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2 COMISSÃO EUROPEIA DIRECÇÃO-GERAL DAS EMPRESAS E DA INDÚSTRIA Bruxelas, Documento de orientação 1 Aplicação do Regulamento «Reconhecimento Mútuo» a artefactos de metais preciosos» 1. INTRODUÇÃO O objectivo do presente documento é clarificar a aplicação do Regulamento (CE) n.º 764/ (Regulamento «Reconhecimento Mútuo» ou apenas o Regulamento) à comercialização de artefactos de metais preciosos («AMP») na UE. Trata-se de um documento evolutivo que será actualizado de modo a ter em conta as experiências e as informações provenientes dos Estados-Membros, das autoridades competentes e das empresas. 2. REGULAMENTO (CE) N.º 764/2008 (REGULAMENTO «RECONHECIMENTO MÚTUO») O Regulamento aplica-se a decisões administrativas destinadas aos operadores económicos, tomadas ou a tomar com base numa regra técnica, no que diz respeito a qualquer produto legalmente comercializado noutro Estado-Membro, sempre que essas decisões tenham como efeito directo ou indirecto a proibição, a modificação, o ensaio complementar ou a retirada do produto (artigo 2.º, n.º 1). Qualquer autoridade competente que pretenda tomar uma decisão deste género tem de seguir os requisitos processuais previstos no Regulamento. O Regulamento «Reconhecimento Mútuo» aplica-se sempre que se encontrarem reunidas as condições a seguir enunciadas: 1 2 O presente documento não é vinculativo. Nem a Comissão Europeia nem qualquer pessoa agindo em seu nome são responsáveis pelo uso que possa ser feito da informação contida na presente publicação, nem por quaisquer erros que subsistam, apesar de uma preparação e verificação cuidadosas. Este documento de orientação não reflecte necessariamente o parecer ou a posição da Comissão Europeia. Regulamento (CE) n.º 764/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de Julho de 2008, que estabelece procedimentos para a aplicação de certas regras técnicas nacionais a produtos legalmente comercializados noutro Estado-Membro, e que revoga a Decisão n.º 3052/95/CE, JO L 218 de , p. 21.

3 2.1. A decisão administrativa (prevista) deve dizer respeito a um produto legalmente comercializado noutro Estado-Membro O princípio do reconhecimento mútuo aplica-se quando um produto legalmente comercializado num Estado-Membro é colocado no mercado de outro Estado- Membro. Segundo este princípio, um Estado-Membro não pode proibir a venda, no seu território, de produtos legalmente comercializados noutro Estado-Membro, mesmo que tenham sido fabricados segundo regras técnicas diferentes. O Regulamento rege as recusas de reconhecimento mútuo, sejam elas efectivas ou potenciais. Deste modo, um Estado-Membro que pretenda proibir o acesso ao seu mercado deve seguir o procedimento previsto no artigo 6.º 2.2. A decisão administrativa (prevista) deve dizer respeito a um produto que não é objecto de legislação da UE harmonizada O Regulamento funciona no domínio da não harmonização, em relação a produtos para os quais não existe harmonização da legislação, a nível da UE, ou a aspectos não abrangidos por uma harmonização parcial A decisão administrativa (prevista) deve destinar-se aos operadores económicos Quaisquer decisões restritivas tomadas por uma autoridade nacional competente que tenham como destinatário qualquer pessoa singular ou colectiva que não seja um operador económico não se inserem no âmbito de aplicação do Regulamento A decisão administrativa (prevista) deve basear-se numa regra técnica Segundo o Regulamento 3, uma regra técnica é uma disposição legal, regulamentar ou administrativa de um Estado-Membro que não é objecto de harmonização a nível da UE e que: 1) proíbe a comercialização no seu território de um produto (ou tipo de produto) legalmente comercializado noutro Estado-Membro, ou cujo cumprimento é obrigatório em caso de comercialização desse produto no Estado-Membro que tomou ou tomará a decisão administrativa, 2) prevê as características exigidas desse produto (ou tipo de produto), tais como níveis de qualidade, desempenho ou segurança, ou dimensões, incluindo os requisitos aplicáveis no que respeita ao nome sob o qual o produto ou tipo de produto é vendido, terminologia, símbolos, ensaios e métodos de ensaio, embalagem, marcação ou rotulagem; 3) impõe qualquer outro requisito ao produto (ou tipo de produto) para efeitos de defesa dos consumidores ou do ambiente, e que afecta o ciclo de vida do produto depois da sua colocação no mercado, como as condições de utilização, reciclagem, reutilização ou eliminação, nos casos em que tais condições possam influenciar significativamente a composição, a natureza ou a comercialização do produto (ou tipo de produto). 3 Artigo 2.º, n.º 2, do Regulamento.

