Superior Tribunal de Justiça

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Superior Tribunal de Justiça"

Transcrição

1 RELATORA REVISOR AUTOR ADVOGADO RÉU AÇÃO RESCISÓRIA Nº SP (2000/ ) : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO : ANA MARIA DE ANDRADE : CARLOS ROBERTO DOS SANTOS OKAMOTO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS EMENTA AÇÃO RESCISÓRIA. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE. RURÍCOLA. DOCUMENTO NOVO RELATIVO AO CÔNJUGE. ATIVIDADE LUCRATIVA ORGANIZADA. PRODUTOR RURAL. NÃO-ENQUADRAMENTO NO CONCEITO DE SEGURADO ESPECIAL DADO PELO ART. 11, VII, DA LEI 8.213/91. PEDIDO IMPROCEDENTE. 1. A Terceira Seção deste Superior Tribunal já se manifestou, em diversos julgados sobre a matéria, no sentido de abrandar o rigorismo legal na reapreciação de documentos novos, em virtude das peculiaridades dos trabalhadores rurais. Assim, já se aceitou como início suficiente de prova material a certidão de casamento da parte em que o seu cônjuge figura como lavrador, uma vez que a condição de rurícola da mulher funciona como extensão da qualidade de segurado especial do marido. Se o marido desempenhava trabalho no meio rural, em regime de economia domiciliar, há a presunção de que a mulher também o fez, em razão das características da atividade - trabalho em família, em prol de sua subsistência 2. No entanto, se tais documentos comprovam que o marido da autora exerceu atividade lucrativa organizada, resta descaracterizado o regime de subsistência dos segurados especiais. 3. À falta de outro documento relativo às atividades da autora, inexiste o início de prova material a corroborar a prova testemunhal, devendo subsistir a observância do disposto na Súmula 147 do STJ. 4. Ação rescisória improcedente. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça: Retomado o Julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Og Fernandes acompanhando a Relatora, Julgando improcedente o pedido rescisório, a Seção, por maioria, julgou improcedente o pedido rescisório, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora, vencido o Sr. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho que o julgava procedente. Votaram com a Relatora os Srs. Ministros Og Fernandes, Celso Limongi (Desembargador convocado do TJ/SP), Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ/CE), Nilson Naves, Felix Fischer e Arnaldo Esteves Lima. Vencido o Sr. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho. Não participou do julgamento o Sr. Ministro Jorge Mussi (art. 162, 2º, Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 1 de 21

2 RISTJ) Presidiu o julgamento a Sra. Ministra Laurita Vaz. Brasília, 10 de março de 2010(Data do Julgamento) Ministra Maria Thereza de Assis Moura Relatora Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 2 de 21

3 AÇÃO RESCISÓRIA Nº SP (2000/ ) RELATORA AUTOR ADVOGADO RÉU : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA : ANA MARIA DE ANDRADE : CARLOS ROBERTO DOS SANTOS OKAMOTO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS RELATÓRIO MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA (Relatora): Trata-se de ação rescisória ajuizada por ANA MARIA DE ANDRADE, com fundamento no art. 485, inciso VII, do Código de Processo Civil, objetivando desconstituir acórdão nos autos do Recurso Especial /SP, pela Quinta Turma deste Superior Tribunal, que lhe negou o direito de aposentadoria, por falta de início de prova material da condição de rurícola, e que restou assim ementado: "PREVIDENCIÁRIO. TRABALHADOR RURAL. APOSENTADORIA POR IDADE. EXIGÊNCIAS LEGAIS. - Valoração da prova. Inexistindo qualquer início de prova material tocante à atividade rurícola da beneficiada, ainda que seja pela sua qualificação profissional em atos do registro civil, no mister não cabe valorar a "prova exclusivamente testemunhal". Súmula 149-STJ." Em sua exordial (fls. 02/08), alega a autora que, quando da propositura da ação inicial, somente foram juntados documentos pessoais, os quais foram corroborados pela prova testemunhal, uma vez que desconhecia aqueles que agora vem a juntar, a saber, talonários, notas fiscais e certidão de tempo de produtor rural arrendatário, expedida em nome de seu marido. Em sua contestação, o INSS sustentou que os documentos ora juntados pela autora não se enquadrariam no conceito de "documento novo" dado pela legislação processual civil, pois seriam do conhecimento da requerente há bastante tempo. Sustentou, com isso, que tais provas deveriam ter sido juntadas na época propícia e que, ao final, a requerente não teria comprovado a atividade rural nos termos do art. 143 da Lei 8.213/91. O Ministério Público Federal opinou pelo deferimento do pedido (fls. 73/77). Saneado o processo (fls. 83) e sem produção de provas, as partes apresentaram razões finais, pugnando, respectivamente, pela procedência e improcedência da demanda (fls. 86/89 e 93). Remetam-se os autos ao doutor Revisor, em cumprimento ao disposto no art. 237, caput, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. É o relatório. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 3 de 21

4 AÇÃO RESCISÓRIA Nº SP (2000/ ) EMENTA AÇÃO RESCISÓRIA. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE. RURÍCOLA. DOCUMENTO NOVO RELATIVO AO CÔNJUGE. ATIVIDADE LUCRATIVA ORGANIZADA. PRODUTOR RURAL. NÃO-ENQUADRAMENTO NO CONCEITO DE SEGURADO ESPECIAL DADO PELO ART. 11, VII, DA LEI 8.213/91. PEDIDO IMPROCEDENTE. 1. A Terceira Seção deste Superior Tribunal já se manifestou, em diversos julgados sobre a matéria, no sentido de abrandar o rigorismo legal na reapreciação de documentos novos, em virtude das peculiaridades dos trabalhadores rurais. Assim, já se aceitou como início suficiente de prova material a certidão de casamento da parte em que o seu cônjuge figura como lavrador, uma vez que a condição de rurícola da mulher funciona como extensão da qualidade de segurado especial do marido. Se o marido desempenhava trabalho no meio rural, em regime de economia domiciliar, há a presunção de que a mulher também o fez, em razão das características da atividade - trabalho em família, em prol de sua subsistência 2. No entanto, se tais documentos comprovam que o marido da autora exerceu atividade lucrativa organizada, resta descaracterizado o regime de subsistência dos segurados especiais. 3. À falta de outro documento relativo às atividades da autora, inexiste o início de prova material a corroborar a prova testemunhal, devendo subsistir a observância do disposto na Súmula 147 do STJ. 4. Ação rescisória improcedente. VOTO MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA (Relatora): A presente ação rescisória tem fundamento no art. 485, inciso VII, do Código de Processo Civil, sustentando a autora que faria jus à aposentadoria por idade, na condição de trabalhadora rural, tendo em vista que deveriam ser considerados os ora juntados "documentos novos", com o intuito de corroborar a prova exclusivamente testemunhal que embasou as decisões de primeira e segunda instância no acolhimento de seu pedido. Em verdade, a Terceira Seção deste Superior Tribunal já se manifestou, em diversos julgados sobre a matéria, no sentido de abrandar o rigorismo legal na reapreciação de documentos novos, em virtude das peculiaridades dos trabalhadores rurais. Sendo assim, ante as inúmeras dificuldades enfrentadas por esses trabalhadores, as questões de prova referentes aos rurícolas são recorrentemente decididas em observância ao critério pro misero, o que autoriza a desconstituição de julgados, mediante a apresentação de documentos cuja importância probatória fosse do desconhecimento da parte, à época da Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 4 de 21

