Marcos César Triches ANÁLISE DAS DEMANDAS DO MERCADO DE TRABALHO DO PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO E A FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO E CULTURA Marcos César Triches ANÁLISE DAS DEMANDAS DO MERCADO DE TRABALHO DO PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO E A FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO São Paulo 2016

2 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO E CULTURA Marcos César Triches ANÁLISE DAS DEMANDAS DO MERCADO DE TRABALHO DO PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO E A FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO Relatório final de Iniciação Científica apresentado ao Departamento de e Cultura da Escola decomunicações e Artes da Universidade de SãoPaulo. Orientador: Prof. Dr. Francisco Carlos Paletta São Paulo

3 1 INTRODUÇÃO O cenário profissional atual é caracterizado por grandes transformações advindas, sobretudo, do desenvolvimento tecnológico. As organizações têm ciência do papel fundamental da informação para o funcionamento dos ambientes internos e da importância de realizar a correta análise das informações de ambientes externos (SANTOS; NASSIF, 2011). O grande desafio atual é saber como esses postos de trabalhos estão sendo preenchidos para gerir essas informações. O mercado de trabalho demanda profissionaisque tenham competências amplas, constituídas por um conjunto de habilidades, conhecimentos e destrezas necessárias que servem de base para que as tarefas sejam alcançadas com êxito e em consonância com seus objetivos. Essas competências profissionais atualmente são abordadas de maneira distinta da forma clássica de gerenciamento de Recursos Humanos, utilizando técnicas que consideram as experiências profissionais e a postura demonstrada no desempenho de uma atividade ou posto de trabalho (SILVA; GONZÁLEZ; VERGUEIRO, 2009). Para atender as demandas do mercado e da sociedade na formação do bibliotecário, as escolas de Biblioteconomia no Brasil constantemente incluem e excluem disciplinas em suas grades curriculares (MORAES, 2012). A última grande atualização foi decorrente da aprovação, em 2001, das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Biblioteconomia pela ABECIN-Associação Brasileira de Educação em Ciência da (SOUZA, 2011). O presente trabalho objetiva caracterizar o mercado de trabalho para o profissional da informação graduado em Biblioteconomia nas universidadespúblicas paulistas. 2

4 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Profissão e história Em Salvador, no ano de 1811, Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco publicou um folheto com um plano expondo a inauguração e o estabelecimento de uma biblioteca pública. No folheto Brancodescrevia o perfil do bibliotecário (MUELLER, 1985): (...) ser hum sugeito de muita boa conducta, que saiba bem ler, escrever e contar, sendo muito para desejar-se que tenha conhecimento de Línguas, principalmente a Latina, Franceza e Ingleza. Cerca de 80 anos depois, a biblioteca nacional realizou um concurso para contratação de bibliotecários. As provas tinham como temas: História Universal; Geografia; Literatura; Filosofia;Bibliografia; Iconografia; Classificação de Manuscritos e Línguas (traduções do Latim, Francês e Inglês). Assim, um caráter grandemente humanista era exigido dos candidatos, essencialmente até a década de 190, quando a tradição francesa era predominante na Biblioteconomia nacional (PENA, 2007). Segundo Castro (2002), a formação do bibliotecário surge para auxiliar o desenvolvimento de tecnologias aplicáveis ao manejo da informação e das comunicações. Esse profissional foi importante no contexto da grande produção científica do século XX, a denominada Era da. O autor ainda sugere uma nova ordem econômica, política, cultural e educativa com a ideia da Era da, pois é por meio do desenvolvimento de mecanismos de manejo da informação que algumas sociedades podem se comportar melhor diante das constantes mudanças,uma característica marcante dos dias atuais. A categoria de profissionais da informação começa a ganhar espaço na década de 1980, quando o perfil do bibliotecário não é mais suficiente para contemplar as novas exigências do mercado. Até então, o bibliotecário tinha um papel a desempenhar em instituições de informação menos flexíveis, nos moldes das bibliotecas e de caráter público, além disso, geralmente não tinha fins lucrativos. Com a difusão e desenvolvimento das tecnologias da informação um perfil profissional diferente do perfil tradicional do bibliotecáriopassou a ser requisitado. Contudo, esse novo perfil não é de fácil definição, pois as constantes mudanças no setor tornam o perfil profissional volátil, modificando-se constantemente (CUNHA; CRIVELLARI, 200). Nessa pesquisa, entendemos por perfil profissional o que deve-se saber para ser e exercer a 3

5 aquisição de saberes, destrezas e habilidades para o desempenho profissional e a adaptação às tendências da recuperação, organização, tratamento, gestão e difusão da informação (JARAMILLO, 2012 apud JARAMILLO, 2015). Para entender uma profissão, Ortega y Gasset destaca o fato de que é necessário compreender a necessidade social a que ela serve, e que essa necessidade como tudo que é humano, não é fixa, mas essencialmente variável, mutante, em evolução em uma palavra, histórica (ORTEGA Y GASSET, 1935 apud MUELLER, 200, p.209). Segundo Davies (apud CUNHA; CRIVELLARI, 200) uma profissão deve se desenvolver continuamente para não ser substituída por outros profissionais mais bem preparados. Assim, é necessário, para todas as profissões, um desenvolvimento contínuo por meio do conhecimento dos novos conteúdos e das demandas decorrentes dos novos conteúdos. Cronin (1998 apud CUNHA; CRIVELLARI, 200) cita o fato de não haver uma "profissão da informação", mas sim um grupo grande e heterogêneo de profissões que são classificadas como tais. Abbott (1998 apud CUNHA; CRIVELLARI, 200) cita o fato da "invasão" de um campo profissional por outros grupos, e é constatado pela criação de diversos cursos e especialidades como: gestão da informação, gestão de recursos informacionais, sistemas de informação, gestão de sistemas de informação, entre outros. Para Guimarães (1998 apud RUBI; EUCLIDES; SANTOS, 2006), a sociedade começa a demandar por um novo profissional de informação, a quem a literatura tem denominado de Moderno Profissional da (MIP). Mason (1990 apud RUBI; EUCLIDES; SANTOS, 2006) o define como sendo aquele que leva a informação certa, utilizando a fonte certa, da forma certa, ao cliente certo, no momento certo e a um custo justo.mason vai além e define que o MIP é um gênero integrado por diversas espécies profissionais como: administradores, analistas de sistemas, arquivistas, bibliotecários, museólogos, engenheiros, entre outros.a International Federation for Information and Documentation (FID) criou em 1991 o FID Special Interest Group Modern Information Professional, que envolve profissionais das áreas de Biblioteconomia, Administração, Arquivologia e Museologia para realizar uma pesquisa mundial para verificar as competências e necessidades de formação do MIP (RUBI; EUCLIDES; SANTOS, 2006). Valentim (2002) cita a importância de a formação profissional atender uma demanda social, para que o profissional da informação ocupe os espaços destinados a

