LEI DE INOVAÇÃO Campinas 29 de abril de 2016

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1 CURSOS LES BRASIL LEI DE INOVAÇÃO Campinas 29 de abril de

2 PRIMEIRA PARTE INTRODUÇÃO Algumas Definições 2

3 INTRODUÇÃO Algumas Definições Distinção necessária: invenção não se confunde com inovação: invenção é a primeira ocorrência de uma ideia. A invenção pode nunca vir a ser colocada em prática. A invenção torna-se inovação quando se transforma em produto utilizável na sociedade ou na indústria. Inovação implica em comercialização ou uso. 3

4 INTRODUÇÃO Algumas Definições The fundamental impulse that sets and keeps the capitalist engine in motion comes from the new consumers goods, the new methods of production or transportation, the new markets, the new forms of industrial organization that capitalist enterprise creates. SCHUMPETER, Joseph A., Capitalism, Socialism and Democracy (1942) 4

5 INTRODUÇÃO Algumas Definições INOVAÇÃO: Uma inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) ou de um processo novos ou significativamente melhorados, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas. Manual de Oslo, edição de

6 INTRODUÇÃO Algumas Definições Inovação é uma noção subjetiva O Manual de Oslo visa a coleta de dados sobre inovação no âmbito da firma. Ele não trata de mudanças amplas na indústria ou na economia, entre as quais a emergência de um mercado novo, o desenvolvimento de uma nova fonte de matérias-primas ou de bens semimanufaturados, ou a reorganização da indústria. 6

7 INTRODUÇÃO Algumas Definições O estado da técnica da inovação, no sentido do Manual de Oslo, não é o objetivo, global, mas a capacidade efetiva de UM agente econômico introduzir no mercado um serviço, produto ou método comercial. A inovação pode já ser conhecida e praticada por competidores. Portanto, inovação não se identifica com invenção ou modelo de utililidade. 7

8 INTRODUÇÃO Algumas Definições Lei da Inovação, alterada pela Lei / 2016: Art. 2 o Para os efeitos desta Lei, considera-se: (...) IV - inovação: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo já existente que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho; 8

9 INTRODUÇÃO Algumas Definições Portanto: trata-se de (a) novidade ou (b) aperfeiçoamento (c) no ambiente produtivo E (d) social (e) que resulte em novos produtos, processos ou serviços (f) ou que compreenda a agregação de novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo já existente (na verdade, isto é aperfeiçoamento ) (g) que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho. 9

10 INTRODUÇÃO Algumas Definições Resultados práticos da definição Ainda que imprecisa, a definição é crucial para definir o alcance, limites, e interpretação da Lei. O fim de suas normas é propiciar esse processo que leva as criações tecnológicas ao estágio de utilidade social. Assim, excluem-se do âmbito da lei os trabalhos científicos ou mesmo de cunho técnico que não participem direta e medularmente desse processo. Trabalhos de prospecção de campo de pesquisa, processos de aperfeiçoamento de gestão tecnológica, ainda que contribuindo, indiretamente, para a inovação, não se enquadrarão nesta Lei. 10

11 INTRODUÇÃO Algumas Definições Resultados práticos da definição Qual a consequência prática deste desenquadramento? Os servidores públicos engajados nessa prospecção não farão jus ao regime específico de pessoal previsto na Lei /2004; não terão o regime de ganho eventual em relação ao que perceberem nesses processos. Não poderão, à luz do art. 11, tirar proveito pessoal dos seus estudos e pesquisas. Não caberá, aos respectivos projetos, a previsão da orçamentação de despesas administrativas do art

12 INTRODUÇÃO Algumas Definições Assim, o foco da inovação, na perspectiva aqui usada, é inovação no agente econômico e não necessariamente na economia. 12

13 ASPECTOS CONSTITUCIONAIS 13

14 Livre Concorrência Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. 14

15 Livre Concorrência A liberdade de concorrência não é absoluta. Os limites são impostos pela própria Constituição Federal. Alguns exemplos: Art. 5 XXIX e Art

16 Livre Concorrência Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País; 16

17 Direito da Inovação O privilégio temporário é insuficiente para atingir resultados na inovação (o ser humano é avesso ao risco). A incerteza do resultado desestimula o investimento; É necessário que o Estado socialize riscos e custos; 17

18 Direito da Inovação A socialização de custos e riscos (incentivos fiscais, subvenção econômica e compras públicas) significa, em última análise, uma escolha do Estado, interferindo na livre concorrência (pois os recursos são finitos). 18

19 Direito da Inovação Art O Estado promoverá e incentivará... Razões para a existência do Capítulo que trata sobre C,T e Inovação (e em última análise, da própria lei /16) a) Estado interfere na livre iniciativa (livre concorrência) pois os recursos são escassos (dividindo o risco); b) O privilégio temporário é insuficiente para atingir resultados na inovação (o ser humano é avesso ao risco). 19

20 Direito da Inovação Art O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação. 20

21 Artigo 218 da CF (diferença entre Pesquisa Básica e Aplicada antes da EC n 85/2015) 1º. A pesquisa científica básica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso das ciências. 2º. A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente para a solução dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional. 21