5 propositura da ação. Assim, já se aceitou como início suficiente de prova material a certidão de casamento da parte em que o seu cônjuge figura como lavrador, uma vez que a condição de rurícola da mulher funciona como extensão da qualidade de segurado especial do marido. Se o marido desempenhava trabalho no meio rural, em regime de economia domiciliar, há a presunção de que a mulher também o fez, em razão das características da atividade - trabalho em família, em prol de sua subsistência. Contudo, no caso analisado, tal prova não se fez presente. A autora juntou aos autos os seguintes documentos: a) certidão expedida pela Delegacia Regional Tributária de Araçatuba/Posto Fiscal de Pereira Barreto-SP, na qual o seu marido, Miguel de Andrade, é qualificado como produtor rural, com início de atividades no ano de 1973 (fls. 32); b) guia de protocolo de pedido de certidão de tempo de produtor rural para fins previdenciários em nome do marido (fls. 33); c) guia de arrecadação estadual referente a pedido de certidão (fls. 34); d) nota fiscal de compra de produtos agrícolas (fls. 35/36, 49, 52); e) notas fiscais de entrada de produtos, nas quais Miguel de Andrade figura como remetente de milho agrícola (fls. 37/41) e de algodão de caroço (fls. 42/43; 51; 53); f) guias de recolhimento sobre produtos agrícolas (fls. 44/46); g) duplicatas de venda mercantil (fls. 47/48; 54/55); h) notas fiscais de venda de produtos rurais, nas quais o nome de Miguel de Andrade aparece como produtor rural (fls. 50 e 56). Pode-se concluir, portanto, que o marido da autora exercia atividade lucrativa, não estando caracterizado o regime de subsistência dos segurados especiais. O regime de economia familiar que dá direito ao segurado especial de se aposentar, independentemente do recolhimento de contribuições, é a atividade desempenhada em família, com o trabalho indispensável de seus membros para a sua subsistência. O segurado especial, para ter direito a essa aposentadoria, deve exercer um único trabalho, de cultivo da terra em que mora, juntamente com o seu cônjuge e/ou com os seus filhos, produzindo para o sustento da família. No caso dos autos, há provas de que em um só negócio o marido da autora transacionou kg de caroço de algodão (fls. 42). Em outras transações, foram 275 (fls. 51) e 270 (fls. 53) sacos do mesmo produto. O bloco de notas fiscais do produtor juntado às fls. 56 também demonstra a realização de outras operações comerciais de produtos agrícolas de médio porte, indicando que a sua atividade econômica era organizada e habitual. Os documentos novos juntados permitem concluir que a atividade desempenhada pelo marido da requerente se assemelha a de um médio produtor rural, retirando-lhe a qualidade de segurado especial própria do lavrador, a qual, por presunção, poderia ser estendida à autora. À falta de outro documento relativo às atividades da requerente, inexiste o início de prova material a corroborar a prova testemunhal, devendo subsistir a observância do disposto na Súmula 147 do STJ. Não há, assim, nenhum reparo Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 5 de 21

6 a se fazer no acórdão proferido no recurso especial ora impugnado, não fazendo jus a autora à aposentadoria prevista pelo art. 143 da Lei 8.13/91. Diante do exposto, julgo improcedente o pedido formulado nesta ação rescisória. Sem custas e honorários, em razão dos benefícios da justiça gratuita deferidos. É como voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 6 de 21

7 AÇÃO RESCISÓRIA Nº SP (2000/ ) RELATORA : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA REVISOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AUTOR : ANA MARIA DE ANDRADE ADVOGADO : CARLOS ROBERTO DOS SANTOS OKAMOTO RÉU : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS VOTO-REVISÃO (NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO) PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. DISPENSA DO DEPÓSITO PRÉVIO EXIGIDO PELO ART. 488, II DO CPC. BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. APOSENTADORIA RURAL. DOCUMENTO NOVO. TALONÁRIOS DE NOTA FISCAL DE PRODUTOR RURAL E DE COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS, EM NOME DO MARIDO DA AUTORA. INÍCIO DE PROVA MATERIAL CORROBORADO POR PROVA TESTEMUNHAL. PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO PELA PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. AÇÃO RESCISÓRIA PROCEDENTE. 1. Considerando as condições desiguais vividas pelo trabalhador rural e adotando a solução pro misero, a Terceira Seção desta Corte entende que a prova, ainda que preexistente à propositura da ação, deve ser considerada para os efeitos do art. 485, VII do CPC (AR 3347/CE, 3S, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJU , p. 215). 2. Não se deve impor rigor excessivo na comprovação da atividade rurícola, para fins de aposentadoria, sob pena de tornar-se infactível, em face das peculiaridades que envolvem o Trabalhador do campo; na aplicação do Direito Previdenciário ao rurícola deve-se ter em vista que transitoriamente o benefício da sua aposentadoria não decorre de suas contribuições, mas sim da política que visa a sua inclusão no sistema, dado que historicamente foi sempre desassistido. 3. Indício de labor rural (talonários de nota fiscal de produtor rural e de comercialização de produtos agrícolas, em nome do marido da autora), corroborado pela prova testemunhal colhida na instância ordinária e que logrou persuadir o Magistrado a quo, dentro do seu livre convencimento, da veracidade dos fatos deduzidos em juízo. 4. Ressalte-se que para a concessão de aposentadoria rural por idade não se exige que a situação do rurícula seja próxima da penúria. 4. Ação Rescisória procedente. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 7 de 21

8 1. Trata-se de Ação Rescisória proposta por ANA MARIA DE ANDRADE, com fundamento no art. 485, VII do CPC, visando rescindir acórdão proferido por este Tribunal no julgamento do REsp /SP, de relatoria do Ministro JOSÉ DANTAS, assim ementado: PREVIDENCIÁRIO - TRABALHADOR RURAL - APOSENTADORIA POR IDADE - EXIGÊNCIAS LEGAIS. - Valoração da prova. Inexistindo qualquer início de prova material no tocante à atividade rurícola da beneficiada, ainda que seja pela sia qualificação profissional em atos do registro civil, no mister não cabe valorar a prova exclusivamente testemunhal. Súmula 149-STJ (fls. 30). 2. A autora trouxe com a inicial da presente Ação Rescisória alguns talonários de nota fiscal de produtor rural em nome de seu marido e algumas notas fiscais referentes à venda de sacos de algodão em caroço para a Sociedade Algodoeira Centro Oeste Ltda e milho, e requer sejam considerados como documentos novos, a embasar o pedido rescisório. 3. Em sua contestação, sustenta o INSS o não cabimento da ação rescisória fundamentada na existência de documentos novos quando eles eram existentes à época da propositura da ação de conhecimento e não foram trazidos aos autos nessa oportunidade. Aduz, ainda, a pretensão da autora de novo julgamento da lide, em violação da coisa julgada. No mérito, pugna pela improcedência do pedido. 4. O Ministério Público Federal, em parecer da lavra do eminente Subprocurador-Geral da República MOACIR GUIMARÃES MORAIS FILHO, opina pela procedência do pedido formulado na presente Rescisória. 5. Instados a se manifestar, as partes apresentaram razões finais, tendo o autor e o INSS pugnado, respectivamente, pela procedência e pela improcedência do pedido. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 8 de 21

