Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios
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- Ana Clara Conceição Castro
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1 Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios
2 Quem somos? Breve apresentação da APEGAC Objetivos da APEGAC Fatos da atividade em Portugal Brasil vs Portugal Explorando as diferenças
3 Quem somos? Breve apresentação da APEGAC
4 A APEGAC é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, de empresas cuja atividade principal e objeto social é a Gestão e a Administração de Condomínios.
5 A APEGAC, única associação do país, nasceu há 10 anos, em consequência do exponencial aumento de empresas do ramo na década de 90. Atualmente tem cerca de 250 sócios.
6 A APEGAC tem âmbito nacional, com sede no norte de Portugal (Maia) e estruturas regionais: Núcleo de Lisboa e Vale do Tejo e Núcleo do Alentejo e Algarve.
7 A APEGAC integra a CPCI - Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, que é a confederação de toda a fileira do imobiliário.
8 A APEGAC tem vários parceiros institucionais, nomeadamente o InCI (Instituto da Construção e do Imobiliário), Faculdades de Direito e de Engenharia da Universidade do Porto, entre outros, além de parceiros empresariais/comerciais. A mais recente parceria foi celebrada com o SECOVI RIO.
9 Objetivos da APEGAC
10 Defender os interesses dos associados, credibilizando a atividade das empresas e protegendo-as das práticas que configurem a concorrência desleal.
11 Apresentar, participar e colaborar na elaboração do projeto de regulamentação da atividade, uma das principais bandeiras da associação.
12 Dinamizar contatos com todas as empresas do setor e com outras organizações profissionais e institucionais, nacionais ou estrangeiras.
13 Promover a qualificação da atividade através da formação profissional especializada e certificada.
14 Aumentar o número de associados de forma a alcançar maior representatividade junto do poder político, instituições públicas e na sociedade em geral.
15 Contribuir, de forma decisiva, para o desenho dos pilares deontológicos e normativos da atividade, evoluindo para um modelo de autorregulação.
16 Estabelecer parcerias com Universidades e Institutos que possam oferecer a formação técnica que qualifique os profissionais do setor.
17 Fatos da atividade de Gestão e Administração de Condomínios, em Portugal
18 Edifícios Total
19 Frações/Unidades Total
20 Pelo Censos de 2011 do INE é possível estimar que a população que reside em condomínios é superior a 5 milhões de indivíduos, ou seja cerca de 50% da população residente em Portugal.
21 Segundo dados do INE, existem em Portugal empresas que têm registada a atividade de administração de condomínios CAE : Administração de Imóveis por Conta de Outrem, tendo esta actividade na sua razão social.
22 Empresas
23 A atividade comporta cerca de trabalhadores e fatura mensalmente mais de 10 milhões de euros. Gera também um potencial de volume de negócio (direto e indireto) próximo dos 700 milhões de euros anuais.
24 Fuga ao fisco: Os serviços de limpeza e jardinagem de cerca de 50% dos condomínios é feito por particulares que não estão coletados, nem descontam para a Segurança Social; Mais de 50% dos pequenos serviços de eletricidade, canalização, pintura e de outras artes da construção civil são prestados e pagos sem emissão de qualquer documento de contabilidade fiscalmente válido.
25 Brasil vs Portugal Explorando as diferenças
26 Brasil Assembleia de condóminos SÍNDICO Administrador do condomínio Portugal Assembleia de condóminos Administrador do condomínio Conselho Fiscal
27 Artºs 1331º do Código Civil Não permite a alienação dos abrigos para veículos sem que isso esteja previsto na convenção. Não existe qualquer restrição à alienação dos bens próprios e os comuns não podem ser alienados.
28 Artºs 1336º e 1337º Condóminos que não paguem ficam sujeitos a juros de mora e multa. Prevê expressamente a aplicação de multas. A lei portuguesa apenas limita o valor total das sanções que não podem exceder em cada ano ¼ do rendimento coletável da fracção.
29 Artºs 1338º Prevê direito de preferência dos condóminos no aluguer de abrigos de veículos. O direito de preferência dos condóminos não se aplica em Portugal em nenhuma situação.
30 Artº 1345º O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante. A dívida não se transmite, embora já haja jurisprudência minoritária que entende o contrário.
31 Lei de Artº. 4º A alienação depende de prova de quitação das obrigações do alienante para com o condomínio. Em Portugal a fração/unidade pode ser alienada sem haver sequer obrigação de comunicação prévia ao administrador.
32 Artº 24º A assembleia de contas é anual sem imposição de qualquer período. Síndico tem 8 dias para comunicar deliberações. Locatário pode votar. Assembleia terá de ser realizada nos primeiros 15 dias de janeiro. Administrador tem 30 dias para comunicar. Locatário só pode assistir às reuniões e votar se tiver procuração do locador.
33 Lei 8245/91 Lei do locatário Locador paga as despesas extraordinárias e locatário paga as despesas ordinárias. Mesmo que o contrato de arrendamento preveja que arrendatário paga despesas do condomínio, a obrigação de pagamento pende sempre sobre o proprietário da unidade.
34 Obras em terraços de cobertura As despesas de conservação são da responsabilidade do proprietário. Em Portugal as despesas só são da responsabilidade do proprietário se ele der uso indevido ao terraço.
35 Incompatibilidade de convivência Condómino que cause impossibilidade de vida em comum pagará multa até décuplo da Só os tribunais poderão dirimir esta situação. taxa condominial
36 Proposta de lei em discussão para regulamentar a atividade em Portugal O exercício da atividade dependerá de licença e cartões para os responsáveis da empresa, que devem ser exibidos em todos os atos que intervenham.
37 Os requisitos são: idoneidade comercial e ser detentor de seguro de responsabilidade civil profissional ( ,00) ou garantia financeira ou instrumento equivalente que o substitua.
38 É vedado o exercício de atividades que possam comprometer a autonomia e independência, os deveres de diligência e a defesa dos interesses dos clientes, como exercer funções em edifícios que tenha sido promotor ou construtor há menos de 10 anos.
39 Proibido incluir na remuneração o valor de serviços contratados a terceiros e subcontratar os serviços contratados com os condóminos, salvo se expressamente autorizado pela assembleia.
40 Obrigatoriedade de celebração de contrato de prestação de serviços entre a empresa e os condóminos, de onde deve constar a identificação do administrador, nº da licença e período de vigência, identificação do prédio, honorários e forma de pagamento, identificação do seguro de RC, com anexação da ata e documentos, sob pena de nulidade do contrato.
41 Outros deveres: Desenvolver diligências necessárias à boa conservação das partes comuns e promover os actos necessários à execução do plano de manutenção. Prestar informação sobre a sua atividade (por escrito), em 5 dias; Emitir, no prazo de 10 dias, declaração comprovativa da existência ou não, de dívidas dos condóminos;
42 Disponibilizar para consulta a documentação do condomínio em 48 horas; Pagar por cheque despesas superiores a 100,00; Cobrar quotas sob pena de ser responsável pela prescrição das dívidas que ocorra por omissão do dever de cobrança.
43 Sanções podem ir da mera advertência ao encerramento preventivo do estabelecimento, suspensão e privação do direito de participar em feiras e mercados. As coimas vão desde 500,00 a ,00.
44 A crise nos dois países A crise é comum. A crise não é irreversível. Tal como em Portugal, o Brasil saberá ultrapassar a crise.
45 Mesmo que a caminhada seja árdua, longa, cheia de percalços, ela nos levará para onde desejamos estar. Dulce Magalhães in O fogo define a sorte
46 Foi um prazer partilhar esta informação convosco. Continuação de bom congresso. Obrigado.
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