22 Artigo 218 da CF (diferença entre Pesquisa Básica e Aplicada após a EC n 85/2015) 1º. A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação. 2º. A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente para a solução dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional. 22

23 Direito da Inovação Art O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação. 3º. O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa, tecnologia e inovação, inclusive por meio do apoio às atividades de extensão tecnológica, e concederá aos que delas se ocupem meios e condições especiais de trabalho. 23

24 Condições especiais de Trabalho para os Pesquisadores O legislador constitucional presume que o trabalho executado por esta categoria colabora de forma crucial para o desenvolvimento tecnológico do país. 24

25 4º. A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em pesquisa, criação de tecnologia adequada ao País, formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de remuneração que assegurem ao empregado, desvinculada do salário, participação nos ganhos econômicos, resultantes da produtividade de seu trabalho; Que tecnologia é adequada ao País? Art Evolução constitucional 25

26 a) Política industrial relacionada ao tema; b) ENCTI - Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para ; Art Evolução constitucional 26

27 A Emenda Constitucional nº 85/2015 alterou alguns artigos da Constituição de 1988: Art (...) 5º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica. 6º. O Estado, na execução das atividades previstas no caput, estimulará a articulação entre entes, tanto públicos quanto privados, nas diversas esferas de governo. 7º. O Estado promoverá e incentivará a atuação no exterior das instituições públicas de ciência, tecnologia e inovação, com vistas à execução das atividades previstas no caput. 27

28 A Emenda Constitucional nº 85/2015 alterou alguns artigos da Constituição de 1988: Art O mercado interno integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e socioeconômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica do País, nos termos de lei federal. Parágrafo único. O Estado estimulará a formação e o fortalecimento da inovação nas empresas, bem como nos demais entes, públicos ou privados, a constituição e a manutenção de parques e polos tecnológicos e de demais ambientes promotores da inovação, a atuação dos inventores independentes e a criação, absorção, difusão e transferência de tecnologia. 28

29 A Emenda Constitucional nº 85/2015 alterou alguns artigos da Constituição de 1988: Art. 219-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão firmar instrumentos de cooperação com órgãos e entidades públicos e com entidades privadas, inclusive para o compartilhamento de recursos humanos especializados e capacidade instalada, para a execução de projetos de pesquisa, de desenvolvimento científico e tecnológico e de inovação, mediante contrapartida financeira ou não financeira assumida pelo ente beneficiário, na forma da lei. 29

30 A Emenda Constitucional nº 85/2015 alterou alguns artigos da Constituição de 1988: Art. 219-B. O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) será organizado em regime de colaboração entre entes, tanto públicos quanto privados, com vistas a promover o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação. 1º.Lei federal disporá sobre as normas gerais do SNCTI. 2º.Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios legislarão concorrentemente sobre suas peculiaridades. 30

31 A Emenda Constitucional nº 85/2015 alterou alguns artigos da Constituição de 1988, além do Cap. que dispõe sobre C,T e I; 31

32 A Emenda Constitucional nº 85/2015 alterou alguns artigos da Constituição de 1988: Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) V proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; 1º. No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 32

33 A Emenda Constitucional nº 85/2015 alterou alguns artigos da Constituição de 1988: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) IX educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; 33

34 A Emenda Constitucional nº 85/2015 alterou alguns artigos da Constituição de 1988: Art São vedados: VI. A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; 5º. A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. 34

35 A Emenda Constitucional nº 85/2015 alterou alguns artigos da Constituição de 1988: Art Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: V incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; 35

36 A Emenda Constitucional nº 85/2015 alterou alguns artigos da Constituição de 1988: Art Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: (...) 2º. As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio financeiro do Poder Público. 36

37 PRINCÍPIOS NORTEADORES DOS INCENTIVOS À INOVAÇÃO 37

38 PRINCÍPIOS (ao invés de finalidades) Art. 1 Esta Lei estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional do País, nos termos dos arts. 23,24, 167, 200, 213, 218, 219 e 219-A da Constituição Federal. Parágrafo único. As medidas às quais se refere o caput deverão observar os seguintes princípios: 38

39 PRINCÍPIOS (ao invés de finalidades) I - promoção das atividades científicas e tecnológicas como estratégicas para o desenvolvimento econômico e social; II - promoção e continuidade dos processos de desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, assegurados os recursos humanos, econômicos e financeiros para tal finalidade; 39

40 PRINCÍPIOS III - redução das desigualdades regionais; IV - descentralização das atividades de ciência, tecnologia e inovação em cada esfera de governo, com desconcentração em cada ente federado; V - promoção da cooperação e interação entre os entes públicos, entre os setores público e privado e entre empresas; 40

41 PRINCÍPIOS VI - estímulo à atividade de inovação nas Instituições Científica, Tecnológica e de Inovação (ICTs) e nas empresas, inclusive para a atração, a constituição e a instalação de centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação e de parques e polos tecnológicos no País; VII - promoção da competitividade empresarial nos mercados nacional e internacional; VIII - incentivo à constituição de ambientes favoráveis à inovação e às atividades de transferência de tecnologia; 41

