Interessado LAURO MÜLLER, 2008.

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1 Interessado LAURO MÜLLER, MÜLLER, FEVEREIRO DE

2 2 1 SUMÁRIO 1 SUMÁRIO 2 2 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 6 3 INTRODUÇÃO 7 4 LEGISLAÇÃO PERTINETE 9 5 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL MEIO FÍSICO Aspectos Climáticos Temperatura Umidade relativa do ar Intensidade e direções eólicas médias Pluviometria Insolação média mensal Evapotranspiração potencial Balanço hídrico Geologia Aspectos Geológicos regionais Bacia sedimentar do Paraná Formação Rio do Sul Descrição Litológica Relações de Contatos Paleontologia e Idade Formação Rio Bonito Descrição litológica Relações de contatos Paleontologia e Idade Formação Palermo Descrição litológica Relações de contatos Paleontologia e Idade Formação Irati Descrição litológica Relações de contatos Paleontologia e Idade Formação Serra Alta Descrição litológica Relações de contatos Paleontologia e idade Formação Teresina Descrição litológica Relações de contatos Paleontologia e Idade Formação Rio do Rasto 39

3 Descrição litológica Relações de contatos Paleontologia e Idade Formação Botucatu Descrição litológica Relações de contatos Paleontologia e Idade Formação Serra Geral Descrição litológica Relações de contatos Idade Depósitos Cenozóicos Sistema de Leques Aluviais Depósitos de Encostas e de Retrabalhamento Fluvial Sistema Laguna-Barreira III Depósitos Praiais Marinhos e Eólicos e de Retrabalhamento Eólico Sistema Laguna-Barreira IV Depósitos Flúvio- Lagunares Depósitos Lagunares Depósitos Paludiais Depósitos Aluviais atuais e subatuais Geologia Local Formação Rio Bonito Descrição Litológica Solos Agentes formadores de solo Perfil do solo Designação e características dos horizontes e camadas principais Características do solo Cor Textura Consistência Porosidade Permeabilidade Propriedades Químicas a - ph do solo b - teor de matéria orgânica c - capacidade de troca de cátions (CTC) d - soma de bases (S) e - saturação de bases (V) f - caráter álico Características complementares na descrição dos solos A - pedregosidade B - Rochosidade C Relevo D Erosão E Drenagem do perfil Classificação dos Solos nos Seis Níveis Categóricos Avaliação da Aptidão Agrícola do Solo Metodologia de Coleta de Solo Descrição dos Perfis do Solo Classificação dos Solos nas Áreas Degradadas e no Entorno Mina cafundó Área degrada Mina Cafundó Recursos hídricos superficiais Caracterização das águas superficiais Localização das estações de monitoramento Parâmetros analisados Metodologia Resultados 76 3

4 4 5.2 MEIO BIÓTICO Vegetação Vegetação Original Regional Sucessão Ecológica Vegetação Atual Regional Área Mínima de Comunidade e Intensidade Amostral Gráfico da Área Mínima Parâmetros Fitossociológicos Calculados Estrutura Horizontal Densidade Freqüência Dominância Porcentagem de Cobertura Porcentagem de Importância Regeneração Natural Estrutura Vertical Posição Sociológica Resultados para a Vegetação Regional Estrutura Horizontal Limites Entre os Estratos Regeneração Natural Vegetação Local Vegetação Arbórea Vegetação Herbácea e Arbustiva Categoria das espécies Parâmetros Freqüência Porcentagem de Cobertura Valor de Importância Riqueza Numérica Riqueza de espécies Densidade de Espécies Diagnóstico da Fauna Introdução Objetivo Aspectos Gerais Metodologia Resultados Avifauna Ictiofauna Herpetofauna Mastofauna USO FUTURO DA ÁREA IMPACTOS AMBIENTAIS METODOLOGIA IMPACTOS INSTALADOS IMPACTOS DURANTE AS AÇÕES DE REABILITAÇÃO IMPACTOS APÓS AS AÇÕES DE REABILITAÇÃO PLANO DE REABILITAÇÃO DA ÁREA 115

5 5 8.1 OBJETIVOS AÇÕES DE REABILITAÇÃO RENDIMENTOS REVEGETAÇÃO Vegetação Herbácea Espécies indicadas Interpretação e recomendação de adubação e correção de acidez do solo, Recomendação de Calagem Metodologia de Plantio Vegetação Arbórea Nativa Espécies indicadas Pioneiras Secundárias/Climácicas Metodologia de Plantio MONITORAMENTO MONITORAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS Metodologia de coleta MONITORAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS MONITORAMENTO DE FAUNA Avifauna Metodologia Mamíferos Ictiofauna FLORA Metodologia de campo e parâmetros calculados Levantamento do estrato herbáceo e subarbustivo Categoria das espécies Parâmetros a serem levantados, durante as diferentes campanhas EQUIPE TÉCNICA CRONOGRAMA REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS 147

6 6 2 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO 2.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR Razão Social: Carbonífera Catarinense Ltda CNPJ: / Inscrição Estadual: Endereço da Sede: Rodovia SC 438, Km 150, s/nº, Guatá Município: Lauro Müller Fone/Fax: (48) IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A lavra desta mina foi realizada pela Empreiteira Mão de Obra Nossa Senhora de Lourdes. As operações de lavra tiveram início no mês de fevereiro de 1983, sendo esta mina projetada para lavrar carvão a céu aberto na camada Barro Branco. Os grandes períodos chuvosos durante o ano e a queda de pontes não permitiram o escoamento normal, e conseqüentemente entrega da produção. No projeto dessa mina foi considerado a camada de carvão sensivelmente horizontal o que proporciona a lavra de m² com cobertura máxima de 15 metros. Entretanto, a camada apresentou acentuados mergulhos que conseqüentemente vieram a aumentar a relação estéril minério. Foi constatado a presença de uma camada de arenito não escarificável que também onerou mais ainda a lavra. Dessa forma, foi comunicado ao DNPM paralisação de lavra da mina no dia 30/03/1984, entretanto, com a permissão de técnicos desse órgão foram mineradas mais t/rom nos meses de abril, maio e julho de 1984.

