FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ODONTOLOGIA LAIS OLIVEIRA VAZZOLER

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1 0 0 FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ODONTOLOGIA LAIS OLIVEIRA VAZZOLER CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL EM ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL PASSO FUNDO 2016

2 1 LAIS OLIVEIRA VAZZOLER CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL EM ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL Trabalho de conclusão de curso apresentado pela acadêmica de Odontologia Lais Oliveira Vazzoler, da Faculdade Meridional - IMED, como requisito indispensável para a obtenção de grau em Odontologia. PASSO FUNDO 2016

3 2 LAIS OLIVEIRA VAZZOLER CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL EM ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL Professora orientadora: Prof. Dra. Graziela Oro Cericato PASSO FUNDO 2016

4 3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho para meus pais, Marli Carmen Vazzoler e Moacir Oliveira dos Santos; meus avós Judite Oliveira e Franklin Alves dos Santos; e, para meu namorado Marcio Smaniotti pelo amor, incentivo е apoio incondicional.

5 4 AGRADECIMENTO Sou grata, primeiramente a Deus, por dar-me saúde е força pаrа superar as dificuldades. Agradeço а minha mãе, heroína qυе deu-me apoio e incentivo nas horas difíceis de desânimo е cansaço. Ao mеυ pai, qυе apesar dе todas аs dificuldades, sempre me apoiou. Minha gratidão aos meus avós, Judite e Franklin, que sempre ampararam, me incentivaram e me ajudaram de todas as maneiras possíveis para a realização desse sonho. Também, agradeço ao meu namorado Marcinho pelo amor, incentivo е ajuda incondicional. Ainda, agradeço minha orientadora, prof. Dra. Graziela Oro Cericato, que acreditou em mim, ouviu pacientemente as minhas considerações, partilhou suas ideias, conhecimentos, experiências e motivação. Quero expressar o meu reconhecimento e admiração pela sua competência profissional e, minha gratidão, por sua amizade. Por fim, meus agradecimentos estendem-se a todos оs professores por proporcionarem-me о conhecimento, nãо apenas racional mаs а manifestação dо caráter е afetividade dа educação durante todo о processo dе minha formação profissional.

6 5 EPÍGRAFE O mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar e de correr o risco de viver seus sonhos. Paulo Coelho

7 6 APRESENTAÇÃO Acadêmico (a) Nome: Lais Oliveira Vazzoler Telefones: Residencial: (54) Celular: Comercial: Orientador (a) Nome: Graziela Oro Cericato Telefones: (54) Link para Lattes: d=k d3 Área de Concentração: Clínica Odontológica Linha de Pesquisa: Epidemiologia em Saúde bucal

8 7 RESUMO O presente estudo teve como objetivo verificar o índice de cárie e fluorose dentária na população entre 11 e 13 anos do município de David Canabarro (RS). O delineamento da pesquisa foi transversal com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 105 crianças estudantes das escolas estaduais e municipais. Realizou-se um exame clínico para avaliar o critério cárie embasado no índice CPOD e para fluorose, com base no índice de Dean, ambos em consonância com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O exame intraoral foi realizado em 79 crianças, pois 26 estavam em tratamento ortodôntico. Também foi aplicado um questionário para crianças e seus responsáveis ambos adaptados do Estudo das Condições de Saúde Bucal no Brasil (SB Brasil 2000). Pode-se observar que 89,5% das crianças possuíam informações de como evitar a cárie dentária e o CPOD médio encontrado foi de 2,24. Em relação à fluorose dentária 57% não apresentavam fluorose, 23% apresentável fluorose questionável, 10% fluorose muito leve, 9% apresentavam fluorose leve e 1% fluorose moderada. Não houve correlação estatística entre a variável CPOD e frequência de ingestão de doce, número de pessoas na família, escolaridade dos responsáveis, renda familiar, como classifica sua saúde bucal e a variável fluorose com quantidade creme dental, número de pessoas na família, tempo de uso de flúor (p<0,05). Concluiu-se que a prevalência de cárie foi considerada baixa de acordo com OMS. Em relação à fluorose dentária, o estudo revelou prevalência e severidade baixa, com predominância do grau questionável. Palavras-chave: Cárie Dentária, Fluorose Dentária, Saúde Bucal.

9 8 ABSTRACT This study aimed to determine the caries index and dental fluorosis in the population between 11 and 13 years in the city of David Canabarro (RS).The study design was cross with a quantitative approach. The sample consisted of 105 school children of the state and municipal schools. We conducted a clinical examination to assess the decay criteria grounded in DMFT and fluorosis, based on the Dean index, both in line with the World Health Organization (WHO). The intraoral examination was performed in 79 children, as 26 were in orthodontic treatment. It was also a questionnaire for children and their parents both adapted from the Study of Oral Health Conditions in Brazil (SB Brazil 2000). It was observed that 89.5% of children had information on how to prevent tooth decay and the average DMFT found was Regarding dental fluorosis 57% had no fluorosis, 23% presentable questionable fluorosis, 10% fluorosis very light, 9% had mild fluorosis and 1% moderate fluorosis. There was no statistical correlation between DMFT variable and sweet intake frequency, number of people in the family, education of responsible, family income, how would you rate your oral health and variable fluorosis with toothpaste quantity, number of people in the family, time fluoride use (p<0,05). It was concluded that the prevalence of caries was considered low according to WHO. In relation to dental fluorosis, the study revealed prevalence and low severity, especially the questionable degree. Key Words: Dental Caries, Fluorosis, Dental; Oral Health.