9 6. É o relatório. Decido. 7. Inicialmente, constata-se que a presente Ação Rescisória foi ajuizada dentro do biênio legal, já que a decisão rescindenda transitou em julgado em e a ação foi proposta em Afasta-se a preliminar de carência de ação, alegada pelo INSS e pelo Membro do parquet, uma vez que o entendimento da 3a. Seção/STJ é de que, considerando as condições desiguais vivenciadas pelo trabalhador rural e adotando a solução pro misero, entende que a prova, ainda que preexistente à propositura da ação, deve ser considerada para os efeitos do art. 485, VII do CPC (AR 3347/CE, 3S, Rel. Min. FELIX FISCHER, DJU , p. 215). 9. Quanto ao mérito, a CF/88 incluiu o Trabalhador do campo no Regime Geral de Previdência Social, nos termos do art. 201, 7o., II, tendo a Lei 8.213/91, que regula os Benefícios da Previdência Social, estabelecido um período de transição em que o trabalhador rural que já integrava o sistema de previdência social encontra-se dispensado do recolhimento das contribuições necessárias ao reconhecimento do tempo de atividade agrícola. 10. Nesse diapasão, a Lei 8.213/91 dispõe em seu art. 143 que será devida aposentadoria por idade ao trabalhador rural que completar 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, além de comprovar o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, em número de meses idêntico à carência. 11. O art. 55, 3o. e o art. 106, parágr. único da Lei 8.213/91 elencam os documentos necessários à comprovação do exercício de atividade rural, ressalvando não ser admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito. 12. É de se ter em conta que a jurisprudência desta Corte já pacificou o entendimento de que o rol previsto no citado art. 106 da Lei 8.213/91 é meramente exemplificativo, conforme se depreende dos seguintes julgados: Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 9 de 21

10 AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. PROVA MATERIAL. INÍCIO. PROVA TESTEMUNHAL. CARÊNCIA. ART. 143, 26 III LEI 8.213/91. O rol de documentos hábeis à comprovação do exercício de atividade rural, inscrito no art. 106, parágrafo único da Lei 8.213/91, é meramente exemplificativo, e não taxativo, sendo admissíveis, portanto, outros documentos além dos previstos no mencionado dispositivo. (...). Recurso desprovido (AgREsp /CE, 5T, Rel. Min. JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, DJU , p. 341). ² ² ² PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA POR IDADE. PLURALIDADE DE AUTORES. RURÍCOLAS. (...). 2. O rol de documentos hábeis à comprovação do exercício de atividade rural, inscrito no art. 106 da Lei 8.213/91, é meramente exemplificativo, e não taxativo, sendo admissíveis, portanto, outros documentos além dos previstos no mencionado dispositivo (REsp PB, 5T, Rel. Min. LAURITA VAZ, DJU , p. 277). 13. Cumpre esclarecer que a concessão de aposentadoria rural possui relevante valor social, uma vez que busca amparar o Trabalhador Rural por meio de distribuição da renda pela via da assistência social. Dessa forma, não se deve aplicar rigor excessivo na comprovação da atividade rurícola, sob pena de tornar-se infactível, em face das peculiaridades que envolvem o trabalhador do campo, que normalmente não dispõe de documentos que comprovem sua situação. 14. Assim, não sendo o início de prova material suficiente para comprovar o exercício do labor rural, deverá ser complementado por firme e idônea prova testemunhal, para que o trabalhador faça jus à aposentadoria. 15. No presente caso, a autora trouxe com a inicial da presente Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 10 de 21

11 rescisória talonários de nota fiscal de produtor rural e de comercialização de produtos agrícolas, todos em nome de seu marido. 16. Esses documentos podem ser considerados início razoável de prova material, uma vez que para a concessão de aposentadoria rural por idade não se exige que a situação do rurícula seja próxima da penúria. Além disso, conforme analisado pela decisão de 1a. instância proferida nos autos da ação originária e confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 3a. Região, esses documentos encontram-se corroborados pela prova testemunhal, idônea, harmônica e precisa quanto ao labor rural exercido pela autora, tendo logrado persuadir os Magistrados a quo, dentro do seu livre convencimento, da veracidade dos fatos deduzidos em juízo. No mesmo sentido, os seguintes julgados desta Corte: PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. RURÍCOLA. SALÁRIO-MATERNIDADE. NOTA FISCAL DE PRODUTOR RURAL EM NOME DO PAI DA AUTORA. INÍCIO DE PROVA MATERIAL CORROBORADO POR PROVA TESTEMUNHAL. 1. É certo que a prova exclusivamente testemunhal não é suficiente para embasar pedido de concessão de aposentadoria por idade a trabalhadora rural, conforme dispõe a Súmula 149 desta Corte. 2. Entretanto, na hipótese dos autos, há início de prova material consubstanciado na nota fiscal de produtor rural em nome do pai da parte autora. Tal documento, corroborado por idônea prova testemunhal, comprova o exercício da atividade rural para fins de concessão do benefício pleiteado. Precedentes deste Tribunal. 3. Recurso especial não conhecido (REsp /SC, 5T, Rel. Min. LAURITA VAZ, DJU , p. 405). ² ² ² AÇÃO RESCISÓRIA. DOCUMENTOS NOVOS. PREVIDENCIÁRIO. RURÍCOLA. INÍCIO RAZOÁVEL DE PROVA MATERIAL. ESCRITURA DE COMPRA DE IMÓVEL RURAL. 1. Apresentados documentos novos, consubstanciados em escritura de compra de imóvel rural e notas fiscais de produtor rural em nome do marido, é de se estender esta condição à sua mulher, com vistas à Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 11 de 21

12 comprovação da atividade rurícola, para fins de aposentadoria por idade. 2. Pedido procedente (AR 857/SP, 3S, Rel. Min. FELIX FISCHER, DJU , p. 138). 17. Dessa forma, estando devidamente comprovado o implemento dos requisitos legais para a concessão da aposentadoria por idade, faz jus a autora a esse benefício. 18. Diante dessas considerações, julga-se procedente o pedido para desconstituir o acórdão proferido no julgamento do REsp /SP e restabelecer o acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 3a. Região. 19. Arcará o INSS com o pagamento de honorários advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor da condenação, nos termos do art. 20, 4o. do CPC. 20. É como voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 12 de 21

