Sebastião Nery A NUVEM. O Q u e F I C O u D O Q u e P a S S O u
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- Luís Mascarenhas Aquino
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1 Sebastião Nery A NUVEM O Q u e F I C O u D O Q u e P a S S O u
2 NUVENS O QUE FICOU DO QUE PASSOU Copyright 2009 by Sebastião Nery 1ª edição setembro de 2009 Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em Editor e Publisher Luiz Fernando Emediato Diretora Editorial Fernanda Emediato Capa e Projeto Gráfico Alan Maia Diagramação Preparação de Texto Revisão DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Nery, Sebastião Nuvens : o que ficou do que passou / Sebastião Nery. -- São Paulo : Geração Editorial, ISBN Abuso de poder - Brasil 2. Brasil - Política e governo 3. Coronelismo - Brasil 4. Corrupção na política - Brasil 5. Impunidade 6. Reportagens investigativas 7. Repórteres e reportagens 8. Sarney, José, I. Título CDD: Índices para catálogo sistemático 1. Loren Ipsun : Loren Ipsun Loren : Loren GERAÇÃO EDITORIAL ADMINISTRAÇÃO E VENDAS Rua Pedra Bonita, 870 CEP: Belo Horizonte MG Telefax: (31) leitura@editoraleitura.com.br EDITORIAL Rua Major Quedinho, º andar CEP: São Paulo SP Tel.: (11) Fax: (11) producao.editorial@terra.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil
3 O passado não é o que passou. É o que fi cou do que passou. Alceu Amoroso Lima
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5 Éramos onze. Somos seis. Para José, Antonio, Miguel, Fátima, Vivalda, que vieram comigo. Para Beatriz, a nuvem.
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7 SUMÁRIO 1. O Coronel O Defuntinho Jaguaquara O Integralista O Seminarista amargosa Santa Tereza O amor O Pecado Pedra azul Belo Horizonte O Diário Juscelino a une O vereador O Jornalismo
8 Sebastião Nery 17. moscou O Comunismo O PCB O Jornal da Bahia a Tarde O Jornal da Semana O Deputado O Golpe São Paulo Rio Polítika Portugal espanha Prêmio esso Sibéria Brizola Câmara Grécia Collor Roma Paris O que Ficou do que Passou? Índice Remissivo
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10 Sebastião Nery 12
11 1 O CORONEL Quando o trem apitou, meu mundo desabou. não vi mais ninguém, mais nada. Olhei a estação, desapareceu. Minha mãe, meus irmãos, parentes e amigos, sumiram todos. Ficou apenas aquele apito longo, sofrido, doído. Do outro lado da linha, nem a casa de meu avô eu via. A Baixa da Lagoa afundou. Queria agarrar-me a uma última lembrança, não sobrou nada. Nem mais um apito. Só um profundo silêncio, lá fora e dentro de mim. A meu lado, um homem chorava devagarinho. Meu pai. Desmontei. Solucei como acordando de um pesadelo. E eu tinha sonhado anos seguidos aquele instante. Finalmente estava voando na minha nuvem, atrás de meu sonho, que não sabia bem qual era, o que era, como era, onde ficava. Só sabia que queria ir, ir. Onze anos, magrinho, sequinho, doentinho, a cabeça enorme, ia enfiar-me o ano inteiro no seminário, acordar às 5 da manhã, tomar banho frio, rezar e estudar o dia todo. Rever minha casa, meu pai, minha mãe, meus irmãos, só no fim do ano. Quem quis ir fui eu. Quem disse que ia fui eu. Agora, era aguentar. Já ouvia o trem rangendo nos trilhos e relembrava a sabedoria de minha mãe: Nunca vou dizer a um filho meu: não vá. Ir nunca fez mal a ninguém. E meu pai me consolando baixinho, segurando minha mão: Quando a gente quer, só tem esse jeito: é fazer. 13