10 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Variável cuidado com a saúde bucal Tabela 2: Índice CPOD em escolares de 11 a 13 anos de idade do município de David Canabarro Tabela 3: Variáveis associadas ao índice de cuidados odontológicos Tabela 4: Análise das relações de fluorose Tabela 5: Relação fluorose / flúor Tabela 6: Fatores interpessoais relacionados ao CPOD... 39

11 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA CÁRIE DENTÁRIA FLUOROSE OBJETIVOS OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS METODOLOGIA DELINEAMENTO E AMOSTRA DO ESTUDO COLETA DE DADOS, LOCAL E INSTRUMENTOS Critérios de inclusão Critérios de exclusão ANÁLISE DOS DADOS QUESTÕES ÉTICAS Riscos e benefícios RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS... 60

12 11 1 INTRODUÇÃO A cárie dentária tornou-se um problema de saúde pública, devido à dor e ao sofrimento causados, tendo impacto na qualidade de vida dos indivíduos. Existem evidências de que a cárie é desigual nas populações e fortemente associada à condição socioeconômica e ambiental, sendo apontada como um determinante no processo saúde-doença (FREIRE et al., 2013). Estudos têm demonstrado que os hábitos de escovação dos pais, principalmente da mãe, influenciam nos hábitos de escovação dos filhos e na sua qualidade de vida. A higiene oral é de extrema importância para a saúde bucal, considerando que a escovação e o uso de fio dental de forma frequente eliminam bactérias cariogênicas e substâncias fermentáveis ajudando a evitar cárie dentária e outros problemas bucais (CASTILHO et al., 2013). Somado a isso, há uma enorme gama de fonte de fluoretos que auxiliam no processo de remineralização do esmalte do dente. Dentre os principais fluoretos disponíveis destacam-se: géis, dentifrícios, soluções para bochecho, vernizes e até fluoretação na água de abastecimento público. Apesar de mostrarem-se métodos importantes, eficientes e por vezes abrangentes no controle da cárie, o flúor presente nesses produtos quando consumido em excesso, ou administrado de forma incorreta (altos teor de flúor na água de abastecimento público) pode ocasionar o surgimento de uma doença denominada fluorose dentária (RAMIRES; BUZALAF, 2007). A fluorose dentária acontece a partir da ingestão de altas concentrações de íons flúor durante a fase de desenvolvimento dentário, tendo como consequência alterações na mineralização do esmalte, sendo que a severidade da doença está relacionada à quantidade e a frequência de flúor em excesso ingerido (CANGUSSU et al., 2002, JORDÃO et al., 2015). A relevância do presente estudo baseia-se em um levantamento inédito dos problemas de cárie e fluorose dentária em crianças, alunos das escolas municipais e estaduais do município de David Canabarro (RS) com faixa etária entre 11 e 13 anos de idade. Com as informações sobre a quantidade de cárie e de fluorose presentes no universo de pesquisa, pretende-se agregar valor na área da ciência, cultura, educação, saúde e qualidade de vida dos indivíduos estudados. Também almeja-se

13 12 que os resultados sirvam de referência para possíveis políticas de prevenção e combate as doenças estudadas.

14 13 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 CÁRIE DENTÁRIA Bastos, Nomura e Peres (2004) realizaram um estudo do tipo transversal com o objetivo de avaliar a prevalência e a gravidade de cárie dentária em 181 crianças de 12 a 13 anos de idade que estudavam em uma escola estadual de Florianópolis/SC em 2002 e, realizar comparações com os resultados dos estudos feitos no ano de 1971 e 1997, realizado no mesmo estabelecimento de ensino. Os dados foram coletados através do índice CPOD de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS). A distribuição por idade nos três momentos da pesquisa foi em 1971, 127 crianças (62,9%) com 12 anos e 75 (37,1%) com 13 anos de idade. Em 1997, havia 101 crianças (57,7%) com 12 anos e 74 (42,3%) com 13 anos de idade e em 2002, 88 crianças tinham 12 anos (52,1%) e 81 tinham 13 anos de idade (47,9%). As prevalências de cárie foram de 98% em 1971, seguido de 93,7% ou 80,0% em 1997 e 57,4% em O índice CPOD médio variou de 9,2 em 1971, 6,2 ou 3,0 em 1997, para 1,4 em O primeiro valor de 1997 segue o critério de Klein & Palmer e o segundo, o critério da OMS. Embora os critérios de mensuração tenham variado, os autores puderam concluir que entre o período de 1971 e 2002 houve uma redução na prevalência e gravidade da cárie dentária nas crianças. Gushi et al. (2008) realizaram um estudo com delineamento do tipo transversal, onde foram utilizados dados auxiliares derivados de levantamentos epidemiológicos em saúde bucal realizado no estado de SP entre 1998 e A amostra total foi constituída por adolescentes entre 12 e 18 anos de idade e foram realizadas em estabelecimentos de ensino públicos e privados. O exame de cárie foi medido pelo índice de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados (CPOD). Também foi avaliada a necessidade de tratamento segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS). A amostra foi dividida em dois grupos: com maior índice de cárie grupo SIC Index e o segundo com os demais indivíduos que apresentavam menor incidência de cárie. Os resultados com os indivíduos de 12 anos de idade foram, 20,0% estavam livres de cárie no ano de 1998, aumentando

15 14 para 32,9% em 2002 (p<0,001). Aos de 18 anos, 6,8% e 5,4% dos estudados, nos dois anos respectivamente apresentaram-se livres de cárie (p=0,394). As médias do índice CPOD foram de 3,72 em 1998 e de 2,52 em 2002, a diferença no período correspondeu a 32,3%. Para a amostra de 18 anos o CPOD foi de 8,64 em 1998 e 7,13, em 2002, ocorrendo um declínio de 17,5% no índice de cárie. O significant caries index aos 12 anos foi de 7,40 em 1998 e 5,62 em 2002, aos 18 anos foi de 15,05 e 12,19, respectivamente. Aos 12 anos notou-se um aumento de necessidades de restaurações de uma superfície (p<0,0001) e de selantes aos 18 anos (p<0,0001). O estudo pode concluir que houve um declínio de cárie entre os indivíduos pesquisados e os tratamentos foram de baixa complexidade. Carvalho et al. (2009) realizaram um estudo cujo objetivo foi avaliar a influência da merenda escolar na prevalência da cárie dentária e da obesidade. O estudo de delineamento transversal foi constituído por 480 alunos de escolas públicas do município de Juiz de Fora/MG. A coleta de dados foi feita a partir de um exame clínico bucal onde foram empregados os índices de CEO-d para dentes decíduos cariados, extraídos e restaurados e para os dentes permanentes foi utilizado o índice de CPOD, avaliação antropométrica (IMC- índice de massa corpórea) e também foi aplicado um questionário alimentar. Nos resultados obtidos pode-se analisar que a média de idade da população estudada foi de 10,3 anos, variando entre 4,0 e 18,0 anos, sendo 50,4% do sexo feminino. Em torno de 16,6% da população estudada foi classificada em obesos e sobrepesos. Observou-se uma média de ceo-d de 1,33 e CPOD de 3,18. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas (p = 0,92) na média de CPOD segundo IMC e na média de CEO-D segundo IMC, por meio do teste paramétrico ANOVA. Com isso os autores puderam concluir que não houve influência da merenda escolar sobre a prevalência de cárie dentária e obesidade. Menezes et al. (2009) realizaram um estudo do tipo transversal, cujo objetivo foi avaliar como a cárie dentária interfere na qualidade de vida dos pacientes que eram atendidos na clínica infantil da Faculdade São Lucas, do município de Porto Velho-RO, no período de 2006 a A amostra foi composta por 50 crianças de 06 a 12 anos de idade, 52% do gênero feminino e 48% do gênero masculino. Foi aplicado um questionário com 37 questões, baseadas no modelo do Child Perceptions Questionaire (CPQ). Os resultados mostraram que 50% das crianças falaram ter a saúde regular e apenas 4% excelente saúde bucal, 46% relataram que

