Anais ISSN online:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Anais ISSN online:"

Transcrição

1 Anais ISSN online: XXIII SEMANA DE PEDAGOGIA-UEM XI Encontro de Pesquisa em Educação II Seminário de Integração Graduação e Pós-Graduação FORMAÇÃO DO PEDAGOGO GESTOR: VIVÊNCIA NO ESTÁGIO EM GESTÃO EDUCACIONAL 1 Políticas educacionais e gestão escolar MIESSE, Maria Carolina mariamiesse@hotmail.com MEZZARI LOPES, Natalina Francisca (orientador) natalinamezzari@hotmail.com Universidade Estadual de Maringá (UEM) INTRODUÇÃO Este trabalho tem a finalidade de apresentar elementos para pensar a formação do pedagogo para atuação na gestão de processos educativos e na organização e funcionamento de sistemas e instituições de ensino. Para o estudo, utilizamos da pesquisa bibliográfica e das experiências pedagógicas desenvolvidas na disciplina de Práticas de Gestão Educacional e no Estágio Curricular Supervisionado em Gestão Educacional, realizados no segundo semestre do segundo ano do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá. Entre as atividades do Estágio de Gestão Educacional realizamos visitas guiadas ao Núcleo Regional de Educação, a Secretaria Municipal de Educação, ao Conselho Tutelar, a uma escola de Educação Básica e, também, a uma escola que atende modalidades educativas. Neste texto, destacamos a atividade realizada no dia 16 de outubro de dois mil e dezessete, em que visitamos uma das instâncias gestoras do sistema de ensino: a Secretaria Municipal de Educação, objetivando compreender a organização e o funcionamento dos sistemas públicos de ensino da educação básica, e como se operacionaliza a gestão entre o sistema e a escola respeitando os princípios democráticos. As reflexões e experiência apresentadas neste trabalho fazem parte da formação do pedagogo o qual, conforme Resolução CNE/CP nº1, de 15 de maio de 2006, deverá trabalhar 1 Trabalho produzido na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado em Gestão Educacional, no Segundo, semestre de 2017, com a orientação da professora Dr a Natalina Francisca Mezzari Lopes. Universidade Estadual de Maringá, 11 a 14 de junho de 2018.

2 com um repertório de informações e habilidades composto por pluralidade de conhecimento teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada no exercício da profissão, fundamentando-se em princípios de interdisciplinaridade, contextualização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética (BRASIL, 2006). Ao aproximar a prática profissional do estudante por meio do Estágio de Gestão Educacional, o currículo do curso de pedagogia tem oferecido condições para atuar nas diversas áreas da organização do ensino, funções delimitadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação n o 9.394/1996, para o pedagogo: A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional (BRASIL, 1996, art. 64). A atividade de gestão educacional que destacaremos neste trabalho tem como objetivo específico conhecer um pouco mais sobre a organização e o funcionamento do trabalho pedagógico que se realiza em uma das instâncias gestoras do sistema educacional e como a mesma influi na dinâmica dos processos de ensino na escola. Para atingir tais objetivos, abordaremos inicialmente conceitos de gestão e a relação entre políticas e gestão a partir do pensamento de Vieira (2007), Cury (2007) e Oliveira, Moraes e Dourado (2007); em seguida retomaremos questões legais da organização do nosso sistema de educação; apresentaremos a organização de uma Secretaria Municipal de Educação como espaço de realização de políticas educacionais e finalizaremos com algumas considerações sobre as vivências para a formação do futuro pedagogo. DESENVOLVIMENTO ALGUNS CONCEITOS RELACIONADOS À GESTÃO Para cumprir o objetivo da disciplina de conhecer mais a respeito da gestão educacional e suas instituições, como a Secretaria Municipal de Educação, assim como compreender como esta influi na gestão da escola, foi de fundamental importância transitar através dos conceitos que envolvem a organização e a administração da educação. 2

3 Primeiramente, destacamos o que é a gestão educacional. Com o auxílio de Vieira (2007) podemos defini-la como um amplo espectro de iniciativas desenvolvidas pelas diferentes instâncias de governo, seja em termos de responsabilidades compartilhadas na oferta de ensino, ou de outras ações que desenvolvem em suas áreas específicas de atuação (2007, p. 63). Essa forma de gestão do sistema da educação nacional implica na disposição e na organização de responsabilidades administrativas como o ordenamento normativo e jurídico, assim como a vinculação de instituições sociais por meio de diretrizes comuns (OLIVEIRA; MORAES; DOURADO, 2007). A gestão da educação nacional se expressa na forma de sistemas de ensino, sendo estes de âmbito federal, estadual e municipal, com as respectivas incumbências de suas instâncias de governo (União, Estados e Municípios) (BRASIL, 1996). Vieira (2007) destaca que não se pode perder de vista que a gestão educacional existe em função da escola e do trabalho que nela se realiza, tendo como responsabilidade traçar as linhas gerais para a o ensino e educação. Por outro lado, a gestão escolar, como a própria expressão sugere, situa-se no plano da escola e diz respeito a tarefas que estão sob sua esfera de abrangência (VIEIRA, 2007, p. 63). Desse modo, essa área da gestão direciona-se para dentro da escola, uma vez que esta tem suas especificidades e, como tal, requer projetos e ações pensadas e elaboradas no seu interior pelos segmentos que a compõem. A autonomia da escola se configura neste espaço de intervenção administrativa e pedagógica. É imprescindível frisar que, não obstante a autonomia da escola, a gestão escolar deve estar sempre em conformidade com as políticas educacionais inerentes aos sistemas de ensino. Assim sendo, as duas formas de gestão, a educacional e a escolar, devem agir em consonância com os princípios presentes na Constituição Federal em vigência e nas leis complementares como a LDB 9.394/1996, o Plano Nacional de Educação/2014, o Estatuto da Criança e do Adolescente/1990, Diretrizes Curriculares Nacionais, entre outros. É nesse movimento entre intenção presente na base legal e a ação das instâncias administrativa que Vieira (2007) afirma que a gestão representa políticas em ação. A nossa Carta Magna, define o Brasil como [...] um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça [...] (BRASIL, 1988, art. 1). Desse modo, a gestão democrática está [...] voltada para um processo de decisão baseado na participação e na deliberação pública, a gestão democrática expressa um anseio de crescimentos dos indivíduos 3

