Distâncias entre vértces em um grafo. Implementação sequencial

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Distâncias entre vértces em um grafo. Implementação sequencial"

Transcrição

1 Distâncias entre vértces em um grafo Implementação sequencial André de Freitas Smaira 16 de outubro de

2 1 Introdução Nesse projeto, temos por objetivo a determinação das distâncias mínimas entre todos os pares existentes de vértices em um grafo suficientemente grande para que sua representação em uma matriz de adjacência comum (formada por array 2D) seja inviável. Para tal, temos que utilizar estruturas diferentes, que ocupem somente o espaço necessário, isto é, somente seja alocado espaço para as arestas existentes. Além disso temos que escolher o algoritmo que mais se adeque à situação, tanto em relação à quantidade de dados armazenados durante o processo, quanto ao desempenho do programa e à facilidade de se realizar posteriores paralelizações. 2 Algoritmo Para essa situação, instantaneamente pensamos em dois algoritmos. São eles: Floyd-Warshall: O [N 3 ] Dijkstra: O [NE + N 2 log (N)] sendo N o número de vértices e E o número de arestas. Vejamos agora qual escolher. O algoritmo de Floyd-Warshall (O [N 3 ]) testa para cada possível intermediário, todos os pares de vértices de forma a minimizar o caminho entre eles, guardando todos as distâncias entre todos os pares a cada iteração. Se o grafo for conexo, ao fim do processo, teremos uma matriz quadrada N N armazenada com todas as mínimas distâncias, o que é inviável para a nossa situação. Além disso, a complexidade do algoritmo é, na maioria das vezes, bem superior à do algoritmo de Dijkstra. O algoritmo de Dijkstra (O [E + N log (N)]) calcula as distâncias de um vértice inicial até todos os outros através de um algoritmo guloso que se assemelha ao BFS, armazenando somente um vetor de distâncias de tamanho N, um vetor de vértices visitados de tamanho N e uma fila de prioridades de tamanho máximo E durante o processo. Repetindo isso para cada vértice inicial, obtemos todas as distâncias entre cada par de vértices a partir de um algoritmo O [NE + N 2 log (N)], portanto mais eficiente que o anterior para um grafo de baixa densidade 1

3 ( ) E N < N. Além disso, intuitivamente temos uma distribuição de paralelização bem simples, entregando um vértice inicial para cada processo, totalizando N processos independentes entre si. 3 Representação dos Dados Para representarmos esse grafo não podemos usar uma matriz de adjacência composta por um array 2D estático tradicional de C. Temos que usar uma representação que inicia vazia e que aumenta com o acréscimo de arestas. Para representarmos os nós, podemos simplesmente usar inteiros de 0 a N 1 como representado na entrada do programa. Para ligarmos esses nós (arestas), uma opção (a utilizada por mim) é utilizarmos um a matriz de adjacência, porém, ao contrário do comumente usado, dinâmica, em que adicionamos arestas (edge, como mostrado abaixo) apenas se ela existir no grafo. typedef struct { } edge ; int d e s t ; // v e r t i c e d e s t i n o f l o a t w; // d i s t a n c i a e n t r e v e r t i c e s Para a representação da linha i da matriz de adjacência, isto é, as arestas que saem do vértice i, podemos usar a seguinte estrutura: typedef struct { } l i n e ; std : : l i s t <edge> l ; Finalmente para a representação da matriz como um todo, utilizamos um array 1D de N elementos do tipo line definido acima. Juntando a matriz de adjacência, o número de vértices e o número de arestas, pode-se criar a classe graph, com o seguinte protótipo: 2

4 class graph { int _nv, _na ; // nodes and edges number l i n e _adj ; // a d j a c e n t matrix public : graph ( int nv, int na ) : _nv( nv ), _na( na ) { _adj = new l i n e [ nv ] ; } // c r e a t e t h e graph graph ( graph const& g ) ; // copy c o n s t r u c t o r graph ( ) { delete [ ] _adj ; } // graph d e s t r o y e r void i n s e r t ( int o r i g, int dest, f l o a t w) ; // i n s e r t t h e edge from o r i g to d e s t with c o s t w bool s e t ( int o r i g, int dest, f l o a t w) ; // s e t t h e edge from o r i g to d e s t with c o s t w. r e t u r n f a l s e i f t h e edge doesn t e x i s t f l o a t d i s t ( int o r i g, int d e s t ) ; // d i s t a n c e from o r i g to d e s t. r e t u r n 1, i f t h e path doesn t a l r e a d y e x i s t int s i z e ( ) { return _na ; } // edges number int o r d e r ( ) { return _nv ; } // nodes number void p r i n t ( ) ; // p r i n t t h e a d j a c e n t matrix on t h e standard output (DEBUG) } ; Esse modelo de representação foi considerado adequado pelo pequeno gasto de memória adicionado à facilidade de implementação, já que a estrutura utilizada é basicamente uma matriz normal, mas com a maioria dos elementos faltantes no caso de uma matriz esparsa, como é a proposta deste trabalho. Outra coisa importante a se destacar é minha decisão em utilizar uma função externa à classe graph para calcular as distâncias mínimas. Fiz isso por uma questão simplesmente de estética, pois, apesar de gastar muito mais tempo, esse não é um método intrínseco ao grafo, isto é, não é um método que alterasse ou retornasse uma característica do grafo de forma simples 3

5 e sim uma rotina mais complexa que se utiliza de métodos da classe para obter os resultados desejados. Perceba que essa decisão só altera a constante de desempenho do algoritmo e não a complexidade do mesmo. Como o objetivo desses trabalhos é a comparação do algoritmo nas implementações sequencial e paralelas, considero essa uma decisão válida. Se essa diferença de tempo fosse um prejuízo importante para o objetivo do projeto, com certeza essa rotina deveria ser um método da classe. 4 Avaliação de Desempenho Para avaliação do desempenho, foi utilizada a função local_time() da biblioteca posix_time.hpp para medir o tempo de execução somente do algoritmo. Essa informação foi exibida pelo programa na saída padrão no formato n o de vértices n o de arestas tempo de execução Salvando os dados de várias execuções em um arquivo, obtemos gráficos para a análise de desempenho do programa. Vamos começar por fixar o número de vértices e análisar os resultados, com o objetivo de observar a complexidade do algoritmo já citada. Compilamos o programa descrito (seq.cpp) com a flag de otimização O2: g++ O2 seq. cpp o seq Com essa linha de compilação e executando o programa, para todos os casos de teste disponibilizados e vários outros gerados, num computador com as características descritas na seção 5, obtemos, sem nenhum erro nos resultados, o arquivo com os tempos. 4.1 Variando o número de arestas Primeiramente, vamos fixar o número de vértices em valores diferentes e observar as semelhanças e diferenças entre eles. Sabemos, devido à complexidade do algoritmo [1], que o tempo de execução é: t (N, E) = k 1 NE + k 2 N 2 log (N) 4

