29 e 30 de setembro de 2016, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis (SC) ÁREA TEMÁTICA: INSTITUIÇÕES E REGIMES INTERNACIONAIS

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1 3º SEMINÁRIO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO: REPENSANDO INTERESSES E DESAFIOS PARA A INSERÇÃO INTERNACIONAL DO BRASIL NO SÉCULO XXI 29 e 30 de setembro de 2016, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis (SC) ÁREA TEMÁTICA: INSTITUIÇÕES E REGIMES INTERNACIONAIS A COOPERAÇÃO ENTRE GOVERNOS SUBNACIONAIS NA MITIGAÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS: O CASO DO GCF TASK FORCE BRENDA THAINÁ CARDOSO DE CASTRO Universidade da Amazônia (UNAMA)

2 2 RESUMO As novas dinâmicas no cenário internacional apresentam alterações nas tradicionais relações de cooperação entre atores internacionais, cada vez mais ocorrendo uma descentralização do poder estatal para entes subnacionais que buscam novas ferramentas de atender a seus objetivos. No tocante às mudanças climáticas, tem-se como exemplo a GCF Task Force, formada por governadores subnacionais de estados e províncias do Brasil, da Indonésia, da Costa do Marfim, do México, da Nigéria, do Peru, da Espanha e dos Estados Unidos. O objetivo da força-tarefa tem sido a articulação e cooperação para reduzir emissões do desmatamento e outras políticas. Dito isto, pretendeu-se analisar de que modo essa experiência se dá nas relações internacionais e quais os principais resultados alcançados pela força tarefa desde a sua criação em 2008 até 2016 nos estados da Amazônia brasileira. Para tanto, utilizaram-se como variáveis conceitos relativos à cooperação internacional a fim de identificar as dinâmicas da relação entre estes governos, assim como a identificação do papel exercido por outros atores tais como doadores e representantes da Sociedade Civil Organizada e entidades privadas. Conclui-se que as iniciativas de cooperação entre entes subnacionais têm demonstrado um campo vasto para a atuação destes atores que muitas vezes se vêem limitados ou não contemplados totalmente pelas políticas nacionais, assim, recorrem à esta articulação e no caso do GCF Task Force os objetivos alcançados têm sido substantivos e a parceria consistente. Palavras-chave: Governos subnacionais. Cooperação. GCF TaskForce.

3 3 1 INTRODUÇÃO O atual panorama do Sistema Internacional tem revelado a concretização de tendências apontadas por diversos debates teóricos nas Relações Internacionais nas últimas décadas. Temas como o surgimento de novos atores para além dos Estados, a diversificação da agenda internacional para questões sociais e ambientais, assim como a modificação nas relações e modalidades de cooperação entre os atores em questão. É no contexto do avanço da discussão e preocupação com as mudanças climáticas crescente desde a metade do século passado que o presente trabalho se localiza. Unindo esta abordagem com a emergência dos governos subnacionais em iniciativas outrora restritas aos Estados como o caso da cooperação internacional. Assim, visando ilustrar o debate acima e interligando estes dois pontos tão frequentes nas pesquisas na área, abordou-se o caso da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e a Floresta (GCF Task Force), iniciativa que já possui 8 anos de existência e atualmente é composta por 36 estados e províncias de 10 países (dentre eles o Brasil). Para desenvolver esta reflexão, o presente trabalho estrutura-se em três momentos: uma abordagem teórica das Relações Internacionais sobre cooperação internacional sua agenda e dinâmicas; a apresentação do GCF Task Force pelo seu histórico, seu organograma e atividades; e, por fim, uma análise apontando algumas tendências observadas na cooperação subnacional do caso em questão. A análise aqui proposta foi feita a partir de pesquisa bibliográfica sobre o tema e a investigação documental do GCF disponível no seu site oficial. 2 COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: AGENDA E DINÂMICAS A Cooperação Internacional é um dos fenômenos mais estudados nas Relações Internacionais. Onipresente nas discussões sobre guerra, segurança, paz, meio ambiente, saúde, pobreza, economia e política, a cooperação perpassa ou influencia tais temas. Outrora questionada por correntes teóricas e pela realidade de duas grandes guerras mundiais no Século XX, hodiernamente a cooperação é tratada como parte inexorável das novas relações internacionais. A superação do primeiro obstáculo (da possibilidade da cooperação entre os Estados) trouxe consigo muitos desafios. Se não mais se questiona a factualidade desta, o que se indagam são seus valores, seus métodos e suas consequências. Numa visão geral, a cooperação internacional é um fenômeno da articulação entre dois ou mais entes que buscam alcançar objetivos comuns e, para tanto, desenvolvem ações conjuntas. Apesar do termo internacional (entre nações), atualmente, o debate da