4 2.5. Os efeitos directos ou indirectos da decisão administrativa (prevista) devem ser, designadamente: a) a proibição da colocação no mercado desse produto (ou tipo de produto); b) a modificação ou o ensaio suplementar desse produto (ou tipo de produto), antes de ser possível a sua colocação ou manutenção no mercado; c) a retirada desse produto (ou tipo de produto) do mercado. Quaisquer decisões (previstas) deste género devem ser tomadas em conformidade com o Regulamento ARTEFACTOS DE METAIS PRECIOSOS TIPOS DE OBSTÁCULOS AO COMÉRCIO Os AMP são, em geral, artigos feitos de ouro, prata, platina (e, em alguns Estados-Membros, paládio) e de determinadas ligas. Os regulamentos nacionais em matéria de AMP divergem significativamente. De um modo geral, os AMP legalmente comercializados num Estado-Membro podem ser objecto de três categorias principais de obstáculos ao comércio, antes de poderem ser comercializados noutro Estado-Membro: (2) Um procedimento que controle o produto antes de este ser colocado no mercado nacional. Em diversos Estados-Membros, este controlo é efectuado pelas «contrastarias oficiais» (ver ponto 4). (3) A marcação obrigatória do produto pela contrastaria oficial para indicar que o produto foi satisfatoriamente avaliado, ou pelo fabricante ou uma parte terceira para dar a conhecer o fabricante, a natureza do metal e seu calibre de toque (ver ponto 5). (4) O «calibre de toque» obrigatório, ou seja, a medida de pureza do ouro, da prata e da platina (ver ponto 6). 4. OS TERMOS DO REGULAMENTO «RECONHECIMENTO MÚTUO»: A EXISTÊNCIA DE UM PROCEDIMENTO DE CONTROLO NACIONAL NÃO SE INSERE NO ÂMBITO DO REGULAMENTO Em conformidade com o artigo 2.º, n.º 1, o Regulamento é aplicável às decisões administrativas tomadas ou a tomar com base numa «regra técnica» na acepção do artigo 2.º, n. 2, do mesmo Regulamento. No que se refere especificamente aos AMP, entende-se por regra técnica qualquer disposição jurídica ou administrativa de um Estado-Membro: (1) que proíbe a comercialização de AMP legalmente comercializados noutro Estado- Membro no território do Estado-Membro em que a decisão administrativa é (será) 4 Artigo 2.º, n.º 1, do Regulamento.

