda-se segundo o fabricante Infinity Pharma, utilizar concentrações de 5 a 20%, dessa forma, optou-se incorporar 10% do filtro solar UVA/UVB hidrossolúvel (Ácido-2-fenilbenzimidazol 5 18

22 sulfônico) na emulsão básica como referência a formulação contendo o extrato de Açaí 1%, já que ele também preconiza essa concentração na sua fórmula descrita na tabela 2. Tabela 2 Creme protetor solar segundo fabricante Infinity Pharma FASE PRODUTO CONCENTRAÇÃO % A Glyceryl stearate + Peg 100 stearato 10,00 Parafina líquida 25,00 Álcool cetílico 2,00 Lanolina 2,00 BHT 0,05 B Filtro solar UVA/UVB 10,00 Sorbitol 3,00 Glicerina 2,00 EDTA Na2 0,05 Preservantes q.s Água desmineralizada 100,00 Fonte: Fabricante Infinity Pharma Os resultados obtidos do presente estudo estão representados na tabela 3. Tabela 3 Fator de proteção solar referido as formulações: base (FB), contendo extrato de Açaí (FBEA) (1%) e contendo o filtro químico (FBFFQ) (10%) Formulação FPS Formulação base 1,06 Formulação contendo extrato de Açaí (1%) 2,55 Formulação contendo filtro químico (10%) 1,59 O FPS referido a FBEA 1% apresentou maior valor quando comparado a FBFQ 10% e a formulação base. Destacando que a FBFQ contém 10% do filtro químico puro, enquanto que FBEA possui 1% do extrato que em geral apresenta uma composição complexa e variada. 19

23 Daher (2014), também determinou o fator de proteção solar do açaí, porém em emulsão a 5% de extrato, obtendo FPS 25,3. Valores bem acima dos encontrados neste estudo, devido a concentração ser distinta, como também seu método de análise. Do mesmo modo, Silva (2017) realizou análises espectrofotométricas de extratos vegetais, nas quais o açaí apresentou FPS 12,313 utilizando as mesmas proporções referidas neste estudo, extrato de açaí 1%. No entanto, não foram especificadas as técnicas de extração, podendo elas ser mais específicas para obtenção de um maior teor de antocianinas. 6. CONCLUSÃO De acordo com o trabalho realizado concluímos que a polpa do açaí possui grande potencial fotoprotetor. E a busca pela obtenção de produtos através de fontes naturais vêm crescendo a cada dia, motivo pelo qual utilizamos a espécie referida para o estudo. O açaí (Euterpe oleracea) foi citado em diversas pesquisas, sobretudo por suas propriedades, tanto nutricionais quanto farmacológicas e medicinais. Pesquisas anteriores analisaram um grande potencial antioxidante, devido à presença das antocianinas, substância importante para justificar a sua capacidade de fotoproteção. Fundamento pelo qual utilizamos a espécie referida com o objetivo de obter o extrato de antocianinas da polpa do açaí e avaliar seu potencial fotoprotetor in vitro. A partir do extrato obtido, foi avaliado o teor de antocianinas através da metodologia do ph diferencial, descrito por Lee et al. (2005), apresentando 18,3854 mg equivalentes em cianidina-3-o-glicosídeo/mg de extrato seco. Foram desenvolvidas três emulsões básicas, incorporando 1% do extrato, 10% do filtro químico e um branco para o controle. Em seguida, foi avaliado o FPS das três formulações onde obtivemos o resultado FBEA 2,55; FBFQ 1,59 e FB 1,06. Portanto, observamos que a formulação do extrato apresentou uma pequena elevação quando comparada ao filtro químico, nessas concentrações. 20

24 7. REFERÊNCIAS ARAUJO, T. S.; SOUZA, S.O. Protetores solares e os efeitos da radiação ultravioleta. Scietia Plena, v.4, n. 11, p , BAHLOG, T. S. et al. Proteção à radiação ultravioleta: recursos disponíveis na atualidade em fotoproteção. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 86, n. 4, p , BARREIRA, R. M. Caracterização físico-química do endocarpo do açaí (Euterpe oleracea Mart.) para aplicação em síntese de poliuretana f. Dissertação (Pósgraduação em Engenharia Mecânica) Universidade Federal do Pará, Belém, BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n 30, de 1 junho de Regulamento Técnico Mercosul sobre Protetores Solares em Cosméticos, DAHER, C. C. Desenvolvimento de emulsões O/A contendo extrato glicólico de açaí e avaliação da atividade fotoprotetora f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) Ciências Farmacêuticas da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal-RN, DUARTE, I.; BUENSE,R.; KOBATA, C. Fototerapia. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 81, n. 1, p , FLOR, J.; DAVOLOS, M. R.; CORREA, M. A. Protetores Solares. Revista Química Nova, v. 30, n. 1, p , GUARATINI, T. et al. Fotoprotetores derivados de produtos naturais: perspectivas de mercado e interações entre o setor produtivo e centros de pesquisa. Química Nova, v. 32, n. 3, p , HARRIS, M. I. N. C. Pele: do nascimento a maturidade. 1 ed. Senac, p. JUCHEM, P. P. et al. Riscos à Saúde da Radiação Ultravioleta. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 13, n. 2, p , KUSKOSKI, E. M. et al. Frutos tropicais silvestres e polpa de frutas congeladas: atividade antioxidante, polifenóis e antocianinas. Ciência Rural, v. 36, n.4, p ,

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