7 7 3 INTRODUÇÃO O estado Catarinense é o maior produtor Brasileiro de carvão mineral, sedo que de acordo com Barbosa, J. P. et al. 2003, essa produtividade é de cerca de 3 milhões de tonelada/ano, para a geração de energia elétrica. Essa produção está concentrada no sul do estado, a bacia carbonífera com uma área de aproximadamente 1800 km 2, abrangendo nove municípios com quase habitantes e três bacias hidrográficas. Esta atividade exerce um papel fundamental na economia regional, que segundo o documento, Impacto do Carvão Mineral na Economia Brasileira, publicado em 1996, exemplifica: Os multiplicadores globais da produção e do emprego da indústria de extração do carvão foram estimados em respectivamente 3,88 e 8,32. Presentemente, significa que os R$ 200 milhões obtidos pela venda anual de carvão da região implicam em uma geração de renda de R$ 776 milhões e os empregos diretos na produção de carvão geram cerca de 30 mil empregos na economia como um todo, (BARBOSA, et al., 2003) Da mesma forma que a atividade gerou recursos, renda e emprego, também provocou uma grande devastação em toda a região. A atividade trouxe contaminações ao ar, água e aos solos. A exploração, o transporte e o beneficiamento sem maiores cuidados, foram os principais fatores para a contaminação dos recursos hídricos superficiais e em alguns casos também os subterrâneos, pois os estéreis e rejeitos provenientes da atividade são formados por compostos contaminantes, principalmente a pirita, que em contato com o oxigênio, do ar ou da água, gera a drenagem ácida, certamente o principal problema ambiental para toda a população sul catarinense. Além dos recursos hídricos a atividade tornou inutilizável, cerca de 5000 hectares de terras férteis, trazendo impactos negativos sobre a vegetação nativa, bem com a fauna da região. O governo federal em 1980 publicou o decreto que declara a região carbonífera como a 14 o área critica para a para efeito de controle da poluição, sendo que os passivos ambientais gerados, de acordo com o ministério publicam de Santa Catarina, foram orçados em 96 milhões de reais.

8 8 O presente documento, (DIA-PRAD), envolve estudos de caracterização do local denominado mina do Galego, localizado em Rio do Meio, município de Lauro Müller. A área em questão foi minerada a céu aberto no inicio da década de 90, sendo que, o processo de mineração a céu aberto é altamente predatório, pois toda a vegetação é retirada, sendo que a paisagem resultante é formada por montes de estéreis, quase sempre cônicos, constituídos basicamente por folhelhos, siltitos e arenitos. Nas depressões resultantes do processo de lavra formaram-se pequenos lagos alimentados tanto pelo lençol freático como pela drenagem superficial. (CITADINI-ZANETTE, 1992). Este local é de responsabilidade da empresa Carbonífera Catarinense S/A. O diagnóstico da área em questão é imprescindível para o futuro planejamento das atividades de reabilitação, que também será realizado pela empresa supra citada, para obtenção do licenciamento ambiental de recuperação de áreas degradadas.

9 9 4 LEGISLAÇÃO PERTINETE Para darmos início a qualquer atividade, visando à reparação de danos ambientais ocasionados no passado é de suma importância que conheçamos a fundo a legislação ambiental, pois todas as atividades que serão planejadas devem obedece-la. Com a promulgação da última constituição em outubro de 1988, toda a atividade de exploração dos recursos minerais foi abordada de uma forma mais específica, pois o segundo parágrafo do artigo 225 dispõe que: Aquele que explorar os recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente. Ainda em relação à Constituição Federal que no seu Artigo 23, estabelece a competência comum dos Estados, Distrito Federal e Municípios para cuidar da saúde, proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas. O Artigo 129 define a função do Ministério Público em promover o inquérito civil e a ação pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. A Lei Federal 4771 que instituiu o novo código florestal, fixando as áreas de preservação permanente, as reservas legais, que no sul do país é de vinte por cento da área total da propriedade. O decreto lei 227, de 20/02/1967 que institui o Código de Mineração que dispõe no seu artigo 47 que o titular da concessão será responsável, pelos danos e prejuízos causados a terceiros, pela poluição do ar ou da água. Tem ainda que evitar o extravio das águas e drenar as que possam ocasionar danos e prejuízos aos vizinhos. O Decreto Nº de 25 de setembro de 1980 enquadra a região sul de Santa Catarina, como a 14ª Área Crítica Nacional para fins de controle da poluição. A Portaria Nº 053, de 01 de Março de 1979, estabelece normas aos projetos específicos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos, bem como a fiscalização de sua implantação. O Decreto Nº , de 10 de Abril de 1989, Dispõe sobre a Regulamentação do Artigo 2º, Inciso VIII, da Lei Nº 6938, de 31 de Agosto de 1981, e dá outras providências, Art. 1º - Os empreendimentos que se destinam à exploração de

10 10 recursos minerais deverão, quando da apresentação do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, submeter à aprovação do órgão ambiental competente um Plano de Recuperação de Área Degradada. A Lei Nº 9605, de fevereiro de 1998 e seu decreto regulamentador 3.179, de setembro de1999, estabelece medidas penais em proteção ao meio ambiente. Como podemos notar a Legislação Ambiental Brasileira é uma das mais avançadas em termos de proteção da biota, segundo especialistas em direito ambiental, caracterizando a preocupação da sociedade, como um todo, para a questão ambiental.

11 11 5 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 5.1 MEIO FÍSICO Para diagnosticarmos a situação ambiental do meio físico da área foram utilizados os parâmetros específicos amostrados de forma a possibilitarmos a compreensão do todo. De forma a obtermos estes resultados foram utilizados os dados climatológicos coletados junto à estação da EPAGRI de Urussanga, dados da geologia, geotecnia e geomorfologia determinados por meio de sondagens atuais e antigas, análises em ortofotos, cartas antigas e fotos aéreas e em verificações em campo, caracterização dos solos através da determinação de perfis pedológicos e com análises de amostras em laboratório, caracterização da hidrologia local envolvendo também sua caracterização físico-quimica definida por meio de coletas e análises de amostras das águas superficiais.