42 PRINCÍPIOS IX - promoção e continuidade dos processos de formação e capacitação científica e tecnológica; X - fortalecimento das capacidades operacional, científica, tecnológica e administrativa das ICTs; XI - atratividade dos instrumentos de fomento e de crédito, bem como sua permanente atualização e aperfeiçoamento; XII - simplificação de procedimentos para gestão de projetos de ciência, tecnologia e inovação e adoção de controle por resultados em sua avaliação; 42

43 PRINCÍPIOS XIII - utilização do poder de compra do Estado para fomento à inovação; XIV - apoio, incentivo e integração dos inventores independentes às atividades das ICTs e ao sistema produtivo. 43

44 INSTITUIÇÕES CIENTÍFICAS, TECNOLÓGICAS e de INOVAÇÃO ICTs 44

45 Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) Definição Órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos. 45

46 Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) Dever: I- A ICT de direito público deverá - instituir sua política de inovação, dispondo sobre a - organização e a gestão dos processos que orientam a - transferência de tecnologia e a - geração de inovação no ambiente produtivo, em consonância com as prioridades da -política nacional de ciência, tecnologia e inovação e com a -política industrial e tecnológica nacional. 46

47 Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) Poderes: II- A ICT Pública poderá, mediante contrapartida financeira ou não financeira e por prazo determinado, nos termos de contrato ou convênio: 1- Compartilhar seus -laboratórios, -equipamentos, -instrumentos, -materiais e -demais instalações com ICT ou empresas em ações voltadas à inovação tecnológica para consecução das atividades de incubação, sem prejuízo de sua atividade finalística. 47

48 Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) 2- Permitir a utilização de seus -laboratórios, -equipamentos, -instrumentos, -materiais e -demais instalações existentes em suas próprias dependências por -ICT, -empresas ou -pessoas físicas voltadas a atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, desde que tal permissão não interfira diretamente em sua atividade-fim nem com ela conflite. 48

49 Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) 3- Permitir o uso de seu capital intelectual em -projetos de pesquisa, -desenvolvimento e -inovação. PDI 49

50 Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) III- A ICT pública poderá celebrar -contrato de transferência de tecnologia e de licenciamento para -outorga de direito de uso ou de exploração de -criação por ela desenvolvida -isoladamente ou -por meio de parceria. 50

51 Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) IV- A ICT poderá -prestar a instituições públicas ou privadas -serviços técnicos especializados compatíveis com os objetivos desta Lei, nas atividades voltadas à -inovação e à -pesquisa científica e tecnológica no -ambiente produtivo, visando, entre outros objetivos, à -maior competitividade das empresas. 51

52 Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) V- A ICT poderá celebrar -acordos de parceria com -instituições -públicas e -privadas para -realização de atividades conjuntas de -pesquisa científica e tecnológica e de -desenvolvimento de tecnologia, produto, serviço ou processo. 52

53 NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA - NITs 53

54 Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) O que são os NITs? Somente para as ICTs Públicas? Como é a Constituição Jurídica? Competência e poder decisório dos NITs. Podem os Gestores de NITs celebrarem contratos? Quais são as áreas de atuação? 54

55 Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) Definição Estrutura organizacional e jurídica por uma ou mais ICTs, com ou sem personalidade jurídica própria, que tenha por finalidade a gestão de política institucional de inovação e por competências mínimas as atribuições previstas nesta Lei. 55

56 Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) A criação de NIT é obrigatória para as ICTs públicas quando: (i) Apresentar estrutura permanente de PD&I. (i) Apresentar Política de Inovação Declarada e/ou Estabelecida por meio estatutário interno da ICT. (i) Tiver laboratórios para prestar serviços técnicos (encomenda tecnológica). 56

57 Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) Penalidade para a Ausência de NIT para as ICTs Públicas? Multa? Não. No entanto, órgãos de fomento podem exigir o NIT: Estende às ICTs Privadas (beneficiadas). Parágrafo Único do Art. 17 e Art. 18 Lei Ex. de Comprometimento: RMPI exige ato formal para criar o NIT (órgão permanente). Coordenador indicado formalmente pela ICT. 57

58 Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) Deveres: Reforça a ação dos NITs com foco na gestão e transferência de tecnologia. I- A Política de Inovação da ICT Pública deverá estabelecer -diretrizes e objetivos para -institucionalização e -gestão do Núcleo de Inovação Tecnológica. -A ICT pública deverá -dispor de NIT para apoiar a gestão de sua política de inovação. 58

59 Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) Competências: Seriam Taxativos? Não. Art. 16 Lei de Inovação Anterior Guardião da política institucional de estímulo à proteção das criações. Promoção da transferência de tecnologia sob diversas formas: licenciamento e P&D. Avaliação dos resultados das atividades de P&D das ICTs. Ex.: avaliar a permanência em P&D e participação da ICT. 59

60 Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) Competências: Avaliação de solicitação de inventor independente = proteção de sua invenção. Sensibilização dos atores do processo de inovação (professores, pesquisadores e alunos) para proteção intelectual. Conscientização sobre formalização dos arranjos técnicos entre departamentos da mesma ICT. 60

61 Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) Competências Adicionais: 1-Desenvolver estudos de prospecção tecnológica (RoadMapping) e de -inteligência competitiva no campo da propriedade intelectual (FTO) para orientar as ações da ICT. 2- Desenvolver estudos e estratégias para a transferência de inovação gerada pela ICT. 3- Promover o relacionamento da ICT com empresas. 61