6 Fixando N, temos: t (E) = C 1 E + C 2 isto é, uma equação linear com coeficiente angular C 1 = k 1 N e coeficiente linear C 2 = k 2 N 2 log (N). Portanto tentaremos ajustar uma reta para essa primeira forma de análise para cada um dos casos e esperamos, daí, obter as constantes de proporcionalidade do algoritmo. Começaremos por um valor pequeno (N = 60). Abaixo, vemos gráfico relativo a esse valor de N. x vértices 7 6 Tempo de Execução, t (s) Número de Arestas N o arestas Tempo de execução (s) 60 0, , , , Observamos um comportamento linear como previsto anteriormente. A partir desses resultados e de um ajuste dos pontos em uma reta, podemos obter as constandes da complexidade desse algoritmo: C 1 = 7, C 2 = 5, k 2 = k 1 = C 1 N = 1, C 2 N 2 log (N) = 3, Vamos seguir para um valor de N uma ordem de grandeza acima (N = 660): 5

7 660 vértices Tempo de Execução, t (s) Número de Arestas N o arestas Tempo de execução (s) 660 0, , , , Observe que no gráfico acima os pontos não são mais ajustados perfeitamente por uma reta. Por que isso ocorre se o algoritmo é o mesmo? A resposta a essa pergunta está relacionada à memória cache. O grande aumento de arestas faz com que a quantidade de cache misses aumente consideravelmente, deslocando os três últimos pontos para cima. Ajustando uma reta a todos esses pontos, como mostrado no gráfico, e adotanto a notação já descrita, temos: C 1 = 0, C 2 = 0, 1513 k 2 = k 1 = C 1 N = 6, C 2 N 2 log (N) = 5, Observe uma ordem de grandeza maior, como esperado pelo aumento considerável de cache misses devido ao grande aumento de arestas do primeiro para o segundo ponto. Vamos agora fazer o mesmo ajustando somente os últimos três pontos: 6

8 660 vértices Tempo de Execução Número de Arestas C 1 = 0, C 2 = 1, 158 k 2 = k 1 = C 1 N = 3, C 2 N 2 log (N) = 4, Observe uma constante relacionada ao termo de primeiro grau bem mais próxima da primeira, pois os pontos tem apenas um pequeno aumento relativo de cache misses. A maior diferença está no coeficiente linear, pois o aumento conjunto dos 3 pontos é muito maior que o aumento relativo entre eles. Vamos agora fazer a análise para N = Nesse caso temos muito mais pontos, gerando um resultado bom, porém comparável apenas com os três últimos pontos do gráfico anterior por causa da grande deslocalização espacial. Vamos ao gráfico: vértices Tempo de Execução, t (s) Número de Arestas x

9 C 1 = 0, C 2 = 3, 066 k 2 = k 1 = C 1 N = 5, C 2 N 2 log (N) = 4, Observe que as duas constantes estão bem próximas das constantes obtidas para os três últimos pontos do gráfico anterior, como previsto, já que nos dois casos só se esgota o cache L1 de dados, como descrito na seção Variando ambos os parâmetros Podemos agora analisar o comportamento da variação tanto do número de vértices como do número de arestas ao mesmo tempo e novamente calcular as constantes da complexidade para comparar com os casos já obtidos. Para esse gráfico temos a seguinte equação: t (N, E) = k 1 NE + k 2 N 2 log (N) k 1 = 5, k 2 = 9,

10 Nesse gráfico, observamos constantes bem maiores. Isso ocorre pois nele foi levado em conta todos os pontos (10 N 5000, 10 E 35000), o que causa grande variação de deslocalização espacial causando, para os valores de E mais altos, grande taxa de cache misses mesmo para o cache L2 (conforme descrito na seção 5), aumentando ainda mais as constantes de complexidade em relação às previamente encontradas. Uma evidência disso é que para a maioria dos pontos com N pequeno, temos um bom ajuste sobre a superfície, enquanto que para a maioria dos pontos com N alto, temos um ajuste muito ruim pela mesma superfície. 4.3 Variando a densidade Vamos agora ver o comportamento do tempo de execução em função da densidade (número de arestas para cada vértice). Os gráficos abaixo mostram esse comportamento Tempo de Execução, t (s) Densidade 9

11 Observe nos gráficos, que a influência da densidade é pequena em relação ao número de vértices. Isso porque a complexidade do algoritmo varia linearmente com a densidade (como pode ser observado para os pontos mais baixos) e é quadrático com o número de vértices. Mas observe também um aumento repentino de tempo de execução em função da densidade quando ela passa de 1 para 2. Isso ocorre pois esse é o limite para o qual a maioria dos pontos ultrapassa o limite de tamanho que causa muitos cache misses e que tem muita deslocalização espacial, o que acarreta em um grande gradiente positivo na superfície do gráfico. 5 Conclusões Depois de toda a análise realisada, podemos concluir que a deslocalização espacial pode causar um grande prejuízo no desempenho de um programa e, portanto, devemos analisar bem as estruturas que serão empregadas em um programa para que isso ocorra a menor quantidade de vezes possível, mesmo em um programa com grande quantidade de dados como é o caso da situação analisada nesse trabalho. 6 Especificações do Computador Para essa prática, foi utilizado um notebook da marca Toshiba com o sistema operacional Ubuntu 13.04, com as seguintes configurações: Processador Memória RAM Memória Cache Intel R Core TM i5-2410m CPU 2,30GHz 2,30GHz 6,00 GB L1 data: 2 32KB L1 instructions: 2 32KB L2: 2 256KB L3: 3MB 10

