Índice. Informação Informação DGT Direcção Geral do Turismo / MAIO Perspectivas para o Verão de Férias dos Portugueses
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- Caio Madureira
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1 Índice Informação Informação Turistas Entrados em Portugal 10 Perspectivas para o Verão de 2005 Movimentos de Passageiros nos Principais Aeroportos Nacionais 09 Receitas e Despesas do Turismo 13 Movimentos de Passageiros nos Principais Portos Marítimos Nacionais Dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos Taxas de Ocupação nos Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos Proveitos Totais nos Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos
2 Em 2004, a operação estatística relativa aos apuramentos das férias dos portugueses foi reestruturada, procedendo-se a uma alteração metodológica, com vista a melhorar a informação. Assim, para a presente análise dever-se-á ter presente que os dados de 2004 não são directamente comparáveis aos de anos anteriores, estes apenas devem ser entendidos como referência. População que Gozou Férias a 2004 Em 2004, dos portugueses residentes no Continente com 15 e mais anos, cerca de 53% gozou férias e, 40% gozaram-nas fora da sua residência habitual. Principais características da população portuguesa que gozou férias: 33,4% reside na região Norte e 30,7% na região de Lisboa, ou seja, estas duas regiões concentraram mais de 60% dos portugueses que gozaram férias; 54,8% pertence ao sexo masculino; 37,3% pertence à classe média inferior e 18,2% à classe alta e média alta (refira-se que, em termos de distribuição da população total pelos estratos sócio-económicos, a percentagem de portugueses pertencentes à classe média inferior é de 34%, e apenas 17% pertencem à classe alta e média alta); 33,4% pertence ao escalão etário entre os 15 e os 34 anos, e 20,1% situa-se no escalão etário entre os 35 e os 44 anos; O grupo de viagem, em média, é constituído por cerca de 2,7 indivíduos, e cerca de 1,4 dos indivíduos têm menos de 15 anos de idade. Da população em análise, verificou-se que apesar de ter por direito 22,7 dias de férias, em média, apenas foram gozados 20,4 dias. Na repartição dos dias de férias por locais, constatouse que, em média, 20,4 dias foram gozados em Portugal e 20,6 dias no estrangeiro, no entanto esse número eleva-se para 25,3 dias para os que gozaram férias em ambos os destinos (Portugal e estrangeiro).
3 Condicionalismos para o Não Gozo de Férias nos Meses Preferidos / 2004 Os meses de Verão (Julho, Agosto e Setembro) concentraram cerca de 80% da incidência das férias gozadas. Cerca de 22,5% dos portugueses referiu que o mês em que gozaram as férias não foi o preferido, no entanto, se tal tivesse acontecido, os meses de Verão continuariam a ser os mais escolhidos, destacando-se a preferência pelo mês de Julho, referido por 32,5% que gozaram férias, em detrimento do mês de Agosto (preferido para gozar férias por apenas 28,5%). Em 2004, as actividades profissionais foram o principal condicionalismo para os portugueses não gozarem as suas férias nos meses preferidos, tendo sido referenciadas por 57% dos portugueses com 15 e mais anos residentes no Continente que gozaram férias com condicionalismos, seguidas das escalas de serviços, indicadas por apenas 15%. Gasto Médio Turista/Dia / 2004 Em 2004, 81% da população, residente no Continente com 15 e mais anos que gozou férias, recebeu subsídio de férias (cerca de mil portugueses). O gasto médio turista/dia para os portugueses que gozaram férias em Portugal foi de 22,44, ao passo que aqueles que gozaram as suas férias no estrangeiro tiveram um gasto médio turista/dia bastante superior, cerca de 60,50.