62 Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) NIT com Personalidade Jurídica: NOVIDADE!!!!! Entidade Privada Sem Fins Lucrativos: 1) Associação = denominação, regras de filiação e fontes de recursos para a sua manutenção (art. 54 a 61 CC). Vantagem: Autonomia e Manutenção de Estrutura sem Custos para as ICTS. Gera Recursos para manter a unidade interna. Questionável: Como vincular o NIT? Contrato de Gestão? 62

63 Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) NIT com Personalidade Jurídica Própria: 2) Organização Social = Entidade privada sem fins lucrativos. Estruturação para recebimento de benefícios do poder público (dotações orçamentárias, isenções fiscais etc.). Lei 9.637, de 15 de maio de Regidos pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade. 63

64 Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) NIT com Personalidade Jurídica Própria: 3) Fundação de Apoio: Pessoa jurídica de direito privado com dotação especial de bens e propósito definido. Propósito de apoio a projetos de pesquisa, ensino e tecnologia. NIT: Estatuto, Dotação Orçamentária e Registro MEC. A Lei nº 8.958/1994 autoriza as ICTs a contratarem as fundações de apoio, dispensa de licitação (inciso XIII do art. 24 da Lei nº 8.666/1993). 64

65 Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) NIT com Personalidade Jurídica Própria: A Fundação de Apoio segue os trâmites do Código Civil. Não é instituída por lei específica. (Arts. 62 a 69 CC). A Fundação de Apoio não integra a administração publica indireta. Sujeita à fiscalização do TCU e Ministério Público. Possibilidade de contratação de pessoal via CLT e sem concurso. Questionamento: Receitas complementares e regime de contratação?? É possível? 65

66 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DA INOVAÇÃO Alterações introduzidas pela Lei /

67 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Diversos tipos de relacionamentos são previstos pela Lei de Inovação. Nem todos são Contratos de Pesquisa e Desenvolvimento. Nos vários tipos de relacionamentos entre ICTs e empresas privadas, há diferentes graus de envolvimento das ICTs com o processo de P&D da empresa privada. 67

68 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Acesso a instalações: Simples aluguel das instalações, sem obrigação de co-titularidade nos resultados das pesquisas (mas poderá haver): Art. 4º: A ICT pública poderá, mediante contrapartida financeira ou não financeira e por prazo determinado, nos termos de contrato ou convênio: I compartilhar seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações com ICT ou empresas em ações voltadas à inovação tecnológica para consecução das atividades de incubação, sem prejuízo de sua atividade finalística; 68

69 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Art. 4º: (...) II - permitir a utilização de seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações existentes em suas próprias dependências por ICT, empresas ou pessoas físicas voltadas a atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, desde que tal permissão não interfira diretamente em sua atividade-fim nem com ela conflite. (Retiradas as palavras: por empresas nacionais e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa) 69

70 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Art. 4. (...) III. Permitir o uso de seu capital intelectual em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Parágrafo único. O compartilhamento e a permissão de que tratam os incisos I e II do caput obedecerão às prioridades, aos critérios e aos requisitos aprovados e divulgados pela ICT pública, observadas as respectivas disponibilidades e assegurada a igualdade de oportunidades a empresas e demais organizações interessadas. 70

71 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Acesso às instalações mais concessão de recursos: Art. 19. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as ICTs e suas agências de fomento promoverão e incentivarão a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores em empresas brasileiras e em entidades brasileiras de direito privado sem fins lucrativos, mediante a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infraestrutura a serem ajustados em instrumentos específicos e destinados a apoiar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, para atender às prioridades das políticas industrial e tecnológica nacional. 71

72 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Prestação de serviços, sem obrigação de compartilhamento de resultados: Art. 8º. É facultado à ICT prestar a instituições públicas ou privadas serviços técnicos especializados compatíveis com os objetivos desta Lei, nas atividades voltadas à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, visando, entre outros objetivos, à maior competitividade das empresas. 1º. A prestação de serviços prevista no caput dependerá de aprovação pelo representante legal máximo da instituição, facultada a delegação a mais de uma autoridade, e vedada a subdelegação. 72

73 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Na hipótese do art. 8º: Toda prestação de serviços por entidade pública fica sujeita aos princípios do Art. 37 da Constituição (isonomia, publicidade...). Quem poderá usar? Instituições públicas ou privadas inclui todas as pessoas jurídicas, inclusive entidades estrangeiras. É benéfico para a empresa privada que terceiriza o serviço, pois aplicam-se os Arts. 88, 92 e 93 da Lei da Propriedade Industrial: Invenção e modelo de utilidade (pode-se incluir aqui também tecnologia não patenteada) pertencem exclusivamente à empresa contratante. ICTs são pagas na medida e proporção do serviço prestado. 73

74 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Na hipótese do art. 8º: O contrato deverá prever obrigação de confidencialidade por parte da ICT e dos servidores envolvidos, tendo em vista que o art. 12 da Lei da Inovação determina: Art. 12. É vedado a dirigente, ao criador ou a qualquer servidor, militar, empregado ou prestador de serviços de ICT divulgar, noticiar ou publicar qualquer aspecto de criações de cujo desenvolvimento tenha participado diretamente ou tomado conhecimento por força de suas atividades, sem antes obter expressa autorização da ICT. 74