12 Referências [1] Algoritmo de Dijkstra - Wikipédia Disponível em: Acessado em: 13/10/2013 [2] Algoritmo de Floyd-Warshall - Wikipédia Disponível em: Acessado em: 13/10/

Distâncias entre vértces em um grafo. Paralelização. André de Freitas Smaira

Distâncias entre vértces em um grafo. Paralelização. André de Freitas Smaira Distâncias entre vértces em um grafo Paralelização André de Freitas Smaira 1 1 Comentários iniciais Os códigos enviados são referentes à contabilização do tempo que não inclui a escrita (esse assunto será

Leia mais

Universidade de São Paulo - USP. Instituto de Física de São Carlos - IFSC. Programação de Alto Desempenho. Prática 1. André de Freitas Smaira

Universidade de São Paulo - USP. Instituto de Física de São Carlos - IFSC. Programação de Alto Desempenho. Prática 1. André de Freitas Smaira Universidade de São Paulo - USP Instituto de Física de São Carlos - IFSC Programação de Alto Desempenho Prática 1 Aluno: André de Freitas Smaira 1 Otimização pelo Compilador Atualmente, os compiladores

Leia mais

Acessibilidade e Fecho Transitivo de Grafos Dirigidos

Acessibilidade e Fecho Transitivo de Grafos Dirigidos 1 Acessibilidade e Fecho Transitivo de Grafos Dirigidos 1. Fecho transitivo 2. Multiplicação de matrizes booleanas 3. Algoritmo de Warshall 4. Equivalência em termos de complexidade computacional com o

Leia mais

Facebook. Um grafo é uma rede. Estrutura de dados fundamental em Informática, tal como listas e árvores.

Facebook. Um grafo é uma rede. Estrutura de dados fundamental em Informática, tal como listas e árvores. Grafos Introdução Grafos Introdução Fernando Lobo Algoritmos e Estrutura de Dados II Estrutura de dados fundamental em Informática, tal como listas e árvores. Há muitos algoritmos interessantes sobre grafos.

Leia mais

Instituto de Matemática e Estatística - USP MAC Organização de Computadores EP1. Experimentos com o cache. Tiago Andrade Togores

Instituto de Matemática e Estatística - USP MAC Organização de Computadores EP1. Experimentos com o cache. Tiago Andrade Togores Instituto de Matemática e Estatística - USP MAC0412 - Organização de Computadores EP1 Experimentos com o cache Tiago Andrade Togores - 6514230 30 de setembro de 2010 Sumário 1 Introdução 2 1.1 O que é

Leia mais

CIC 110 Análise e Projeto de Algoritmos I

CIC 110 Análise e Projeto de Algoritmos I CIC 0 Análise e Projeto de Algoritmos I Prof. Roberto Affonso da Costa Junior Universidade Federal de Itajubá AULA Caminhos mais curtos Caminhos mais curtos Encontrar um caminho mais curto entre dois nós

Leia mais

Algoritmo de Dijkstra Estudo e Implementação

Algoritmo de Dijkstra Estudo e Implementação Teoria dos Grafos 0/0 Algoritmo de Dijkstra Estudo e Implementação Professora: Claudia Boeres Alunos: José Alexandre Macedo Maycon Maia Vitali Problema do Caminho Mínimo Qual o caminho mínimo entre um

Leia mais

Otimização em Grafos

Otimização em Grafos Otimização em Grafos Luidi G. Simonetti PESC/COPPE 2017 Luidi Simonetti (PESC) EEL857 2017 1 / 33 Definição do Problema Dado: um grafo ponderado G = (V, E), orientado ou não, onde d : E R + define as distâncias

Leia mais

Pesquisa Linear. Adriano J. Holanda 15/3/2016

Pesquisa Linear. Adriano J. Holanda 15/3/2016 Pesquisa Linear Adriano J. Holanda 15/3/2016 Busca Linear em memória principal Introdução O dados estarão sempre armazenados na memória principal (DRAM 1 ): não há necessidade de acesso à memória secundária

Leia mais

SCC Laboratório de Algoritmos Avançados. Multigrafos: Caminhos Mínimos. Multigrafos e Multidígrafos. Multigrafos e Multidígrafos

SCC Laboratório de Algoritmos Avançados. Multigrafos: Caminhos Mínimos. Multigrafos e Multidígrafos. Multigrafos e Multidígrafos SCC- - Laboratório de Algoritmos Avançados Multigrafos: Caminhos Mínimos Gustavo Batista Multigrafos e Multidígrafos Multigrafos e multidígrafos são grafos que permitem arestas paralelas: Multigrafo: não-orientado;

Leia mais

Grafos - Representação

Grafos - Representação Grafos - Representação É importante salientar outra diferença relevante entre a representação de matriz de adjacência e a representação ligada de grafos. Na representação de matriz está implícita a possibilidade

Leia mais

QUESTÕES DE PROVAS ANTIGAS

QUESTÕES DE PROVAS ANTIGAS CT-24 QUESTÕES DE PROVAS ANTIGAS ) Preencha a tabela abaixo com Î ou Ï: ω(log n) Θ(n) O(n log n) Ω(n 2 ) o(n ) 6n + 2n 2 + 2.log n + 4n + n.log n + log n 2) Dada a árvore binária abaixo, escreva os seus

Leia mais

Prova Didática Grafos: Árvores Geradoras e Caminhos Mínimos, Análise de Complexidade

Prova Didática Grafos: Árvores Geradoras e Caminhos Mínimos, Análise de Complexidade Prova Didática Grafos: Árvores Geradoras e Caminhos Mínimos, Análise de Complexidade Gustavo E.A.P.A. Batista 25 de janeiro de 2005 1 Contextualização 2 Caminhos Mínimos Caminhos Mínimos de uma Origem

Leia mais

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 4: Listas Estáticas e Dinâmicas

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 4: Listas Estáticas e Dinâmicas Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II Aula 4: Listas Estáticas e Dinâmicas Listas Estáticas: com Vetores Dinâmicas: Listas Ligadas (com ponteiros) Variáveis e Métodos de Controle:

Leia mais

Representações de Grafos

Representações de Grafos Representações de Grafos Teoria dos Grafos 1 É possível diversas representações dos grafos. Vamos estudar as três utilizadas mais comumente: as matrizes de adjacência, as listas de adjacência e as multilistas

Leia mais

Complexidade de algoritmos Notação Big-O

Complexidade de algoritmos Notação Big-O Complexidade de algoritmos Notação Big-O Prof. Byron Leite Prof. Tiago Massoni Engenharia da Computação Poli - UPE Motivação O projeto de algoritmos é influenciado pelo estudo de seus comportamentos Problema

Leia mais

Aula 09. Percurso em grafo

Aula 09. Percurso em grafo Logo Aula 09 Percurso em grafo 2 Percurso de grafo Veremos agora a pesquisa em profundidade e pesquisa em largura de um grafo. Ambos os algoritmos recebem um nó inicial no grafo, e eles visitam todos os

Leia mais

CRIVO QUADRÁTICO: IMPLEMENTAÇÃO DA OBTENÇÃO DE UM CONJUNTO DE NÚMEROS COMPLETAMENTE FATORADOS SOBRE UMA BASE DE FATORES

CRIVO QUADRÁTICO: IMPLEMENTAÇÃO DA OBTENÇÃO DE UM CONJUNTO DE NÚMEROS COMPLETAMENTE FATORADOS SOBRE UMA BASE DE FATORES CRIVO QUADRÁTICO: IMPLEMENTAÇÃO DA OBTENÇÃO DE UM CONJUNTO DE NÚMEROS COMPLETAMENTE FATORADOS SOBRE UMA BASE DE FATORES Alex Zanella Zaccaron1; Adriana Betânia de Paula Molgora2 1Estudante do Curso de

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 3

Teoria dos Grafos Aula 3 Teoria dos Grafos Aula 3 Aula passada Exemplo (mapas) Definições Algumas propriedades Aula de hoje Representando grafos Matriz e lista Comparando tempos de acesso Grafo G=(V, E) Grafo V = conjunto de vértices

Leia mais

Algoritmos em Grafos: Caminho Mínimo

Algoritmos em Grafos: Caminho Mínimo Algoritmos em Grafos: Caminho Mínimo Letícia Rodrigues Bueno UFABC Problema 2: Menor caminho entre duas cidades Dado um mapa de cidades, contendo as distâncias entre cidades, qual o menor caminho entre

Leia mais

Análise empírica de algoritmos de ordenação

Análise empírica de algoritmos de ordenação Análise empírica de algoritmos de ordenação Mario E. Matiusso Jr. (11028407) Bacharelado em Ciências da Computação Universidade Federal do ABC (UFABC) Santo André, SP Brasil mario3001[a]ig.com.br Resumo:

Leia mais

4 Testes e experimentos realizados 4.1. Implementação e banco de dados

4 Testes e experimentos realizados 4.1. Implementação e banco de dados 32 4 Testes e experimentos realizados 4.1. Implementação e banco de dados Devido à própria natureza dos sites de redes sociais, é normal que a maior parte deles possua uma grande quantidade de usuários

Leia mais

Grafos tipo abstrato de dados

Grafos tipo abstrato de dados Algoritmos e Estruturas de Dados II Grafos tipo abstrato de dados Thiago A. S. Pardo Profa. M. Cristina Material de aula da Profa. Josiane M. Bueno 1 Tipo Abstrato de Dados Última aula: TAD grafo? 2 Tipo

Leia mais

Listas Estáticas. SCC Algoritmos e Estruturas de Dados I. Prof. Fernando V. Paulovich. *Baseado no material do Prof.

Listas Estáticas. SCC Algoritmos e Estruturas de Dados I. Prof. Fernando V. Paulovich. *Baseado no material do Prof. Listas Estáticas SCC0202 - Algoritmos e Estruturas de Dados I Prof. Fernando V. Paulovich *Baseado no material do Prof. Gustavo Batista http://www.icmc.usp.br/~paulovic paulovic@icmc.usp.br Instituto de

Leia mais

Distâncias Mínimas. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Distâncias Mínimas 2014/ / 27

Distâncias Mínimas. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Distâncias Mínimas 2014/ / 27 Distâncias Mínimas Pedro Ribeiro DCC/FCUP 2014/2015 Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Distâncias Mínimas 2014/2015 1 / 27 Distâncias Mínimas Uma das aplicações mais típicas em grafos é o cálculo de distâncias.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE THREADS NO DESEMPENHO DE APLICAÇÕES

A IMPORTÂNCIA DE THREADS NO DESEMPENHO DE APLICAÇÕES A IMPORTÂNCIA DE THREADS NO DESEMPENHO DE APLICAÇÕES Euzébio da Costa Silva 1, Victor Pereira Ribeiro 2, Susana Brunoro Costa de Oliveira 3 1 29520-000, euzebioprogramacao@gmail.com 2 29520-000, victor3ifes@gmail.com

Leia mais

Equação de Poisson. Paulo Matias. f (x, y) =

Equação de Poisson. Paulo Matias. f (x, y) = Equação de Poisson Paulo Matias 12 de outubro de 2011 1 Introdução Foi desenvolvido, em linguagem C++, um programa sequencial de alto desempenho para resolver a equação de Poisson: 2 u (x, y) x 2 + 2 u

Leia mais

Grafos. Notas. Notas. Notas. Notas. Caminhos mais curtos de todos os pares

Grafos. Notas. Notas. Notas. Notas. Caminhos mais curtos de todos os pares Grafos Caminhos mais curtos de todos os pares Conteúdo Algoritmos Baseado em multiplicação de matrizes Algoritmo de Floyd-Warshall Agoritmo de Johnson para grafos esparsos Referências Dado um grafo orientado

Leia mais

SCC0503 (Algoritmos e Estruturas de Dados II) Prof. Moacir P. Ponti Junior. Trabalho 2

SCC0503 (Algoritmos e Estruturas de Dados II) Prof. Moacir P. Ponti Junior. Trabalho 2 SCC003 (Algoritmos e Estruturas de Dados II) Prof. Moacir P. Ponti Junior Trabalho 2 Implemente sua atividade sozinho sem compartilhar, olhar código de seus colegas, ou buscar na Internet. Procure usar