4 No que respeita aos locais de férias, constatou-se que 77,2% gozou as suas férias só em Portugal, 12,8% unicamente no estrangeiro e 10,0% gozou-as repartidas pelos dois locais. Destinos de Férias em Portugal Para os portugueses que optaram por gozar as suas férias no território nacional, constatou-se que, os 3 principais destinos para onde se deslocaram foram, por ordem de preferência, o Algarve, o Norte e o Centro, que concentraram cerca de 79% da procura. No que concerne às férias no estrangeiro, os destinos mais procurados foram a Espanha (31,4%) e o Brasil (22,0%), tendo sido também procurados, embora por menor percentagem de população, destinos como França (7,5%), Reino Unido (4,7%) e Itália (3,8%). Refira-se que, caso os destinos de férias tivessem sido os preferidos, a sua distribuição, em Portugal, seria o Algarve (45,8%), seguido da região Norte (21,9%), e no estrangeiro, os portugueses teriam escolhido o Brasil (28,7%) e a Espanha (28,5%), destacando-se também a Tunísia (13,2%). Em 2004, os portugueses que gozaram férias fora da sua residência habitual indicaram como os principais motivos para o gozo das férias o Sol e Mar (62,5%), a visita a familiares/amigos (12,5%) e as paisagens/natureza (11,7%), que no seu conjunto representaram 86,7% das preferências. Destinos de Férias no Estrangeiro Relativamente ao ambiente de férias, o eleito pela população que gozou férias fora da sua residência habitual, em 2004, foi o ambiente de praia (72%), seguido do campo (14%) e da cidade (8%). Refira-se que estas foram também as preferências registadas em 2002 e 2003.
5 Na preparação/organização das férias, o alojamento e o transporte a utilizar são dois factores determinantes na escolha dos locais/destinos de férias. À semelhança dos anos anteriores, também em 2004, o automóvel próprio (71%) e o avião (16%) foram os meios de transporte mais utilizados, concentrando cerca de 87% das escolhas. Relativamente ao tipo de alojamento mais utilizado pelos portugueses, que gozaram férias fora da sua residência habitual, o alojamento fornecido gratuitamente por familiares/amigos (25,2%) e os hotéis, hotéisapartamentos e as pousadas (23,2%) representaram 48,4% das preferências. A distribuição da permanência por tipo de alojamento mostra que, os portugueses passaram o maior número de noites em segunda residência ou casa de férias (20,2 noites), seguido do quarto arrendado em casa particular (16,9 noites). Destaque-se também o número de noites no turismo no espaço rural (15,3 noites) e em outro alojamento privado (15,2 noites). Em 2004, 50,6% dos portugueses, que gozaram férias fora da sua residência habitual, efectuaram a marcação de alojamento com menos de 2 meses de antecedência e 21,9% não efectuaram marcação. Verifica-se ainda que, na organização das férias, a grande maioria optou por organizar as férias por si próprio (78%) e aqueles que recorreram a outros serviços, foram mais os que utilizaram os serviços das agências de viagens (17%) do que aqueles que utilizaram a Internet (4%). Outro Alojamento Privado 4,7 Pensão, Estalageme Motel 6% Segunda Residência ou Casa de Férias 9,5% Tipo de Alojamento Utilizado em Férias Aldeamento e Apartamento Turístico 3,8% Parque de Campismo, Colónias de Férias e Pousadas da Juventude 10% Turismo no Espaço Rural 2% Habitação Arrendada 13,6% Quarto Arrendado em Casa Particular 2% Alojamento Fornecido Gratuitamente por Familiares/Amigos 25,2% Hotel, Hotel- Apartamento e Pousada 23,2% Base: Gozaram Férias Fora da Residência Habitual Em 2004, da população total residente no Continente, com 15 e mais anos, 46,8% (3.778 milhares) não gozou férias. Os principais motivos apontados para não gozarem as férias foram a situação financeira/económica (48,5%), os motivos de saúde (15,7%) e os motivos profissionais (23,4%). Relativamente aos meses em que gostariam de ter gozado as suas férias, os meses de Verão continuam a concentrar as preferências, o mês de Agosto foi referido por 48,2% de portugueses que não gozaram férias, seguido do mês de Julho, com 20,3% das opções. Finalmente, no caso do ambiente de férias preferido para terem gozado férias, em 2004, 51,5% dos portugueses que não gozaram férias, gostariam de as ter gozado em ambiente de praia (51%), seguido do ambiente de campo (20,8%).
