Diário de Bordo - 5º vôo de apoio à Operação Antártica Deputado Federal Ricardo Tripoli. Missão Proantar

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1 Diário de Bordo - 5º vôo de apoio à Operação Antártica Deputado Federal Ricardo Tripoli Missão Proantar 26ª Operação Antártica 50 anos - Ano Polar Internacional (Março 2007/2008) (Paralelo 60º S / posição latitude 62o05 S e longitude 58o24 W) O CONVITE: Como vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, fui convidado pela Marinha do Brasil para participar do 5º vôo de apoio à Operação Antártica, atividade que integra o Programa Antártico Brasileiro (Proantar). A expedição, inicialmente, possibilitaria a troca de pesquisadores e o apoio logístico à Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), situada na Baía do Almirantado, Arquipélago das Shetlands do Sul. Fiquei lisonjeado pois a Antártica tem um significado especial para a comunidade internacional em termos de meio ambiente e por conta dos efeitos causados nas condições climáticas globais.

2 Penso que o Proantar proporciona a cooperação da Comunidade Antártica Internacional e demonstra, com transparência, o interesse no futuro do Continente Antártico. A Estação Antártica Comandante Ferraz é parte estratégica fundamental para nós e necessita de apoio sistemático do governo brasileiro. A base permite que os diversos setores da sociedade brasileira conheçam o trabalho científico desenvolvido pelo país na Antártica. Além disso, o Brasil ocupa posição destacada nas pesquisas e estudos sobre o continente antártico e por ser membro consultivo do Tratado da Antártica pode, inclusive, votar sobre decisões que digam respeito ao futuro do continente austral. O TRAJETO: A missão oficial começou no dia 23 de janeiro de Eu e mais 12 parlamentares integrantes da Frente Parlamentar Pró-Antártica e da Comissão de Meio Ambiente (12 deputados federais e um senador) embarcamos na Base Aérea do Galeão, Ilha do Governador, Estado do Rio de Janeiro rumo a Pelotas, no Rio Grande do Sul, onde recebemos da Marinha do Brasil vestimentas especiais, utilizadas por militares e pesquisadores. Do município gaúcho, fomos para Trelew (Argentina) e em seguida para Punta Arenas (Chile), onde no verão o sol se põe às 22h30. Lá fomos recebidos na Base Aérea Chilena Presidente Eduardo Frei, situada da Ilha Rei George (Antártica). De lá seguimos de helicóptero para o Navio de Apoio Oceanográfico (NApOc) Ary Rongel, ancorado nas proximidades da EACF.

3 A LOCOMOÇÃO: Para chegar ao continente antártico, a locomoção da comitiva foi feita em aeronaves de grande porte, como por exemplo: os aviões Embraer 145 e Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) e o helicóptero Esquilo. Já na estação brasileira, utilizamos o navio Ary Rongel para deslocamentos, além de botes infláveis motorizados que realizavam os percursos menores. A TERRA DOS SUPERLATIVOS: Aos olhos dos leigos, a Antártica pode ser considerada como a terra dos superlativos. É a terra mais fria; mais seca; mais desconhecida; mais preservada; mais remota; mais desértica e mais ventosa.

4 A ESTAÇÃO PENÍNSULA ANTÁRTICA: Observei que a Península Antártica é a parte mais acessível do Continente Branco e tem algumas das melhores espécies selvagens e cenários. Há uma imensidão imponente de neve, gelo, canais e montanhas, além de uma grande variedade de animais selvagens Antárticos. Área construída: 2.350m2; Capacidade de acomodação para 53 pessoas; Dez militares da Marinha são responsáveis pela estação; São 25 vagas para pesquisadores que ficam hospedados em média cinco meses por ano; Dois laboratórios de pesquisa; Dois helicópteros e um navio de apoio; Orçamento de R$ 3 milhões por ano; Em 2008, a média de investimentos será da ordem de R$ 13 milhões