13 CERTIDÃO DE JULGAMENTO TERCEIRA SEÇÃO Número Registro: 2000/ AR 1411 / SP Números Origem: PAUTA: 09/12/2009 JULGADO: 14/12/2009 Relatora Exma. Sra. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA Revisor Exmo. Sr. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO Presidenta da Sessão Exma. Sra. Ministra LAURITA VAZ Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. BRASILINO PEREIRA DOS SANTOS Secretária Bela. VANILDE S. M. TRIGO DE LOUREIRO AUTOR ADVOGADO RÉU AUTUAÇÃO : ANA MARIA DE ANDRADE : CARLOS ROBERTO DOS SANTOS OKAMOTO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ASSUNTO: Previdenciário - Benefícios - Aposentadoria - Idade - Trabalhador Rural CERTIDÃO Certifico que a egrégia TERCEIRA SEÇÃO, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Após o voto da Sra. Ministra Maria Thereza de Assis Moura (Relatora), julgando improcedente a ação rescisória e o voto divergente do Sr. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, julgando-a procedente, pediu vista o Sr. Ministro Og Fernandes. Aguardam os Srs. Ministros Celso Limongi (Desembargador convocado do TJ/SP), Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ/CE), Nilson Naves, Felix Fischer e Arnaldo Esteves Lima. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Jorge Mussi. Presidiu o julgamento a Sra. Ministra Laurita Vaz. Brasília, 14 de dezembro de 2009 VANILDE S. M. TRIGO DE LOUREIRO Secretária Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 13 de 21

14 AÇÃO RESCISÓRIA Nº SP (2000/ ) VOTO-VISTA O SR. MINISTRO OG FERNANDES: Sra. Presidente, trata-se de ação rescisória ajuizada por ANA MARIA DE ANDRADE, com fundamento no disposto no art. 485, inc. VII, do CPC, pela qual objetiva desconstituir acórdão nos autos do Recurso Especial n.º /SP, proferido pela eg. Quinta Turma deste Superior Tribunal de Justiça, que lhe negou o direito à aposentadoria, por ausência de início de prova material da condição de rurícola, sendo esta a ementa do julgado: PREVIDENCIÁRIO. TRABALHADOR RURAL. APOSENTADORIA POR IDADE. EXIGÊNCIAS LEGAIS. Valoração da prova. Inexistindo qualquer início de prova material tocante à atividade rurícola da beneficiada, ainda que seja pela sua qualificação profissional em atos do registro civil, no mister não cabe valorar a "prova exclusivamente testemunhal". Súmula n.º 149 do STJ. Alega a autora que, ao propor a ação ordinária, limitou-se a instruir a petição inicial com documentos pessoais, por desconhecer a existência dos documentos apresentados somente agora, com a proposição da rescisória. O INSS, ao contestar, afirma que os documentos fornecidos pela parte adversa somente agora não poderiam ser enquadrados no conceito de documento novo, sobretudo porque a interessada já tinha ciência de sua existência ao tempo da propositura da ação inicial. Salienta, por essa razão, que a autora não teria comprovado a atividade rural, tal como estabelecido pelo art. 143 da Lei n.º 8.213/91. Feito saneado. Razões finais apresentadas. Parecer do Ministério Público Federal pela procedência do pedido. Pelo seu voto, a Relatora, em. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, inicialmente, admite a documentação apresentada pela demandante, acentuando que esta eg. Terceira Seção já se manifestou, em diversos julgados, no sentido de Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 14 de 21

15 abrandar o rigor do conceito de documento novo, em virtude das peculiaridades vivenciadas pelos trabalhadores rurais. Acentua a em. Relatora que: "Sendo assim, ante as inúmeras dificuldades enfrentadas por esses trabalhadores, as questões de prova referentes aos rurícolas são recorrentemente decididas em observância ao critério pro misero, o que autoriza a desconstituição de julgados, mediante a apresentação de documentos cuja importância probatória fosse do desconhecimento da parte, à época da propositura da ação". No entanto, ponderou Sua Excelência que, a teor dos documentos trazidos com a rescisória, o pleito da autora, repita-se, de obtenção de aposentadoria rural, não poderia ser acolhido, na medida em que, por eles, chegava-se à conclusão de que (passo a citar): "(...) o marido da autora exercia atividade lucrativa, não estando caracterizado o regime de subsistência dos segurados especiais. O regime de economia familiar que dá direito ao segurado especial de se aposentar, independentemente do recolhimento de contribuições, é a atividade desempenhada em família, com o trabalho indispensável de seus membros para a sua subsistência". Por fim, salientou a em. Ministra Relatora que: "Os documentos novos juntados permitem concluir que a atividade desempenhada pelo marido da requerente se assemelha a de um médio produtor rural, retirando-lhe a qualidade de segurado especial própria de lavrador, a qual, por presunção, poderia ser estendida à autora". Do ponto de vista do em. Revisor, Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, a ação rescisória merece procedência, notadamente porque (passo a citar): "No caso, o volume de produção, no trabalho rural, por si só, não excluiria o direito ao benefício. Esse tratamento ao trabalhador rural não pressupõe que esteja à beira da indigência ou da miserabilidade, embora, em geral, esteja". Diante da divergência apontada, pedi vista dos autos para melhor análise da matéria. Registro, inicialmente, que estou de inteiro acordo com a admissibilidade da documentação apresentada pela autora, visto que não se deve Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 15 de 21

16 aplicar rigor excessivo na comprovação da atividade rurícola, principalmente pelas peculiaridades que envolvem o trabalhador no campo, bem assim as dificuldades que possui na avaliação dos efeitos jurídicos dos documentos que, ao longo dos anos, acumula em seu poder. Nesse sentido: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. ART. 485, VII, DO CPC. DOCUMENTO NOVO. TRABALHADOR RURAL. I - Certidão de casamento da autora onde se verifica estar o marido desta qualificado como lavrador, documentação apta à comprovação da condição de rurícola. II - Esta Seção, considerando as condições desiguais vivenciadas pelo trabalhador rural e adotando a solução pro misero, entendeu que a prova, ainda que preexistente à propositura da ação, deve ser considerada para efeitos do art. 485, VII, do CPC. Precedentes. Ação rescisória procedente. (AR 1.418/SP, Relator Ministro Felix Fischer, in DJ 5/8/2002) - grifos acrescidos Quanto ao mérito propriamente, observo que o art. 39, inc. I, da Lei n.º 8.213/91 garante aos segurados especiais, como no caso do produtor, do parceiro, do meeiro e do arrendatário rural, bem como aos respectivos cônjuges, que desempenham seu labor em regime de economia familiar, a concessão do benefício de aposentadoria por idade, no valor de 1 (um) salário mínimo. Para tanto, é indispensável que o interessado comprove o exercício de atividade rural (sob o regime de economia familiar), ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência do benefício requerido. Nessa linha de raciocínio, entende-se como regime de economia familiar, ex vi do art. 12, inc. VII, 1.º, da Lei n.º 8.212/91, a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, na medida em que o trabalho desenvolvido pelos próprios familiares verte em prol da sobrevivência do núcleo familiar. Também a respeito do tema, o autor Roberto Gil Leal Faria (in: Aposentadoria Rural por Idade), ao discorrer sobre a extensão do conceito de Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 16 de 21