6 Turistas Entrados em Portugal Em 2004, o número de turistas entrados em Portugal, , registou um decréscimo de 0,8%. face a Turistas Entrados em Portugal Principais Mercados Emissores Em termos da residência dos turistas dos principais mercados emissores para Portugal, verificou-se a ausência de crescimentos, tendo sido os turistas franceses a registarem o decréscimo mais significativo, -7,8% face a 2003, seguidos dos turistas holandeses (-3,1%) e dos alemães (-2,6%). Turistas Entrados em Portugal País de Residência por Meses PAÍS DE RESIDÊNCIA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Alemanha , , , , , , , , , , , ,8 Bélgica , , , , , , , , , , , ,5 Dinamarca , , , , , , , , , , , ,9 Espanha , , , , , , , , , , , ,6 França , , , , , , , , , , , ,2 Grécia , , , , , , , , , , , ,7 Holanda , , , , , , , , , , , ,5 Irlanda , , , , , , , , , , , ,7 Itália , , , , , , , , , , , ,7 Luxemburgo , , , , , , , , , , , ,7 Reino Unido , , , , , , , , , , , ,2 Austria , , , , , , , , , , , ,9 Finlândia , , , , , , , , , , , ,2 Noruega , , , , , , , , , , , ,3 Suécia , , , , , , , , , , , ,5 Suíça , , , , , , , , , , , ,1 Canadá , , , , , , , , , , , ,6 Brasil , , , , , , , , , , , ,6 E.U.A , , , , , , , , , , , ,5 Japão , , , , , , , , , , , ,1 Outros , , , , , , , , , , , ,5 TOTAL , , , , , , , , , , , ,3 Fonte: DGT A evolução das entradas por meses, face aos meses homólogos de 2003, mostra que, Maio registou o decréscimo mais acentuado, -4,6%, e apenas o mês de Junho e os últimos quatro meses do ano assinalaram iações positivas, com Junho a apresentar o crescimento mais significativo, +3,4%. Registe-se ainda os aumentos das entradas dos turistas residentes na Grécia em Junho (+148,1%) e Julho (550,8%), justificados pela realização do EURO Dos principais mercados emissores de Portugal, as entradas de turistas residentes em Espanha, França e Alemanha, registaram as iações homólogas positivas mais elevadas, em Outubro (respectivamente, 3,1%, 5,3% e 5,4%), o mercado holandês apresentou o maior crescimento em Dezembro (+4,5%) e Setembro foi o mês em que os turistas do Reino Unido assinalaram o maior crescimento de 2004, +5,9%.
7 Turistas Entrados em Portugal Turistas Entrados em Portugal Período do EURO Junho e Julho No sentido de perceber o impacto nas entradas de turistas, associado à realização do EURO 2004, faz-se uma análise comparativa entre Junho e Julho de 2004 com os respectivos meses homólogos de Verificou-se que, para os nossos principais mercados emissores, em Junho, apenas os turistas do Reino Unido registaram iações homólogas positivas, +5,5%. Para os residentes na Alemanha (-8,6%), França (-1,4%) e Holanda (-3,7,%) verificaram-se quebras, ao passo que os turistas de Espanha apresentaram uma estagnação neste mês. No mês de Julho de 2004, o comportamento dos cinco principais mercados emissores foi diferente, o maior crescimento homólogo registou-se nos turistas da Alemanha, +5,4%, ao passo que os do Reino Unido cresceram apenas 0,1%, tendo sido estes os únicos com iações homólogas positivas. A final do EURO 2004, na qual a selecção grega participou, traduziu-se num aumento de 550,8% nas entradas de turistas da Grécia, apesar de representarem apenas 0,8% das entradas de turistas em Portugal. Registe-se, ainda em Junho, o aumento das entradas de turistas da Grécia (+148,1%), Suécia (+63,2%), Suíça (48,5%) e Dinamarca (31,9%), que no entanto, apenas representaram 4,7% das entradas neste mês.