5 A FAUNA ANTÁRTICA: Há enormes bandos de pingüins (Gentoo, Chinstrap e Adélie), corvos (Blue-eyed shags), gaivotas (Kelp Gulls) e pássaros (Terns Antárticos). Baleias-jubartes, orcas, humpback e Minke geralmente também podem ser vistas de perto. Pode se notar a presença maciça de focas, elefantes marinhos, que chegam a pesar até 500kg e leopardos marinhos de kg. Com a fixação de rastreadores por satélite tornou-se possível o monitoramento de suas localizações, suas áreas de distribuição, seus comportamentos de mergulho e alimentação. Uma curiosidade chama atenção nos peixes locais. O sangue deles não congela e os índices de colesterol são baixíssimos. Outra coisa, percebi que os minúsculos fitoplâncton estão na base da cadeia alimentar e são fonte de alimento crucial para numerosas espécies. Existe uma forte relação entre abundância de baleias e fitoplâncton. A razão é simples: as baleias alimentam-se de Krill (crustáceo de aproximadamente 5cm), que por sua vez alimenta-se de microalgas marinhas (fitoplâncton).

6 AS CARACTERÍSTICAS LOCAIS: A Antártica é o mais perfeito laboratório natural do Planeta para estudos de mudanças ambientais. O continente perdeu mais de 15 mil quilômetros quadrados de gelo ao longo dos últimos 15 anos. Na região da Península Antártica, foi registrado aquecimento atmosférico de mais de 3ºC nos últimos 50 anos. Criosfera é todo o gelo do Planeta, cobre 10% da área da Terra. Na Antártica estão de 70a 80% do gelo do Planeta. Até o final deste século, o nível médio dos mares deverá aumentar de 25cm a um metro, com o derretimento do gelo da periferia da Antártica e dos cumes da montanhas. A região possui a maior camada de gelo do mundo, que cobre cerca de 95% do continente Antártico. Essa capa tem uma espessura média de 2.700m, variando entre os limites de 2.200m a 4.800m. Esse gelo, cerca de 35 milhões de Km2, representa 90% de toda a água doce no Planeta. No inverno, como o congelamento do mar, um cinturão de cerca de 1.000km de mar congelado se forma em volta da Antártica, aumentando a sua superfície em 18 milhões de Km2, enquanto que nos meses de verão, recua praticamente até o litoral, exceto nos mares de Weddell e de Ross. Ao penetrar no mar, as geleiras formadas no continente flutuam e se desprendem, formando os icebergs que são transportados pelas correntes marinhas até se derreterem, devido à ação mecânica do mar e à elevação de temperatura. A separação da Antártica dos demais continentes por mares tempestuosos faz dela a mais isolada região do Planeta e ajuda a explicar a falta de uma fauna superior no continente. Por outro lado, em contraste com a massa continental, os mares Antárticos abrigam uma das mais abundantes comunidades biológicas do Planeta. Ao sul da convergência Antártica está localizada a região marítima mais nutritiva do Planeta. A flora, extremamente pobre, é constituída de alguns musgos e líquens.

7 OCEANO AUSTRAL: O aumento do nível do mar na Antártica durante esta década se deve ao aquecimento do oceano, não ao derretimento do gelo, segundo o chefe de um grande programa de pesquisas científico francoaustraliano, Steve Rintoul. O estudo de 15 anos sobre as mudanças de salinidade e temperatura do profundo Oceano Austral levou a descoberta de que as temperaturas médias subiram três décimos de um grau celsius. Satélites também mediram um aumento de cerca de dois centímetros nos mares da região polar sul ao longo de uma área com a metade do tamanho da Austrália. O gelo em derretimento ou os blocos de gelo caindo no oceano não afetam diretamente o aumento do nível do mar. Investigações feitas na maior corrente oceânica do mundo, entre a Tasmânia e a Antártica, demonstraram que jatos profundos de água estavam levando o aquecimento para o fundo do oceano. O SEQÜESTRO DE CARBONO PELO OCEANO: O aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera tem sido uma constante. Medidas contínuas na atmosfera feitas desde 1958, associadas a medições em testemunhos de gelo, indicam que, entre 1750 e 2000, houve aumento de 31% de gás carbônico na atmosfera (pode haver variação de quatro pontos, para mais ou para menos nesse dado). Há, atualmente, na atmosfera, cerca de 750 bilhões de toneladas de carbono, natural e antropogênico. Mais ou menos seis bilhões de toneladas de carbono são produzidas, todos os anos, por queima de combustível fóssil. Por desmatamento e queima, mais um bilhão de toneladas, aproximadamente. Na Antártica, a região da Plataforma Argentina é considerada como grande seqüestradora de carbono da atmosfera no Hemisfério Sul.

