PERFIL INSTITUCIONAL
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- Lorenzo Stachinski
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1 PERFIL INSTITUCIONAL
2 O COMPROMISSO DA APRPM Nas dinâmicas multiangulares do mundo contemporâneo, onde o local e o global estão cada vez mais próximos e, ao mesmo tempo, distantes, em que os meios de comunicação social se tornam cada vez mais aglutinados e omnipresentes, e em que as redes sociais ilimitadas tendem a mudar o conceito de relações humanas, participam na cultura e na prática da comunicação organizacional e confundem tanto a opinião pública como o verdadeiro do falso e o ético do antiético, a Associação de Profissionais de Relações Públicas de Moçambique pretende actuar na base dos princípios de RP para integrar a academia ao mercado de maneira inovadora, valorizando e defendendo a prática da profissão, adequando os paradigmas aos contextos socioeconómicos e culturais e antecipando o futuro na busca deacções e soluções proactivas para o exercício da cidadania nos processos de construção e manutenção da paz, do bem-estar social e desenvolvimento humano sustentável, nosdomínios individual e colectivo.
3 HISTÓRICO COMPARATIVO Fundada a 31 de Outubro de 2017, a Associação deprofissionais derelações Públicas de Moçambique (APRPM) tem como objectivo geral defender e advogar a melhor e mais ampla compreensão e valorização, em todo o País, das teorias, práticas, meios e fins que constituem os serviços ou actividades de Relações Públicas. A APRPM surgiu da iniciativa de um grupo de 10 profissionais na área de comunicação nomeadamente jornalistas e relações públicas com experiência em Relações Públicas no mercado moçambicano e Internacional nas áreas de Saúde, Recursos Minerais e Energia, Educação, Turismo, Finanças e no Terceiro Sector. Este grupo, vislumbrando um crescimento económico e a consequente abertura do mercado nacionalpara o mundo, e viceversa, identificou a necessidade de alargar as relações entre os profissionais, professores e estudantes da área, bem como os que trabalham em matérias afins para promover a actividade junto das partes interessadas. A prática de Relações Públicas profissionais é recente em Moçambique em comparação com os outros países, como, por exemplo, os EUA (pioneiros no mundo ) e o Brasil. Neste ultimo país, por exemplo, a Associação Brasileira de Relações Públicas foi criada a 21 de Julho de 1954; o primeiro curso universitário foi criado a 16 de Junho de 1966 na então Escola de Comunicação e Cultura de São Paulo (actual ECA da USP); a profissão passou a ser regulamentada por lei a partir de 11 de Dezembro de1967; a 11 desetembro de 1969, também por lei, foi estipulado que só podiam exercer a profissão naquele país os indivíduos com curso superior de Relações Públicas e que estivessem registados nos seus respectivos Conselhos Regionais; e, como data comemorativa, foi estipulado o 2 de Dezembro como o Dia Nacional das Relações Públicas.
4 HISTÓRICO COMPARATIVO Em Moçambique, o primeiro curso de Relações Públicas foi introduzido em 1996 na Escola de Jornalismo (fundada em 1977), oferecendo apenas o nível técnico-profissional. Ainda no ano de 1996, no então Instituto Superior Politécnico e Universitário (ISPU), instituição constituída a 1 de Setembro de 1994 (actual A Politécnica), foi criado o Curso de Licenciatura em Comunicação Social, em que, posteriormente, uma das especializações passou a ser a de Relações Públicas. Mais tarde, concretamente em 2008, foi aberta a Escola Superior de Jornalismo, tendo arrancado, no mesmo ano, o Curso de Licenciatura em Relações Públicas. Por sua vez, a Escola de Comunicação e Artes (fundada no ano de 2004) da Universidade Eduardo Mondlane (então Universidade de Lourenço Marques, instituída em 1962) incluiu, em 2016, no seu leque de cursos de licenciatura, o de Relações Públicas e Marketing. Existem outras instituições de nível médio e superior, publicas e privadas que ministram este curso no país, para além de algumas agências de comunicação corporativa que actuam nomercado nacional e internacional. Ora, como se pode observar através desta narrativa histórica, Moçambique está ainda numa fase relativamente embrionária do ponto de vista académico, de mercado, de associativismo e legislativo na área de Relações Públicas, pelo que há muito trabalho por se fazer. É neste contexto que, como já foi referido, a 31 de Outubro de 2017, é criada a Associação deprofissionais derelações Públicas de Moçambique (APRPM), com o intuito de contribuir no sustento de um dialogo permanente para que a teoria e a prática técnico-científico-tecnológicas formem uma massa crítica entre profissionais, professores e estudantes de Relações Públicas no país, tendo em conta oscontextos socioecónomicos e sociais e com base na ética, disciplina e transparência.
