Noticiabilidade em contexto de convergência: produção multiplataforma e critérios relativos à produção integrada

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1 Noticiabilidade em contexto de convergência: produção multiplataforma e critérios relativos à produção integrada Vivian de Carvalho Belochio 1 Resumo: Este artigo reflete sobre as possíveis modificações nos critérios de noticiabilidade que podem ocorrer a partir da produção integrada das informações. Parte-se do pressuposto de que os critérios relativos ao meio se alteram diante das demandas da integração de redações e da distribuição multiplataforma. Acredita-se que a construção de pautas integradas nessas situações pode estar ampliando tais critérios ou até mesmo criando parâmetros diferenciados para a escolha dos assuntos a serem privilegiados nas apurações jornalísticas. Em outras palavras, considera-se a possibilidade do surgimento de novos critérios de noticiabilidade, relativos à produção integrada. Palavras-chave: jornalismo digital; critérios de noticiabilidade; convergência jornalística; distribuição multiplataforma 1. Introdução Este trabalho tem como finalidade a reflexão sobre possíveis transformações das práticas de produção noticiosa em contextos de convergência jornalística. Interessam, especificamente, as modificações nos critérios de noticiabilidade que podem ser desencadeadas pela produção integrada das informações. Parte-se do pressuposto de que os critérios relativos ao meio se alteram diante das demandas da integração de redações e da distribuição multiplataforma, que são dimensões da convergência jornalística (DO- MINGO et. Al., 2007; SALAVERRÍA; NEGREDO, 2008; BARBOSA, 2009; KOLO- DZY, 2006). 1 Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Indústria Criativa e do curso de Jornalismo da Unipampa. Doutora em Comunicação e Informação (UFRGS). Líder do GP Jornalismo em Redes e Convergência (CNPq), vivianbelochio@unipampa.edu.br 1

2 Acredita-se que a construção de pautas integradas nessas situações pode estar ampliando tais critérios ou até mesmo criando parâmetros diferenciados para a escolha dos assuntos a serem privilegiados nas apurações jornalísticas. Em outras palavras, considera-se a possibilidade do surgimento de novos critérios de noticiabilidade, relativos à produção integrada. Com base nisso, entende-se que é relevante a investigação sobre a questão, visto que mudanças nesse sentido podem significar rupturas nos modos convencionais de pensar o fazer jornalístico. Para discutir o assunto, discorre-se, inicialmente, sobre os critérios de noticiabilidade, salientando suas características tradicionais (WOLF, 1992; MOREIRA, 2006; FRANCISCATO, 2005; HOLFELDT, 2015). Posteriormente, são discutidas as mudanças que podem estar ocorrendo nos mesmos em redações convergentes que trabalham com estratégias de distribuição multiplataforma. Destaca-se a influência da convergência com meios digitais (BELOCHIO, 2012) no processo, bem como da formação de franquias jornalísticas (SOUZA; MIELNICZUK, 2009; ZAGO; BELOCHIO, 2014). Por fim, apresenta-se os resultados da observação exploratória e de entrevista com jornalista do jornal gaúcho Zero Hora. 2. Critérios de noticiabilidade no jornalismo em contexto de convergência A cultura profissional dos jornalistas é marcada por uma série de processos e dinâmicas de produção que se transformaram, historicamente, em modelos nos meios de comunicação de massa (TRAQUINA, 2002; WOLF, 1992; ALSINA, 2009; HOL- FELDT, 2015). Desde as formas de apuração até as maneiras de produção e de distribuição das notícias seguem padrões específicos, compartilhados pelos profissionais da informação. Como observa Holfeldt (2015, p ), trata-se de um emaranhado de retóricas e táticas, códigos, estereótipos e símbolos relativos aos meios de comunicação de massa, que criam e mantêm paradigmas profissionais e autoimagem. Tais sistemas permitem o reconhecimento dos diferenciais do jornalismo e dos jornalistas com relação a produções amadoras, por exemplo. Nesse sentido, eles integram os contratos estabelecidos pelos meios noticiosos com os seus públicos, juntamente com outros elementos, característicos de cada mídia e organização (CHARAUDEAU, 2007; ALSINA, 2009). 2