8 A TEMPERATURA: A Antártica é o continente mais frio do Planeta e seu depósito glacial teve origem há mais de 25 milhões de ano. Registros meteorológicos indicam rápido aumento na temperatura atmosférica local ao longo dos últimos 50 anos, quatro vezes maior que a média mundial. Associado a esse aquecimento regional, a ilha perdeu 7% da cobertura de gelo no período. A equipe brasileira de meteorologia mantém instrumentos e sistemas de coleta automática de dados e imagens de satélites na Estação Antártica Comandante Ferraz, permitindo assim a continuidade da série de 20 anos de dados do local. Foram instalados novos sensores meteorológicos na estação, como o sensor sônico de vento e o novo sensor de umidade relativa, que estão gerando medidas mais confiáveis. O clima da Antártica é caracterizado por temperaturas extremamente baixas nas altitudes do Plateau Polar no centro do continente. Na estação russa de Vostok foi registrada a temperatura mínima de 89.6ºC. Nas altitudes mais baixas, próximas do litoral e com influência do mar, a temperatura média anual é de -10ºC. No verão, a máxima chega a 9ºC e a mínima atinge -10ºC e durante o inverno, a máxima vai a -15ºC e a mínima pode chegar a -40ºC. Fortes e freqüentes ventos, com intensidade de até 100 nós, cerca de 180km/h, afetam as condições climáticas e, no conjunto, contribuem para a rarefação da vida natural terrestre. Na Antártica, o ser humano imerso à água gelada resiste à temperatura por apenas um minuto e 30 segundos. Se passar disso, poderá surgir um quadro de hipotermia - quando a temperatura central do corpo humano cai abaixo de 35ºC.

9 EFEITOS DO SOL NO MEIO-AMBIENTE: Se alguém já assistiu aos diversos filmes de ficção cientifica que falam sobre variações climatológicas globais em nosso planeta deve ter reparado que quase todos eles começam com pesquisadores que estão nos pólos terrestres. Os pólos são lugares privilegiados para investigações sobre os efeitos da radiação solar na superfície da Terra, locais ideais para se estudar os impactos climatológicos induzidos por essa radiação. CAMADAS DA ATMOSFERA: A camada de ar que compõe a atmosfera tem uma extensão aproximada de 1000 km, porém a sua distribuição não ocorre de forma regular em toda sua amplitude. Assim, na parte próxima ao solo, a camada é mais densa e, à medida que vai afastando-se da superfície, a quantidade de ar vai diminuindo, a presença de oxigênio é menor e o ar fica rarefeito. A atmosfera terrestre é subdivida em cinco camadas com características próprias, de acordo com a distância da Terra. Troposfera É a camada mais próxima ao solo e atinge aproximadamente 12km de altitude. É onde ocorre uma intensa movimentação dos elementos componentes do ar, como ventos, tempestades, chuvas, geadas e neve. É na troposfera que os seres e as plantas vivem e retiram o oxigênio e o gás carbônico para a sua sobrevivência. Estratosfera Esta camada inicia onde termina a troposfera e atinge 50 km de altitude. Nesta camada quase não existe oxigênio: o ar é muito rarefeito e as temperaturas são muito baixas, atingindo - 50 C. Na estratosfera, está localizada a camada de ozônio e o elemento gasoso predominante é o nitrogênio. Mesosfera

10 A partir do final da estratosfera, encontra-se a mesosfera que se estende até 80 km de altitude. Nesta camada, a temperatura é muito baixa, atingindo C. É nesta camada que se realizam as pesquisas meteorológicas. Termosfera Esta camada atinge aproximadamente 640 km acima da superfície do solo e se caracteriza pela alta temperatura, a qual aumenta com o aumento da altitude, podendo chegar a mais de 1000 C nas camadas superiores. Na termosfera, as radiações ultravioletas da luz solar são muito intensas, decompondo as moléculas em átomos e íons. Por isso, é também conhecida como ionosfera. Essa camada é da maior utilidade pelo fato de refletir as ondas de rádio, permitindo a comunicação fácil entre regiões afastadas. Exosfera É a última camada da atmosfera terrestre. Nesta camada o ar é extremamente rarefeito, constituindo o limite entre a atmosfera e o espaço cósmico. Na exosfera, a temperatura apresenta grandes variações, podendo atingir 2000 C durante o dia e caindo para -270 C durante a noite. O estudo das atmosferas da Terra e dos outros planetas só começou a ser desvendado com grande precisão graças às sondas lançadas nos últimos anos. De todos os planetas do sistema solar, apenas Marte parece ter uma atmosfera algo semelhante à nossa, contendo baixo teor de vapor d`água e, possivelmente, traços de oxigênio. AS PESQUISAS CIENTÍFICAS:

11 Há várias pesquisas científicas realizadas na Antártica em diferentes áreas de conhecimento, como por exemplo: circulação atmosférica; climatologia; meteorologia; geologia continental e marinha; glaciologia; oceanografia; biologia; ecologia e geofísica nuclear. Dentre as mais importantes, destacamse as seguintes: identificação de microorganismos no oceano; estudo das ciências físicas e meteorológicas; alta atmosfera; fluxo de emissão de calor; espaço temporal dos animais; exames biofísicos; fenômenos solares; estudo das mudanças ambientais globais e avaliação sobre sua consequência nos seres vivos; identificação dos recursos econômicos vivos e não vivos e obtenção de dados sobre as possibilidades de seu aproveitamento; propiciamento de avanços da tecnologia nacional aplicável às condições fisiográficas e ambientais do continente antártico e da área marinha adjacente; apoio à execução de pesquisas conjuntas internacionais em cooperações pacíficas e compartilhadas, estudos introdutórios da qualidade do ar; avaliação da geração de resíduos sólidos resultante das atividades de produção e consumo de alimentos, entre outros. O TRATADO DA ANTÁRTICA: O Tratado da Antártica, em vigor desde 1961, estabeleceu como área de aplicação o sul do paralelo 60ºS e definiu que essa região seria usada somente para fins pacíficos, com liberdade de pesquisa científica e promoção da cooperação internacional no continente, proibição de qualquer atividade de natureza militar, congelamento de reivindicações territoriais, proibição de explosões nucleares e de deposição de resíduos radioativos e preservação do ecossistema antártico. Embora estejam congeladas as reivindicações territoriais na Antártica, muitos países mantêm suas aspirações territorialistas a fim de, possivelmente, serem gestionadas no futuro. Decorridos os 30 anos da entrada em vigor do Tratado da Antártica, realizou-se em Madri, de 3 a 4 de outubro de 1991, a XI Reunião Consultiva Especial do Tratado da Antártica, com a aprovação do Protocolo sobre Proteção Ambiental para o Tratado da Antártica, cujo documento consta de vinte e sete artigos, quatro anexos referentes à Determinação do Impacto Ambiental, Conservação da Fauna e Flora Antártica, Deposição e Manejo de Lixo, Prevenção da Poluição Marinha, bem como de quatro recomendações. O artigo 7 do Protocolo proíbe quaisquer atividades relativas a recursos minerais que não sejam para fins de pesquisa científica. Atualmente, existem duas posições políticas defendidas pelos países com interesse na Antártica: a

12 territorialista e a não-territorialista. Os defensores da posição territorialista alegam que o Continente Antártico é passível de apropriação e de ser submetido a soberania e jurisdição nacionais. Reivindicam a anexação de seções do Território Antártico às respectivas soberanias nacionais. Essa posição é defendida pela Argentina, Austrália, Chile, França, Noruega, Nova Zelândia e Reino Unido. Em torno de quatro quintos da Antártica foram divididos em setores pelos meridianos que se encontram no Pólo Sul. Somente o Setor do Pacífico, o quinto restante, não foi demarcado. Países como o Chile, Argentina e Reino Unido reivindicam porções territoriais que se superpõem. Os defensores da posição nãoterritorialista não reivindicam nem aceitam qualquer reivindicação territorial, preferindo a liberdade de atuação em qualquer setor da Antártica. Essa posição é defendida pelos demais países do grupo consultivo do Tratado da Antártica, dentre os quais o Brasil, Equador, Peru e Uruguai. Uma nova corrente vem marcando, ultimamente, uma terceira tese, a posição internacionalista, opositora do Tratado da Antártica, deseja ver o Continente Antártico alçado à situação de patrimônio comum da Humanidade, sob a égide das Nações Unidas. O CÓDIGO DO GELO: - Não se aproximar demais dos animais e jamais tocá-los. Filhotes de pingüins por exemplo podem não ser mais reconhecidos pelos pais por causa de uma imperceptível (para nós) alteração no seu odor natural. - Não pisar nem no mais incipiente dos musgos, que costumam se formar no verão em algumas rochas nuas. Embora não pareça, minúsculos tufos verdes significam muito em um lugar onde tudo é branco. - Não entrar nas áreas de pesquisa cientifica. Embora na Antártida nenhuma porta tenha chave e ninguém seja dono de nada, as bases só devem ser visitadas com autorização e moderação. - Não usar os refúgios de emergência a menos que realmente seja uma emergência. E se precisar usar algo desses abrigos (roupas, comida, equipamentos), avisar o mais rapidamente possível a base mais próxima. - Não fumar nem muito menos produzir fogo. O clima da Antártida é um dos mais seco do mundo e qualquer faísca pode virar incêndio. Além disso, cigarro e fogueira são sinônimos de sujeira. E lixo esta proibido por ali. Não deixar nada além de pegadas; não tirar nada mais do que fotos. O lema é manjado, mas na Antártida não poderia ser mais adequado. TESTEMUNHO DE GELO:

