Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite. Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

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1 Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

2 DISCIPLINA: HIGIENE DO TRABALHO IV

3 AULA 56 INCÊNDIOS FLORESTAIS E EM SÍTIOS HISTÓRICOS Prof. Rildo Marcelo Alves, Eng Civil MSc Engenheiro de Segurança do Trabalho

4 CONTEXTO Os incêndios florestais causam grandes impactos ambientais, sociais, danos e mortes, em várias partes do mundo. Preocupação do Governador de Minas Gerais Filme 1

5 CONCEITUAÇÃO DE FOGO O fogo é um fenômeno físico e químico que resulta da rápida combinação de um comburente com um combustível e é caracterizado pela emissão de calor, luz e geralmente chamas.

6 CONCEITUAÇÃO DE FOGO E INCÊNDIO Fogo: combustão controlada Incêndio: combustão sem controle

7 OS FOGOS FLORESTAIS DISTINGUEM-SE DE OUTRAS COMBUSTÕES Possuem apenas o oxigênio como comburente; Possuem um grupo de combustíveis relativamente homogêneo (constituído por substâncias praticamente idênticas, que diferem principalmente na densidade e arranjo - húmus, espécies herbáceas, arbustivas e as árvores)

8 OS FOGOS FLORESTAIS DISTINGUE-SE DE OUTRAS COMBUSTÕES O fogo florestal tem propagação livre. Os combustíveis naturais e os fatores que participam do fogo florestal não estão controlados.

9 REAÇÃO DE COMBUSTÃO A reação de combustão em fogo florestal é um caso particular de uma reação química de oxidação, onde os reagentes são designados por combustível e por comburente. Estes reagentes combinam-se e alteram a sua estrutura molecular, originando os chamados produtos da combustão. Esta reação ocorre com libertação de energia, tendo, portanto, um caráter exotérmico. A combustão consiste, na realidade, numa sucessão rápida de reações, a temperaturas elevadas.

10 REAÇÃO DE COMBUSTÃO Num fogo florestal, o oxigênio (O2) é normalmente o comburente. Considerando, por exemplo, uma reação do oxigênio com a celulose, que é o principal constituinte da madeira, liberta-se cerca de kj de energia por cada kg de glicose consumida (a celulose é um polímero constituído por cadeias de glicose C6H12O6): C6H12O6 + 6O2 -> 6CO2 + 6H2O + ENERGIA (Q = kj/kg) POTENCIAL CALORÍFICO ESPECÍFICO DA MADEIRA = 19 MJ/KG

11 Podemos considerar outros exemplos de reações de combustão, os da combustão do hidrogênio (H2), do monóxido de carbono (CO) ou do metano (CH4): 2H2 + O2 --> 2H2O + ENERGIA (Q = kj/m³) 2CO2 + O2 --> 2CO2 + ENERGIA (Q = kj/m³) CH4 + 2O2 --> CO2 + 2H2O + ENERGIA (Q = kj/m³)

12 Quando se pretende calcular as energias liberadas, há que se ter em conta que o ar não é constituído por oxigênio puro, mas sim por uma mistura de gases, da qual cerca de 21% é oxigênio (podendo reduzir-se a 15% durante o fogo) e 79% de azoto (N2).

13 COMBURENTE Oxigênio Substância oxidante Vento O TRIÂNGULO DO FOGO FOGO INCÊNDIO Triângulo (CHAMA) do fogo (BRASA) COMBUSTÍVEL Estado da matéria Material orgânico Pirólise Ponto de fulgor ENERGIA Calor Calor específico Poder calorífico Reação Exotérmica Reação em cadeia. A energia que é fornecida ao sistema (energia de ativação) pode vir em forma de calor, de chama, de uma faísca, etc., mas não se equipara à liberada durante a combustão

14 MECANISMO GERAL DE REAÇÃO O combustível tem que sofrer transformações, à frente da e na própria zona de reação, para que possa arder; A zona de reação não é confinada e algumas das substâncias químicas envolvidas na combustão podem escapar desta zona em vários estágios de transformação; A combustão é fisicamente heterogênea, podendo ocorrer com chama e/ou sem chama.

15 Na combustão, não se dá uma transição direta dos reagentes para os produtos, havendo antes uma passagem por uma série de produtos intermédios. Nas reações em cadeia, a ignição é um processo iniciador, a propagação um processo de ramificação e a extinção um processo terminal.