6 ele no mercado de trabalho, e que além de uma divulgação do perfil desse profissional para o mercado de trabalho deve-se definir claramente o profissional que está se formando na área. 2.2 Diretrizes curriculares No Brasil, a formação do profissional bibliotecário surge no começo do século XX, com o primeiro curso de Biblioteconomia instituído pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (MUELLER, 1985).O curso da Biblioteca Nacional exigia e apresentava uma formação mais erudita, reflexo da influência francesa; enquanto a formação fornecida pela Escola Livre de São Paulo era técnica, dado o pragmatismo americano de ênfase nas normas e regras para a organização, catalogação e classificação. Somente a partir do ano de 19 que houve uma equiparação nos currículos, com prevalência do modelo americano. O que gerou uma discussão sobre o equilíbrio das questões técnicas e humanas da profissão (PENA, 2007). Em relação à definição da formação do profissional bibliotecário, um marco político-institucional no Brasil foi a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 939 de A lei proporcionou flexibilidade, descentralização e autonomia pedagógica, em contraste com a proposta antiga de currículos mínimos, para além de focar nas competências, dando maiorimportância ao aprendizado do aluno e não tanto nos conteúdos em si (CASTRO, 2002). Outro momento importante que serve de baliza para o desenvolvimento das diretrizes curriculares para os cursos de Biblioteconomia é o parecer do Conselho Nacional de Educação (BRASIL, 2001) elaborado conjuntamente com a Câmara de Educação Superior (Parecer CNE/CES 92/2001). O parecer apresenta o perfil ideal dos formandos, exigindo um profissional dedicado em desenvolver a área por meio da difusão de conhecimentos e da reflexão crítica da realidade que os envolve, com aprimoramento contínuo e conduta ética. O documento também apresentada as competências e habilidades requeridas do formando, divididas nas categorias gerais e específicas: Gerais: gerar produtos a partir dos conhecimentos adquiridos e divulgá-los; formular e executar políticas institucionais; elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos; utilizar racionalmente os recursos disponíveis; desenvolver e utilizar novas tecnologias; 5

7 traduzir as necessidades de indivíduos, grupos e comunidades nas respectivas áreas deatuação; desenvolver atividades profissionais autônomas, de modo a orientar, dirigir, assessorar,prestar consultoria, realizar perícias e emitir laudos técnicos e pareceres; responder a demandas sociais de informação produzidas pelas transformaçõestecnológicas que caracterizam o mundo contemporâneo. Específicas Interagir e agregar valor nos processos de geração, transferência e uso da informação, em todo e qualquer ambiente; Criticar, investigar, propor, planejar, executar e avaliar recursos e produtos de informação; Trabalhar com fontes de informação de qualquer natureza; Processar a informação registrada em diferentes tipos de suporte, mediante a aplicação de conhecimentos teóricos e práticos de coleta, processamento, armazenamento e difusão dainformação; realizar pesquisas relativas a produtos, processamento, transferência e uso da informação O documento aborda ainda os conteúdos curriculares, indicando a necessidade de haver um núcleo básico com caráter humanista, para que o sentido cultural e social ultrapasse os aspectos utilitários imediatos de determinados itens. Estágio, atividades complementares e formas de avaliação institucional são contemplados no parecer e a indicação é a de que o colegiado do curso crie diretrizes para que ocorra da melhor forma e que consiga contemplar as especificidades e necessidades de cada curso. 2.3 Aspectos legais da profissão Somente no ano de 1962 é que a atuação bibliotecária foi regulamentada por meio da Lei.08/62, sendo criada a profissão de bibliotecário. Para o seu exercício era necessário a graduação em Biblioteconomia. A mesma lei institui a criação do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) e os Conselhos Regionais de Biblioteconomia (CRB), que fiscalizam a profissão. O Decreto nº /65 serviu para complementar a lei, estabelecendo, nos artigos 8º e 9º, as atribuições do fazer bibliotecário, como as atividades de gestão, classificação e catalogação (PENA, 2007). O órgão governamental que regula as ocupações no Brasil é o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em 2002, o ministério lançou a nova versão da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), atualizando a versão anterior de 199.Elaborada por comitês de profissionais das áreas, eis que são os mais capacitados em descrever suas próprias profissões, o documento descreve as características das ocupações que existem no mercado de trabalho no Brasil. A CBO detém um papel 6