8 Turistas Entrados em Portugal Turistas Entrados em Portugal Entradas por Vias de Acesso e por Países de Residência Em 2004, as entradas de turistas em Portugal efectuaram-se na sua maioria (cerca de 57%), por via terrestre, tendo as entradas por via aérea representado cerca de 43% do total das entradas de turistas. Refira-se que as entradas de turistas por via marítima registaram a maior iação negativa homóloga, - 16,5%, e as entradas por via aérea a única iação homóloga positiva, +0,8%. Os turistas residentes na Alemanha e na Holanda foram os únicos a apresentarem crescimentos nas entradas por via marítima (respectivamente, +0,1% e +13,7%). Os turistas da França e do Reino Unido registaram decréscimos em todas as vias de acesso. Os turistas residentes na Grécia assinalaram um aumento na ordem dos 40,3% nas entradas por via aérea, mais uma vez, devido ao EURO Relativamente aos nossos principais mercados emissores, os turistas residentes em Espanha, embora continuando a entrar esmagadoramente por via terrestre, registaram um decréscimo de 0,9% face a Este mercado registou ainda um decréscimo de 20,7% por via marítima e um aumento de 9,3% nas entradas por via aérea.
9 Receitas e Despesas do Turismo Receitas e Despesas do Turismo Meses Em 2004, as receitas atribuídas ao Turismo registaram um crescimento na ordem dos 9,7% face ao ano de 2003, e as despesas apresentaram um crescimento de +8,3% (inferior ao das receitas). Nestes termos, em 2004, Portugal registou um saldo da balança turística no valor de 4.128,7 milhões de euros, que representou um aumento de 10,6% face a Refira-se que o mês de Dezembro assinalou o maior crescimento nas receitas, +11,0%, ao passo que nas despesas o crescimento mais significativo verificou-se no mês de Agosto, +13,1%, o que está associado à preferência do mercado interno para viajar neste mês. O saldo no primeiro semestre de 2004 apresentou um crescimento homólogo de 14,0%. No entanto, no final do ano aquela iação foi de 10,6%, traduzindo a deterioração do saldo no último semestre. De facto, entre o primeiro e o segundo semestre, as iações homólogas das receitas diminuíram e as das despesas aumentaram.
10 Perspectivas para o Verão de 2005 O inquérito de conjuntura realizado em Outubro de 2004 aos estabelecimentos hoteleiros e agências de viagens, tem como objectivo auscultar os empresários sobre as expectativas de evolução da procura para o Inverno 2004/05 e Verão Na presente análise, serão apresentadas as perspectivas para o Verão de Nestes termos, para o Verão de 2005, de um modo geral, os empresários da hotelaria e das agências de viagens demonstraram algum optimismo para o Verão de Perspectivas para o verão de 2005 Estabelecimentos Hoteleiros Evolução previsível da procura para o Verão de 2005 (Em relação ao período homólogo de 2004) Relativamente ao mercado interno, as perspectivas dos hoteleiros, quanto à evolução da procura para o Verão de 2005, é de estabilização, com 41,5% das respostas. A maior incidência das respostas numa manutenção da procura, verificou-se nos empresários da Madeira e do Algarve com 47,8% e 46,4%, respectivamente. Destacam-se pela positiva as Regiões dos Açores e do Centro, que esperam um aumento da procura turística interna, com 59,5% e 45,1% das respostas, respectivamente. Pela negativa surge a Região Norte, onde cerca de 39% dos hoteleiros prevêem uma quebra na procura. Em relação ao nosso mercado emissor, as expectativas dos empresários dividem-se entre um possível incremento, situação prevista por 31% dos hoteleiros, e uma estabilização da procura, com 30,9% das respostas. De referir o optimismo dos hoteleiros dos Açores e do Alentejo, onde cerca de, respectivamente, 63,6% e 43,6%, esperam um aumento da procura. Os hoteleiros das regiões Norte e Lisboa não estão tão optimistas, cerca de, respectivamente, 41,4% e 36,1% das respostas perspectivam diminuições da procura para o próximo Verão.