12 Aspectos Climáticos O clima do Estado de Santa Catarina é caracterizado pelo excesso hídrico sendo classificado como mesotérmico úmido. As chuvas incidentes apresentam as maiores variações entre os elementos climáticos, sendo comum à ocorrência de chuvas intensas trazendo transtornos tanto em áreas urbanas quanto na zona rural (BACK, 2002). O clima da região sul é caracterizado pela ação de massas de ar intertropicais quentes e massas polares frias, sendo as massas polares responsáveis pelo caráter mesotérmico. Segundo a classificação climática de Köppen, a região se enquadra no clima do grupo C Mesotérmico, pois as temperaturas médias do mês mais frio estão entre 3 e 18º C. Quando relacionamos a altitude o clima se distingue por subtipo de verão com temperaturas médias de 28º C nos meses mais quentes. Os dados utilizados para a caracterização climática foram obtidos junto à estação de monitoramento climático de Urussanga (Unidade experimental EPAGRI Urussanga), e referem-se ao período de 1999 a Figura A: Classificação climática segundo Köeppen. Fonte: Atlas Climatológico de Santa Catarina EPAGRI. Já segundo Braga e Ghellere, é classificado como mesotérmico brando (1), com o tipo climático temperado 2 e subtipo 2B.

13 13 Figura B: Classificação climática segundo Braga e Ghellere. Fonte: Atlas Climatológico de Santa Catarina EPAGRI Temperatura As variações da temperatura do ar também são muito importantes quando consideramos as interações climáticas locais. Os dados obtidos, referentes ao período de 1999 a 2003, estão contidos na figura abaixo. Temperatura média mensal Temperatura (ºC) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura C: Temperatura média mensal. Fonte: EPAGRI Urussanga (1999 a 2003).

14 14 Com referencia a temperatura, podemos observar que as temperaturas médias mais elevadas (em torno de 24º C) foram registradas nos meses compreendidos entre dezembro e março (Final da primavera e verão) e as mais baixas entre os meses de maio e agosto (Outono-inverno). Figura D: Média das temperaturas mínimas anuais. Fonte: Atlas Climatológico de Santa Catarina EPAGRI.

15 15 Figura E: Médias das temperaturas médias anuais. Fonte: Atlas Climatológico de Santa Catarina EPAGRI. Figura F: Médias das temperaturas máximas anuais. Fonte: Atlas Climatológico de Santa Catarina EPAGRI.

16 Umidade relativa do ar As características físicas da área e a proximidade do Oceano Atlântico fazem com que a umidade média anual seja bem alta, girando em torno de 82 a 84%) sendo o período mais seco o de novembro e o mais úmido o de mês de junho. Na figura abaixo, podemos visualizar a umidade relativa média entre 1999 e 2003, obtidas na estação meteorológica de Urussanga. Umidade relativa média mensal Umidade Relativa (%) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura G: Umidade relativa média mensal. Fonte: EPAGRI Urussanga (1999 a 2003). A umidade relativa do ar refere-se à disponibilidade de água na atmosfera e aquela que pode ser precipitada, possuindo grande importância na precipitação e na formação de nevoeiros.

17 17 Figura H: Umidade relativa anual. Fonte: Atlas Climatológico de Santa Catarina EPAGRI Intensidade e direções eólicas médias Para classificarmos a intensidade eólica regional devemos considerar alguns parâmetros físicos como a topografia, cobertura do solo, entre outros, bem como a proximidade com o oceano. A velocidade média anual do vento na região é de 1,2 m/s, e suas intensidades em relação aos meses do ano são apresentadas na figura a seguir.

18 18 Intensidade média mensal do vento 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Intenisdade do vento (m/s) Figura I: Intensidade média mensal do vento. Fonte: Epagri Urussanga (1999 a 2003). Neste podemos observar que os ventos são mais intensos no final do inverno (agosto) e em meados do verão (janeiro) Pluviometria figura. A pluviometria do período entre 1999 e 2003, está de acordo com a próxima Precipitação média mensal Precitação (mm) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura J: Precipitação média mensal. Fonte: Epagri Urussanga (1999 a 2003).

19 19 A precipitação média anual medida ao longo destes 4 anos é de 1633 mm, sendo o mês de maior incidência o de fevereiro e o de menor precipitação o de agosto. Figura K: Probabilidade de atendimento hídrico anual. Fonte: Atlas Climatológico de Santa Catarina EPAGRI Insolação média mensal A insolação média mensal é um importante parâmetro para que se possam entender as trocas entre a superfície e a atmosfera. Insolação média mensal Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Insolação média mensal (h) Figura L: Insolação média mensal. Fonte: Epagri Urussanga (1999 a 2003).

20 20 Desta forma podemos observar que no mês de agosto é o período com maior insolação na superfície o que diminui o excesso hídrico, conforme observado na figura acima, devido a maior taxa de evapotranspiração. Figura M: Insolação anual em horas. Fonte: Atlas Climatológico de Santa Catarina EPAGRI Evapotranspiração potencial A evapotranspiração potencial refere-se à indicação das quantidades teóricas de águas necessárias para a cobertura vegetal, considerando-se a insolação média.

21 21 Evapotrasnpiração média mensal Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Evapotranspiração (mm) Dez Figura N: Evapotranspiração média mensal. Fonte: Epagri Urussanga (1999 a 2003). Na figura acima podemos observar que os meses de inverno são aqueles com menores índices de evapotranspiração e, em contrapartida os meses de verão ocorrem as maiores taxas de evapotranspiração, comprovando que no verão devido às altas temperaturas e incidência solar ocorre uma maior produção de matéria verde (cobertura vegetal). Figura O: Evapotranspiração média anual. Fonte: Atlas Climatológico de Santa Catarina EPAGRI.

22 Balanço hídrico O balanço hídrico é um aspecto que deve ter destaque na consideração das condições meteorológicas, pois permite inter-relacionar as trocas hídricas entre a atmosfera e a superfície, de forma, a saber, os défcitis ou excessos hídricos. Para obtê-lo devem-se correlacionar a temperatura, evapotranspiração potencial e a precipitação local. Balanço hídrico 300 Balanço hídrico (mm) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Precipitação média mensal Evapotranspiração potencial Figura P: Balanço hídrico. De acordo com os dados obtidos (1999 a 2003) não ocorreram déficits hídricos na região. Em contrapartida têm-se um excedente hídrico, que e maior no mês de fevereiro.

