SIMULAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO SUPER-RESFRIAMENTO E CONCENTRAÇÃO DE SOLUTO NA CINÉTICA DE SOLIDIFICAÇÃO DE LIGAS BINÁRIAS AL-CU
|
|
- Maria das Graças Bacelar
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 SIMULAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO SUPER-RESFRIAMENTO E CONCENTRAÇÃO DE SOLUTO NA CINÉTICA DE SOLIDIFICAÇÃO DE LIGAS BINÁRIAS AL-CU COF Resumo. Atualmente estima-se que à exceção dos produtos gerados a partir da metalurgia do pó, os demais passam pelo fenômeno da solidificação em alguma de suas etapas. A estrutura que se forma imediatamente após a solidificação determina as propriedades do produto, não somente no caso de peças de fundição que apresentam essencialmente a forma definitiva, mas também naqueles produtos que serão trabalhados para a produção de chapas, fios ou forjados. Considerando a importância das variáveis de processo na formação das microestruturas geradas na solidificação, o presente trabalho tem como objetivo principal o estudo dos efeitos do super-resfriamento e concentração inicial sobre a cinética de solidificação. Para tanto, será utilizada uma técnica conhecida como Método do Campo de Fase, que nos permite tais análises, por exemplo: Simulação da velocidade de solidificação das microestruturas geradas no processo para ligas binárias de Alumínio(3,96% mol) Cobre para diferentes condições do processo. Os principais resultados obtidos foram os dois gráficos que expressam a velocidade de avanço da interface sólido/líquido como função da concentração inicial de soluto e do super-resfriamento, os resultados secundários foram a visualização da microestrutura de formação de dendritas colunares e a distorção na distribuição de soluto provocada pela presença da interface de solidificação. Os resultados obtidos mostram uma boa concordância qualitativa com as principais literaturas e artigos sobre o assunto abordado. Palavras-chave: solidificação, cinética, simulação, concentração, super-resfriamento. 1. INTRODUÇÃO A solidificação é uma transformação de fase comum ao cotidiano das pessoas, mesmo que em sua aplicação mais simples, a transformação de fase da água líquida em cubos de gelo (solidificação). Nesta transformação de fase da água é comum o surgimento de cristais de gelo que crescem de forma ramificada e recebem o nome de dendritas de gelo. Na história da humanidade a solidificação desempenhou papel importante a partir da fundição dos metais, caracterizando-se como uma tecnologia pré-histórica. Para Ferreira (2005), registros indicam que a obtenção de peças metálicas fundidas surgiram no período de 5000 a.c. a 3000 a.c. Anos mais tarde, surgiu o ferro fundido na China em 600 a.c., o qual apareceu na Europa no século XV e se consolidou a partir dos eventos ocorridos no século XVIII na Inglaterra. A importância hoje da solidificação se sustenta no fato de que a maioria dos produtos fabricados pelo homem passa em algum momento das suas etapas de produção, por um processo de solidificação, a exceção da metalurgia do pó. Quando se trata de peças metálicas o processo complexo denominado solidificação toma uma roupagem extremamente abrangente, já que as características desse processo influenciam fortemente a microestrutura final das pecas. Haja vista a larga escala de aplicação dos metais desde a indústria automobilística, setores de computação até a construção civil, é de se esperar que processos de controle e domínio de técnicas de intervenção neste processo venham sendo estudas como forma de gerar produtos finais melhorados e que atendam as necessidades de cada setor. No processo de solidificação de ligas binárias, uma característica que tem influência na microestrutura do material é a cinética de solidificação, que por sua vez é consequência de fatores tais como o super-resfriamento e a concentração inicial de soluto. Para estudar este processo com base em variações artificiais dos parâmetros (super-resfriamento e concentração inicial), neste trabalho adotou-se o método do campo de fase. Sobre esse método, Ramos (2010) aponta que com ele se obtêm sucesso na descrição de vários fenômenos em escala microscópica, tais como, padrões de solidificação, nucleação, crescimento de grãos, convecção de fluidos e transformações multifásicas e de multiescala. No presente trabalho o método do campo de fase aplicado com a linguagem Fortran foi utilizado para calcular a velocidade de avanço da interface de solidificação para diferentes valores de super-resfriamento e concentração inicial de soluto de ligas Al-Cu, e a partir da plotagem dos resultados no programa Tecplot 360 se obteve os gráficos de caracterização da influência supracitada.
2 2. MODELAMENTO MATEMÁTICO 2.1. Equações de governo A literatura especializada e aponta que o método do campo de fase é uma ferramenta muito eficaz para descrever o comportamento de interfaces complexas entre as fases sólida e líquida num estado de desequilíbrio, essa eficiência advém da resolução de equações de estado sem a necessidade da determinação direta da interface sólido/líquido. Sobre o método do campo de fase, Bhadeshia (2000) aponta três variáveis a serem consideradas: o núcleo solidificado, o meio líquido e a interface. Para representar essas três condições o método utiliza um parâmetro conhecido como variável do Campo de Fase (φ). Quando φ = +1 tem-se o núcleo solidificado, φ = 0 representa o meio líquido e 0 < φ < +1 é a interface. As condições de contorno para a variável φ são nulas na fronteira do domínio, ou seja, admite-se fluxo de fase nulo, o que implica em φ/ t = 0. Para o caso de solidificação de ligas binárias o modelo prevê a utilização de até três equações: A equação de fase, a equação de energia e a equação de concentração de soluto. Contudo, artigos mais recentes vêm mostrando que a contribuição da equação de energia é cada vez menos significativa a medida que o tempo de solidificação simulado é diminuído e dessa maneira neste trabalho considera-se o processo como isotérmico eliminando então a necessidade da equação da temperatura ou energia. A equação de fase desenvolvida por Ferreira (2005) a partir de estudos de Bhadeshia (2000), Wheeler (1993), Kim (1999) e colaboradores se apresenta como: 1 M (φ ) φ t =ε2 2 φ+ φ y [ ε (θ)ε ' (θ) x] φ RT ε (θ )ε '(θ ) wg ' (φ)+h '( φ) x[ y] V m ln[ 1 C eq S 1 C 1 C L eq (1) L 1 C S ] O primeiro termo do lado esquerdo da Eq. (1) é o termo transiente, o primeiro termo do lado direito da equação representa a difusão da fase, o segundo e o terceiro termos (as derivadas cruzadas) representam o fator de anisotropia do crescimento dendrítico, o quarto termo representa a tensão superficial da interface, ou seja, este é o termo que inibe o avanço da interface para dentro da região líquida e o quinto e último termo representa a força motriz do processo de solidificação ou o termo fonte. Na Eq. (1), φ é a variável do campo de fase, T é a temperatura do sistema, M(φ) é o parâmetro que determina a mobilidade da interface, ΔH é o calor latente, wg'(φ) é a energia livre de excesso devido a interface, ε(θ) é o parâmetro que controla a interface difusa, relacionado a energia interfacial, θ é o ângulo de orientação do vetor normal a interface com relação ao eixo x, w corresponde à densidade de energia associada a frente de solidificação, h'(φ) é uma função suavizante e as concentrações em equilíbrio são obtidas por: C S eq = (T m T) M e (2) C L eq = (T m T) K e M e (3) Na Eq. (2) e na Eq. (3), M e representa a inclinação da linha liquidus e T m é a temperatura liquidus, ambos os parâmetros são obtidos a partir do diagrama de fases da liga. Os valores das funções g(φ) e h(φ) dos parâmetros M(θ) e ε(θ) descritas por Boettinger (2002) são os seguintes: g (φ )=φ 2 (1 φ ) 2 (4) h (φ)=φ 3 (10 15 φ+6φ 2 ) (5) M (θ)=m 0 [1 δ M cosj (θ θ 0 )] (6) ε (θ)=ε 0 [1+δ E cosj (θ θ 0 )] (7) Já a equação de transporte de soluto desenvolvida por Kim (1999) e colaboradores, citados por Ferreira (2005), apresenta à esquerda o termo transiente, à direita o primeiro termo é o difusivo de soluto e o segundo é o termo fonte, e é dada por:
3 c t = [ D (φ) {(1 h (φ)) C L(1 C L)+h (φ) C S(1 C S) } ln C L 1 C L] (8) Tanto a equação de fase quanto a equação de soluto foram resolvidas pelo método de volumes finitos no esquema explícito Resultados O processo de solidificação descrito por Garcia (2007), considerado fora do equilíbrio é aquele em que a velocidade de deslocamento da interface sólido/líquido não é suficientemente baixa para permitir a solidificação com difusão total em sólido e líquido (em equilíbrio), sendo assim, haverá a formação de uma camada enriquecida de soluto nesta interface (camada limite). Admitindo-se que a amostra seja suficientemente longa forma-se então uma camada limite em que a concentração de soluto a partir da interface decresce em meio líquido até atingir a concentração inicial. Como forma de validação do modelo proposto neste trabalho buscou-se produzir um resultado que apresentasse coerência em relação aos disponíveis na literatura especializada, demonstrando o alinhamento do modelo adotado com as demais práticas de campo de fase e experimentos de solidificação. Para tanto, simulou-se um processo de solidificação até o momento da formação da interface sólido líquido e a partir da plotagem obteve-se os valores de concentração de soluto em função da distância no sentido de avanço da fase sólida. A Fig. (1) é a plotagem dos resultados obtidos a partir da simulação do processo de solidificação da liga Al-3,96%molCu, em que a solidificação avança da esquerda para a direita em um esquema de solidificação direcional e mostra claramente os detalhes descritos por Garcia (2007) para esta situação. Figura 1. A interface e a distorção na concentração de soluto na solidificação direcional Observa-se na Fig. (1) que o ponto mais à direita do gráfico tem a sua concentração de soluto intacta e que à medida que se segue os pontos para a esquerda a concentração aumenta até o seu valor máximo em torno de 6%, quando então tem-se uma abrupta ruptura e o próximo ponto mostra uma concentração de soluto abaixo de 3%, comportamento típico de uma região de interface (analisada aqui de modo indireto), já que o coeficiente de partição adotado é de 0,16 o que garante a rejeição de soluto da fase sólida para a fase líquida. Na Fig. (1) acima, tem-se a solidificação direcional de uma peça com comprimento de aproximadamente 0,01 m. À esquerda do pico de concentração de soluto no intervalo de 0 a 0,002 mm tem-se a região sólida, cuja concentração de soluto é menor que a concentração inicial e tende a crescer em direção à interface, que por sua vez apresenta um pico de concentração, que na Fig. (1) ocorre em torno de 0,003 m, tendendo assim de forma decrescente à concentração inicial à medida que se afasta da interface e se avança através da fase líquida, culminando na Fig. (1) com o último ponto à direita sendo exatamente o valor da concentração inicial. Observa-se portanto que o resultado qualitativo aqui evidenciado está em consonância com as principais fontes pesquisadas. A microestrutura formada durante o processo de solidificação influência as propriedades mecânicas do produto final, e as microestruturas por sua vez tem suas características definidas em função da cinética de solidificação. Da Fig. (2.a) a Fig. (2.f) a seguir observa-se o desenvolvimento de dendritas da liga Al-Cu, cujas propriedades físicas são expostas na Tab. (1) e parâmetros numéricos do modelo estão na Tab. (2).
4 Tabela 1. Propriedades físicas da liga Al-Cu, Suzuki (2007) Temperatura liquidus (T m ) 933,3 (k) Temperatura do sistema (T) 923 (k) Calor latente (L) 389 (J/m 3 ) Energia superficial (E 0 ) x 10-4 (J/2 m) Tensão superficial (W 0 ) (J/m 3 ) Difusividade de Soluto D Sol 3 x m 2 /s Difusividade de Soluto D Liq 3 x m 2 /s Coeficiente de partição (k) 0,14 Inclinação da linha liquidus (M e ) 672 Volume molar (V m ) x 10-5 Concentração inicial de soluto (C 0 ) 3,96 (% molar) Tabela 2. Parâmetros do modelo numérico Número de pontos em x 500 Número de pontos em y 500 Largura da malha em x 1,5 x 10-7 m Largura da malha em y 1,5 x 10-7 m Máximo de iterações 4 x 10 8 Amplitude do ruído 0,03 Passo no tempo 1,67 x 10-6 s Mobilidade da Interface (M 0 ) 1.9 x 10-3 (m 3 /sj) Calor Específico (C p ) 1.13 (J/m 3 K) Ângulo de anisotropia (θ) π/2 rad Da Fig. (2.a) à Fig. (2.f) a seguir, se pode visualizar a evolução da microestrutura, para diferentes intervalos de tempo de solidificação, em todas essas figuras a concentração inicial de soluto 3,96% (molar), o super-resfriamento adotado foi de 9,7 K e a velocidade de avanço da interface no foi determinada em razão da complexidade da superfície da interface. Na Fig. (2.a), a simulação se refere ao tempo 0,042 s de solidificação, e se observa o início da instabilização da interface, tendendo à interface ramificada, com pequenas protuberâncias que formarão futuras dendritas. A fase sólida aparece na cor azul enquanto as concentrações de soluto, decrescentes a partir da interface em direção à fase líquida são mostradas, do vermelho ao verde, respectivamente da maior para a menor intensidade de concentração; a Fig. (2.b) mostra o resultado após 0,21 s de solidificação, em que apenas três das protuberâncias alcançam a marca y = 2 x 10-5 m, se destacando das demais em comprimento, é possível notar também o deslocamento da camada limite da concentração de soluto na fase líquida após a interface sólido/líquido, observa-se que na Fig. (2.a) a camada limite atinge a marca aproximada y = 2,6 x 10-5 m, enquanto que na Fig. (2.b) essa marca está em torno de y = 5,8 x 10-5 m; já a Fig. (2.c), com 0,26 s de solidificação, mostra as três principais dendritas se destacando em relação às candidatas vizinhas, sendo que a dendrita mais à esquerda, aparece apenas parcialmente; enquanto que na Fig. (2.d), com 0,32 s de solidificação, se percebe que em termos de avanço as dendritas consolidadas evoluem mais rapidamente do que suas vizinhas menores, que pouco ou nada cresceram neste último intervalo de tempo, é possível observar também o maior acúmulo de soluto nos vales entre as dendritas, mostrado na cor vermelha mais escura; a Fig. (2.e) mostra claramente as dendritas desenvolvidas, com 0,42 s de simulação e neste ponto a camada limite de concentração de soluto já ultrapassou a extremidade da peça; e por fim a Fig. (2.f) deixa evidente a predominância de crescimento das dendritas mais desenvolvidas em relação às demais além da intensa concentração de soluto nos vales. Observa-se ainda pela análise da Fig. (2.f) em comparação à Fig. (2.e), que a ponta da protuberância menor localizada entre a primeira dendrita e a segunda, da esquerda para a direita, praticamente não ultrapassou a marca de