5 tomada ou que é de cumprimento obrigatório para que os AMP sejam comercializados no território desse Estado-Membro, e (2) que estipula as características exigidas dos AMP, tais como níveis de qualidade, desempenho ou segurança, ou dimensões, incluindo os requisitos aplicáveis no que respeita ao nome sob o qual os AMP são vendidos, terminologia, símbolos, ensaios e métodos de ensaio, embalagem, marcação ou rotulagem. Estas regras técnicas podem prever a marcação obrigatória do produto (ver ponto 5) e/ou calibres de toque obrigatórios (ver ponto 6). Em termos processuais, importa estabelecer distinção entre dois tipos diferentes de medidas que as autoridades competentes podem tomar nos casos em que os Estados-Membros exigem que os AMP sejam aprovados por um organismo de controlo (como as contrastarias oficiais) antes de poderem ser legalmente comercializados como AMP nos seus territórios Aplicação dos procedimentos de autorização prévia aos AMP Por um lado, quando existe um sistema de «autorização prévia», a principal tarefa do organismo de controlo é verificar que o AMP que lhe é apresentado para apreciação cumpre as regras técnicas nacionais: em caso afirmativo, é concedida a autorização prévia. Quando uma contrastaria oficial tem o poder de puncionar o produto e/ou de autorizar ou recusar aos AMP o acesso ao mercado nacional com base numa regra técnica, está-se perante uma «autoridade competente» que tomou uma decisão administrativa, como se descreve no artigo 2.º, n.º 1, do Regulamento e, por conseguinte, terá de se aplicar o Regulamento (ver a segunda frase do considerando 12). Por outro lado, os produtos sujeitos a sistemas de autorização prévia podem ser excluídos do mercado se o pedido exigido de autorização prévia não tiver sido apresentado no que lhes diz respeito ou se o dito pedido for indeferido. Se as autoridades competentes excluírem os AMP dos seus mercados exclusivamente porque não lhes foi concedida uma autorização prévia válida, não estão a tomar uma decisão com base numa regra técnica, a que se aplica o Regulamento (ver a primeira frase do considerando 12) Conclusão aplicação do Regulamento aos AMP Como a mera obrigação de submeter os AMP à apreciação de um organismo de controlo não estabelece as características exigidas aos AMP na acepção do artigo 2.º, n.º 2, alínea b), não se tomou uma decisão na acepção do artigo 2.º, n.º 1, quando os AMP são excluídos de um mercado nacional apenas porque não foram sujeitos à apreciação do organismo de controlo. Por conseguinte, a acção da autoridade competente nestes casos não se insere no âmbito de aplicação do Regulamento. A duração do procedimento de autorização prévia, respectivos custos e outros requisitos exclusivamente processuais também não se incluem no âmbito de aplicação do Regulamento. Todavia, o funcionamento dos procedimentos de autorização prévia deve obedecer às disposições dos artigos 34.º a 36.º do TFUE (artigos 28.º a 30.º do Tratado CE) (considerando 11) e se uma autoridade competente retirar os AMP do mercado por

6 não terem o calibre de toque obrigatório para serem comercializados como AMP, essa decisão baseia-se numa regra técnica e estará sujeita ao Regulamento Jurisprudência do Tribunal de Justiça O Tribunal de Justiça da União Europeia confirmou no processo Houtwipper (Processo C-293/93) 5 que, se não existirem regras a nível da UE, os Estados- Membros dispõem de um vasto poder de apreciação e compete-lhes tomar as medidas que considerem adequadas para evitar o risco de fraude. A escolha entre controlo prévio por um organismo independente e um sistema que permita a marcação por fabricantes, acompanhada de regras de qualidade, sanções e formação, é uma questão do âmbito da política legislativa dos Estados-Membros; o Tribunal de Justiça poderia reexaminar esta escolha apenas em caso de erro manifesto de apreciação. 