75 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Formação de parcerias entre ICTs e empresas privadas: Art. 9º. É facultado à ICT celebrar acordos de parceria com instituições públicas e privadas para realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e de desenvolvimento de tecnologia, produto, serviço ou processo. 75

76 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Art. 9º. (...) 2º. As partes deverão prever, em instrumento jurídico específico, a titularidade da propriedade intelectual e a participação nos resultados da exploração das criações resultantes da parceria, assegurando aos signatários o direito à exploração, ao licenciamento e à transferência de tecnologia, observado o disposto nos 4º a 7º do art. 6º. 3º. A propriedade intelectual e a participação nos resultados referidas no 2º serão asseguradas às partes contratantes, nos termos do contrato, podendo a ICT ceder ao parceiro privado a totalidade dos direitos de propriedade intelectual mediante compensação financeira ou não financeira, desde que economicamente mensurável. 76

77 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Problemas suscitados pelo Art. 9º - sugestões e cautelas: Direito ao licenciamento: contrato deverá prever a proibição de licenciamento sem autorização da(s) outra(s) co-titulares. Questão: seria o parágrafo 2º de ordem pública? Não parece. Co-titularidade entre ICT e entidade privada: interesses e estratégias diferentes e potencialmente conflitantes; problemática da alienação de bens públicos: avaliação sujeita a controle do TCU. Apesar dos potenciais problemas, é o tipo de contrato mais favorecido pelas Universidades. 77

78 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Participação societária direta: Art. 5º. São a União e os demais entes federativos e suas entidades autorizados, nos termos de regulamento, a participar minoritariamente do capital social de empresas, com o propósito de desenvolver produtos ou processos inovadores que estejam de acordo com as diretrizes e prioridades definidas nas políticas de ciência, tecnologia, inovação e de desenvolvimento industrial de cada esfera de governo. 1º. A propriedade intelectual sobre os resultados obtidos pertencerá à empresa, na forma da legislação vigente e de seus atos constitutivos. 78

79 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Participação societária direta: Art. 5º. (...) 2º. O poder público poderá condicionar a participação societária via aporte de capital à previsão de licenciamento da propriedade intelectual para atender ao interesse público. 3º. A alienação dos ativos da participação societária referida no caput dispensa realização de licitação, conforme legislação vigente. 79

80 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Participação societária direta: Art. 5º. (...) 4º. Os recursos recebidos em decorrência da alienação da participação societária referida no caput deverão ser aplicados em pesquisa e desenvolvimento ou em novas participações societárias. 5º. Nas empresas a que se refere o caput, o estatuto ou contrato social poderá conferir às ações ou quotas detidas pela União ou por suas entidades poderes especiais, inclusive de veto às deliberações dos demais sócios nas matérias que especificar. 80

81 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Participação societária direta: Art. 5º. (...) 6º. A participação minoritária de que trata o caput darse-á por meio de contribuição financeira ou não financeira, desde que economicamente mensurável, e poderá ser aceita como forma de remuneração pela transferência de tecnologia e pelo licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação de titularidade da União e de suas entidades. 81

82 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Problemática do Art. 5º: Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. (Constituição, Art. 37, XIX Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada. (Constituição, Art. 37, XX) Torna a sociedade sujeita a todas as regras e controles do direito administrativo (TCU). 82

83 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Participação societária direta: Art. 19. (...) 2º - A III - participação societária; Observações: Só se aplica aos casos declarados de prioridades da política industrial e tecnológica nacional; Não restringe a ICT a uma participação minoritária (pode ser até majoritária), mas em qualquer caso de participação societária, este tipo de sociedade depende de lei específica. 83

84 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Criação desenvolvida pela ICT: Art. 6º. É facultado à ICT pública celebrar contrato de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida isoladamente ou por meio de parceria. 1º. A contratação com cláusula de exclusividade, para os fins de que trata o caput, deve ser precedida da publicação de extrato da oferta tecnológica em sítio eletrônico oficial da ICT, na forma estabelecida em sua política de inovação. 84

85 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Criação desenvolvida pela ICT: Art. 6º. (...) 1º-A. Nos casos de desenvolvimento conjunto com empresa, essa poderá ser contratada com cláusula de exclusividade, dispensada a oferta pública, devendo ser estabelecida em convênio ou contrato a forma de remuneração. 2º. Quando não for concedida exclusividade ao receptor de tecnologia ou ao licenciado, os contratos previstos no caput deste artigo poderão ser firmados diretamente, para fins de exploração de criação que deles seja objeto, na forma do regulamento. 85

86 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Criação desenvolvida pela ICT: Art. 6º. (...) 3º. A empresa detentora do direito exclusivo de exploração de criação protegida perderá automaticamente esse direito caso não comercialize a criação dentro do prazo e condições definidos no contrato, podendo a ICT proceder a novo licenciamento. 86