16 Nas reações em cadeia. a ignição é um processo iniciador, a propagação um processo de ramificação e a extinção um processo terminal. Estes processos ocorrem em locais distintos da zona de combustão: a iniciação das cadeias ocorre à frente da zona de chama; as ramificações correspondentes à propagação do fogo acontecem no interior da chama e o fim da formação das cadeias dá-se na retaguarda da zona de chama, resultando na sua extinção. Confira a figura adiante

17

18 É importante conhecer o comportamento do fogo, e os fatores que contribuem para o seu desenvolvimento e propagação: OS COMBUSTÍVEIS AS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS O RELEVO DO TERRENO

19 Combustíveis Vivos OS COMBUSTÍVEIS VEGETAIS - Todos os combustíveis em normal crescimento (umidade elevada) FINOS, MÉDIOS E GROSSOS Combustíveis Mortos - Ervas secas, ramos, troncos e folhas secas (baixo teor de umidade que varia com a umidade do ar)

20 COMBUSTÍVEIS VEGETAIS

21 OS COMBUSTÍVEIS VEGETAIS Principais características Carga Tamanho Continuidade Teor de umidade Percentagem de Combustíveis Finos Mortos (CFM).

22 CARGA: Combustíveis Leves São combustíveis que se queimam rapidamente por terem grande disponibilidade de oxigênio, mas também se extinguem rapidamente. Exemplos : gramíneas

23 CARGA: Combustíveis Pesados São aqueles que se queimam mais lentamente, mas são mais difíceis de serem extintos. Exemplo : troncos

24 CARGA - VOLUME É a quantidade de combustível determinada área. existente em

25 COMBUSTÍVEIS LEVES TAMANHO COMBUSTÍVEIS PESADOS

26 Continuidade / Arranjo Maneira pela qual os combustíveis encontram-se dispersos no terreno. Podendo ser divididos em : Continuidade Vertical Continuidade Horizontal

27 Continuidade Vertical Os combustíveis se classificam em : Combustíveis Subterrâneos Combustíveis Superficiais Combustíveis Aéreos

28 Continuidade Horizontal Os combustíveis podem ter : Continuidade Uniforme Continuidade Não Uniforme

29 TEOR DE UMIDADE Refere-se a quantidade percentual de água existente em um combustível.

30 OS COMBUSTÍVEIS VEGETAIS Combustíveis finos mortos ( CFM) Responsáveis pela facilidade de ignição e pela velocidade de propagação da frente de um incêndio florestal.

31 AS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS Aspectos meteorológicos importantes no desenvolvimento dos incêndios: Temperatura Umidade Vento (Velocidade e Rumo)

32 Temperatura É a mensuração da quantidade de energia calorífica existente em um corpo

33 Umidade Relativa do Ar É a quantidade de vapor d água existente no ar, em razão da quantidade necessária para saturá-lo.

34 Precipitação É a umidade que de qualquer forma cai da atmosfera e alcança o solo.

35 AS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS A importância dos ventos na propagação dos incêndios

36 O RELEVO DO TERRENO Aspectos topográficos importantes no desenvolvimento dos incêndios: ALTITUDE RELEVO EXPOSIÇÃO

37 Altitude - Elevação A elevação afeta os combustíveis e as condições de combate às chamas.

38 Relevo As formas do terreno determinam o grau de exposição da topografia às influências dos fatores atmosféricos.

39 Relevo A forma do terreno pode determinar a propagação de um incêndio.

40 Declive Esta relacionado ao grau de inclinação do terreno, que determina a velocidade de propagação de chamas.

41 Exposição A posição do fogo em relação a topografia pode determinar a sua forma de propagação.

42 São obstáculos à propagação das chamas. Podem ser: Barreiras Naturais Barreiras Artificiais Barreiras

43 Barreiras Naturais São as criadas pela própria natureza. Ex: Rios, lagos...

44 Barreiras Artificiais São aquelas provenientes da ação humana. Ex. : Estradas, aceiros

45 Propagação dos incêndios florestais Principais formas de transmissão de energia e da combustão CONVECÇÃO IRRADIAÇÃO IRRADIAÇÃO NOVO FOCO POR PROJEÇÃO DESLOCAMENTO DE MATÉRIA INFLAMADA

46 Procedimentos ao encontrar um vestígio possível causa do incêndio Sinalizar o vestígio Isolar o local Alertar as autoridades PRESERVAÇÃO DE VESTÍGIOS

47 CAUSAS DE INCÊNDIOS FLORESTAIS CAUSAS INCÊNDIOS ÁREA QUEIMADA N 0 % ha % Raios 103 1,56 70,47 0,38 Queimas para , ,33 23,67 limpeza Fumantes 109 1,65 218,48 1,17 Incendiários , ,45 65,34 Estradas de ferro 7 0,11 13,79 0,07 Fogos de recreação 19 0,29 14,56 0,08 Operações 205 3,10 148,49 0,70 florestais Diversos , ,09 8,51 Total , ,66 100,00 Fonte: Soares e Batista (2007)

48 RAIOS Céu nublado ou presença de conjunto de nuvens escuras; Trovões; Presença de pontas de montanhas ou árvores dominantes dentro de nuvem; Presença de indicadores de umidade; Solo removido, rochas e pedras rachadas; Materiais vítreos fundidos; Feridas recentes nas árvores (ampla tipologia); Várias descargas significam vários pontos de início; Em postes de madeira aparecem sinais de carbonização.