13 É uma amostra retirada do fundo de geleiras que guarda, em sua composição, o registro de como era a atmosfera em tempos passados. Isso ocorre porque a neve, ao se precipitar, carrega consigo as características da composição química da atmosfera daquele momento no qual ela se formou: sujeira, sais, poeira, cinza de vulcões, poluentes. Na Antártica, essa neve não derrete e as camadas vão se sobrepondo ao longo do tempo. Fica, assim, registrada essa memória nas camadas de neve. Uma geleira é resultado da precipitação de neve acumulada ao longo de milhares de anos. ALGUMAS CURIOSIDADES: Estação Antártica Comandante Ferraz EACF / A EACF está localizada na Península Keller, na Baía do Almirantado, na Ilha Rei george, arquipélago das Shetland do Sul, na posição latitude 62o05 S e longitude 58o24 W. A Ilha Rei George de aproximadamente 75 X 20 Km, possui uma calota de gelo permanente que cobre cerca de 95% da ilha e atinge a altitude máxima de 686m com uma espessura máxima de gelo de 357m. Esta calota de gelo escorre a partir do platô central em direção a Baía do Almirantado. formando assim várias geleiras que mergulham nas águas da Baía. A Península Keller está situada no extremo norte da Baía do Almirantado e é uma entre várias penínsulas livres de gelo nas Shetland do Sul. Ela avança cerca de 4km a partir da calota de gelo da Ilha Rei George, separando a Enseada Mackellar da Enseada Martel. Esta última é utilizada normalmente para fundeio dos navios que se dirigem à EACF. Ao longo das praias próximas da EACF, formadas principalmente de pedras e sedimentos de origem vulcânica, podem ser observados vários ossos de baleia, fruto do período de caça a esse cetáceo nessa região. Alguns animais, principalmente no verão, fazem da Baía do Almirantado o seu habitat: várias espécies de focas, pinguins e pássaros. Musgos e liquens, alguns com 600 anos de existência, afloram no verão em algumas áreas rochosas após o derretimento da neve e do gelo. A temperatura absoluta no verão varia normalmente de 5oC a 4oC, podendo atingir 30oC no inverno. O vento, entretanto, faz a sensação térmica alcançar valores bem baixos. É comum os ventos ultrapassarem os 100 km/h. A EACF, situada na Baía do Almirantado, marcou a presença brasileira na Antártica. Inicialmente foram instalados oito módulos em contêineres de aço corrugado de 6m X 2,5m X 2,5 m, de construção inteiramente nacional, e que podiam abrigar 12 pessoas entre pesquisadores e pessoal de apoio. Atualmente (1999), a EACF é composta por mais de 60 módulos entre alojamentos, laboratórios, oficinas, sala de estar, enfermaria, cozinha, biblioteca, paióis, sala de comunicações, um pequeno ginásio de esportes e um heliponto, perfazendo uma área construída de aproximadamente m2, sendo 1.350m2 na sua unidade central, 150m2 distribuídos em módulos próximos e 840m2 referentes ao heliponto. A EACF possui acomodações capazes de abrigar mais de 40 pessoas.