12 Sebastião Nery Pela primeira vez olhei longamente pela janela do trem. E lá estava ela, minha nuvem, bem ali ao meu lado, me acompanhando, me seguindo nas doces serras verdes dos pastos da minha infância. Deitado embaixo da jaqueira, lá na Palmeira, a pequena fazendinha de meus pais onde nasci, sem luz elétrica, sem estrada, passava horas descobrindo animais no céu. As nuvens iam se enovelando, brancas e enormes como elefantes, de repente com cara de boi e logo viravam outros bichos, até que lá vinha um cavalo alado, eu subia nele e voava, voava, sumia no infinito, como aquele trem gemendo nas curvas. Parei de chorar. Já era noite quando chegamos a Amargosa. Minha mala, como na canção de Caetano, também era de couro cru, mas não fedia nem cheirava mal. Estava cheia de naftalina e sabonete Lifebuoy misturados com minhas roupas. Meu pai ia dormir no hotel e voltar no dia seguinte cedo. Me levou até a casa (palácio) do bispo. Tudo apagado, em silêncio. Batemos uma vez, duas, apareceu uma mulher, que me olhou espantada, com visível surpresa, como se eu fosse um intruso: Por que você já veio hoje? O Padre Flamarion me disse que era para vir no dia 2 de fevereiro. Não é 2. É 12. Seus colegas só vão começar a chegar daqui a alguns uns dias. Vou falar com o Florêncio (o bispo). E sumiu. Demorou, demorou, eu já meio desesperado, quando apareceu o bispo, de rosto bom, sereno, cabelos grisalhos, que já tinha visto numa missão dele na minha terra: Seu Lindolpho, houve um engano. O Padre se confundiu. O seminário vai começar dia 12. Já que ele está aqui, pode ficar logo, mas sozinho, porque só estamos aqui eu e minha irmã. Meu pai ficou com pena de mim: Dom Florêncio, se o senhor quiser, nós voltamos e dia 12 estaremos aqui de novo. Abracei meu pai como se fosse na porta de um cemitério: Eu fico logo, papai. Pode ir. Aquele homem valente, que montava em cavalo brabo para amansar e não caía, pegou meu rosto, deu um beijo e chorou. Quase me desmanchei. Mas em nenhum instante pensei em voltar. A nuvem me levou, ela é que sabia o que ia fazer comigo. 14
13 a nuvem Olhei para trás, meu pai tinha desaparecido na curva da rua. Peguei a mala, entrei com o bispo. Numa sala grande, chamou a irmã, dona Tina, a surpreendida, pediu que mandasse a empregada providenciar um café com pão e começou a conversar comigo como se meus 11 anos fossem três vezes mais: Pode ser um sinal de Deus que o primeiro aluno a chegar seja logo você. Esta casa, que é o palácio do bispo, foi doada à diocese pelo seu tioavô, o coronel José Augusto Vaz Sampaio, irmão de sua avó Generosa, mãe de sua mãe. Já morreu. Era um bom cristão, como é a sua família, que é toda daqui de Amargosa e conheço bem. Você vai dormir no quarto grande, que era o dele e que foi também da mãe dele, dona Beatriz. Quase disse: Pelo amor de Deus, lá não! Fiquei todo arrepiado, mas não podia contar ao bispo, na chegada, as doidas e fascinantes histórias que eu sabia do coronel, tio e padrinho de minha mãe, a quem acabei devendo o Augusto de meu nome. Fui me deitar logo, porque a luz da cidade apagava cedo. E apagou. Quase não consegui dormir. No escuro, comecei a ver as pernas dela rolando roliças e brancas pelas gretas do telhado. Era uma história macabra. Dona Beatriz era uma índia alta, bonita, pegada a laço, como contava meu avô, genro dela. Batizada, foi dada para casar a um jovem português, Antão Vaz Sampaio. Tiveram filhas e só um filho, o coronel José Augusto, fazendeiro, chefe político poderoso na região, pela força do café, intendente (prefeito) de Amargosa várias vezes, deputado. Em 1975, em Portugal, escrevendo meu livro Portugal, um Salto no Escuro sobre a Revolução dos Cravos (Editora Francisco Alves, Rio), encontrei um vinho tinto, bom, no Alentejo, chamado Antão Vaz. Seria da família do bisavô? Morreu o marido Antão, dona Beatriz foi morar com o filho. No dia em que ela morreu, exatamente naquele quarto grande onde eu estava, o coronel mandou fazer o caixão em Nazaré das Farinhas, cidade próxima, porque era lá que se faziam caixões bons. Mas só chegava no dia seguinte, no trem. Velório à noite toda, com o corpo estendido na cama, naquela mesma cama que me deram para dormir. Quando o caixão chegou, de manhã, o desespero: não cabia. O caixão era pequeno demais para ela, que era alta. 15