Leia mais

Árvore Geradora Mínima

Árvore Geradora Mínima GRAFOS ÁRVORE GERADORA MÍNIMA Prof. André Backes Árvore Geradora Mínima Definição Uma árvore geradora (do inglês, spanning tree) é um subgrafo que contenha todos os vértices do grafo original e um conjunto

Leia mais

6 Resultados Análise de Desempenho

6 Resultados Análise de Desempenho Resultados 6 Resultados Com base em todas as técnicas e teorias estudadas nessa dissertação mais a arquitetura e detalhes de implementação utilizados para gerar a solução do módulo de renderização da pele

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 6

Teoria dos Grafos Aula 6 Teoria dos Grafos Aula 6 Aula passada Busca em grafos Busca em largura (BFS Breadth First Search) Propriedades Aula de hoje BFS implementação Complexidade Busca em profundidade (DFS) Conectividade, componentes

Leia mais

Melhores momentos AULA 4

Melhores momentos AULA 4 Melhores momentos AULA 4 Procurando um caminho Problema: dados um digrafo G e dois vértices s e t decidir se existe um caminho de s a t Exemplo: para s = 0 e t = 1 a resposta é SIM 2 1 0 4 3 5 Procurando

Leia mais

Grafos - Introdução. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/ / 32

Grafos - Introdução. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/ / 32 Grafos - Introdução Pedro Ribeiro DCC/FCUP 2014/2015 Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/2015 1 / 32 Conceito Definição de Grafo Formalmente, um grafo é: Um conjunto de nós/vértices (V).

Leia mais

Um algoritmo pseudo-periférico genérico para a heurística de Snay

Um algoritmo pseudo-periférico genérico para a heurística de Snay Trabalho apresentado no CNMAC, Gramado - RS, 2016. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Um algoritmo pseudo-periférico genérico para a heurística de Snay

Leia mais

Algoritmo de Dijkstra (um para todos ; arestas de peso não negativo ; guloso)

Algoritmo de Dijkstra (um para todos ; arestas de peso não negativo ; guloso) Algoritmo de Dijkstra (um para todos ; arestas de peso não negativo ; guloso) 1º passo: iniciam-se os valores: para todo v V[G] d[v] π[v] -1 d[s] 0 V[G] é o conjunto de vértices(v) que formam o Grafo G.

Leia mais

Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos Análise de Algoritmos Parte 1 Prof. Túlio Toffolo http://www.toffolo.com.br BCC202 Aula 04 Algoritmos e Estruturas de Dados I Qual a diferença entre um algoritmo e um programa? Como escolher o algoritmo

Leia mais

1. Selecione a Estrutura de Dados que melhor representa os diretórios ou pastas de arquivos do computador.

1. Selecione a Estrutura de Dados que melhor representa os diretórios ou pastas de arquivos do computador. 1. Selecione a Estrutura de Dados que melhor representa os diretórios ou pastas de arquivos do computador. 1) Fila 2) Pilha 3) Árvore 4) Lista 5) Grafo 2. Selecione a Estrutura de Dados que melhor representa

Leia mais

Algoritmo de Dijkstra Wikipédia, a enciclopédia livre

Algoritmo de Dijkstra Wikipédia, a enciclopédia livre 1 de 8 26/08/2013 23:10 Algoritmo de Dijkstra Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O algoritmo de Dijkstra, concebido pelo cientista da computação holandês Edsger Dijkstra em 1956 e publicado em 19591

Leia mais

Medida do Tempo de Execução de um Programa. David Menotti Algoritmos e Estruturas de Dados II DInf UFPR

Medida do Tempo de Execução de um Programa. David Menotti Algoritmos e Estruturas de Dados II DInf UFPR Medida do Tempo de Execução de um Programa David Menotti Algoritmos e Estruturas de Dados II DInf UFPR Medida do Tempo de Execução de um Programa O projeto de algoritmos é fortemente influenciado pelo

Leia mais

Problema do Caminho Mínimo

Problema do Caminho Mínimo Departamento de Engenharia de Produção UFPR 63 Problema do Caminho Mínimo O problema do caminho mínimo ou caminho mais curto, shortest path problem, consiste em encontrar o melhor caminho entre dois nós.

Leia mais

6 Experimentos realizados

6 Experimentos realizados 6 Experimentos realizados 6.1 Considerações iniciais Resolvemos os modelos de PLIM utilizando o resolvedor CPLEX, baseado no método de branch-and-bound. Resolvemos as relaxações lineares dos mesmos modelos

Leia mais

06 Grafos: Caminhos Mínimos SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II

06 Grafos: Caminhos Mínimos SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II 06 Grafos: Caminhos Mínimos SCC050 Algoritmos e Estruturas de Dados II Paulo H. R. Gabriel Moacir Ponti Jr. www.icmc.usp.br/~moacir Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP 011/1 Paulo H.

Leia mais

5 Qualidade dos Resultados

5 Qualidade dos Resultados 5 Qualidade dos Resultados Neste capítulo apresentaremos alguns resultados do trabalho com a medida de qualidade da reconstrução por TetraQuads utilizando diferentes modelos e resoluções de malha de tetraedros.

Leia mais

Estruturas de Dados Estruturas de Dados Fundamentais

Estruturas de Dados Estruturas de Dados Fundamentais Estruturas de Dados Estruturas de Dados Fundamentais Prof. Eduardo Alchieri Estruturas de Dados Fundamentais Todos os tipos abstratos de dados (pilhas, filas, deques, etc.) podem ser implementados usando

Leia mais

ALOCAÇÃO DINÂMICA DE MEMÓRIA

ALOCAÇÃO DINÂMICA DE MEMÓRIA INE5408 Estruturas de Dados Semestre 2008/1 Prof. Leandro J. Komosinski ALOCAÇÃO DINÂMICA DE Memória de Computador 1 byte = 8 bits (ex.: 00100110) 1 KB = 1024 bytes 1 MB = 1024 KB 1 GB = 1024 MB Meu computador