23 Geologia Aspectos Geológicos regionais A área estudada está inserida na Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, onde afloram rochas sedimentares e vulcânicas que constituem a seqüência da borda leste da Bacia do Paraná e sedimentos não consolidados que constituem a Planície Costeira ou formam depósitos aluviais atuais. O embasamento cristalino regional, é composto de rochas granitóides tardi a pós-tectônicos. Nesta porção do Estado situa-se a Serra do Rio do Rastro, onde, em 1908, White definiu a consagrada Coluna White. A partir da cidade de Lauro Müller, seguindo-se em direção a Bom Jardim da Serra, pode-se verificar com detalhe toda a seqüência sedimentar da Bacia do Paraná. Na região costeira, também ocorre uma diversidade enorme de depósitos de areia, silte e argila, relacionados a processos marinhos e continentais. Figura A: Mapa geológico regional mostrando a Coluna White. Fonte: Castro, J.C.; Bortoluzzi, C.A.; Caruso Jr., F.; Krebs, A.S. (1994) Neste relatório, será utilizada a coluna estratigráfica proposta por MÜHLMANN et al. (1974). Com relação aos depósitos não consolidados que constituem a Planície Costeira, adotou-se a classificação proposta por CARUSO Jr (1997), com algumas

24 24 modificações. A caracterização litológica e os aspectos genéticos das diferentes unidades geológicas descritas foi baseada nas informações obtidas no trabalho de Tese de Doutorado de KREBS, A Tabela abaixo sintetiza a coluna estratigráfica da área correspondente à Bacia do Rio Tubarão. IDADE TERMI- NOLO- GIA AMBIENTE/FORMAÇÃO Depósitos Aluvionares Atuais DESCRIÇÃO LITOLÓGICA Sedimentos argilosos, argilo-arenosos, arenosos e conglomeráticos depositados junto às calhas ou planícies dos rios. CENOZÓICO QUATERNÁRIO Terciário/ Quaternário Holoceno Pleistoceno Plioceno/ Holoceno Sistema Laguna-Barreira IV Sistema Laguna- Barreira III Sistema de Leques Aluviais Depósitos Praiais Marinhos e eólicos Depósitos Paludais Depósitos Lagunares Depósitos Flúvio- Lagunares Depósitos Praiais Marinhos e Eólicos e Retrabalhamen to Eólico Atual Depósitos de Encostas e Retrabalhamen to Fluvial Areias quartzosas, esbranquiçadas, com granulometria fina a média, com estratificação plano paralela(fácies praial) e cruzada de pequeno a grande porte (fácies eólica). Turfas ou depósitos de lama rico em matéria orgânica. Areias quartzosas junto às margens e lamas no fundo dos corpos de água. Areias síltico-argilosas, com restos de vegetais, com freqüentes depósitos biodetríticos Areais quartzosas médias, finas a muito finas, cinzaamarelado até avermelhado. Nas fácies praiais são comuns estruturas tipo estratificação plano paralela, cruzada acanalada. Nas fácies eólicas é freqüente a presença de matriz rica em óxido de ferro, que confere ao sedimento tons avermelhados. Cascalhos areias e lamas resultantes de processos de fluxos gravitacionais e aluviais de transporte de material. Nas porções mais distais, depósitos resultantes do retrabalhamento por ação fluvial dos sedimentos colúvioaluvionares. MESOZÓICO Cretáceo Jurássico Inferior Superior Grupo São Bento Serra Geral Botucatu Derrames basálticos, soleiras e diques de diabásio de cor escura, com fraturas conchoidais. O litotipo preferencial é equigranular fino a afanítico, eventualmente porfirítico. Notáveis feições de disjunção colunar estão presentes. Arenitos finos, médios, quartosos, cor avermelhado, bimodais, com estratificação cruzada tangencial e acanaladas de médio e grande porte. PALEOZÓICO Triássico Permiano Inferior Superior Inferior/Superior Grupo Passa Dois Grupo Guatá Rio do Rasto Terezina Serra Alta Irati Palermo Rio Bonito Membro Siderópolis Membro Paraguaçú Membro Triunfo Arenitos finos bem selecionados geometria lenticular, cor bordô com estratificação cruzada acanalada. Siltitos e argilitos cor bordô, com laminação plano paralela. Argilitos folhelhos e siltitos,intercalados com arenitos finos, cor violáceos. Folhelhos, argilitos e siltitos cinza-escuros a violóaceos, com lentes marga. Folhelhos e siltitos pretos, folhelhos pirobetuminosos e margas calcáreas. Siltitos cinza-escuros, siltitos arenosos cinza claro, interlaminados, bioturbados, com lentes de arenito fino na base. Arenitos cinza-claros, finos a médios, quartzosos, com intercalações de siltitos carbonosos e camadas de carvão Siltitos cinza escuros com laminação ondulada intercalado com arenitos finos. Arenitos cinza-claros, quartzosos ou feldspáticos, sigmoidais. Intercala siltitos.

25 25 Inferior Grupo Itararé Rio do Sul Folhelhos e siltitos várvicos com seixos pingados, arenitos quartzosos e arenitos arcoseanos, diamectitos e conglomerados. Em nível de afloramento, constitui espessa seqüência rítmica. PRÉ- CAMBRIANO Superior Granitóides tardi a pós-tectônicos Granitóides de cor cinza-avermelhado, granulação média a grossa, textura porfirítica ou porfiróide, constituídos principalmente por quartzo, plagioclásio, feldspato potássico e biotita. Como acessório ocorre titanita, apatita, zircão e opacos. São aparentemente isótropos e recortados por veios aplíticos ou pegmatíticos. Tabela A: Coluna estratigráfica da área da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão. Seqüência Gonduânica adaptada de MÜHLMANN et. al. (1974), Coberturas Cenozóicas adaptada de CARUSO JR., Embasamento cristalino e Grupo Itararé foram estabelecidos a partir de observações realizadas em testemunhos de sondagens executadas para carvão e afloramentos ao longo das rodovias SC 446 e SC 438. GRANITÓIDES TARDI A PÓS-TECTÔNICO Estas rochas graníticas afloram na área correspondente à porção baixa da bacia do Rio Tubarão, aflorando desde Orleans até próximo aos depósitos da planície costeira. São identificadas nas sondagens realizadas para prospecção de carvão, executadas em diversos locais da bacia carbonífera catarinense. CASTRO, CASTRO (1969), mapeando a quadrícula de Laguna, escala 1: , agruparam vários termos graníticos e definiram o Complexo Pedras Grandes. Posteriormente, SCHULZ JR. et al. (1970) subdividiram o Complexo Pedras Grandes em quatro fácies graníticas, a saber: Imaruí, Rio Chicão, Jaguaruna e Palmeira do Meio. MORGENTAL, KIRCHNER (1983), estudando o Distrito Fluorítico de Santa Catarina (DFSC), denominaram de Granitóide Pedras Grandes as rochas graníticas de quimismo calcialcalina que ocorrem no Distrito. Na região compreendida entre as cidades de Pedras Grandes e Morro da Fumaça, ocorre o denominado Granitóide Pedras Grandes bastante conhecido por conter filões de fluorita e várias ocorrências de água mineral. Trata-se de uma rocha granítica de tonalidade rosada, granulação média à grossa, textura porfirítica ou porfiróide, constituída principalmente de quartzo, plagioclásio, feldspato potássico e biotita. Como mineral acessório ocorre titanita, apatita, zircão e opacos. É aparentemente isótropa e, freqüentemente, recortada por veios aplíticos ou pegmatíticos.