5 y = 2,8 x 10-5 m, no intervalo de tempo que separa as Fig. (2.e) e Fig. (2.f), enquanto que a ponta da dendrita central sai da marca y = 5 x 10-5 m na Fig. (2.e) e chega a ultrapassar a marca de y = 7 x 10-5 m, no mesmo intervalo de tempo. Sabe-se que esse fato ocorre devido à rejeição de soluto provocada pelo avanço da interface, explicada anteriormente na Fig. (1), e no caso de uma interface dendrítica o soluto é rejeitado pelas dendritas maiores tanto no sentido do próprio eixo quanto lateralmente, provocando assim uma acumulação de soluto nos vales entre elas, o que acaba por retardar o crescimento das protuberâncias menores que lá estão, via diminuição da temperatura liquidus dessa região, terminando por reduzir o efeito do super-resfriamento que fica menor, acarretando uma diminuição da força motriz de solidificação para essas protuberâncias, que vão levar um tempo maior para avançar. Figura 2 (a). Instabilização da interface com tempo de solidificação 0,042 s Figura 2 (b). Dendritas com tempo de solidificação 0,21 s Figura 2 (c). Dendritas com tempo de solidificação 0,26 s Figura 2 (d). Dendritas com tempo de solidificação 0,32 s Figura 2 (e). Dendritas com tempo de solidificação 0,42 s Figura 2 (f). Dendritas com tempo de solidificação 0,63 s
6 Para calcular neste trabalho a velocidade de avanço da interface sólido/líquido ou velocidade de solidificação, que para Reis (2009), refere-se ao deslocamento da interface sólido/líquido com relação ao tempo, foi necessário estabelecer o desenvolvimento da fase sólida através de uma interface planar com finalidade prática de medição da distância percorrida pela interface com o tempo de solidificação de 0,5 x 10-4 s. A concentração inicial de soluto e o super-resfriamento foram alterados artificialmente nas simulações deste trabalho visando a análise de suas influências no processo de desenvolvimento microestrutural. A seguir a Tab. (3) e a Tab. (4) mostram a influência da concentração inicial de soluto e do super-resfriamento na cinética de solidificação de ligas Al-Cu. Nestas tabelas, C 0 é a concentração inicial, ΔT é o super-resfriamento, ΔY é a distância percorrida pela interface de solidificação, obtida através da plotagem no Tecplot e V é a velocidade média de avanço da interface, obtida pela relação ΔY/tempo de solidificação simulado. Tabela 3. Resultados da concentração inicial versus cinética de solidificação C 0 (% molar) ΔY (10-7 m) V (10-3 m/s) 2,887 8,990 17,980 3,208 6,508 13,016 3,564 5,063 10,125 3,960 3,900 7,800 4,356 3,052 6,104 4,792 2,299 4,598 5,271 1,608 3,216 5,798 0,995 1,991 5,914 0,917 1,835 Na Tab. (3) a linha em destaque se refere à primeira simulação, que foi realizada com concentração inicial de 3,96%. A partir desta, seguiu-se com cinco simulações com sucessivos aumentos de 10% na concentração inicial e três simulações com sucessivos descontos de 10% na concentração inicial, o tempo simulado foi o mesmo para todas as simulações e as distâncias foram medidas a partir da visualização no Tecplot 360. Observando particularmente a primeira e a última colunas da Tab. (3), pode-se concluir que a concentração inicial e a da velocidade de deslocamento da interface são inversamente relacionadas, ou seja, à medida que a concentração inicial aumenta, a velocidade de solidificação diminui. Sabe-se que esse avanço é retardado devido à situação descrita por Garcia (2007) e ilustrada na Fig. (1), sobre o acúmulo de soluto à frente da interface, uma vez que um aumento na concentração de soluto nessa região implica em uma temperatura liquidus menor, o que por sua vez diminui o super-resfriamento constitucional, que é um dos parâmetros motores da cinética. Tabela 4. Resultados do super-resfriamento versus cinética de solidificação ΔT (K) ΔY (10-7 m) V (10-3 m/s) 10 1,325 2, ,906 3, ,549 5, ,163 6, ,932 7, ,640 9, ,468 10, ,414 12, ,102 14, ,859 15, ,296 16,592
7 Na Tab. (4) a linha em destaque se refere à primeira simulação, que foi realizada com super-resfriamento de 15 K. A partir desta, seguiu-se com cinco simulações com sucessivos aumentos de 1 K e cinco simulações com sucessivas diminuições de 1 K no super-resfriamento, o tempo simulado foi o mesmo para todas as simulações e as distâncias foram medidas a partir da visualização no Tecplot 360. Observando particularmente a primeira e a última colunas da Tab. (4), é notável que o super-resfriamento e a velocidade de deslocamento da interface estão diretamente relacionados, ou seja, à medida que o super-resfriamento cresce, a velocidade de solidificação também aumenta, conforme relatos de outros autores. As informações da Tab. (3) e da Tab. (4) estão dispostas em gráficos abaixo, na Fig. (3) e Fig. (4) respectivamente. Figura 3. Velocidade de solidificação como variável dependente da concentração inicial Figura 4. Velocidade de solidificação como variável dependente do super-resfriamento Pela análise das Fig. (3) e (4) se pode afirmar que há uma relação não linear entre a concentração de soluto e velocidade de solidificação, enquanto que no caso do super-resfriamento e velocidade de solidificação a relação é aproximadamente linear. Para entender melhor a Fig. 3 é importante notar que a concentração molar de soluto tem influência na velocidade de deslocamento a interface sólido/líquido devido ao coeficiente de partição. Uma vez que a fase sólida tem o seu limite de solubilidade mais baixo que o da fase líquida, o soluto excedente é segregado da fase sólida para a líquida na
8 interface e tende a se acumular numa região próxima da interface, já que a difusão de soluto em meio líquido não é suficiente para dispersá-lo instantaneamente. Essa região com acúmulo de soluto, conforme demonstra o diagrama de fases, tem a sua temperatura liquidus diminuída e consequentemente se diminui o efeito do super-resfriamento que é a força motriz do processo. Logo a interface S/L avançará mais lentamente quanto mais soluto for rejeitado na interface. Sobre o resultado mostrado na Fig. (3) acrescenta-se que o gráfico se mostra análogo ao encontrado por Furtado (2007), mostrando que conforme se aumenta a concentração de soluto a velocidade diminui. De certo modo o entendimento do gráfico da Fig. 4 está relacionado ao gráfico da Fig. 3, anteriormente explicado. Sabe-se também que o super-resfriamento consiste na diferença entre a temperatura de fusão da liga e a temperatura em que o sistema se encontra, dessa forma quanto maior for o super-resfriamento mais rápida será a solidificação, à medida que a fase sólida é a mais estável quando o sistema se encontra abaixo da temperatura de fusão da liga. Ainda sobre a Fig. (4) destaca-se que Furtado et. al (2006) apresenta em sua obra Simulation of the Solidification of Pure Nickel Via the Phase-field Method um gráfico ilustrando a velocidade de solidificação como função do superresfriamento. O resultado obtido nesse trabalho é análogo, evidenciando que em ambos os casos a relação entre a velocidade de solidificação e o super-resfriamento é linear. Esse mesmo resultado é mostrado por Emmerich (2002), inclusive comparando-o com dados experimentais. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS O modelo do Campo de Fase é uma poderosa ferramenta para a simulação dos detalhes da solidificação de materiais cristalinos. O grande avanço desse método é a determinação da fase, baseada no parâmetro de fase, denominado φ, permitindo a identificação da fase em cada volume da malha de discretização. Para a validação do modelo de Campo de Fase adotado neste trabalho, primeiramente foi feita uma simulação, cujo resultado pode ser visto na Fig. (1), para que se pudesse confrontar as informações qualitativas da literatura com a visualização dos dados de saída. Com a confirmação dessa etapa veio a seguir as sequências de simulação que permitiram a visualização da microestrutura de formação das dendritas colunares. Uma vez concluída essa etapa seguiuse para a busca dos resultados da cinética de solidificação como função da concentração inicial de soluto e do superresfriamento, nesta etapa as demais características da liga e da simulação foram mantidas, variando apenas esses dois parâmetros de análise. Conclui-se assim com base na comparação entre os resultados obtidos e os oferecidos pela literatura de referência que o super-resfriamento e a concentração inicial de soluto influenciam a velocidade de solidificação, nos termos mostrados nas Fig. (3) e Fig. (4). 4. REFERÊNCIAS Bhadeshia H.K.D.H., 2000, Course MP6. Department Materials Science & Metallurgy, University of Cambridge. Boettinger W.J. et. al., 2002, Phase-field simulation of solidification. Annual Review of Materials Research, Palo Alto, v.32, pg Emmerich H., 2002, The Diffuse Interface Approach in Materials Science Thermodynamic Concepts and Applications of Phase-Field Models, Ed. Springer, Alemanha, pg Ferreira A.F., 2005, Modelamento do Processo de Solidificação e Formação de Microestrutura pelo Método do Campo de Fase, Universidade Federal Fluminense, Volta Redonda, pg Furtado A.F. et. al., 2006, Simulation of the Solidification of Pure Nickel Via the Phase-field Method. Materials Research Ibero-american Journal of Materials, São Carlos, v.9, No. 4, pg Furtado, A.F., 2007, Simulação de Microestruturas de Ligas Ternárias pelo Método do Campo de Fase. Revista Matéria, Rio de Janeiro, v.2, No. 4, pg Garcia A., 2007, Solidificação: fundamentos e aplicações, 2a ed., Editora Unicamp, Campinas. Kim W.T.; Suzuki T.; Kim S.G., 1999, Phase-Field Model for Binary Alloys. Physical Review E, vol. 60, pg Ramos A.P., 2010, Simulação numérica de um modelo de Campo de Fase cristalino para o estudo de camadas adsorvida, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos. Reis, B. P., 2009, Influência da Estrutura de Solidificação nas Condições de Solubilização da Liga Al-4,0%Cu, PUC-RS, Porto Alegre, pg Suzuki, T.; Oguchi, K., 2007, Phase-Field Simulation of Free Growth of Aluminium-4.5mass% Copper Alloy. Departament of Materials Engineering, University of Tokyo, Japão. Wheeler A.A.; Boettinger W.J.; McFadden G.B., 1993, Phase-Field model of solute trapping during solidification, Physical Review E, vol. 47, no 3, 1993, pg DIREITOS AUTORAIS Os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo do material impresso incluído no seu trabalho.
9 SIMULATION OF THE INFLUENCE OF SUPERCOOLING AND SOLUTE CONCENTRATION FOR BINARY ALLOYS AL-CU ON THE SOLIDIFICATION KINETICS Dimas Moraes da Silva, Monira Máisa Vergílio Valente, Késsia Gomes Paradela, 3 Alexandre Furtado Ferreira, 4 1,2,3,4 UFF Universidade Federal Fluminense, Avenida dos Trabalhadores 420, CEP , Volta Redonda, RJ, Brazil. Abstract. Nowadays it is estimated that with exception of the products generated from the powder metallurgy, the others pass through the solidification phenomenon in at least one of its stages. The structure that is formed immediately after solidification, determines product properties, not only in the case of castings that have already substantially the final form, but also those products which will be developed for the production of plates, wires or forged parts. Considering the importance of the process variables in the formation of micro-structures generated in solidification, this research has as main objective the study of supercooling effects and initial concentration on the solidification kinetics. Therefore, it will be used a technique known as phase-field method, which allows us to such analyzes, for example: velocity simulation of solidification micro-structures generated in the process for binary alloys of aluminum-mol1.96% copper for different process conditions. The main obtained results were both graphics that express the velocity of growth of the solid/liquid interface as a function of solute initial concentration and supercooling. The secondary results were visualization of micro-structure of formation (columnar dendrites) and distortion in solute distribution as a consequence of the solid/liquid interface presence. These mentioned results have shown a straight qualitative concordance with the literature about this subject. Keywords: solidification, kinetics, simulation, concentration, supercooling. COPYRIGHT The authors are the only responsible for the printed material included in this paper.
1 Introdução. Alexandre Furtado Ferreira Universidade Federal Fluminense
Alexandre Furtado Ferreira, Abner da Costa Assis e Ingrid Meirelles Salvino Estudo dos parâmetros do modelo do campo de fase na modelagem e simulação do processo de solidificação de uma substância pura
Leia maisSIMULAÇÃO DO PROCESSO DE SOLIDIFICAÇÃO DE LIGAS BINÁRIAS (Fe-C) PELO MÉTODO DO CAMPO DE FASE
VI CONGREO NACIONA DE ENGENHARIA MECÂNICA VI NATIONA CONGRE OF MECHANICA ENGINEERING 18 a 21 de agosto de 2010 Campina Grande Paraíba - Brasil August 18 21, 2010 Campina Grande Paraíba Brazil IMUAÇÃO DO
Leia maisMetalurgia Física Prof. Dr. Guilherme Verran Crescimento da Fase Sólida
Crescimento da Fase Sólida Introdução O crescimento dos cristais e a solidificação dos metais líquidos é uma função direta da mobilidade atômica. Fatores térmicos e cinéticos devem ser levados em consideração
Leia maisRedistribuição de Soluto na Solidificação de Ligas. O diagrama de fases Cu-Ni
Redistribuição de Soluto na Solidificação de Ligas O diagrama de fases Cu-Ni Redistribuição de Soluto na Solidificação de Ligas Solidificação no Equilíbrio Coeficiente de distribuição k = 0 C C S L Solidificação
Leia maisAC. Primeiras peças metálicas fundidas 600 AC. Aparecimento do ferro fundido na China. século XV. Surgimento do ferro fundido na Europa
1 INTRODUÇÃO 5000-3000 AC 600 AC século XV século XVIII Primeiras peças metálicas fundidas Aparecimento do ferro fundido na China Surgimento do ferro fundido na Europa Uso do ferro fundido como material
Leia maisMODELAGEM E SIMULAÇÃO DO FENÔMENO DE MICROSSEGREGAÇÃO DE SOLUTO DE UMA LIGA BINÁRIA ( AL- Cu) COM TAXA DE RESFRIAMENTO CONSTANTE.
MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO FENÔMENO DE MICROSSEGREGAÇÃO DE SOLUTO DE UMA LIGA BINÁRIA ( AL- Cu) COM TAXA DE RESFRIAMENTO CONSTANTE. Késsia Gomes Paradela, kessiakgp@gmail.coml 1 Alexandre Furtado Ferreira,
Leia maisAula 11: Estruturas de Solidificação
Disciplina: Metalurgia Física Parte II: Solidificação Professor: Guilherme O. Verran Dr. Eng. Metalúrgica 1. Introdução 2. Lingotes e Peças Monocristalinos; 3. Lingotes e Peças Policristalinos: Mecanismos
Leia maisTabela 5.1- Características e condições operacionais para a coluna de absorção. Altura, L Concentração de entrada de CO 2, C AG
5 Resultados Neste capítulo, são apresentados sob forma de tabelas os dados operacionais e as propriedades físico-químicas utilizados no processo de absorção CO 2 -MEA. Em seguida são apresentados a comparação
Leia maisDIAGRAMAS DE FASES CAPÍTULO 9 CALLISTER. Profa.Dra. Lauralice Canale
DIAGRAMAS DE FASES CAPÍTULO 9 CALLISTER Profa.Dra. Lauralice Canale FASE Uma fase pode ser definida como uma porção homogênea de um sistema que possui características físicas e químicas uniformes. Se mais
Leia maisCorrelação entre Microestrutura, Resistência à Tração e Resistência à Corrosão. Campinas, 2010.