14 Sebastião Nery E não havia tempo de providenciar outro. O enterro já estava passando da hora. A cidade quase toda na casa, na rua, esperando para acompanhar. O coronel disse às irmãs que a decisão tinha que ser dele. Pediu para saírem do quarto, pegou uma machadinha, cortou as pernas da mãe, dobrou, pôs o corpo no caixão, com ele as pernas cortadas, fechou o caixão. Abriu a porta, mandou o enterro sair. E eu ali, onze anos, tentando dormir na cama da minha linda bisavó de nome bonito e pernas cortadas. Não conseguia. Olhava o teto, via aquele balé de pernas girando no ar. E chorava de medo, no silêncio fúnebre do palácio de um bispo e sua irmã. De manhã, no café, no canto da mesa, meus olhos inchados, dona Tina olhou, assustada para mim e disse ao irmão: Florêncio, manda esse menino de volta. Olha a cara dele. Está com olhos de louco. Vai ter uma coisa aqui e somos os responsáveis. Não é nada disso, Tina. Conheço a família toda. Ele está é com saudade de casa. A Sisínia (prima dele e minha professora) me disse que é um menino bom e inteligente, melhor aluno dela. E o bispo me deu para ler uma vida de São Francisco de Assis. Não adiantou. São Francisco falava aos pássaros e aos peixes, todos vivos. Não entendia de pernas mortas. O coronel foi o primeiro herói de minha infância. Minha mãe, sobrinha e afilhada querida, adorava-o. Minha avó, irmã, também. As histórias dele corriam pela família e pela região. Católico, piedoso, era um racista do cão. Em um domingo, chovia muito e ele, com seu guarda-chuva, saía de casa, na rua do Ribeirão (Rua Dr. José Gonçalves, que emancipou o município, hoje governador Lomanto Júnior, que nem de lá é), para a missa na igreja. Atravessando a rua, também com um guarda-chuva, vinha um negro. Ele jogou o guardachuva no chão e protestou: Homem já não pode mais nem usar guarda-chuva. Chegou à igreja todo molhado, teve pneumonia, quase morre. De quando em vez, o coronel pegava o trem, magrinho, elegante, com seu indefectível chapéu, terno escuro, colete, gravata preta, polainas, bengala, e ia a Jaguaquara visitar minha avó, sua irmã Generosa, e meu avô 16
15 a nuvem Joaquim José de Souza, que moravam na fazenda Casca, a cinco quilômetros da cidade. Desceu do trem, chovia, pegou o único carro de praça que havia na cidade, do Aurelino Moscoso (viveu quase cem anos): Vamos para a casa do Joaquim José. E não disse mais nada. A cancela da fazenda ficava a 500 metros da sede, um casarão cheio de salas, quartos e despensas. O motorista parou na chuva, abriu a cancela. O coronel já estava fora do carro, sem guarda-chuva, com o dinheiro na mão: Quanto foi a corrida? O que é isso, coronel? Está chovendo. Levo o senhor lá. Já viu chofer chegar perto de casa de família? E fez o meio quilômetro na chuva. Todo molhado. E era muito católico e piedoso. Imaginem se não fosse. Sábado de manhã, vestido como sempre, chapéu, gravata, colete, polainas, bengala, ia bem cedo para a feira. Apontava as mercadorias com a ponta da bengala: Quanto é que está a banana? Tanto, coronel. Muito cara. Você está roubando. O preço é esse. E dizia. Batia a bengala em cima das bananas e saía. Ninguém aumentava um tostão do que ele falava. Era o Procon da cidade. Ia a outro feirante: Quanto está a farinha? Tanto, coronel. Barata demais, seu besta. Assim você quebra. A mandioca está cara. O preço é esse. E dizia. Produto por produto, em cada feira o preço era o dele. Conheci alguns filhos: seu Américo, dona Mira, primos de minha mãe. Moravam ao lado do seminário, aonde eu ia tomar café e comer bolos e doces muitos domingos de tarde e ouvir mais histórias. Um dia, ele teve um aborrecimento com as filhas, desapareceu. Mais de um mês sem dar notícia. Procuraram em toda parte, na Bahia (Salvador era a Bahia), no Rio. Nada. Até que chegou pelo correio uma carta de Roma. Um pequeno bilhete. Li na época, só lembro o principal. Curto, enxuto, um primor de texto e sabedoria. O coronel era um craque. Escre- 17