8 importante dentro da política que o MTE desenvolve, uma vez que o ministério utiliza as padronizações de códigos e descrições como forma de implantar políticas públicas de emprego, como programas de qualificação profissional, intermediação de mão-de-obra, e entre outros. (FARIA et al, 2005). Um ponto importante na definição das profissões ligadas a informação surge com a definição da CBO de 2002, ao desmembrar três ocupações antesaglutinadas na classificação de 199. Sob o nome de "profissionais da informação" estão os bibliotecários, os documentalistas e analistas da informação, exigindo, para o exercício dessas ocupações, a formação em Biblioteconomia. Essa divisão satisfaz a necessidade de definição das novas ocupações que surgiram com a emergência de novas tecnologias, como as iniciadas com o uso da internet; não responde, porém, a antigos problemas, como a separação da ocupação de bibliotecários com as ocupações de museólogos e arquivistas (CUNHA; CRIVELLARI, 200). Na CBO, os profissionais da informação se encontram na família representada pelo código 2612, sendo divididos em: Bibliotecário, Bibliógrafo, Biblioteconomista, Cientista da, Consultor de, Especialista de, Gerente de, Gestor da Documentalista Analista de Documentação, Especialista de Documentação, Gerente de Documentação, Supervisor de Controle de Processos Documentais, Supervisor de Controle Documental, Técnico de Documentação, Técnico em Suporte de Documentação Analista de Informações Pesquisador de Informações de Rede. Esse modelo de classificação é alvo de críticas por alguns autores. Robredo (2003), por exemplo, cita o fato dos profissionais serem cada vez mais multidisciplinares, o que dificulta a tarefa de encaixá-los em uma definição tão restrita, além disso, essa classificação não corresponderia ao perfil demandado pelo mercado de trabalho. 2. Mercado de trabalho O mercado de trabalho do bibliotecário é tradicionalmente formado por instituições públicas, como universidades, escolas, centros culturais e arquivos. Com o advento das tecnologias da informação e comunicação, porém, surgem novos ambientes profissionais e novos contextos, em relação à estrutura de trabalho e ao público atendido. 7

9 Valentim (2000 apud RUBI; EUCLIDES; SANTOS, 2006) sistematiza o mercado de trabalho em três grandes grupos: 1) Mercado informacional tradicional Bibliotecas públicas, escolares, universitárias e especializadas, centros culturais e arquivos; 2) Mercado informacional existente não ocupado inserem-se bibliotecas escolares (mercado não ocupado), editoras e livrarias, empresas privadas, provedores de internet, bancos e bases de dados; 3) Mercado informacional tendências existe um imenso e crescente mercado de trabalho para o profissional da informação E inclui nesse grupo: a) centros de informação / documentação em empresas privadas, um grande mercado de trabalho em expansão; b) banco e bases de dados eletrônicos e digitais; c) Portais de conteúdo e de acesso, internet ou intranet. O mercado de trabalho demanda profissionais que tenham competências profissionais amplas, constituídas por um conjuntode habilidades, conhecimentos e destrezas necessárias que servem de base para que as tarefas de uma atividades sejam alcançadas com êxito e em consonância com os objetivos de sua realização (MODESTO; GONZALEZ; VERGUEIRO, 2009). Para caracterizar o mercado de trabalho futuro e mostrar a relevância da área de e Tecnologia, podemos citar um estudo pioneiro do World Economic Forum (WEF, 2016), "The Future os Jobs" 1, que mostra algumas transformações que o mercado de trabalho dos próximos anos enfrentará decorrente da chamada.º Revolução Industrial no mundo laboral. A grande característica dessa revolução é o desenvolvimento das áreas de Inteligência Artificial, Robótica, Nanotecnologia, impressão 3D, Genética, Biotecnologia e machine-learning. Dentro dessas mudanças está a perda de mais de cinco milhões de empregos em 15 países desenvolvidos e emergentes, sendo as maiores perdas entre os postos administrativos, dada a redundância, automação ou desintermediação de muitos desses postos de trabalho. Tendo um destaque negativo a área de saúde, que enfrentará um cenário negro em termos de empregabilidade, juntamente com setores de Energia e de Serviços Financeiros. A compensação nessa balança de empregos virá com a criação de outros postos, especialmente nas áreas de Computação, Matemática ou Arquitetura e Engenharia, no setor de Tecnologia de e Comunicação, de Serviços Profissionais de Media, Entretenimento e. As mudanças no mercado que emergem da cultura digital geram uma demanda por profissionais capazes de trabalhar com processamento da informação e que sejam 1 Para a realização desse estudo foram entrevistadores gestores de Recursos Humanos e executivos de empresas de 15 países (Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos e, ainda, a Associação de Nações do Sudeste Asiático e GCC) em nove categorias da indústria. 8

10 habilidosas em lidar com pessoas. Dessa forma, além de bibliotecários, outros profissionais que lidam com esses aspectos estão sendo valorizados. Importante atentar também para as novas oportunidades que surgem em decorrência do avanço das tecnologias; um exemplo nesse sentido é o trabalho de assessoria a autores que publicam de forma autônoma, independentemente de editoras, em que é papel do bibliotecário auxiliar em questões de copyright e utilização de mídias digitais (ALISSON, 2013). Para Borges (200), há uma relação direta entre a atuação e a sobrevivência do profissional da informação com as mudanças e transformações do mundo e dos conceitos de jurisdição das profissões. Para o autor, exige-se um perfil profissional atualizado e adequado às mudanças não somente da área, mas também relacionadas às transformações do mundo de trabalho, requerendo uma melhor qualificação, envolvimento e participação social do trabalhador com capacidade de trabalhar em equipes inter, multi ou transdisciplinares e de ser parte integrante de uma estratégia das organizações para obtenção de polivalência. 2.5 Competências Deuaville: Uma das definições de competências é dada pelas Jornadas Internacionales de Competência profissional é uma combinação de conhecimentos, de saberfazer, de experiências e comportamentos que se exerce em um contexto preciso. Ela é constatada quando de sua utilização em situação profissional, a partir da qual é passível de validação. Cabe à empresa identificá-la, avaliá-la, validá-la e fazê-la evoluir (FARIA et al, 2005). Flores (2007 apud MODESTO; GONZALEZ; VERGUEIRO, 2009) destaca os tipos de competências necessárias para alcançar o êxito na inserção ao mercado e no desempenho profissional. Para tanto divide-as em grupos e elabora uma esquematização em que apresenta algumas características desses grupos: a)as essenciais: aquelas exigidas para um desempenho adequado; b)as diferenciadoras: que permitem distinguir quem se sobressai por suas atuações; c)as gerais: referentes aquelas sobre as quais se sustentam a aprendizagem contínua e permanente. Inclui competências básicas do âmbito da alfabetização (leitura, escrita, matemática); e as de comunicação relacionadas ao trabalho de equipe, pensamento crítico e reflexivo, tomada de decisão, domínio das tecnologias de informação, e atitudes para com a aprendizagem contínua; d)as complementárias: compostas pelas formas transferíveis. Aquelas em que os indivíduos devem ser capazes de adquirir por si mesmos (novas capacidades), de forma a se adaptarem aos novos ambientes tecnológicos e profissionais, possibilitando assim mobilidade no mercado de trabalho 9

