Segunda-feira,

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1 Segunda-feira, Veja os destaques de hoje e do fim de semana: 1. Dia do Idoso 2. OVG doa lençóis para unidades de saúde Jornal O Popular Dia do Idoso Realidade é de maus-tratos, violência e abandono População com mais de 60 anos é a que mais cresce no País, segundo o Censo 2010 do IBGE, e já são 15 milhões. Estimativa é de chegar a 13% dos brasileiros em 20 anos Camila Blumenschein Maus-tratos, violência e abandono. Esta é a realidade de grande dos quase 15 milhões de idosos brasileiros, que tem hoje data comemorativa. O Dia Nacional dos Idosos, comemorado hoje, é uma data importante para se discutir como a pessoa idosa tem sido tratada pela sociedade brasileira e de que maneira os órgãos responsáveis têm trabalhado para garantir os seus direitos. De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa é a que mais tem crescido no País. São 15 milhões de pessoas com mais 60 anos - estima-se que, em menos de duas décadas, a terceira idade representará quase 13% dos brasileiros. Apesar desses números serem positivos, já que demonstram que os idosos estão vivendo mais, ainda há pouco para se comemorar se levarmos em conta os números relacionados às situações de maus-tratos, violência e abandono. De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), um dos órgãos que recebem denúncias de maus-tratos contra idosos e trabalha realizando atendimentos a essas vítimas, o Departamento do Idoso realizou 79 atendimentos a pessoas em situação de risco, de janeiro a junho do ano passado. Neste ano, o número saltou para 95. O Ministério Público de Goiás (MP-GO) abriu em 2011 mais de 180 procedimentos para tratar casos de violência, maus-tratos, abandono e apropriação indevida de bens e rendimentos de idosos. 1

2 Segundo Carmencita Balestra, gerontóloga e presidente da 3ª Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, que será realizada hoje em Goiânia, o número de idosos abandonados pela família vivendo em situação de risco tem aumentado muito no País, principalmente na classe mais alta. "As pessoas da classe mais baixa costumam manter os idosos no contexto familiar porque se sustentam com o dinheiro da aposentadoria deles. Eles não dispensam o dinheiro que o idoso recebe. Já aqueles da classe mais alta, que não querem o idoso, pagam qualquer coisa para deixá-lo em um abrigo", destaca. Em relação à violência e aos maus-tratos, os números têm aumentado nas duas classes sociais. "As pessoas estão maltratando os idosos como sempre aconteceu, mas hoje já existem muitas formas de denunciar esse tipo de violência e muita gente está fazendo isso", informa. Direitos Carmencita Balestra é conselheira do Conselho Estadual do Idoso em Goiás e ressalta que a entidade tem o papel de promover, defender e garantir os direitos da pessoa idosa. "É dever do Conselho garantir que a pessoa idosa tenha acesso aos bens e serviços que possam de forma direta ou indireta manter a autonomia e a independência dos idosos", esclarece. Este ano, conforme Carmencita, o Conselho Estadual iniciou uma parceria com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos para a realização de uma trabalho de investigação e atendimento a idosos por meio das denúncias feitas pelo Disque 100. A pessoa faz a denúncia pelo número 100, na Secretaria Nacional de Direitos Humanos, que passa o caso para o Conselho do município ou Ministério Público, que têm o papel de investigar e cuidar do idoso em risco. "A nossa competência é verificar se as denúncias foram atendidas e orientar os conselhos dos municípios em relação às condutas que devem ser tomadas para resguardar os direitos da pessoa idosa", explica. Os casos atendidos são variados. Vão desde apropriações indevidas dos cartões de aposentadoria dos idosos à violência física, psicológica (que englobam coações, ameaças, castigos e humilhações) e institucional, quando o idoso é mal atendido em unidades de saúde ou em terminais de transporte, por exemplo. "A negligência também é uma situação recorrente e séria", acrescenta. Em julho deste ano, por meio da parceria com a Secretaria de Direitos Humanos, o Conselho Estadual registrou 11 denúncias de violação dos direitos do idoso. Em agosto o número de denúncias subiu para 14. Em Goiânia, a Semas mantém o número , para denúncias. A secretaria possui um Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) e o Departamento do Idoso, com assistentes sociais que atendem as denúncias, identificam o problema e realizam acompanhamento psicossocial com a pessoa abandonada e suas famílias. A Semas também recolhe idosos abandonados e os encaminha para abrigos. A secretária de Assistência Social, Célia Valadão, explica que o trabalho é contínuo com o idoso. "Quando o assitente social identifica os casos, nós fazemos o atendimento e acompanhamos", destaca. 2