17 regime de economia familiar, asseverou que: "Dentro dessa realidade, cria-se uma relação simbiótica entre os membros do núcleo familiar, de tal forma que as atividades de um são essenciais às dos outros, e todos, em conjunto, sobrevivem. Essa é a idéia de 'mútua dependência e colaboração' mencionada no texto legal". Para o autor Dárcio Guimarães de Andrade, "O trabalho em regime de economia familiar é, portanto, a atividade doméstica de pequeno porte, que se restringe à economia de consumo de uma comunidade familiar, onde os membros de uma família laboram, sem vínculo empregatício, agindo com espírito comunitário, visando a garantir a subsistência do grupo". É de se observar, outrossim, que esta Terceira Seção já assentou idêntico ponto de vista, a exemplo das decisões proferidas no Recurso Especial n.º /MG, com relatoria do Ministro Nilson Naves (DJ ), nos Embargos de Divergência n.º /RS, de que Relator o Ministro Gilson Dipp (DJ ), assim também no Recurso Especial n.º , da relatoria da Ministra Laurita Vaz (DJ ). Nessa mesma esteira, é válido afirmar que a produção agrícola, a depender de determinados aspectos, poderá, sim, descaracterizar o conceito de "regime de economia familiar", parecendo certo, também, que, em se constatando produção razoável, que se demonstre incompatível com o regime familiar (caracterizado, registre-se, por culturas de subsistência), não há que se falar no direito à aposentadoria por idade do trabalhador rural. Neste particular, trago, novamente, o posicionamento do autor Roberto Gil Leal Faria, para quem é: "(...) é importante destacar que o regime de economia familiar apto a caracterizar o trabalhador do campo como 'segurado especial' deve se diferenciar do conceito de empresa (...) Creio, portanto, que a pedra de toque entre a atividade 'em regime de economia familiar' e a atividade 'empresarial' está na organização da produção e na expectativa de terceiros em face de tal organização". No caso dos autos, como bem asseverou a em. Relatora, as provas documentais fornecidas pela autora indicam que as atividades econômicas desempenhadas pelo seu cônjuge eram organizadas e habituais, merecendo Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 17 de 21

18 destaque os seguintes elementos (fls. 32/56): - certidão expedida pela Delegacia Regional Tributária de Araçatuba/Posto Fiscal de Pereira Barreto - SP, na qual o cônjuge da autora é qualificado como produtor rural; - guia de protocolo de pedido de certidão de tempo de produtor rural para fins previdenciários em nome do marido; - notas fiscais de compra de produtos agrícolas; - notas fiscais de entrada de produtos, nas quais Miguel de Andrade, marido da demandante, figura como remetente de milho agrícola e de algodão de caroço; - guias de recolhimento sobre produtos agrícolas; - duplicatas de venda mercantil; - notas fiscais de venda de produtos rurais, nas quais o nome de Miguel de Andrade aparece como produtor rural. Merece ainda ser registrado que dos autos consta prova documental segundo a qual o cônjuge da autora, em um só negócio, transacionou kg de caroços de algodão, assim também, em duas oportunidades, 275 (fl. 51) e 270 (fl. 53) sacos do mesmo produto. Por fim, o bloco de notas fiscais do produtor (fl. 56) também demonstra a forma organizada, expressiva e habitual dos negócios celebrados pelo referido produtor, sendo certo que, em diversas vendas realizadas, observa-se a expressiva quantidade de algodão comercializado. Registro, por necessário, que a dispensa de recolhimentos à Previdência para a obtenção do benefício em exame pressupõe as elevadas dificuldades enfrentadas pelo trabalhador rural em garantir a sua própria subsistência e a de sua família, não se demonstrando, pois, compatível com o desempenho de reiteradas atividades econômicas. Desse modo, tenho que a prova carreada aos autos não tem o condão de caracterizar a condição de pequeno produtor rural, tal como pretende a autora, para fins de aposentação. Na verdade, os documentos por ela apresentados conduzem à conclusão de que as atividades desempenhadas pelo seu cônjuge se assemelham a de um médio produtor rural. Ante o exposto, acompanho a eminente Relatora e JULGO Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 18 de 21

19 IMPROCEDENTE o pedido. Assim é como voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 19 de 21

20 CERTIDÃO DE JULGAMENTO TERCEIRA SEÇÃO Número Registro: 2000/ AR 1411 / SP Números Origem: PAUTA: 09/12/2009 JULGADO: 10/03/2010 Relatora Exma. Sra. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA Revisor Exmo. Sr. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO Presidenta da Sessão Exma. Sra. Ministra LAURITA VAZ Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. JULIETA E. FAJARDO C. DE ALBUQUERQUE Secretária Bela. VANILDE S. M. TRIGO DE LOUREIRO AUTOR ADVOGADO RÉU AUTUAÇÃO : ANA MARIA DE ANDRADE : CARLOS ROBERTO DOS SANTOS OKAMOTO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ASSUNTO: Previdenciário - Benefícios - Aposentadoria - Idade - Trabalhador Rural CERTIDÃO Certifico que a egrégia TERCEIRA SEÇÃO, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Retomado o Julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Og Fernandes acompanhando a Relatora, Julgando improcedente o pedido rescisório, a Seção, por maioria, julgou improcedente o pedido rescisório, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora, vencido o Sr. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho que o julgava procedente. Votaram com a Relatora os Srs. Ministros Og Fernandes, Celso Limongi (Desembargador convocado do TJ/SP), Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ/CE), Nilson Naves, Felix Fischer e Arnaldo Esteves Lima. Vencido o Sr. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho. Não participou do julgamento o Sr. Ministro Jorge Mussi (art. 162, 2º, RISTJ) Presidiu o julgamento a Sra. Ministra Laurita Vaz. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 20 de 21

21 Brasília, 10 de março de 2010 VANILDE S. M. TRIGO DE LOUREIRO Secretária Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/03/2010 Página 21 de 21

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EMBARGOS INFRINGENTES EM AR Nº 719 - SP (2000/0027249-3) RELATOR : MINISTRO HÉLIO QUAGLIA BARBOSA EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : MARCELLO SANTIAGO WOLFF E OUTROS EMBARGADO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.102.739 - GO (2008/0223016-9) RELATOR AGRAVANTE PROCURADOR AGRAVADO ADVOGADO : MINISTRO OG FERNANDES : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS : ILDETE DOS SANTOS

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA EMENTA PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO EXERCIDO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. COMPROVAÇÃO POR MEIO DE FORMULÁRIO PRÓPRIO. POSSIBILIDADE ATÉ

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 966.736 - RS (2007/0152846-0) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO RECORRENTE : PAULO GILBERTO ALTMANN ADVOGADO : ANDRE ROBERTO MALLMANN RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 781.703 - RS (2005/0152790-8) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA : UNIÃO : MARCOS ROBERTO SILVA DE ALMEIDA E OUTROS : WALDEMAR MARQUES E OUTRO EMENTA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 21.628 - SP (2007/0158779-3) RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ RECORRENTE : AGOSTINHO FERRAMENTA DA SILVA JÚNIOR ADVOGADO : JULIANA FERRAMENTA DA SILVA RECORRIDO : TRIBUNAL DE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.311.383 - RS (2012/0041009-1) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : ANTONIO CHAGAS DE ANDRADE ADVOGADOS : MARCELO LIPERT E OUTRO(S) ROBERTO DE FIGUEIREDO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : S B : JASON SOARES DE ALBERGARIA FILHO E OUTRO : T C DA C : EBER CARVALHO DE MELO E OUTRO EMENTA Direito civil e processual civil.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 19.257 - DF (2004/0169336-4) RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA RECORRENTE : JOSÉ FRANCISCO DE ARAÚJO ADVOGADO : ANTÔNIO VALE LEITE E OUTRO T. ORIGEM : TRIBUNAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.015.473 - RS (2007/0299452-2) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : SIMONE DAI PRA ZAMIN ADVOGADO : FELIPE NÉRI DRESCH DA SILVEIRA E OUTRO(S) AGRAVADO :