16 15 a saúde bucal não interfere na qualidade de vida e 14% acredita que afeta. Avaliando a história da doença cárie em comparação com escores, não houve diferença estatisticamente significante. Os autores concluíram que a doença cárie não impactou na qualidade de vida das crianças questionada. Baltazar et al. (2011) realizou um estudo do tipo transversal no município de Toledo, oeste do Paraná, com o objetivo de conhecer o perfil epidemiológico das crianças e adolescentes de 5 a 16 anos. Foi utilizado o índice de CPO-d, ceo-d e estimativa rápida para cárie. A partir dos dados epidemiológicos da população foi possível construir um programa em saúde e assim identificar as pessoas que precisam de atendimento odontológico e, também quais eram os grupos com maior risco de cárie dentária. Em 2006, foi coletada novamente a estimativa rápida para cárie e realizada nova priorização da população. Os resultados de 2005 divulgaram a realidade da zona rural, a qual era atendida pela Unidade de Saúde Móvel (UMS) de Toledo, sendo que a prevalência da cárie chegou a 67% da população, com 27,5% das crianças aos 5 anos livres de cárie e CPO-d médio aos 12 anos de 2,44. Os autores concluíram que as crianças e adolescentes que foram atendidos pelo UMS apresentavam ceo-d e CPO-d menores que os dados do SB Brasil e que foi de grande valia a promoção de saúde realizada pela equipe da Unidade, pois foi possível diminuir o número de crianças que precisavam de tratamento odontológico no ano de 2005 para Rigo, Caldas Junior e Souza (2011) realizaram um estudo do tipo transversal o qual teve como objetivo averiguar a influência de fatores demográficos, socioeconômicos, acesso a serviços odontológicos e os hábitos de higiene no que diz respeito à cárie dentária em escolares do município de Passo Fundo (RS). A amostra foi composta por 535 estudantes com idade entre 12 e 19 anos. Os dados foram coletados pelo índice CPOD através da realização de exame clínico e aplicação de um questionário semiestruturado o qual solicitava informações sobre características demográficas, acesso à serviços odontológicos e hábitos de higiene bucal. A associação entre o desfecho cárie dentária e as variáveis exploratórias foram verificadas por análise de regressão logística simples e múltipla, utilizando-se um nível de 5% de significância. Os resultados mostraram que alunos entre 15 e 19 anos apresentaram quase três vezes mais chances de ter cárie dentária que os escolares de 12 anos (OR=2,78; IC95% 1,51-5,11). No que faz referência ao número de cômodos em uma residência foi considerada que uma morada que apresenta

17 16 seis ou mais cômodos é um fator de proteção para cárie dentária nos alunos (OR=0,60; IC95% 0,37-0,99). Com isso os autores chegaram à conclusão que a idade e a quantidade de cômodos em uma residência são fatores associados à cárie dentária no grupo de escolares. Ferreira et al. (2013) realizaram uma pesquisa com o objetivo de analisar a associação entre saúde bucal, família, fatores socioeconômicos e comportamentais. O delineamento do estudo foi do tipo transversal com amostra de conglomerados em dois estágios. A amostra randomizada foi composta por 524 adolescentes de 15 anos de idade, inseridos nas escolas públicas no município de Piracicaba-SP que não apresentassem doença sistêmica que pudesse interferir na doença periodontal. As variáveis foram avaliadas por questionários autoaplicáveis e dados de saúde bucal, utilizando os índices CPOD e CPI. A coesão família percebida pelo adolescente foi avaliada através de uma escala de adaptabilidade e coesão familiar. Análise uni-variada e regressão logística multinominal revelaram que os adolescentes com menor coesão familiar apresentam maior chance de terem baixa renda (OR 2,28 IC95% 1,14-4,55), presença de cárie (OR 2,23 IC95% 1,21-4,09) e frequência de escovação diária baixa (OR 1,91 IC95% 1,03-3,54). Já os adolescentes que apresentam alta coesão familiar têm maior chance de terem alta renda e maior fator de proteção contra o hábito de tabagismo. O valor médio do índice de CPOD e Six index foi de 1,64(DP 2,18) e de 4,18 simultaneamente. Do total da amostra, 47,5% dos estudados não tinham experiência de cárie e 22,32% apresentavam lesão cariosa não tratada. A presença de sangramento gengival nos adolescentes foi observada em 17,55% sendo que 9,73% apresentavam dois sextantes ou mais com sangramento ou calculo dentário. Segundo a conclusão dos autores a coesão familiar associou-se aos fatores comportamentais, socioeconômicos e de saúde bucal, indicando que uma abordagem total é de extrema importância para a saúde do paciente. Foi realizada uma pesquisa pelo Mistério da Saúde o qual teve como objetivo descrever a prevalência e gravidade de cárie em crianças brasileiras de 12 anos de idade que participaram do projeto SB Brasil 2010 e fazer associações com fatores individuais e contextuais. O delineamento do estudo foi do tipo transversal de amostragem probabilística por conglomerado, estruturada em dois estágios. Foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde, sendo a amostra composta por crianças de 12 anos de idade. Na coleta de dados foi realizado exame clínico

