Aula 21. II ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça [ ]

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1 Turma e Ano: Separação dos Poderes / 2016 Matéria / Aula: Organização do Poder Judiciário (Parte II) / STF / STJ / CNJ / Aula 21 Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva Aula 21 O art. 96 é dividido em três incisos, conforme se vê: Art. 96. Compete privativamente: I aos tribunais: [ ] II ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça [ ] III aos Tribunais de Justiça [ ] Assim, o inciso I se aplica a todos os tribunais, inclusive os superiores, tratando de organização administrativa O inciso II se aplica ao STF, aos tribunais superiores e Tribunais de Justiça, tratando de propostas legislativas. O inciso III se aplica somente ao Tribunal de Justiça, seja estadual ou do DF e territórios. Art. 96 [ ] I aos tribunais: a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos; b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva; c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição; d) propor a criação de novas varas judiciárias; e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei;

2 f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados; A alínea a traz o poder de autoadministração dos tribunais. A alínea c estabelece que cabe ao próprio tribunal realizar concurso, nomear e dar posse. De acordo com a alínea d quem deve propor a criação de vara federal, por exemplo, ao Conselho da Justiça Federal e ao STJ é o TRF correspondente. Quanto à alínea e, no caso do provimento do cargo de juiz é concurso de provas e títulos; no caso do cargo de analista e técnico judiciário é concurso de provas. Art. 96 [ ] II ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169: a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores; b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, ) c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores; d) a alteração da organização e da divisão judiciárias; O inciso II não trata da organização administrativa de todos os tribunais, mas da iniciativa legislativa. Assim, quem tem competência para propor projeto de lei ao Congresso Nacional? Somente o STF e os tribunais superiores. Assim, é o STJ quem tem a iniciativa de propor projeto de lei para a criação de vara federal. No âmbito do estado, como a criação de cargos vai ser feita por lei estadual, quem vai ter a iniciativa para propor o projeto de lei é o Tribunal de Justiça. A Câmara dos Deputados é que será a casa iniciadora quando houver projeto de lei do Poder Judiciário. Cabe ao Tribunal de Justiça propor o projeto de lei que vai criar uma determinada comarca, que vai reclassificar uma comarca de uma entrância para outra, etc. Art. 96 [ ] III aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

3 Então, a quem cabe julgar um crime cometido por um juiz de direito? Cabe ao Tribunal de Justiça. O art. 97 foi estudado na parte de controle de constitucionalidade. Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Esse artigo apresenta a chamada regra da reserva de plenário, ou seja, somente pelo voto da maioria absoluta do plenário ou do órgão especial, um tribunal pode pronunciar a inconstitucionalidade de uma norma. Ressalvando que o enunciado nº 10 da súmula vinculante do STF visa evitar que um tribunal, através de um órgão fracionário, sem enfrentar diretamente a questão da constitucionalidade procure desbordá-la e afirmar que deixa de aplicar uma norma por entendê-la inválida. Então, cabe ao tribunal enfrentar a questão para decidir pela inconstitucionalidade. E só quem tem competência para fazer isso no âmbito de um tribunal é o órgão especial ou o plenário através do voto da maioria absoluta. Não pode fazer o que alguns órgãos de tribunais fracionários pretendem, que é deixar de aplicar uma norma por entendê-la inválida sem declará-la como tal. Até mesmo porque não teria competência para fazer isso por força da aplicação da regra da reserva de plenário. Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau; II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação. 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal. (Renumerado pela 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça. (Incluído pela

4 Os juizados federais previstos no 1º acima transcrito foram criados pela Lei nº O art. 99 trata especificamente da autonomia orçamentária e financeira dos tribunais. Essa é uma garantia institucional da magistratura. Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete: I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais; II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais. 3º Se os órgãos referidos no 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do 1º deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. (Incluído pela 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Quem deve apresentar, para a consolidação no Poder Executivo Estadual junto ao Governador, a proposta de orçamento do Tribunal de Justiça e dos órgãos vinculados é o Tribunal de Justiça. Então, o Tribunal de Justiça apresenta ao Governador, pois é dele a iniciativa para apresentação da lei orçamentária. Como existe o CJF, que funciona perante o STJ, quem deve apresentar a proposta orçamentária da Justiça Federal? É o STJ. Quem deve apresentar a proposta orçamentária da Justiça Eleitoral? O TSE. Quem deve apresentar da Justiça do Trabalho? O TST. Somente o Supremo e os tribunais superiores, no âmbito da União, tem atribuição para apresentar a sua proposta orçamentária.

