O NOVO DIREITO IMOBILIÁRIO
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1 O NOVO DIREITO IMOBILIÁRIO
2 DISTRATO DE IMOVEL NA PLANTA
3 Art. 1º Esta Lei altera as Leis nos 4.591, de 16 de dezembro de 1964, e 6.766, de 19 de dezembro de 1979, para disciplinar a resolução do contrato por inadimplemento do adquirente de unidade imobiliária em incorporação imobiliária e em parcelamento de solo urbano. Art. 2º A Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 35-A, 43-A e 67-A: Art. 35-A. Os contratos de compra e venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de unidades autônomas integrantes de incorporação imobiliária serão iniciados por quadro-resumo, que deverá conter:
4 Art. 43-A. A entrega do imóvel em até 180 (cento e oitenta) dias corridos da data estipulada contratualmente como data prevista para conclusão do empreendimento, desde que expressamente pactuado, de forma clara e destacada, não dará causa à resolução do contrato por parte do adquirente nem ensejará o pagamento de qualquer penalidade pelo incorporador. 1º Se a entrega do imóvel ultrapassar o prazo estabelecido no caput deste artigo, desde que o adquirente não tenha dado causa ao atraso, poderá ser promovida por este a resolução do contrato, sem prejuízo da devolução da integralidade de todos os valores pagos e da multa estabelecida, em até 60 (sessenta) dias corridos contados da resolução, corrigidos nos termos do 8º do art. 67-A desta Lei. 2º Na hipótese de a entrega do imóvel estender-se por prazo superior àquele previsto no caput deste artigo, e não se tratar de resolução do contrato, será devida ao adquirente adimplente, por ocasião da entrega da unidade, indenização de 1% (um por cento) do valor efetivamente pago à incorporadora, para cada mês de atraso, pro rata die, corrigido monetariamente conforme índice estipulado em contrato. 3º A multa prevista no 2º deste artigo, referente a mora no cumprimento da obrigação, em hipótese alguma poderá ser cumulada com a multa estabelecida no 1º deste artigo, que trata da inexecução total da obrigação.
5 Art. 67-A. Em caso de desfazimento do contrato celebrado exclusivamente com o incorporador, mediante distrato ou resolução por inadimplemento absoluto de obrigação do adquirente, este fará jus à restituição das quantias que houver pago diretamente ao incorporador, atualizadas com base no índice contratualmente estabelecido para a correção monetária das parcelas do preço do imóvel, delas deduzidas, cumulativamente: I - a integralidade da comissão de corretagem; II - a pena convencional, que não poderá exceder a 25% (vinte e cinco por cento) da quantia paga. 1º Para exigir a pena convencional, não é necessário que o incorporador alegue prejuízo.
6 2º Em função do período em que teve disponibilizada a unidade imobiliária, responde ainda o adquirente, em caso de resolução ou de distrato, sem prejuízo do disposto no caput e no 1º deste artigo, pelos seguintes valores: I - quantias correspondentes aos impostos reais incidentes sobre o imóvel; II - cotas de condomínio e contribuições devidas a associações de moradores; III - valor correspondente à fruição do imóvel, equivalente à 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o valor atualizado do contrato, pro rata die; IV - demais encargos incidentes sobre o imóvel e despesas previstas no contrato.
7 Art. 64-A. 13. Poderão as partes, em comum acordo, por meio de instrumento específico de distrato, definir condições diferenciadas das previstas nesta Lei.
8 Art. 26-A. Os contratos de compra e venda, cessão ou promessa de cessão de loteamento devem ser iniciados por quadro-resumo, que deverá conter, além das indicações constantes do art. 26 desta Lei: I - o preço total a ser pago pelo imóvel; II - o valor referente à corretagem, suas condições de pagamento e a identificação precisa de seu beneficiário; III - a forma de pagamento do preço, com indicação clara dos valores e vencimentos das parcelas; IV - os índices de correção monetária aplicáveis ao contrato e, quando houver pluralidade de índices, o período de aplicação de cada um; V - as consequências do desfazimento do contrato, seja mediante distrato, seja por meio de resolução contratual motivada por inadimplemento de obrigação do adquirente ou do loteador, com destaque negritado para as penalidades aplicáveis e para os prazos para devolução de valores ao adquirente; VI - as taxas de juros eventualmente aplicadas, se mensais ou anuais, se nominais ou efetivas, o seu período de incidência e o sistema de amortização; VII - as informações acerca da possibilidade do exercício, por parte do adquirente do imóvel, do direito de arrependimento previsto no art. 49 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), em todos os contratos firmados em estandes de vendas e fora da sede do loteador ou do estabelecimento comercial; VIII - o prazo para quitação das obrigações pelo adquirente após a obtenção do termo de vistoria de obras; IX - informações acerca dos ônus que recaiam sobre o imóvel; X - o número do registro do loteamento ou do desmembramento, a matrícula do imóvel e a identificação do cartório de registro de imóveis competente; XI - o termo final para a execução do projeto referido no 1º do art. 12 desta Lei e a data do protocolo do pedido de emissão do termo de vistoria de obras.