5 OBJECTIVOS DA APRPM
6 OBJECTIVOS DA APRPM Reunir todos os Profissionais nacionais e internacionais de Relações Públicas do País, cujas actividades sejam ligadas a actividades de Relações Públicas; Tornar a actividade de Relações Públicas conhecida, apreciada e respeitada; Aumentar e melhorar os conhecimentos profissionais de seus associados por meio de permuta de informações e experiências, promoção de cursos, conferências e organização de umacervo bibliotecário; Facilitar a aquisição de conhecimentos profissionais às pessoas que desejarem dedicar-se a actividade de Relações Públicas, por meio de conferências, cursos ou pelo estímulo a cursos existentes em estabelecimentos de ensino, incentivando também o ensino sistemático das Relações Públicas nas Instituições Técnico- Profissionais e de Ensino Superior públicas e privadas nacionais e internacionais; Promover pesquisas na área de Relações Públicas, valorizando a interdisciplinaridade no ciclo organização, diagnóstico, prognóstico, planificação, execução, monitoria e avaliação dos processos comunicacionais na academia, mercado de trabalho e nasociedade em geral.
7 OBJECTIVOS DA APRPM Desenvolver actividades de apoio a comunidade em matérias de Comunicação, Relações Públicas, lobby e advocacia, no âmbito da responsabilidade social da APRPM; Advogar junto das instituições de ensino técnico profissional e superior para a melhoria contínua dos curricula académicos do curso de Relações Publicas; Advogar junto do Governo e de suas instituições, para a criação e recolhimento integral do estatuto do profissional de relações públicos Regular e acreditar profissionais e empresas que prestam serviços na área de Relações Públicas; Incentivar e apoiar na captação de recursos técnicos e financeiros, para a realização de pesquisas e publicações científicas naárea de Relações Públicas e publicações científicas; Apoiar as empresas públicas e privadas na identificação, selecção e treinamento de profissionais de Relações Públicas. Criar uma memória institucional fidedigna sobre as Relações Públicas no pais, em geral, e sobre a APRPM, em particular;
8 MISSÃO, VISÃO & VALORES
9 MISSÃO, VISÃO & VALORES Missão Defender e advogar a melhor e mais ampla compreensão e valorização das ideias, objectivos e práticas que constituem osserviços ou actividades derelações Públicas e seus profissionais em Moçambique. Visão Ser reconhecida, nacional e internacionalmente, como referência na construção de novos paradigmas de Comunicação e Relações Públicas.
10 MISSÃO, VISÃO & VALORES VALORES Ética & Deontologia Profissional Ética é o compromisso consciente queo Relações Públicas tem para com os valores duradouros ligados ao bem, em queo comportamento devenascer das convicções benignas internas do profissional. A deontologia profissional fixa os deveres e responsabilidades requeridos no ambiente profissional do Relações Publicas. Conhecimento técnico e Científico O Relações Públicas guia-se pelo conhecimento técnico e científico que, por natureza, é factual, contingente, sistemático, porque se trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria); o conhecimento técnico e científico é verificável, falível, pelo facto de não ser definitivo, absoluto ou final e, por isso, é aproximadamente exacto, porque deixa espaço paraquenovas proposições e desenvolvimento denovas técnicas possamremodelar e conjugar o conhecimento teórico a práticaquotidiana. Rigor & Integridade O rigor deve ser um dos princípios básicos no processo de criação e aplicação de conhecimentos técnicocientíficos em Relações Públicas, significando, ao mesmo tempo, quequalquer argumento que altere os paradigmas vigentes precisa passar pelo método científico. A integridade impõeobrigação moral e, sobretudo, de consciência ética sobre todos o profissional de Relações Públicasde ser recto, honesto,coerente e imparcialnoexercício dassuas actividades e funções. Criatividade & Inovação O profissional de Relações Publicas deve usar a criatividade como matéria-prima para desenvolver a capacidade inovadora,criando e inovando meios, métodos, processos e praticas queacrescentem valor no âmbito teórico e pratico. Diálogo Na diferença e na semelhança da coexistência e convivência humanas, o diálogo alarga os horizontes pacíficos do pensamento, da representação, da acção e da reacção, através do processo de busca da verdade e do consenso, por meio de interacção respeitosa, tanto no seio dosprofissionais derelações Públicas como na relação entre estes e osseus diversos parceiros.
11 APRPM CONTACTO Web: Maputo, República de Moçambique
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