Correlação entre Microestrutura, Resistência à Tração e Resistência à Corrosão Campinas, 2010. INTRODUÇÃO Uma liga metálica é a mistura homogênea de dois ou mais metais. Ligas Metálicas possuem propriedades
Leia maisFrederico A.P. Fernandes
Universidade Estadual Paulista UNESP Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira FEIS Departamento de Eng. Mecânica Programa de Pós-Graduação em Eng. Mecânica Disciplina: Ciência dos Materiais de Engenharia
Leia maisMODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SOLIDIFICAÇÃO DE METAIS PUROS UTILIZANDO O MODELO DO CAMPO DE FASES 1 Alan Lamotte 2
MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SOLIDIFICAÇÃO DE METAIS PUROS UTILIZANDO O MODELO DO CAMPO DE FASES 1 Alan Lamotte 2 Marcelo Aquino Martorano 3 Resumo No presente trabalho foi implementado um modelo matemático
Leia maisSMM0302 Processamento de Materiais I. Solidificação e Fundição
SMM0302 Processamento de Materiais I Solidificação e Fundição O que é solidificação? O que é fundição? Solidificação: transformação de fase: líquido sólido Fundição: Produção de peças pela solidificação
Leia maisSOLIDIFICAÇÃO. A.S.D Oliveira
SOLIDIFICAÇÃO Temperatura de fusão = T de solidificação? L L interface S G1 G2 = G1+ G G Gv T Gsólido Glíquido T Tf T Nucleação homogênea G 2 =V S G v + V L G V +A SL SL Para uma particula esférica: G
Leia maisUniversidade Estadual de Ponta Grossa Departamento de Engenharia de Materiais Disciplina: Ciência dos Materiais 1. Introdução à solidificação
Universidade Estadual de Ponta Grossa Departamento de Engenharia de Materiais Disciplina: Ciência dos Materiais 1 Introdução à solidificação 1º semestre / 2016 Solidificação Mudança do estado líquido para
Leia maisNº
COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174853 Solidificação rápida de ligas (Nd,Pr)-Fe-B por lingotamento de tiras (strip casting) João Batista Ferreira Neto Marcelo de Aquino Martorano João Ricardo Filipini da Silveira
Leia mais2.NUCLEAÇÃO E CRESCIMENTO DE FASES. Processo de transformação de uma fase em outra quando se alteram as condições termodinâmicas
2.NUCLEAÇÃO E CRESCIMENTO DE FASES Processo de transformação de uma fase em outra quando se alteram as condições termodinâmicas SOLIDIFICAÇÃO DE METAIS E LIGAS Solidificação: transformação de fase com
Leia maisCALOR TOTAL EXTRAÍDO DE LIGAS Al-Sn APÓS PROCESSO EXPERIMENTAL DE SOLIDIFICAÇÃO
CALOR TOTAL EXTRAÍDO DE LIGAS Al-Sn APÓS PROCESSO EXPERIMENTAL DE SOLIDIFICAÇÃO R. L. SANTOS 1 ; S. A. A. IGREJA 2 ; A. G. P. FERREIRA 3 ; M. R. M. PALHETA 4 ; M. B. CARLOS 5 ; F. A. GONCALVES 6 ; L. G.
Leia maisAnálise numérica da transferência de calor durante a solidificação de ligas metálicas em moldes de areia
Análise numérica da transferência de calor durante a solidificação de ligas metálicas em moldes de areia Agência financiadora: FAPESPA Eva Raiane Silva Castilho Edilma Pereira Oliveira Palavras chave:
Leia maisCrescimento de Cristais - Diagrama de Fases
Crescimento de Cristais - Diagrama de Fases Recapitulando a aula 2: NUCLEAÇÃO E CRESCIMENTO DE FASES Nucleação Redução da Temperatura Líquido - Desorganização Cristalina Formação de clusters ou embriões
Leia maisMetalurgia & Materiais
Henrique Silva Furtado al. Metalurgia & Materiais Análise numérica bidimensional da morfologia dendrítica do níquel e do ferro utilizando o método de campo de fase (Two dimensional numerical analysis of
Leia maisProva escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais. Lisboa, 14 de Julho de Resolução
Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais Lisboa, 14 de Julho de 2008 Resolução 1. Um determinado latão, cujo módulo de Young é MPa, apresenta uma tensão de cedência de 345MPa. (a) Considerando
Leia maisCinética das transformações de fase. A.S.D Oliveira
Cinética das transformações de fase Cinética das transformações de fase Recristalização Influência da temperatura e do tempo na transformação Cinética das transformações de fase Diagramas TTT Tempo-Temperatura-Transformação
Leia maisLÍQUIDOS SÓLIDOS. Átomos podem vibrar apenas em torno de uma posição fixa. Átomos apresentam alta energia cinética
Aula 04: 1. Introdução Diferenças entre sólidos e líquidos Eventos que caracterizam a solidificação. Heterogeneidades que podem ocorrer durante a solidificação. Importância da solidificação na tecnologia
Leia maisPrevisão Automática de Propriedades de Material para a Simulação de Processos de Fundição e Sua Influência nos Resultados Obtidos (1)
Previsão Automática de Propriedades de Material para a Simulação de Processos de Fundição e Sua Influência nos Resultados Obtidos (1) Arthur Camanho (2) Um dos desafios da simulação de processos é a disponibilidade
Leia maisDiagramas de Fases. Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Engenharia de Materiais
Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais Diagramas de Fases Engenharia e Ciência dos Materiais I Prof. Dr. Cassius O.F.T. Ruchert Revisão: Prof.
Leia maisESTUDO DO MODELO DE CAMPO DE FASES PARA DIFERENTES ESPESSURAS DE INTERFACE*
095 ESTUDO DO MODELO DE CAMPO DE FASES PARA DIFERENTES ESPESSURAS DE INTERFACE* Rodrigo Ramalho Maciel Marcelo de Aquino Martorano 2 Resumo O modelo de campo de fases de Wheeler, Boettinger e MacFadden
Leia maisUniversidade Técnica de Lisboa
Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 2º Teste (9.Junho.2011) Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 0,50 1. (f) 1,00 1. (g) 0,50
Leia maisSOLUÇÃO NUMÉRICA PARA O PROBLEMA DE FILTRAÇÃO TANGENCIAL COM MALHAS NÃO- UNIFORMES
SOLUÇÃO NUMÉRICA PARA O PROBLEMA DE FILTRAÇÃO TANGENCIAL COM MALHAS NÃO- UNIFORMES D. E. N. LIMA e J. M. SILVA Universidade Federal de Alfenas, Instituto de Ciência e Tecnologia E-mail para contato: douglasales33@gmail.com
Leia maisINFLUÊNCIA DA TAXA DE RESFRIAMENTO E ADIÇÃO DE SR NA MICROESTRUTURA DE UMA LIGA A356 SOLIDIFICADA SOB CONDIÇÕES CONTROLADAS
INFLUÊNCIA DA TAXA DE RESFRIAMENTO E ADIÇÃO DE SR NA MICROESTRUTURA DE UMA LIGA A356 SOLIDIFICADA SOB CONDIÇÕES CONTROLADAS F. F. dos Santos, A. V. Souza, E. A. Vieira Av. Vitória, 1729, Jucutuquara, Vitória,
Leia maisProva escrita de: 2º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 30 de Junho de Nome: Resolução
Prova escrita de: 2º Teste de Ciência de Materiais Lisboa, 30 de Junho de 2008 Nome: Número: Curso: Resolução 1. Considere o diagrama de equilíbrio de fases Titânio Níquel (Ti-Ni) representado na figura.