Leia mais

Análise de Desempenho de Estratégias de Particionamento de Grafos

Análise de Desempenho de Estratégias de Particionamento de Grafos Análise de Desempenho de Estratégias de Particionamento de Grafos Diogo T. Murata, Rodrigo M. Martins, Vanderson M. do Rosario, Anderson F. da Silva 1 Departamento de Informática - Universidade Estadual

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 23

Teoria dos Grafos Aula 23 Teoria dos Grafos Aula 23 Aula passada Apresentação de trabalhos Discussão da prova Subset sum Problema da mochila Aula de hoje Caminho mais curto entre todos os pares Algortimo de Floyd Warshall Programação

Leia mais

Calculando distâncias

Calculando distâncias Calculando distâncias Problema: dados um digrafo G e um vértice s, determinar a distância de s aos demais vértices do digrafo Exemplo: para s = v 3 5 dist[v] 3 3 5 Algoritmos em Grafos º sem / Busca em

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO Departamento de Ciências de Computação

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO Departamento de Ciências de Computação UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO Departamento de Ciências de Computação SCC-203 ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS II Prova - Gabarito Nome: Nro. USP ) O matemático

Leia mais

Aula 08. Estruturas de dados Árvore e Grafo

Aula 08. Estruturas de dados Árvore e Grafo Logo Aula 08 Estruturas de dados Árvore e Grafo 2 Árvore Estruturas estudadas até agora não são \ adequadas para representar dados que devem ser dispostos de maneira hierárquica Ex., hierarquia de pastas

Leia mais

AULA 11 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS. Conceitos básicos e representação de grafos Karina Valdivia Delgado

AULA 11 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS. Conceitos básicos e representação de grafos Karina Valdivia Delgado AULA 11 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS Conceitos básicos e representação de grafos Karina Valdivia Delgado Roteiro Motivação Conceitos básicos Representação Motivação Um grafo é uma abstração que permite

Leia mais

Filas. Nesta aula veremos o ADT fila Em um computador existem muitas filas esperando pela impressora, acesso ao disco ou, num sistema timesharing,

Filas. Nesta aula veremos o ADT fila Em um computador existem muitas filas esperando pela impressora, acesso ao disco ou, num sistema timesharing, Filas Nesta aula veremos o ADT fila Em um computador existem muitas filas esperando pela impressora, acesso ao disco ou, num sistema timesharing, pelo uso da CPU Algoritmos e Estruturas de Dados I José

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Sistemas de Computação Profa: Simone Martins Gabarito - Lista 2 1 Considere um protótipo de uma máquina, utilizado

Leia mais

Questão 1: O histograma deve ser: [0, 1, 4, 2, 0, 3, 0,, 0, 2] Exemplo: Para a matriz

Questão 1: O histograma deve ser: [0, 1, 4, 2, 0, 3, 0,, 0, 2] Exemplo: Para a matriz MAC122 rincípios de Desenvolvimento de Algoritmos Lista de exercícios 01 rof.: aulo Miranda Instituto de Matemática e Estatística (IME) Universidade de São aulo (US) Alocação Dinâmica & Matrizes Questão

Leia mais

Listas Estáticas. Prof. Fernando V. Paulovich *Baseado no material do Prof. Gustavo Batista

Listas Estáticas. Prof. Fernando V. Paulovich *Baseado no material do Prof. Gustavo Batista Listas Estáticas SCC0202 - Algoritmos e Estruturas de Dados I Prof. Fernando V. Paulovich *Baseado no material do Prof. Gustavo Batista http://www.icmc.usp.br/~paulovic paulovic@icmc.usp.br Instituto de

Leia mais

Quantidade de memória necessária

Quantidade de memória necessária Tempo de processamento Um algoritmo que realiza uma tarefa em 10 horas é melhor que outro que realiza em 10 dias Quantidade de memória necessária Um algoritmo que usa 1MB de memória RAM é melhor que outro

Leia mais

Algoritmos e Estrutura de Dados II. Árvore. Prof a Karina Oliveira.

Algoritmos e Estrutura de Dados II. Árvore. Prof a Karina Oliveira. Algoritmos e Estrutura de Dados II Árvore Prof a Karina Oliveira kkco@dei.unicap.br Introdução Estruturas de dados lineares (pilha, fila) são estruturas que guardam coleções de elementos que são acessados

Leia mais

Grafos: Busca. Algoritmos e Estruturas de Dados 2. Graça Nunes

Grafos: Busca. Algoritmos e Estruturas de Dados 2. Graça Nunes Grafos: Busca Algoritmos e Estruturas de Dados Graça Nunes Percorrendo um grafo Percorrendo um Grafo Percorrer um grafo é uma tarefa fundamental Pense no caso de se procurar uma certa informação associada

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto e Análise de Algoritmos Aula 01 Complexidade de Algoritmos Edirlei Soares de Lima O que é um algoritmo? Um conjunto de instruções executáveis para resolver um problema (são

Leia mais

AED2 - Aula 22 Busca em largura, cálculo de distâncias

AED2 - Aula 22 Busca em largura, cálculo de distâncias AED2 - Aula 22 Busca em largura, cálculo de distâncias Relembrando a busca genérica, usando um versão alternativa: marque todos os vértices como não encontrados. marque s como encontrado. coloque s no

Leia mais

MAC328 Algoritmos em grafos (4/6/2004) Caminhos mínimos

MAC328 Algoritmos em grafos (4/6/2004) Caminhos mínimos 1 Caminhos mínimos 1. Grafos com pesos nas arestas: G = (V, E), c: E R (usualmente, c(e) 0 para toda e E, mas em alguns casos consideraremos comprimentos negativos). 1 Caminhos mínimos 1. Grafos com pesos

Leia mais

Medida do Tempo de Execução de um Programa. Bruno Hott Algoritmos e Estruturas de Dados I DECSI UFOP

Medida do Tempo de Execução de um Programa. Bruno Hott Algoritmos e Estruturas de Dados I DECSI UFOP Medida do Tempo de Execução de um Programa Bruno Hott Algoritmos e Estruturas de Dados I DECSI UFOP Medida do Tempo de Execução de um Programa O projeto de algoritmos é fortemente influenciado pelo estudo

Leia mais

Árvores Binárias. SCC Algoritmos e Estruturas de Dados I. Prof. Fernando V. Paulovich