11 Perspectivas para o Verão de 2005 Perspectivas para o verão de 2005 Agências de Viagens Evolução previsível do volume de vendas para o Verão de 2005 NUTS II (Em relação ao período homólogo de 2004) 60,0 55,8 55,6 50,0 40,0 37,9 37,1 49,0 44,4 44,4 44,4 44,1 41,2 43,7 (percentagem) 30,0 20,0 20,8 20,2 22,2 26,7 31,5 10,0 0,0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira PORTUGAL Igual Melhor Pior Não Prevê Fonte: DGT As perspectivas para o próximo Verão 05 são francamente mais optimistas, atendendo a que 43,7% dos agentes de viagens escolheram a opção de aumento do volume de vendas, e 31,5% uma possível estabilidade. A opção maioritária de melhoria é comum aos empresários da generalidade das NUTS II, com excepção das regiões Norte, Algarve e Madeira onde surgem como primeira opção a estabilidade do volume de vendas, mas tendo sempre, como segunda opção, uma possível situação de crescimento. Perspectivas para o verão de 2005 Agências de Viagens Evolução previsível da procura para o Verão de 2005 (Em relação ao período homólogo de 2004) Mercados Emissores Igual Melhor Pior Não Prevê Portugal Outgoing 28,7 35,7 9,8 25,8 Interno 37,5 29,7 10,1 22,7 Reino Unido 33,3 15,5 13,4 37,8 Alemanha 32,8 11,4 16,5 39,3 Espanha 28,4 29,5 6,2 35,9 França 35,9 13,4 8,8 41,9 Holanda 34,6 11,6 11,1 42,7 E.U.A. 28,4 11,1 17,3 43,2 Nórdicos 28,9 14,7 10,3 46,1 Outros 25,6 13,4 6,5 54,5 (a) Período de Maio a Setembro Fonte: DGT Incoming Para o próximo Verão 05, no mercado português desagregado por outgoing e Interno deverá, na opinião dos empresários, ocorrer uma possível melhoria no primeiro caso (35,7% de respostas nesta opção) e uma eventual estabilidade no segundo, com 37,5%. Relativamente ao mercado externo, a maior frequência de respostas recaiu na impossibilidade de realização de previsões, seguindo-se como segunda opção, a manutenção da procura.
12 Passageiros Desembarcados de Voos Internacionais nos Principais Aeroportos Nacionais Passageiros Desembarcados de Voos Internacionais Meses - 1º Trimestre 2005 No primeiro trimestre de 2005, o movimento de passageiros desembarcados de voos internacionais nos principais aeroportos nacionais, registou um total de passageiros, traduzindo-se num aumento de 11,2% face ao período homólogo de Registe-se a ausência de iações negativas nos vários aeroportos, destacando-se o crescimento de 41,6% no aeroporto de Ponta Delgada (no entanto, este aeroporto apenas representou 1,0% no total do movimento dos passageiros desembarcados). Movimento Mensal de Passageiros Desembarcados de Voos Internacionais Meses (Janeiro-Março 2005) Em termos mensais, apesar de não se terem registado iações negativas, nos primeiros três meses de 2005, Março foi o que registou a maior iação homóloga positiva, +18,0%. Refira-se que o elevado aumento em Março poderá estar associado à Páscoa ter ocorrido neste mês. Analisando o comportamento do movimento de passageiros nos vários aeroportos em cada um dos primeiros três meses de 2005, a maior iação positiva registou-se em Março, no aeroporto de Ponta Delgada, +44,4%, tendo sido este o aeroporto a assinalar as iações positivas mais significativas. O aeroporto de Faro apresentou a iação homóloga negativa mais elevada em Fevereiro, -6,9%, e o aeroporto do Funchal foi o único que registou iações homólogas negativas em Março, -3,0%, e em Fevereiro -3,2%.