3 Entre esses modelos, destacam-se os critérios de noticiabilidade, que servem como parâmetros para a escolha dos acontecimentos que podem se transformar em notícias. Wolf (1992, p.173) define tais critérios como o conjunto de elementos através dos quais o órgão informativo controla e gere a quantidade e o tipo de acontecimentos, de entre os quais há que seleccionar as notícias. Já Holfeldt (2015, p.208) os descreve como conjunto de requisitos que se exige de um acontecimento para que ele adquira existência enquanto notícia. O autor explica que as convenções de organização do trabalho dos jornalistas determinam e definem o que seja notícia e legitimam o processo produtivo das mesmas, constituindo o conceito de noticiabilidade. Sobre o assunto, Franciscato (2005) destaca que: [...] a intenção de entender a noticiabilidade de um evento a partir do estudo desses critérios tende a considerar principalmente duas premissas: é possível encontrar no evento noticioso características estáveis e recorrentes que revelariam sua especificidade; esses critérios são, de alguma forma, manuseáveis por jornalistas no seu cotidiano profissional, servindo concretamente como técnica ou recurso de trabalho. (FRANCISCATO, 2005, p.172) Tendo em vista o que foi destacado, compreende-se que os critérios de noticiabilidade envolvem aspectos profissionais e mercadológicos que acabam influenciando as opções editoriais dos veículos. Como analisa Moreira (2006, p.38), eles possuem caráter elástico, já que não estão relacionados apenas aos fatos, mas também às circunstâncias em que são identificados e escolhidos. Assim, eles abrangem qualquer elemento que possa influenciar a veiculação de uma notícia. Logo, os critérios de noticiabilidade podem ser afetados por interferências organizacionais, tecnológicas e relativas às competências dos jornalistas. Então, não se trata somente dos valores-notícia dos assuntos abordados pelos meios jornalísticos. Estes integram tais critérios, porém não podem ser confundidos com eles. São critérios de noticiabilidade, segundo Wolf (1992): a) características substantivas das notícias, relacionadas à importância e ao interesse da notícia, determinados pelo nível hierárquico das pessoas envolvidas, pela proximidade geográfica dos fatos, pela capacidade de entretenimento e pelo interesse humano; b) critérios relativos ao meio de comunicação, direcionados à adequação dos fatos às condições de produção de 3

4 cada meio jornalístico. Notícias consideradas relevantes para a exibição nos meios impressos são diferentes daquelas interessantes para os meios televisivos; c) critérios relativos ao público, que referem-se ao papel que a imagem que os jornalistas fazem do público desempenha (WOLF, 1992, p.188); d) critérios relativos à concorrência, que envolvem a geração de expectativas recíprocas entre os meios, no sentido de que uma notícia pode ser selecionada porque se espera que os mass media concorrentes façam o mesmo (WOLF, 1992, p.190). Como já salientado, compreende-se que esses critérios passam por alterações à medida que diferentes sistemas de produção das informações são implantados nas redações. Esse é o caso da convergência jornalística, caracterizada, entre outros aspectos, pela unificação de redações de diferentes meios e pela implantação de modelos de produção integrada das notícias (DOMINGO et. al., 2007; SALAVERRÍA; NEGREDO, 2008; BARBOSA, 2009). Estes envolvem escolher, pensar e desenvolver as pautas de modo que as mesmas atendam demandas de distintas plataformas. Exemplo disso é um único acontecimento que tem sua cobertura ampliada do jornal impresso para a Web e para dispositivos móveis, sem a repetição dos seus conteúdos. Com base na referida necessidade, questiona-se: os critérios relativos ao meio de comunicação são diferentes quando pautas integradas precisam ser organizadas na produção jornalística? De que maneira os profissionais fazem as suas escolhas editoriais em organizações com redações parcialmente ou totalmente integradas? Como são selecionados, nesses casos, os assuntos que se transformam em notícias e são publicados? À medida que o trabalho com determinados fatos tem estratégias de produção direcionadas para plataformas variadas, considerando suas peculiaridades, os critérios relativos ao meio de comunicação se tornam, no mínimo, múltiplos. O que se percebe é a modificação do quadro de atuação dos jornalistas, que precisam lidar com realidade diferenciada em contextos de convergência. Assim, considera-se a possibilidade do surgimento de critérios de noticiabilidade distintos em sistemas de produção para múltiplas plataformas. Os próximos tópicos refletem sobre o assunto Convergência jornalística e a produção integrada das notícias 4