4 como cidadãos e do crescimento da sociedade enquanto sociedade democrática [...] (CURY, 2007, p. 494). A gestão democrática, gestão compartilhada e gestão participativa são termos construídos socialmente no espaço de luta em defesa de um projeto de sociedade igualitário. Isso implica em mobilizar a população, tanto em âmbito escolar com a participação na elaboração do Projeto Político Pedagógico e nas organizações escolares (APMF, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar), como também em âmbito dos sistemas de ensino que se operacionaliza na existência dos Conselhos de Educação. Assim, pode-se dizer que a gestão democrática se faz presente tanto nas esferas macro, como na esfera micro da gestão da educação (OLIVEIRA; MORAES; DOURADO, 2007). A ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE ENSINO A educação, com a Constituição de 1988 é compreendida como dever da família e do Estado que no processo democrático, a partir da LDB 9394/96, é organizada por meio de sistemas de ensino que se relacionam por regime de colaboração: Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino. 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais. 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos desta Lei (BRASIL, 1996). Os sistemas de ensino podem ser entendidos como um conjunto de elementos e/ou unidades relacionadas e coordenadas entre si, constituindo um todo, assim [...] pressupõe um conjunto de elementos materiais (instituições de ensino) e ideias (leis e normas que regem as instituições educacionais) (OLIVEIRA, MORAES e DOURADO, 2007, p. 8). A União cabe delimitar as linhas gerais, as ideias, da educação do país, ou seja, em suas mãos está a política nacional de educação, assim como o Plano Nacional de Educação, que deve ser elaborado com a participação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Quanto ao financiamento da educação é disposto como incumbência da União: organizar, manter e desenvolver os órgão e instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos territórios e prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos 4

5 Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino [...] (BRASIL, 1996, art. 9, II e III). Aos Estados compete: I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino. Em relação à gestão democrática é seu dever definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental [...]. A autonomia do Estado segue os mesmos princípios de todo sistema de ensino, incumbindo-se de elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios (BRASIL, 1996, art. 10). A possibilidade dos municípios constituírem seus sistemas de ensino numa perspectiva integrada aos demais sistemas foi um dos avanços da LDB 9.394/1996. Os Municípios incumbir-se-ão de I organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados; (BRASIL, 1996, art. 11). Outras responsabilidades foram transferidas aos Municípios assegurando a descentralização do ensino como uma das reivindicações da comunidade e dos educadores. Entre essas responsabilidades, cumpre aos Municípios: [...] II - exercer ação redistributiva em relação às suas escolas; III - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; IV - autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino; V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino. VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal [...] (BRASIL, 1996, art. 11). A descentralização de responsabilidades aos Municípios, preconizada pela LDB 9.394/1996, caracteriza-se em um processo de escolha democrática: Os Municípios poderão optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica (BRASIL, 1996, art. 11). Novamente o espaço de autonomia dos Municípios fica evidente, contudo circunscrita à política educacional, tanto em âmbito federal como estadual. Vieira (2007) afirma que a gestão é a política em ação. Assim sendo, nos termos de Oliveira, Moraes e Dourado (2007, p. 1), a administração da educação municipal significa aquela que realiza uma função abaixo do comando de outrem [...] A tarefa da administração é 5

6 a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional [...]. A seguir podemos relacionar tais conceitos e normatização com o que observamos em visita realizada na Secretaria Municipal de Educação. GESTÃO DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL: EXPERIÊNCIA VIVENCIADA NO ESTÁGIO Todo município brasileiro tem um órgão gestor da educação de seus munícipes, mas nem todos tem seu sistema de ensino constituído com a função deliberativa. Em visita a uma Secretaria Municipal de Educação observamos que o Município fez a opção de integrar-se ao sistema estadual de ensino respeitando legislações e normas sem, contudo, perder a autonomia em relação à organização de sua rede de ensino. O Município visitado é responsável pela Educação Infantil, ofertada em 63 Centros Municipais de Educação Infantil CMEIS, e anos iniciais do Ensino Fundamental, atendidos em 51 escolas de ensino fundamental, sendo que 35 destas operam em período integral, totalizando 114 unidades educativas de atendimento. A organização da rede de ensino segue em conformidade com o previsto na legislação educacional respeitando os direitos da criança e do adolescente. A organização administrativa da Secretaria Municipal de Educação se compõe por uma Gerência Geral a qual se subordinam duas diretorias: a administrativa e a de gestão educacional. Estas diretorias são compostas por gerências que atendem o desenvolvimento de várias políticas e programas oriundos do sistema de educação e do município. Isso significa que as gerências cumprem o papel de organizar, auxiliar e supervisionar os estabelecimentos de ensino da rede do município. As gerências são as seguintes: a administrativa, de merenda escolar, de administração escolar, de apoio pedagógico interdisciplinar, da educação infantil, da educação integral, do ensino de jovens e adultos, do ensino fundamental, do planejamento e desenvolvimento educacional, dos planos e projetos educacionais e uma assessoria educacional. Todas as gerências estão organizadas com o objetivo de administrar a educação infantil e os anos iniciais no ensino fundamental no município, visto que A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho [...] (BRASIL, 1990). A visita na Secretaria Municipal de Educação foi recepcionada pelas responsáveis de quatro gerências: a da merenda escolar, a de apoio pedagógico interdisciplinar, a do ensino 6