49 FOGOS DE ARTIFÍCIO Ações presentes: Ponto de início no interior da massa florestal; Romarias, festividades, comemorações especiais; Lugares com adornos de festas; Restos do cartucho, varetas, bombas e propulsores; Linhas de pólvora muito branca e fina; Possibilidade de encobrimento das testemunhas, se o incêndio inicia durante a festa; Possibilidade de auto-ignição depois de alguns dias em artefatos que não funcionaram, devido ao calor; Lançamento de foguetes sinalizadores.

50 APICULTURA - Ações presentes Presença de colméias no lugar de início; Combustíveis finos no solo; Uso inadequado de equipamento de fazer fumaça (saída de faíscas) e presença de cinzas; Restos de combustíveis (queimados ou sem queimar) próximos às colméias; Indícios de trabalho (limpeza e presença de cera de colméia no terreno); Os trabalhos se realizam nas horas de máximo calor; Retirada de mel, visitas de rotina, desinfecção.

51 CAÇA E ANIMAIS SELVAGENS - Ações presentes Presença de mato denso; Sinais de pegadas de animais em áreas agrícolas; Danos em cultivos agrícolas; Sinais de presença de vida selvagem (vestígios, excrementos); Podem aparecer cercas arrancadas, com sinais de que tenham sido recolocadas há pouco tempo; Marcas de dentes; Artefatos para afugentar animais; Presença de cercas.

52 ATIVIDADES RECREATIVAS - Ações presentes Debaixo de zonas sombreadas, com árvores frondosas; Lugares muito freqüentados e apreciados; Presença de zonas sem matos; Marcas de balões; Tocos de cigarros; Restos de comidas; Fileiras de formigas; Restos de fogueiras (às vezes com proteção de pedras); Depósito de cinzas; Início durante a tarde ou anoitecer.

53 FOGOS INTENCIONAIS 1- Caso geral Os dispositivos retardadores ou acelerantes encontrados são velas, fósforos, líquido inflamável, decorrente de incêndios premeditados; localiza-se vários focos; são mais freqüentes nas horas centrais do dia ou ao anoitecer e junto às vias rurais.

54 2- Causado por crianças FOGOS INTENCIONAIS Depara-se com vários focos, às vezes muitos em zonas habituais freqüentados para o lazer das crianças, junto aos locais de habitação e normalmente encontra o meio de ignição.

55 3- Devido a piromaníacos: Difícil estabelecer um padrão. Para determinar a intencionalidade é necessário conhecer o Modus Operandi, os dados históricos para estabelecer correlação e a manifestação das testemunhas. Motivações: Primeiro: Incêndios provocados por perturbados mentais (piromaníacos) Segundo: Incêndios provocados por razões políticas Terceiro: Incêndios provocados por razões sócio-econômicas

56 QUEIMA NO MEIO AGRÍCOLA Renovação de pastos: zonas de pecuária (presença de gado); Queima de restos de plantações: Transformação ou limpeza do solo (agrícola/florestal).

57 Trânsito de trens de carga ATIVIDADES FERROVIÁRIAS Destaca-se a aparição de focos e projeção de faíscas em lugares de frenagem habitual (desníveis, curvas, passada de nível, estações) e de vários focos ao longo da via.

58 ATIVIDADES FERROVIÁRIAS Lançamento de objetos dos trens de passageiros: Focos de início dos incêndios associados ao horário de passagem dos trens, mais frequente em trens de vias estreitas ou linhas de transporte público (metrô). Manutenção de trilhos nos seguimentos diversos da malha ferroviária.

59 FUMANTES Em veículos motorizados: observa-se no local a presença de cigarros em estado de degradação, valas com abundantes quantidades de combustível superficial queimado e área de início em valas e taludes. Os cigarros do ponto de início se apresentam mais afetados por baixo e são lançados com mais freqüência em locais com rampas, curvas e em geral zonas de marcha lenta. Nas áreas rurais é comum a detecção de cigarros em zonas de atividade de trilhas de motos ou veículos.

60 FUMANTES Caminhantes: Observa em zonas de caminhadas habituais, se destaca a área de início com revestimento vegetal morto e com ponto de início junto às laterais dos caminhos.