11 Para balizar as competências requeridas para o profissional da informação na Europa existe oguide for European Professionals in Library and Information Services, elaborado pela Association For Information Management(ASLIB). O documento contempla uma série de exigências para a profissão: adaptabilidade; comunicação; prever ameaças e oportunidades; mente investigativa; habilidade crítica; habilidade analítica; habilidade organizacional; habilidade de síntese; tomada de decisão; sensibilidade didática; perseverança; trabalhar em equipe; saber ouvir;e padronização(faria et al, 2005). Nos Estados Unidostambém existe um guia, elaborado pela University of Nebraska-Lincoln University Libraries, que estabelece um núcleo de competências que envolvem as necessidades inerentes ao campo de atuação do profissional da informação, as competências são: Habilidades analíticas/solução de problemas/decisão; habilidades de comunicação; criatividade e inovação; proficiência e conhecimento técnico; flexibilidade/adaptabilidade; habilidade interpessoal; liderança; compreensão organizacional e pensamento global; domínio/ responsabilidade/confiança; habilidade organizacional e de planejamento; administração de recursos; proatividade em relação às necessidades do usuário (FARIAet al, 2005). Analisando os dois guias é possível perceber muitas convergências entre as competências profissionais exigidas, mostrando que demanda-se um perfil profissional muito semelhante em ambas regiões(faria et al, 2005). Considerando o contexto nacional, Faria et al (2006) compilam alguns estudos importantes relacionados ao tema(dias et al, 200; TARAPANOFF et al, 200; PESTANA et al, 2003, FERREIRA, 2003 e ARRUDA, 2000 apud FARIA et al, 2005). Com essa compilação é possível verificar as competências requeridas do profissional da informação: conhecimento interdisciplinar e especializado; capacidade de contextualização; capacidade de conceituação; conhecimento da demanda ou do cliente; domínio de ferramentas e de tecnologias de informação; adaptação ao novo, flexibilidade e abertura às mudanças; capacidade de gerenciamento; lidar com contradições; relacionamento interpessoal, excelência na comunicação oral e escrita; lidar com as diversas habilidades funcionais; capacidade de aprendizado próprio e de facilitar o aprendizado dos outros; ser ético, proativo, empreendedor, ter energia, criatividade, consciência coletiva e visualizar o sucesso. Ainda sobre as competências, Valentim (2002) elabora uma esquematização e distribui as competências do profissional da informação em quatro categorias: a) Competências de comunicação e expressão que englobam: gerenciamento de projetos, técnicas de marketing, liderança, orientação na utilização de recursos de informação, planejar e executar estudos de usuários, proporcionando dessa forma atendimento especializado e diferenciado aos seus usuários; 10

12 b) Competências técnico-científicas mais relacionadas ao fazer técnico profissional bibliotecário, como: selecionar, registrar, armazenar, recuperar e difundir informações; c) Competências gerenciais relacionadas a: direção, administração, organização e coordenação de unidades, gerenciamento de projetos, marketing, liderança e relações públicas, planejamento e organização de redes de informação; d) Competências sociais e políticas voltadas a: assessorar e intervir no planejamento de políticas de informação, normas jurídicas, formular políticas de pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da entre outras. O profissional da informação deve estar atento às competências exigidas pelo mercado de trabalho e deve saber diferenciar as competências técnicas das competências sociais e pessoais como forma de sobrevivência dentro do próprio mercado de trabalho. Além disso, deve saber se comunicar e interpretar os sinais emanados pelo mercado. Os profissionais da área, diante do atual cenário de mudanças, precisam ultrapassar os seus limites tradicionais de abrangência e incorporar novas facetas da gestão da comunicação, do conhecimento e das tecnologias da informação. Um ponto importante para analisar é o da compreensão das demandas do mercado de trabalho para que possa ser possível ter um olhar crítico sobre os processos envolvidos na relação empregado-empregador (MODESTO; GONZALEZ; VERGUEIRO, 2009). O bibliotecário deve estar atento para o seu papel de processador e filtrador da informação, e devem ter, além de uma formação acadêmica sólida, uma educação contínua, para atender as necessidades que uma sociedade altamente competitiva pode exigir de um profissional como este. Como cita Moreno et al (2007), o fato de apenas concluir uma graduação não é suficiente para atingir a exigência de alguns setores da área de informação, pois contém muitas áreas muitas vezes díspares entre si. Assim, é necessário renovar os conhecimentos e também especializar-se na área de maior interesse ou atuação para o crescimento profissional(moreno et al, 2007). Segundo Borges (200): se, inicialmente, o bibliotecário tinha uma formação voltada à preservação da cultura humana, ao apoio à educação como suporte ao processo ensino aprendizagem na parte relativa ao conteúdo para o estudo e à pesquisa, e ao planejamento e à administração de recursos informacionais (Mueller, 1989), atualmente, a sua formação parte de um núcleo curricular, com quatro vertentes: fundamentação, planejamento e gerencia de sistemas de informação, processamento da informação, e tecnologia da informação, como relata Baptista (2002), voltada a um perfil mais generalista, onde a especialização vem depois. Um aspecto importante é a inserção de meios digitais no serviço do bibliotecário, já que essa modernização exige constante atualização do profissional referente a novas tecnologias disponíveis para as novas rotinas do bibliotecário 11