14 A EACF possui instalações para pesquisa cuja utilização deve estar prevista dentro de cada proposta de projeto. Estão disponíveis as seguintes facilidades: Laboratório de Biologia (seco e molhado); Laboratório multi-uso; Módulo de Ciências da Atmosfera; Módulo de Aquários; Módulo de Meteorologia; Módulo de Ionosfera; Módulo de Química; Módulo de Triagem; Botes infláveis; Lancha de pesquisa; Microcomputadores com impressoras; Energia elétrica nas voltagens 110V e 220V (fornecidas por motores diesel-geradores); Redes de água doce, salgada, fria e quente. O LIXO

15 Todo o lixo orgânico produzido na EACF é recolhido e queimado (gás metano). Já os metais, vidros, madeira, plásticos e escombros retirados são transportados de volta ao Brasil nos aviões da FAB. O NAVIO ARY RONGEL / O NApOc ARY RONGEL é o antigo M/V POLAR QUEEN, pertencente à firma

16 norueguesa Rieber Shipping A/S e utilizado desde a sua construção em 1981 em expedições no Mar do Norte, no Ártico e na Antártica. Sua aquisição teve como finalidade substituir o NApOc BARÃO DE TEFFÉ. Foi incorporado à Marinha do Brasil em 25/04/1994 e realizou no verão de 1994/95 a sua primeira Operação Antártica, a OA XIII. Foi projetado para operar em campo de gelo fragmentado e está catalogado na classe "Ice Class 1A1". Possui as seguintes características: Comprimento total: 75,20m; Boca moldada: 13m; Calado máximo: 6,20m; Velocidade de cruzeiro: 11 nós; Velocidade máxima: 15 nós; Autonomia: 60 dias; Facilidades de manobras: Piloto automático, três thrusters elétricos (hélice transversal)e Joystic para manobras combinadas e eixo e thrusters; Propulsor: Um eixo e hélice de quatro pás com passo controlado acionado por 2 motores de 2.250HP cada; Tripulação: Transporta 99 pessoas, sendo que 27 vagas são destinadas a pesquisadores e pessoal da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SIRM). O RETORNO:

17 Após seis dias conhecendo a rotina de trabalho dos militares, assistindo a palestras, visitando estações de pesquisas (Uruguai, Chile, Rússia e China), conhecendo os trabalhos realizados pelos pesquisadores, cientistas e engenheiros brasileiros na EACF e convivendo com sensação térmica de 15 graus negativos estávamos prontos para retornar ao Brasil. No entanto houve um imprevisto. Duas frentes frias seguidas impediram o início de nossa viagem de volta. Ficamos aguardando a melhoria das condições meteorológicas no continente austral. Deveríamos ter retornado ao Brasil no dia 27 mas só conseguimos desembarcar no Brasil no início da noite de 31 de janeiro, no Rio de Janeiro. Dessa viagem tiro uma conclusão: há necessidade imediata de o governo federal aumentar o apoio às atividades brasileiras promovidas na base. Os militares estão cansados das recorrentes restrições orçamentárias e dos constantes avisos de cortes de verba. Além dos R$ 12 milhões para a manutenção da base e dos R$ 2,5 milhões para a modernização das instalações, são necessários mais R$ 10 milhões para terminar os trabalhos de revitalização da estação. Após minha participação no 5º vôo de apoio à Operação Antártica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por coincidência, também visitou o continente e prometeu a viabilização de um setor de pesquisa científica 'top de linha, impecável'. O mandatário da nação avisou que estava aguardando os pedidos de mais recursos para viabilização das pesquisas para a região. É aguardar e checar se não se trata de apenas mais uma falácia. Fonte: Assessoria do deputado Ricardo Tripoli, com informações do Manual de Operações Antárticas (7.ª Edição 1999) elaborado pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) - PROGRAMA ANTÁRTICO BRASILEIRO; Página Oficial da Marinha do Brasil; Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental MMA e Wikipedia. *Ricardo Tripoli é ambientalista, advogado e deputado federal pelo PSDB-SP. Foi eleito vereador em 1982 e quatro vezes deputado estadual, em 1995 se tornou presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp). Em 1999, assumiu a Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Hoje é Vice-Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados. Entre seus principais projetos na área, destacam-se a Política Estadual do Meio Ambiente, o Projeto São Paulo Pomar e o Código Estadual de Proteção aos Animais (Lei ).

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