5 Entende-se que, em situações de produção multiplataforma, outros critérios relativos ao meio de comunicação precisam ser considerados, ou mesmo critérios diferenciados passam a ser utilizados nas redações. Estes são relativos à produção integrada. Para desenvolver a questão, é importante definir as características desse tipo de produção, bem como as tendências do jornalismo na conjuntura em que se estabeleceram práticas nesse sentido. Trata-se do cenário da cultura da convergência (JENKINS, 2001; 2008). Segundo Jenkins (2001; 2008), a cultura da convergência é marcada pela transformação dos hábitos, práticas e tendências de consumo dos indivíduos, numa realidade de múltiplas ofertas em distintos espaços. A disponibilidade de informações e conteúdos diversos, profissionais e amadores, em diferentes plataformas digitais, é um dos elementos que potencializam as transformações mencionadas. Atualmente, os cidadãos podem buscar informação e entretenimento, por exemplo, através de mídias diversificadas, acessíveis em diferentes aparatos conectados às redes digitais. O amplo acesso aos suportes e dispositivos que permitem o contato com esses dados foi naturalizado. Isso representa desafios às organizações midiáticas, visto que suas estratégias tradicionais já não atendem completamente as expectativas dos públicos do cenário da cultura da convergência. Estes se tornaram mais exigentes. Os veículos jornalísticos integram esse conjunto de organizações. Vêm se adequando aos desafios da realidade descrita até aqui, por intermédio de ações que visam à manutenção e à conquista de novos públicos. A implantação de sistemas de convergência jornalística é uma das movimentações nesse sentido (DOMINGO et. al., 2007; SA- LAVERRÍA; NEGREDO, 2008; BARBOSA, 2009; KOLODZY, 2006; PAVLIK; McINTOSH, 2011; CANAVILHAS, 2015). São dimensões desse processo, segundo Domingo et. al. (2007) e Salaverría e Negredo (2008): empresarial/produção integrada, profissional/jornalista polivalente, comunicacional/distribuição multiplataforma, tecnológica e audiência ativa. A produção integrada está relacionada com a fusão de equipes que antes trabalhavam em mídias diferentes, como rádio e impresso, por exemplo. Elas passam a atuar em conjunto, muitas vezes numa mesma edificação, mediante estímulos que partem das suas empresas, após a sua unificação no nível organizacional (DOMINGO et. al., 2007; SALAVER- RÍA; NEGREDO, 2008). A distribuição multiplataforma envolve a produção das notí- 5