16 Sebastião Nery via como um experiente jornalista. Uma lição de redação. Mais ou menos assim: Meninas, minha zanga já terminou. Está na hora de voltar. Peguei um vapor na Bahia, passei pelo Rio, saltei em Gênova, vim para Roma. É a Bahia com o Papa. De Roma fui de trem a Paris. É o Rio sem mar. De Paris, para Berlim. É São Paulo com mais fábrica. Como vocês veem, o mundo é todo a mesma merda. a) A bênção de seu Pai. Três noites terríveis passei na cama dele, imaginando seu vulto miúdo rondando os corredores escuros daquela casa enorme, que ele deu para palácio do bispo. Mas sobretudo vendo as pernas decepadas da mãe dele entrando pelas gretas do telhado. E meus colegas começaram a chegar. Mudei de quarto. Saí do açouge da bisavó. Estava salvo. De medo ninguém morre. 18
17 2 O DEFUNTINHO Tia Bela, irmã mais velha de minha mãe, alta, grandona, inteligente, sempre vestida até os pés, desenrolou o manto em que a criancinha estava embrulhada, viu o corpo todo à mostra, por fora e por dentro, coração, pulmão, intestinos, tudo se vendo, abriu-lhe os olhinhos com os dedos grossos e desistiu: Elvira, você fez a promessa, vá pagar. Vá visitar os presépios e deixe esse defuntinho comigo. Quando você voltar, a gente enterra. É o segundo seu que Deus vai levar. Ficam os outros. Nada disso, Bela. Vou ver os presépios com meu filho. Quando voltar, vou levar para doutor Campos ver. E ele vai ficar bom. Eu o entreguei à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e a São Sebastião. O defuntinho era eu. Mal nasci, logo adoeci. Naquele 8 de março de 1932, uma terça-feira, onze da noite, estava quente na casinha toda branca, cercada de flores, frutas e um quintal de café, na pequena fazendinha de 49 hectares, a Palmeira, em Jaguaquara, na Bahia, 800 metros de altura, uma Suíça baiana, onde já haviam nascido três dos meus quatro irmãos mais velhos. O primeiro, José Augusto, morreu logo no primeiro ano. Onze da noite, o candeeiro aceso a um canto, meu pai nervoso lá fora, minha mãe viu que eu estava inteirinho, pediu à parteira, Tia Chica, que abrisse a janela para entrar ar. Um galho de café, todo de bagos 19
18 Sebastião Nery vermelhos, entrou para dentro do quarto. Muitos anos depois, ela me viu escrevendo uma pequena história do café para o IBC (Instituto Brasileiro do Café) e me disse: Meu filho, haja o que houver, nunca fale mal do café. Foi a primeira saudação que você recebeu quando nasceu. Comecei a mamar e a pipocar minha pele fina e branquinha. A cabeça grande, os cabelos claros e eu magrinho, magrinho. Parecia um alfinete. Minha madrinha, Tia Viva não creio que uma madrinha tenha amado um afilhado mais do que ela me amou irmã mais nova de minha mãe, saiu da casa de meu avô e veio ajudar a cuidar de mim. E ficou anos seguidos, até nos mudarmos para a cidade, sete anos depois. E eu piorando, piorando. Meu pai foi à cidade, conversou com doutor Campos, que receitou uns remédios. Eu tomava e mamava, mamava, mas não melhorava. Era preciso registrar e batizar logo, para não morrer sem nome e pagão. Como todo sábado, meu pai montou no seu melhor cavalo para ir à cidade, Jaguaquara, a seis quilômetros, fazer a feira. Minha mãe recomendou: Registre logo os meninos, José, Braz, Antonio, Sebastião. E