13 Movimento de Cruzeiros e Passageiros nos Portos No primeiro trimestre de 2005, o movimento de cruzeiros nos principais portos marítimos portugueses registou um total de 94 cruzeiros, traduzindo-se num decréscimo de 6,9%, face ao período homólogo de n.º de cruzeiros Movimento de Cruzeiros Portos Marítimos (1º Trimestre 2005) 1 2 DOURO E LEIXÕES LISBOA PONTA DELGADA FUNCHAL TOTAL GERAL portos marítimos No primeiro trimestre, Funchal, com 78 cruzeiros, foi o que apresentou o maior número, seguido do porto de Lisboa, com 11 cruzeiros. No entanto, o movimento no Funchal apresentou uma iação homóloga negativa de 3,7%. Nos três primeiros meses de 2005, apenas o mês de Março apresentou uma iação positiva, +4,5%, ao passo que Janeiro registou um decréscimo na ordem dos 25,7%. Refira-se ainda que, o porto de Lisboa registou iações homólogas positivas nos meses de Fevereiro e de Março (respectivamente, 100% e 14,3%), e apenas o porto do Funchal apresentou, em Março, uma iação positiva, +12,9%. Fonte: Portos Nacionais Movimento de Cruzeiros Portos Marítimos Meses (Janeiro a Março 2005)
14 No que respeita ao movimento de passageiros nos principais portos marítimos portugueses, o primeiro trimestre de 2005 apresentou um total de passageiros, que se traduziu num acréscimo de 10,0% face ao período homólogo de Movimento de Passageiros Portos Marítimos (1º Trimestre 2005) O porto de Douro e Leixões, face ao primeiro trimestre de 2004, registou o crescimento mais significativo, um aumento de 428 passageiros em trânsito, apesar de apenas ter representado 0,4% do total do movimento de passageiros. Refira-se também o aumento dos portos de Lisboa e do Funchal, respectivamente, 48,8% e 4,5%, que são os portos mais importantes do País, o porto do Funchal representou mesmo cerca de 89% do movimento total de passageiros. Movimento de Passageiros Meses (Janeiro a Março 2005) 20,0% 10,0% 0,0% -10,0% -20,0% -17,0% 8,5% 16,2% Jan. Fev. Mar. iação 2005/04 meses Fonte: Portos Nacionais Em termos de iação mensal, apenas o mês de Janeiro registou uma iação negativa, -17,0% face a Janeiro de Os meses de Fevereiro e de Março registaram iações positivas face aos respectivos meses homólogos de 2004, respectivamente, 8,5% e 16,2%.
15 Dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros Dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros País de Residência Meses (Janeiro - Março 2005) No primeiro trimestre de 2005, as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros aumentaram 5,7% face ao período homólogo de 2004, para o que contribuiu tanto o mercado interno (+3,6%), como o mercado externo (+6,8%). Dos principais mercados emissores para Portugal, no primeiro trimestre de 2005, o mercado espanhol registou o crescimento mais significativo, +57,3%, seguido dos mercados da Holanda (+11,1%) e da Alemanha (3,9%). França e Reino Unido que apresentaram, neste período, iações negativas de, respectivamente, -6,4% e - 0,2%. Em termos de evolução mensal, apenas o mês de Fevereiro registou uma iação negativa, -3,2%, que se ficou a dever ao decréscimo de 7,7% das dormidas nacionais. Março apresentou a iação positiva mais elevada das dormidas dos estrangeiros, +11,8%. Relativamente ao comportamento dos mercados estrangeiros em cada um dos primeiros três meses de 2005, registe-se o elevado crescimento do mercado espanhol em Março, +117,8%, justificado pelo facto da Páscoa ter ocorrido neste mês. Em Janeiro de 2005, a Alemanha assinalou a maior iação homóloga positiva, +13,3%, e a a França registou a sua única iação positiva, +1,8%. Finalmente, a Holanda, à semelhança da Espanha e da Alemanha, não apresentaram iações negativas, ao passo que o Reino Unido apresentou, em Fevereiro de 2005, uma iação homóloga negativa de -3,9%.