9 LAJE
10 CAPÍTULO V DO DIREITO REAL DE LAJE Art. 55. A Lei no , de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com as seguintes alterações: Art XII - a concessão de direito real de uso; e XIII - a laje. (NR)
11 Art A. O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo. 1 o O direito real de laje contempla o espaço aéreo ou o subsolo de terrenos públicos ou privados, tomados em projeção vertical, como unidade imobiliária autônoma, não contemplando as demais áreas edificadas ou não pertencentes ao proprietário da construção-base. 2 o O titular do direito real de laje responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre a sua unidade. 3 o Os titulares da laje, unidade imobiliária autônoma constituída em matrícula própria, poderão dela usar, gozar e dispor. 4 o A instituição do direito real de laje não implica a atribuição de fração ideal de terreno ao titular da laje ou a participação proporcional em áreas já edificadas. 5 o Os Municípios e o Distrito Federal poderão dispor sobre posturas edilícias e urbanísticas associadas ao direito real de laje.
12 6 o O titular da laje poderá ceder a superfície de sua construção para a instituição de um sucessivo direito real de laje, desde que haja autorização expressa dos titulares da construção-base e das demais lajes, respeitadas as posturas edilícias e urbanísticas vigentes. Art B. É expressamente vedado ao titular da laje prejudicar com obras novas ou com falta de reparação a segurança, a linha arquitetônica ou o arranjo estético do edifício, observadas as posturas previstas em legislação local. Art C. Sem prejuízo, no que couber, das normas aplicáveis aos condomínios edilícios, para fins do direito real de laje, as despesas necessárias à conservação e fruição das partes que sirvam a todo o edifício e ao pagamento de serviços de interesse comum serão partilhadas entre o proprietário da construção-base e o titular da laje, na proporção que venha a ser estipulada em contrato. 1 o São partes que servem a todo o edifício: I - os alicerces, colunas, pilares, paredes-mestras e todas as partes restantes que constituam a estrutura do prédio; II - o telhado ou os terraços de cobertura, ainda que destinados ao uso exclusivo do titular da laje; III - as instalações gerais de água, esgoto, eletricidade, aquecimento, ar condicionado, gás, comunicações e semelhantes que sirvam a todo o edifício; e
13 IV - em geral, as coisas que sejam afetadas ao uso de todo o edifício. 2 o É assegurado, em qualquer caso, o direito de qualquer interessado em promover reparações urgentes na construção na forma do parágrafo único do art. 249 deste Código. Art D. Em caso de alienação de qualquer das unidades sobrepostas, terão direito de preferência, em igualdade de condições com terceiros, os titulares da construção-base e da laje, nessa ordem, que serão cientificados por escrito para que se manifestem no prazo de trinta dias, salvo se o contrato dispuser de modo diverso. 1 o O titular da construção-base ou da laje a quem não se der conhecimento da alienação poderá, mediante depósito do respectivo preço, haver para si a parte alienada a terceiros, se o requerer no prazo decadencial de cento e oitenta dias, contado da data de alienação. 2 o Se houver mais de uma laje, terá preferência, sucessivamente, o titular das lajes ascendentes e o titular das lajes descendentes, assegurada a prioridade para a laje mais próxima à unidade sobreposta a ser alienada. Art E. A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje, salvo: I - se este tiver sido instituído sobre o subsolo; II - se a construção-base não for reconstruída no prazo de cinco anos. Parágrafo único. O disposto neste artigo não afasta o direito a eventual reparação civil contra o culpado pela ruína. Art. 56. A Lei n o 6.015, de 31 de dezembro de 1973, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art I (VETADO); da Certidão de Regularização Fundiária (CRF); 44. da legitimação fundiária.