6 cias e a sua disponibilização em produtos jornalísticos diferentes, como jornal e webjornal. A tendência desse tipo de produção estimulou a formação de franquias jornalísticas, que seguem a lógica de franquias transmidiáticas 2 da cultura da convergência (JENKINS, 2008; DIAS SOUZA; MIELNICZUK, 2009; ZAGO; BELOCHIO, 2014). Trata-se de veículos noticiosos que se tornaram reconhecidos a partir de sua atuação em uma mídia específica, como o jornalismo impresso, e, posteriormente, lançaram representações em outras plataformas, como Web, TV e rádio. Cada uma das suas publicações nesses distintos espaços possibilita estratégias variadas, conforme o tipo de convergência realizado. Salaverría e Negredo (2008) identificam a convergência a dois, a três e a quatro, de acordo com o que eles chamam de escala midiática. Elas ocorrem, segundo os autores, entre Web com impresso, rádio e TV, com combinações específicas. Na convergência a dois, é realizada a produção integrada para impresso e Web. A convergência a três envolve impresso, TV e Web. Já a convergência a quatro abrange impresso, TV, rádio e Web. Como visto, as formas de convergência da escala midiática não incluem necessariamente todas as plataformas nas ações desenvolvidas pelos veículos noticiosos. Cada meio opta pela combinação mais adequada à sua proposta, considerando sua capacidade de manutenção das publicações disponibilizadas. Vale ressaltar que, atualmente, também pode ocorrer a convergência com meios digitais (BELOCHIO, 2012). Esta é marcada pela ampliação da atuação de mídias noticiosas convencionais para múltiplas plataformas digitais. É o que pode ser visto quando um jornal impresso passa a investir em edições específicas na Web e em tablets, por exemplo. A realidade exposta intensifica a procura por jornalistas capazes de pensar as suas coberturas e de produzir as notícias a partir da definição de pautas integradas. O profissional que trabalha nesse sentido sabe como partir de uma ideia, de um assunto amplo, apurar, pesquisar e prever como seriam os conteúdos multimídia que estariam agre- 2 As franquias transmidiáticas são caracterizadas pela produção de narrativas que circulam em distintas plataformas e suportes de mídia, com cada elemento contribuindo para a compreensão da totalidade da história, sem repetições de conteúdos. Cada fragmento da história pode ser acessado e entendido independente dos demais, sendo que os públicos escolhem os caminhos que desejam percorrer (JENKINS, 2008). 6

7 gados, pensando principalmente na estrutura hipertextual desse material (TONETTO; CUNHA, 2010, p.87). Trata-se de estratégias de extensão dos conteúdos. De acordo com Jenkins (2008, p.45), o movimento é uma tendência da convergência. É marcado pela expansão estratégica dos conteúdos jornalísticos para diferentes sistemas de distribuição. Exemplo disso é quando o jornalista do impresso organiza a sua cobertura já prevendo a coleta de materiais para a captação em vídeo e estratégias para a circulação da notícia em redes sociais. Cada formato exige estruturas diferenciadas. Por fim, todas as referências do mesmo conteúdo, fragmentado em peças multimídia, precisam ser agregadas de forma que o seu consumo seja facilitado. Conforme Holfeldt (2015, p.208), a noticiabilidade pode ser investigada conforme o potencial do acontecimento de integrar-se ou não ao fluxo normal e rotineiro da produção de informações. Considera-se relevante a verificação desses critérios em contextos de convergência jornalística, tendo em vista que a criação de publicações e de conteúdos com linguagens distintas e para diferentes mídias pode modificar a maneira de pensar o fazer jornalístico nas redações. Isso especialmente naquelas que, antes, produziam focadas apenas nas potencialidades e limitações de uma mídia. Como os sistemas de produção desses veículos é alterado em sistemas de produção integrada, o fluxo cotidiano de produção informativa, citado por Holfeldt (2015), pode ter sido alterado nessas situações. O próximo tópico apresenta dados de pesquisa ainda em fase inicial sobre essas movimentações na franquia jornalística do jornal Zero Hora (Porto Alegre). Cabe lembrar que o veículo consolidou como impresso de qualidade e credibilidade. Depois, passou a atuar em distintas plataformas. Atualmente, trabalha, também, com publicações na Web, em tablets, smartphones e perfis em sites e aplicativos de redes sociais. 3. Critérios de noticiabilidade em Zero Hora multiplataforma Para identificar práticas que demonstram critérios peculiares de seleção das notícias expostas em diferentes plataformas, considera-se importante saber como a redação de ZH pensa a produção de conteúdos na produção multiplataforma. Por essa razão, este tópico é dedicado à reflexão sobre o pensamento de profissionais do jornal Zero Hora a 7