18 17 e entrevistas. As variáveis dependentes foram prevalência de cárie, onde foram realizadas análises bivariadas (teste de Rao-Scott) e multinível (regressão de Poisson). As variáveis individuais foram sócio demográfico, condição periodontal e relato de incômodo ao escovar os dentes. Os fatores contextuais foram de água fluoretada, a porcentagem de domicílios ligados a rede de abastecimento de água e renda mediana do município. Os resultados obtidos mostraram que a prevalência da doença cárie foi estimada em 56,0% sendo 22,2% das crianças apresentando ataque elevado de cárie. Mesmo quando 44,0% das crianças apresentam-se livre de cárie o CPOD médio foi igual a 2,04 (IC95% 1,76; 2,31). Também foi constatado que em crianças de cor de pele preta, parda e amarela; em famílias com renda baixa; crianças com cálculo dentário ou sangramento gengival a prevalência de cárie foi maior e em crianças que descreveram incômodo ao escovar. Os fatores contextuais ligados à doença cárie foram cidades sem fluoretação da água, com menor cobertura da rede de abastecimento de água e baixa renda. Os autores concluíram que as desigualdades geográficas e socioeconômicas influenciam nos níveis da doença e de acordo com a Organização Mundial da Saúde a prevalência de cárie nos indivíduos pesquisados é baixa (FREIRE et al., 2013). Freitas, Lacerda e Neumann (2013) avaliaram a severidade da cárie em dentes decíduos e fatores associados em escolares de 7 anos de idade que frequentavam instituições públicas de Joinville-SC. O estudo foi do tipo transversal, com amostra probabilística composta por 360 escolares, estratificada por grupo socioeconômico do entorno escolar. Foram avaliadas 15 variáveis, referentes a características socioeconômicas, de higiene bucal, hábitos dietéticos e sobre a percepção da doença, associados ao desfecho, realizados por um examinador clínico calibrado (kappa = 0,90). Foi utilizado para compor a amostra: intervalo de confiança de 95%, prevalência estimada de 34% e erro amostral de 5%. Também foram empregados testes de proporções para avaliar as possíveis diferenças de severidade da cárie dental entre sexos e grupos de escolas. Regressão logística múltipla não condicional foi utilizada para analisar fatores associados à severidade de cárie. A pesquisa teve como resultado, uma severidade média de 2,05 dentes. Análises bivariadas com teste de qui-quadrado foram feitas para determinar as variáveis do modelo multivariado. Foram encontradas associações entre a percepção da mãe sobre o estado de saúde bucal de seus filhos e grupo socioeconômico. A severidade de cárie foi associada com percepção de alguns

19 18 (RP=7,94) ou vários problemas no estado de saúde bucal (RP=27,21) e baixa condição socioeconômica dos escolares (RP=2,50). O valor preditivo da amostra foi, baixa severidade com 91,7% e para alta severidade com 45,7%. Os autores puderam concluir que as mães que sabiam que seus filhos apresentavam cárie e que os mesmos frequentavam escolas situadas em regiões de baixa renda tinham maior severidade de cárie, o que reforça a importância de maior atenção a este grupo mais vulnerável a doença, com isso se tem mais possibilidades de identificação dos grupos de risco. Amaral et al. (2013) realizou um estudo transversal que teve como objetivo avaliar os cuidados odontológicos bem como fatores associados. No estudo foram avaliados 151 escolares de 12 anos de idade da cidade de Indaiatuba-SP. A amostragem foi probabilística por conglomerado e ponderada de escolas privadas e públicas. Foi utilizado o índice de CPOD para avaliar a experiência cárie e também foi aplicado um questionário para obtenção de dados sócio-demográficos. O índice de cuidados odontológicos foi calculado a partir da razão O/CPO multiplicado por 100. O último quartil (75%) foi a variável dependente deste estudo: os que apresentaram maior cuidado odontológico (O/CPO 91%) e menor cuidado odontológico (< 91%). Foram realizadas análises bivariadas, sendo incluídas no modelo as variáveis com p 0,25 para análise de Regressão de Poisson. Dos 151 estudados 52,3% não tinham cárie, sendo o CPOD de 1,56. No município a média do índice de cuidados odontológicos foi de 47,3%. Foram associados ao maior índice de cuidados odontológicos: procurar o dentista motivado por rotina (RP=2,32; IC 95%=1,29 4,19), utilizar serviço odontológico diferente do público (RP=2,37; IC 95%=1,11-5,48) e apresentar renda familiar mais alta (RP=2,68; IC95%= 2,10-7,66) após o ajuste do modelo de regressão. Os autores puderam concluir que os fatores renda, tipo de serviço odontológico e motivo da consulta odontológica foram associados ao maior cuidado odontológico. Haikal et al. (2014) realizaram um estudo cujo objetivo foi avaliar a associação entre perdas de dentes por cárie (PDC) e variáveis referentes ao acesso de conhecimento sobre saúde bucal. A amostra foi complexa, probabilística, por conglomerados em dois estágios. Foram avaliados 780 adultos entre 35 e 44 anos de idade no município de Montes Claros/MG em 2008 e A perda dentária por cárie foi a variável dependente e as variáveis independentes foram: situação socioeconômica, demográficas, uso dos serviços odontológicos, acesso a

20 19 informações em saúde bucal e fatores comportamentais. A coleta de dados foi realizada em domicílio, através de exame clínico intrabucal (CPOD) e realizada uma entrevista. Os resultados do presente estudo foram que o número médio de PDC foi de 7,03 (EP= 0,31) e 83,2% dos adultos haviam perdido algum dente por cárie. As PDC foram maiores em mulheres, idosos, com menor escolaridade e que, nunca ou raramente, tiveram informações sobre a higiene bucal e, escovavam os dentes menos que uma vez por dia e não tinham o hábito do uso de fio dental. Os indivíduos que nunca ou raramente receberam informações sobre higiene bucal o índice de perda dentária por cárie foi maior, cerca de 2,15, quando comparados com aqueles que sempre receberam tais informações (p=0,000). Os autores puderam concluir que as informações deveriam ser mais estimuladas a fim de contribuir com maior igualdade em saúde bucal. Ely et al. (2014) realizaram um estudo do tipo ecológico que teve como objetivo analisar a cárie dentária em adolescentes e sua distribuição espacialtemporal. A amostra foi composta por 36 municípios com (2003) e (2011) escolares de 12 e anos de idade no estado do Rio Grande do Sul. Para a pesquisa foram utilizados dados sobre a cárie dentária, os quais foram obtidos partir de dois inquéritos, um sobre a base domiciliar e outro sobre a base escolar. Foram utilizados indicadores de média de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD), prevalência de dentes livres de cárie (CPOD=0) e de cárie não tratada. Os resultados para os anos de 2003 e 2011, respectivamente, foram que as médias do CPOD de 3,63 e 1,66 (12 anos) e de 7,43 e 3,43 (15-19 anos); aumentaram os adolescentes livres de cárie, de 18,6% para 42,1% (12 anos) e de 7,5 %para 22,2% (15-19 anos); reduziu-se a cárie não tratada, de 50,9% para 27,2% (12 anos) e de 56,1% para 32,4% (15-19 anos), diferentemente entre municípios e macrorregiões. O estudo concluiu que a cárie diminuiu, permanecendo a classificação desigual entre macrorregiões e municípios. Oliveira et al. (2015) realizaram um estudo do tipo transversal analítico, que teve como objetivo avaliar o conhecimento sobre como evitar os problemas bucais e fatores associados, em escolares de 12 anos de idade que frequentavam a rede pública de ensino. A coleta de dados aconteceu em 36 escolas sorteadas das 89 escolas públicas do município. Os alunos foram examinados por 24 dentistas treinados e calibrados com auxílio de 24 anotadores. Foram conduzidas análises descritivas, univariadas e múltiplas. Do total da amostra de 2510 alunos, 2211