7 fundamental e a gerência da educação integral. Cada uma das gerentes expuseram suas atividades provocando várias questões que, posteriormente, foram aprofundadas com estudos teóricos e relacionadas com as políticas educacionais. A atividade se iniciou com a representante da gerência da merenda escolar. O ponto de partida da apresentação foi o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Lei n o 11947/2009. Este programa, gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE), trata da política de municipalização da merenda escolar que visa transferir aos municípios verba específica para a alimentação. O montante de verba disponibilizado é relativo à relação que se faz entre o número de alunos, o número de dias letivos e o valor per capita para cada aluno, ou seja, o que cada faixa etária consome em média. Segundo a responsável pelo setor, o valor enviado pelo FNDE é pequeno em relação à demanda municipal, então o município entra com recursos financeiros para suprir as necessidades de merenda escolar no atendimento aos alunos da Educação Básica. Podemos perceber que o município se encontra subordinado à política nacional à qual se integra. Quando o valor advindo do PNAE, que é um programa federal, não supre as necessidades locais é imprescindível que o município realize a complementação em relação as suas instituições de ensino para continuar garantindo o direito dos estudantes. A alimentação é pensada com o objetivo de formação de hábitos alimentares saudáveis; suprir as necessidades nutricionais dos educandos; contribuir para o desenvolvimento biopsicosocial dos alunos e para um bom rendimento escolar. Desse modo, os cardápios são elaborados por nutricionistas e profissionais administrativos que são incumbidos da descrição e pedidos de alimentos. Além disso, é realizado o controle do estoque, da distribuição de alimentos e da supervisão técnica das unidades escolares. É importante ressaltarmos que esse recurso público é fiscalizado por meio do Conselho da Alimentação Escolar (CAE), composto por sete membros titulares, que são pessoas voluntárias representantes de pais de alunos, professores, membros da administração municipal e da sociedade civil organizada. Desse modo, pudemos observar o princípio de gestão democrática sendo operacionalizado para garantia de efetividade e de qualidade do programa nacional. Posteriormente, a representante da gerência de apoio pedagógico interdisciplinar falou sobre a forma como a Secretaria Municipal de Educação desenvolve a política de inclusão dos alunos nas escolas municipais. Os orientadores pedagógicos das escolas municipais encaminham para essa gerência os casos de crianças que necessitam de apoio 7

8 interdisciplinar para aprender. Esta gerência é responsável por promover a articulação de ações de diversos profissionais ofertando: assessoria da educação especial (que objetiva oferecer atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais ou na sala de aula do educando, com o professor de apoio); acompanhamento pedagógico (realizado por psicopedagogos, com crianças que tenham dificuldade de aprendizado); acompanhamento psicológico e atendimento fonoaudiólogo. Existe, também, o serviço de orientação educacional, a qual objetiva acompanhar as escolas municipais quanto o processo de ensino e aprendizagem. São ministradas assessorias pedagógicas aos profissionais da escola que necessitam realizar intervenção em salas de apoio pedagógico e de recursos, com alunos que apresentam defasagem de conteúdos, dificuldades de aprendizado e deficiências. Essas ações objetivam garantir a todos os alunos matriculados o que dispõe a Constituição Federal Brasileira/1988: igualdade de condições para o acesso e permanência na escola e a garantia de padrão de qualidade (BRASIL, 1988). Na continuidade da atividade, a fala passou para as representantes da gerência do ensino fundamental e da educação integral. Segundo as mesmas, este setor é composto por assessoras e formadoras que prestam orientações e formações aos supervisores escolares e aos professores da rede municipal de ensino. Com isso, objetiva-se melhorar o atendimento educacional nas diversas matérias do conhecimento dos mais de dezesseis mil educandos do 1º ao 5º ano. É valido lembrar que esta etapa de ensino é composta pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa, como está disponibilizada no o site da Secretaria. Mais uma vez foi possível observar, através das ações desenvolvidas no setor da gerência da Educação Fundamental e da Educação Integral, o movimento das políticas educacionais que envolvem a gestão democrática se efetivando em ação. O objetivo das ações buscava assegurar a formação da criança para o exercício da cidadania e meios para progredir em sociedade o que também está previsto na LDB 9.394/1996: A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (BRASIL, 1996, art. 22). CONSIDERAÇÕES FINAIS 8

9 O Estágio Curricular Supervisionado em Gestão Educacional é de grande importância para a formação do pedagogo, visto que esta é uma de suas áreas de atuação conforme delimitado na Resolução 01/2006/CNE. Desse modo, faz-se de grande relevância a compreensão dos conceitos teóricos relacionados à gestão e a políticas educacionais que permeiam a organização da escola de educação básica. Além disso, o trabalho realizado dentro da instituição escolar também demanda a compreensão do âmbito macro da política, já que a escola vincula-se a mesma. A atividade destacada neste trabalho foi enriquecedora, assim como as demais realizadas na disciplina de estágio, no sentido de compreensão global do trabalho pedagógico na gestão educacional e como esta se relaciona a gestão escolar. Compreender como os sistemas de ensino se organizam, por meio de seus órgãos administrativo, para dar conta do direito a educação previsto nas legislações é de suma importância para o pedagogo, que deve ter uma visão geral, desde como nacionalmente o ensino se organiza, passando pelos municípios até chegar à escola. Com esse exercício de reflexão teórico-prático foi possível compreender como a secretaria de educação de um município se organiza e se articula para atender aos direitos dos cidadãos. Diante das políticas educacionais o espaço de autonomia do município pode ser percebido em sua capacidade de planejamento, organização, direção e controle, tudo isso configurado a partir do princípio de gestão democrática que permeia todos os âmbitos da política educacional. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Senado Federal, Brasília, DF, BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente: Lei federal nº 8069, de 13 de julho de Brasília: Biblioteca Digital, legislação correlata, 9ª edição, BRASIL. Lei n o de 20 de dezembro de Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Planalto do Governo, Brasília, DF: Disponível em: Acesso em: 11 dez BRASIL. Resolução n o 01. de 15 de maio de Dispões sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais. Conselho Nacional de Educação. Brasília, DF: Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação, Disponível em: Acesso em: 13 jul