61 QUEIMA DE LIXO Ações presentes: Observa nos locais: acumulação de resíduos em combustão, continuidade de combustíveis entre o lixo e a área de vegetação, lugares tradicionais de queima (lixão, vertedouros), local de projeção de materiais queimados, plásticos e outros restos, maior probabilidade em dias de vento, evidências de grande liberação de energia (fumaça), na hora do início do incêndio e nas coordenadas do lixão.

62 OUTRAS ATIVIDADES - Ações presentes: Moto-serra: localização de depósito, escape, presença de líquido combustível etc.); Linhas elétricas abatidas por árvores, presença de arcos elétricos; Cortes e soldas: tubos, linhas telefônicas, sondas; Curto circuito em carros, fricção de máquinas agrícolas com pedras; Descargas automotivas: ignição de máquinas estacionados e acidentes automobilísticos; e carros Atividades de Mineradoras: máquinas e explosivos; Explosões: manobras militares, canteiros de obras.

63 OUTRAS ATIVIDADES Balões de festa junina Concentração de raios solares por pedaços de quartzo ou cacos de vidros em forma de lente Lançamento de pontas de cigarro

64 TREINAMENTO PARA O COMBATE Filme 2

65 FORMAS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS Arrefecimento Asfixia Inibição do combustível Ruptura da reação em cadeia calor Reação em cadeia combustível comburente Tetraedro de Fogo

66 VESTIMENTA E EQUIPAMENTO PARA O COMBATE (EPI) GRUPOS TREINADOS PREPARADOS PARA ATUAR

67 Meios de combate a incêndios florestais Equipamentos capazes de garantirem uma imediata intervenção Veículos Bombas Ferramentas manuais Ferramentas mecânicas

68 AVIÕES AIR TRACTOR HELICOPTEROS MEIOS AÉREOS

69 Auto-tanques Tratores (Bulldozers) Equipamentos pesados ( Apoio )

70 AGENTES EXTINTORES UTILIZADOS NO COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS Água Aditivos espumíferos (Retardantes - curta duração) Aditivos retardantes (Curta e longa duração) Pó químico seco

71 MEIOS DE COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS Ferramentas manuais de combate: Pá Enxada Enxadão Enxada-ancinho Machado Foice Roçadeira Batedor / abafador

72 Equipamentos de Combate

73 Bomba ou Mochila Costal

74 Machado,Picareta,Rastelo e Enxada

75 Capacetes com protetor p/ nuca

76 Foice

77 Lança Chamas

78 Pá e Machado de duplo filo

79 Pulaski, Rastelo e Abafador

80 Pinga Fogo

81 Reservatório

82 Ferramentas mecânicas de combate: Motoserra Motoroçadeira

83 O COMBATE QUANDO O INCÊNDIO É RELATADO: Obtenha as seguintes informações: Localização; Proporções; Velocidade da propagação; Bens ameaçado.

84 Equipamentos de Combate

85 O COMBATE Use mapas para: Determinar e marcar a localização; Determinar a melhor rota para o local do incêndio; Anotar outras informações pertinentes; Reavaliar constantemente o comportamento do fogo.

86 O COMBATE No caminho para o incêndio 1 - Considerar o que você sabe sobre a área incendiada: - Terreno e combustíveis (acessos); - Barreiras à propagação do incêndio; - Proprietários; - Históricos e causas de incêndio na área;

87 O COMBATE 2 - Pense a respeito do comportamento do fogo: Considere combustíveis, clima e topografia; Como o incêndio queimará, comparando com outras áreas similares? O perigo do incêndio está aumentando ou diminuindo?

88 O COMBATE 3 - Procure por indicações locais sobre o clima: Cheque o vento, ele esta mais rápido ou mais lento que a previsão? Existem mudanças climáticas desfavoráveis.

89 O COMBATE 4 - Quando estiver próximo da área do incêndio: Determine rotas de escape; Procure rotas de acesso; Procure evidências de como o incêndio começou; Ataque agressivamente, porém com segurança.

90 O COMBATE Não atravessar a cabeça do incêndio a não ser que possa ser feito com segurança; Estacionar os veículos em locais seguros; Siga os procedimentos operacionais padrões.

91 FASE DO RESCALDO Não esqueça! O rescaldo é a consolidação da extinção! Após o rescaldo garanta vigilância no local do incêndio, evite surpresas!

92 DUAS AÇÕES DECISIVAS PARA CONTER O AVANÇO DO INCÊNDIO FLORESTAL: Impedir a progressão livre da cabeça do incêndio Atacar os flancos para reduzir a cabeça Regras gerais para o sucesso no combate: Atuação rápida e firme sempre com segurança Evitar que o incêndio progrida em várias frentes Compreender o comportamento do incêndio

93 FIM DA 1ª PARTE

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