4 4 área tem ampliado para outros atores, tais como: organizações intergovernamentais e organizações não-governamentais (DAI; SNIDAL, 2010). Tradicionalmente, a cooperação internacional vai ser dialogada entre os Estadosnações, os quais têm quase sempre como representantes o poder executivo concentrando especificamente no chefe de Estado e no órgão de relações exteriores 1. É preciso ressaltar que a Cooperação Internacional se ramifica em diversas possibilidades de atuação, das quais algumas se destacam: bilateral, multilateral, técnica, financeira e para o desenvolvimento. A presente seção abordará a emergência de novas dinâmicas na Cooperação Internacional com foco na Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID), assim como novos temas e agendas que transformarão o fenômeno aqui estudado. 2.1 A agenda social e a questão ambiental A partir da Segunda Guerra Mundial e com a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, a Cooperação Internacional começa a se concretizar como um fenômeno irreversível e cada vez mais importante no Sistema Internacional (SI). Assim mesmo, a ONU será uma das principais responsáveis por levar a cooperação ao próximo nível, para além do debate da possibilidade, mas da realidade deste fenômeno e a estrutura necessária para a sua implementação. Neste contexto da segunda metade do século passado se desenvolve a Guerra Fria limitando a atuação do Conselho de Segurança da ONU, mas que ao mesmo tempo acabou possibilitando o alargamento da agenda internacional para temas além da questão militar e de segurança. Assim, a agenda social começa a ganhar força e a criação de diversos organismos e programas para a cooperação no âmbito do desenvolvimento humano se multiplicam e se unem aos novos atores emergentes no SI (como ONGs, multinacionais, indivíduos e demais atores não-estatais). Temas relacionados aos Direitos Humanos e questões econômicas começam a protagonizar as iniciativas da ONU, o que se consagra como tendência no fim da Guerra Fria e é oficializado pelo então Secretário-Geral da ONU Boutros Boutros-Gali no relatório Agenda para a Paz de 1992, onde é feita a relação direta da paz com a proteção dos direitos humanos, políticas sociais e econômicas para o desenvolvimento humano. 1 No caso do Brasil, a Constituição de 1988 estabelece como atribuição do Poder Executivo (Presidente da República auxiliado pelos Ministros de Estado conforme o Art. 76) no Art. 84, inciso VII manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos e conforme disposto no inciso VIII celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

5 5 Concomitantemente, desde a década de 1970 o discurso ambientalista se expandia para além dos meios acadêmicos e da sociedade civil organizada, levando os Estados mesmo durante a Guerra Fria a debater o futuro do planeta e dos modelos de exploração dos recursos naturais. A Conferência de Estocolmo em 1972 marca este momento que teria continuação em nas décadas seguintes e desenvolveria uma dura crítica ao modelo desenvolvimentista, recriando conceitos para a economia, como a ideia de desenvolvimento sustentável presente no Relatório Brundtland de Nas décadas seguintes o tema passa a ser institucionalizado por meio de iniciativas como a criação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) em 1988 no âmbito do PNUMA da ONU; a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima em 1992 e a Conferência das Partes (COPs) a partir de A questão ambiental no contexto pós-guerra Fria também passa a ser reconhecida como elemento da agenda social, intrinsecamente ligada aos demais fatores da agenda social como saúde, educação, moradia, segurança humana, entre outros. Destarte, muitos programas de cooperação internacional vão se dar neste sentido e a questão ambiental se subdivide em diversos tópicos, dentre os quais, as mudanças climáticas quiçá o elemento mais dissonante dentro da academia. Desenhado este panorama, é preciso aprofundar-se nas dinâmicas da cooperação pelo viés dos atores e como se desempenham papeis nesta estrutura. 2.2 Novas dinâmicas de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento É no fim do século passado que impulsionada pelas transformações das relações no sistema internacional, como a intensificação da globalização, a Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID) começa se reformular e surgem novas dinâmicas na sua estrutura. Com uma ampla agenda social já consagrada, a CID começa a se modificar também no que diz respeito à configuração, do mesmo modo que o Estado deixa de ser o único ator do sistema internacional, os novos atores também passam a transformar a CID. Neste sentido, mudam também as relações tradicionais da CID, enquanto tradicionalmente percebia-se uma dinâmica ativo-passiva na relação entre doadorbeneficiário, onde normalmente do lado doador de recursos e técnica estavam países desenvolvidos e do outro lado os países em desenvolvimento receptores destes benefícios (MILANI; LOUREIRO, 2013, p. 237).