87 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Criação desenvolvida pela ICT: Art. 6º. (...) 4º. O licenciamento para exploração de criação cujo objeto interesse à defesa nacional deve observar o disposto no 3º do art. 75 da Lei nº de 14 de maio de º A exploração e a cessão do pedido ou da patente de interesse da defesa nacional estão condicionadas à prévia autorização do órgão competente, assegurada indenização sempre que houver restrição dos direitos do depositante ou do titular. (Vide Decreto nº 2.553, de 1998) 87

88 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Criação desenvolvida pela ICT: Art. 6º. (...) 5º. A transferência de tecnologia e o licenciamento para exploração de criação reconhecida, em ato do Poder Executivo, como de relevante interesse público, somente poderão ser efetuados a título não exclusivo. 88

89 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Criação desenvolvida pela ICT: Art. 6º. (...) 7º. A remuneração de ICT privada pela transferência de tecnologia e pelo licenciamento para uso ou exploração de criação de que trata o 6º do art. 5º, bem como a oriunda de pesquisa, desenvolvimento e inovação, não representa impeditivo para sua classificação como entidade sem fins lucrativos. 89

90 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Encomenda tecnológica; indução de inovação por meio de compras públicas (agora expressamente previstas também no art. 19): Art. 20. Os órgãos e entidades da administração publica, em matéria de interesse público, poderão contratar diretamente ICT, entidades de direito privado sem fins lucrativos ou empresas, isoladamente ou em consórcios, voltadas para atividades de pesquisa e de reconhecida capacitação tecnológica no setor, visando à realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação que envolvam risco tecnológico, para solução de problema técnico específico ou obtenção de produto, serviço ou processo inovador. 90

91 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Art. 20. (...) 1º. Considerar-se-á desenvolvida na vigência do contrato a que se refere o caput deste artigo a criação intelectual pertinente ao seu objeto cuja proteção seja requerida pela empresa contratada até 2 (dois) anos após o seu término. 2º. Findo o contrato sem alcance integral ou com alcance parcial do resultado almejado, o órgão ou entidade contratante, a seu exclusivo critério, poderá, mediante auditoria técnica e financeira, prorrogar seu prazo de duração ou elaborar relatório final dando-o por encerrado. 91

92 TIPOS DE CONTRATOS PREVISTOS NA LEI DE INOVAÇÃO Art. 20. (...) 3º. O pagamento decorrente da contratação prevista no caput será efetuado proporcionalmente aos trabalhos executados no projeto, consoante o cronograma físico-financeiro aprovado, com a possibilidade de adoção de remunerações adicionais associadas ao alcance de metas de desempenho no projeto. 4º. O fornecimento, em escala ou não, do produto ou processo inovador resultante das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação encomendadas na forma do caput poderá ser contratado mediante dispensa de licitação, inclusive com o próprio desenvolvedor da encomenda, observado o disposto em regulamento específico. 92

93 ALOCAÇÃO DE RECURSOS ICT EMPRESAS 93

94 ALOCAÇÃO DE RECURSOS ICTs (Capítulo III Do estímulo à participação das ICT no processo de inovação) Art. 9 º A - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios são autorizados a conceder recursos para a execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação às ICTs ou diretamente aos pesquisadores a elas vinculados, por termo de outorga, convênio, contrato ou instrumento jurídico assemelhado. 94

95 ALOCAÇÃO DE RECURSOS 1) Todos os entes federativos (Art. 1 IV - descentralização das atividades de ciência, tecnologia e inovação em cada esfera de governo, com desconcentração em cada ente federado) 2) Recursos às ICTs ou diretamente aos pesquisadores a elas vinculados (Art. 1. XIV - apoio, incentivo e integração dos inventores independentes às atividades das ICTs e ao sistema produtivo.) 3) Termo de outorga, convênio, contrato ou instrumento jurídico assemelhado 95

96 ALOCAÇÃO DE RECURSOS 1 º.A concessão de apoio financeiro depende de aprovação de plano de trabalho. 2 º.A celebração e a prestação de contas dos instrumentos aos quais se refere o caput serão feitas de forma simplificada e compatível com as características das atividades de ciência, tecnologia e inovação, nos termos de regulamento. 3 o.a vigência dos instrumentos jurídicos aos quais se refere o caput deverá ser suficiente à plena realização do objeto, admitida a prorrogação, desde que justificada tecnicamente e refletida em ajuste do plano de trabalho. 96

97 ALOCAÇÃO DE RECURSOS (Art. 1 XII - simplificação de procedimentos para gestão de projetos de ciência, tecnologia e inovação e adoção de controle por resultados em sua avaliação) 1)Plano de trabalho 2) A celebração e a prestação de contas dos instrumentos serão feitas de forma simplificada e compatível com as características das atividades de ciência, tecnologia e inovação, nos termos de regulamento 3) A vigência deverá ser suficiente à plena realização do objeto, admitida a prorrogação, desde que justificada tecnicamente e refletida em ajuste do plano de trabalho. 97

98 ALOCAÇÃO DE RECURSOS 4 o.do valor total aprovado e liberado para os projetos referidos no caput, poderá ocorrer transposição, remanejamento ou transferência de recursos de categoria de programação para outra, de acordo com regulamento. 5 o.a transferência de recursos da União para ICT estadual, distrital ou municipal em projetos de ciência, tecnologia e inovação não poderá sofrer restrições por conta de inadimplência de quaisquer outros órgãos ou instâncias que não a própria ICT. 98