não esqueça que assim como o primeiro (o que morreu), o José também será Augusto, José Augusto, como meu padrinho (o coronel). No meio do caminho, meu pai se baralhou. Já não lembrava bem qual dos quatro teria o Augusto no nome. Resolveu rápido. Chegou ao cartório, registrou os quatro com o Augusto: José Augusto, Braz Augusto, Antônio Augusto, Sebastião Augusto. Os dois que vieram depois, Miguel e Gabriel, não tiveram o Augusto. Em 1946, aos 18 anos, esse meu irmão José Augusto foi fazer o alistamento militar e descobriu que não existia. No cartório da cidade não havia nada sobre ele. Como já tinha havido o primeiro José Augusto, o irmão mais velho nascido em fevereiro de 1926, que morreu com um ano, o tabelião que atendeu meu pai decidiu que não era preciso registrar outro José Augusto. Bastava o segundo herdar o nome e o registro do primeiro, ficando o morto como se vivo fosse. E meu irmão só foi afinal registrado, com a idade certa dele, aos 18 anos, em E mais uma vez sofreu a velha, multissecular e portuguesa ditadura dos cartórios. A escrevente lhe disse que ia sair uma lei acabando com o K, o W e o Y. E por isso ela ia mudar logo o nome dele e registrá-lo como Neri, com I e não mais com Y. E ficou ele sem o Y e com o Neri com I. 20
19 a nuvem Agora, em 2009, 63 anos depois, o novo Acordo Ortográfico Brasil- Portugal lhe devolveu o Y. O meu nunca deixei tomarem. Chegou o Natal de 1932, fomos para a casa de meus avós. Fui batizado e minha mãe fez a promessa de visitar todos os presépios comigo. Tia Bela não acreditava mais no defuntinho. Minha mãe ainda estava visitando os presépios, meu pai foi falar com doutor Campos, pegou outra receita, passou na farmácia do doutor Guilhermino, Guilherme Silva Filho, farmacêutico e advogado, filho do fundador de minha cidade e casado com uma parenta de minha mãe. Doutor Guilhermino fez um interrogatório: Lindolpho, a Elvira continua forte como sempre foi, comendo tudo, carne de boi, carne de porco, feijoadas, caças? Sim. Come tudo que tem na fazenda. E ela tem leite à vontade. O menino mama muito. Pois é ela que está fazendo mal a esse menino. É o leite dela, muito gordo. Diga a ela para cortar tudo, toda a alimentação dela, inclusive leite, e só comer frutas e mingaus muito leves. Daqui a um mês volte aqui e vocês vão ver esse menino melhor. Em um mês, não havia mais o defuntinho. Eu estava bom. Ainda apareciam pequenas brotoejas no corpo, mas sumiram logo. Doutor Guilhermino, meu salvador, além de outros filhos e filhas, é o pai do saudoso Book, técnico e campeão olímpico de remo do Flamengo, e do Raimundo Eirado, presidente da UNE (58 a 60). Trinta anos depois, morávamos no mesmo edifício, na Alameda Capimirim, na Graça, em Salvador. Três andares, três apartamentos: Doutor Guilhermino, subsecretário de segurança do governo Juracy Magalhães, em cima o doutor Vilas Boas Machado no térreo e eu no meio. Um dia, doutor Vilas Boas morreu de repente. Semanas depois, Doutor Guilhermino morreu também de repente. Depois do enterro, à tarde, volto para casa, arrasado, e vejo pregada na minha porta, com cola escolar, uma folha de papel pautado com letra infantil e esta profecia genial: U ôto é tu. O canalha do menino malvado do prédio não acertou. O milagre do Doutor Guilhermino fez meus pais e minha madrinha me criarem cheio de cuidados. Continuava magrinho, mas bem. Só não 21