6 6 Na década de 1990, por exemplo, muitos relatórios internacionais publicados 2 indicavam a necessidade de uma revisão da metodologia da CID, defendendo a implementação de conceitos-chave que envolviam empoderamento, apropriação e participação dos atores locais e de desenvolvimento de capacidades. Esta discussão apresenta como a Cooperação Internacional é dinâmica e acompanha as transformações sociais, passando por um processo de co-constituição na relação dos agentes com as estruturas (ONUF, 1998) utilizando os termos da abordagem construtivista das Relações Internacionais. Assim como a metodologia e como se dá a CID, mudam também os atores, na modificação da relação cada vez mais buscando aproximar-se da realidade e do empoderamento dos atores locais, com influência do contexto da globalização mais intensa, percebe-se que as entidades subnacionais começam a realizar atividades antes restritas à esfera federal, como as relações exteriores Governança e a cooperação descentralizada: a atuação dos governos subnacionais Outro elemento que remonta à nova dinâmica da CID é o conceito de governança, o qual vem contribuir no debate sobre a redefinição do papel do Estado-nação, ressignificando as relações sociais e políticas, pois temos um cenário em que: O impulso sem precedentes no período subsequente à Segunda Guerra Mundial culminou com o surgimento de um desenho paradigmático novo, de complexo liame de interdependência entre as relações dos Estados, originando-se, em consequência, outros tipos de atores internacionais. Outras forças supranacionais e transnacionais tomam seu assento no cenário internacional, limitando e fragilizando sua competência de Estadonacional, titular absoluto de poder e soberania, considerado, até então, o único ator no contexto da política internacional. (SILVA, 2015, p. 107) Assim, temos neste cenário também a emergência dos atores subnacionais como parte importante para a governança, tendo na CID, uma das suas ferramentas de atuação. Rosenau (2000) resume a dinâmica da governança no sentido de atender funções que possuem necessidade de serem atendidas para garantia do funcionamento da sociedade, e se percebe um envolvimento nessa execução ainda que não tenham organizações ou instituições incumbidas para exercê-las. Contextualizando no momento da intensificação dos processos de globalização e suas consequências, Rosenau (2000, p. 14) afirma que: 2 DAC Principles for effective aid (OECD, 1992), Rethinking Technical Cooperation: reforms for capacity building in Africa (BERG, 1993) e Assessing Aid: what works, what doesn t and why (DOLLAR; PRITCHETT, 1998).