16 Dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros Tipologias Meses (Janeiro - Março 2005) No primeiro trimestre de 2005, os hotéis-apartamentos e as estalagens registaram as iações homólogas positivas mais elevadas (respectivamente, 8,0% e 7,4%). Os apartamentos turísticos foram a única tipologia que apresentou uma iação negativa, -0,4%. A evolução mensal das dormidas em cada uma das tipologias mostra, mais uma vez, que o mês de Março apresentou os aumentos mais significativos dos hotéis (+15,4%), das estalagens (+16,2%) e dos apartamentos turísticos (+14,9%). Dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros NUTS II Meses (Janeiro - Março 2005) Para o período acumulado de Janeiro a Março de 2005, na região dos Açores verificou-se a iação positiva mais elevada, +16,9% face ao mesmo período de 2004, tendo sido no Alentejo onde se registou a única iação negativa, -4,3%. Para cada um dos meses aqui considerados, refira-se que Janeiro e Março não apresentaram qualquer iação negativa, Março foi mesmo o mês onde se verificaram as iações positivas mais elevadas, destacando-se as regiões dos Açores (+22,9%), do Centro (+22,8%) e de Lisboa (+22,0%). Em Fevereiro, apenas as regiões do Centro (+0,8%) e dos Açores (+7,6%) registaram iações positivas, e o Alentejo assinalou a iação negativa mais elevada, - 17,9%.
17 Dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros Tipologias Nacionais/Estrangeiros (Janeiro - Março 2005) A iação das dormidas entre o primeiro trimestre de 2004 e 2005 foi positiva para a generalidade das tipologias. As dormidas de nacionais só registaram uma iação negativa nos motéis (-3,6%), ao passo que as dormidas de estrangeiros apresentaram iações negativas nas pousadas (-1,2%) e nos apartamentos turísticos (- 1,4%). Refira-se que as dormidas de nacionais assinalaram a sua maior iação positiva nos hotéisapartamentos (+19,5%), e as dormidas de estrangeiros ao nível dos motéis (+16,9%). Dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros NUTS II Nacionais/Estrangeiros (Janeiro - Março 2005) As dormidas, no primeiro trimestre de 2005, registaram a iação homóloga positiva mais elevada na região dos Açores (+16,9%), devido ao aumento das dormidas de estrangeiros (+49,7%), já que as dormidas de nacionais apresentaram uma quebra de 8,1% De notar, que as dormidas de estrangeiros apenas registaram uma iação negativa na região do Alentejo, -8,2%.
18 Taxas de Ocupação nos Estabelecimentos Hoteleiros Taxas de Ocupação (Quarto e Cama) nos Estabelecimentos Hoteleiros Tipologias Meses (Janeiro - Março) / (2005/2004) No primeiro trimestre de 2005, as taxas de ocupação quarto e cama, para o total nacional, cifraram-se, respectivamente, em 46,2% e 35,7%, traduzindo-se numa iação positiva, quer na ocupação-quarto (+2,0 p.p.), quer na ocupação-cama (+2,7 p.p.), face ao período homólogo de Os hotéis-apartamentos registaram as taxas mais elevadas, 54,7% para a ocupação-quarto e 42,1% para a ocupação-cama. Refira-se que neste período não se assinalaram iações homólogas negativas para nenhum dos indicadores. A maior iação homóloga positiva, para a taxa de ocupação-quarto registou-se nos hotéisapartamentos, ao passo que para a taxa de ocupaçãocama, se verificou nos motéis, +9,6 p.p.. Em termos mensais, Março assinalou as taxas mais elevadas, 54,5% na ocupação-quarto e 43,3% na ocupação-cama, tendo sido igualmente neste mês que os hotéis-apartamentos registaram uma taxa de ocupação-quarto superior a 60% facto que só se verificou neste mês e nesta tipologia. Em termos de iação, refira-se a ausência de iações homólogas negativas, tendo sido no mês de Fevereiro que se registou a maior iação positiva na ocupação-quarto, +3,6 p.p., e em Março a maior iação positiva na ocupação-cama, +3,5 p.p..