5 Quanto ao 3º, imagine que um tribunal não apresente no prazo estipulado na lei de diretrizes orçamentárias a sua proposta de orçamento ao Poder Executivo, este deverá considerar a proposta do ano anterior. O art. 100 trata de todo o regime de precatório, que não será estudado aqui. O pagamento de valores por parte da Fazenda Pública deve respeitar a ordem cronológica de apresentação dos precatórios. No caso de valores considerados como pequenos valores, dentro dos limites estabelecidos pelo art. 100, essa requisição será feita mediante requisição de pequeno valor, que também segue uma ordem cronológica, mas à parte. No que se refere aos precatórios, ainda há um destaque naquilo que se considera como precatório de natureza alimentar. Supremo Tribunal Federal (STF) (arts. 101 a 103-A, CF) Art O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. A composição do STF é de 11 ministros (é um número fixo). Requisitos: Etário maior de 35 anos e menor de 65 anos; Notório saber jurídico; Reputação ilibada; Ser brasileiro nato. Alguém pode ser Ministro do STF sem ser bacharel em Direito? Pode. A Constituição não exige que alguém seja bacharel em Direito para ser Ministro do STF. A pessoa tem que ter notório saber jurídico e ela pode ter obtido isso através de outros meios que não o comparecimento formal à Academia. A título exemplificativo, o Ministro Barata Ribeiro, que compôs o STF, era médico. Os Ministros são indicados pelo Presidente da República e devem ser aprovados pela maioria absoluta do pleno do Senado Federal. Em uma comissão do Senado, esse indicado será submetido a uma sabatina. Essa

6 comissão aprova um relatório, eventualmente indicando ao Senado uma sugestão de aprovação e esse relatório é votado pelo plenário. Obtendo o voto da maioria absoluta do pleno do Senado, o indicado a Ministro é, então, nomeado pelo Presidente da República. O parágrafo único do art. 101 deve ser combinado com o art. 52, III, da Constituição. Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: [ ] III aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de: a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; Então, há uma indicação por parte do Chefe do Executivo; o indicado será arguido em uma sessão pública no Senado; a aprovação deve se dar mediante voto secreto da maioria absoluta dos membros do Senado Federal. O art. 102 apresenta a competência do STF. O STF é um órgão que vai se dedicar, na parte cível, ao controle de constitucionalidade concentrado. Vai se dedicar à solução de conflitos federativos. Tem, na parte criminal, competência para o julgamento de algumas autoridades. Em 2014 houve uma alteração muito importante. Através de ato interno, o STF decidiu que o órgão competente internamente para julgar ministros, deputados e senadores são as turmas. O STF é formado pelo pleno (11 ministros), pela Presidência, pela 1ª Turma (5 ministros) e pela 2ª Turma (5 ministros). O STF, internamente, decidiu, no que se refere às ações penais, deixar para o julgamento do pleno o Presidente e Vice-Presidente da República, os Ministros do STF, o Procurador-Geral da República, o Presidente da Câmara e o Presidente do Senado. O restante é de competência das turmas. O art. 103 é um artigo complementar à competência disposta no art Ele vai se limitar a definir determinados aspectos dos processos objetivos, que são julgados no STF, em especial, aspectos relacionados à ação direta de inconstitucionalidade (ADI), ação declaratória de constitucionalidade (ADC) e ADI por omissão. Traz a relação dos legitimados, o papel do Procurador-Geral da República, do AGU, etc. O art. 103-A prevê o procedimento da súmula vinculante:

7 Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica. (Incluído pela 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.(incluído pela 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Já há regulamentação através da lei nº , que traz o procedimento para aprovação de súmula e também para a sua revisão ou cancelamento. Essas súmulas vinculantes devem ser aprovadas por maioria de 2/3 dos membros do pleno do STF, após reiteradas decisões em questões de natureza constitucional. O 3º do art. 102 trouxe o requisito da necessidade de demonstração da repercussão geral no recurso extraordinário: Art. 102 [ ] 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela

8 Enquanto a lei nº regulamenta a súmula vinculante, a lei nº regulamenta a repercussão geral no recurso extraordinário. No agravo de instrumento houve uma questão de ordem em que se discutia se haveria necessidade de repercussão geral em recurso extraordinário criminal. Os advogados começaram a levantar a questão de que como o recurso extraordinário em matéria criminal pretende levar uma questão vinculada à liberdade, deveria ser dispensada a exigência da repercussão geral, uma vez que não seria legítimo ao STF sequer conhecer de um recurso extraordinário pelo fato dele não ter repercussão geral, uma vez que envolve questão vinculada à liberdade da pessoa. O STF respondeu que há repercussão geral em recurso extraordinário criminal, pois o recurso extraordinário em matéria criminal tem o mesmo regime exigido para o recurso extraordinário em matéria civil. Essa decisão foi da relatória do Min. Sepúlveda Pertence. O Prof. destaca o seguinte trecho do AI : É certo que os recursos criminais de um modo geral e, em particular, o recurso extraordinário criminal e o agravo de instrumento da decisão que obsta o seu processamento, possuem um regime jurídico dotado de certas peculiaridades que, no entanto, não afetam constitucional comum reservada a todos os recursos extraordinários. Superior Tribunal de Justiça (STJ) (arts. 104 e 105) Organização do STJ Competência do STJ art. 104 da CF; art. 105 da CF. Art O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros. Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Redação dada pela I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal; II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

9 O STJ compõe-se de, no mínimo, 33 Ministros (que é o número atual). O Ministro é: nomeado pelo Presidente da República; arguido pelo Senado Federal; indicação aprovada pelo voto da maioria absoluta dos membros do Senado Federal, em voto secreto; pode ser brasileiro nato ou naturalizado, ou português com domicílio no Brasil; maior de 35 anos e menor de 65 anos; notável saber jurídico e reputação ilibada; implicitamente há exigência do bacharelado em Direito, posto que 1/3 é oriundo de TRFs, 1/3 de TJs e 1/3 oriundo da advocacia (1/6) e do Ministério Público (1/6), ou seja, ou é magistrado ou é advogado ou é membro do Ministério Público. Conselho Nacional de Justiça (CNJ) (art. 103-B) O CNJ exerce apenas atribuição administrativa. As principais são atribuição disciplinar e organização estratégica do Poder Judiciário. É composto por 15 membros, dos quais 9 são magistrados, 6 são não-magistrados. Dos 9 magistrados, o Presidente do STF é quem preside, o Ministro do STJ vai ser o Corregedor do CNJ, 1 Ministro do TST, 1 Desembargador e 1 Juiz da Justiça Federal, 1 Desembargador e 1 Juiz da Justiça Estadual, 1 Desembargador e 1 Juiz da Justiça do Trabalho. Dos 6 membros não magistrados, 2 serão advogados indicados pelo Conselho Federal da OAB, 2 membros do Ministério Público (1 do MPU e 1 do MPE), 1 indicado pela Câmara dos Deputados e 1 indicado pelo Senado Federal (os dois últimos de notório saber jurídico e reputação ilibada) Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) I o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) II um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) III um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela

10 IV um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela V um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VIII um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela IX um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) X um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República; (Incluído pela XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) XII dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; (Incluído pela XIII dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. (Incluído pela 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal. (Incluído pela 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pela

11 I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; (Incluído pela II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revêlos ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; (Incluído pela IV representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade; (Incluído pela V rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano; (Incluído pela VI elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa. (Incluído pela 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários; (Incluído pela II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

12 III requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. (Incluído pela 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça. (Incluído pela O 4º apresenta as atribuições do CNJ.

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