21 20 estudantes disseram ter recebido informações sobre como evitar os problemas bucais. Os mesmos usavam serviços odontológicos privado/convênio, já aqueles que não utilizavam o serviço odontológico com frequência avaliaram o mesmo como regular ou ruim/péssimo, os que usavam somente a escova de dente como meio de higiene bucal relataram não estar satisfeitos com a aparência de seus dentes. Os autores puderam concluir que o a maioria dos estudantes teve acesso a informações sobre como evitar os problemas bucais, o qual esteve associado a particularidades dos serviços de saúde, comportamentos e desfechos de saúde. Diniz et al. (2015) realizaram um estudo que teve como objetivo averiguar o impacto da cárie dentária na vida de crianças que eram atendidas na Clínica de odontopediatria do curso de Odontologia da Uniceuma (São Luiz, MA) no período de fevereiro de 2013 a fevereiro de O estudo foi do tipo retrospectivo e teve a participação de 42 crianças, com idade entre 6 e 10 anos. Para coleta de dados foi utilizado os prontuários das crianças. Foram retirados dados de cárie dentária e do Child Perceptions Questionnaire (CPQ8-10). Foram realizados teste de Mann- Whitney (p<0,05) e estatística descritiva. Do total da amostra, 16 (38,1%) eram do sexo masculino e 26 (61,9%), do sexo feminino. Não foi encontrada diferença estatística significativa entre os grupos (0 a 4 dentes cariados e 5 a 13 dentes cariados) tanto para a escala total (p=0,73), quanto para os domínios sintomas bucais, limitações funcionais, bem-estar emocional e bem-estar social (p=0,59; p=0,52; p=0,97 e p=0,92, respectivamente) do CPQ8-10. Então os autores puderam concluir que houve impacto negativo na vida das crianças, independentemente do número de dentes cariados. Por fim, foi realizada uma pesquisa a qual teve como objetivo analisar os hábitos alimentares e presença de cárie dentária em estudantes de 10 a 14 anos de uma escola municipal no município de Picos, Piauí. O estudo foi do tipo observacional transversal e conteve a participação de 69 alunos devidamente matriculados na escola do município. Para realização da pesquisa foram aplicados questionários com temas referentes à higiene bucal, utilização de serviços odontológicos e aos hábitos alimentares, com maior atenção no consumo de açúcar. Além disso, também foram realizados exames para avaliar a presença de lesões cariosas. Os pesquisadores puderam observar que 66,6% dos indivíduos apresentavam cárie, e 7,4% deles tinham seis ou mais lesões. Cereais, biscoitos e refrigerantes foram alguns dos alimentos mais consumidos (78,2%, 60,8% e 55%

22 21 respectivamente) e apenas 44,9% dos escolares disseram realizar a escovação após os lanches. O estudo pode concluir que a maioria dos indivíduos com lesões cariosas possuíam alimentação rica em carboidrato e açúcares. (MOURA et al., 2016). 2.2 FLUOROSE Lima e Cury (2001) realizaram um estudo piloto que teve como objetivo definir a dose total de flúor que uma criança está exposta pela dieta (sólidos e líquidos) e também em relação à escovação com dentifrícios fluoretados durante a idade crítica para o desenvolvimento da fluorose dental, em uma localidade de água fluoretada. O estudo foi realizado em uma creche de Piracicaba/SP com 39 crianças de 20 a 30 meses de idade. Elas bebiam exclusivamente água fluoretada de abastecimento público e alimentos preparados com a mesma. Foi realizada uma coleta da dieta duplicada e dos produtos da escovação por dois dias seguidos, em quatro períodos do ano. A concentração de flúor nas amostras foi definida por um eletrodo específico. Foi realizada análise de variância (Anova) com nível de 5% de significância. O resultado obtido foi que a dose total média encontrada foi 0,090 mg F/dia/kg, tendo a dieta colaborado com 45% e o dentifrício com 55% de exposição diária ao flúor. Os autores concluíram que o limite aceitável de exposição ao flúor é de 0,07mgF/kg. Porém, os números nos mostram que a dose média total de exposição ao flúor foi de 0,0090 mg F/kg, mas os autores trazem que este valor seria clinicamente aceitável. Diante da situação, poderiam ser tomadas medidas de precaução com o objetivo de diminuir a ingestão de flúor. Entre várias medidas a mais apropriada foi a redução da quantidade de dentifrício utilizada para escovar os dentes, considerando risco/benefício para a saúde pública. Menoli et al. (2001) realizaram um estudo transversal-controlado que teve como finalidade analisar os fatores associados à fluorose em uma Unidade Básica de Saúde do conjunto São Lourenço, Londrina (PR). A amostra do estudo foi composta por 100 crianças de 9 a 14 anos, sendo que 50 crianças apresentavam fluorose dentária, e as outras 50 pertenciam ao grupo para comparação. Para analisar a severidade de fluorose dentária foi empregado o índice de Dean. As mães foram interrogadas sobre a exposição das crianças ao flúor nos primeiros seis anos