Árvores Binárias. SCC Algoritmos e Estruturas de Dados I. Prof. Fernando V. Paulovich Árvores Binárias SCC0202 - Algoritmos e Estruturas de Dados I Prof. Fernando V. Paulovich *Baseado no material do Prof. Gustavo Batista. Figuras editadas por Isadora Maria Mendes http://www.icmc.usp.br/~paulovic

Leia mais

grafo nós vértices arcos arestas

grafo nós vértices arcos arestas GRAFOS E APLICAÇÕES 1. INTRODUÇÃO 1) Um grafo G = (V, E) consiste num conjunto de nós (ou vértices) V e num conjunto de arcos (ou arestas) E. Cada arco é representado por um par de nós. No seguinte exemplo,

Leia mais

Edital de Seleção 053/2016 PROPESP/UFAM. Prova de Conhecimento. Caderno de Questões

Edital de Seleção 053/2016 PROPESP/UFAM. Prova de Conhecimento. Caderno de Questões Edital de Seleção 053/2016 PROPESP/UFAM Prova de Conhecimento Caderno de Questões CANDIDATO: INSCRIÇÃO: Assinatura conforme identidade INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: Verifique o seu nome e o número da sua

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 22

Teoria dos Grafos Aula 22 Teoria dos Grafos Aula 22 Aula passada Caminho mais curto entre todos os pares Algoritmo de Floyd Warshall Programação dinâmica Aula de hoje Caminho mais curto Algoritmo de Bellman Ford Melhorias Caminho

Leia mais

Na última aula... Procurando um caminho. Certificados. Procurando um caminho

Na última aula... Procurando um caminho. Certificados. Procurando um caminho Procurando um caminho Problema: dados um digrafo G e dois vértices s e t decidir se existe um caminho de s a t Na última aula... Exemplo: para s = e t = a resposta é SIM Algoritmos em Grafos º sem / Procurando

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 8

Teoria dos Grafos Aula 8 Teoria dos Grafos Aula 8 Aula passada Classe de funções e notação Propriedades da notação Funções usuais Aula de hoje Grafos direcionados Busca em grafos direcionados Ordenação topológica Tempo de execução

Leia mais

AED Algoritmos e Estruturas de Dados LEEC /2007. Teoria de Grafos e Algoritmos em Grafos

AED Algoritmos e Estruturas de Dados LEEC /2007. Teoria de Grafos e Algoritmos em Grafos AED Algoritmos e Estruturas de Dados LEEC - 2006/2007 Teoria de Grafos e Algoritmos em Grafos Grafos - O que éum grafo? Objecto abstracto Dois tipos de entidades Nós ou Vértices Ramos ou Arestas Vértices

Leia mais

AULA 4. Procurando um caminho. Melhores momentos. Certicados. Certicado de inexistência

AULA 4. Procurando um caminho. Melhores momentos. Certicados. Certicado de inexistência Melhores momentos Procurando um caminho Problema: dados um digrafo G e dois vértices s e t decidir se existe um caminho de s a t Exemplo: para s = e t = a resposta é SIM AULA 3 Procurando um caminho Certicados

Leia mais

INF 1010 Estruturas de Dados Avançadas

INF 1010 Estruturas de Dados Avançadas INF Estruturas de Dados Avançadas Grafos //8 DI, PUC-Rio Estruturas de Dados Avançadas. Primeiro uso conhecido 7 Euler: pontes de Königsberg //8 DI, PUC-Rio Estruturas de Dados Avançadas. Primeiro uso

Leia mais

4 Resultados. 4.1 Análise de desempenho

4 Resultados. 4.1 Análise de desempenho 4 Resultados Nesta seção, analisaremos o funcionamento do módulo cinegrafista proposto. Foram realizados dois testes para a avaliação do módulo cinegrafista. O primeiro corresponde a uma análise do custo

Leia mais

Aula T19 BCC202 Pesquisa (Parte 1) Pesquisa Binária. Túlio Toffolo

Aula T19 BCC202 Pesquisa (Parte 1) Pesquisa Binária. Túlio Toffolo Aula T19 BCC202 Pesquisa (Parte 1) Pesquisa Binária Túlio Toffolo www.decom.ufop.br/toffolo Pesquisa em Memória Primária n Introdução - Conceitos Básicos n Pesquisa Sequencial n Pesquisa Binária n Árvores

Leia mais

Desafios de Programação TCC Turma A-1

Desafios de Programação TCC Turma A-1 Desafios de Programação TCC-00.254 Turma A-1 Conteúdo Grafos Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2015.1/tcc-00.254

Leia mais

Grafos Caminhos mais Curtos

Grafos Caminhos mais Curtos ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS II Grafos Caminhos mais Curtos Profa. Elaine Parros Machado de Sousa adaptações: Cris.na Dutra de Aguiar Ciferri Material baseado em aulas dos professores: Gustavo Basta,

Leia mais

Caminhos mínimos de todos os pares

Caminhos mínimos de todos os pares Caminhos mínimos de todos os pares Algoritmos em Grafos Marco A L Barbosa cba Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Conteúdo Introdução

Leia mais

Na última aula... Algoritmos em Grafos 1º sem / 80

Na última aula... Algoritmos em Grafos 1º sem / 80 Na última aula... Algoritmos em Grafos 1º sem 01 1 / 80 Procurando um caminho Problema: dados um digrafo G e dois vértices s e t decidir se existe um caminho de s a t Exemplo: para s = 0 e t = 1 a resposta

Leia mais

IMPLEMENTAÇÕES PARALELAS PARA FECHO TRANSITIVO

IMPLEMENTAÇÕES PARALELAS PARA FECHO TRANSITIVO IMPLEMENTAÇÕES PARALELAS PARA FECHO TRANSITIVO Raphael de Aquino Gomes Departamento de Áreas Acadêmicas IV Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Câmpus Goiânia, Rua 75, n o 46, Centro,

Leia mais

Vamos considerar um arquivo de dados que armazena uma lista de alunos. Cada registro é um objeto com um número de matrícula e um nome.