8 respeito desse tipo de estratégia. A técnica metodológica da entrevista semiestruturada foi utilizada para essa fase da pesquisa. É apresentado o depoimento 3 da coordenadora de projetos de Zero Hora, Sabrina Passos, sobre o planejamento das pautas para as múltiplas plataformas utilizadas pelos veículos aqui investigados. Posteriormente, são descritos dados de observação exploratória das capas do jornal e do webjornal ZH no dia 31/07/2017, que ajudam a visualizar aspectos indicados por Passos (2016) na entrevista. Conforme Passos (2016), no jornal Zero Hora, a redação do jornal é 100% integrada. As editorias de conteúdo trabalham para todas as plataformas (PASSOS, 2016). Ou seja, os profissionais têm a tarefa de pensar estrategicamente os conteúdos para as distintas publicações disponibilizadas pela franquia. Isso envolve o planejamento e a execução de coberturas de pautas integradas, considerando-se as peculiaridades de cada plataforma, bem como dos perfis dos públicos que costumam acessar ZH através delas. A concepção das pautas e a forma como elas são compostas para diferentes espaços pode ocorrer já na reunião dedicada à escolha dos assuntos trabalhados diariamente. Passos (2016) salienta que a opção por planejar a construção de coberturas para múltiplas plataformas depende do potencial dos fatos apurados. Em outras palavras, é necessário que o assunto tenha relevância suficiente para poder ser explorado através de diferentes tipos de produção. Estes podem envolver a apresentação textual e multimídia, por exemplo, que só pode ser feita nas publicações digitais da franquia. As editorias (...) fazem reuniões de pauta mais especificas e, dependendo do projeto, fazemos reuniões com equipes multidisciplinares. Assim, conseguimos desenhar a melhor produção e encaminhamento para cada plataforma. Normalmente o digital dá mais trabalho, já que conta com insumos como vídeo, infográficos, galerias de fotos, etc. (PASSOS, 2016) Com base nisso, percebe-se a complexificação do desenvolvimento das pautas trabalhadas em ZH multiplataforma. Considerando o depoimento de Sabrina Passos, entende-se que as pautas integradas têm a proposta de ampliar os conteúdos publicados, mes- 3 Foram realizados contatos por , entre agosto e setembro de 2016, com os jornalistas encarregados da organização da produção para tablets dos jornais observados. 8