23 22 de vida. E foi observado que a grande maioria das crianças (78%) com fluorose apresentavam grau muito leve, e na categoria moderada foi notado apenas um caso. Para variável idade de início da aplicação de flúor tópica (p<0,01; OR=6,03) houve diferença estatisticamente significativa. Também foi observada uma associação entre o grau de escolaridade da mãe e a presença da fluorose dentária, significando que os filhos de mães sem o fundamental completo foram os que menos apresentaram a doença (OR=0,57). Analisando as restrições inerentes à amostragem de conveniência e ao tamanho da amostra, é essencial o desenvolvimento de outros estudos para maior esclarecimento dos fatores implicados na prevalência da doença na população estudada. Com isso, os autores puderam concluir que é preciso aumentar as informações aos pais e também aos profissionais da odontologia sobre o uso seguro do flúor em crianças sob o risco de desenvolver fluorose dentária. Realizou-se um estudo de prevalência para a cárie e fluorose dentária, cujo objetivo foi avaliar o impacto da cárie e fluorose dentária na satisfação com a aparência e com a mastigação em crianças. O tipo de estudo foi transversal e foi composto por 695 escolares de 12 anos de idade de Chapecó /SC em Foram examinadas a cárie usando o índice de CPOD, fluorose dentária empregando o índice de Dean e através de entrevistas foram investigados sobre acesso ao serviço odontológico nos últimos 12 meses, hábitos de higiene, sexo da criança e tipo de escola. Para identificação dos fatores de risco, foi realizada analise de regressão logística múltipla não condicional. Nenhum dos fatores investigados foram associados à insatisfação com a aparência, sendo alto o grau de satisfação, independente de o aluno estudar em escola pública ou privada. A quantidade de crianças satisfeitas com a mastigação foi alta, sendo 92,1% dos estudados de escolas públicas e 93,3% de escolas privadas. Fatores independentes para a insatisfação com a mastigação foram estudar em escola pública, apresentar-se com dentes anteriores e com pelo menos dois dentes posteriores afetados pela cárie e ser do sexo feminino. Os autores puderam concluir que a fluorose dentária não teve impacto sobre a satisfação com a aparência, uma vez que no grau de severidade encontrado, não tem qualquer efeito a saúde. Porém quanto maior a severidade da cárie, maior o impacto sobre a insatisfação com a mastigação, sendo maior em crianças de escolas públicas (PERES et al., 2003).

24 23 Foi realizado um estudo descritivo transversal o qual teve como objetivo determinar a prevalência e a severidade da fluorose dentária além de investigar os fatores associados. O estudo foi composto por 259 crianças em idade escolar de 4 aos 18 anos de idade da cidade de Santa Tereza/RS. Os dados foram obtidos através de um questionário estruturado e exame clínico. Para determinar a prevalência e a severidade da fluorose dentária utilizou-se o índice de Dean. Os resultados obtidos na pesquisa foram que a prevalência de fluorose dentária foi de 63,7% e todos os índices de fluorose dentária foram encontrados, porém quem predominou com 43,3% foi o grau muito leve, seguido pelo grau leve (12,0%), moderado (7,7%) questionável (7,3%) e o severo (0,4%). Analisando apenas os graus de fluorose que determinaram comprometimento estético (leve, moderado e severo), a taxa de escolares afetados foi de 20,1%. Todos os escolares relataram escovar os dentes com dentifrício e escova. Em relação ao bochecho fluoretado 43,2% já haviam feito no passado e 44,4% estão fazendo uma vez por semana. Além disso, 0,4% dos estudados afirmaram estar recebendo aplicações tópicas de flúor gel e 84,6% já fizeram no passado. Os autores puderam concluir que cerca de 85,0% dos estudados tem atualmente, ou já tiveram, acesso a outras fontes tópicas de flúor. Também houve associações significativas entre o local de moradia, o contato atual ou passado com os bochechos fluoretados e presença de fluorose dentária bem como nível de escolaridade dos pais e a frequência de escovação dos dentes (TOASSI; ABEGG, 2005). Rigo et al. (2010) realizaram um estudo transversal com o objetivo de definir a frequência e a severidade da fluorose dentária e, ainda conferir possíveis associações com cárie dentária, sexo, idade, etnia e localização geográfica das escolas, nas crianças de 12 anos e adolescentes de 15 e 19 anos de idade que estudavam em 26 escolas no município de Passo Fundo RS somando um total de 633 estudantes de ambos os sexos. A pesquisa foi realiza no período de março a junho sendo excluídos do exame os indivíduos com aparelho ortodôntico fixo e que não estavam presentes nas duas visitas feitas à escola. Para observação do esmalte dentário foram calibrados três examinadores, o índice utilizado foi de Dean proposta pela OMS. Os autores concluíram que 67,1% dos estudados estavam livres de fluorose enquanto que a prevalência da mesma foi de 36,2% aos 12 anos e de 26,8% aos 15 e 19 anos. Do total dos adolescentes que apresentavam fluorose dentária 32,8%, o coeficiente predominante foi o muito leve (78,4%), seguido pelos

25 24 graus leve (11,1%), questionável (8,7%) e moderado (1,9%). Então os autores puderam concluir que a prevalência de fluorose dentária foi significativa, mesmo que com um baixo grau de severidade. Os fatores idade e índice de cárie dentária revelaram-se relacionados à variável resposta. Realizou-se um estudo observacional do tipo transversal com o objetivo de definir a prevalência e severidade de fluorose dentária em crianças de doze anos de idade que residiam na cidade de Teresina, Piauí. O estudo foi composto por 373 escolares sorteados aleatoriamente que estavam matriculados na rede municipal de ensino. Foram realizados exames clínicos como Índice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPO-D), para que houvesse um maior tempo de desidratação dentária e em seguida a determinação do Índice de Thylstrup e Fejerskov (TF) para fluorose dentária, também as crianças foram questionadas sobre número de escovações diárias, última visita ao dentista e o nível de satisfação quanto ao seu sorriso. A prevalência de fluorose foi de 61,5% e não ouve diferença entre os sexos. Os dentes que se apresentaram menos afetados foram os primeiros molares e os mais afetados foram os pré-molares, segundos molares e incisivos superiores. Somente 5% dos indivíduos estudados nunca haviam visitado o cirurgião dentista e 63% receberam atendimento odontológico no ano anterior. Com relação à frequência de escovação, 30,3% dos estudantes garantiram escovar os dentes duas vezes ao dia e 57,5% três vezes ao dia. Sobre a aparência do sorriso, 45% das crianças avaliaram como boa ou ótima e 55% declararam regular ou ruim. Avaliando o grau de fluorose dentaria observa-se que 70,9% dos indivíduos estudados apresentaram grau I de fluorose, seguido de 20,9% grau II, 6,5% grau III e apenas 1,7% moderada. Em relação aos níveis de severidade da fluorose encontrados, não teve impacto na satisfação com a aparência do sorriso. Com isso os autores puderam concluir que a prevalência de fluorose dentária encontrada foi alta entre os escolares estudados, entretanto, com grau de severidade baixo, os quais não sugerem que a fluorose dentária seja um problema de saúde pública na amostra avaliada (MOURA et al., 2010). Foi realizado um estudo com o objetivo de definir a prevalência de fluorose dentária em Aracaju (SE). Este estudo utilizou uma amostra probabilística em múltiplos estágios, através de sorteios aleatórios onde foram selecionadas 15 escolas a serem visitadas, o estudo foi composto por 196 indivíduos entre 5 a 15 anos de idade, que estavam matriculados nas escolas da rede municipal de Aracaju