Leia maisRESOLUÇÃO. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 2º Teste (28.Junho.2012)
Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 2º Teste (28.Junho.2012) RESOLUÇÃO Pergunta Cotação 7. (a) 0,50 7. (b) 0,50 7. (c) 0,50 8. (a) 0,50 8. (b) 0,50
Leia maisPrincípios da Solidificação de Ferros Fundidos com Grafita
Princípios da Solidificação de Ferros Fundidos com Grafita Joinville, 16 e 17 de setembro de 2.014 1 TEORIA DA NUCLEAÇÃO 2 Importância do Estudo da Solidificação: É a solidificação que determina a sanidade
Leia maisResolução do 2º Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 6 de Fevereiro de Resolução COTAÇÕES
Resolução do 2º Exame Final de Ciência de Materiais Lisboa, 6 de Fevereiro de 2010 Resolução COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 2. (a) 1,00 2. (b) 1,00 2. (c) 1,00 2. (d) 0,50
Leia maisUtilização dos D.E. no entendimento dos diferentes tipos de solidificação de metais e/ou ligas
Dr. Eng. Metalúrgica Aula 06: Fundamentos da Solidificação dos Metais Parte 2 Utilização dos Diagramas de Equilíbrio no estudo da solidificação Solidificação e Equilíbrio formação da microestrutura Macroestruturas
Leia maisDeterminação da Transição Colunar/Equiaxial da Liga Al-8%Cu na Solidificação Unidirecional Horizontal
Determinação da Transição Colunar/Equiaxial da Liga Al-8%Cu na Solidificação Unidirecional Horizontal Leonardo COSTA (1); Luiz GOMES (2); Max SASAKI (3); Odilene CARDOSO (4); Vanessa BEZERRA (5); José
Leia maisEFEITOS DA DIFUSÃO MACROSCÓPICA NA FORMAÇÃO DA MACROSSEGREGAÇÃO DURANTE A SOLIDIFICAÇÃO DIRECIONAL 1
EFEITOS DA DIFUSÃO MACROSCÓPICA NA FORMAÇÃO DA MACROSSEGREGAÇÃO DURANTE A SOLIDIFICAÇÃO DIRECIONAL 1 Ygor Amadeo Sartori Regados 2 Marcelo Aquino Martorano 3 Resumo Um modelo matemático para prever a formação
Leia maisA8 - Cinética e microestrutura das transformações estruturais
A8 - Cinética e microestrutura das transformações estruturais Cinética vs. Equilíbrio Diagramas de fase: sistema em equilíbrio termodinâmico, para o qual os sistemas tendem, dado tempo suficiente Os Materiais,
Leia maisTM229 Introdução aos materiais SOLIDIFICAÇÃO
SOLIDIFICAÇÃO 1. Introdução O processo de solidificação ocorre em duas etapas denominadas de nucleação e crescimento. Inicialmente forma-se um pequeno núcleo sólido, no seio do liquido, que posteriormente
Leia maisDifusão em Sólidos TM229 - DEMEC Prof Adriano Scheid
Difusão em Sólidos TM229 - DEMEC Prof Adriano Scheid O que é Difusão? É o fenômeno de transporte de material pelo movimento de átomos. Importância? Diversas reações e processos que ocorrem nos materiais
Leia mais21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil
ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS TÉRMICAS, MECÂNICAS E ELÉTRICAS DE UMA LIGA Al-0,05%Cu-[0,24-0,28]%Fe-0,7%Si-0,025%Ni MODIFICADA COM 0,22% Zr e 0,22% [Zr e Ti]. A. A. M. Coelho (1), D. C. Conceição (2), E.
Leia maisSOLIDIFICAÇÃO DOS FERROS FUNDIDOS CONFIDENCIAL. Diagrama de Fases Todos os direitos reservados
SOLIDIFICAÇÃO DOS FERROS FUNDIDOS Diagrama de Fases 1 Diagramas de Fases As propriedades das ligas metálicas são fortemente dependentes da sua microestrutura. O desenvolvimento da microestrutura é descrita
Leia maisCalcule o valor mínimo de M para permitir o degelo (e recongelação) do bloco à medida que é atravessado pela barra.
Termodinâmica Aplicada (PF: comunicar eventuais erros para pmmiranda@fc.ul.pt) Exercícios 7. Uma barra metálica rectangular fina, com 0 cm de comprimento e mm de largura, está assente num bloco de gelo
Leia maisSolidificação dos Ferros Fundidos CONFIDENCIAL. Diagrama Fe-C Todos os direitos reservados
1 2 Ligas Fe-C líquidas com baixo teor de carbono (3,5%) são um sistema coloidal com microgrupos de carbono em solução.!
Leia maisCapítulo 7 - Solidificação
Capítulo 7 - Solidificação Solidificação - resultado do vazamento de material líquido 2 etapas Nucleação: Formação de núcleos sólidos (agregados ou cachos de átomos) Crescimento: crescimento dos núcleos
Leia maisUNIDADE 6 - VIBRAÇÕES ATÔMICAS E DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO
UNIDADE 6 - VIBRAÇÕES ATÔMICAS E DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO 6.1. TAXA DE UM PROCESSO Um grande número de processos que tem a temperatura como força motriz são regidos pela Equação de Arrhenius Q / RT (6.1)
Leia maisESTUDO COMPARATIVO DA INFLUÊNCIA DO SUPERAQUECIMENTO NAS MACROESTRUTURAS DE SOLIDIFICAÇÃO DO ALUMÍNIO, ZINCO E DAS LIGAS EUTÉTICAS Al-33Cu E Zn-5Al
ESTUDO COMPARATIVO DA INFLUÊNCIA DO SUPERAQUECIMENTO NAS MACROESTRUTURAS DE SOLIDIFICAÇÃO DO ALUMÍNIO, ZINCO E DAS LIGAS EUTÉTICAS Al-33Cu E Zn-5Al Otávio Fernandes Lima da Rocha João Lobo Peralta Antonio
Leia maisUNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 3 - Diagramas de Fases Por que estudar Diagramas de Fases? Uma das razões pelas quais o conhecimento e compreensão dos diagramas de
Leia maisUSO DA TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL PARA DETERMINAÇÃO DE PROPRIEDADES TERMOFÍSICAS PARA A LIGA Al-Cu-Si
USO DA TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL PARA DETERMINAÇÃO DE PROPRIEDADES TERMOFÍSICAS PARA A LIGA Al-Cu-Si F.C.NASCIMENTO¹,I.L.FERREIRA²,M.C.C.PARESQUE², P.A.D.JÁCOME¹,L.F.O.LA SALVIA² E-mail para contato:
Leia maisCapítulos 7 e 8 SOLIDIFICAÇÃO E DIFUSÃO ATÓMICA EM SÓLIDOS
Capítulos 7 e 8 SOLIDIFICAÇÃO E DIFUSÃO ATÓMICA EM SÓLIDOS 1*. Considere a nucleação homogénea durante a solidificação de um metal puro. Sabendo que a energia livre de Gibbs de um agregado de átomos aproximadamente
Leia maisTRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof. Júlio
Leia maisAPLICAÇÃO DA TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL PARA DETERMINAÇÃO DE PROPRIEDADES TERMOFÍSICAS EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA PARA A LIGA Al-6%pCu-1%pSi
APLICAÇÃO DA TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL PARA DETERMINAÇÃO DE PROPRIEDADES TERMOFÍSICAS EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA PARA A LIGA Al-6%pCu-1%pSi F. C. NASCIMENTO 1, M.C.C.PARESQUE 2, L. F. LA SALVIA 2, I. L.