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 342.463 - SC (2014/0101370-3) RELATOR EMBARGANTE EMBARGADO : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES : IPB CORRETORA DE SEGUROS LTDA : RAPHAEL DOS SANTOS BIGATON

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.117.071 - SC (2008/0246372-6) RELATOR : MINISTRO CELSO LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP) AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR :

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : E L DOS S E OUTRO ADVOGADO : JULIANO FONSECA DE MORAIS EMENTA RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL. CASAMENTO REALIZADO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.079.644 - SP (2008/0172654-7) RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON RECORRENTE : VELLOZA GIROTTO E LINDENBJOM ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C ADVOGADO : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E OUTRO(S)

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070500166981/PR RELATORA : Juíza Ana Carine Busato Daros RECORRENTE : WALDEMAR FIDELIS DE OLIVEIRA RECORRIDA : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DECLARAÇÃO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA RECORRENTE : MARIA JEANETE FORTES SILVA ADVOGADO : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO RECORRENTE : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO ADVOGADO : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no MANDADO DE SEGURANÇA Nº 14.450 - DF (2009/0121835-8) RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA AGRAVANTE : VERA LÚCIA DE ARAÚJO COSTA ADVOGADO : PEDRO ULISSES COELHO TEIXEIRA AGRAVADO : MINISTRO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO MANDADO DE SEGURANÇA. PERÍODO AQUISITIVO DE 2002. DIREITO DE GOZO. ART. 77 DA LEI Nº 8.112/90. OMISSÃO INEXISTENTE. EMBARGOS

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg nos EDcl no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 694.688 - SP (2005/0121691-5) RELATOR : MINISTRO FELIX FISCHER AGRAVANTE : ANELINO ANTONIO RODRIGUES ADVOGADO : HERTZ JACINTO COSTA AGRAVADO : INSTITUTO NACIONAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 996.613 - ES (2007/0244394-3) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PROCURADOR : RAFAEL INDUZZI DREWS E OUTRO(S) RECORRIDO : COLATINA DIESEL LTDA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 426.242 - RS (2013/0370295-0) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN EMENTA PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. COFINS. EMPRESAS CORRETORAS DE SEGUROS. MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA AGRAVANTE : ONDREPSB LIMPEZA E SERVIÇOS ESPECIAIS LTDA ADVOGADO : IVAR LUIZ NUNES PIAZZETA E OUTRO(S) AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL PROCURADORES : ANGELA T GOBBI ESTRELLA

Leia mais

DECISÕES» ISS. 3. Recurso especial conhecido e provido, para o fim de reconhecer legal a tributação do ISS.

DECISÕES» ISS. 3. Recurso especial conhecido e provido, para o fim de reconhecer legal a tributação do ISS. DECISÕES» ISS INTEIRO TEOR. EMENTA. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ATIVIDADE DE INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS. EXISTÊNCIA DE DOIS CONTRATOS: O DE COMPRA E VENDA E O DE EMPREITADA. CARACTERIZAÇÃO DE FATO GERADOR

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI EMENTA CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 695.205 - PB (2004/0145940-1) RELATOR RECORRENTE ADVOGADOS RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO : BANCO DO BRASIL S/A : MAGDA MONTENEGRO PAULO LOPES DA SILVA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. MILITAR. "AJUDA-DE-CUSTO". MUDANÇA TEMPORÁRIA DE SEDE. POSSIBILIDADE. "INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE". MUDANÇA DE DOMICÍLIO.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA Nº 6.485 - EX (2011/0221419-0) RELATOR : MINISTRO GILSON DIPP REQUERENTE : D A T ADVOGADO : ANDREA JESUS GAMA E OUTRO(S) REQUERIDO : J H T ADVOGADO : LEONARDO LOREA MATTAR

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA Nº 2.222 - US (2007/0038431-2) RELATOR : MINISTRO JOSÉ DELGADO REQUERENTE : C S L W ADVOGADO : GILBERTO RIBEIRO DOS SANTOS E OUTRO(S) REQUERIDO : J W ADVOGADO : ROBERTO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.451.602 - PR (2014/0100898-3) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS AGRAVANTE : MTD COMÉRCIO LTDA ADVOGADOS : CHRISTIANO MARCELO BALDASONI CRISTIANO CEZAR SANFELICE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.246.396 - RS (2011/0066530-4) RELATOR AGRAVANTE AGRAVADO : MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO : LIBERTY PAULISTA SEGUROS S/A : ANGELINO LUIZ RAMALHO TAGLIARI E OUTRO(S) :

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.420.880 - PE (2011/0125824-8) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : FAZENDA NACIONAL : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL AGRAVADO : ACUMULADORES

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.280.171 - SP (2011/0144286-3) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO : MINISTRO MASSAMI UYEDA : A C DE A : ANNA CRISTINA BORTOLOTTO SOARES E OUTRO(S) : B L C DE A E OUTRO : CLEBER SPERI EMENTA

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ROGÉRIO FIALHO MOREIRA RELATÓRIO Trata-se de apelação interposta pelo INSS (fls. 83/90), em face da sentença (fls. 79/80), que julgou procedente o pedido de aposentadoria

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA Nº 1.032 - GB (2005/0066622-7) RELATOR REQUERENTE ADVOGADO : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA : GRACE NANCY JOY PIRIE : MICHAEL MARY NOLAN E OUTRO(S) EMENTA HOMOLOGAÇÃO DE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 864.760 - GO (2006/0145586-0) RELATORA : MINISTRA JANE SILVA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/MG) RECORRENTE : UNIÃO RECORRIDO : SALVADOR LAUREANO DE ASSUNÇÃO ADVOGADO : LÁZARO SOBRINHO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 26.044 - MS (2008/0000154-1) RELATORA RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO PROCURADOR : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA : MÁRCIA ARAÚJO LIMA : IGOR NAVARRO RODRIGUES CLAURE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA EMENTA PREVIDENCIÁRIO. CONTRIBUIÇÃO. SAT. ATIVIDADE PREPONDERANTE. SERVIÇO PÚBLICO. ATIVIDADE BUROCRÁTICA. MUNICÍPIO. PREFEITURA. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ART. 17,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 437.853 - DF (2002/0068509-3) RELATOR : MINISTRO TEORI ALBINO ZAVASCKI RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : DANIEL AZEREDO ALVARENGA E OUTROS RECORRIDO : ADVOCACIA BETTIOL S/C

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** SEGUNDA TURMA ***

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** SEGUNDA TURMA *** TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** SEGUNDA TURMA *** ANOTAÇÕES: JUST.GRAT. 95.03.010267-7 233069 AC-SP PAUTA: 13/03/2007 JULGADO: 13/03/2007 NUM. PAUTA: 00050 SANTOS RELATOR: DES.FED.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 712.998 - RJ (2004/0180932-3) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN RECORRENTE : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO PROCURADOR : MARIANA RODRIGUES KELLY E SOUSA E OUTRO(S) RECORRIDO : ADELINO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA nteiro Teor (4842046) de 8 03/03/2016 09:31 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009189-59.2013.4.03.6100/SP 2013.61.00.009189-0/SP RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO(A)