5. MARCAÇÃO OBRIGATÓRIA DO PRODUTO 5.1. Introdução: tipos de marcas aplicadas aos metais preciosos Actualmente, existem na UE vários tipos diferentes de marcas para os metais preciosos. As quatro marcas mais frequentes são: A marca da contrastaria, ou seja, o punção que indica que o AMP foi analisado por determinada contrastaria oficial; A marca de responsabilidade (ou marca do fabricante). As marcas de responsabilidade têm, modo geral, de ser registadas no país em que o AMP é controlado e, em muitos casos, que aplica a Marca Comum de Controlo («MCC»); A marca do toque (ou marca do metal) que indica a natureza do metal e o calibre de toque. A MCC foi estabelecida pela Convenção sobre o Controlo e Marcação de Artefactos de Metais Preciosos, conhecida como Convenção de Viena 6, que entrou em vigor em A Convenção foi assinada pelos seguintes países: Áustria, Finlândia, Noruega, Portugal, Suécia, Suíça, Reino Unido, Chipre, República Checa, Dinamarca, Hungria, Irlanda, Israel, Letónia, Lituânia, Países Baixos, Eslováquia e Polónia (15 Estados-Membros da UE). É possível que a Eslovénia adira em breve. A MCC indica o metal precioso e o calibre de toque. Apenas as contrastarias oficiais nacionais designadas segundo os termos da Convenção podem aplicar a MCC a artefactos de ouro, prata e platina após a análise dos respectivos toques, em conformidade com os métodos de ensaio acordados. Cada Estado Contratante permite que os artefactos ostentando a MCC sejam importados sem ensaios ou marcação adicionais (se tais artefactos puderem ser aceites no mercado nacional: nessas circunstâncias, o Estado-Membro de 5 6 Acórdão do Tribunal de Justiça de 15 de Setembro de 1994, Processo-crime contra Ludomira Neeltje Barbara Houtwipper, Processo C-293/93, n.º 27. Convenção sobre o Controlo e Marcação de Artefactos de Metais Preciosos, assinada em Viena, em 15 de Novembro de 1972 e alterada em 18 de Maio de Ver

7 importação delega efectivamente o processo de concessão de autorização prévia no organismo de controlo do país de exportação). A marcação dos AMP com a MCC tem carácter voluntário; aos Estados Contratantes da Convenção não é exigida marcação obrigatória. Na prática, isto significa que um exportador pode optar entre pedir a MCC à respectiva contrastaria nacional ou enviar os artefactos sem a MCC para o Estado de importação. Neste último caso, a Convenção prevê que o Estado de importação pode exigir que o AMP cumpra os requisitos nacionais. Além disso, a marca de responsabilidade tem de ser registada no país de importação. Os artefactos portadores das quatro marcas da Convenção (MCC, marca da contrastaria, marca de responsabilidade e marca do toque) são aceites sem necessitarem quaisquer ensaios ou marcações adicionais pelos Estados Contratantes da Convenção de Viena. MARCA COMUM DE CONTROLO MARCA DA CONTRASTARIA MARCA DE RESPONSABILIDAD E MARCA DO TOQUE 5.2. Puncionamento da «contrastaria» A marcação do AMP, efectuada por uma contrastaria oficial, com a «marca da contrastaria» indica que foi satisfatoriamente avaliado e, normalmente, indica também a natureza do metal e o calibre de toque do artefacto. A marcação obrigatória é um requisito para modificar o «produto ou tipo de produto antes de ser possível a sua colocação ou manutenção no mercado» (artigo 2.º, n.º 1, alínea b), do Regulamento). Por conseguinte, aplica-se o Regulamento. A recusa de uma contrastaria oficial de aplicar a «marca da contrastaria» constitui uma «proibição da colocação no mercado desse produto ou tipo de produto» com base numa regra técnica para efeitos do artigo 2.º, n.º 1, alínea a), do Regulamento. Deste modo, se uma contrastaria oficial recusa a aposição da «marca da contrastaria» a um AMP legalmente comercializado noutro Estado-Membro, deve sempre seguir o disposto nos artigos 4.º a 6.º do Regulamento «Marca de responsabilidade» obrigatória Uma regra nacional que obrigue o AMP a ostentar uma «marca de responsabilidade» constitui uma regra técnica nos termos do artigo 2.º n.º 2, do Regulamento. A decisão de recusar a comercialização de um AMP devido à ausência da marca de responsabilidade é uma recusa nos termos do artigo 2.º, n.º 1, alínea b), do Regulamento.