7 7 Essas dinâmicas centralizadoras e descentralizadoras têm minado as constituições nacionais e os tratados, pois contribuem para deslocamentos dos centros de autoridade. Sob muitos aspectos, os governos ainda funcionam e retêm sua soberania; no entanto, (...) uma parte da sua autoridade foi transferida para coletividades subnacionais. Dito isto, é possível estabelecer uma relação direta da governança com a cooperação entre governos subnacionais. Esta relação, também conhecida como paradiplomacia 3, ganha força nas RI nos anos de Segundo Kuznetsov (2015, p. 30) a prática é uma forma de comunicação política objetivando benefícios econômicos, culturais, políticos ou de qualquer outro tipo, consistindo basicamente nas ações de governos regionais com governos estrangeiros ou atores não governamentais. A proposta do presente estudo, porém, enfoca nas relações da cooperação internacional, destarte, ao falarmos de governos subnacionais utilizaremos o termo cooperação descentralizada, entendia como uma ação entre atores de nível subnacional (províncias e estados ou cidades, municípios) objetivando uma cooperação para o desenvolvimento (NGANJE, 2015, p. 2). Nganje (2015) ressalta que esta prática se desenvolve pela necessidade de melhorar a utilização dos recursos de assistência ao desenvolvimento, em paralelo à evolução das relações internacionais de governos locais. Assim, tem-se, por fim, uma possibilidade de visualizar o caso do GCF Task Force a partir da junção das abordagens conceituais aqui desenvolvidas, unindo as novas dinâmicas CID, com o contexto da paradiplomacia, enfocando na cooperação descentralizada e a tendência da governança, interconectando ainda mais os diferentes setores da sociedade e deslocando da representação tradicional do Estado-nação responsabilidades e iniciativas nas relações internacionais, alargando a possibilidade de alcançar objetivos comuns transnacionais e muitas vezes peculiares a regiões e cidades, especialmente quando pensamos em países de grande extensão territorial e multiplicidade de configurações econômicas e políticas como é o Brasil. 3 A COOPERAÇÃO ENTRE GOVERNOS SUBNACIONAIS: O CASO GCF TASK FORCE No contexto da cooperação entre governos subnacionais e o avanço do debate sobre a governança em temas envolvendo questões climáticas e ambientais, tem-se como exemplo a iniciativa denominada Governors Climate and Forests Task Force (GCF Task Force) que tem como objetivo ser um espaço de compartilhamento de experiências entre os governadores visando a mitigação das mudanças climáticas especialmente pela 3 Não existe consenso na academia sobre o conceito mais apropriado, ainda que tenha ficado mais conhecido como Paradiplomacia, no Brasil, um termo reconhecido é o de diplomacia federativa (LAMPREIA, 1999, apud MIKLOS, 2011) cunhado em 1995 pelo Embaixador Luiz Felipe Lampreia.

8 8 implementação de mecanismos de redução das emissões por desmatamento e degradação ambiental (REDD). A presente seção abordará o histórico do desenvolvimento da força-tarefa, sua estrutura e funcionamento, assim como os principais resultados alcançados nos oito anos de existência da mesma. Para tanto, foram consultados documentos oficiais dos estados e províncias envolvidos, assim como da própria iniciativa e relatórios. 3.1 GCF Task Force: 8 anos de cooperação subnacional ambiental Em 18 de novembro de 2008 foi estabelecida a criação da iniciativa de colaboração entre governadores subnacionais de nove estados e províncias de três países: Estados Unidos, do Brasil e da Índia. A cúpula teve lugar em Los Angeles, Califórnia, e culminou na assinatura do Memorando de Entendimento (Memoranda of Understanding, MOU). É perceptível a origem da iniciativa nos estados dos Estados Unidos justamente pelo fato dos Memorandos de Entendimento (MOU) estabelecerem a iniciativa entre as partes (cada governo subnacional dos demais países com Illinois, Califórnia e Wisconsin), gerando para cada governo subnacional um MOU específico 4. O objetivo presente nos MOU (GCF TASK FORCE, 2008) no artigo 2 demonstravam que as partes colaborariam no sentido da gestão ambiental, investigação técnica e científica, com foco nos esforços na cooperação para a redução da emissão de gases de efeito estufa (greenhouse gas, GHG) o já mencionado REDD, incentivo ao reflorestamento para combater o desmatamento e contribuir para o sequestro de carbono. Outro ponto muito frisado é a importância de iniciativas que visem a proteção às florestas e sua biodiversidade e conservação, em vias de estimular práticas de desenvolvimento sustentável. Os métodos dessa cooperação foram determinados como: o intercâmbio de informações; elaboração, implementação e financiamento conjunto de estudos e projetos; desenvolvimento e disseminação de publicações; transferência de tecnologias; intercâmbio de especialistas e acadêmicos; programas de desenvolvimento de capacidades, assim como o desenvolvimento conjunto de workshops, seminários, eventos e cursos. O memorando previa a possiblidade das atividades do grupo serem dialogadas com outros setores da sociedade como setores públicos, privados e instituições de pesquisa, a fim de alcançar os objetivos em questão. 4 No site official da GCF Task Force estão disponíveis os MOU de Aceh e Papua (Indonésia); Amapá, Amazonas, Mato Grosso e Pará (Brasil). Cada MOU estabelece o compromisso entre o estado/província específico com os estados de Illinois, Califórnia e Wisconsin (Estados Unidos). Disponível em:

9 9 Os MOU estabeleciam também que deveria ser elaborado um Plano de Ação Conjunta (Joint Action Plan), o qual foi lançado no ano seguinte, em O plano surge como resultado da reunião entre os signatários dos MOU no ano anterior, realizadas entre 18 e 19 de junho de 2009 em Belém do Pará, financiada por recursos da Fundação Gordon e Betty Moore e da Fundação David e Lucile Packard (ambas dos Estados Unidos). São identificados três objetivos centrais no Plano de Ação Conjunta (2009): 1) Estabelecer a Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF) como o principal órgão responsável pelas recomendações e guiar as implementações dos objetivos para o setor florestal dispostos nos MOU; 2) Estimular o envolvimento de organizações não-governamentais e outros atores, por meio de reuniões conjuntas; 3) Elaborar recomendações para o setor florestal dos signatários dos MOU em três áreas (padrões e critérios para o REDD, estruturas para contabilização de carbono florestal e outros, levantamento de necessidades dos signatários para alcançar os objetivos). Durante a reunião de Belém em 2009 é decidido pelas partes convidar o estado do Acre (Brasil) a fazer parte da iniciativa como membro fundador, ficando assim conhecidos como dez os membros fundadores da Força-Tarefa. Em 2014, os membros do GCF Task Force se expandem para 26 estados e províncias 5 e é celebrada a assinatura da Declaração de Rio Branco durante o encontro anual da iniciativa subnacional, reafirmando o compromisso com a mitigação das mudanças climáticas e estabelecendo a meta de reduzir o desmatamento em 80% nos seus respectivos territórios até Após seis anos da iniciativa é feito um balanço sobre as conquistas significativas, cita-se, por exemplo, a redução de 70% do desmatamento nos estados brasileiros do GCF entre 2006 e 2012, contabilizando aproximadamente mais de três bilhões de toneladas de emissões de CO² evitadas (GCF TASK FORCE, 2014). É levantada também a dificuldade com recursos financeiros para apoiar os projetos e alcançar os objetivos da força-tarefa, solicitando mais apoio do setor privado e dos governos para uma melhor atuação do GCF, em prol da conservação das florestas e uma melhor interação entre todos os atores envolvidos nesse sentido. Desde 2009, em Belém, foram realizados dez encontros anuais do GCF, sendo o último mais recente em agosto de 2016 na província de Jalisco, no México. O GCF Task Force envolve atualmente 35 estados e províncias de 10 países (ver Figura 1). 5 Além dos 9 membros fundadores, juntam-se à iniciativa: Tocantins do Brasil; Kalimantan Central, Kalimantan do Leste, Kalimantan do Oeste e Papua do Oeste da Indonésia; Amazonas, Loreto, Madre de Dios, San Martín e Ucayali do Peru; Campeche, Chiapas, Jalisco, Quintana Roo e Tabasco do México; Cross River State da Nigéria, e, Catalunha da Espanha. O Estado de Wisconsin deixa de fazer parte da GCF Task Force no ano de 2011.

10 10 Figura 1 Membros GCF Task Force em 2016 Fonte: Ao observarmos o histórico e acompanharmos a expansão e envolvimento de governos subnacionais no GCF Task Force, confirma-se a importância do debate sobre a cooperação entre governos subnacionais, percebendo-se o interesse e a confiança dos atores em questão nesta modalidade a fim de alcançar um objetivo comum. 3.2 Estrutura do GCF Task Force No que diz respeito à discussão sobre a cooperação ente governos subnacionais, um ponto indispensável para análise se dá na compreensão da estrutura e funcionamento destas iniciativas. É no Plano de Ação Conjunta (2009) que fica estabelecida a estrutura do GCF Task Force, sendo composta por representantes de cada um dos estados/províncias das partes, possuindo uma presidência rotativa anual responsável pelas decisões executivas tocantes à implementação das disposições dos MOU, na reunião de Belém em 2009, decidiu-se que o primeiro estado a ocupar este posto seria o da Califórnia. Define-se que as decisões do GCF devem ser obtidas por meio de consenso, inclusive sobre a admissão de novos membros, os quais deverão adotar os principais documentos da iniciativa e terão os mesmos direitos dos membros fundadores (GCF TASK FORCE, 2009, p. 9-10). O GCF também possui um secretariado, localizado na University of Colorado Law School na cidade de Boulder, no Colorado (EUA). O secretariado é composto por professores e pesquisadores, sendo responsável pela coordenação do trabalho do GCF,