14 Art Parágrafo único. A requerimento do interessado, o oficial do cartório do registro de imóveis da circunscrição a que se refere o caput deste artigo abrirá a matrícula da área correspondente, com base em planta, memorial descritivo e certidão atualizada da matrícula ou da transcrição do imóvel, caso exista, podendo a apuração do remanescente ocorrer em momento posterior. (NR) Art o A instituição do direito real de laje ocorrerá por meio da abertura de uma matrícula própria no registro de imóveis e por meio da averbação desse fato na matrícula da construção-base e nas matrículas de lajes anteriores, com remissão recíproca. (NR) Art. 195-A....:... IV
15 6 o Na hipótese de haver área remanescente, a sua apuração poderá ocorrer em momento posterior. 7 o O procedimento definido neste artigo poderá ser adotado para abertura de matrícula de glebas municipais adquiridas por lei ou por outros meios legalmente admitidos, inclusive para as terras devolutas transferidas ao Município em razão de legislação estadual ou federal, dispensado o procedimento discriminatório administrativo ou judicial. 8 o O disposto neste artigo aplica-se, em especial, às áreas de uso público utilizadas pelo sistema viário do parcelamento urbano irregular. (NR) Art. 195-B. A União, os Estados e o Distrito Federal poderão solicitar ao registro de imóveis competente a abertura de matrícula de parte ou da totalidade de imóveis urbanos sem registro anterior, cujo domínio lhes tenha sido assegurado pela legislação, por meio de requerimento acompanhado dos documentos previstos nos incisos I, II e III do caput do art. 195-A, inclusive para as terras devolutas, dispensado o procedimento discriminatório administrativo ou judicial. 1 o Recebido o requerimento na forma prevista no caput deste artigo, o oficial do registro de imóveis abrirá a matrícula em nome do requerente, observado o disposto nos 5 o e 6 o do art. 195-A....
16 FLATS Aspectos jurídicos Contratação
17 Flat é uma unidade imobiliária diferenciada, com serviços de hotelaria, difere-se do prédio comum também pela característica de locação por temporada facilitada, já prevista na convenção condominial e no regimento interno.
18 FLATS - CONTRATO INSTRUMENTO PARTICULAR DE ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA DE LOCAÇÃO EM GRUPO DO EDIFÍCIO VIA MANDATO As partes: Mandante(s): Mandatária: 1. Considerando que a Convenção de Condomínio do Edifício e prevê a criação de um Sistema de Locação em grupo; 2) Considerando que os Condôminos entendem necessária a formação do Sistema de Locação em grupo; e, 3) Considerando que, para tanto, é necessário criar um instrumento eficaz para regular o seu funcionamento. Estipulam as condições de administração do Sistema de Locação em Grupo através do presente instrumento de mandato, de acordo com as condições a seguir ajustadas: I Condições gerais 4) O Sistema de Locação em Grupo do Edifício dence é composto por um conjunto de unidades autônomas do Edifício organizado com o objetivo de cessão de tais unidades a terceiros a título de locação, indistintamente em benefício comum dos Mandantes, necessariamente proprietários das unidades, e será administrado pela Mandatária por conta e ordem dos Mandantes. A Mandatária poderá, portanto, ceder as unidades em locação e prestar serviços de caráter hoteleiro sob sua inteira responsabilidade, atendendo às recomendações do Condomínio Edifício sidence através do seu Síndico. 5) Por intermédio do presente instrumento, o Mandatário estabelece as condições gerais necessárias aptas garantir condições operacionais das atividades de locação em grupo dos apartamentos dos proprietários participantes do Sistema de Locação em Grupo, para que o mandatário pratique os atos na qualidade de gestor do sistema. 6) O funcionamento do Sistema de Locação em Grupo fica limitado ao que estabelece a Convenção Condominial do Condomínio Edifício, passando, necessariamente, pela anuência do síndico na representação do Condomínio, garantindo os interesses comuns. II Condições específicas 7) Declara a Mandatária examinou as unidades condominiais, reconhecendo que as mesmas estão em condições de uso para o fim de locação a terceiros e as recebe por este instrumento, comprometendo-se a restituí-las aos seus respectivos proprietários por ocasião do término ou revogação do presente mandato. 8) A Mandatária se compromete a zelar pelas unidades condominiais, seus pertences, instalações, mobiliário e equipamentos, mantendo-os e preservando-os para que as unidades estejam em condições permanentes de locação. 9) A Mandatária, por força dos poderes ora outorgados, promoverá a locação das unidades integrantes do sistema de locação em grupo, nos exatos termos da legislação pertinente à atividade de locação residencial de curta duração pelo sistema flat. 10) As operações realizadas serão escrituradas em plano de contas específico segundo as normas de contabilidade normalmente aceitas. 11) Os recebimentos e pagamentos serão igualmente escriturados em plano de contas específico, segundo as normas de contabilidade normalmente aceitas.