99 ALOCAÇÃO DE RECURSOS (Art. 1 X - fortalecimento das capacidades operacional, científica, tecnológica e administrativa das ICTs; XI - atratividade dos instrumentos de fomento e de crédito, bem como sua permanente atualização e aperfeiçoamento; XII - simplificação de procedimentos para gestão de projetos de ciência, tecnologia e inovação e adoção de controle por resultados em sua avaliação;) 1) transposição, remanejamento ou transferência de recursos de categoria de programação para outra, de acordo com regulamento 99

100 ALOCAÇÃO DE RECURSOS Art (Lei / VETADO) Art. 10. Os instrumentos firmados com ICTs, empresas, fundações de apoio, agências de fomento e pesquisadores cujo objeto seja compatível com a finalidade desta Lei poderão prever, para sua execução, recursos para cobertura de despesas operacionais e administrativas, podendo ser aplicada taxa de administração, nos termos de regulamento. 100

101 ALOCAÇÃO DE RECURSOS Art (Lei / VETADO) Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: A cobrança de taxa de administração descaracteriza o instituto dos convênios, uma vez que na celebração desse modelo de parceria deve sempre prevalecer o interesse recíproco e o regime de mútua colaboração, não sendo cabível qualquer tipo de remuneração que favoreça uma das partes envolvidas. 101

102 ALOCAÇÃO DE RECURSOS Art (Lei / VETADO) Taxa de administração Sistema brasileiro de contratos e licitações da Administração não permite remuneração da parte privada em valor que se altere em correspondência direta e dinâmica com os custos incorridos. (Prof. Denis Borges Barbosa) 102

103 ALOCAÇÃO DE RECURSOS EMPRESAS (Capítulo IV Do estímulo à inovação nas empresas) Art. 19. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as ICTs e suas agências de fomento promoverão e incentivarão a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores em empresas brasileiras e em entidades brasileiras de direito privado sem fins lucrativos, mediante a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infraestrutura a serem ajustados em instrumentos específicos e destinados a apoiar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, para atender às prioridades das políticas industrial e tecnológica nacional. 103

104 ALOCAÇÃO DE RECURSOS 1º - As prioridades da politica industrial e tecnológica nacional de que trata o caput deste artigo serão estabelecidas em regulamento. [Decreto 5.563/ Art. 20 par. 1. As prioridades da política industrial e tecnológica nacional, para os efeitos do caput, serão definidas em ato conjunto dos Ministros de Estado da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior]. PITCE ( ) PDP ( ) PLANO BRASIL MAIOR ( ) ENCTI Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação ( ) Proposta ENCTI ( ) 104

105 ALOCAÇÃO DE RECURSOS BRASIL MAIOR Ampliação e simplificação do financiamento ao investimento e às exportações; Aumento de recursos para inovação; Aperfeiçoamento do marco regulatório da inovação; Estímulos ao crescimento de micro e pequenos negócios; Fortalecimento da defesa comercial; Criação de regimes especiais para agregação de valor e de tecnologia nas cadeias produtivas ; e Regulamentação da lei de compras governamentais para estimular a produção e a inovação no país. 105

106 ALOCAÇÃO DE RECURSOS 2º- A. São instrumentos de estímulo à inovação nas empresas, quando aplicáveis, entre outros: I - subvenção econômica [Modalidade de apoio financeiro que consiste na aplicação de recursos públicos não reembolsáveis diretamente em empresas, para compartilhar com elas os custos e os riscos inerentes a tais atividades] 106

107 ALOCAÇÃO DE RECURSOS Subvenção econômica: 3º - A Concessão da subvenção econômica prevista no 1º deste artigo implica, obrigatoriamente, a assunção de contrapartida pela empresa beneficiária, na forma estabelecida nos instrumentos de ajuste específicos. 4º - O Poder Executivo regulamentará a subvenção econômica de que trata este artigo, assegurada a destinação de percentual mínimo dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT 107

108 ALOCAÇÃO DE RECURSOS Subvenção econômica: 5º - Os recursos de que trata o 4º deste artigo serão objeto de programação orçamentária em categoria específica do FNDCT, não sendo obrigatória sua aplicação na destinação setorial originária, sem prejuízo da alocação de outros recursos do FNDCT destinados à subvenção econômica. (...) 8º Os recursos destinados à subvenção econômica serão aplicados no financiamento de atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em empresas, admitida sua destinação para despesas de capital e correntes, desde que voltadas preponderantemente à atividade financiada. 108

109 ALOCAÇÃO DE RECURSOS II financiamento [instrumento de apoio às empresas, cujo resultado dos estímulos à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação bem como os bens gerados ou adquiridos no âmbito de projetos serão incorporados ao patrimônio da entidade recebedora dos recursos] Art. 12 PL 77/2015: 109

110 ALOCAÇÃO DE RECURSOS III - participação societária [São a União e os demais entes federativos e suas entidades autorizados, a participar minoritariamente do capital social de empresas, com o propósito de desenvolver produtos ou processos inovadores que estejam de acordo com as diretrizes e prioridades definidas nas políticas de ciência, tecnologia, inovação e de desenvolvimento industrial de cada esfera de governo] Art. 5º, lei nº /

