FÓSSEIS VEGETAIS DO KARROO DE ANGOLA

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1 FÓSSEIS VEGETAIS DO KARROO DE ANGOLA POR CARLOS TEIXEIRA Provenientes do Karroo do vale do Mondji, Maludi, foram-me entregues, pelo Ex. mo S!. Eng. C. Freire de Andrade, com o pedido de os estudar, alguns fósseis vegetais, por ele recolhidos durante a recente campanha geológica que realizou na região da Lunda. Embora os exemplares sejam poucos e nem sempre perfeitos, a descoberta reveste-se de grande interesse dada a pobreza de fósseis vegetais do Karroo de Angola; até agora, apenas se conheciam algumas impressões _ de caules de equisetáceas encontradas em camadas do Lutôe - termo 4 do andar de Cassange de F. Mouta e H. O'Donnell (1). A rocha fossilífera do Vale do Mondji é um xisto argiloso, fino, amarelo-creme. Quanto aos fósseis, pertencem a duas formas diferentes, que descrevo a seguir: Neuropteridium (Oondwanidium) validum Feist. (Est. I, figs. 1-4) Os exemplares angolenses são formados por impressões de segmentos pinulares; o mais completo mede cerca de 2 cm. de (1) Cfr.: F. MOUTA et H. O'DONN[LL- Notice explicative de la Carie Géologique de ['Angola. Lisboa, 1933.

2 74 comprimento e está dividido em três lobos, um terminal e dois laterais adjacentes. As nervuras são bifurcadas e dispostas em leque. O limbo parece ter sido espesso. Quer pela morfologia, quer pelas dimensões, a planta do rio Mondji identifica-se nitidamente com a espécie do Karroo do Brasil (Rio Grande do Sul, formação de Passa Dois) descrita por Carruthers sob o nome de Odontopteris plantiana (1), registada mais tarde no Karroo indiano e referida por Feistmantel (S) como Nearopteridiam validam, designação que tem prevalecido. A planta é, também, conhecida em formações africanas, pois faz parte da flora de Cape Colony, estudada por Seward (S). Noeggerathiopsls (?) sp. (Est. I, figs. 5 e 6) Têm todo o geito de pertencer a este género duas ou três impressões foliares, de forma triangular-alongada, estreitadas na base, percorridas por nervuras longitudinais. Estas folhas parecem inserir-se sobre um eixo caulinar. Todas estão incompletas e mal fossilizadas. Pela forma e pelas nervuras, leri].bramas folhas de Noeggerathiopsis, especialmente de_no Hislopi, embora as dimensões habituais destas sejam muito maiores (!). (1) Cfr.: W. CARRUTHERS - The Brazilian Coai Fields. Geol. Magaz. VoI. VI, pág. 151, Est. VI, fig. 2 e 3. Londres, A. J. DE OLIVEIRA e O. H. LEONARDOS - Geologia do Brasil (pág. 241). Rio de Janeiro, (2) O. FEISTMANTEL - Foss. FI. Gondwana System. VoI. III, pág. lo, Est. II-VI (especialmente as figs. da Est. VI). Calcutá, (3) A. C. SEWARD - Fossil FI. of Cape Colony. Ann. of lhe SQulh Africa Mus. VoI. IV (fig. 85, Est. X, fig. 1) (4) Cfr. por ex.: O. FEISTMANTEL - The fossil flora of the Lower Gondwanas. I.-The flora of the Talchir-Karharbari beds. Calcutá, 1881.

3 75 * * * Seria despropositado basear sobre tão reduzida flora extensas conclusões estratigráficas. Pouco mais referirei, por isso, do que as condições de ocorrência das plantas citadas, nas diversas regiões em que são conhecidas. Nearopteridiam validam Feist. encontra-se, na- Índia, na série de Talchir, andar de Karharbari, paralelizado por C. Fox (1) com a base da série de Ecca, da África, e com as formações de Passa Dois da América do Sul. Os depósitos de Cape Colony em que se registou o aparecimento desta espécie são atribuídos, do mesmo modo, à série de Ecca. A planta deve ser considerada, pois. como forma indicadora dos níveis inferiores do Sistema de Gondwana, isto é, da base do Pérmico. Noeggerathiopsis é, também, um género de plantas frequentes no Karroo. A espécie N. Hislopi Bumb. possui extensa área de distribuição; faz parte da flora da série de Lukuga do Congo Belga (S), da de Johannesburg, da do andar inferior (e base do médio) do Sistema de Gondwana da Índia,,etc.. Deste modo, as formações geológicas do Mondji que compreendem as camadas fossilíferas com Nearopteridiam validam e Noeggerathiopsis (?) sp. devem, a meu ver, pertencer ao andar do Lutôe, conforme foi recentemente definido (S), e representar, portanto, o prolongamento dos depósitos da série de Lukuga do Congo Belga (2). (1 ) CYRIL S. Fox - The Gondwana System and reiated formations. Mem. o/the Geol. Survey o/india. VoI. LVIII. Calcutá,1931. D. N. W ADIA - GeoIogy of lndia. Londres, (111 Cfr.: M. ROBERT - Le Congo Physique, 3. e édition. Liége, (3) Cfr.: C. R. de la Réunion des GeoIogues du Congo OccidentaI (LéopoIdvilIe, Decembre 1945). Buli. du Service Géologique, n. D 1. LéopoIdville, 1945.

4 76 A estratigrafia observada no local, a posição dos depósitos e a composição litológica parecem comprovar estas conclusões, baseadas na paleontologia, conforme é exposto pelo Ex. mo Sr. Eng. C. Freire de Andrade, a quem se fica a dever mais esta importante contribuição para o conhecimento da geologia da África Portuguesa. Faculdade de CIências de Lisboa, Dezembro de E XP LI CA ÇÃO DA ESTAMPA Figs Neuropteridium (Gondwanidium) validum Feist.-Diversos fragmentos de pínulas. (Tamanho natural ). Figs. 1 a e 2 a - Os mesmos exemplares das figs. 1 e 2 ampliados para mostrar os pormenores da nervação. Figs. 5 e 6 - Noeggerathiopsis (? ) sp. ( T amanho n atural). Fig. 6 a - O mesmo exemplar de fig. 6 ampliado. Fig. 7 - Impressão indeterminável, sem dúvida de origem não orgânica.

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