10 CURY, Carlos Roberto Jamil. A gestão democrática na escola e o direito à educação. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, Porto Alegre, v. 23, n.3, p , set./dez OLIVEIRA, João Ferreira de Oliveira; MORAES, Karine Nunes; DOURADO, Luiz Fernades. Organização da educação escolar no Brasil na perspectiva da gestão democrática: sistemas de ensino, órgãos deliberativos e executivos, regime de colaboração, programas, projetos e ações. Escola de Gestores, MEC/ BR, Disponível em: < Acesso em: 25 de outubro de VIEIRA, S. L. Política(s) e Gestão da educação básica: revisitando conceitos simples. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, v.23, n.1, p , jan./abr., Disponível em: < em 15 jul 2014, p

Educação e Federação na Constituição

Educação e Federação na Constituição Introdução Educação na Constituição Federal; Federação; Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Constituição Estadual Lei nº 10.403/71 Conselho Estadual de Educação Regulamento Decreto nº 52.811/71

Leia mais

LEI Nº DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009 TÍTULO I PRINCIPAIS BASES DE ORDEM LEGAL TÍTULO II CONCEITUAÇÃO E ÓRGÃOS DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO

LEI Nº DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009 TÍTULO I PRINCIPAIS BASES DE ORDEM LEGAL TÍTULO II CONCEITUAÇÃO E ÓRGÃOS DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO LEI Nº 5.289 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009 Institui o Sistema de Ensino do Município de Cuiabá, e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Cuiabá-MT, faz saber que a Câmara Municipal de Cuiabá aprovou

Leia mais

PROC. Nº 0018/11 PLL Nº 001/11. Conforme pesquisa, EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

PROC. Nº 0018/11 PLL Nº 001/11. Conforme pesquisa, EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Conforme pesquisa, entende-se por Qualidade de Vida com Amor Exigente, segundo o projeto, os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais de

Leia mais

03/04/2017. Departamento de Psicologia Psicologia da Aprendizagem aplicada à área escolar Profª Ms. Carolina Cardoso de Souza

03/04/2017. Departamento de Psicologia Psicologia da Aprendizagem aplicada à área escolar Profª Ms. Carolina Cardoso de Souza Departamento de Psicologia Psicologia da Aprendizagem aplicada à área escolar Profª Ms. Carolina Cardoso de Souza Preâmbulo...assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança,

Leia mais

V ENCONTRO ESTADUAL DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DO PARÁ OUT /2016 O PAPEL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO NOS SISTEMAS DE ENSINO

V ENCONTRO ESTADUAL DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DO PARÁ OUT /2016 O PAPEL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO NOS SISTEMAS DE ENSINO V ENCONTRO ESTADUAL DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DO PARÁ OUT /2016 O PAPEL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO NOS SISTEMAS DE ENSINO Gilvânia Nascimento Docente da UESC Presidente Nacional UNCME AS PERGUNTAS

Leia mais

Lei de Diretrizes e Bases

Lei de Diretrizes e Bases Lei de Diretrizes e Bases 01. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases, a avaliação do desempenho do aluno deverá ser contínua e cumulativa, considerando-se a: a) prevalência dos aspectos quantitativos sobre

Leia mais

LEI MUNICIPAL N.º 768/05 Novo Tiradentes(RS), 27 de Outubro de 2.005

LEI MUNICIPAL N.º 768/05 Novo Tiradentes(RS), 27 de Outubro de 2.005 LEI MUNICIPAL N.º 768/05 Novo Tiradentes(RS), 27 de Outubro de 2.005 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE NOVO TIRADENTES/RS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. GILBERTO MORI, PREFEITO

Leia mais

LDB Introdução. Conceito de Educação 12/07/2017

LDB Introdução. Conceito de Educação 12/07/2017 LDB 9394-96 LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL Introdução A LDB 9394/96 tem por característica principal a flexibilidade; Ela serve para organizar a educação escolar em nível nacional; Abrande

Leia mais

ÓRGÃOS Brasil CNE Conselho Nacional de Educação MEC Ministério da Educação. (todos os agentes sociais que educam) (rede de escolas e sua estrutura).

ÓRGÃOS Brasil CNE Conselho Nacional de Educação MEC Ministério da Educação. (todos os agentes sociais que educam) (rede de escolas e sua estrutura). ESTRUTURA, POLÍTICA E GESTÃO EDUCACIONAL AULA 02: LEGISLAÇÃO E SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO. FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS TÓPICO 02: O SISTEMA DE ENSINO BRASILEIRO AJUDA

Leia mais

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO. x1 1 x x x. x1 x x x

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO. x1 1 x x x. x1 x x x EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO 77. Tendo em vista a construção do PNE e do SNE como política de Estado, são apresentadas, a seguir, proposições

Leia mais

Reunião Plenária do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação FNCE Região Centro Oeste

Reunião Plenária do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação FNCE Região Centro Oeste Reunião Plenária do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação FNCE Região Centro Oeste Instituir um Sistema Nacional Articulado de Educação: agenda obrigatória para o país Francisco Aparecido

Leia mais

50 QUESTÕES COMENTADAS

50 QUESTÕES COMENTADAS SIMULADO SED-MS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 50 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSORA FABIANA FIRMINO Pedagogia para Concurso SED-MS TREINAMENTO CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Olá alun@!! Como anda sua preparação? Espero

Leia mais

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO OBS.: Alterações propostas por MG e PR e assumidas pelo Grupo de Trabalho do Eixo I foram marcadas em AMARELO, novas propostas formuladas e incluídas na plenária do dia 24/04/2013 foram marcadas em AZUL

Leia mais

FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA. PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010.

FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA. PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010. FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010. Institui as orientações e as atividades aprovadas para a realização da carga horária de Estágio Supervisionado

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO E SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO E SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO A IMPORTÂNCIA DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO E SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO UNCME UNIÃO NACIONAL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Entidade de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e

Leia mais

Tema - EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Perspectivas e Desafios à Luz da BNCC

Tema - EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Perspectivas e Desafios à Luz da BNCC Tema - EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Perspectivas e Desafios à Luz da BNCC REFERENCIAL CURRICULAR NOS SISTEMAS DE ENSINO: da complexidade a praticidade. CONCEITO DE BNCC A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

Leia mais

SISTEMA DE ENSINO: Autonomia, Desafios e Responsabilidades na Esfera Municipal. Celso Fernando Iversen

SISTEMA DE ENSINO: Autonomia, Desafios e Responsabilidades na Esfera Municipal. Celso Fernando Iversen SISTEMA DE ENSINO: Autonomia, Desafios e Responsabilidades na Esfera Municipal Celso Fernando Iversen Formação Acadêmica Mestre em Educação Centro Universitário Salesiano UNISAL Licenciado em Geografia

Leia mais

CONSIDERANDO os princípios referendados na Declaração Universal dos Direitos Humanos;

CONSIDERANDO os princípios referendados na Declaração Universal dos Direitos Humanos; RESOLUÇÃO Nº 066-CONSELHO SUPERIOR, de 14 de fevereiro de 2012. REGULAMENTA A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA IFRR. O PRESIDENTE DO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 034/ CEPE DE 23 de Agosto de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 034/ CEPE DE 23 de Agosto de 2006. RESOLUÇÃO Nº 034/2006 - CEPE DE 23 de Agosto de 2006. APROVA A ALTERAÇÃO DA RESOLUÇÃO CEPE N.º 003- A/2003 NORMAS DE ESTÁGIO. O Reitor da Universidade Castelo Branco, usando de suas atribuições legais

Leia mais

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Pedagogia ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSORA MARIA DA GRAÇA BRANCO NESTA AULA O que é sistema: tipos de sistema Base legal do sistema escolar brasileiro Constituição Federal de 1988

Leia mais

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE FAMETRO

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE FAMETRO REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE FAMETRO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente Regulamento fixa diretrizes e normas

Leia mais

ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DA UNCME NACIONAL

ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DA UNCME NACIONAL ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DA UNCME NACIONAL UNCME UNIÃO NACIONAL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Entidade de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro no Distrito Federal, é órgão de representação

Leia mais

AULA 03 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; ; LEI DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 03

AULA 03 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; ; LEI DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 03 AULA 03 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 03 CONSTITUIÇÃO FEDERAL (Art. 205 a 214) CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO,

Leia mais

Política pública de Educação

Política pública de Educação Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO direito à educação Política Nacional de Educação Concepção ampla de Educação níveis e modalidades do ensino

Leia mais

Sistema Nacional de Educação

Sistema Nacional de Educação Sistema Nacional de Educação: organização e estrutura Sistema Nacional de Educação unidade dos vários aspectos ou serviços educacionais mobilizados por determinado país, intencionalmente reunidos de modo

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Educação Professor: André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I DA EDUCAÇÃO Art. 205. A EDUCAÇÃO,

Leia mais

OTÁVIO CALILE LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - LDB

OTÁVIO CALILE LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - LDB OTÁVIO CALILE LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - LDB Principais artigos resumidos para concursos de docentes da Educação Básica - Educação em sentido amplo e restrito - Finalidades da educação

Leia mais

DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE ENFERMAGEM

DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE ENFERMAGEM DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE ENFERMAGEM CACOAL 2011 REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Leia mais

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (cursos presenciais e à distância)

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (cursos presenciais e à distância) FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (cursos presenciais e à distância) CACOAL 2018 CAPÍTULO I DO CONCEITO, FINALIDADE E OBJETIVOS Art.

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 134/2012-CONSUP DE 04 DE DEZEMBRO DE 2012. REGULAMENTA A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA AO ESTUDANTE DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ IFPA. O PRESIDENTE DO DO INSTITUTO

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Secretaria Municipal de Educação de Guarulhos ASSUNTO: Consulta sobre o programa de creches domiciliares RELATOR: Kuno Paulo Rhoden PROCESSO

Leia mais

Simulado Prova de Mérito LDB (Lei de Diretrizes e Bases)

Simulado Prova de Mérito LDB (Lei de Diretrizes e Bases) Simulado Prova de Mérito LDB (Lei de Diretrizes e Bases) 1. (VUNESP/2013) O ensino fundamental, com o advento da LDBEN, teve o regime seriado substituído pela organização em ciclos em várias partes do

Leia mais

Art. 5º- Para uma instituição ser conveniada como local de estágio é indispensável :

Art. 5º- Para uma instituição ser conveniada como local de estágio é indispensável : REGULAMENTO DE ESTÁGIOS ESPECÍFICOS Fixa normas para o funcionamento dos Estágios Supervisionados Específicos em Psicologia. (Aprovado pelo CONSEPE) I - DOS OBJETIVOS Art. 1º- O Estágio Curricular Específico