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO JORGE SCARTEZZINI EMENTA PROCESSO CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - NEGATIVA DE PROVIMENTO - AGRAVO REGIMENTAL - SEGURO - ALEGAÇÃO DE DOENÇA PRÉ-EXISTENTE - MÁ-FÉ - REEXAME DE PROVA SÚMULA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA (Relator): Trata-se de recurso especial interposto contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo assim ementado: "Exceção

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL RECORRIDO : SIAM ALIMENTOS LTDA E OUTRO : MARCELO DE LIMA CASTRO DINIZ E OUTRO(S) EMENTA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 89.397 - PE (1996/0012337-3) RELATOR : MINISTRO HAMILTON CARVALHIDO RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : JOSEMAR DE OLIVEIRA SANTOS NEVES E OUTROS RECORRIDO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 206.770 - RS (2012/0152556-0) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES EMENTA PROCESSUAL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CITAÇÃO POR EDITAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 673.231 - SP (2004/0111102-8) RELATOR : MINISTRO HAMILTON CARVALHIDO RECORRENTE : OCTET BRASIL LTDA ADVOGADO : CARLOS HENRIQUE SPESSOTO PERSOLI E OUTROS RECORRIDO : JONH GEORGE DE CARLE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 750.290 - MG (2015/0180435-4) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES AGRAVANTE : LÍDER TÁXI AÉREO S/A - AIR BRASIL ADVOGADOS : ANDRÉIA SANGLARD ANDRADE RESENDE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça S EMENTA CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. CIRURGIA BARIÁTRICA. PEDIDO MÉDICO. NEGATIVA DE AUTORIZAÇÃO. DANO MORAL. DECISÃO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.409.688 - SP (2013/0336707-5) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL ADVOGADO : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL RECORRIDO : EDS ELECTRONIC DATA SYSTEMS

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO TEORI ALBINO ZAVASCKI PROCURADORES : CLAUDIO XAVIER SEEFELDER FILHO DEYSI CRISTINA DA 'ROLT E OUTRO(S) EMENTA TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. DECLARAÇÃO DO DÉBITO PELO CONTRIBUINTE (DCTF).

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 494.366 - PE (2002/0172296-0) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : COOPERATIVA DE SERVIÇOS MÉDICOS GRUPO MATERNO INFANTIL DE PERNAMBUCO ADVOGADO : CARLOS ALBERTO AQUINO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.218.980 - RS (2009/0152036-0) RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA EMENTA PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535, INCISO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.072.988 - MG (2008/0153048-9) RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI RECORRENTE : CATALÃO VEÍCULOS LTDA ADVOGADO : ANALUCIA COUTINHO MALTA E OUTRO(S) RECORRIDO : CLEUZA MARIA BORGES ADVOGADO

Leia mais

R E L A T Ó R I O A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA FEDERAL NILCÉA MARIA BARBOSA MAGGI (RELATORA CONVOCADA): É o relatório.

R E L A T Ó R I O A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA FEDERAL NILCÉA MARIA BARBOSA MAGGI (RELATORA CONVOCADA): É o relatório. APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 6263 - PE (20088300010216-6) PROC ORIGINÁRIO : 9ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO R E L A T Ó R I O A EXMA SRA DESEMBARGADORA FEDERAL NILCÉA MARIA (RELATORA CONVOCADA): Trata-se

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 976.125 - SP (2007/0182780-3) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI EMENTA Direito civil. Lei 9.656/98. Demissão, sem justa causa, de aposentado que participou, por mais de dez anos, de

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EMENTA FALÊNCIA. HABILITAÇÃO DE CRÉDITO. CONTRIBUIÇÃO PARAFISCAL DEVIDA AO SENAI. POSSIBILIDADE. 1. De acordo com a jurisprudência desta Corte, a possibilidade de cobrança do crédito por meio de execução

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.221.056 - SC (2010/0208613-0) RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO GILSON DIPP (Relator): Cuida-se de agravo interno interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social, contra

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 719.474 - SP (2015/0125771-3) RELATOR AGRAVANTE PROCURADOR AGRAVADO : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES : MUNICIPIO DE GUARULHOS : ANA PAULA HYROMI YOSHITOMI : CECÍLIA CRISTINA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.423.457 - PR (2013/0400739-4) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS AGRAVANTE : ZR IMPORTAÇÕES LTDA ADVOGADOS : CRISTIANO LISBOA YAZBEK E OUTRO(S) FERNANDO SOLÁ SOARES TAILANE

Leia mais

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO N. º 200338007154235

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO N. º 200338007154235 PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO N. º RELATORA : JUÍZA FEDERAL LILIANE RORIZ REQUERENTE: INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL - INSS PROC. : PATRICIA DE ALMEIDA SILVA REQUERIDO : GIL JOSÉ FURTADO ADV. : ANDRÉ

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO RECURSO ESPECIAL Nº 1.364.192 - RS (2013/0029846-4) : MINISTRO SEBASTIÃO REIS JÚNIOR : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL : JAURI JOSÉ SILVA DE OLIVEIRA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.039.784 - RS (2008/0055814-3) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN RECORRENTE : CORCEL CORRETORA DE SEGUROS LTDA ADVOGADO : JOSÉ FRANCISCO SASSONE EDOM RECORRIDO : FAZENDA NACIONAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.125.337 - SP (2009/0130514-9) RELATOR AGRAVANTE ADVOGADA AGRAVADO PROCURADOR INTERES. : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES : CONSTRUTORA OAS LTDA : CRISTIANE ROMANO FARHAT FERRAZ

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 660.284 - SP (2004/0071142-4) RELATORA RECORRENTE RECORRIDO : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A : MANUEL MAGNO ALVES E OUTROS : ALEXANDRE ALMADA DANTAS

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA ADVOGADO : LUIZ ANTÔNIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(S) EMENTA DIREITO SINDICAL. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL. ART. 8º, IV, DA CF/88. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PUBLICAÇÃO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL Conselho da Justiça Federal

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL Conselho da Justiça Federal RELATOR: RELATÓRIO O presente incidente de uniformização foi instaurado pelo Instituto Nacional do Seguro Social-INSS (fls. 57/67), com o objetivo de adequação do julgado da Turma Recursal de Santa Catarina

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 129.804 - PB (2013/0300560-9) RELATOR SUSCITANTE SUSCITADO : MINISTRO REYNALDO SOARES DA FONSECA : JUÍZO FEDERAL DA 8A VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DA PARAÍBA : JUÍZO DE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON EMENTA TRIBUTÁRIO IMPOSTO DE RENDA SOBRE VERBAS INDENIZATÓRIAS TRÂNSITO EM JULGADO FAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE LEVANTAMENTO DE DEPÓSITO POSSIBILIDADE. 1. Reconhecida, por

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.157.106 - MT (2009/0162827-3) RELATOR EMBARGANTE EMBARGADO : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES : ROGÉRIO LUIZ GALLO E OUTRO(S) : DANIELA ALLAM GIACOMET GUSTAVO DO AMARAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL N 272.739 - MINAS GERAIS (2000/0082405-4) EMENTA ALIENAÇÃO FÍDUCIÁRIA. Busca e apreensão. Falta da última prestação. Adimplemento substancial. O cumprimento do contrato de financiamento,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça : UNIMED DE ARAÇATUBA - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO EMENTA PLANO DE SAÚDE. INADIMPLÊNCIA DO SEGURADO SUPERIOR A 60 (SESSENTA) DIAS. NOTIFICAÇÃO PRÉVIA. RESCISÃO UNILATERAL. POSSIBILIDADE. 1. A rescisão