13 (MORENO et al, 2007). Por exemplo, o bibliotecário voltado para a área digital deve ter duas habilidades principais: a primeira, conhecer e saber manejar de novas tecnologias; e a segunda, ter conhecimentos de direitos autorais (MASSIS, 201). Cada vez mais o papel dos profissionais da informação se volta para lidar com a disseminação das informações do contexto local para um contexto global, para além de trazer informações do contexto global para o contexto local. No que se refere ao atendimento aos usuários, o trabalho desse profissional se torna virtual e faz parte do fluxo internacional de informações (CUNHA, 2006). O papel do bibliotecário mudou ao longo do tempo, deixando de ter um caráter técnico e restrito a guardar e organizar livros e manuscritos. Agora, esse profissional deve atentar para as implicações sociais e econômicas da sua atividade, além de inclusive ter um papel ativo no progresso social (MORENO et al, 2007). A mudança do perfil do bibliotecário também está ocorrendo; antes a profissão atraia o tímido amante por livros, agora tende a ser substituído por um profissional dinâmico e experiente em tecnologia. Catalogadores não são mais catalogadores, mas sim especialistas em metadados que compreendem conteúdo e acesso. Bibliógrafos são agora especialistas em assuntos que focam na satisfação do usuário, dando ênfase na melhor experiência (ALISSON, 2013). 2.6 Educação continuada Segundo definição de Pereira e Rodrigues (2002 apud MORENO et al, 2007, p.222), educação continuada é educação permanente, educação recorrente, educação contínua, educação continuada, formação continuada. Já Borges (200) considera que a educação continuada é o meio para contemplar as exigências provindas de mudanças tão rápidas que exigem competências e habilidades especificas das diversas áreas do mercado, como a Internet, a informação para negócios, e o empreendedorismo. Segundo Collares, Moyses & Geraldi (1999 apud MORENO et al, 2007), a educação inicial (teoria) opera com conhecimentos, e a educação continuada extrai da experiência (prática) os saberes. Considera-se como educação continuada a participação em cursos de atualização, aperfeiçoamento, palestras e eventos (GUIMARÃES, 1996 apud MORENO et al, 2007). Complementando, Correa (2001 apud MORENO et al, 2007) cita que faz parte da educação continuada a participação em eventos, cursos de curta duração, e de outros em nível de pós-graduação (como os de especialização). 12

14 As diretrizes da The International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA) para o desenvolvimento de habilidades em informação para a aprendizagem permanente (LAU, 2007) sugerem um perfil do profissional bibliotecário. Dentre as características, incluem-se: Ser facilitador: A capacidade de atuar como facilitadores de aprendizagem, por meio da orientação aos indivíduos na busca e no uso da informação. O bibliotecário deve se utilizar dos novos métodos pedagógicos para participar ativamente do processo de aprendizagem. E dentro dessa competência, deve desenvolver habilidades em: acesso a informação, seleção de recursos de informação e facilidades do uso da informação no processo de aprendizagem. Aprendizagem contínua: Deve ser responsável por sua própria aprendizagem, por meio da participação em organizações profissionais, conferência, colaboração com pares, entre outros. E a solução para alguns profissionais é realizar cursos por meio de educação a distância. A capacitação do bibliotecário deve abranger competências nas áreas: pedagógica, tecnológica, de gestão e de uso dos instrumentos e recursos de informação. Saber trabalhar em equipe, envolvendo todos os grupos de interesse nos processos da biblioteca (bibliotecários, outros funcionários, professores, administradores, etc.). Capacidade de lidar com a mudança dentro do ambiente profissional. Capacidade de administração, lidar com recursos econômicos e humanos escassos, e ter metas realistas dentro das limitações impostas pelas condições internas e externas. 2.7 Unidades de informação A missão das unidades de informação é prover a sociedade com informação útil nas modalidades, científica, cultural, técnica, factual, e entre outras. Para a realização dessa missão, essas organizações, inseridas em um determinado contexto, precisam agregar pessoas com perfis diferenciados, realizando tarefas pertinentes às áreas de conhecimento, adotar metodologias coerentes e aplicar tecnologias concernentes, com vistas na vantagem competitiva (BARBOSA; FRANKLIN, 2011). A satisfação dos usuários é o objetivo das unidades documentárias, devendo estar focadano atendimento das necessidades dos usuários ena busca constante pela 13

15 qualidade por meio da melhoria contínua. Uma característica atual das unidades de informação é o fato da tecnologia servir como meio de aproximação ao usuário, dando novo significado aos seus serviços e produtos e proporcionando meios diretos de contato (BARBOSA; FRANKLIN, 2011). A qualidade dos serviços prestados deve ser constantemente avaliada, de forma a garantir a eficácia pela perspectiva do usuário. Segundo Belluzzo (2005 apud BARBOSA; FRANKLIN, 2011, p.92), no atual ambiente social em que as bibliotecas ou serviços de informação se inserem, alguns fatores são fundamentais: inovação, qualidade, agilidade e atenção ao cliente, estão com certeza entre os principais. Devese, assim, administrar as operações dentro da organização num ciclo contínuo e interdependente, submetendo-se aos processos administrativos, de planejamento, organização, execução e controle (BARBOSA; FRANKLIN, 2011). A evolução das bibliotecas é caracterizada pela contínua adaptação às novas tecnologias por meio da incorporação de inovações tecnológicasaos serviços prestados, como forma de contemplar as novas demandas tanto das instituições como dos usuários. Diante da hegemonia da internet, bibliotecas e bibliotecários precisam inovar suas práticas, considerando cooperação, compartilhamento, relacionamento e criatividade (TOMAEL et al, 201). Segundo Huvila et al (2013), a situação descrita caracteriza a denominada Biblioteca 2.0 (Library 2.0). Com as instituições se estruturando de forma adequada, o desafio passa a ser referente à formação dos profissionais. Somente por meio de um processo de educação continuada é que as exigências do mercado de trabalho, marcado por mudanças constantes e pela demanda por habilidades e competências específicas, poderão ser atendidas (BORGES, 200). 1