26 Bacia sedimentar do Paraná A seqüência gonduânica da Bacia do Paraná aqui desenvolvida segue os parâmetros básicos adaptados por MÜHLMANN et al. (1974). Coberturas Cenozóicas adaptadas de CARUSO JR., Grupo Itararé Compreende uma seqüência sedimentar de idade Permo-carbonífera, cujos depósitos refletem influências glaciais em seus diferentes ambientes deposicionais Formação Rio do Sul A exemplo do que acontece com as rochas graníticas, as litologias da Formação Rio do Sul afloram em vários pontos da área correspondente à área da bacia do Rio Tubarão. São identificadas nas sondagens realizadas para prospecção de carvão executadas em diversos locais da região carbonífera. OLIVEIRA (1916) introduz pela primeira vez esta denominação, referindo-se aos sedimentos com influência glacial que ocorrem no vale do Rio Itararé, na divisa dos Estados de São Paulo e Paraná. Este autor amplia os conceitos de WHITE (1908) e destaca os dois membros basais da Série Tubarão em uma seqüência distinta, para a qual propôs o nome Série Itararé. GORDON JR. (1947) e MAACK (1947) elevam a Série Itararé para a categoria de Grupo, sendo subdividido em duas Formações: Palmeira-basal (fácies continental-glacial) e Taió-superior (fácies glacial-marinho). MÜHLMANN et al. (1974) e SCHNEIDER et al. (1974), adotando critérios desenvolvidos pela PETROBRÁS, através dos trabalhos de TOMMASI, RONCARATI (1970), TOMMASI (1973) e GONÇALVES, TOMMASI (1974), apresentam uma revisão estratigráfica da Bacia Sedimentar do Paraná e propõem formalmente a subdivisão do Grupo em quatro Formações: Campo do Tenente, Aquidauana, Mafra e Rio do Sul, respectivamente, da base para o topo. A Formação Aquidauana seria restrita aos Estados de Mato Grosso, Goiás e nordeste de São Paulo enquanto as outras três foram mapeadas somente em Santa Catarina e sul do Paraná.

27 27 Trabalho posterior, executado por ABOARRAGE, LOPES (1986), segue a terminologia adotada por MÜHLMANN et al. (1974), sendo a mesma usada neste relatório para as unidades que compõem a Bacia do Paraná. Na área correspondente à Bacia do Rio Tubarão, o Grupo Itararé encontra-se representado apenas por seus níveis mais superiores, correspondentes à Formação Rio do Sul, mas localmente, por influência de falhamentos afloram também as seqüências basais. Furos executados a partir de 1971, através do Convênio DNPM/CPRM, na Bacia Carbonífera de Santa Catarina, constataram que a espessura máxima apresentada pela Formação Rio do Sul atingiu cerca de 130 m, no furo 1 PB-15-SC- 01, situado entre as localidades de Santana e Lauro Müller. Os furos PB 18 e 19 situados no município de Lauro Müller, próximos ao alto curso do Rio Mãe Luzia, apresentaram espessura de 80 m e 115 m, respectivamente. Um decréscimo significativo ocorre para o sul da bacia, onde alcança apenas 15 m, registrado no furo 1 PB-25-SC-01, efetuado próximo à ponte sobre o Rio dos Porcos, na BR-101, mantendo espessuras que não ultrapassam 30 m na região entre Araranguá e Torres. Um furo executado no Grabem de Urussanga, localidade de São Pedro, pela Mineração Flolral Ltda, apresentou espessura superior a 350 metros de sedimentos do Grupo Itararé Descrição Litológica A Formação Rio do Sul, na porção sudeste do Estado, é caracterizada por um conjunto de folhelhos e siltitos cinza-escuros a pretos, conglomerados, diamictitos, ritmitos, varvitos e depósitos de arenitos com estratificações plano-paralela, cruzada de baixo ângulo e cruzada hummocky. Todas estas litologias podem ser verificadas em bons afloramentos, existentes ao longo da SC 446, no trecho compreendido entre Urussanga e Orleans, e através da SC-438, a partir de Orleans até Lauro Müller. Os folhelhos e siltitos apresentam coloração cinza-escuro a preto (cinzaesverdeado, amarelado e avermelhado por alteração), possuem matéria orgânica carbonosa, são micáceos, piritosos, localmente com aspecto várvitico, mostrando laminações plano-paralelas e onduladas, às vezes seixos pingados de grande porte