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 255.537 - AL (2000/0037359-1) RELATORA : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : FRANCISCO HÉLIO CAMELO FERREIRA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 89.695 - RS (2011/0212549-1) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES EMENTA PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. ISS. BASE DE CÁLCULO. SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO MUNICIPAL.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO RECORRIDO : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO : WALDNER F DA SILVA INTERES. : MANOEL ALVES FERRASOL : MARCO

Leia mais

Apelante: R W Factoring Fomento Mercantil Ltda Apelado: Beauty Dental Clinic Ltda Apelado: Egberto Jose Hallais França Carneiro Junior

Apelante: R W Factoring Fomento Mercantil Ltda Apelado: Beauty Dental Clinic Ltda Apelado: Egberto Jose Hallais França Carneiro Junior FLS.1/cl Apelante: R W Factoring Fomento Mercantil Ltda Apelado: Beauty Dental Clinic Ltda Apelado: Egberto Jose Hallais França Carneiro Junior RELATOR: DES. VALÉRIA DACHEUX APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.080.614 - SP (2008/0176494-3) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI EMENTA Direito de família e das sucessões. Ação de reconhecimento de sociedade de fato, proposta por ex-companheiro

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.153.218 - SP (2009/0135019-3) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI EMENTA PROCESSO CIVIL. REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL. CÓPIA DE PROCURAÇÃO. INSTRUMENTO PÚBLICO. PRESUNÇÃO DE VALIDADE.

Leia mais

Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social Conselho Pleno

Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social Conselho Pleno Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social Conselho Pleno Nº de Protocolo do Recurso: 35551.000744/2009-19 Unidade de Origem: APS Frederico Westphalen/RS Documento: 0146.911.094-3

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0024.14.148142-4/001 Númeração 0807534- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Mariângela Meyer Des.(a) Mariângela Meyer 24/02/2015 06/03/2015 EMENTA:

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa Agravo de Instrumento n 2 073.2012.001287-4 /001 Relator: Des. José Di Lorenzo Serpa Agravante: Marina Jacaré Clube Advogado:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 184.727 - DF (2012/0112646-2) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS EMENTA PROCESSUAL CIVIL. COMPETÊNCIA. PERIÓDICO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl nos EDcl nos EDcl no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.028.835 - DF (2008/0027734-2) RELATOR EMBARGANTE EMBARGADO ADVOGADO : MINISTRO LUIZ FUX : UNIÃO : JUCELIA PEREIRA DOS SANTOS E OUTROS : FRANCISCO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 575.590 - RS (2003/0130567-7) RELATOR : MINISTRO TEORI ALBINO ZAVASCKI RECORRENTE : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADOR : LUCIANA MABILIA MARTINS E OUTROS RECORRIDO : BANCO DO BRASIL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA EMENTA TRIBUTÁRIO. TAXA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. LICENÇA. RENOVAÇÃO. LEGITIMIDADE. 1. É legítima a cobrança da taxa de localização e funcionamento para a renovação

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Saulo Henriques de Sá e Benevides. Vistos, etc.

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Saulo Henriques de Sá e Benevides. Vistos, etc. ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Saulo Henriques de Sá e Benevides APELAÇÃO CÍVEL n 2 073.2003.012900-8/001 Comarca de Cabedelo RELATOR: João Benedito da Silva Juiz Convocado

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR RECLAMANTE RECLAMADO INTERES. RECLAMAÇÃO Nº 5.979 - PE (2011/0116312-3) : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES : COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE : FLÁVIO QUEIROZ BEZERRA CAVALCANTI E OUTRO(S)

Leia mais

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA COMARCA DE...

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA COMARCA DE... EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA COMARCA DE... Excelência, INTERPOR..., vem por intermédio de sua advogada infra-assinada, à presença de Vossa AÇÃO DE CONCESSÃO

Leia mais

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO JEF Nº 2006.70.95.012606-1/PR D.E. RELATOR

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO JEF Nº 2006.70.95.012606-1/PR D.E. RELATOR INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO JEF Nº 2006.70.95.012606-1/PR RELATOR : Juiz RONY FERREIRA RECORRENTE : QUERINO ATAIDE DOS REIS ADVOGADO : Adelino Garbuggio e outro RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.316.149 - SP (2012/0059884-0) RELATOR : MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO EMBARGANTE : ÁFRICA SÃO PAULO PUBLICIDADE LTDA ADVOGADOS : ANDRÉ LUIZ SOUZA DA SILVEIRA RODRIGO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.249.348 - SP (2009/0224656-2) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES AGRAVANTE : FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE S : RITA DE CÁSSIA ALVES COCCO SANDRA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.133.863 - RN (2009/0131034-7) RELATOR : MINISTRO CELSO LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP) RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : LUIZ EDUARDO

Leia mais

MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.406-9 SÃO PAULO RELATOR

MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.406-9 SÃO PAULO RELATOR MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.406-9 SÃO PAULO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES REQUERENTE(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA REQUERIDO(A/S) : UNIÃO ADVOGADO(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO REQUERIDO(A/S) :

Leia mais

Nº 70048989578 COMARCA DE PORTO ALEGRE BARBARA DE PAULA GUTIERREZ GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA A C Ó R D Ã O

Nº 70048989578 COMARCA DE PORTO ALEGRE BARBARA DE PAULA GUTIERREZ GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. SITE DE BUSCA. O trabalho da demandada é tão somente de organizar o conteúdo já existente na internet, cuja elaboração é realizada por terceiros. Ou seja,

Leia mais

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso 2ª Fase OAB - Civil Juquinha Junior, representado por sua genitora Ana, propôs ação de investigação de paternidade

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 905.986 - RJ (2006/0261051-7) RELATOR : MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR RECORRENTE : T B G E OUTROS ADVOGADO : ARMANDO SILVA DE SOUZA E OUTRO(S) RECORRIDO : M K DA S G ADVOGADO : SABRINA

Leia mais

TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - TRUJ

TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - TRUJ Página 1 de 8 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL - 5a. REGIÃO Cais do Apolo, s/n - Edifício Ministro Djaci Falcão, 15o. Andar - Bairro do Recife - Recife - PE TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE

Leia mais

TERCEIRA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº 10985/2009 - CLASSE CNJ - 198 - COMARCA DE POXORÉO

TERCEIRA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº 10985/2009 - CLASSE CNJ - 198 - COMARCA DE POXORÉO APELANTE: APELADO: FERTIPAR BANDEIRANTES LTDA. OFICIAL DO SERVIÇO DE REGISTRO DE IMÓVEIS, TÍTULOS E DOCUMENTOS DA COMARCA DE POXORÉO Número do Protocolo: 10985/2009 Data de Julgamento: 29-6-2009 EMENTA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.340.604 - RJ (2012/0141690-8) RELATOR RECORRENTE PROCURADOR RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES : ESTADO DO RIO DE JANEIRO : ALEX CORDEIRO BERTOLUCCI E OUTRO(S) :

Leia mais