19 Taxas de Ocupação nos Estabelecimentos Hoteleiros Das zonas turísticas apresentadas no quadro seguinte, e no que respeita à taxa de ocupação-cama, o Algarve foi a que apresentou o maior crescimento, +5,0 p.p.. Costa do Estoril e cidade do Porto foram as outras duas zonas a assinalarem crescimentos, no entanto, não foram tão elevados como o do Algarve, apenas 0,7 p.p. (Costa do Estoril) e 0,6 p.p. (cidade do Porto.) Na Madeira, apesar de se ter registado a taxa de ocupação-cama mais elevada, 49,5% verificou-se um decréscimo de 1,7 p.p. face ao primeiro trimestre de A região dos Açores apresentou a iação negativa mais elevada, -5,5 p.p.. Refira-se que a cidade de Lisboa, apesar de ter registado uma taxa de ocupação na ordem dos 40,1%, foi mais uma zona turística com decréscimo, -0,5 p.p.. Taxas de Ocupação-Cama nos Estabelecimentos Hoteleiros Tipologias Principais Zonas Turísticas (Acumulado Janeiro a Março 2005/2004) Analisando os valores da taxa de ocupação-cama em cada uma das tipologias dos estabelecimentos pelas várias zonas turísticas, destacaram-se os apartamentos turísticos na Madeira, os quais decresceram 37,8 p.p. face ao período acumulado de Janeiro a Março de No Algarve só se registou uma iação negativa, nos motéis, -1,9 p.p.. A maior iação positiva verificou-se na cidade de Lisboa, +12,6 p.p., nos apartamentos turísticos. Refira-se ainda, que a Costa do Estoril apresentou o crescimento mais significativo dos hotéis-apartamentos, +11,0 p.p., ao passo que a cidade do Porto registou o maior decréscimo nos apartamentos turísticos, -17,7 p.p..
20 Proveitos Totais e de Aposento nos Estabelecimentos Hoteleiros Os proveitos totais nos estabelecimentos hoteleiros, no primeiro trimestre de 2005, atingiram um total de 260,0 milhões de euros, traduzindo-se numa iação homóloga positiva de +2,8%. Os proveitos de aposento também registaram uma iação positiva, +4,4%, tendo-se fixado, para o período acumulado, nos 169,0 milhões de euros Analisando os dois tipos de proveitos por NUTS II no período em análise, quer para os proveitos totais, quer para os de aposento, a região dos Açores foi a que registou as iações positivas mais significativas, respectivamente, +23,1% e +20,7%, ao passo que na região Centro verificaram-se as iações negativas mais significativas (-19,3% nos proveitos totais e - 19,5% nos proveitos de aposento). Refira-se também as elevadas iações positivas da região de Lisboa, +16,1% nos proveitos totais e +19,6% nos proveitos de aposento. Proveitos Totais nos Estabelecimentos Hoteleiros NUTS II Janeiro e Março 2005 Proveitos de Aposento nos Estabelecimentos Hoteleiros NUTS II Janeiro e Março 2005
21 DGT Direcção Geral do Turismo / JANEIRO.2005 Ficha Técnica Directora-Geral: Cristina Siza Vieira Subdirectoras Gerais: Maria Isabel Vinagre e Teresa Monteiro Produção:. Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos. Divisão de Recolha e Análise Estatística Sinais Convencionais: (-) valor nulo (*) valor provisório (+) valor revisto ( ) valor não disponível ( ) estimativa (#) valor sem significado estatístico Notas:. A informação estatística divulgada neste boletim tem como fontes as seguintes entidades: - Direcção-Geral do Turismo - Instituto Nacional de Estatística -Banco de Portugal -ANA - DGGE -Portos Nacionais. Por motivos de arredondamentos, os totais podem não corresponder à soma das parcelas Endereço: dgturismo@dgturismo.min-economia.pt
movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas hóspedes estada média taxas ocupação proveitos médios balança turística
Variações entre os valores anuais de 2005 e 2006: +4,2% no movimento de passageiros desembarcados de voos internacionais clássicos; +38,6% movimento de passageiros desembarcados de voos low-cost; -0,8%
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