26 25 (SE), de ambos os sexos. Os estudantes foram submetidos a um exame intraoral, onde foi empregado índice de Dean. A prevalência de fluorose nas crianças foi grau normal de 71,94%, questionável em 19,9%, muito leve em 7,14%, leve em 0,51%, moderado 0% e severo em 0,51%. O estudo concluiu que a prevalência de fluorose dentária nos indivíduos estudados foi de 8,16%, não provocando risco a saúde pública. Entre tantos estudos parecidos devem ser realizados periodicamente, procurando determinar se existem outros fatores de risco associados, é importante também que haja orientação aos órgãos responsáveis pela fluoretação da água, para que os níveis avaliados ótimos para essa região sejam acatados e com isso minimizando os riscos e prevenindo a fluorose dentária (CARVALHO et al., 2010). Carvalho et al. (2011) realizaram um estudo epidemiológico descritivo cujo objetivo foi avaliar o acesso a fontes de fluoreto, a qualidade da saúde bucal de 237 estudantes entre 9 a 16 anos de idade, de três localidades São João de Petrópolis, São Roque do Canaã e Serra de Cima/ES com níveis desiguais de fluoretação da água. Os níveis de flúor na água de abastecimento público de cada local foram medidos em três amostras: uma coletado pela manhã, uma a tarde e outra à noite essa amostra foi analisada pela técnica do eletrodo seletivo para íons de flúor, também realizou-se exame intrabucal sendo coletados os índices de cárie CPOD e fluorose TSIF e aplicado um questionário. Os resultados apresentados tiveram diferenças estatisticamente significantes (ANOVA; p < 0,05) nas três localidades; área sem fluoretação artificial (CPOD 5,32 ± 3,49) e 16% de fluorose; área que apresentava fluoretação artificial de 0,8 ppmf (CPOD 1,88 ± 2,22) e 94% de fluorose, área com fluoretação natural de 2,54 ppmf (CPOD 3,96 ± 2,38) e 100% de fluorose. Os autores puderam concluir que os dados de saúde/doença apresentados no estudo são influência da presença de fluoreto na água de consumo destes indivíduos e que é de extrema importância à supervisão e a orientação no correto emprego dos compostos fluoretados, tendo um maior benefício no controle da carie dentaria com o mínimo de risco de ocorrência de fluorose. Realizou-se um estudo o qual o objetivo foi analisar a tendência da prevalência de fluorose dentária em crianças de 12 anos de idade que estavam expostas as diferentes fontes de flúor ente o período de 1998 a 2010 na cidade de São Paulo, SP. As prevalências foram calculadas em diferentes anos (1998, 2002, 2008 e 2010), a partir de dados auxiliares obtidos em levantamentos epidemiológico com amostras representativas da população estudada. Para avaliar a prevalência de

27 26 fluorose dentária foi utilizado o índice de Dean preconizado pela Organização Mundial de Saúde a qual é categorizada em normal, questionável, muito leve, leve, moderada e severa. Em 1998 foram avaliadas 125 crianças; em 2002 foram 249; em 2008 foram e em 2010 examinou-se 231. O resultado da prevalência em 1998 foi de 43,8% (IC 95% 35,6; 52,8), em 2002 de 33,7% (IC 95% 28,2; 39,8), de 40,3% (IC 95% 38,8; 41,8) em 2008 e de 38,1% (IC 95% 32,1; 44,5) em As categorias muito leve e leve registraram 38,4% (IC 95% 30,3; 47,6) em 1998, 32,1% (IC 95% 26,6; 38,2) em 2002, 38,0% (IC 95% 36,5; 39,5) em 2008 e 36,4% (IC 95% 30,4; 42,7) em Na pesquisa não foram observadas fluorose severa com valor estatístico. O estudo pode concluir que a prevalência de fluorose dentária nos indivíduos estudados pode ser considera como estacionada no período de 1998 a 2010, tanto em geral quanto ao se considerarem apenas as categorias muito leve e leve (NARVAI et al., 2013). Gonçalves et al. (2013) realizaram um estudo do tipo transversal, que teve como objetivo, avaliar a prevalência de fluorose dentária em estudantes de 12 anos de idade em Belém do Para, Brasil. O estudo contou com a participação de 124 crianças de 12 anos, as quais foram selecionadas a partir de uma amostra randomizada sistemática, retirada de dados d a Secretaria Municipal de Educação. Para coleta de dados foram utilizados o Índice de Dean. Foi encontrada uma prevalência de 40 % de fluorose dentária entre os escolares, sendo que 27% (n = 33) em grau muito leve, 7% (n = 9) leve, 5% (n = 6) questionável, 1% (n = 2) em grau moderado. Não foi encontrado fluorose severa entre os participantes. Em relação a outras regiões do Brasil a prevalência de fluorose foi alta, mesmo estando presente na forma leve nos estudantes examinados, não representando um problema epidemiológico relevante quanto à severidade. Porém, lembra-se que é de grande importância o monitoramento rigoroso dos teores de flúor usados para a prevenção da cárie dentária nas águas consumidas. Jordão et al. (2015) realizaram um estudo o qual teve como objetivo expor a prevalência de fluorose dentária e pesquisar sua associação com fatores individuais e contextuais, além de analisar se existiu mudanças na prevalência dessa condição no período de 2003 a O estudo foi do tipo observacional com análise transversal, foram utilizados dados do levantamento de saúde bucal realizado em Goiânia, Goiás, em 2010 (n = 2.075) e dados secundários obtidos da Secretaria Municipal de Saúde. Fizeram parte da pesquisa estudantes de 12 anos de idade, de