16 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral A presente pesquisa pretendeu identificar as exigências do mercado de trabalho para o profissional da informação, especialmente o formado em Biblioteconomia, e a relação dessas exigências com as grades curriculares dos quatro cursos disponíveis em universidades públicas paulistas: Universidade de São Paulo (Escola de Comunicações e Artes - ECAUSP e Faculdade de Filosofia Ciências e Letras - FFCLRP), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP e Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR. E analisar comparativamente a variação dos postos de trabalho em três regiões (estado de São Paulo, região Sudeste e Brasil) entre os anos de 2010 e Objetivos específicos Análise das grades curriculares das universidades públicas paulistas, dividindo as disciplinas em eixos temáticos. Análise das competências exigidas pelo mercado de trabalho do profissional da informação por meio da análise da oferta de empregos. Análise da variação nas contratações dos profissionais de informação (bibliotecários) utilizando dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 15

17 METODOLOGIA Primeiramente, iniciou-se com a revisão de literatura referente a temas pertinentes ao objeto de estudo. Utilizou-setermos como "Profissional da ", "bibliotecários", "competências profissionais", "mercado de trabalho" para direcionar a busca por fontes de pesquisa. Em seguida, realizou-se a análise das grades curriculares dos cursos de Biblioteconomia oferecidos por universidades públicas do estado de São Paulo (ECAUSP, FFCLRP, UNESP e UFSCAR). A análise contemplou o conteúdo das grades, classificando as disciplinas em alguns dos eixos temáticos para facilitar a análise e ser possível comparar com o que é demandando pelo mercado de trabalho.para efetuar a análise, as disciplinas foram divididas em quatro eixos temáticos: Instrumentais (de apoio); Formação Técnica; Formação Humanística; e Estágio/TCC. A intenção da análise é verificar a atenção e importância que as universidades despendem para cada eixo temático, e com isso qual o perfil de profissional que ela tende a formar. Realizou-se, também, a análise das vagas de emprego para o cargo de bibliotecário para verificar quais são as exigências profissionais demandadas. Essas informações foram coletadas em websites especializados com ofertas de vagas de emprego.os sites consultados foram: Catho 2, Infojobs 3 e Infohome. Por fim, coletou-se dados disponibilizados pelo site do Ministério do Trabalho e Emprego,pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e pela Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).Foi possível analisar o mercado de trabalho durante os anos de 2010 até 201. Analisou-se a variação dos postos de emprego dos profissionais da informação e de todos os cargos que contemplam ensino superior, nos ambitos nacional, regional e estadual

18 5 RESULTADO E DISCUSSÃO 5.1 Análise das grades curriculares Foram analisadas as grades curriculares dos quatro cursos de Biblioteconomia oferecidos pelas universidades públicas paulistas, são elas: o curso de Biblioteconomia da Universidade de São Paulo USP (Escola de Comunicações e Artes), o curso de Biblioteconomia e Ciências da e da Documentação (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto), o curso de Biblioteconomia da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" UNESP (Faculdade de Filosofia e Ciências) e o curso de Biblioteconomia e Ciência da da Universidade Federal de São Carlos. A busca das grades curriculares foi realizada por meio dos websites disponibilizados pelas próprias universidades. Contemplaram-se apenas as disciplinas consideradas obrigatórias para a conclusão do curso, excluindo a análise das optativas oferecidas pelos departamentos. Para efetuar a análise, as disciplinas foram divididas em quatro eixos temáticos:instrumentais (de apoio);formação Técnica;Formação Humanística; e Estágio/TCC. O primeiro eixo diz respeito às disciplinas que fornecem subsídios teóricos ou práticos para a complementação da formação do profissional bibliotecário que não estão necessariamente relacionadas com o núcleo duro de formação do mesmo, como Gestão de Recursos, Informática, Planejamento, e entre outras. O segundo eixo contempla as disciplinas relacionadas ao núcleo duro da biblioteconomia, trazendo consigo o saber fazer bibliotecário, como Representação Descritiva, Análise Documentária, Indexação, e entre outras. O terceiro eixo representa a formação do caráter humanístico do profissional, abordando disciplinas de Cultura, História, e entre outras. Por fim, o quarto eixo trata das disciplinas essencialmente práticas, como as de Estágio Obrigatório e de Trabalhos de Conclusão de Curso. O primeiro caso é o da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. A distribuição das disciplinas obrigatórias do curso relacionando seus respectivos créditos está exposta na tabela 1: 17