Leia mais5 Análise experimental e numérica de membranas cilíndricas hiperelásticas
5 Análise experimental e numérica de membranas cilíndricas hiperelásticas 5.1. Análise experimental para aferição da formulação apresentada: Ensaio de tração e pressão interna uniforme em membranas cilíndricas
Leia maisA7 Termodinâmica das fases condensadas equilíbrios de fases e diagramas de fases
A7 Termodinâmica das fases condensadas equilíbrios de fases e diagramas de fases Introdução Um dos temas recorrentes na engenharia dos materiais é que as propriedades dos materiais dependem fortemente
Leia maisPROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE FABRICAÇÃO FUNDIÇÃO. PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão. PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS METALÚRGICOS Conformação por Solidificação TEMPERATURA
Leia maisSugestões de estudo para a P1
Sugestões de estudo para a P1 1) Considere a curva de energia potencial da ligação entre dois átomos (E) apresentada ao lado, e as três afirmações a Seguir: I. Na distância interatômica r o as forças de
Leia maisUNIDADE 6 Defeitos do Sólido Cristalino
UNIDADE 6 Defeitos do Sólido Cristalino 1. Em condições de equilíbrio, qual é o número de lacunas em 1 m de cobre a 1000 o C? Dados: N: número de átomos por unidade de volume N L : número de lacunas por
Leia maisPROPRIEDADES DOS METAIS LÍQUIDOS
Professor: Guilherme O. Verran Dr. Eng. Metalúrgica Aula 03_a: Escoamento de metais líquidos Fluidez 1. Introdução - Definição de Fluidez Ensaios de Fluidez 2. Fatores que influenciam na fluidez Temperatura
Leia maisEstudo analítico e numérico do espalhamento acústico
Universidade Federal de São João Del-Rei MG 26 a 28 de maio de 21 Associação Brasileira de Métodos Computacionais em Engenharia Estudo analítico e numérico do espalhamento acústico M.E. Maria 1 ; E.N.M.
Leia maisAUTORES: Aline Emanuelle Albuquerque Moreira Ulisses Rodrigues Thiago Cunha Kleber Agustin Sabat da Cruz José Maria do Vale Quaresma RESUMO
Determinação da Curva Experimental da Velocidade da Isoterma iquidus na Solidificação de igas Diluídas da Série 6XXX Solidificadas Unidirecionalmente AUTORES: Aline Emanuelle Albuquerque Moreira Ulisses
Leia maisTM229 - Introdução aos Materiais
TM229 - Introdução aos Materiais 2009.1 Ana Sofia C. M. D Oliveira Diagramas de fase O que são Diagramas de Fase? Mapas que representam a relação de fases em função da temperatura, pressão e composição
Leia maisDILATAÇÃO TÉRMICA (INTRODUÇÃO)
1 DILATAÇÃO TÉRMICA (INTRODUÇÃO) 2 COMO OCORRE A DILATAÇÃO (SIMULADOR) 3 DILATAÇÃO LINEAR DOS SÓLIDOS 4 LÂMINA BIMETÁLICA 5 DILATAÇÃO SUPERFICIAL DOS SÓLIDOS 6 DILATAÇÃO EM CHAPAS FURADAS 7 DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
Leia maisRotor Não Axissimétrico
104 6 Vídeo e simulação Neste Capítulo comparam-se os resultados numéricos em um ambiente virtual e os vídeos do giroscópio que foram gravados no laboratório. É um método qualitativo de avaliação do modelo
Leia maisEquilíbrio de fases e fortalecimento por solução sólida e por dispersão na solidificação
UNIVESIDADE DE SÃO PAULO EESC SCM5757 Ciência dos materiais I Equilíbrio de fases e fortalecimento por solução sólida e por dispersão na solidificação Prof. Dra. Lauralice Canale 1º. Semestre - 2017 1
Leia maisAnálise da influência do tipo de transdutor utilizado para gerar ondas ultra-sônicas sobre a velocidade de propagação das ondas através da madeira
Análise da influência do tipo de transdutor utilizado para gerar ondas ultra-sônicas sobre a velocidade de propagação das ondas através da madeira Felipe Favero da Conceição, Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Leia maisUtilização de Métodos de Cálculo Numérico em Aerodinâmica
Cálculo Numérico em Erro vs Incerteza - Um erro define-se como a diferença entre uma determinada solução e a verdade ou solução exacta. Tem um sinal e requer o conhecimento da solução exacta ou verdade
Leia maisDisciplina: Fundição dos metais e suas ligas Professor: Guilherme O. Verran. Aula 07 Contração e Alimentação de Peças Fundidas
dos metais e suas ligas Aula 07 Contração e Alimentação de Peças Fundidas 1. Introdução - Contrações que ocorrem durante o resfriamento de peças fundidas - Conceito de massalote. - Funções de um massalote.
Leia maisEXERCÍCIOS FÍSICA 10. e problemas Exames Testes intermédios Professor Luís Gonçalves
FÍSICA 10 EXERCÍCIOS e problemas Exames 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Testes intermédios 2008 2009 2010 2011 Escola Técnica Liceal Salesiana do Estoril Professor Luís Gonçalves 2 3 Unidade 1 Do Sol ao
Leia maisFUNDIÇÃO. SMM0176 Engenharia de Fabricação Metalúrgica
FUNDIÇÃO SMM0176 Engenharia de Fabricação Metalúrgica Rotas de Fabricação Metalúrgica SMM0176 Fundição Produção de peças pela solidificação de metal líquido em moldes Além de dar forma às peças determina
Leia maisAFERIÇÃO DE MODELO MATEMÁTICO EM 2D NO SOFTWARE MATLAB PARA A SOLIDIFICAÇÃO DAS LIGAS Al-4,5%Cu E Al-15%Cu.
AFERIÇÃO DE MODELO MATEMÁTICO EM 2D NO SOFTWARE MATLAB PARA A SOLIDIFICAÇÃO DAS LIGAS Al-4,5%Cu E Al-15%Cu. Santos, C.V.P. (1); Medeiros, A.C.S. (2) Mafra, M.P.A (3) Vaz, J.R. P. (4) Universidade Federal
Leia maisESTUDO DA CINETICA DE FORMAÇÃO DE HIDRATOS EM DUTOS DE PETROLEO PELO MÉTODO DO CAMPO DE FASE: INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DO MODELO
Proceedings of the 11 th Brazilian Congress of Thermal Sciences and Engineering -- ENCIT 2006 Braz. Soc. of Mechanical Sciences and Engineering -- ABCM, Curitiba, Brazil, Dec. 5-8, 2006 Paper CIT06-0267
Leia maisUniversidade Federal de Sergipe, Departamento de Engenharia Química 2
ELABORAÇÃO DE FERRAMENTA DE CÁLCULO PARA A DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE CONVECTIVO EM EXPERIMENTOS DE CONVECÇÃO FORÇADA AO REDOR DE UM CORPO SUBMERSO E ALETAS TORRES, F. C. O. 1, BARBOSA NETO, A. M. 2 1
Leia maisUNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DIAGRAMAS DE FASES
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DIAGRAMAS DE FASES CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 1º Semestre de 2014 Prof. Júlio César Giubilei
Leia maisESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03 Parte II
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS - PGCEM ESTRUTURA DOS SÓLIDOS
Leia maisCotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais 2º Teste (09.Janeiro.2012)
Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 2º Teste (09.Janeiro.2012) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 1,00 1. (e) 1,50 2. (a) 0,50
Leia maisDIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT
DIAGRAMAS TTT Prof. Dr. Anael Krelling 1 MATERIAIS METÁLICOS Ampla gama de propriedades mecânicas Mecanismos de aumento de resistência Refino do tamanho de grão Formação de solução sólida Encruamento Outras
Leia maisProva escrita de: 1º Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 27 de Janeiro de Nome: Resolução
Prova escrita de: 1º Exame Final de Ciência de Materiais Lisboa, 27 de Janeiro de 2009 Nome: Número: Curso: Resolução 1. O Cobre (Cu) apresenta estrutura cristalina cúbica de faces centradas (CFC) sendo
Leia maisESTUDO DO EFEITO DA NUCLEAÇÃO NÃO HOMOGÊNEA NA RECRISTALIZAÇÃO. M.F.B. da Costa; G.D da Fonseca.; W.L.S Assis; A.L.M. Alves; P.R Rios.