8 Durante o procedimento de autorização prévia, a contrastaria oficial deve sempre aplicar os artigos 4.º a 6.º do Regulamento a AMP legalmente comercializados noutro Estado-Membro, mas que não têm a marca de responsabilidade «Marca do toque» obrigatória Uma regra nacional que obrigue o AMP a ter a «marca do toque» constitui uma regra técnica nos termos do artigo 2.º n.º 2, do Regulamento. A decisão de recusar a comercialização de um AMP devido à ausência da marca do toque é uma recusa nos termos do artigo 2.º, n.º 1, alínea b), do Regulamento. Nesse caso, a contrastaria oficial deve sempre aplicar os artigos 4.º a 6.º do Regulamento a AMP legalmente comercializados noutro Estado-Membro, mas que não têm a marca do toque. 6. «CALIBRE DE TOQUE» OBRIGATÓRIO 6.1. «Calibres de toque» O quilate costumava ser a medida da pureza das ligas de ouro e platina, especificando a pureza, em peso. Um quilate é 1/24 de pureza, em peso. Por conseguinte 24 quilates é ouro puro (100 % Au p/p), 18 quilates significa que a liga tem 75 % de ouro, em peso, 12 quilates que a liga tem 50 % de ouro, em peso e assim por diante. O sistema de quilates tem vindo a ser, cada vez mais, complementado ou substituído pelo «sistema do toque em milésimos» em que a pureza dos metais preciosos é medida em termos de partes por mil de metal puro na liga. Por exemplo, uma liga com 75 % de ouro terá um toque de «750». Os quilates comuns e os calibres de toque em milésimos utilizados para os AMP são: QUILATE MILÉSIMOS Na UE, existem actualmente 18 calibres de toque diferentes para o ouro: 333, 375, 417, 500, 583, 585, 750, 800, 833, 835, 840, 900, 916, 958, 960, 986, 990 e 999. Apenas dois calibres são comuns em todos os Estados-Membros (584 e 750). Os

9 calibres de toque aplicados ao abrigo da Convenção de Viena são 999, 916, 750, 585 e 375. Para a prata existem 15 calibres de toque nacionais, diferentes, na UE. Apenas 800 e 925 são aceites em todos os Estados-Membros. Os calibres de toque aplicados ao abrigo da Convenção de Viena são 999, 925, 830 e 800. Existem cinco calibres de toque diferentes para a platina, na UE. Os calibres de toque aplicados ao abrigo da Convenção de Viena são 999, 950, 900 ou 850. Segundo as informações de que dispomos, a Bulgária, Chipre e a Alemanha não incluem a platina entre os metais preciosos. Além disso, existem diferenças a nível nacional no que se refere aos métodos de soldadura, às tolerâncias permitidas nos calibres de toque e aos métodos utilizados para determinar o toque O «calibre de toque» obrigatório inclui-se no âmbito de aplicação do Regulamento Na maior parte dos casos, as regras técnicas nacionais especificam a que calibre de toque devem obedecer os AMP antes de ser colocados no mercado. A Convenção de Viena permite que cada Parte Contratante determine os calibres de AMP que podem ser fabricados ou postos à venda no seu território. Uma regra nacional que obrigue os AMP a obedecer a determinado calibre de toque constitui uma regra técnica nos termos do artigo 2.º n.º 2, alínea a), do Regulamento. A decisão de recusar a comercialização de um AMP devido ao incumprimento do calibre de toque é uma recusa nos termos do artigo 2.º, n.º 1, alínea b), do Regulamento. Calibres de toque segundo a Convenção de Viena: Calibres de toque segundo a Convenção de Viena: Calibres de toque segundo a Convenção de Viena: JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA SOBRE OS ARTIGOS 34.º A 36.º DO TFUE (ARTIGOS 28.º A 30.º DO TRATADO CE) O Regulamento não afecta a jurisprudência do Tribunal de Justiça sobre os AMP em relação aos artigos 34.º a 36.º do TFUE (artigos 28.º a 30.º do Tratado CE). Esta jurisprudência reflecte a diversidade das várias legislações nacionais e pode ser resumida do seguinte modo:

10 7.1. Jurisprudência em matéria de «marca da contrastaria» Nos casos em que o APM não tiver a marca puncionada por um organismo independente noutro Estado-Membro, equivalente à prevista pelo Estado-Membro de importação e compreensível para os consumidores desse Estado, o Tribunal de Justiça considerou que «quando uma regulamentação nacional exige que o punção seja aplicado por um organismo independente, a comercialização de artefactos em metal precioso importados de outros Estados-Membros não pode ser proibida no caso desses objectos terem sido efectivamente submetidos a punção por um organismo independente no Estado-Membro exportador.» 7 Quando o AMP já apresentar uma marca puncionada por um organismo independente noutro Estado-Membro, equivalente à prevista pelo Estado-Membro de importação e compreensível para os consumidores desse Estado, o puncionamento obrigatório da «marca da contrastaria» pela contrastaria oficial não se justifica Jurisprudência em matéria de «marca de responsabilidade» Segundo o Tribunal de Justiça a obrigação para um fabricante ou importador de aplicar aos artefactos a marca de responsabilidade indicando o nome do fabricante é, em princípio, susceptível de garantir a protecção eficaz dos consumidores e promover a lealdade das transacções comerciais 9. Não existe, todavia, necessidade de uma tal protecção, segundo o Tribunal de Justiça, se os AMP forem importados de outro Estado-Membro onde eram legalmente comercializados, e se já estiverem marcados em conformidade com a legislação desse Estado, na condição de as indicações dadas nas marcas previstas por esse Estado, seja qual for a forma, conterem as informações equivalentes às facultadas pelas marcas previstas pelo Estado-Membro de importação e compreensíveis para os consumidores desse Estado 10. A obrigação de registar a marca de responsabilidade no Estado-Membro de destino não se justifica na maioria dos casos. Só se justifica se os AMP provenientes de outros Estados-Membros não forem já portadores de marcas que permitam atingir o mesmo objectivo, a saber, neste caso, a identificação de um responsável Jurisprudência em matéria de «marca do toque» O Tribunal de Justiça aceitou que a marca do toque é, em princípio, susceptível de garantir a protecção eficaz dos consumidores e promover a lealdade das transacções comerciais. Dado que o consumidor não é capaz de determinar, através do tacto ou Acórdão do Tribunal de Justiça proferido em 15 de Setembro de 1994, Processo-crime contra Ludomira Neeltje Barbara Houtwipper, Processo C-293/93, n.º 27. Acórdão do Tribunal de Justiça de 21 de Junho de 2001, Processo C-30/99, Comissão/Bélgica, n. os 69 e 70. Acórdão do Tribunal de Justiça de 21 de Junho de 2001, Processo C-30/99, Comissão/Irlanda, n. o 49; Acórdão do Tribunal de Justiça de 22 de Junho de 1982, Processo-crime contra Ludomira Neeltje Barbara Houtwipper, Processo C-293/220, n.º 11. Acórdão do Tribunal de Justiça de 22 de Junho de 1982, Processo-crime contra Timothy Frederick Robertson e outros, Processo C-220/81, n.º 12. Acórdão do Tribunal de Justiça de 21 de Junho de 2001, Processo C-30/99, Comissão/Irlanda, n. o 50.

11 da visão, o grau exacto de pureza de um AMP, poderia, na ausência da marca, ser facilmente induzido em erro aquando da compra desse objecto 12. Contudo, um Estado-Membro não deve impor uma nova marcação a produtos importados de outro Estado-Membro, onde tenham sido legalmente comercializados e puncionados em conformidade com a legislação desse Estado, no caso de as indicações fornecidas pela marca de origem serem, independentemente da sua forma, equivalentes às prescritas pelo Estado-Membro de importação e compreensíveis para os consumidores deste último Jurisprudência em matéria do «calibre de toque» obrigatório O Tribunal de Justiça declarou que reservar a denominação «ouro» para os artefactos com o toque de 750 milésimos, enquanto para os artefactos com o toque de 375 ou 585 milésimos é reservada a denominação «liga de ouro», constitui uma infracção ao artigo 34.º do TFUE (artigo 28.º do Tratado CE) 14. Por conseguinte, uma proibição nacional de comercializar AMP legalmente comercializados noutros Estados-Membros com a descrição e indicação do toque que exibem no Estado-Membro de origem mas que não são conformes às disposições referentes a calibres de toque no Estado-Membro de destino pode ser uma infracção ao artigo 34.º do TFUE (artigo 28.º do Tratado CE) Acórdão do Tribunal de Justiça de 15 de Setembro de 1994, Processo-crime contra Ludomira Neeltje Barbara Houtwipper, Processo C-293/93, n.º 14; Acórdão do Tribunal de Justiça de 22 de Junho de 1982, Processo-crime contra Timothy Frederick Robertson e outros, Processo C-220/81, n.º 11. Acórdão do Tribunal de Justiça de 21 de Junho de 2001, Processo C-30/99, Comissão/Irlanda, n. os 29 e 30. Acórdão do Tribunal de Justiça de 8 de Julho de 2004, Processo C-166/03, Comissão/França; ver igualmente o Acórdão de 14 de Junho de 2001, Processo C -84/00, Comissão/França.

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