111 ALOCAÇÃO DE RECURSOS IV - bônus tecnológico [Subvenção a microempresas e a empresas de pequeno e médio porte, com base em dotações orçamentárias de órgãos e entidades da administração pública, destinada ao pagamento de compartilhamento e uso de infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos, de contratação de serviços tecnológicos especializados, ou transferência de tecnologia, quando esta for meramente complementar àqueles serviços, nos termos de regulamento] Art. 2º, XIII, lei /

112 ALOCAÇÃO DE RECURSOS V - encomenda tecnológica: [A encomenda tecnológica pode ser realizada por órgãos e entidades da administração pública por meio de contratos com empresas ou consórcios de empresas para realizar atividades de pesquisa e desenvolvimento que envolvam risco tecnológico para solução de problemas técnicos específicos ou para obter um produto ou processo inovador.] Inova%C3%A7%C3%A3o 112

113 ALOCAÇÃO DE RECURSOS VI - incentivos fiscais [Redução da receita pública de natureza compulsória ou a supressão de sua exigibilidade.] 113

114 ALOCAÇÃO DE RECURSOS VII - concessão de bolsas [Formação de recursos humanos destinados a apoiar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, para atender às prioridades das políticas industrial e tecnológica nacional.] Art. 19, lei nº /

115 ALOCAÇÃO DE RECURSOS VIII - uso do poder de compra do Estado [Utilização do poder de compra do Estado para fomento à inovação.] Art. 2º, XIII, lei nº /

116 ALOCAÇÃO DE RECURSOS IX - fundos de investimentos [Fica autorizada a instituição de fundos mútuos de investimento em empresas cuja atividade principal seja a inovação, caracterizados pela comunhão de recursos captados por meio do sistema de distribuição de valores mobiliários, na forma da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, destinados à aplicação em carteira diversificada de valores mobiliários de emissão dessas empresas.] Art. 23, lei nº /

117 ALOCAÇÃO DE RECURSOS X - fundos de participação [Recursos recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, por sua participação, estabelecida na Constituição e em lei, na arrecadação de tributos federais. A Constituição de 1988 determinou que a partir de 1993, 44% do produto arrecadado, por meio do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sejam destinados aos fundos, da seguinte forma: 21,5%, ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal; 22,5% ao Fundo de Participação dos Municípios.] 117

118 ALOCAÇÃO DE RECURSOS XI - títulos financeiros, incentivados ou não XII - previsão de investimento em pesquisa e desenvolvimento em contratos de concessão de serviços públicos ou em regulações setoriais. 118

119 ALOCAÇÃO DE RECURSOS 7º - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão utilizar mais de um instrumento de estímulo à inovação a fim de conferir efetividade aos programas de inovação em empresas. 119

120 ALOCAÇÃO DE RECURSOS 6º - As iniciativas de que trata este artigo poderão ser estendidas a ações visando a: Incisos I a XII alinhamento com os princípios do parágrafo único do art. 1º 120

121 PROFESSORES E PESQUISADORES 121

122 Professores e pesquisadores Pesquisador público Ocupante de cargo público efetivo, civil ou militar, ou detentor de função ou emprego público que realize, como atribuição funcional, atividade de pesquisa, desenvolvimento e inovação. 122

123 Professores e pesquisadores Pesquisador público O pesquisador público em regime de dedicação exclusiva, inclusive aquele enquadrado em plano de carreiras e cargos de magistério, poderá exercer atividade remunerada de pesquisa, desenvolvimento e inovação em ICT ou em empresa e participar da execução de projeto aprovado ou custeado com recursos previstos na Lei nº /2004, desde que observada a conveniência do órgão de origem e assegurada a continuidade de suas atividades de ensino ou pesquisa nesse órgão, a depender de sua respectiva natureza. 123

124 Professores e pesquisadores Pesquisador público Possibilidade de percepção, pelo professor em regime de dedicação exclusiva, de bolsa de ensino, pesquisa, extensão ou estímulo à inovação paga por fundação de apoio devidamente credenciada por IFE. 124

125 Professores e pesquisadores Pesquisador público Alterado para 8 (oito) horas semanais ou a 416 (quatrocentas e dezesseis) horas anuais o limite para a prestação, pelo professor em regime de dedicação exclusiva, de trabalho no âmbito de projetos institucionais de ensino, pesquisa e extensão ou de colaboração esporádica de natureza científica ou tecnológica em assuntos de especialidade do docente. 125

126 Professores e pesquisadores Pesquisador público Garantia ao servidor, ao empregado público e ao militar dos mesmos direitos a vantagens e benefícios, pertinentes a seu cargo e carreira, como se em efetivo exercício em atividade de sua respectiva entidade estivesse, nos casos de afastamento de sua entidade de origem e no interesse da administração, para o exercício de atividades de ciência, tecnologia e inovação. 126

127 AQUISIÇÃO/CONTRATAÇÃO DE PRODUTOS PARA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO - LICITAÇÃO 127

128 Onde encontrar as respostas? Hidra de mil cabeças, figura mitológica 128

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