Vamos considerar um arquivo de dados que armazena uma lista de alunos. Cada registro é um objeto com um número de matrícula e um nome. Tabelas de dispersão Vamos considerar um arquivo de dados que armazena uma lista de alunos. Cada registro é um objeto com um número de matrícula e um nome. A tabela está sujeita a dois tipos de operação:

Leia mais

Filas de prioridade. Marcelo K. Albertini. 27 de Novembro de 2014

Filas de prioridade. Marcelo K. Albertini. 27 de Novembro de 2014 Filas de prioridade Marcelo K. Albertini de Novembro de / Filas de prioridade O que é uma fila de prioridade? Estrutura de dados que generaliza a ideia de ordenação. Coleções de elementos: inserir e remover

Leia mais

ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS 2011/2012 ANÁLISE DE ALGORITMOS. Armanda Rodrigues 3 de Outubro 2011

ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS 2011/2012 ANÁLISE DE ALGORITMOS. Armanda Rodrigues 3 de Outubro 2011 ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS 2011/2012 ANÁLISE DE ALGORITMOS Armanda Rodrigues 3 de Outubro 2011 2 Análise de Algoritmos Temos até agora analisado soluções de problemas de forma intuitiva A análise

Leia mais

4 Velvet 4.1. Estrutura VelvetH VelvetG

4 Velvet 4.1. Estrutura VelvetH VelvetG 30 4 Velvet O programa Velvet foi escolhido como objeto de estudo deste trabalho de mestrado pelo amplo uso nas pesquisas da UFRJ com quem a PUC-Rio possuiu uma parceria. E neste capítulo serão apresentadas

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados 2005/2006. Algoritmo: conjunto claramente especificado de instruções a seguir para resolver um problema

Algoritmos e Estruturas de Dados 2005/2006. Algoritmo: conjunto claramente especificado de instruções a seguir para resolver um problema Vectores: Algoritmos de Pesquisa Algoritmos e Estruturas de Dados 2005/2006 Introdução Algoritmo: conjunto claramente especificado de instruções a seguir para resolver um problema noção de algoritmo muito

Leia mais

Gerência de Memória. Gerência de Memória Introdução e Particionamento. Novo capítulo. Aulas anteriores. Plano da aula. Memória lógica & física

Gerência de Memória. Gerência de Memória Introdução e Particionamento. Novo capítulo. Aulas anteriores. Plano da aula. Memória lógica & física Aulas anteriores Gerência de Memória Introdução e Particionamento Marcelo Johann Ciclo de Compilação, ligação e carga INF - Sistemas Operacionais I N - Marcelo Johann - 9/ Aula : Slide INF - Sistemas Operacionais

Leia mais

Melhores momentos AULAS 1-8

Melhores momentos AULAS 1-8 Melhores momentos AULAS 1-8 Procurando um caminho Problema: dados um digrafo G e dois vértices s e t decidir se existe um caminho de s a t Exemplo: para s = e t = 1 a resposta é SIM 2 1 4 3 5 Procurando

Leia mais

Grafos: caminhos mínimos

Grafos: caminhos mínimos Grafos: caminhos mínimos SCE-8 Algoritmos e Estruturas de Dados Thiago A. S. Pardo Maria Cristina Gustavo Batista O problema do menor caminho Um motorista deseja encontrar o caminho mais curto possível

Leia mais

AULA 14 ESTRUTURA DE DADOS

AULA 14 ESTRUTURA DE DADOS AULA 14 ESTRUTURA DE DADOS Matriz esparsa Norton T. Roman & Luciano A. Digiampietri Matriz Uma matriz bidimensional é um conjunto de elementos (ou tabela) composta por m linhas e n colunas. Matriz Uma

Leia mais

BCC202 - Estrutura de Dados I

BCC202 - Estrutura de Dados I BCC202 - Estrutura de Dados I Aula 12: Ordenação: Bubble, Selection e Insertion Sort Reinaldo Fortes Universidade Federal de Ouro Preto, UFOP Departamento de Computação, DECOM Website: www.decom.ufop.br/reifortes

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto e Algoritmos Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais harison@pucpcaldas.br 26 de Maio de 2017 Sumário A complexidade no desempenho de Quando utilizamos uma máquina boa, ela tende a ter

Leia mais

Algoritmo Floyd-Warshall. Problema dos caminhos mínimos entre todos os pares. Programação dinâmica

Algoritmo Floyd-Warshall. Problema dos caminhos mínimos entre todos os pares. Programação dinâmica Algoritmo Floyd-Warshall S. Problema dos caminhos mínimos entre todos os pares Problema: Dado um digrafo com custo nos arcos, determinar, para cada par de vértices s, t o custo de um caminho mínimo de

Leia mais

5.1. Fluxo para geração do Roadmap

5.1. Fluxo para geração do Roadmap 46 5 VelvetH-DB Os Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBDs), foram criados com o intuito de permitir o armazenamento e manipulação de grandes volumes de dados, fornecendo uma aplicação que garanta,

Leia mais

Tabelas Hash. informação, a partir do conhecimento de sua chave. Hashing é uma maneira de organizar dados que:

Tabelas Hash. informação, a partir do conhecimento de sua chave. Hashing é uma maneira de organizar dados que: Tabelas Hash Tabelas Hash O uso de listas ou árvores para organizar informações é interessante e produz bons resultados. Porem, em nenhuma dessas estruturas se obtém o acesso direto a alguma informação,

Leia mais

03 Grafos: percurso, ponderação e caminhos SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II

03 Grafos: percurso, ponderação e caminhos SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II 03 Grafos: percurso, ponderação e caminhos SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II Prof. Moacir Ponti Jr. www.icmc.usp.br/~moacir Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP 2011/1 Moacir

Leia mais

3 Montagem de Fragmentos

3 Montagem de Fragmentos 22 3 Montagem de Fragmentos A montagem de fragmentos é o passo seguinte ao sequenciamento do genoma. É a etapa onde os dados gerados são processados e obtém-se como resposta o mapeamento do genoma. A montagem

Leia mais

Grafos - Representação

Grafos - Representação 466 A representação ligada poderia ser alterada de modo a incluir duas listas emanando de cada nó de cabeçalho: uma para os arcos emanando do nó de grafo e outra para os arcos terminando no nó de grafo.

Leia mais