19 FLATS - CONTRATO 12) Mensalmente a Mandatária prestará contas das operações, entregando a cada Mandante um resumo das atividades acompanhado do pagamento do crédito ou da cobrança do débito, se for o caso, até o dia 25 (vinte cinco) do mês seguinte ao de competência. 13) Simultaneamente, com a prestação de contas, a Mandatária, como gestora do Sistema de Locação em Grupo, enviará relatório consolidado das operações ao Síndico do Condomínio Edifício e se colocará a disposição para quaisquer esclarecimentos. 14) Serão objeto de prestação de contas os recebimentos e pagamentos decorrentes das atribuições em razão dos Mandatos outorgados, incluíndo, necessariamente: todos os valores ou direitos que o Sistema de Locação em Grupo venha a receber de terceiros pela locação dos apartamentos; importâncias recebidas ou receber, a título de indenização por danos causados aos apartamentos integrantes ou para reposição de móveis, peças do enxoval e utensílios; resultados de aplicações financeiras de todos os saldos existentes depositados em conta especificamente aberta em Banco para essa finalidade, sendo vedada a confusão de valores do sistema de Locação em Grupo nas contas da Mandatária; 15) Como despesas do sistema de Locação em Grupo serão considerados todos e quaisquer gastos pertinentes às suas operações, tais como, exemplificativamente: Taxa condominial referente aos serviços condominiais prestados pelo Condomínio às unidades participantes do Sistema de Locação em Grupo, quando esta for paga pela gestora; Seguros, despesas de manutenção e conserto de mobiliários e instalações das unidades participantes; Taxas dos serviços públicos, despesas legais, IPTU e demais tributos incidentes sobre as unidades participantes do Sistema; Prestação de serviços de terceiros; Retribuição do Mandatário (honorários); Taxas de telefone; Cota de 1,5% sobre o bruto referente a contribuição ao condomínio. 16) Da prestação de contas e da apuração dos aluguéis líquidos que deverão ser entregues a cada Mandante, a Mandatária computará os valores por exercício, considerado do primeiro ao último dia do mês. 17) Os valores não disponíveis ou não vencidos no período de apuração para prestação de contas (do primeiro ao último dia do mês) ficam sob a custódia da Mandatária até sua conversão em moeda corrente ou liquidação, integrando o demonstrativo nessa ocasião (da conversão em moeda corrente). 18) As decisões sobre quaisquer retenções destinadas a fazer face às contingências de qualquer natureza são de exclusiva alçada da Mandatária, que fará constar essas retenções e sua motivação no relatório mensal. 19) A Mandatária não poderá executar, nem permitirá a execução, de qualquer obra que venha alterar as unidades integrantes do Sistema de Locação em Grupo, sem prévia e expressa autorização dos Mandantes.
20 FLATS - CONTRATO 20) Desde que haja disponibilidade e desde que se destine ao seu próprio uso ou ao uso de terceiros autorizados sem que haja finalidade de locação ou cessão onerosa, o Mandante, proprietário de unidade participante do Sistema de Locação em Grupo, poderá ocupar uma unidade participante do sistema, ainda que não seja a sua unidade e desde que seja equivalente, obedecendo a lista de solicitações de reservas, conforme segue: 30 dias nos finais de semana (sexta a domingo 2 diárias) - 10 dias durante a semana (segunda a sexta) Após atingir sua cota de utilização o proprietário terá direito ao desconto de 40% sobre as tarifas, devendo o mesmo efetuar o pagamento no checkout. Os dias de direito de utilização, não são cumulativos para o ano seguinte. Caso o poolista tenha interesse em utilizar seu apto nos feriados do 1º semestre, período de alta temporada (junho/ julho) e réveillon ou mesmo durante um evento pré-agendado, será concedido um desconto de 40% (quarenta por cento) sobre a diária cobrada do período (diária líquida, sem A&B e sem taxas apenas sobre o valor da hospedagem). Tal diária será cobrada sobre a ocupação mínima do apto que corresponde a 2 (duas) pessoas; As reservas para o mês de julho e janeiro devem de ocorrer com antecedência de 90 (noventa) dias e a Mandatária confirmará com 30 (trinta) dias de antecedência; Durante o período de sua utilização o proprietário ficará responsável por todos os danos ocasionados, bem como por todas as despesas que vier efetuar; Fica terminantemente proibido ao proprietário Mandante, em seu período de utilização, locar ou ceder a terceiros com objetivo de qualquer benefício financeiro; a confirmação da infração a essa obrigação acarretará penalidade de retenção dos ganhos referentes a unidade pelo período de 90(noventa) dias em benefício do sistema e posterior exclusão do faltoso após aplicação da penalidade. 