Leia mais

Iniciativa. Trajetórias Escolares Desigualdades e Diversidades

Iniciativa. Trajetórias Escolares Desigualdades e Diversidades Iniciativa Trajetórias Escolares Desigualdades e Diversidades Daniel de Aquino Ximenes Vitória-ES, agosto de 2018 Diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania - MEC/SECADI Sociólogo,

Leia mais

Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I DA EDUCAÇÃO Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DE LICENCIATURA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIAS DO AMAZONAS IFAM

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DE LICENCIATURA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIAS DO AMAZONAS IFAM REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DE LICENCIATURA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIAS DO AMAZONAS IFAM CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º. Este documento

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMEC CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2011 EDITAL N.º 01/2011, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMEC CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2011 EDITAL N.º 01/2011, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011. DA 1 / 14 PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM EDITAL N.º 01/2011, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011. Cargo 01 PROFESSOR LICENCIADO PLENO PEDAGOGIA MAGISTÉRIO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Leia mais

LEI N.º 8.996, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1999.

LEI N.º 8.996, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1999. LEI N.º 8.996, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1999. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DE JOÃO PESSOA, E DETERMINA PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA, ESTADO DA PARAÍBA, FAÇO

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMEC CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2011

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMEC CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2011 CONCURSOPÚBLICON.º01/2011DASECRETARIAMUNICIPALDEEDUCAÇÃO SEMEC 1 / 15 PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2011. ANEXO 03 INFORMAÇÕES DOS CARGOS Cargo 01 PROFESSOR LICENCIADO PLENO PEDAGOGIA

Leia mais

ALIMENTAÇÃO ESCOLAR. Prefeitura de São Bento do Sul Secretaria Municipal de Educação

ALIMENTAÇÃO ESCOLAR. Prefeitura de São Bento do Sul Secretaria Municipal de Educação ALIMENTAÇÃO ESCOLAR Prefeitura de São Bento do Sul Secretaria Municipal de Educação INVESTIMENTOS EM ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - SÃO BENTO DO SUL/2011 1º SEMESTRE: R$ 978.000,00 AGRICULTURA FAMILIAR 1º SEMESTRE:

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO (A) PEDAGOGO (A) DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPB

REFLEXÕES SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO (A) PEDAGOGO (A) DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPB REFLEXÕES SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO (A) PEDAGOGO (A) DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPB Lívia Maria Montenegro da Silva (Bolsista/PROLICEN) Maria Aparecida

Leia mais

COMO FAZER A CHAMADA PÚBLICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES

COMO FAZER A CHAMADA PÚBLICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES COMO FAZER A CHAMADA PÚBLICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES RESOLUÇÃO DO CERES Nº 02 /2012 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2012 Define metodologia para a realização de Chamada Escolar nas redes públicas de ensino

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - PNAE COORDENÇÃO-GERAL DO PNAE - CGPAE

PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - PNAE COORDENÇÃO-GERAL DO PNAE - CGPAE PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - PNAE COORDENÇÃO-GERAL DO PNAE - CGPAE 1. PNAE Linha do Tempo 1955 a 1979 Alimentação escolar através de ações pontuais (campanhas) 1995 Recursos distribuídos

Leia mais

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. A Geografia Levada a Sério

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.  A Geografia Levada a Sério ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 1 Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem Karl Kraus 2 Fundamentos de Políticas Públicas O TRONO DE ESTUDAR

Leia mais

RESOLUÇÃO. Bragança Paulista, 30 de junho de Gilberto Gonçalves Garcia, OFM Presidente

RESOLUÇÃO. Bragança Paulista, 30 de junho de Gilberto Gonçalves Garcia, OFM Presidente RESOLUÇÃO CONSEPE 73/2006 APROVA O REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA, DO CÂMPUS DE SÃO PAULO, DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO. O Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Pedagogia Campus: Alcântara Missão De acordo com a Resolução CNE/CP Nº2/2015 o Curso de Pedagogia do Campus Alcântara tem por missão a formação de profissionais de educação

Leia mais

EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA

EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente

Leia mais

Art A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno

Art A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Seção que pactua a educação como direito de todos. CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I DA EDUCAÇÃO MS. Carreiro 1 Art. 205.

Leia mais

Seminário sobre LDB da Educação Nacional TALITA CRISTINI BATISTA LOPES MARIANA DA COSTA LOUREIRO COTOVICZ

Seminário sobre LDB da Educação Nacional TALITA CRISTINI BATISTA LOPES MARIANA DA COSTA LOUREIRO COTOVICZ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto Multidisciplinar Departamento de Tecnologias e Linguagens Seminário sobre LDB da Educação Nacional TALITA CRISTINI BATISTA LOPES MARIANA DA COSTA

Leia mais

REGULAMENTO ATIVIDADES COMPLEMENTARES FACULDADE CNEC RIO DAS OSTRAS. Página 1 de 9. Faculdade CNEC Rio das Ostras

REGULAMENTO ATIVIDADES COMPLEMENTARES FACULDADE CNEC RIO DAS OSTRAS. Página 1 de 9. Faculdade CNEC Rio das Ostras REGULAMENTO ATIVIDADES COMPLEMENTARES FACULDADE CNEC RIO DAS OSTRAS 2018 Página 1 de 9 1. Apresentação Este documento apresenta as diretrizes para a realização das Atividades Complementares nos cursos

Leia mais

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires Resolução Nº 01, de 12 de dezembro de 2012. Fixa Normas e Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos EJA

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAISO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAISO LEI Nº 1.068/14 DE 06 DE NOVEMBRO DE 2.014. Dispõe sobre criação de cargos públicos de provimento efetivo de Professores de Educação Básica I, Professor de Educação Básica II e Coordenador Pedagógico da

Leia mais

DECRETO Nº, DE DE 2017.