20 Sebastião Nery podia viver a vida da roça, andar nos pastos, no mato, como meus irmãos. Até os três anos fui um prisioneiro. Não podia dar um passo fora de casa. Só até a calçada. Minha primeira grande alegria foi o dia em que fiz três anos. Lembro perfeitamente: meu pai trouxe da cidade um chinelo bonito para eu começar a sair de dentro de casa, e uma pedra, uma lousa com giz, para aprender a escrever. Em pouco tempo, não havia árvore que resistisse a mim. Subia em mangueira, jaqueira, pé de ameixa, cavalo e boi. Aos cinco anos meu avô me deu um carneiro selado. Virei um marajá. Quem nunca viveu não pode imaginar o que é viver no escuro: escorpiões, cobras, aranhas caranguejeiras. O perigo rondava dia e noite. O medo, permanente. Na roça, a noite descia como um túmulo. Havia barulhos estranhos, morcegos viravam onças imensas. Era dormir cedo até a luz voltar. O sol era Deus. Minha mãe estava grávida de meu quarto irmão, Antônio. Passeava numa das fazendas de meu avô, a Bonina, e ele nasceu de sete meses. Tão pequeno, que puseram numa caixa de sapatos, todo envolto em algodão. Numa manhã, amanheceu roxo. Um escorpião tinha dividido a caixa com ele, mordido a perna e continuado lá no macio do algodão. Salvou-se por milagre. Durante semanas dormiu entre os seios quentes e gordos de Tia Bela, sua madrinha, aquela que me chamou de defuntinho. E ficou morando com meu avô. É o mais alto e forte da família. Deve ser vitamina de escorpião, misturada com cobra. Ainda muito criança, estava sentado nos degraus da cozinha da fazenda de meu avô, sentiu uma dor terrível e uma coisa pendurada na perna. Uma jararaca o mordeu tão forte, que não largou. Foi cortada a facão. Um final de tarde, sábado, meu pai ainda na feira, na cidade, minha mãe sozinha em casa conosco, um gato negro, gordo, enorme e manso, que criávamos, começou a uivar como um desesperado, dentro do nosso quarto, o dos meninos. José, o irmão mais velho, abriu a porta para ver o que era. A um canto, os olhos esbugalhados, faiscando, apavorantes, o gato deu um salto em cima dele. Fechou a porta a tempo. O gato havia enlouquecido. A casa era de telha, não tinha forro. O gato podia saltar para onde quisesse. Minha mãe chorava. 22
21 a nuvem Mandamos chamar Seu Neco, velho morador da fazenda e amigo nosso, que morava perto. Pegou um pedaço de pau, abriu a porta, o gato pulava em cima dele, com miados infernais, ele batia com o pau, mas não acertava uma, o gato desviava no ar. A noite chegou e com ela o pânico. Só se ouvia o uivo histérico do gato, como um lobo doido. Felizmente meu pai chegou e apanhou a espingarda, acostumado a matar gavião voando ou paca correndo no mato. O gato continuava acuado lá no canto do quarto. Minha mãe segurava um candeeiro, meu pai entrou, errou o primeiro tiro. O gato pulava e voltava. Errou o segundo, o gato pulava e voltava. No terceiro, acertou na testa. Era uma vez um gato louco. A casinha tinha duas salas e três quartos. Um de meus pais. Outro, dos cinco meninos. Antônio morava com meu avô. O dos meninos tinha uma cama só, um catre grande. O das três irmãs também com uma cama só. A quarta e última acabara de nascer, ficou no berço no quarto de minha mãe. Dormíamos no escuro, sem candeeiro. De noite, se qualquer um de nós acordava querendo ir ao banheiro, que era um só, chamava e minha mãe respondia na hora: O que é, meu filho, ou minha filha? O candeeiro. Minha mãe se levantava, acendia o candeeiro, ficava esperando no corredor. Voltávamos, ela apagava e ia dormir. Se daí a meia hora um outro chamava, ela respondia sempre ao primeiro chamado. Foi o maior milagre da maternidade que já vi. Para minha mãe, sábia e sofrida, vida era a luz: Criei dez filhos com candeeiro e lamparina. Sei o que é o escuro. Progresso é luz elétrica. Todo o resto vem depois. Até os quatro anos, eu nunca tinha visto luz acesa. Minha mãe me levou à igreja da cidade, na festa da padroeira. De repente, acendem as luzes. Dei um grito e caí sentado no chão. Por isso Deus começou o mundo acendendo a luz. Fiat lux. 23
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