19 Tabela 1 Disciplinas obrigatórias do curso de Biblioteconomia da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, divididas por eixos temáticos. Instrumentais (apoio) Carga horária Formação Técnica Carga horária Formação Humanística Carga horária Estágio/TCC Carga horária Introdução à Pesquisa em Ciência da Introdução à Análise Documentária Fundamentos em Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Estágio Supervisionado em Unidades de 2 Elementos de Lógica para Documentação Introdução à Administração de Serviços de Representação Descritiva I Representação Descritiva II História da Cultura e da Comunicação I Linguagem Verbal nos Meios de Comunicação I Projeto Experimental Em Biblioteconomia I Projeto Experimental em Biblioteconomia II 2 12 Documentação e Informática Linguagens Documentárias I Infoeducação: teoria e prática Total de créditos 16, Ciência e Tecnologia Planejamento e Avaliação de Bibliotecas e Serviços de I Planejamento e Avaliação de Bibliotecas e Serviços de II Recursos Informacionais I 2 Linguagens Documentárias II Documentação Audiovisual História da Cultura e da Comunicação II Biblioteca, e Sociedade Realidade Sócio-econômica e Política Brasileira 12,69% Total de créditos 28 Recursos Informacionais II Seminários de 2 22,22% Lingüística Documentária Teoria da Ação Cultural Estudo de Usuários da 2 Total de créditos 3 Indexação: Teoria e Métodos 26,98% Serviços ao Usuário Administração de Recursos e Produtos de Total de créditos 8 38,09% É possível perceber que o curso oferecido há ênfase em disciplinas do núcleo duro da Biblioteconomia, como as de representação e organização do conhecimento, contando com 38% de sua carga horária. Em seguida vem a área de formação humanística com quase 27%, seguido pelas disciplinas instrumentais com 22%, e, por último, as disciplinas específicas de estágio e trabalho de conclusão de curso, com quase 13%. 18

20 Gráfico 1 Distribuição percentual das disciplinas na grade curricular do curso de Biblioteconomia da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECAUSP) O segundo curso analisado foi o de Ciência da e da Documentação e Biblioteconomia oferecido pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto. A tabela 2 apresenta as disciplinas obrigatórias do curso e seus créditos: Tabela 2 Disciplinas obrigatórias do curso de Ciência da e da Documentação e Biblioteconomia da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Instrumentais (apoio) Introdução à Estatística Introdução às Tecnologias de e Comunicação Inglês Instrumental para o CID Introdução à Administração Administração de Serviços de Planejamento e Automação e Metodologia Científica: Processos e Técnicas de Pesquisa Carga horária Redes de 2 Total de créditos 2 Formação Técnica Paulo, divididas por eixos temáticos Carga horária 2 Ciência da 2 Representação Descritiva I 2 Recursos Informacionais Representação Descritiva II Elaboração de Resumos Documentários e Indexação Gestão de Coleções em Unidades de Linguagens Documentárias Documentação Audiovisual Linguagens Documentárias: Sistemas de Classificação Bibliográfica Linguagens Documentárias: Construção de Tesauros 2 Formação Humanística História dos Meios de Transmissão Cultural e dos Equipamentos Culturais Teoria do Conhecimento e Pensamento Científico Introdução aos Estudos Linguísticos Teoria Social da e Documentação Comunicação, Linguagem e Estudos da Linguagem: Leitura e Produção de Textos Científicos Tecnologia, e Sociedade Carga horária Sociedade da Cultura, Sociedade e Mediação e Recepção de 20,33% Serviços de Referência e Memória, Sociedade e Estágio/TCC Desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso I Carga horária 2 Estágio 2 Desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso II Total de créditos 10 8,7% 2 19

21 Total de créditos 0 Ética, Política e 33,89% Total de créditos 37,28% Gráfico 2 Distribuição percentual das disciplinas na grade curricular do curso Ciência da e da Documentação e Biblioteconomia oferecido pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) O curso possui um maior número de disciplinas do eixo de humanidades, que envolve também disciplinas relacionadas à cultura, esse eixo contempla 37% do total de créditos de disciplinas obrigatórias do curso. O segundo eixo com mais créditos é o de formação técnica, com quase 3%, seguido pelo eixo de disciplinas instrumentais com 20% e pelo de estágio e de trabalho de conclusão de curso com 8,5%. A terceira grade curricular analisada foi a do curso de Biblioteconomia oferecido pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Os dados estão disponíveis na tabela 3: Tabela 3 Disciplinas obrigatórias do curso de Biblioteconomia da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, divididas por eixos temáticos Instrumentais (apoio) Expressão Escrita em Língua Portuguesa Introdução à Ciência da Computação Carga horária Inglês Instrumental Formação Técnica Carga horária Formação Humanística Carga horária Catalogação História da Cultura 2 Normalização Documental Metadados de Objetos Digitais 2 História do Brasil Contemporâneo Disseminação da Estágio/TCC Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso Total de créditos Carga horária 8 20

22 Teoria Geral da Administração Metodologia Científica Métodos Qualitativos Aplicados à Ciência da Métodos Quantitativos: Estatística Aplicada à Ciência da Arquitetura da Digital Planejamento e Gestão de Unidades de Métodos Quantitativos: Bibliometria Metodologia da Pesquisa Científica Registros e Suportes do Conhecimento Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do Conhecimento 2 Catalogação Automatizada 2 Atuação Profissional em Biblioteconomia Elementos de Organização do Conhecimento Introdução à Biblioteconomia Fontes de Comunicação Sistemas de Classificação Bibliográfica Linguagens Documentais Alfabéticas Introdução à Ciência da Total de créditos 2 Estudos de Usuários 17,91% 2 Formação e Desenvolvimento de Coleções Dinâmica Organizacional 2 Leitura Documental 2 Marketing em Unidades de 2 Indexação 2 Preservação Digital 2 Condensação Documental 2 Modelagem de Bancos de Dados Gestão da e do Conhecimento 2 Educação de Usuários 2 2 Automação de Unidades de Total de créditos 8 Bibliotecas Digitais ,97% 35,82% Total de créditos 5 0,29% O curso tem como característica a ênfase em disciplinas do eixo de formação técnica, com 0% do total, seguido do eixo de disciplinas instrumentais, com quase 36%. Em terceiro lugar aparecem as disciplinas do eixo de formação humanística com 17,91% e, por fim, as disciplinas de estágio/tcc, com 6% do total de créditos. Gráfico 3 Distribuição percentual das disciplinas na grade curricular do curso de Biblioteconomia oferecido pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) 21