9 clando linguagens e possibilidades das interfaces e tecnologias disponíveis. Isso pode ser observado nas versões impressa e da Web de ZH, que exibem destaques diferentes em suas capas. O webjornal amplia e atualiza o que foi exposto no jornal do dia, além de expor notícias exclusivas, com elementos possíveis apenas naquela plataforma. Para visualizar tais ações, é válido observar as capas do jornal impresso e do webjornal de ZH do dia 31/07/2017. Uma das manchetes do dia no impresso, acompanhada por fotografia grande, fala sobre o jogo da classificação entre Grêmio e Santos na Copa do Brasil, ocorrido no domingo, dia 30/07/2017. A matéria, publicada no caderno de esportes, destaca o resultado da partida, além de salientar as perdas de jogadores expulsos e machucados, que ficaram impedidos de atuar no próximo jogo. Um desses profissionais é o atacante equatoriano Arroyo, que sofreu fratura no nariz. No webjornal, durante a tarde, o destaque da capa tem como título Grêmio decide final da Copa do Brasil fora de casa pela quarta vez. A notícia fala sobre o sorteio da CBF que decidiu pela partida fora da Arena, estádio do time gaúcho. Trata-se de informação que não foi disponibilizada na edição impressa do jornal. Além disso, a matéria expõe hiperlinks para outras notícias sobre o assunto. Entre eles, destaca-se a seguinte chamada: Mesmo médico de Bolaños será responsável por cirurgia em Arroyo. Mais uma vez, percebe-se conteúdo de atualização daquilo que foi exposto no jornal impresso. Em ambos os casos, a atualização contínua (MIELNICZUK, 2003) do fato foi priorizada para sua exposição no webjornal. Trata-se de um critério distinto daqueles que são seguidos no jornal impresso, considerando-se as limitações do seu suporte, que é estático e imutável. A atualização contínua, conforme Mielniczuk (2003), é caracterizada pela exposição continuada dos acontecimentos ao longo do dia, com cada novidade a seu respeito sendo noticiada e desenvolvida quase que em tempo real. Eis uma indicação de que os critérios relativos ao meio variam para a escolha das pautas que serão destacadas e desenvolvidas. Possivelmente, temas que não teriam mais relevância para publicação no jornal impresso do dia seguinte acabam sendo trabalhados no webjornal. Isso demonstra a possibilidade de que os jornalistas, em suas reuniões de pauta, precisem considerar essa característica. A partir dessa necessidade, organizam suas equipes para o acompanhamento e para a publicação de novos dados sobre determinados acontecimentos, que têm abrangência e potencial para esse tipo de cobertura. 9

10 Outro aspecto interessante encontrado na notícia do webjornal sobre a situação do Grêmio na Copa do Brasil são remissões para os aplicativos Gremista em dispositivos móveis IOS e Android. Tal app disponibiliza mais notícias sobre o time, inclusive com a cobertura de jogos em tempo real, através de descrição da equipe de ZH e fotografias. É uma opção de acesso a informações mais direcionadas a determinado tipo de público, com interesse exclusivo nos acontecimentos relacionados ao time. Trata-se de mais uma demanda de planejamento e de produção de pautas para distintas plataformas. Acredita-se que esse sistema pode implicar na necessidade de que os acontecimentos priorizados pela redação sejam escolhidos de forma diferenciada. Os jornalistas que antes trabalhavam com apenas uma mídia, como é o caso de ZH, precisam ampliar as suas opções de cobertura. Assim, vão além das clássicas configurações de conteúdos para o jornal impresso, considerando aspectos como potencial para a atualização contínua, ou para a transformação de conteúdos em elementos multimídia, na escolha das suas pautas. Logo, é possível que os critérios de noticiabilidade sejam afetados no contexto aqui descrito. 4. Considerações finais Com base no exposto, compreende-se que os critérios de noticiabilidade considerados na escolha e no planejamento das coberturas da franquia de Zero Hora podem estar sendo alterados no seu contexto de convergência. Os dados iniciais apurados nesta pesquisa indicam que a maneira como são escolhidos os assuntos e como são pensadas as coberturas é uma evidência dessa transformação. É o que foi compreendido a partir das colocações da jornalista Sabrina Passos, de ZH. A afirmação de que determinados assuntos com potencial para a cobertura multiplataforma são selecionados e pensados por equipes multidisciplinares indica que determinadas especificidades são procuradas nos acontecimentos para que eles sejam transformados em notícias. Ou seja, certas particularidades são necessárias para que os mesmos sejam apurados e construídos nesse sistema. Eles precisam ter, no mínimo, abrangência e relevância suficientes para sua disponibilização nos distintos espaços da franquia. 10