DECRETO Nº, DE DE 2017. DECRETO Nº, DE DE 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, LICENCIATURA REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO Das Disposições Gerais O presente

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 1 MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO BETIM MG 2 Este manual tem como objetivo orientar e auxiliar o aluno na compreensão das atividades, normas e diretrizes

Leia mais

Conselho Municipal de Educação

Conselho Municipal de Educação Parecer CME nº. 01/2011 Orientações sobre a não retenção e progressão continuada nos anos iniciais do ensino fundamental conforme a Resolução CNE nº 07/2010. I.HISTÓRICO O, criado através da Lei Municipal

Leia mais

Lei de Diretrizes e Bases

Lei de Diretrizes e Bases Lei de Diretrizes e Bases 01- A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no que tange a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, dispõe que: a) A preparação geral para o trabalho e, facultativamente,

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO DE CIÊNCIAS EXATAS, COM HABILITAÇÃO INTEGRADA EM FÍSICA, QUÍMICA, MATEMÁTICA E QUÍMICA, LICENCIATURA REGULAMENTO DE

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FAIMI/UNIESP

REGULAMENTO INTERNO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FAIMI/UNIESP REGULAMENTO INTERNO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FAIMI/UNIESP Mirassol/SP 2014 REGULAMENTO INTERNO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FAIMI/UNIESP CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES

Leia mais

"DISPÕE SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

DISPÕE SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. DECRETO Nº 1134, DE 13 DE OUTUBRO DE 2010 "DISPÕE SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". HERCULANO CASTILHO PASSOS JÚNIOR, Prefeito da

Leia mais

BASE NACIONAL COMUM E O LIVRO ESCOLAR

BASE NACIONAL COMUM E O LIVRO ESCOLAR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Currículos e Educação Integral BASE NACIONAL COMUM E O LIVRO ESCOLAR Clarice Salete Traversini claricetraversini@mec.gov.br 23 Bienal Internacional

Leia mais

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9394/96. Prof. Carlinhos Costa

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9394/96. Prof. Carlinhos Costa Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9394/96 Prof. Carlinhos Costa LDB Características Gerais Principal documento de ordenamento jurídico educacional do País nos anos 90. Lei Magna da

Leia mais

BASE NACIONAL COMUM EM DEBATE: desafios, perspectivas e expectativas. Por: Gilvânia Nascimento Presidenta Nacional - UNCME

BASE NACIONAL COMUM EM DEBATE: desafios, perspectivas e expectativas. Por: Gilvânia Nascimento Presidenta Nacional - UNCME BASE NACIONAL COMUM EM DEBATE: desafios, perspectivas e expectativas Por: Gilvânia Nascimento Presidenta Nacional - UNCME UMA REFLEXÃO INICIAL Esta é uma conversa com muitos pontos de partida e alguns

Leia mais

Campus de Franca TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Campus de Franca TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL DA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO TÍTULO I DAS

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA. Abril/2016

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA. Abril/2016 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA Abril/2016 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS CAMPUS OURO BRANCO REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Leia mais

Resolução nº 014, de 06 de dezembro de 2010.

Resolução nº 014, de 06 de dezembro de 2010. Resolução nº 014, de 06 de dezembro de 2010. Resolução nº 014, de 06 de dezembro de 2010. A Presidenta do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Acre, no uso de suas atribuições

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORAS(ES) ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO II. Professor Edson Aula 5

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORAS(ES) ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO II. Professor Edson Aula 5 CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORAS(ES) ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO II Professor Edson Aula 5 A RESPEITO DA LEI Nº 6.362 DE 2018 DO RIO DE JANEIRO JULGUE O ITEM A SEGUIR: De acordo com o Art. 6º

Leia mais

LEI Nº 4.904, DE 13 DE JANEIRO DE 2003

LEI Nº 4.904, DE 13 DE JANEIRO DE 2003 PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 4.904, DE 13 DE JANEIRO DE 2003 Cria o Sistema Municipal de Ensino Pelotas. de O PREFEITO MUNICIPAL DE PELOTAS, Estado do Rio Grande do Sul.

Leia mais

Exercícios LDB. Prof. Carlinhos Costa

Exercícios LDB. Prof. Carlinhos Costa Exercícios LDB Prof. Carlinhos Costa Segundo a LDB/96, garantir o direito subjetivo de aprender implica fazer da escola um lugar em que os cidadãos se sintam valorizados e reconhecidos em sua identidade

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Meta 8. Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) anos ou mais, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último

Leia mais

A PROVINHA BRASIL SOB A ÓTICA DOS PROFESSORES ALFABETIZADORES

A PROVINHA BRASIL SOB A ÓTICA DOS PROFESSORES ALFABETIZADORES A PROVINHA BRASIL SOB A ÓTICA DOS PROFESSORES ALFABETIZADORES Luciana Silva Nascimento Estudante do Curso de Pedagogia Licenciatura pela Universidade Federal do Maranhão UFMA. E-mail: luciana.ns@uol.com.br

Leia mais

4.751/12. Lei da Gestão Democrática no DF. Prof. Carlinhos Costa

4.751/12. Lei da Gestão Democrática no DF. Prof. Carlinhos Costa Prof. Carlinhos Costa Lei da Gestão Democrática no DF 4.751/12 Dispõe sobre o Sistema de Ensino e a Gestão Democrática do Sistema de Ensino Público do Distrito Federal. Gestão Democrática na Legislação

Leia mais

ANEXO I CARGO: PROFESSOR ATRIBUIÇÕES:

ANEXO I CARGO: PROFESSOR ATRIBUIÇÕES: ANEXO I CARGO: PROFESSOR ATRIBUIÇÕES: a) Descrição Sintética: Orientar a aprendizagem do aluno; participar no processo de planejamento das atividades da escola; organizar as operações inerentes ao processo

Leia mais

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (cursos presenciais e à distância)

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (cursos presenciais e à distância) FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL DIREÇÃO ACADÊMICA REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (cursos presenciais e à distância) CACOAL 2015 CAPÍTULO I DO CONCEITO, FINALIDADE

Leia mais

LDB Lei de Diretrizes e Bases

LDB Lei de Diretrizes e Bases PEDAGOGIA LDB Lei de Diretrizes e Bases Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional O pedagogo estuda as teorias da ciência da educação e do ensino É

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIAMÃO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 04, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2015.