28 28 (Foto Abaixo), com lentes de arenito muito fino, fratura conchoidal e freqüentes estruturas de carga, escorregamento e cone-in-cone. Na margem direita do Rio Tubarão, na cidade de Orleans, encontra-se o Conglomerado Orleans, em um paredão de aproximadamente 10 metros, intercalado em pacotes irregulares com arenitos finos a grossos, amarelados, exibindo estratificação cruzada e sigmoidal. Este conglomerado possui seixos arredondados, predominantemente de rochas graníticas e quartzíticas, com diâmetro variando entre 3cm até 30cm, mostrando acamamento gradacional, e uma matriz constituída por um arenito fino a médio, silicificado, de cor cinza-esbranquiçado, feldspático e mal selecionado. Figura B: Seixo Pingado Rodovia SC 446 próximo a cidade de Orleans. Acima deste, ocorre um pacote de aproximadamente 8 metros de arenitos finos a grossos, amarelados, apresentando camadas com geometria sigmoidal, que alcançam até 2 metros de espessura, com marcas onduladas e climbing ripples. Este conjunto de litologias mostra características de depósito fluvial tipo outwash e de frente deltáica proximal. Os diamictitos são constituídos por seixos com tamanhos que variam de grânulos até matacões, formados principalmente por rochas graníticas e

29 29 subordinadamente sílica, intraclastos de argila e arenitos, com formatos diversificados desde arredondados a sub-angulares. Estes seixos encontram-se dispostos aleatoriamente em uma matriz síltica a arenosa grosseira, quartzo-feldspática, mal selecionada, geralmente maciça ou com estratificação irregular incipiente, às vezes apresentando estruturas de escorregamento ou convolutas. Suas cores são cinza-claro a escuro e, quando intemperizados, castanho-amarelados com tons avermelhados, provavelmente originados pela deposição de óxidos de ferro ou manganês. Este intervalo estratigráfico constituído principalmente por diamictitos evidenciam uma sedimentação glacial a periglacial, de caráter continental. Os ritmitos e varvitos mostram tonalidades cinza-claro a esverdeado e cinzaescuro; quando intemperizados adquirem cores esbranquiçadas, amareladas e avermelhadas, apresentando uma composição síltico-argilosa. Os ritmitos normalmente possuem lâminas alternadas de silte (cinza-claro) e argila (cinzaescuro), com espessuras variáveis entre poucos milímetros até aproximadamente 0,5 centímetros, enquanto nos varvitos esta alternância é menos espessa, com uma variação milimétrica entre suas lâminas. A fissilidade, laminações plano-paralelas e convolutas, marcas onduladas, estruturas de carga e micas entre as placas são características marcantes destas litologias. Seixos pingados, variando desde grânulos até matacões com mais de 50 cm de diâmetro, de constituição granítica, são encontrados imersos aleatoriamente nos varvitos. Estas litologias caracterizam uma sedimentação lacustre, formada em zonas de baixadas, rodeada por altos do embasamento cristalino em regime de clima glacial a periglacial. Os arenitos com estratificação cruzada de baixo ângulo são muito finos a médios, eventualmente grosseiros, creme-amarelados a esbranquiçados e cinzaclaros, amarelo-ocre com tons castanhos e avermelhados por alteração, friáveis, bem selecionados, com grãos arredondados a sub-arredondados de quartzo, apresentando estratificações plano-paralelas mais comumente e cruzadas de baixo ângulo, às vezes maciços e micáceos entre os planos de fraturas. Estas rochas são indicativas de deposição em zonas de praia supramaré ( backshore ) e intermaré ( foreshore ).

30 30 Os arenitos com estratificação hummocky são finos a muito finos, de coloração castanho a cinza-esverdeado. Quando intemperizados, adquirem tons amarelados e esbranquiçados, bem selecionados, micáceos, mostrando estruturas do tipo laminação plano-paralela, ondulada, flaser, convoluta, cruzada cavalgante ( climbing ripple cross-lamination ) e, principalmente, estratificação cruzada, truncada por ondas, hummocky, de pequeno a médio porte. Às vezes, são maciços ou então apresentam-se conglomeráticos na base, ocorrendo, no topo, finas intercalações de camadas pelíticas com wavy e linsen. Sua principal característica é a tabularidade de suas camadas, que possuem espessuras bastante variáveis, desde centimétricas até aproximadamente alguns poucos metros entre um e outro ciclo. Esta seqüência é interpretada como tendo sido formada em um ambiente marinho de plataforma rasa, ao nível de ação das ondas de tempestades, tendo como principal estrutura sedimentar a estratificação hummocky Relações de Contatos As litologias que constituem a Formação Rio do Sul assentam-se discordantemente sobre as rochas graníticas do embasamento cristalino. O contato com a Formação Rio Bonito que lhes sobrepõe é normalmente transicional ou, localmente, dá-se por uma discordância erosiva com a sua porção inferior (Membro Triunfo), como é o caso da entrada da cidade de Lauro Müller, no ponto 1 do roteiro geológico da Coluna White Paleontologia e Idade A Formação Rio do Sul contém restos de flora e uma grande quantidade de palinomorfos, referenciados na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná, executada pela PETROBRÁS (1994). Através da análise destes dados palinológicos, os sedimentos desta unidade foram situados no Permiano Inferior, mais especificamente entre o topo do Sakmariano e a base do Artinskiano.

31 Formação Rio Bonito WHITE (1908) propõe a denominação Camada Rio Bonito para caracterizar o conjunto de rochas areníticas associadas a pelitos e camadas de carvão descritas na seção-tipo, entre as cidades de Lauro Müller-Guatá-São Joaquim, em Santa Catarina. MEDEIROS, THOMAZ (1973) realizam a primeira tentativa de divisão da Formação Rio Bonito em três intervalos: inferior, médio e superior, dando conotação de empilhamento estratigráfico, porém sem denominações formais. MÜHLMANN et al. (1974), no trabalho Revisão Estratigráfica da Bacia do Paraná, propõem a formalização das denominações Triunfo, Paraguaçu e Siderópolis na categoria de membros, tendo ampla aceitação e uso em toda a Bacia do Paraná. Neste relatório, serão usados para a Formação Rio Bonito os termos Membros Triunfo (inferior), Paraguaçu (médio) e Siderópolis (superior), propostos por MÜHLMANN et al. (1974) Descrição litológica O Membro Triunfo caracteriza a porção basal da Formação Rio Bonito, sendo constituído essencialmente por arenitos e conglomerados cinza-claros a esbranquiçados. Os arenitos variam de finos a grosseiros, são argilosos, micáceos, feldspáticos, com grau de selecionamento regular e grãos, geralmente, subarredondados. Apresentam estratificações paralelas, cruzadas tabulares e acanaladas de pequeno a grande porte, e ciclos onde predominam lobos sigmoidais. Medidas de paleocorrentes, efetuadas por KREBS e CARUSO Jr em afloramento situado na entrada de Lauro Müller, no ponto 1, por ocasião da elaboração do roteiro geológico da COLUNA WHITE (1994), obtiveram em estratificações cruzadas 240º e 250º e em sigmóides uma variação de 250º a 280º, indicando um sentido da corrente para oeste e sudoeste, sendo que a área-fonte estaria situada a leste-nordeste. Localmente, ocorrem conglomerados constituídos de areia grossa, grânulos e seixos de composição variada (quartzo, folhelhos, argilitos e siltitos), imersos em uma matriz fina (areno-pelítica), feldspática e micácea.