11 11 angariar recursos, administrar os recursos e projetos, coordenar e facilitar os eventos e encontros anuais e articular os stakeholders. Os principais financiadores do GCF são as Fundações Gordon e Betty Moore, Norad e a Aliança pelo Clima e Uso da Terra (CLUA), e os parceiros (que em grande parte atuam como representantes para os membros) são organizações não-governamentais e institutos de pesquisa como o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (IDESAM) que representa os estados brasileiros. O GCF Fund também faz parte da estrutura do GCF e concentra os financiamentos para projetos que são desenvolvidos no México, no Brasil, no Peru, na Indonésia e na Nigéria. O fundo criado em 2012 possui seus próprios conselheiros nomeados pelos membros e financiadores do GCF e trabalha em conjunto com os demais órgãos: coordenação, secretariado e representantes. A Figura 2 abaixo representa o organograma do GCF Task Force aqui apresentado sucintamente. Neste âmbito, percebe-se uma organização típica no sentido da cooperação internacional, com uma larga representatividade dos membros, assim como a participação de ONGs e institutos de pesquisa e ensino em áreas que se necessitam suas expertises. 3.3 Atividades e resultados do GCF Task Force O GCF Task Force desenvolve atividades relacionadas à captação de recursos para implementação de mecanismos de redução de emissões de gases de efeito estufa nos países signatários, com ênfase nos estados e províncias do Brasil, do México, da Nigéria, da Indonésia e do Peru.

12 12 Em 2012, foi lançado um banco de dados (knowledge database) 6 com informações sobre os membros do GCF, com status do desmatamento, esforços e metodologia para contabilização de carbono florestal, acompanhamento das atividades de implementação de REDD+. O banco disponibiliza também informações econômicas, sociais e políticas de cada estado e província, e dados relacionados a questões ambientais como áreas de proteção, desmatamento e dados sobre o status da floresta atualmente. Um resultado interessante também da iniciativa do GCF tem sido o posicionamento alinhado entre os membros que têm sido representados em conferências e reuniões a nível internacional como a Rio+20 e a COP 21, além de realizar treinamentos e workshops a partir da experiência alcançada na trajetória de 8 anos da força-tarefa. Destarte, conclui-se que o GCF engloba atividades múltiplas e flexíveis para atender aos seus objetivos, contando o crescimento da adesão de governos subnacionais contando atualmente com 35 estados e províncias colaborando para um desenvolvimento sustentável a partir da redução das emissões de gases de efeito estufa e no combate ao desmatamento, incentivando populações locais à adoção de práticas sustentáveis e de reflorestamento. 4 TENDÊNCIAS DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL NA MITIGAÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS A partir das abordagens realizadas previamente, desde a contextualização histórica e conceitual sobre Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, suas novas agendas e dinâmicas, assim como a sua relação com a discussão do crescimento da Paradiplomacia, com ênfase na Cooperação Descentralizada, revelando um panorama propício ao que foi a criação do GCF Task Force em 2008 até sua exponencial expansão até atualmente. O caso abordado despertou algumas conclusões que aqui apresentamos e desenvolveremos a seguir, como: a cooperação horizontal e personalizada; a relação com recursos e financiamento; e a governança na relação com outros atores. O que se destaca aqui como cooperação horizontal, apesar de parecer redundante em relação ao termo cooperação descentralizada, é para destacar as características observadas no caso em questão no tocante às relações entre as partes. Ainda que tenha sido observado um impulso inicial por parte dos estados dos Estados Unidos (Illinois, Califórnia e Wisconsin), a cooperação em questão é bem mais horizontal em comparação ao estilo da cooperação tradicional (vertical), num sentido hierárquico. Em primeiro lugar, tem-se na assinatura dos MOU um compromisso de intenção, sem delimitações muito formais, ou projetos específicos, o que torna a ação ainda mais flexível, tornando o GCF mais um grupo de apoio e troca que uma relação entre doadorbeneficiário normalmente dominante na cooperação internacional. 6 GCF TASK FORCE. Knowledge database. Disponível em:

13 13 Assim, ao caracterizar como horizontal destaca-se o papel protagonista igual de todas as partes independente do PIB ou relação de poder, já que a abordagem aqui se trata de governos subnacionais que não estão num cenário internacional de competição, mas que voluntariamente decidiram se unir em prol deste objetivo, na formação desta rede. Já a ideia de cooperação personalizada é relativa à possibilidade de adaptação das iniciativas de cooperação com o contexto e as necessidades das entidades subnacionais, como o caso dos estados brasileiros que fazem parte do GCF. Metade dos membros fundadores são brasileiros (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso e Pará), os quais fazem parte da Amazônia Legal ou Brasileira. Mais a frente, uniram-se à iniciativa os estados também da Amazônia Rondônia, Tocantins e Maranhão. Esta informação é importante, pois temos uma possibilidade maior da região norte e de estados da Amazônia Brasileira de alcançarem os desafios e interesses particulares da região por meio do GCF Task Force, já que se trata de uma realidade muito específica em comparação ao restante do país. Assim, a descentralização da cooperação do governo federal para o subnacional possibilita os governos subnacionais a otimizarem seus objetivos e realizarem alianças visando objetivos que são às vezes mais compartilhados com entidades subnacionais de outros países que do seu próprio. Concernente à relação com recursos e financiamentos nota-se a desvinculação de governos de países desenvolvidos como responsáveis pela doação de recursos ainda que seja predominante tem-se notado nas últimas décadas o deslocamento desse papel cada vez mais para agências de cooperação, fundos internacionais, organizações intergovernamentais e não-governamentais. Deixando a cargo destes muitas vezes a arrecadação e administrações destes recursos também, envolvendo já o tema da governança e a interação com a sociedade civil, como institutos de pesquisa. Nota-se uma tendência da sociedade civil organizada cada vez mais ativa e participante das iniciativas de cooperação, a fim de salvaguardar o sucesso dos projetos implementados, muitas vezes atuando inclusive na interlocução do estado com a sociedade civil local e também com doadores internacionais. As novas dinâmicas da cooperação internacional, assim como a descentralizada, são reflexo das transformações nas relações do sistema internacional, não tirando o protagonismo do Estado e suas esferas de representação já que continuam sendo quem determina as iniciativas e as legitima, mas demonstrando cada vez mais um interesse em diversificar e horizontalizar a cooperação para além de um viés hierárquico que se demonstrou muitas vezes insuficiente, mas procurando caminhos que levam a cooperação ao seu sentido literal: atuar em conjunto.

14 14 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalhou buscou apresentar a partir da elucidação do caso do GCF Task Force as novas dinâmicas e tendências da cooperação internacional na área ambiental e como nesse propósito é fortalecida a proposta da cooperação descentralizada, mostrandose mais flexível e possível de se adaptar a realidades e necessidades locais, sem depender de esforços mais dispendiosos e nem sempre tão eficientes quando se tem a representação do governo nacional como interlocutor para todos os desafios peculiares, especialmente ao pensarmos em países como o Brasil de grande extensão territorial e diferentes realidades regionais onde temos a região amazônica muitas vezes esquecida em pautas internacionais, destarte, as entidades subnacionais possuem mais possibilidades de atingirem seus objetivos como o caso do desmatamento a partir da cooperação com outros atores internacionais sejam eles ONGs ou outros governos subnacionais. No caso do GCF Task Force foi notável o aumento dos membros (de 10 em 2009 para 36 em 2016), o que confirma a tendência enfatizada acima. A iniciativa engloba ¼ das florestas tropicais do mundo com destaque para a Floresta Amazônica (representada por 8 estados do Brasil e 7 do Peru) e a Floresta da Indonésia, a terceira maior floresta tropical do mundo, que é representada por 7 províncias no GCF Task Force. BIBLIOGRAFIA BERG, Elliot Rethinking Technical Cooperation: reforms for capacity building in Africa. UNDP, New York. Disponível em: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasl. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, BOUTROS-GALI, Boutros. An Agenda for Peace: preventive diplomacy, peacemaking and peacekeeping. UNITED NATIONS, Disponível em: DAI, Xinyuan. SNIDAL, Duncan International Cooperation Theory. The International Studies Encyclopedia. Blackwell Publishing, in: _ss1-25 DOLLAR, David. PRITCHETT, Lant Assessing aid what Works, what doesn t, and why. Washington D.C.: The World Bank. Disponível em: GCF TASK FORCE. Declaração de Rio Branco. 11 de Agosto de Disponível em:

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Declaração de Rio Branco

Declaração de Rio Branco Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF) Declaração de Rio Branco Construindo Parcerias e Garantindo Apoio para Florestas, o Clima e Meios de Vida Rio Branco, Brasil 11 de Agosto, 2014

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