ESTUDO DO EFEITO DA NUCLEAÇÃO NÃO HOMOGÊNEA NA RECRISTALIZAÇÃO M.F.B. da Costa; G.D da Fonseca.; W.L.S Assis; A.L.M. Alves; P.R Rios. marcos.braga@outlook.com.br Núcleo de Modelamento Microestrutural,
Leia maisEstudo da transformação massiva δ γ em aços inoxidáveis
Estudo da transformação massiva δ γ em aços inoxidáveis A. B. Farina Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais EPUSP São Paulo Brasil, alexandre.farina@poli.usp.br. Laboratoire de Thermodynamique
Leia maisde maior força, tanto na direção normal quanto na direção tangencial, está em uma posição no
66 (a) Velocidade resultante V (b) Ângulo de ataque α Figura 5.13 Velocidade resultante e ângulo de ataque em função de r/r para vários valores de tsr. A Fig. 5.14 mostra os diferenciais de força que atuam
Leia mais9 Resultados e Discussão
9 Resultados e Discussão Neste capítulo estão apresentados os resultados dos experimentos de medição do escoamento e transferência de calor para os seis casos estudados. Eles são os seguintes: H/d=2 H/d=6
Leia maisANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MANCAIS ELASTO-HIDRODINÂMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MANCAIS ELASTO-HIDRODINÂMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Bruno Luchini, Fábio Fernandes Valente e Mariano Eduardo Moreno UFSCar, Universidade Federal de São Carlos,
Leia maisDiagramas de Fase. Os diagramas de equilíbrio relacionam temperaturas, composições químicas e as quantidades das fases em equilíbrio.
Diagramas de Fase Os diagramas de equilíbrio relacionam temperaturas, composições químicas e as quantidades das fases em equilíbrio. Diagramas de Fase Definições: Componentes: São elementos químicos e/ou
Leia maisProva escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome:
Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Lisboa, 29 de Janeiro de 2008 Nome: Número: Curso: 1. Aplicou-se uma carga de tracção de 48900N a um varão de aço com 25cm de comprimento
Leia maisSoluções Sólidas e Equilibrio de Fases.
Soluções Sólidas e Equilibrio de Fases. 1 1 Definição: Fase Qualquer porção que é fisicamente homogênea de maneira que é mecanicamente separável de qualquer outra. Diagrama Fase-T Diagrama que descreve
Leia maisEfeito das propriedades variáveis com o tempo em uma barra de um reator nuclear
Efeito das propriedades variáveis com o tempo em uma barra de um reator nuclear João Gilberto Furlan Rocha Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA/CTA 12228-900 São José dos Campos, São Paulo, Brasil
Leia maisINFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020
INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 H. W. L. Silva, M. P. Peres, H. J. C. Woorwald Rua Sebastião Martins, 55 - Lagoa Dourada I - Cruzeiro - SP - CEP: 12711-390 e-mail: hwlsilva@dglnet.com.br
Leia maisTrabalho 2º Bimestre Ciências dos Materiais
Trabalho 2º Bimestre Ciências dos Materiais DIFUSÃO 1) Defina difusão. Como a difusão pode ocorrer em materiais sólidos? 2) Compare os mecanismos atômicos de difusão intersticial e por lacunas. Explique
Leia maisAula 15 Solubilização e Precipitação. Mecanismos de Endurecimentos por:
Aula 15 Mecanismos de Endurecimentos por: Solução Sólida Precipitação O Sistema Al-Cu O Sistema Al-Si-Mg liga 356 Endurecimento por Solutos - A efetividade do soluto depende da diferença do tamanho (com
Leia mais4 Validação do uso do programa ABAQUS
4 Validação do uso do programa ABAQUS Os resultados de simulações do programa numérico de elementos finitos ABAQUS foram verificados por meio de três exercícios de simulação numérica de casos da literatura.
Leia mais4 Modelagem Numérica. 4.1 Método das Diferenças Finitas
4 Modelagem Numérica Para se obter a solução numérica das equações diferenciais que regem o processo de absorção de CO 2,desenvolvido no capitulo anterior, estas precisam ser transformadas em sistemas
Leia maisCTM P OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar. VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER.
Nome: Assinatura: CTM P1 2014.2 Matrícula: Turma: OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar. VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER. VOCÊ DEVE RISCAR NA TABELA
Leia mais4- RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 SIMULAÇÕES EM THERMOCALC
78 4- RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 SIMULAÇÕES EM THERMOCALC Em altas temperaturas ou em médias temperaturas por longo tempo, as superligas podem alcançar estados que se aproximam das condições de equilíbrio.
Leia maisDETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA COMPOSIÇÃO DE LIGAS BINÁRIAS À BASE DE ALUMÍNIO
DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA COMPOSIÇÃO DE LIGAS BINÁRIAS À BASE DE ALUMÍNIO (N. R. J. Cardoso); (F. M. Praxedes); (J. V. U. Teixeira); (L. O. Santos); (O. F. L. da Rocha); (L. G. Gomes) Instituto Federal
Leia maisUDESC 2015/2 FÍSICA. Comentário
FÍSICA I. Incorreta. Com o aumento da distância a força aplicada é menor para produzir o mesmo torque. II. Incorreta. Joule é a unidade específica para energia. III. Correta. IV. Incorreta. Se a força
Leia mais4 ESTUDOS PRELIMINARES
79 4 ESTUDOS PRELIMINARES A metodologia da dinâmica dos fluidos computacionais foi aplicada para alguns casos simples de forma a verificar a adequação do software ANSYS CFX na resolução dos problemas descritos
Leia maisEngenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra.Lauralice Canale 1º. Semestre
Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra.Lauralice Canale 1º. Semestre - 2017 Ligas não-ferrosas São ligas a base de outro metais, tais como: Alumínio Titânio Cobre Entre outros. 2 Wilm (alemão)
Leia maisINTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO
21º POSMEC Simpósio do Programa de Pós-graduação UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Engenharia Mecânica Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica www.posgrad.mecanica.ufu.br SOLUÇÃO
Leia mais5 Resfriamento de Gás
5 Resfriamento de Gás Para analisar o tempo de resfriamento e o fluxo de calor através das paredes do duto, para o caso do gás, foram consideradas as mesmas condições iniciais já apresentadas para o caso
Leia mais3.1. Introdução do Estudo de Super-Resfriamento e Nucleação
Página 45 3 Resultados 3.1. Introdução do Estudo de Super-Resfriamento e Nucleação Neste capítulo são mostradas curvas características apresentadas durante a realização dos testes desta pesquisa. 3.1.1.
Leia mais