32 32 Secundariamente, são encontrados folhelhos, argilitos e siltitos cinza-escuros a quase pretos, carbonosos, micáceos, com nódulos de pirita, às vezes maciços ou com laminações plano-paralela, ondulada e lenticular; leitos de carvão e arenitos muito finos, com laminação flaser. Pelas características litológicas e geometria sigmoidal das camadas, o Membro Triunfo pode ser interpretado como formado em um ambiente flúvio-deltáico. O Membro Paraguaçu constitui a parte média da Formação Rio Bonito, sendo caracterizado por uma sedimentação predominantemente pelítica. Formado principalmente por siltitos e folhelhos cinza-médio a esverdeado e, subordinadamente, apresentam intercalações de camadas de arenitos muito finos, quartzosos, micáceos, com laminação plano-paralela e ondulada, e bioturbação. Mais raramente, podem ocorrer camadas e leitos de margas. A sedimentação do Membro Paraguaçu deu-se em um ambiente marinho de plataforma rasa, de caráter transgressivo sobre os sedimentos flúvio-deltaicos do Membro Triunfo, que lhe é subjacente. Caracteriza o afogamento do delta do Membro Triunfo. O Membro Siderópolis constitui um espesso pacote de arenitos, com intercalações de siltitos, folhelhos carbonosos e carvão. Na sua porção basal e média, geralmente os arenitos possuem cor cinzaamarelado, textura média, localmente grossa, sendo moderadamente classificados, com grãos arredondados a sub-arredondados de quartzo e, raramente, feldspato. Possuem abundante matriz quartzo-feldspática. As camadas apresentam espessuras variáveis, desde alguns centímetros até mais de metro, geometria lenticular ou tabular e a estruturação interna é constituída por estratificação acanalada, de médio e pequeno porte. Ocorrem também arenitos com granulometria fina a muito fina; sua cor normalmente é cinza-claro a cinza-médio, tendo como principais estruturas a laminação plano-paralela, truncada por ondas e cruzada cavalgante ( climbing ), acamadamento flaser e drapes de argilas, bioturbação e fluidização. Na porção basal do Membro Siderópolis, ocorre uma espessa camada de carvão - Camada Bonito. Em alguns locais da bacia, principalmente na região litorânea, há outras camadas de carvão.

33 33 Na porção média, intercaladas nessa seqüência arenosa, ocorrem, principalmente, camadas de siltito e folhelho carbonoso. As litologias pelíticas são caracterizadas por siltitos cinza-médios a cinzaescuros, com acamamento wavy e linsen, que se encontram associados aos arenitos finos com laminação truncada por ondas. Aparecem também siltitos cinzaescuros a pretos, carbonosos, geralmente maciços, com impressões de plantas, que se agregam em alguns locais a camadas de carvão. Neste intervalo médio, as intercalações de camadas de carvão são muito subordinadas. No terço superior do Membro Siderópolis, ocorrem arenitos finos a médios, cor cinza-claro, bem retrabalhados, com grãos bem arredondados, quartzosos, com ou sem matriz silicosa. Estes arenitos apresentam geometria lenticular e a estruturação interna das camadas é formada por estratificação ondulada, com freqüentes hummockys, que evidenciam retrabalhamento por ondas. Neste intervalo ocorre a mais importante camada de carvão existente na Formação Rio Bonito, denominada camada Barro Branco. Além dessa, em locais isolados da bacia carbonífera, ocorrem outras importantes camadas de carvão, como a Treviso e Irapuá. A espessura do Membro Siderópolis é bastante variável, de acordo com os mapas de isópacas das camadas Barro Branco e Bonito Inferior (KREBS et. al, (1982) e com os furos de sonda dos diversos projetos, executados para pesquisa de carvão, pela CPRM (ABORRAGE e LOPES, 1986; FABRÍCIO, 1973,1979 e KREBS 1982, 1983, 1984) a espessura média é de 60 m. A inter-relação das diferentes unidades de fácies identificadas nos Membros Siderópolis e Triunfo sugerem um ambiente de deposição relacionado a um sistema lagunar e deltaico, influenciado por rios e ondas. A presença de cordões litorâneos, evidenciada pelo arenito de cobertura da camada de carvão Barro Branco, que apresenta freqüentes estruturas tipo micro-hummocky, indica que este ambiente lagunar/deltaico era periodicamente invadido pelo mar. Por outro lado, a persistência de fácies predominantemente pelíticas no Membro Paraguaçu sugerem a atuação de correntes de maré Relações de contatos O contato com a Formação Palermo que lhe sobrepõe é geralmente transicional, ou então por falhamento, como é o caso verificado nas proximidades

34 34 das cidades de Criciúma e Treviso. Com a Formação Itararé, que lhe é subjacente, o contato também é transicional ou por discordância erosiva com o Membro Triunfo. Entre os seus membros, os contatos são concordantes e interdigitados Paleontologia e Idade O conteúdo fossilífero da Formação Rio Bonito é evidenciado pela abundância de restos vegetais e palinomorfos encontrados nos carvões e rochas associadas, caracterizados na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS, 1994), em que, através da análise dos mesmos, permitiram situar esta Formação no Permiano Inferior, mais especificamente entre o Artinskiano e a base do Kunguriano Formação Palermo WHITE (1908) emprega pela primeira vez o termo Palermo para descrever uma seqüência de siltitos arenosos e argilosos, aflorantes na região sudeste de Santa Catarina. Neste trabalho, o autor define esta unidade litoestratigráfica em duas seções: uma aflorante ao longo da antiga estrada do Rio do Rastro, entre as cidades de Lauro Müller e São Joaquim, e a outra nas proximidades da Vila Palermo, também no município de Lauro Müller. Devido ao fato desta unidade preservar uma constância de caracteres, tanto litológicos como estruturais internos, a sua caracterização não difere da atualmente aceita pela maioria dos autores Descrição litológica A Formação Palermo, que caracteriza o início do evento transgressivo, é constituída de um espesso pacote de ritmitos, com interlaminação de areia-silte e argila, com intenso retrabalhamento por ondas. A alternância de tonalidades claras e escuras evidencia a intercalação de leitos arenosos e síltico-argilosos, respectivamente. A análise dos perfis de sondagem para carvão demonstra, claramente, que há um decréscimo de areia da base para o topo desta Formação. A espessura das camadas é variável e estas apresentam, caracteristicamente, laminação planoparalela, ondulada ou lenticular ao longo de aproximadamente 90 metros de