28 27 ambos os sexos, matriculadas em escolas públicas e privadas. O tamanho da amostra foi calculado para ser representativo com escolares de 12 anos de Goiânia. Foi aplicada a técnica de amostragem por conglomerados e a amostra probabilística foi selecionada aleatoriamente em dois estágios. Primeiramente, sorteou-se o número de unidades de primeiro estágio (escolas) e em seguida as unidades de segundo estágio (escolares). Os dados foram coletados através de exames bucais. A variável dependente foi a presença de fluorose dentária, aferida pelo índice de Dean. As variáveis independentes individuais foram sócio-demográficas (sexo e raça do escolar e grau de escolaridade da mãe) e clínicas (experiência de cárie: índice de dentes cariados, perdidos e obturados; e presença de cálculo e/ou sangramento gengival: índice periodontal comunitário). As variáveis contextuais foram relacionadas à escola (tipo e existência de programa de escovação dentária) e sua localização geográfica nos distritos sanitários do município. Foram realizados o teste de Rao-Scott e o cálculo da diferença percentual das prevalências no período de 2003 a Pode-se observar que a fluorose dentária em 2010 foi de 18,7%, dividida em: muito leve (11,2%), leve (4,4%), moderada (2,6%) e grave (0,5%). Estatisticamente não houve associação ente a prevalência de fluorose dentária e as variáveis indagadas. Entre 2003 e 2010, houve um aumento de 230% referente a fluorose dentária. Segundo os autores a prevalência de fluorose dentária foi baixa, com dominação do grau muito leve, houve um aumentou no período de sete anos e não esteve associação entre os fatores individuais e contextuais investigados.

29 28 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVOS GERAIS Verificar os problemas bucais na população entre 11 e 13 anos do município de David Canabarro (RS). 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Avaliar o índice de cárie dentária de acordo com o índice CPOD; 2. Analisar o índice de fluorose dentária em consonância com o índice Dean.

30 29 4 METODOLOGIA 4.1 DELINEAMENTO E AMOSTRA DO ESTUDO O estudo teve uma abordagem quantitativa cujo delineamento foi transversal. O universo inicial da pesquisa era composto por 150 crianças, de ambos os sexos, com faixa etária de 11 a 13 anos de idade, estudantes das escolas estaduais e municipais de David Canabarro (RS), no período de agosto a outubro de Salienta-se que a idade empregada (11 a 13 anos de idade) é uma das faixas etárias preconizadas pela Organização Mundial da Saúde para aplicação dos 2 índices que foram utilizados (CPOD e Dean). Das 150 crianças, 105 crianças apresentaram o TCLE com a assinatura dos responsáveis e responderam o questionário da pesquisa. Seguindo os critérios da OMS para realização do CPOD, crianças com aparatologia ortodôntica devem ser removidas da amostra e, por esse motivo, o exame intrabucal foi realizado em 79 crianças, devido ao fato de que 26 crianças estavam em tratamento ortodôntico. Foram consultadas as seis instituições de ensino público do município (APAE, Instituto Estadual de Educação Assis Brasil, Escola Estadual de Ensino Fundamental São José do Capingui, Escola Estadual de Ensino Fundamental Augusto Vanzella, Escola Estadual de Ensino Fundamental Marechal Rondon, Escola Municipal de Ensino Fundamental Torres Homem). 4.2 COLETA DE DADOS, LOCAL E INSTRUMENTOS Inicialmente, foi solicitada a autorização da Secretaria Municipal de Educação do município de David Canabarro RS para o desenvolvimento da pesquisa. (Apêndice C). Após consentimento desta, foi solicitada a autorização local de cada uma das escolas existentes no município (Autorizações de Local).

31 30 Em seguida foi entregue aos pais/responsáveis dos alunos o Termo de Esclarecimento Livre e Esclarecido, (apêndice D) juntamente com o questionário direcionado aos mesmos. Os dados foram coletados através da aplicação de 2 questionários autoexplicativos, sendo um para os participantes do estudo (apêndice A) e outro para os pais/responsáveis (apêndice B). Os questionários foram adaptados tendo como referência os disponibilizados pelo manual SB Brasil (2000). Além disso, para verificação dos problemas de saúde bucal, foi realizado um exame clínico intrabucal. O questionário direcionado aos pais (apêndice B) solicitou informações pessoais, socioeconômicas e demográficas como: idade, sexo, escolaridade, renda familiar e assuntos referentes ao tema. O questionário voltado para as crianças (apêndice A) requereu informações sobre: hábitos de higiene bucal, frequência de escovação, uso do fio dental, hábitos dietéticos entre outros. Os exames bucais foram conduzidos por um anotador e um examinador, ambos devidamente treinados de acordo com o SB Brasil (2000). Para o exame clínico foi utilizada uma lanterna, sondas, espelhos bucais e gaze previamente esterilizados, espátulas de madeira, equipamento de proteção individual, cadeiras das salas de aula e recipiente para descarte do material contaminado. A coleta dos dados evidenciou informações sobre as condições de saúde bucal dos alunos como presença de cárie, necessidade de tratamento e fluorose dentária. Utilizou-se a metodologia descrita no Levantamento Básico de Saúde Bucal (OMS, 1997), detalhada a seguir. No índice CPOD (anexo B) foi avaliado número total de dentes cariados, perdidos e restaurados, as condições das coroas dentárias e os elementos perdidos/extraídos. Os códigos e critérios que foram utilizados são: 0(A) - Coroa hígida, 1(B) - Coroa cariada, 2(C) - Coroa restaurada mas cariada, 3(D) - Coroa restaurada e sem Cárie, 4(E) - Dente perdido devido à cárie, 5(F) - Dente perdido por outra razão, 6(G) Selante, 7(H) - Apoio de ponte ou coroa, 8(K) - Coroa não erupcionada, T(T) - Trauma (fratura), 9(L) - Dente excluído. Os códigos e critérios para as necessidades de tratamento são: 0- Nenhum Tratamento; 1- Restauração de uma superfície dentária; 2- Restauração de duas ou mais superfícies dentárias; 3- Coroa por qualquer razão; 4-Faceta Estética; 5-Tratamento Pulpar e Restauração; 6- Extração; 7- Remineralização de mancha branca; 8- Selante;9- Sem informação.

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