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIAMÃO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 04, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2015. PREFEITURA MUNICIPAL DE VIAMÃO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 04, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2015. Estabelece Diretrizes para a oferta da Modalidade de Educação de Jovens

Leia mais

EXPLICAÇÕES SOBRE ESTRUTURA CURRICULAR E SEUS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS

EXPLICAÇÕES SOBRE ESTRUTURA CURRICULAR E SEUS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO CURRICULAR DIVISÃO DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO CURRICULAR DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR EXPLICAÇÕES

Leia mais

PNAIC Uma síntese Nilcéa Lemos Pelandré Coordenadora Geral PNAIC/UFSC Portaria No.816/GR/UFSC/2016

PNAIC Uma síntese Nilcéa Lemos Pelandré Coordenadora Geral PNAIC/UFSC Portaria No.816/GR/UFSC/2016 PNAIC Uma síntese Nilcéa Lemos Pelandré Coordenadora Geral PNAIC/UFSC Portaria No.816/GR/UFSC/2016 O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal,

Leia mais

A FORMAÇÃO DOCENTE: PIBID E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A FORMAÇÃO DOCENTE: PIBID E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO A FORMAÇÃO DOCENTE: PIBID E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO Regina Célia Cola Rodrigues Mestranda em Educação: Currículo PUC/SP Profª Drª Neide de Aquino Noffs Professora Orientadora da Pesquisa Resumo O presente

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, LICENCIATURA.

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, LICENCIATURA. REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, LICENCIATURA. Dispõe sobre a prática das Atividades de Estágio Supervisionado do Curso de Ciências Biológicas, Licenciatura da Faculdade

Leia mais

MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA 30 de agosto de 2017

MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA 30 de agosto de 2017 MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA 30 de agosto de 2017 Documentos base: (A) Resolução Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno 2/2015. Diário Oficial da União, Brasília, 2 de

Leia mais

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 Tramitação 1988 Promulgação da Constituição Federal 1988 a 1991 Início de discussão do projeto Jorge Hage na Câmara 1992 Darcy Ribeiro, apoiado por

Leia mais

BNCC ENSINO FUNDAMENTAL

BNCC ENSINO FUNDAMENTAL BNCC ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVO: mostrar e estrutura que a Base Nacional Comum Curricular traz sobre o Ensino Fundamental I. A BNCC foi prevista na: Constituição de 1988; LDB de 1996; Plano Nacional de

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Pedagogia Campus: São João de Meriti Missão De acordo com a Resolução CNE/CP Nº2/2015 o Curso de Pedagogia do Campus São João de Meriti tem por missão a formação de profissionais

Leia mais

Programa de Estágio Supervisionado da Assessoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais

Programa de Estágio Supervisionado da Assessoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais Programa de Estágio Supervisionado da Assessoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais Apresentação O Estágio supervisionado mais do que um item curricular é uma oportunidade singular de aprendizado,

Leia mais

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA PROF MARIA DA GRAÇA BRANCO

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA PROF MARIA DA GRAÇA BRANCO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA PROF MARIA DA GRAÇA BRANCO A AULA DE HOJE Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental: Introdução; Temas transversais; SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 165/2009/CONEPE

RESOLUÇÃO Nº 165/2009/CONEPE SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 165/2009/CONEPE Aprova Normas de Estágio Curricular Obrigatório

Leia mais

01. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE QUADRA - SP

01. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE QUADRA - SP 01. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE QUADRA - SP A sistemática pedagógica e de ensino da Rede Municipal de Educação de Quadra encontra-se estruturada, respeitando-se as diretrizes do

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, LICENCIATURA Currículo 3910 REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO Das Disposições

Leia mais

Programas de Atendimento aos Estudantes

Programas de Atendimento aos Estudantes Programas de Atendimento aos Estudantes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP Câmpus Guarulhos 1. Integração dos Ingressantes O atendimento ao estudante no IFSP Guarulhos

Leia mais

RESOLUÇÃO CONSEPE 53/2004

RESOLUÇÃO CONSEPE 53/2004 RESOLUÇÃO CONSEPE 53/2004 APROVA O REGULAMENTO DAS DISCIPLINAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO, DO CURSO DE PSICOLOGIA, DO CÂMPUS DE ITATIBA, DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO. O Presidente do Conselho de Ensino,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MERIDIANO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MERIDIANO EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº. 001/2012 - ANEXO I QUADRO DE CARGOS Cargos, Número de Vagas, Requisitos, Remuneração e Carga Horária Semanal Cargos Vagas Requisitos Remuneração Carga Horária Semanal 01-Assistente

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE TEOLOGIA E HUMANIDADES CURSO DE FILOSOFIA

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE TEOLOGIA E HUMANIDADES CURSO DE FILOSOFIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE TEOLOGIA E HUMANIDADES CURSO DE FILOSOFIA MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRÍCULO 20171 Petrópolis 2017 Estágios Supervisionados Os estágios realizados

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 1541

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 1541 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 1541 Estabelece a política para a formação de professores(as) da educação básica, da Universidade Federal de Goiás (UFG), e dá

Leia mais