35 35 espessura, de acordo com KREBS et al. (1982). Na base, são freqüentes as estruturas de fluidização e bioturbação e na porção média e superior predominam estruturas do tipo micro-hummocky. A presença de fácies areno-pelíticas intercaladas bem como a freqüência de estruturas tipo micro-hummocky, bioturbação e estruturas de fluidização, sugerem um ambiente marinho raso, com intensa ação de ondas e atuação de microorganismos. Este evento marca o início da transgressão marinha que afogou o ambiente deltaico/lagunar da Formação Rio Bonito Relações de contatos A Formação Palermo apresenta contato transicional com a Formação Irati que lhe sobrepõe. Com a Formação Rio Bonito, que lhe é subjacente, o contato também é transicional, podendo apresentar, localmente, contato por falha com a Formação Rio Bonito Paleontologia e Idade O conteúdo fossilífero da Formação Palermo é representado pela freqüência de troncos fósseis silicificados (Dadoxilon) e abundância de palinomorfos, representados principalmente por esporomorfos. GORDON JR. (1947) localizou a presença de pelecípodes em Santa Catarina e PUTZER (1954) relata a ocorrência do gênero Loxomma na região de Criciúma. Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS, 1994), esta Formação é situada no Permiano Inferior-Superior, entre o Kunguriano e a base do Kazaniano Formação Irati A Formação Irati foi definida por White (1908) para designar os folhelhos pretos com restos do réptil Mesosaurus Brasiliensis que ocorrem na região de Criciúma e na estrada da Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina. Neste Estado, esta Formação costuma ser dividida em dois Membros designados Taquaral, na base e Assistência, no topo, definidos por MÜHLMANN et al. (1974).

36 36 Sua espessura na área da bacia do Rio Tubarão é muito constante, de aproximadamente 40 m, verificada nos furos de sondagens BG 41, 27, 28 e 125 (Krebbs, 2000) Descrição litológica Esta unidade caracteriza-se por ser essencialmente pelítica, sendo constituída, na sua base, por folhelhos e siltitos cinza-escuros, eventualmente cinzaclaros a azulados; quando intemperizados, adquirem tons amarelados, micáceos, mostrando desagregação conchoidal (Membro Taquaral). No seu topo, (Membro Assistência) é formada por um pacote de folhelhos cinza-escuros a pretos, intercalados com folhelhos pirobetuminosos e associados a lentes de margas creme a cinza-escuras, dolomíticas. Localmente, é comum encontrar-se estes folhelhos pirobetuminosos interestratificados com as camadas de margas, dando ao conjunto um aspecto rítmico, onde se destacam a laminação plano-paralela, convoluta, concreções silicosas, marcas onduladas e estruturas de carga. Cristais euédricos e disseminados de pirita são encontrados nas margas, e nos folhelhos pirobetuminosos são observadas exsudações de óleo em fraturas e amígdalas. As características litológicas e sedimentares da Formação Irati indicam um ambiente marinho de águas rasas e calmas, abaixo do nível de ação das ondas, com os folhelhos pirobetuminosos tendo sido depositados em ambiente restrito e as margas, em áreas de plataformas Relações de contatos A Formação Irati mostra normalmente contato transicional com a Formação Serra Alta que lhe sobrepõe; contato por falha com esta mesma Formação é observado nas imediações do Rio Mãe Luzia. Com a Formação Palermo, que lhe é subjacente, o contato também é transicional, e, mais raramente, por falha. Entre os seus membros o contato é concordante.

37 Paleontologia e Idade A Formação Irati apresenta um conteúdo fossilífero representativo, abrangendo desde restos de peixes, crustáceos do gênero Clarkecaris, vegetais, palinomorfos e répteis dos tipos Mesosaurus Brasiliensis e Stereoternum tumidum. Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS, 1994), esta formação é situada no Permiano Superior, no andar Kazaniano Formação Serra Alta WHITE (1908) inclui parte dos sedimentos que formam a atual Formação Serra Alta na unidade designada de Folhelho Irati. Outros autores usaram para esta unidade estratigráfica as denominações Estrada Nova, Estrada Nova Inferior, Grupo Estrada Nova ou Andar Estrada Nova. GORDON JR. (1947) propõe o termo Serra Alta para designar como membro da Formação Estrada Nova um pacote de folhelhos cinza-escuros, situado entre as atuais Formações Irati e Teresina. SANFORD, LANGE (1960) elevaram esta unidade à categoria de Formação, onde ela tem sido mais comumente usada Descrição litológica A Formação Serra Alta compreende uma seqüência constituída por folhelhos, argilitos e siltitos cinza-escuros a pretos, tendo como principal estrutura a fratura conchoidal. Quando intemperizados mostram cores cinza-claras a cinzaesverdeadas e avermelhadas, com tons amarelados. Normalmente, são maciços ou possuem uma laminação plano-paralela incipiente, às vezes micáceas. Localmente, contêm lentes e concreções calcíferas, com formas elipsoidais e dimensões que podem alcançar até 1,5 m de comprimento por 50 cm de largura. Sua espessura média aflorante é da ordem de aproximadamente 90 m, averiguada em furos de sondagens efetuados pela CPRM em convênio com o DNPM, na porção correspondente ao alto curso do Rio Mãe Luzia. Pelas suas características litológicas e sedimentares, esta Formação foi depositada em um ambiente marinho de águas calmas, abaixo do nível de ação das ondas normais.

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