23 A última grade curricular analisa é a do curso de Biblioteconomia e Ciência da oferecido pela Universidade Federal de São Carlos. A grade dividida em eixos temáticos está ilustrada na tabela : Tabela Disciplinas obrigatórias do curso de Biblioteconomia e Ciência da da Universidade Federal de São Carlos, divididas por eixos temáticos Instrumentais (apoio) Tecnologias da e Comunicação I Gestão da informação e gestão de redes de pessoas e organizações Carga horária Formação Técnica Análise e representação temática da informação Estudos da linguagem em Ciência da Carga horária Formação Humanística Comunicação e expressão Fundamentos em Biblioteconomia e Ciência da Carga horária Estágio/TCC Estágio em centros de informação I Estágio em centros de informação II Carga horária Introdução ao trabalho científico Serviço de referência e fontes de informação Leitura e cultura Estágio em centros de informação III Inglês instrumental para BCI Catalogação I Total de créditos 12 Estágio em centros de informação IV Introdução a administração para unidades de informação Organização, sistemas e métodos para unidades de informação Tecnologia da e da Comunicação II Gestão de unidades de informação e do conhecimento Lógica e base de dados aplicados à Ciência da Linguagens documentárias I Usos e usuários da informação Gestão de coleções e do patrimônio em unidades de informação Repositórios institucionais e gestão de documentos eletrônicos Linguagens documentárias II Bibliometria Catalogação II 7,89% Estágio em centros de informação V Trabalho de conclusão de curso para BCI I Trabalho de conclusão de curso para BCI II Total de créditos 32 21,05% 8 Introdução à análise de sistemas Catalogação III Metodologia da pesquisa científica para BCI Total de créditos 8 Indexação e resumos 31,57% Fontes de informação em Ciência e Tecnologia Linguagens documentárias III Normas técnicas de informação e documentação Total de créditos 60 39,7% O curso tem como característica a ênfase nas disciplinas do eixo de formação técnica, com 39%, seguida pelas disciplinas do eixo instrumental, com 31,5%. A grande surpresa é a ênfase nas disciplinas de estágio/tcc, com 21% do total das disciplinas obrigatórias. As disciplinas do eixo de formação humanística correspondem a quase 8% do total. 22

24 Gráfico Distribuição percentual das disciplinas na grade curricular do curso de Biblioteconomia e Ciência da oferecido pela Universidade Federal de São Carlos 5.2 Análise das vagas de emprego Para analisar o perfil do profissional formado em Biblioteconomia exigido pelo mercado de trabalho, analisou-se 3 vagas de emprego. Os dados foram coletados em sites de oferta de emprego entre os meses de fevereiro e março de Em relação ao tipo de busca para encontrar essas vagas, utilizou-se os termos bibliotecário e biblioteconomia ; com esses termos foi possível abranger todas as vagas disponíveisque exigiam profissionais formados no curso de Biblioteconomia. As vagas apresentavam as demandas relacionadas às tarefas profissionais. Essas demandas foram divididas conforme a apresentação dos eixos temáticos representados na análise das disciplinas (eixo instrumental, eixo técnico, eixo humanístico e eixo de estágio/tcc). As vagas foram classificadas em: Conhecimentos de apoio à Biblioteconomia (Instrumentais), compreendendo os conhecimentos em informática, em determinados softwares, em digitalização de documentos, de idiomas e noções de administração; Conhecimentos técnicos inerentes à área de Biblioteconomia, como as atividades de catalogação, classificação, indexação, organização do acervo, atendimento aos usuários, empréstimos de material e planejamento das atividades da biblioteca; 23

25 Conhecimentos na área de humanidades, como organização de eventos e feiras culturais ede projetos de leitura, além de possuir conhecimentos culturais, relacionados à literatura; Conhecimentos adquiridos decorrentes de experiência profissional na área de Biblioteconomia. Em 22 vagas apareceram demandas relacionadas aos conhecimentos instrumentais dos profissionais, o que representa 51,16% do total. Em 38 vagas foram exigidos conhecimentos relacionados ao conhecimento técnico da área de biblioteconomia, representando 88,37% do total. Em oito vagas foram exigidos conhecimentos humanísticos dos profissionais, o que representa 18,60% do total. E, em 23 vagas foram exigidos conhecimentos prévios, por meio de experiência profissional na área, o que representa 53,8% do total de vagas analisado. Conforme ilustra o gráfico 5: Gráfico 5 Porcentagem de participação de cada eixo temático exigido nas vagas de emprego É possível perceber disparidades entre o que é desenvolvido nas universidades com o que é demandado pelo mercado de trabalho. Na amostra percebemos que há uma demanda muito grande em conhecimentos técnicos da área, representado por quase 90% das demandas das vagas. Essa maior importância é refletida nas grades curriculares uma vez que em três das universidades analisadas há uma maior ênfase para esse eixo temático. Porém a grande demanda não contemplada é referente ao eixo de estágio e TCC, pois em três das universidades analisadas não representam valores expressivos, 2

26 excetuando a UFSCAR, que apresenta mais de 20% de sua grade curricular com disciplinas relacionadas. 5.3 Análise dos indicadores de emprego Em relação à análise dos indicadores de vagas de emprego do Ministério do Trabalho e Emprego, podemos perceber que durante os anos de 2011 e 201 não houve uma variação grande, sendo que houve aumento de cerca de 0,2% no estado de São Paulo e na região Sudeste e de 0,3% no Brasil nos postos de emprego do profissional com nível superior de ensino. Tabela 5 - Relação entre os postos de trabalhos que exigem nível superior nas regiões (Estado de São Paulo, Região Sudeste e Brasil) nos anos de 2010, 2011, 2012, 2013 e 201 Região Estado de São Região Sudeste Brasil Ano Paulo Gráfico 6 - Variação entre os postos de trabalho entre profissionais de nível superior de educação no estado de São Paulo entre os anos de 2010 e

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