22) É definida como receita bruta o total dos valores registrados no Relatório Diário de Situação (RDS): Hospedagem com café; Receitas de AB (Alimentos e Bebidas) que serão cobrados do relatório do RDS; Receitas de salas de eventos, equipamentos, AB, coffee break etc. 23) Será descontado no repasse 3,5% (três e meio por cento) de taxa de administração, proporcional a cada setor ou serviços prestados por terceiros, a título de reembolso ao Sistema de Locação em Grupo, de acordo com o seguinte exemplo:
21 FLATS - CONTRATO 24) Para efeito de utilização das salas de reunião e convenção, fica estabelecido que deverá haver comunicação prévia ao Síndico e pagamento dos valores vigentes na data da utilização e estabelecidos pelo Condomínio. 25) Todas as normas e procedimentos operacionais do sistema de Locação em Grupo deverá, obrigatoriamente, ser submetido a aprovação do condomínio Edifício através do seu Síndico. 26) A Oferta da locação em grupo se aproximará, tanto quanto possível, do sistema hoteleiro, cabendo à Mandatária manter seu funcionamento e divulgação, providenciando as despesas de promoção e marketing, despesas de funcionários, material de promoção, telefones, comissões para agências de viagens, organizadoras de eventos etc, cujas despesas deverão ser pagas pelo caixa do sistema. 27) Não será permitida locação das unidades através de política de preços que descaracterize o padrão cinco estrelas e de alto padrão. Será, portanto, obrigatória a apresentação, por escrito e antecipadamente ao Condomínio através do seu Sindico, de todos os preços a serem praticados de diárias, restaurante, bar, comissões, brindes, kits saboneteira, lavanderia, etc, envolvidos nas atividades do Sistema de Locação em Grupo. Da mesma forma, toda e qualquer mídia, meios de publicidade, materiais publicitários e sites com finalidade de divulgação, deverão ser aprovados por escrito antecipadamente pelo Síndico. III - Duração 28) Cada Mandante poderá resilir individualmente o seu Mandato mediante aviso prévio de 30 (trinta) dias, excluído o mês do aviso. 29) O presente contrato estará automaticamente resilido, igualmente, se o condomínio, representado pelo síndico, deliberar unilateralmente pela destituição da administradora e, conseguintemente, da mandatária. 30) O Mandante continuará tendo todos os direitos e obrigações previstas neste instrumento até o dia do efetivo desligamento do Sistema de Locação em Grupo. IV - Novas adesões 31) Para que seja admitido o ingresso de novas unidades no Sistema de Locação em Grupo, os interessados deverão preencher os requisitos abaixo identificados: Decoração da unidade de acordo com o padrão existente nas demais unidades já integrantes do sistema ou em outro padrão previamente aprovado em reunião convocada pelo Mandatário para essa finalidade; Ocorrência de uma taxa de ocupação superior a 50% (cinqüenta por cento) em três meses consecutivos;
22 FLATS - CONTRATO V Mandato 32) O Mandante, pelo presente instrumento, nomeia e constitui a Mandatária sua bastante procuradora por prazo indeterminado, exceto extinção por vontade do Mandante nos termos deste contrato, conferindo-lhe os poderes de representação necessários e suficientes para os fins previsto neste instrumento de Administração do Sistema de Locação em Grupo do via Mandato, incluindo as cláusulas ad judicia et extra, bem como poderes para substabelecer este para outrem para o seu fiel cumprimento. VI Penalidades 33) A Mandante e a Mandatária pagarão o equivalente a 3 (três) vezes o faturamento bruto do Sistema de Locação em Grupo do último mês de julho ou o maior faturamento dos últimos doze meses (o que for maior) devidamente corrigido pelo mesmo índice oficial de correção de débitos do Tribunal de Justiça de São Paulo, a ser rateado entre todos os Mandantes, se descumprir qualquer cláusula ou condição do presente instrumento. VII - Foro Fica eleito o foro da cidade de São Paulo - SP para dirimir quaisquer pleitos oriundos do presente instrumento. São Paulo, de de.
23 CRIMES CONTRATATUAIS ESTELIONATO APROPRIAÇÃO INDÉBITA FALSIDADE IDEOLÓGICA
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