11 A entrevista com Passos também deixa latente que é realizado direcionamento específico para o trabalho com conteúdos para as publicações digitais. A observação das dificuldades de produzir elementos como infográficos, vídeos e galerias de fotos, entre outros, aponta para a necessidade de visão estratégica dos jornalistas. Fica clara a necessidade de que sejam feitas escolhas pelos fatos que possibilitam o seu desenvolvimento nesse sentido. O que foi visto nas edições impressa e da Web de Zero Hora indica que os critérios relativos ao meio podem, no mínimo, estar sendo alargados em situações de convergência jornalística. A produção de pautas integradas, como a matéria de esportes, aqui descrita, demonstra que certos assuntos são desdobrados ao longo do dia, sendo atualizados continuamente. Essa ação não é possível no jornal impresso, devido às limitações do seu suporte. Possivelmente, pautas como as que foram verificadas têm possibilidades de fragmentação planejadas, com sua composição para cada mídia prevista nas reuniões de pauta, além das que surgem depois. Tudo o que foi visto até aqui leva ao entendimento de que podem estar sendo considerados critérios relativos à produção integrada em redações como a de ZH. Estes vão além dos critérios relativos ao meio, relacionados aqui à produção para apenas um tipo de mídia, com base em suas especificidades. À medida que os jornalistas precisam optar pelos assuntos que serão desenvolvidos e planejar suas coberturas com base em fatores relacionados a múltiplas plataformas, não estão seguindo os critérios relativos ao meio convencionais. Se as pautas escolhidas para esse tipo de estratégia são peculiares, então elas são selecionadas a partir de parâmetros diferentes dos tradicionais. Logo, vale refletir sobre o assunto, observando as estratégias de outras redações convergentes em pesquisas futuras. Referências ALSINA, R. A Construção da Notícia. Petrópolis, RJ, Vozes, BARBOSA, S. Jornalismo Digital em Base de Dados (JDBD) - Um paradigma para produtos jornalísticos digitais dinâmicos. Tese de Doutorado desenvolvida no Programa de Pós- Graduação em Comunicação e Culturas Contemporâneas da UFBA. Salvador,

12 BARBOSA, S. Convergência jornalística em curso: as iniciativas para integração de redações no Brasil. In: RODRIGUES, C. Jornalismo ON-LINE: modos de fazer. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio: Editora Sulina, BARBOSA, S. Jornalismo convergente e continuum multimídia na quinta geração do jornalismo nas redes digitais. In: CANAVILHAS, J. Notícias em mobilidade. Jornalismo na era dos dispositivos móveis. Covilhã: UBI, Labcom, BELOCHIO, V. Jornalismo em contexto de convergência: implicações da distribuição multiplataforma na ampliação dos contratos de comunicação dos dispositivos de Zero Hora. Tese (Doutorado em Comunicação e Informação), UFRGS. Porto Alegre, BELOCHIO, V.; ZAGO, G. Franquias jornalísticas e dispositivos autóctones: potencialização da lógica transmídia no jornalismo para tablets. XXXVII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Intercom, DIAS SOUZA, M.; MIELNICZUK, L. Aspectos da narrativa transmidiática do jornalismo na Revista Época. Comunicação e Inovação, v.11, n.20, São Caetano do Sul, DOMINGO, D. et al. (2007). Four Dimensions of Journalistic Convergence: A preliminary approach to current media trends at Spain, Disponível em: FRANCISCATO, C. E. A fabricação do presente: como o jornalismo reformulou a experiência do tempo nas sociedades ocidentais. São Cristóvão (SE): Editora UFS/Fundação Oviedo Teixeira, HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz Cláudio; FRANÇA, Vera Veiga (org.). Teorias da Comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 15ª edição, JENKINS, H. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, MOREIRA, F. Os valores-notícia no jornalismo impresso: análise das características substantivas das notícias nos jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo. Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, SALAVERRÍA, R.; NEGREDO, S. Periodismo integrado: convergencia de medios y reorganización de redacciones. Barcelona: Editorial Sol90 Media, ZAGO, G.; BELOCHIO, V. Remediação da experiência de consumo de notícias em sites de redes sociais. Contemporânea, v.12, n.1, 2014, p WOLF, M. Teorias da comunicação. Emp. Gráfica Feirense, Ltda, 2ª edição, Lisboa,

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