3 Abrigos têm várias exigências A gerontóloga Carmencita Balestra afirma que existe em Goiânia apenas um abrigo público, a Casa do Idoso, localizada na Vila Mutirão, vinculada à Secretaria de Cidadania e Trabalho. A Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), uma organização social, mantém duas instituições, a Vila Vida, que atende mil idosos por mês, e o Complexo Gerontológico Sagrada Família, que atende cerca de 250. Para frequentar e morar nesses locais é preciso que o idoso cumpra algumas exigências relacionadas à autonomia, documentação e outras. O Centro de Convivência de Idosos Vila Vida possui 30 casas construídas para atender pessoas da terceira idade aposentadas. No local, os moradores têm toda a infraestrutura necessária, incluindo atenção à saúde, enfermagem e serviço social. A Vila Vida atende mensalmente cerca de mil idosos da comunidade que, durante o dia, também participam de diversas atividades. Já o Complexo Sagrada Família é referência no tratamento de pessoas com mais de 60 anos, garantindo-lhes qualidade de vida e longevidade, dentro dos padrões da Política Nacional do Idoso e do Estatuto do Idoso. João Luis Ferreira, de 86 anos, vive hoje no Abrigo dos Idosos São Vicente de Paulo, uma instituição filantrópica. No local ele declara que a vida está bem melhor. "Aqui é muito bom. Quando eu morava sozinho estava doente, não conseguia andar e tinha tonturas", fala. João Luis tem cinco filhos, mas morava só e estava abandonado em uma casa de um cômodo em Goianira. "Um casal de vizinhos ficou com pena dele e entrou em contato conosco. Nunca conseguimos contato com os filhos dele. Quando ele veio para cá tinha um tumor no lábio e estava adoentado porque não tinha ninguém para cuidar dele", conta a assessora de comunicação do abrigo, Isoleta Quintino. A assessora também lembra da triste história de Martiniana, de 77, que chegou ao abrigo no ano passado. Ela mudou-se para lá depois de ter sido encaminhada pelo Ministério Público (MP). "O único filho dela, usuário de drogas, pegava todo o dinheiro da aposentadoria dela, comprava comida, mas a deixava com fome. Ele também não dava banho nela. Ela chegou aqui com a pele machucada", relata. Martiniana possui alzheimer e não lembra de nada do seu passado. Apesar dos problemas da idade, hoje ela demonstra alegria e distribui sorrisos por onde passa. 3

4 Jornal Diário da Manhã, Editoria de Cidades

5 Jornal O Popular / Diário da Manhã / O Hoje / Opção / Tribuna do Planalto, Coluna Avança Goiás Jornal Diário da Manhã, Coluna Fio Direto, Tainá Borela

6 Site de Notícias: OVG doa cinco mil lençóis a hospitais amanhã A Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), em parceria com empresas goianas, doa cinco mil lençóis a sete unidades hospitalares às 9 horas de amanhã, no auditório da Organização, à Rua T-14, nº 249, no Setor Bueno, em Goiânia. A iniciativa reverteu R$100 mil entre doações de produtos e repasse de recursos que envolveram doze empresas doadoras das áreas farmacêuticas, da construção civil, revenda de veículos e instituições educacionais. Serão beneficiados o Hospital Geral de Goiânia (HGG), Hospital Materno Infantil, Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia, Hospital de Doenças Tropicais, Santa Casa de Misericórdia e Hospital Araújo Jorge. Em abril deste ano, a OVG já tinha feito o repasse de 900 lençóis ao HGG. Na ocasião, a presidente da OVG, Valéria Perillo, destacou a importância desse tipo de iniciativa e anunciou a procura por parcerias que ajudassem a beneficiar mais unidades de saúde. Mais informações: (62) Site de Notícias: Boletim das 9 horas OVG doa cinco mil lençóis a hospitais amanhã A Organização das Voluntárias de Goiás, em parceria com empresas goianas, doa cinco mil lençóis a hospitais às 9 horas de amanhã, no auditório da OVG. Vão ser beneficiados o Hugo, HGG, Materno Infantil, HDT, Hospital de Urgências de Aparecida, Santa Casa de Misericórdia e Araújo Jorge. Foram investidos R$ 100 mil para garantir a compra. Site de Notícias: OVG doa cinco mil lençóis a hospitais amanhã A Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), em parceria com empresas goianas, doa cinco mil lençóis a sete unidades hospitalares às 9 horas de amanhã, no auditório da Organização, à Rua T-14, nº 249, no Setor Bueno, em Goiânia. A iniciativa reverteu R$100 mil entre doações de produtos e repasse de recursos que envolveram doze empresas doadoras das áreas farmacêuticas, da construção civil, revenda de veículos e instituições educacionais. Serão beneficiados o Hospital Geral de Goiânia (HGG), Hospital Materno Infantil, Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia, Hospital de Doenças Tropicais, Santa Casa de Misericórdia e Hospital Araújo Jorge. Em abril deste ano, a OVG já tinha feito o repasse de 900 lençóis ao HGG. Na ocasião, a presidente da OVG, Valéria Perillo, destacou a importância desse tipo de iniciativa e 6

7 anunciou a procura por parcerias que ajudassem a beneficiar mais unidades de saúde. Mais informações: (62)